UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE BRAGANÇA INSTITUTO DE ESTUDOS COSTEIROS LABORATÓRIO DE ECOLOGIA DE MANGUEZAL ELIANE BARROZO SILVA

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE BRAGANÇA INSTITUTO DE ESTUDOS COSTEIROS LABORATÓRIO DE ECOLOGIA DE MANGUEZAL ELIANE BARROZO SILVA Corte seletivo de Laguncularia racemosa (L.) C.F. Gaertn. para construção de currais de pesca na península de Ajuruteua, Bragança, costa amazônica brasileira Bragança PA 2017

2 ii ELIANE BARROZO SILVA Corte seletivo de Laguncularia racemosa (L.) C.F. Gaertn. para construção de currais de pesca na península de Ajuruteua, Bragança, costa amazônica brasileira Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Colegiado do Curso de Licenciatura Plena em Ciências Biológicas da Universidade Federal do Pará, Campus de Bragança, como requisito parcial para a obtenção do Grau de Licenciado em Ciências Biológicas. Orientador: Dr. Marcus Emanuel Barroncas Fernandes Bragança Pará 2017

3 iii ELIANE BARROZO SILVA Corte seletivo de Laguncularia racemosa (L.) C.F. Gaertn. para construção de currais de pesca na península de Ajuruteua, Bragança, costa amazônica brasileira Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Colegiado do Curso de Licenciatura Plena em Ciências Biológicas da Universidade Federal do Pará, Campus de Bragança, como requisito parcial para a obtenção do grau de Licenciado em Ciências Biológicas. Data de aprovação: de de Orientador Dr. Marcus Emanuel Barroncas Fernandes Universidade Federal do Pará, Campus de Bragança- UFPA. Titular Dra. Moirah Paula Machado de Menezes Universidade Federal do Pará, Campus de Bragança- UFPA. Titular Dr. Francisco Pereira de Oliveira Universidade Federal do Pará, Campus de Bragança- UFPA. Suplente Dra. Roberta Sá Leitão Barboza Universidade Federal do Pará, Campus de Bragança- UFPA.

4 iv DEDICATÓRIA Dedico a minha amada mãe Elzimar Barroso (in memorian). Não há palavras que possam representar tudo o que você foi e é para mim, será eternamente a fonte de minhas inspirações. O meu amor por você ultrapassa todas as barreiras dessa vida.

5 v AGRADECIMENTOS À Universidade Federal do Pará, ao curso de Ciências Biológicas e a todos os profissionais do campus de Bragança por terem contribuído na minha formação acadêmica. Ao Laboratório de Ecologia de Manguezal por ter me acolhido e possibilitado a realização deste trabalho. Ao professor Dr. Marcus Fernandes pela fundamental orientação para a realização desse trabalho. Obrigada pela paciência e dedicação. Aos amigos feitos no LAMA, os quais sempre me proporcionaram bons momentos de descontração. Às peças fundamentais nas coletas, Gessé e José (Gulha), os quais me guiaram, me ensinaram e me ajudaram em todos os momentos. Aos amigos que me auxiliaram nas coletas: Laiane, Beatriz, Adauto, Waldeir, Flávia, Dani, JC e Bruno. Sem vocês não teria conseguido completar a missão tão rapidamente. À minha mãe Elzimar Barroso (in memorian), que infelizmente partiu antes de ver os frutos do seu investimento em mim. Por sempre ter acreditado e me apoiado em todos os momentos. Por ter me preparado para a vida, pelos ensinamentos. Eu te amo além da vida. À minha amiga da vida Thaylana Pires, pela amizade. Por estar comigo nos momentos fáceis e difíceis, me encorajando e acreditando em mim. Aos amigos feitos no curso e fora dele ao longo desses anos em Bragança. Em especial ao Gabriel, Thayara, Raissa, e João que se tornaram amigos pra vida e me ampararam no momento que eu mais precisei. Gratidão sempre. À Biatriz Prestes pelo companheirismo, principalmente nesses últimos momentos do trabalho. Aos amigos do Somos tão Jovens e PNCR por todos os momentos compartilhados. À minha família, sei que todos torceram por mim e sempre me deram forças para continuar. Em especial minha mãe-irmã Vanda Barroso, que fez tudo que esteve ao seu alcance para que eu continuasse. E a todos que de alguma forma me ajudaram, os meus mais sinceros agradecimentos.

6 vi EPÍGRAFE A persistência é o menor caminho do êxito. Charles Chaplin

7 vii SUMÁRIO RESUMO... viii SUMMARY... ix INTRODUÇÃO... 1 MATERIAL E MÉTODOS... 2 Área de estudo... 2 Procedimentos... 4 Identificação de zonas de corte de fácil e difícil acesso... 4 Estrutura da vegetação... 4 Impacto de corte... 5 Análise de dados... 5 RESULTADOS... 5 Parâmetros estruturais... 6 DISCUSSÃO Referências Anexo... 25

8 viii RESUMO Os manguezais fornecem uma variedade de recursos para os extrativistas estuarinocosteiros, representando um meio de vital para sua subsistência, em especial, a madeira de mangue que proporciona diferentes usos, dentre eles os currais de pesca que exigem grande quantidade de troncos para sua confecção. As diversas atribuições dadas à madeira de mangue, assim como a dependência excessiva desses recursos dos manguezais gera um problema que é a sobre-exploração. No Brasil, os currais de pesca são construídos principalmente com Laguncularia racemosa. Um mapeamento das áreas de corte dessa espécie e o gradiente de intensidade do impacto causado por essa atividade, de acordo com o tipo de componente utilizado para a construção de currais na região da RESEX Mar Caeté- Taperaçu, Bragança/PA, são apresentados. Para caracterizar a estrutura da vegetação 5 parcelas de 5x5 m abertas em cada um dos 46 pontos amostrais foram avaliadas. Depois da identificação, os pontos foram classificados em zonas de fácil e difícil acesso e, logo após, medido o impacto do corte seletivo sobre as árvores de L. racemosa, através de um índice de corte (Ic). Um total de árvores de mangue foram mensuradas e L. racemosa foi a espécie com maior valor de importância e densidade, além de ter representado 98% das árvores mortas com corte. A classe de 2-4 cm de DAP apresentou maior número de árvores de L. racemosa, tamanho que se enquadra no perfil diamétrico das Varas de Espia de um curral de pesca. O impacto do corte seletivo sobre L. racemosa, de acordo com o Ic, é considerado médio com maior intensidade concentrada nos pontos amostrais de fácil acesso, os quais estão localizados principalmente às margens da rodovia PA-458. A extração de madeira de mangue para a construção de currais revelou-se uma atividade bastante intensa em relação aos outros usos e atividades de subsistência locais. No entanto, somente uma estratégia de cogestão envolvendo a governança, a academia e o conhecimento tradicional local podem promover resultados positivos para estabelecer ações de uso sustentável da madeira de mangue, contribuindo de forma efetiva para a conservação do ecossistema manguezal como um todo. Palavras-chave: Manguezal, Laguncularia racemosa, costa amazônica brasileira, corte seletivo, curral de pesca, índice de impacto de corte

9 ix SUMMARY Mangroves provide a variety of resources for estuarine-coastal extractivists, representing a vital means for their subsistence, in particular, mangrove wood that provides different uses, among them fishery corrals that require large amounts of logs for their confection. The diverse attributions given to mangrove wood, as well as the excessive reliance on mangrove resources, creates a problem that is the overexploitation. In Brazil, the currais de pesca are constructed mainly with Laguncularia racemosa. A mapping of the cutting areas of this species and the intensity gradient of the impact caused by this activity, according to the type of component used for the construction of corrals in the region of the Caeté-Taperaçu Marine Extractive Reserve, Bragança/PA are presented. To characterize the vegetation structure, five plots of 5x5 m were open in each of 46 sampling points. After identification, the points were classified into zones of easy and difficult access and, after that, the impact of the selective cut on L. racemosa trees was measured by means of a cut-off index (Ic). A total of 18,227 mangrove trees were measured and L. racemosa was the species with the highest value of importance and density, besides representing 98% of the dead trees with cut. The 2-4 cm class of DAP presented a larger number of L. racemosa trees, size that fits the diameter profile of the Vara de Espia of a curral de pesca. The impact of the selective cut on L. racemosa, according to Ic, is considered medium with greater intensity concentrated in the points of easy access, which are located mainly along the PA-458 highway. Extraction of mangrove timber for the construction of corrals proved to be quite intense activity compared to other uses and local subsistence activities. However, only a co-management strategy involving governance, academia, and local traditional knowledge can promote positive results to establish actions for sustainable use of mangrove wood, effectively contributing to the conservation of the mangrove ecosystem as a whole. Keywords: Mangrove, Laguncularia racemosa, Brazilian Amazon coast, selective cutting, curral de pesca, clear-cutting impact index

10 1 Corte seletivo de Laguncularia racemosa (L.) C.F. Gaertn. para construção de currais de pesca na península de Ajuruteua, Bragança, costa amazônica brasileira (O presente manuscrito está formatado de acordo com as regras da revista Environmental Conservation ver Anexo onde o manuscrito será submetido posteriormente). INTRODUÇÃO Os usos e o valor dos produtos que podem ser obtidos dos manguezais são diversos e importantes. Os manguezais fornecem uma ampla variedade de recursos de origem vegetal, incluindo madeira para construção, lenha, carvão, forragem, remédios e palha. Em muitos países em desenvolvimento, as comunidades costeiras dependem diretamente das florestas de mangue, através do uso desses produtos de origem vegetal, bem como daqueles de origem animal, de onde retiram as proteínas de diversas espécies de peixe e de mariscos em geral, ambos vegetal e animal representando recursos vitais para a subsistência das comunidades extrativistas estuarino-costeiras (FAO 2017). Contudo, a dependência excessiva dos recursos dos manguezais gera um problema que é a sobre-exploração das espécies arbóreas, como é o caso das florestas de mangue na Nigéria, principalmente, para a produção de lenha (Mmom & Arokoyu 2010). A madeira de mangue tornou-se de alta relevância, pois proporciona às comunidades estuarino-costeiras uma fonte de material variado que tem inúmeras utilidades sociais (Duke et al. 2007; Alongi & De Carvalho 2008; Glaser et al. 2010), especialmente aquelas que envolvem a geração de alimento e renda, como é o caso dos currais utilizados para a pesca (Walters 2005b). De fato, as espécies arbóreas de mangue são muito utilizadas para a construção de currais de pesca. No Brasil, Laguncularia racemosa (L.) C.F. Gaertn., conhecida como mangue-branco, é a principal espécie arbórea utilizada para a construção desses currais (Voigt 2011), que são armadilhas fixas com varas e arames estrategicamente implantadas no solo de modo a aprisionar cardumes para dentro de um cercado pelo movimento das marés (Piorski 2009). Na costa amazônica brasileira, a pesca de currais possui importância essencial para as comunidades costeiras por ser uma atividade quase que exclusivamente de subsistência. Portanto, essa atividade pesqueira é essencialmente realizada por extrativistas estuarino-costeiros que vivem em situação socioeconômica precária,

11 2 com ênfase para a baixa escolaridade e com problemas de armazenamento, beneficiamento e comercialização do pescado (Diegues 1989). No entanto, no intuito de assegurar a sustentabilidade dos recursos relativos às áreas de manguezal, evitando assim, o consumo exacerbado e consequente depleção desses recursos, o governo federal brasileiro adotou um sistema de comanejo, criando unidades de conservação (UC) (MMA 2004). Essas UC s são áreas instituídas e geridas pelo poder público Federal, Estadual ou Municipal, sendo que essa área tem limites definidos com objetivo de conservação, a qual se aplica garantias adequadas de proteção, tendo como uma de suas subcategorias as Reservas Extrativistas Marinhas (RESEX Mar) (MMA 2004). As RESEX Mar surgiram pela necessidade de proteção dos recursos dos ecossistemas costeiros e para subsidiar a pesca artesanal marinha e demais atividades extrativistas tradicionais das comunidades estuarino-costeiras, reconhecendo os direitos territoriais dessas comunidades que vivem do uso e apropriação dos recursos naturais oriundos do manguezal. A península de Ajuruteua é parte da Reserva Extrativista Marinha Caeté- Taperaçu, criada pelo Decreto s/n de 20 de maio de 2005, no município de Bragança-PA, possuindo uma área de aproximadamente ,086 ha (afetando cerca de 20% da área total do município), sendo inserida na região de integração do rio Caeté. Essa RESEX Mar compreende exclusivamente ecossistemas como o manguezal, campos salinos, restingas, dunas e praias, que fazem parte do bioma da zona costeira. Nesse contexto, o presente estudo apresenta o mapeamento da distribuição das áreas de corte seletivo da madeira de L. racemosa, considerando as zonas de fácil e difícil acesso, bem como o gradiente de intensidade do impacto causado por esse corte de acordo com o tipo de componente utilizado para a construção de currais de pesca na região da RESEX Mar Caeté-Taperaçu, no município de Bragança, costa amazônica brasileira. MATERIAL E MÉTODOS Área de estudo O presente estudo foi realizado na península de Ajuruteua (46 50' e 46 30' W / 0 45' e 1 07' S), localizada entre os estuários do Taperaçu e do rio Caeté, no município de

12 3 Bragança-Pará (Figura 1). Esta região possui uma área de cerca de km² (Souza Filho 1995), entrecortada por pequenos canais de maré que são margeados por florestas de mangue, as quais cobrem 87% da península (Menezes et al. 2000). O clima da região é quente e úmido, a temperatura média anual oscila em torno de 26ºC e a precipitação média varia de a mm anuais. Duas estações são bem definidas, o período seco que se estende de junho a dezembro e o período chuvoso de janeiro a maio (Moraes et al. 2005). O regime de marés é semidiurno, com preamar e baixamar duas vezes ao dia durante um período de aproximadamente 6,2 h, caracterizado com um sistema de macromarés de 4-5 m de altura, totalizando um ciclo de 24,5 h (Schwendenmann 1998). A paisagem dessa região é dominada por três espécies arbóreas de mangue: Rhizophora mangle L. (mangue vermelho), Avicennia germinans (L.) L. (mangue preto) e Laguncularia racemosa (L.) c.f. Gaertn. (Mangue branco) (Menezes et al. 2000). Figura 1. Mapa da área de estudo localizando os pontos amostrais ao longo da península de Ajuruteua, Bragança-Pará, costa amazônica brasileira.

13 4 Procedimentos Identificação de zonas de corte de fácil e difícil acesso Para a identificação das zonas de corte de fácil e difícil acesso, distribuídas ao longo da península, foi utilizada a classificação de Oliveira (2015). Essa classificação foi baseada no grau de acessibilidade dos extrativistas estuarino-costeiros aos locais de corte seletivo de L. racemosa, onde: i) Fácil Acesso (FA) - consiste na forma simplificada de acessibilidade às ii) zonas próximo às comunidades por meio de canoa via canais/furos/rios e/ou bicicleta ou a pé pela rodovia PA-458. Difícil Acesso (DA) refere-se à forma mais complexa de acessibilidade às zonas mais distantes, implicando em maior investimento em tempo e dinheiro, geralmente com uso de embarcação motorizada. Estrutura da vegetação Os parâmetros referentes à vegetação arbórea de mangue foram obtidos nos meses de março e agosto de Em cada ponto amostral, a estrutura da vegetação foi avaliada em 5 parcelas de 5x5 m (= 25 m 2 ), totalizando 125 m². Em cada parcela foram consideradas as árvores vivas, mortas com corte e mortas sem corte em pontos monoespecíficos, dominados exclusivamente por Laguncularia racemosa (Lr) ou mistos com Rhizophora mangle (Rm) e/ou Avicennia germinans (Ag). Parâmetros estruturais, tais como altura total (m), diâmetro à altura do peito (DAP; cm) foram obtidos para cada árvore presente nas parcelas mensuradas, adotandose os métodos descritos por Cintrón & Schaeffer-Novelli (1984). Através dos parâmetros estruturais mensurados foram estimados os valores absolutos e relativos (%) da frequência (F), densidade (De), dominância (Do) e valor de importância (VI) de cada espécie por ponto amostral. Adicionalmente, os valores de diâmetro de cada árvore por parcela de todos os pontos amostrais foram subdivididos em classes através do método de Sturges, que estima o número de classes necessárias para cada conjunto de dados. Esse tratamento permite a avaliação do desenvolvimento dos bosques de mangue de cada ponto amostral.

14 5 Impacto de corte Para acessar o impacto do corte seletivo de árvores de L. racemosa foi utilizado o índice de corte (i c ) descrito por Oliveira (2015). Este índice apresenta três escalas (baixo de 0,1 a 1,0; médio de 1,1 a 2,0 e alto de 2,1 a 3,0), cuja estimativa é baseada na seguinte equação: onde: i c =k*p k = 0,0015, ou seja, 3 escalas/2000 partes; p = cada uma das partes (0 < p 2000). Os valores obtidos a partir desse índice para os pontos amostrais foram extrapolados para toda a península, revelando um gradiente de intensidade do impacto gerado pelo corte seletivo em uma escala percentual (0-100%), através da ferramenta Interpolate to Raster do módulo Spatial Analyst (opção Inverse Distance Weighted - IDW) do programa ArcGIS 10 (2013). Análise de dados Os dados referentes aos parâmetros estruturais (DAP, altura, De, Do e VI) foram comparados entre as árvores vivas, mortas com corte e mortas sem corte das três espécies de mangue (Rm, Ag e Lr), ao longo da península de Ajuruteua, utilizandose o teste não paramétrico de Kruskal-Wallis (KW), após verificação prévia da normalidade dos dados (teste de Shapiro-Wilk) e homogeneidade das variâncias (teste de Levene). O teste-t foi utilizado para verificar se houve diferença significativa entre o número de árvores mortas com corte nas zonas de fácil e difícil acesso, após os dados serem transformados na raiz quártica. Diferenças foram consideradas significativas ao nível de α=0,05. Todas as análises estatísticas foram realizadas no pacote estatístico BioEstat 5.0 (AYRES et al. 2007). RESULTADOS Nos 46 pontos amostrais um total de árvores de mangue foi contabilizado para as seguintes espécies: R. mangle A. germinans e L. racemosa, as quais foram representadas por (12,36%), (12,45%) e (75,19%) espécimes, respectivamente. Nesses pontos amostrais foram registrados indivíduos vivos, dos quais eram de L. racemosa, de R. mangle e de A.

15 6 germinans. Considerando os troncos mortos com corte, um total de indivíduos foram contabilizados, sendo (98,0%) de L. racemosa, 72 (1,7%) de A. germinans e 13 (0,3%) de R. mangle. Dos troncos mortos sem corte obteve-se um total de indivíduos, com (83,0%) para L. racemosa, 290 (9,5%) para A. germinans e 228 (7,5%) para R. mangle. Parâmetros estruturais Das árvores de mangue vivas mensuradas ao longo da península de Ajuruteua, Avicennia germinans exibiu os maiores valores de DAP e Alt e Do, enquanto R. mangle apresentou os menores valores, muito embora nenhum desses atributos estruturais tenha apresentado diferença significativa entre as três espécies de mangue analisadas (Tabela 1). Por outro lado, ambos De e VI apresentaram valores médios maiores para L. racemosa e os menores para R. mangle. Da mesma forma que ambos os atributos apresentaram diferenças significativas entre as três espécies (De: H = 37,71; g.l. = 2; p < 0,001 e VI: H = 25,11; g.l. = 2; p < 0,001). A análise a posteriori de Dunn mostrou que os valores mais elevados de L. racemosa promoveram a diferença significativa entre as variâncias das espécies testadas para o atributo De, enquanto os valores mais baixos de R. mangle foi responsável para o atributo VI (Tabela 1). As árvores mortas com corte apresentaram a mesma tendência que as árvores vivas quanto aos atributos estruturais, ou seja, a espécie L. racemosa, apresentou os maiores valores médios para o atributo DAP e Do, ao passo que R. mangle exibiu os menores valores, sem que em ambos os atributos apresentassem diferenças significativas (Tabela 2). O mesmo foi registrado para as comparações significativas. Essas ocorreram nos atributos De e VI, tendo L. racemosa as maiores média e R. mangle as menores. Foram também verificadas diferenças significativas entre as três espécies para ambos os atributos (De: H = 34,18; g.l. = 2; p < 0,001 e VI: H = 48,41; g.l. = 2; p < 0,001). O teste de Dunn mostrou que os valores maiores de L. racemosa promoveu a diferença encontrada entre as espécies para ambos os atributos (Tabela 2). Para as árvores mortas sem corte, Avicennia germinans apresentou os maiores valores médios para DAP e Do, ao passo que L. racemosa exibiu os menores valores, com exceção para o atributo VI cujos valores mais elevados foram

16 7 registrados para esta última espécie. A análise de variância não paramétrica de Kruskall-Wallis mostrou que não houve diferenças significativas para os três atributos (Tabela 3). Ao contrário, houve diferença significativa entre os valores médios das espécies para a De (KW: H = 20,86; g.l. = 2; p < 0,001), cujo resultado da análise post hoc de Dunn mostrou que os valores elevados de L. racemosa foram responsáveis pela diferença observada, enquanto R. mangle apresentou os menores valores médios para esse atributo (Tabela 3). A densidade média de árvores vivas, mortas com corte e mortas sem corte para cada espécie está descrita na Tabela 4. No que se diz respeito à densidade média entre as espécies, L. racemosa apresentou os maiores valores médios para as árvores vivas, mortas com corte e mortas sem corte, ao passo que R. mangle exibiu os menores valores.

17 8 8 Tabela 1. Valores médios dos atributos estruturais das árvores vivas (Rm=Rhizophora mangle, Ag=Avicennia germinans, Lr=Laguncularia racemosa) dos pontos amostrais ao longo da península de Ajuruteua, Bragança, costa amazônica brasileira. DAP=Diâmetro à Altura do Peito; Alt=Altura; F=Frequência; FR=Frequência Relativa; De=Densidade; DeR=Densidade Relativa; Do=Dominância; DoR=Dominância Relativa; VI=Valor de Importância. Ponto DAP (cm) Alt (m) F FR (%) De (ind m -2 ) DeR (%) Do (m 2 ha -1 ) DoR (%) VI Amostral Rm Ag Lr Rm Ag Lr Rm Ag Lr Rm Ag Lr Rm Ag Lr Rm Ag Lr Rm Ag Lr Rm Ag Lr Rm Ag Lr 1 10,41 5,25 8,09 9,00 4,08 7, ,3 33,3 33, ,5 29,3 66,2 0, , , ,86 13,72 32,55 91,66 76,33 132,03 2 2,71 5,13 5,62 2,76 5,25 6, ,3 33,3 33, ,3 37,4 58,3 0, , , ,31 40,48 48,57 48,86 111,23 140,16 3 4,94 5,56 5,05 4,64 5,24 6, ,3 33,3 33, ,1 23,1 67,7 0, , , ,38 38,57 31,81 72,83 95,01 132,82 4 2,79 7,84 5,82 3,57 6,54 6, ,3 33,3 33, ,7 13,4 79,9 0, , , ,57 59,66 32,90 47,58 106,38 146,07 5 5,00 8,73 7,72 6,06 6,75 6, ,3 33,3 33, ,9 17,9 67,3 0, , , ,59 47,55 37,12 63,75 98,70 137,70 6 6,07 11,02 5,17 5,12 7,86 5, ,3 33,3 33, ,1 14,3 65,6 0, , , ,94 65,72 14,45 73,36 113,27 113,36 7 4,50 6,24 5,65 4,25 5,41 5, ,3 33,3 33, ,0 9,0 75,0 0, , , ,09 42,41 34,83 71,44 84,68 143,11 8 3,32 13,00 7,57 3,34 7,23 5, ,3 33,3 33, ,0 12,9 67,1 0, , ,0045 4,67 71,33 24,19 57,98 117,57 124,55 9 6,07 3,87 9,26 4,79 3,11 5, ,3 33,3 33, ,9 33,3 48,8 0, , , ,79 10,90 62,40 77,97 77,49 144, ,09 6,28 5,25 5,34 5,12 5, ,3 33,3 33, ,6 33,8 58,6 0, , , ,9 33,72 23,57 83,76 100,81 115, ,18 5,85 4,52 4,00 6,13 5, ,3 33,3 33, ,6 11,9 81,5 0, , , ,09 47,15 28,21 63,95 92,32 143, ,44 7,06 5,63 4,42 4,41 4, ,3 33,3 33, ,3 6,7 88,0 0, , , ,69 44,95 28,56 65,34 84,93 149, ,08 6,52 0,00 2,22 8,08 0, ,0 50,0 0, ,1 87,9 0,0 0, , , ,21 90,16 0,00 71,33 228,04 0, ,04 3,26 5,89 0,86 1,07 2, ,3 33,3 33, ,8 72,3 16,9 0, , , ,35 21,34 69,78 52,45 126,98 120, ,50 4,75 3,48 0,75 1,41 1, ,3 33,3 33, ,2 26,7 71,1 0, , , ,99 41,21 22,08 72,54 101,21 126, ,27 5,39 0,00 1,55 1,43 0, ,0 50,0 0, ,9 24,1 0,0 0, , , ,75 61,73 0,00 164,61 135,87 0, ,00 5,99 6,65 0,00 1,37 1, ,0 50,0 50, ,0 50,0 50,0 0, , , ,00 44,67 55,18 0,00 144,67 155, ,75 4,32 4,34 1,03 1,40 0, ,3 33,3 33, ,23 47,9 50,9 0, , , ,97 41,95 42,27 51,53 123,14 126, ,00 8,75 7,85 0,00 1,30 1, ,0 50,0 50, ,0 42,9 57,1 0, , , ,00 55,17 44,45 0,00 148,02 151, ,69 6,33 5,84 1,92 2,47 1, ,3 33,3 33, ,9 23,1 41,0 0, , , ,84 23,87 20,32 125,07 80,28 94, ,83 0,00 4,28 0,60 0,00 1, ,3 33,3 33, ,3 0,0 92,7 0, , , ,53 0,00 84,75 56,18 0,00 210, ,00 0,00 3,22 0,00 0,00 0, ,0 0,0 100, ,0 0,0 100,0 0, , , ,00 0,00 100,00 0,00 0,00 300, ,00 4,64 4,51 1,30 1,30 0, ,3 33,3 33, ,6 44,2 45,2 0, , , ,76 32,46 30,66 81,67 110,02 109, ,13 10,96 6,73 2,88 3,08 1, ,3 33,3 33, ,3 15,8 78,9 0, , , ,49 51,82 19,52 67,08 100,94 131, ,88 3,03 2,51 0,48 0,76 0, ,3 33,3 33, ,4 63,8 32,8 0, , , ,41 48,19 33,07 55,18 145,32 99, ,07 4,74 3,58 1,02 2,56 1, ,3 33,3 33, ,7 21,3 62,9 0, , , ,17 50,35 28,69 70,23 105,03 124, ,75 4,20 2,24 0,50 1,64 0, ,3 33,3 33, ,0 31,4 66,7 0, , , ,03 69,38 19,62 47,32 134,08 119, ,94 3,84 3,47 2,64 1,14 0, ,3 33,3 33, ,8 21,0 47,3 0, , , ,51 23,6 19,31 120,61 78,92 99, ,27 4,74 4,14 1,11 2,56 1, ,3 33,3 33, ,9 26,8 56,3 0, , , ,54 45,19 34,47 71,78 105,28 124, ,67 3,56 4,84 0,53 1,18 2, ,3 33,3 33, ,9 23,7 68,4 0, , , ,27 33,1 61,24 48,50 90,11 162, ,13 7,01 5,75 3,03 2,78 2, ,3 33,3 33, ,9 35,6 47,5 0, , , ,31 29,7 19,97 100,59 98,63 100, ,39 2,68 2,78 3,50 4,38 4, ,3 33,3 33, ,7 39,7 54,6 0, , , ,02 35,39 38,04 67,10 108,37 125, ,29 1,11 0,77 1,70 1,30 2, ,3 33,3 33, ,6 0,6 98,8 0, , , ,75 16,25 7,84 102,7 50,19 139, ,08 4,79 6,21 5,68 5,36 8, ,3 33,3 33, ,4 56,3 23,4 0, , , ,37 26,14 43,84 83,06 115,79 100, ,53 0,71 0,78 0,37 0,30 0, ,3 33,3 33, ,0 31,6 6,4 0, , , ,99 36,21 43,79 115,35 101,09 83, ,62 0,97 0,16 0,45 0,60 0, ,3 33,3 33, ,0 16,8 11,2 0, , , ,84 69,31 1,89 134,17 119,44 46, ,51 1,55 0,00 0,26 0,46 0, ,0 50,0 0, ,5 13,5 0,0 0, , , ,96 90,02 0,00 146,48 153,51 0, ,49 2,30 0,24 0,37 0,58 0, ,3 33,3 33, ,5 20,4 39,3 0, , , ,33 94,64 1,03 78,15 148,34 73, ,45 2,12 0,38 0,35 0,69 0, ,3 33,3 33, ,7 9,3 43,0 0, , , ,22 92,85 2,93 85,22 135,48 79, ,30 0,63 0,41 0,28 0,34 0, ,3 33,3 33, ,5 49,4 25,1 0, , , ,66 60,68 25,61 72,53 143,36 84, ,51 0,75 0,65 0,31 0,32 0, ,3 33,3 33, ,5 30,8 27,8 0, , , ,7 45,63 33,64 95,58 109,73 94, ,48 0,82 0,41 0,35 0,40 0, ,3 33,3 33, ,1 3,7 20,3 0, , , ,53 62,96 15,57 130,93 99,99 69, ,55 1,22 1,27 0,38 0,51 0, ,3 33,3 33, ,0 40,4 3,5 0, , , ,00 43,87 47,13 98,36 117,59 83, ,44 0,68 0,30 0,32 0,35 0, ,3 33,3 33, ,6 20,6 6,8 0, , , ,95 62,05 11,93 131,89 115,99 52, ,41 0,85 0,48 0,26 0,40 0, ,3 33,3 33, ,5 29,4 11,1 0, , , ,17 64,18 20,63 108,03 126,88 65, ,57 1,16 0,00 0,34 0,55 0, ,0 50,0 0, ,7 26,3 0,0 0, , , ,59 80,38 0,00 143,27 156,69 0,00 Médias 3,16 4,35 3,68 2,06 2,59 2,47 0,93 0,98 0,91 32,6 34,77 32,6 2,27 4,48 12,34 24,5 28,1 47,4 0, , , ,61 46,97 30,4 79,7 109,8 110,4 p n.s. n.s. n.a. n.a. < n.a. n.s. n.a. < p=valor de significância em α=0,05; n.s=não significativo; n.a=não aplicável

18 9 9 Tabela 2. Valores médios dos atributos estruturais das árvores mortas com corte (Rm=R. mangle, Ag=A. germinans, Lr=L. racemosa) dos pontos amostrais ao longo da península de Ajuruteua, Bragança, costa amazônica brasileira. DAP=Diâmetro à Altura do Peito; Alt=Altura; F=Frequência; FR=Frequência Relativa; De=Densidade; DeR=Densidade Relativa; Do=Dominância; DoR=Dominância Relativa; VI=Valor de Importância. Ponto Amostral DAP (cm) F FR (%) De (ind m -2 ) DeR (%) Do (m 2 ha -1 ) DoR (%) VI Rm Ag Lr Rm Ag Lr Rm Ag Lr Rm Ag Lr Rm Ag Lr Rm Ag Lr Rm Ag Lr Rm Ag Lr 1 0,00 2,79 6, ,0 50,0 50, ,0 11,5 88,5 0, , , ,00 15,72 85,49 0,00 77,23 223,95 2 0,00 5,10 6, ,0 50,0 50, ,0 40,9 59,1 0, , , ,00 39,21 61,62 0,00 130,07 170,72 3 0,00 4,52 5, ,0 50,0 50, ,0 3,7 96,3 0, , , ,00 44,57 55,67 0,00 98,30 201,94 4 2,37 3,06 5, ,3 33,3 33, ,3 9,5 76,2 0, , , ,62 19,30 69,77 59,21 62,12 179,26 5 0,00 8,26 9, ,0 50,0 50, ,0 11,7 88,3 0, , , ,00 45,80 54,57 0,00 107,5 192,87 6 0,00 11,27 4, ,0 50,0 50, ,0 2,7 97,3 0, , , ,00 83,90 15,77 0,00 136,61 163,06 7 3,82 7,48 5, ,3 33,3 33, ,9 3,9 92,1 0, , , ,69 56,34 29,35 51,93 93,58 154,77 8 0,00 6,60 9, ,0 50,0 50, ,0 21,9 78,0 0, , , ,00 34,26 66,07 0,00 106,19 194,04 9 3,02 3,18 8, ,3 33,3 33, ,8 16,8 66,4 0, , , ,33 10,33 80,32 59,46 60,47 180, ,00 7,58 4, ,0 50,0 50, ,0 6,7 93,3 0, , , ,00 70,43 29,18 0,00 127,16 172, ,00 6,37 6, ,0 50,0 50, ,0 8,5 91,5 0, , , ,00 53,05 47,14 0,00 111,55 188, ,00 6,68 6, ,0 50,0 50, ,0 5,3 94,7 0, , , ,00 50,86 49,61 0,00 106,17 194, ,13 5,37 4, ,3 33,3 33, ,1 84,6 12,3 0, , ,0014 8,87 56,68 34,95 45,24 174,59 80, ,00 2,89 4, ,3 33,3 33, ,8 72,3 16,9 0, , , ,09 27,39 61,17 57,16 132,99 111, ,50 3,44 4, ,3 33,3 33, ,9 23,5 73,5 0, , , ,15 21,09 42,33 72,39 77,92 149, ,00 6,76 5, ,0 50,0 50, ,0 40,8 59,2 0, , , ,00 59,86 40,64 50,00 150,64 99, ,00 7,59 5, ,0 50,0 50, ,0 36,4 63,6 0, , , ,00 65,58 34,93 0,00 151,94 148, ,00 7,52 3, ,0 50,0 50, ,0 43,8 56,2 0, , , ,00 79,39 20,78 0,00 173,19 126, ,00 7,67 7, ,0 50,0 50, ,0 31,0 69,0 0, , , ,00 50,18 49,47 0,00 131,21 168, ,14 4,67 5, ,3 33,3 33, ,9 23,1 41,0 0, , , ,98 23,14 37,35 109,18 79,52 111, ,19 0,00 3, ,0 0,0 50, ,1 0,0 93,9 0, , , ,91 0,00 72,22 84,97 0,00 216, ,50 0,00 3, ,0 0,0 50, ,1 0,0 98,9 0, , , ,06 0,00 66,45 86,16 0,00 215, ,00 4,88 5, ,3 33,3 33, ,3 22,8 50,9 0, , , ,85 32,18 34,32 93,47 88,29 118, ,00 3,67 4, ,0 50,0 50, ,0 5,2 94,8 0, , , ,00 42,24 59,20 0,00 97,41 204, ,00 3,88 4, ,0 50,0 50, ,0 43,4 56,6 0, , , ,00 49,21 52,24 0,00 142,65 158, ,87 4,02 3, ,3 33,3 33, ,4 16,3 66,3 0, , , ,72 21,13 16,52 112,46 70,71 116, ,38 4,02 3, ,3 33,3 33, ,5 9,1 84,4 0, , , ,72 19,21 15,46 104,52 61,60 133, ,17 5,08 3, ,3 33,3 33, ,7 11,1 72,2 0, , , ,32 38,9 21,72 90,29 83,31 127, ,08 4,96 4, ,3 33,3 33, ,2 22,5 66,3 0, , , ,75 41,15 31,40 72,29 96,92 130, ,81 6,15 6, ,3 33,3 33, ,8 8,5 84,7 0, , , ,40 21,37 23,98 94,48 63,15 142, ,89 5,75 5, ,3 33,3 33, ,3 16,5 56,2 0, , , ,97 20,29 19,49 120,55 70,12 108, ,89 3,27 3, ,3 33,3 33, ,6 33,8 62,6 0, , , ,60 3,82 5,53 127,46 70,93 101, ,00 0,00 2, ,0 0,0 100, ,0 0,0 100,0 0, , , ,00 0,00 97,86 0,00 0,00 297, ,00 4,38 4, ,0 50,0 50, ,0 35,7 64,3 0, , , ,00 51,97 46,33 0,00 137,65 160, ,00 0,00 0, ,0 0,0 100, ,0 0,0 100,0 0, , , ,00 0,00 100,23 0,00 0,00 300, ,25 0,00 0, ,0 0,0 100, ,0 0,0 80,0 0, , , ,28 0,00 41,17 79,28 0,00 221, ,00 0,00 0, ,0 0,0 100, ,0 0,0 100,0 0, , , ,00 0,00 99,60 0,00 0,00 299, ,00 0,00 0, ,0 0,0 100, ,0 0,0 100,0 0, , , ,00 0,00 99,35 0,00 0,00 299, ,00 0,00 0, ,0 0,0 100, ,0 0,0 100,0 0, , , ,00 0,00 100,23 0,00 0,00 300, ,00 0,00 0, ,0 0,0 100, ,0 0,0 100,0 0, , , ,00 0,00 99,8 0,00 0,00 299, ,00 0,00 0, ,0 0,0 100, ,0 0,0 100,0 0, , , ,00 0,00 100,00 0,00 0,00 300, ,00 0,00 0, ,0 0,0 100, ,0 0,0 100,0 0, , , ,00 0,00 100,00 0,00 0,00 300, ,34 0,16 0, ,0 0,0 100, ,2 15,4 15,4 0, , , ,45 16,05 9,82 143,68 31,43 125, ,35 0,31 0, ,3 33,3 33, ,0 15,0 69,9 0, , , ,09 24,7 44,13 79,37 72,98 147, ,00 0,00 0, ,0 0,0 100, ,0 0,0 100,0 0, , , ,00 0,00 99,05 0,00 0,00 299, ,45 0,00 0, ,0 0,0 50, ,7 0,0 33,3 0, , , ,30 0,00 56,59 159,96 0,00 139,92 Médias 2,05 3,68 3,96 0,43 0,7 0,98 18, ,9 1,0 3,1 10,9 8,3 16,4 75,3 0, , , ,2 28,0 53,9 44,6 73,4 182,1 p n.s. n.a. n.a. < n.a. n.s. n.a. < p=valor de significância em α=0,05; n.s=não significativo; n.a=não aplicável.

19 10 Tabela 3. Valores médios dos atributos estruturais das árvores mortas sem corte (Rm=R. mangle, Ag=A. germinans, Lr=L. racemosa) dos pontos amostrais ao longo da península de Ajuruteua, Bragança, costa amazônica brasileira. DAP=Diâmetro à Altura do Peito; Alt=Altura; F=Frequência; FR=Frequência Relativa; De=Densidade; DeR=Densidade Relativa; Do=Dominância; DoR=Dominância Relativa; VI=Valor de Importância. Ponto Amostral DAP (cm) F FR (%) De (ind m -2 ) DeR (%) Do (m 2 ha -1 ) DoR (%) VI Rm Ag Lr Rm Ag Lr Rm Ag Lr Rm Ag Lr Rm Ag Lr Rm Ag Lr Rm Ag Lr Rm Ag Lr 1 0,00 4,46 4, ,0 50,0 50, ,0 17,2 82,8 0, , , ,00 50,81 49,33 0,00 117,96 182, ,74 4,23 3, ,3 33,3 33, ,5 10,2 84,3 0, , , ,30 4,24 3,45 131,14 47,80 121,08 3 8,21 4,29 3, ,3 33,3 33, ,6 8,4 86,0 0,0053 0, , ,70 18,72 12,60 107,64 60,45 131,94 4 0,00 3,01 3, ,0 50,0 50, ,0 21,9 78,1 0, , , ,00 37,77 62,25 0,00 109,67 190,35 5 5,83 5,64 5, ,3 33,3 33, ,3 13,5 54,3 0, ,0025 0, ,65 31,52 34,86 99,27 78,31 122, ,24 52,46 4, ,3 33,3 33, ,5 17,1 74,3 0, , , ,95 93,37 0,69 47,83 143,79 108,34 7 6,53 5,19 3, ,3 33,3 33, ,3 15,3 69,4 0, , , ,82 32,13 17,10 99,42 80,73 119,83 8 4,38 5,91 5, ,3 33,3 33, ,0 16,0 67,0 0,0015 0, , ,52 41,03 36,44 72,88 90,32 136,79 9 4,85 4,83 7, ,3 33,3 33, ,1 24,2 57,6 0, , , ,47 21,32 57,20 72,95 78,85 148, ,00 5,27 5, ,0 50,0 50, ,0 6,6 93,4 0, , , ,00 51,65 48,45 0,00 108,27 191, ,00 0,00 5, ,0 0,0 100, ,0 0,0 100,0 0, , , ,00 0,00 99,98 0,00 0,00 300, ,00 0,00 4, ,0 0,0 100, ,0 0,0 100,0 0, , , ,00 0, ,00 0,00 300, ,98 0,00 1, ,0 0,0 50, ,0 0,0 50,0 0, , , ,69 0,00 1,29 198,69 0,00 101, ,00 0,00 2, ,0 0, ,0 0,0 100,0 0, , , ,00 0,00 99,48 0,00 0,00 299, ,21 2,13 4, ,3 33,3 33, ,0 49,6 38,3 0, , , ,34 13,80 54,92 76,66 96,78 126,6 16 0,35 0,19 0, ,3 33,3 33, ,8 34,5 20,7 0, , , ,96 7,83 66,20 104,13 75,65 120, ,42 1,16 0, ,3 33,3 33, ,4 36,4 27,3 0, , , ,03 86,16 2,81 80,72 155,86 63, ,91 1,68 0, ,0 50,0 0, ,4 28,6 0,0 0, , , ,78 77,22 0,00 144,21 155,79 0, ,44 0,80 0, ,3 33,3 33, ,1 27,5 25,1 0, , , ,75 70,18 8,07 102,14 130,96 66, ,29 0,00 0, ,0 0,0 50, ,9 0,0 11,1 0, , , ,57 0,00 76,43 162,46 0,00 137, ,42 0,41 0, ,3 33,3 33, ,7 60,0 7,3 0, , , ,08 24,13 50,78 91,14 117,46 91, ,49 0,34 0, ,3 33,3 33, ,5 51,7 26,1 0, , , ,32 17,08 46,60 92,13 102,10 106, ,66 0,80 0, ,3 33,3 33, ,5 13,1 34,4 0, , , ,35 45,63 26,02 114,14 92,08 93, ,42 0,51 0, ,3 33,3 33, ,9 60,6 12,1 0, , , ,18 26,99 54,83 78,45 120,93 100, ,84 0,78 0, ,3 33,3 33, ,9 28,4 26,2 0, , , ,92 37,65 18,43 123,16 99,40 77, ,67 0,00 0, ,0 0,0 50, ,2 0,0 30,8 0, , , ,80 0,00 66,19 153,03 0,00 146, ,68 0,43 0, ,0 50,1 0, ,4 55,6 0,0 0, , , ,34 28,66 0,00 165,78 134,22 0,00 Médias 3,28 3,87 2,69 0,78 0,78 0,93 29,01 29,01 41,98 0,61 0,96 4,30 27,7 22,1 50,2 0, , , ,17 30,29 40,54 85,9 81,4 132,8 p n.s n.a. n.a. < n.a. n.s. n.a. n.s. p=valor de significância em α=0,05; n.s=não significativo; n.a=não aplicável. 10

20 Quanto à densidade média por espécie, os maiores valores médios foram observados para as árvores vivas, enquanto que os menores valores foram observados para as árvores mortas sem corte, considerando as três espécies. A análise comparativa entre as árvores vivas, mortas com corte e mortas sem corte mostrou diferença significativa para as três espécies (R. mangle: H = 20,90; g.l. = 2; p < 0,0001; A. germinans: H = 15,81; g.l. = 2; p < 0,05; L. racemosa: H = 11,15; g.l. = 2; p <0,05). 11 Tabela 4. Densidade (ind m -2 ; média±desvio padrão) das árvores de Rhizophora mangle (Rm), Avicennia germinans (Ag) e Laguncularia racemosa (Lr) nos manguezais da península de Ajuruteua, Bragança, costa amazônica brasileira. p = nível de significância (α=0,05) com base no teste de Kruskal-Wallis, n.s. = não significativo. Vivas Mortas com corte Mortas sem corte p Rm 02,43±01,67 (n=2.028) 01,29±01,20 (n=13) 0,78±1,75 (n=228) < 0,001 Ag 04,09±03,48 (n=1.891) 02,77±02,59 (n=72) 1,23±1,75 (n=290) < 0,05 Lr 13,51±24,81 (n=6.962) 10,15±9,06 (n=4.230) 4,64±5,31 (n=2.513) < 0,05 A distribuição do número de árvores por classe de DAP, realizada apenas para L. racemosa, mostrou que dentre as 20 classes de DAP, tanto para as árvores vivas quanto as mortas com e sem corte, estão mais bem distribuídas nas classes de diâmetros menores, sendo que a maioria das árvores vivas (n=2.500), mortas com corte (n=1.207) e mortas sem corte (n=1.169) concentrou-se na classe de 2-4 cm de DAP (Figura 2). Na mesma figura também se observa que as menores classes apresentam mais árvores vivas, seguida pelas mortas com corte e depois mortas sem corte. Essa tendência muda conforme aumenta a classe de DAP, onde a partir da classe cm o número de árvores mortas com corte é sempre maior do que o das árvores vivas e mortas sem corte, com exceção da classe cm. No entanto, vale registrar que as últimas classes, por sua vez, apresentam um número muito inferior tanto de árvores vivas quanto mortas nas parcelas mensuradas.

21 12 Figura 2. Distribuição das classes de diâmetro à altura do peito (DAP; cm) de árvores vivas, mortas com corte e mortas sem corte de Laguncularia racemosa ao longo da península de Ajuruteua, Bragança, costa amazônica brasileira. No presente estudo, as classes de DAP das árvores mortas com corte de L. racemosa utilizadas para os diferentes componentes de um curral de pesca na região bragantina foram baseadas nos números gerados por Voigt (2011). De acordo com o estudo dos atributos estruturais, um total de árvores mortas com corte pertence à classe de 2-4 cm, que se enquadram no perfil diamétrico das Varas de Espia, enquanto uma amostragem de 952 árvores se encaixa no perfil do componente Cintados de Caixa e Espia cuja classe diamétrica engloba árvores de 4-8 cm. Já os Moirões de Caixa e Espia enquadram-se na classe de DAP de 8-10 cm que apresentou um total de 201 árvores, ao passo que Outros é o componente que compreende as árvores com diâmetro maior que 10 cm cuja amostragem alcançou árvores mortas com corte. Com base no Índice de Corte (Ic) foi possível medir o impacto do corte seletivo da madeira de L. racemosa para a construção de currais de pesca ao longo dos pontos amostrais distribuídos na península de Ajuruteua. Em geral, a grande maioria dos pontos amostrais (n=45; 98%) exibiram valores médios, isto é, exibiram valores entre 1,0 e 2,0 de Ic, sendo apenas o ponto amostral 33 considerado de valor baixo na distribuição do Ic (Figura 3).

22 13 14 Figura 3. Impacto do corte seletivo, com base no Índice de corte (Ic), de árvores de Laguncularia racemosa nos manguezais da península de Ajuruteua, Bragança, costa amazônica brasileira.

23 A partir da distribuição de cada um dos pontos amostrais ao longo da península foi determinada a sua acessibilidade, considerando as zonas de corte de fácil e difícil acesso (Figura 4). O gradiente percentual, baseado nos valores do Ic, revelou que a intensidade do impacto do corte da madeira de L. racemosa na península concentrase nos pontos amostrais considerados de fácil acesso, os quais estão principalmente localizados às margens da rodovia PA-458 (em vermelho) (Figura 4). É importante ressaltar que em todos os pontos amostrais de L. racemosa apresentaram árvores mortas com corte, sendo os valores mais expressivos registrados nos pontos 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 10, 11 e 12, todos pertencentes à zona de fácil acesso (Figura 4). Essa mesma figura também mostra que a zona de corte de fácil acesso foi composta por 19 pontos amostrais (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 16, 27, 28, 30, 32 e 41), o que representa 41% de todos os pontos analisados. No entanto, essa zona apresenta o maior número de árvores mortas com corte (n=2.776). Já a zona de difícil acesso foi formada por 27 pontos (13, 14, 15, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 31, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 42, 43, 44, 45 e 46), muito embora tenha totalizado quase três vezes menos o número de árvores mortas com corte (n=985), diferindo significativamente da zona de fácil acesso (t = 6,1; g.l. = 44; p < 0,001). 14

24 15 Figura 4. Mapa da localização das áreas de corte da espécie Laguncularia racemosa e o gradiente de intensidade de corte em zonas de fácil e difícil acesso na península de Ajuruteua, Bragança, costa amazônica brasileira. Os currais de pesca são construções elaboradas cujos componentes são formados por madeira com diferentes diâmetros. Para melhor entender o efeito do corte seletivo sobre a madeira utilizada em cada um desses componentes, os valores do Ic foram utilizados para gerar um gradiente percentual que representa a intensidade do impacto desse corte seletivo. A Figura 5 apresenta os mapas com os gradientes de intensidade do impacto do corte seletivo da madeira de L. racemosa dos diferentes componentes utilizados para a construção dos currais de pesca na península de Ajuruteua. Para o componente Vara de Espia foram medidos árvores mortas com corte, onde a maior intensidade concentrou-se nos pontos amostrais 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08, 10, 11 e 12 (Figura 5A), enquanto que para o componente Cintados um total de 955

25 árvores, apresentando maior intensidade nos pontos 02, 08, 10, 11, 12, 13 e 14 (Figura 5B). Já para o componente Moirão foram contabilizados 202 árvores que se concentraram com maior intensidade nos pontos 08, 10, 11 e 12 (Figura 5C). Na categoria Outros estão os tamanhos de árvores utilizados para outras finalidades que não os currais de pesca. Para esta categoria foram contabilizados árvores com corte, com maior concentração da intensidade nos pontos 16, 17, 18, 19,20, 21, 22, 23, 25, 28, 30, 31, 32 e 34 (Figura 5D). 16 Figura 5. Mapa do gradiente de intensidade gerado pelo impacto do corte seletivo para os componentes (A) Vara de Espia, (B) Cintado, (C) Moirão e (D) Outros, utilizado na construção de currais de pesca na península de Ajuruteua, Bragança, costa amazônica brasileira.

26 DISCUSSÃO Diversos estudos têm abordado o corte seletivo da madeira de mangue para diferentes usos pelas comunidades estuarino-costeiras (Bastos 1995; Maneschy 1993; Almeida 1996; Glaser 2003a; Walters 2005b; Furtado et al. 2006; Walters 2008; Atheull et al. 2009; Spalding 2010). Da mesma forma, o presente estudo aborda o corte seletivo de madeira de mangue, mas focalizando especificamente o uso da madeira de mangue para a construção de currais de pesca de enfia, o dispositivo de pesca mais comumente encontrado no estuário do rio Caeté, península de Ajuruteua, Bragança, Pará (Barlleta et al. 1988). A espécie arbórea de mangue Laguncularia racemosa é a favorita para a extração de madeira para a construção dos currais (Krause 2010; Voight 2011; Oliveira 2015), dentre outros usos em diversas regiões costeiras brasileiras (Santos et al. 2012; Chagas 2015), pois possui as características necessárias para diferentes atividades. O diâmetro do tronco das árvores necessário para a construção de um curral varia entre 2,5 a 10 cm (Voigt 2011), tamanhos esses correspondentes aos da maioria das árvores mortas com corte encontradas na península de Ajuruteua, no presente estudo. Assim, da mesma forma, a atividade de extração de madeira de mangue em diferentes lugares, como em outros estados do Brasil (ex. Rio de Janeiro - Chagas 2015) ou mesmo em outras regiões do mundo (ex. Filipinas - Walters 2005b) utilizam de maneira intensiva árvores de pequeno diâmetro. Em qualquer região do mundo, essa prática sugere alta seletividade não só do tamanho, mas também da espécie da madeira (Walters 2005b). Os resultados do presente estudo são provenientes de 46 pontos amostrais utilizados para o corte da madeira de árvores de mangue e refletem essa prática seletiva. Dentre as espécies arbóreas de mangue registradas no presente estudo, Laguncularia racemosa foi a espécie com maior valor de importância e densidade, além de ter representado 98% das árvores mortas com corte. De fato, Laguncularia racemosa é a madeira mais utilizada para a construção de currais de pesca nos limites da península de Ajuruteua, RESEX Mar Caeté-Taperaçu, em Bragança, Pará (Voigt 2011). Essa mesma autora analisando os currais mostrou que a maior parte da madeira utilizada para sua construção é de troncos de árvores com DAP na classe de 2-4 cm, com média de 2,6 cm, o que corresponde ao componente Vara de Espia. Os números registrados no presente trabalho são similares aos achados de Voigt (2011; Tabela 5), indicando fortemente que a madeira morta cortada de L. 17

27 racemosa registrada nos pontos amostrais tem por finalidade a construção de novos currais de pesca ou mesmo o reparo dos já existentes. O corte exclusivo de Laguncularia racemosa pode modificar a estrutura da floresta de mangue. Nos manguezais do estuário do rio São Francisco, Sergipe, por exemplo, foram registradas modificações na estrutura dos bosques que sofreram corte seletivo da madeira de L. racemosa, os quais apresentaram baixo desenvolvimento estrutural (ex. pequeno diâmetro), principalmente nos bosques localizados próximo às comunidades estuarino-costeiras (Santos et al. 2012). Por outro lado, não foram registradas alterações nos atributos estruturais (ex. dominância e densidade) nas árvores de um manguezal do Rio de Janeiro, o que segundo Chagas (2015), está relacionado com o fato dessa espécie de mangue apresentar regeneração. Além do mais, no presente trabalho, registrou-se um elevado número de árvores de L. racemosa com tamanho reduzido. Da mesma forma, vários autores também registraram esse fato em manguezais sujeitos a algum distúrbio antrópico, principalmente onde houve corte seletivo de madeira (Soares 1999; Sousa & Sampaio 2001; Soares et al. 2003; Walters 2005a). A redução de tamanho das árvores registrada para as zonas de corte pode ser explicada pela intensificação da extração da madeira, o que impede que as árvores da espécie-alvo alcancem sua maturidade fisiológica (Santos et al. 2012). É importante enfatizar que em outras regiões do mundo, como nas Filipinas, diferentes madeiras de mangue também são utilizadas para a construção de currais de pesca, como é o caso de árvores do gênero Rhizophora, cuja classe diamétrica mais utilizada é de 3-5 cm, enquanto nos manguezais do Timor Leste a seletividade é para árvores do mesmo gênero com DAP na classe de 5-15 cm (Along & De Carvalho 2008). Adicionalmente, um considerável percentual (34%) de troncos cortados de L. racemosa com DAP maior do que 10 cm foram registrados. Esses tamanhos possuem outras finalidades como, por exemplo, a construção de cerca de quintal doméstico e chiqueiro para criação de suíno (Oliveira 2015). Uma seletividade no tamanho dos troncos extraídos também foi encontrada por Atheull et al. (2009) nos manguezais de Camarões. 18

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