ESTUDO DAS ATIVIDADES DE DISTRIBUIÇÃO E ARMAZENAGEM EM UMA REDE DE SUPERMERCADOS DO INTERIOR PAULISTA

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1 ESTUDO DAS ATIVIDADES DE DISTRIBUIÇÃO E ARMAZENAGEM EM UMA REDE DE SUPERMERCADOS DO INTERIOR PAULISTA Andreia Marize Rodrigues (FCAV-UNESP ) andreiamarize@fcav.unesp.br Marcelo Giroto Rebelato (FCAV-UNESP ) mgiroto@fcav.unesp.br Caio Cesar Garcia (FCAV-UNESP ) caioadmfcav@hotmail.com Com vistas à busca pelo aumento de sua posição competitiva, muitas empresas passaram a reavaliar suas funções organizacionais, destacando-se os investimentos realizados na função logística como um dos principais auxílios na busca da competitividade. Nesse cenário, a logística adquire uma dimensão estratégica no gerenciamento de uma empresa, sobretudo no que tange as atividades de distribuição e armazenagem de produtos. Dentre os setores da economia que possuem seu gerenciamento fortemente pautado no desempenho destas duas atividades está o setor supermercadista. Tanto nas atividades de atacado quanto no varejo, a adequação da guarda e da movimentação de materiais possui impacto relevante no desempenho e nos custos associados a empresas deste setor. Mediante este contexto, o objetivo deste trabalho consiste na identificação e análise das práticas adotadas nas atividades de distribuição e armazenagem de uma destacada rede de supermercados do interior paulista. A forma encontrada pela empresa estudada de redução de custos e de auferir ganhos competitivos nestas atividades foi através da construção do seu Centro de Distribuição, o que fez com que a rede pudesse por si só cuidar de todo o processo de recebimento, armazenagem e distribuição dos produtos a serem ofertados no varejo. Palavras-chaves: Logística, Armazenagem, Distribuição, Setor Supermercadista.

2 1. Introdução As transformações ocorridas nos últimos anos no ambiente dos negócios, tais como a abertura dos mercados e o aumento das exigências dos clientes, trouxeram às empresas dos mais diversos setores o aumento da concorrência, forçando-as a buscarem a otimização dos processos dentro de suas cadeias produtivas. Com vistas à busca pelo aumento de sua competitividade frente a este novo mercado muitas empresas passaram a reavaliar suas funções organizacionais, destacando-se os investimentos realizados na função logística como um dos principais auxílios na busca desta competitividade. Nesse cenário, a logística adquire uma dimensão estratégica no gerenciamento de uma empresa, pois os serviços logísticos, quando bem estruturados, permitem a entrega de valores ao mercado (VASCONCELLOS et al., 2008). Por serviços logísticos subentendem-se as atividades de movimentação de produtos como recebimento e processamento dos pedidos, gerenciamento de estoques de produto, manuseio de materiais, embalagem, distribuição e armazenagem (IANNONI e MORABITO, 2007). Dentre as atividades logísticas destaque é dado às atividades de distribuição e armazenagem que, de acordo com Ballou (2008), representam cerca de 60% das despesas logísticas das empresas. A distribuição é a atividade na qual a empresa disponibiliza seus produtos aos clientes, estando diretamente relacionada à sua movimentação e ao seu transporte. A armazenagem, por sua vez, pode ser definida como a guarda por determinado período de tempo de produtos que serão posteriormente distribuídos (RODRIGUES e PIZZOLATO, 2003). Para o alcance de desempenhos significativos nestas atividades, as empresas necessitam da adoção de práticas visando que visem a diminuição de custos e desperdícios associados a elas. Dentre os setores da economia que possuem seu gerenciamento fortemente pautado no desempenho destas duas atividades está o setor supermercadista. Tanto nas atividades de atacado quanto no varejo, a adequação da guarda e da movimentação de materiais possui impacto relevante no desempenho e nos custos associados a empresas deste setor que, no 2

3 Brasil, representa 5,6% do PIB nacional (ABRAS, 2014). Assim, com vistas na retenção e conservação de clientes e consequente manutenção do posicionamento frente ao mercado brasileiro, se faz necessário que as atividades de distribuição e armazenagem deste setor sejam feitas da maneira mais eficaz em termos de tempo e menos onerosa com relação aos custos envolvidos. Mediante este contexto, tornam-se interessantes trabalhos que levantem e analisem como as grandes redes supermercadistas brasileiras estão estruturando suas atividades logísticas que servirão para a divulgação de boas práticas nestas atividades do setor. Neste sentido, o objetivo deste trabalho consiste na identificação e análise das práticas adotadas nas atividades de distribuição e armazenagem de uma destacada rede de supermercados que iniciou suas atividades na década de 1970 no interior de São Paulo e hoje ela conta com 32 lojas em cidades do interior paulista. Para tanto, este artigo se divide em cinco tópicos a contar com esta introdução. A revisão bibliográfica relativa aos conceitos relacionados à análise realizada encontra-se no tópico dois. No tópico três é realizada a descrição dos dados coletados no estudo de caso. O tópico quatro traz a avaliação das práticas adotadas pela empresa. Por fim, o tópico cinco trata das considerações finais do trabalho. 1.1 Metodologia A pesquisa realizada caracteriza-se como de abordagem qualitativa e, quanto à sua natureza, aplicada, pois teve por objetivo gerar conhecimentos para aplicação prática, dirigidos à solução de problemas específicos, envolvendo verdades e interesses locais (GERHARDT e SILVEIRA, 2009, p.34). Com relação ao método, esta pesquisa se caracteriza como estudo de caso que, segundo Triviños (1987), se constitui em um modelo que permite o estudo intensivo de um evento, possibilitando tonar a investigação mais plausível dentro de um contexto de vida real. A coleta de dados para este trabalho foi feita pelo modo qualitativo, pois por meio deste método conseguiram-se os dados descritivos não só dos indivíduos, como também do ambiente e das relações através do contato do pesquisador com a situação por ele explorada 3

4 (GODOY, 1995). Como instrumentos para a coleta de dados foi realizada uma entrevista com roteiro semiestruturado diretamente com o responsável pelo centro de distribuição da empresa em estudo, além de observações diretas em três visitas realizadas ao armazém da empresa. Para sua realização, contou-se com as três etapas listadas a seguir: Etapa 1: Levantamento bibliográfico para a construção do roteiro semiestruturado utilizado no estudo; Etapa 2: Aplicação do roteiro em três entrevistas; Etapa 3: Análise dos dados à luz da revisão bibliográfica realizada. 2. Distribuição e armazenagem no processo logístico Com o propósito de atender às exigências dos clientes, a função logística pode ser definida como planejamento, implantação e controle de fluxo de mercadorias, serviços e informações desde o ponto de origem até o ponto de consumo. Para tanto, se faz necessária a realização de uma série de atividades, com destaque para a distribuição física e a armazenagem, que se caracterizam pelos processos operacionais e de controle que permitem transferir o produto desde o ponto de fabricação até o consumidor final (NOVAES, 2007). 2.1 Conceitos de distribuição Para chegar ao consumidor final, os produtos passam por agentes intermediários que sistematizados formam os chamados canais de distribuição (FLEURY et al., 2000). Para a disponibilização de seus produtos, uma empresa pode utilizar três tipos de canais de distribuição (JANOTTI et al., 2012): a) Canais verticais: estruturas tradicionais distribuição em que é repassada a responsabilidade pelo produto de um integrante a outro do canal; b) Canais híbridos: quando partes das funções são executadas em paralelo por dois ou mais integrantes da cadeia de suprimentos que recebem compensação financeira pela prestação do serviço. c) Canais múltiplos: utilização de mais de um canal de distribuição para o mesmo produto buscando atender à maior diversidade de consumidores e melhorar a 4

5 competitividade da empresa. Os canais de distribuição podem ainda ser caracterizados conforme suas propriedades. A extensão de um canal de distribuição está ligada ao número de níveis intermediários na cadeia de suprimentos. Um canal de nível zero, por exemplo, representa a distribuição que não possui níveis intermediários entre a manufatura e o consumidor final. Já a amplitude é representada pelo número de empresas que atuam em cada segmento intermediário da cadeia de suprimentos, podendo a amplitude ser classificada como (NOVAIS, 2007): a) Distribuição exclusiva (amplitude unitária); b) Distribuição seletiva (amplitude múltipla, mas controlada); c) Distribuição intensiva (amplitude múltipla, aberta). Após a definição dos canais de distribuição a serem adorados por uma empresa há a necessidade de definir as formas de deslocamento e armazenagem dos produtos, sendo cinco as opções (modais) de transporte existentes: ferroviário, rodoviário, aquaviário, aeroviário e dutoviário. Com isso, o deslocamento dos produtos dentro do canal de distribuição pode se dar das seguintes maneiras (NOVAES, 2007): a) Rede de transporte único: utilização de um único tipo de modal para a distribuição física; b) Rede de transporte intermodal: integração de dois ou mais meios de transporte sem maiores preocupações além da questão temporal e da integração física e operacional; c) Rede de transporte multimodal: além da inter-relação física este modo envolve integração do conhecimento, da responsabilidade, da programação, da cobrança de frete, entre outros. 2.2 Conceitos de armazenagem Para Ballou (2004) a armazenagem se define pela ação de estocar e manusear os produtos, estando entre as razões básicas para o uso de espaço de estocagem a redução dos custos de transporte e produção, a coordenação entre oferta e demanda, assessoria ao processo de produção e a colaboração no processo de comercialização. O recebimento de mercadorias 5

6 aparece como a atividade que precede a armazenagem e é a partir dela que são identificados e avaliados os produtos destinados à empresa (VIANA, 2008). As decisões que envolvem a armazenagem podem ser divididas em duas grandes áreas: a definição da estrutura de armazenagem a ser adotada (instalações e equipamentos de manuseio) e estratégias relativas à sua gestão. Com relação à estrutura, uma empresa, quando do planejamento de seus armazéns, pode adotar diversos critérios, a depender das características dos produtos e do espaço destinado à armazenagem. Dentre as possíveis instalações estão as estruturas porta-palete (tradicional, drive-in, drive-through, armazenagem dinâmica, entre outras) e quanto aos equipamentos de movimentação de materiais no armazém destacam-se empilhadeiras, pontes rolantes, paleteiras, guindastes, esteiras, entre outras (DIAS, 2010). Quanto às estratégias de gestão, Bowersox et al. (2006) destacam as práticas que proporcionem benefícios tanto econômico quanto de serviços à empresa. Para os autores, dentre os benefícios econômicos que podem ser alcançados pelos armazéns estão: consolidação/desconsolidação de cargas, sortimento (cross-docking, combinação e montagem), adiamento (postergação), organização de estoques e logística reversa. Estoque ocasional (spot), sortimento completo, apoio à produção e presença no mercado, por sua vez, estão elencados como benefícios em serviços. Um armazém pode ser definido, quanto à sua propriedade, em público (administrado por um negócio independente), privado (operado pela empresa proprietária das mercadorias) ou armazenagem contratada (BOWERSOX et al., 2006). As instalações de armazenagem são projetadas a partir de quatro funções primárias (BALLOU, 2004): a) Manutenção: oferecer proteção e conservação ordenada dos estoques, sendo o tempo para manutenção e a especificação da estocagem fatores determinantes à configuração e ao layout das instalações; b) Consolidação: junção de produtos de várias origens em um armazém para consolidar cargas pequenas em cargas maiores e assim reduzir os custos de transporte; 6

7 c) Fracionamento: diluição de grandes remessas que deram entrada no armazém em saídas para diversos destinos; d) Combinação: composição, em um armazém, de produtos de diversas origens, visando completar parte da linha de produtos. 3. Distribuição e armazenagem no caso estudado Neste tópico são relatados os dados coletados na pesquisa de campo acerca de sua estrutura de distribuição e armazenagem. Como informações gerais do estudo de caso tem-se que a empresa opera com um estoque que consta de SKU s (Stock Keeping Unit) diferentes e utiliza-se do modelo de revisão periódica para a gestão de seus estoques. O seu prazo máximo de estocagem dos produtos da empresa é de 23 dias. 3.1 Distribuição Com relação à distribuição, atualmente a empresa opera com um Centro de Distribuição (CD) privado (próprio) que possui a responsabilidade de recebimento dos produtos vindos dos diversos fornecedores e de repassá-los para as lojas da rede de acordo com as demandas apontadas (Figura 1). Desta maneira, o canal de distribuição da rede se caracteriza como canal vertical constituído de três níveis, sendo dois deles são operados pela própria rede. Figura 1 Esboço esquemático dos canais de distribuição da rede de supermercados estudada 7

8 Fonte: Pesquisa de campo Quanto à amplitude do canal de distribuição, a empresa utiliza a estratégia de distribuição intensiva, com o intuito de oferecer os produtos que irão ser vendidos em todas suas lojas, procurando propiciar maior conveniência para o cliente e conseguir assim fidelizá-lo. Esta amplitude permite que a empresa eleve sua imagem perante seus clientes, uma vez que sempre que o consumidor desejar um produto ele poderá ir a qualquer loja da rede e encontrálo nas condições que deseja. O transporte rodoviário se constitui no único modal de transporte utilizado pela empresa para a distribuição dos produtos entre as lojas da rede. Para tanto, a empresa dispõe de 38 caminhões próprios, cada um deles operado por um motorista. A empresa procura consolidar cargas para que o abastecimento das lojas seja feito em um número mínimo de viagens, sendo estas, para tanto, previamente programadas. Assim, são feitas, em média, duas viagens diárias para cada unidade da rede. 3.2 Armazenagem No CD, existe um agendamento pré-estabelecido para recebimento de produtos alimentícios (segunda, quarta e sexta-feira) e não alimentícios (terça e quinta-feira). Ao serem recebidos, os volumes de produtos recebem uma etiqueta constando: número e nome do produto (para diferenciar cada caixa de produtos dentro de um lote), número de produtos dentro do volume, o código da carga, código de barras, a data e o horário da entrada no Centro de Distribuição e o nome do operador que gerou a etiqueta. Além disso, é gerada a informação referente ao destino da carga (número da loja). Complementarmente, as lojas a que se destinam os produtos se valem das informações que constam nas etiquetas para controle interno de produtos recebidos e de estoque. Quanto ao método de armazenagem empregado pela empresa se caracteriza como FIFO (First In First Out), sobretudo pela perecibilidade de diversos produtos que são comercializados nos supermercados. O CD da rede de supermercados estudada conta com uma área de m², possuindo 51 docas, sendo 24 de descarga e 27 de carga, e movimenta cerca de 65 mil caixas por dia. O CD 8

9 possui cerca de 270 funcionários diretos, além de funcionários terceirizados, como os seguranças e os responsáveis pela descarga de produtos. O CD possui sua localização em local intermediário entre as cidades que possuem lojas da rede e conta com capacidade excedente de operação para o atendimento de mais 10 lojas. O Centro de Distribuição está dividido em três grandes zonas, de acordo com a natureza dos produtos: área de produtos alimentícios, área de produtos não alimentícios e área de FLV (frutas, legumes e verduras). Nas duas primeiras, são utilizadas estruturas metálicas portapalete com altura fragmentada em cinco níveis, sendo o primeiro nível a área de separação e preparação dos pedidos (picking), visando facilitar o manuseio de produtos que possuem maior giro dentro do CD. As divisões das estruturas são feitas através de ruas (12 no total), que facilitam não só o trânsito de materiais como também sua localização. Dentro da área de alimentícios encontram-se ainda cinco câmaras frias que armazenam produtos importados específicos como bacalhau, mozarela e pernil. Na área de produtos não alimentícios há ainda outro tipo de divisão, entre produtos químicos e não químicos. Já a área de FLV possui ambiente climatizado, diferentemente da maioria dos CDs de outras empresas do setor supermercadista, o que garante maior conservação dos produtos. Nela, encontram-se estruturas porta-palete com três níveis de altura onde são estocados produtos como melão e melancia e, ainda, paletes na região central com vista a facilitar posterior divisão dos produtos por loja destino, além de três câmaras frias para a armazenagem de produtos importados, como maçã, alho e pera. Os paletes utilizados possuem entrada quádrupla, facilitando a movimentação dos itens com consequente economia de tempo e energia. A movimentação interna dos produtos, por sua vez, é permitida pela utilização de duas empilhadeiras fracionadas, duas empilhadeiras à combustão e quatro paleteiras elétricas. A estrutura do armazém descrita permite a conservação e a proteção dos itens armazenados (função manutenção), facilitadas pelo layout detalhadamente planejado do espaço. Além desta função, é ainda desempenhada a função de fracionamento das cargas dos fornecedores em lotes menores a serem entregues às lojas e as funções de consolidação e combinação de cargas, objetivando alcançar o sortimento demandado pelo varejo. Neste sentido, com vistas a 9

10 agilizar as operações de picking, a preparação dos pedidos ainda nas docas (cross-docking) é amplamente utilizada pela empresa graças à colaboração dos fornecedores dos produtos comercializados pela rede. Complementarmente à prática cross-docking, o CD da empresa estudada utiliza-se do equipamento denominado Sorter para facilitar as operações de movimentação e armazenagem. Este se constitui em um sistema automatizado com esteiras controladas eletronicamente que separam rapidamente as encomendas que chegam ao Centro de Distribuição e os envia para os locais de distribuição para que as cargas sigam para seus destinos. Trinta operadores que trabalham diretamente com o equipamento, realizando tarefas como separação de produtos para as lojas. 4. Análise dos resultados A rede de supermercados contemplada neste estudo utiliza-se de um Centro de Distribuição como maneira de centralizar o gerenciamento e a guarda de seus estoques. Desta maneira, a empresa consegue um melhor gerenciamento de seu fluxo de produtos e das informações a eles associadas, além da redução de distâncias e de prazos de entrega. Assim, produtos que no passado eram distribuídos dos fornecedores diretamente para cada uma das lojas da rede podem ter suas demandas e entregas gerenciadas de maneira mais efetiva graças à utilização deste intermediário. Com relação à utilização de um exclusivo modal de transporte para o abastecimento das lojas da rede, aponta-se que, a despeito dos custos e dos inconvenientes muitas vezes associados ao modal rodoviário, esta se constitui na única opção para o alcance das localidades em que ficam os supermercados da rede, localizados nos municípios do entorno do CD. Além disso, diferentemente dos outras opções de transporte, este modal pode contar com a conveniência das entregas porta-a-porta. Por outro lado, a própria rede estudada se apresenta como responsável pelo transporte das mercadorias aos supermercados. Esta pode ser uma desvantagem, uma vez que em épocas de terceirização de atividades meio, o repasse desta função a empresas especializadas poderia acarretar em ganhos significativos em termos de custos e de qualidade do serviço prestado. 10

11 Com relação ao recebimento de mercadorias, o agendamento das entregas de produtos ao CD se mostra como uma decisão adequada, uma vez que permite um melhor gerenciamento de fluxo de produtos e otimização da organização do espaço destinado à movimentação e armazenagem. Outro aspecto relevante com relação à recepção de produtos consiste na identificação da totalidade de volumes a partir de etiquetagem com informações completas sobre seus conteúdos e destinos, além da utilização do código de barras, que facilita a identificação e a triagem das caixas. A utilização do método FIFO para a administração do fluxo de produtos do armazém se mostra como a opção mais acertada dada a alta perecibilidade de grande parte dos produtos comercializados, principalmente em se tratando de alimentos. O CD, além de sua posição centralizada dentre as lojas da rede, apresenta-se com estrutura interna adequada, com áreas distintas para a recepção e para o despacho de mercadorias, destacando-se o fato de possuir estrutura em potencial para ao atendimento de eventuais expansões no número de lojas da rede. Além disso, a disposição interna de suas instalações facilita a localização e movimentação de mercadorias. Com relação às funcionalidades desempenhadas pelo referido armazém, além da consolidação e da desconsolidação de cargas permitida pelo CD, destaque é dado para a utilização do crossdocking que, graças às necessárias parcerias com diversos fornecedores, permite a preparação de entregas sem a necessidade de anterior estocagem de produtos. Isto ocasiona reduções em custos relativos à armazenagem além da diminuição da necessidade de movimentação das cargas. A utilização de mecanismo composto por esteiras automatizadas e operado a partir da leitura dos códigos de barras dos volumes constitui-se em um facilitador não somente à movimentação de materiais como também ao melhor controle das entregas a serem efetuadas. 5. Considerações finais A logística, atualmente considerada importante área empresarial, se constitui em uma função que permite às empresas conquistar vantagens competitivas diante de seus concorrentes no mercado. No que tange à distribuição e à armazenagem, dados aos altos custos envolvidos 11

12 nestas atividades, sua otimização, além de ganhos econômicos, pode trazer à empresa os ganhos competitivos almejados. O estudo realizado fez um levantamento das práticas adotadas nestas duas atividades por uma rede supermercadista. A forma encontrada pela empresa estudada de redução de custos e de auferir ganhos competitivos nestas atividades foi através da construção do seu Centro de Distribuição, o que fez com que a rede pudesse por si só cuidar de todo o processo de recebimento, armazenagem e distribuição dos produtos a serem ofertados no varejo. Finalmente, cabe ressaltar que, a despeito da posição destacada ocupada pela empresa no interior paulista, as práticas aqui levantadas não podem ser generalizadas para outras redes supermercadistas do mesmo porte, cabendo a outros estudos, complementares ou comparativos, o papel de consolidar estas informações para as redes de supermercados atuantes no interior de São Paulo. REFERENCIAS ABRAS. Disponível em: < Acesso em: 12 de fev BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos - logística empresarial. São Paulo: Atlas, BALLOU, R.H. Logística Empresarial: transporte, administração de matérias e distribuição física. São Paulo: Atlas, BOWERSOX, D. J.; CLOSS, D. J.; COOPER, M. B. Gestão logística de cadeia de suprimentos. Porto Alegre: Bookman, DIAS, M. A. P. Administração de materiais: uma abordagem logística. São Paulo: Atlas, ed. FLEURY, P. F.; WANKE, P.; FIGUEIREDO, K. F. Logística empresarial: a perspectiva brasileira. São Paulo: Atlas, GERHARDT, T. E.; SILVEIRA, D. T.. Métodos de pesquisa. Porto Alegre: Editora da UFRGS, GODOY, A. S. Introdução à pesquisa qualitativa e suas possibilidades. Revista de Administração de Empresas, v. 35, n. 2. p IANNONI, A. P.; MORABITO, R. Logística Agroindustrial. In: BATALHA, M. O. (Coord.) Gestão agroindustrial. São Paulo: Atlas, JANOTTI, P. R.; RODRIGUES, I. C.; RODRIGUES, A. M.; REBELATO, M. G. A logística do açúcar e do 12

13 etanol entre usinas paulistas e o Porto de Santos: um estudo comparativo entre agentes comerciais. Revista de Administração da UNIMEP, v.10, n.2, pp NOVAES, A. G. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição: estratégia, operação e avaliação. Rio de Janeiro: Elsevier, ed. RODRIGUES, G. G.; PIZZOLATO, N. D. Centros de Distribuição: armazenagem estratégica. In: XXIII Encontro Nacional de Engenharia de Produção. Ouro Preto: ABEPRO, TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, VASCONCELLOS, T. C.; MARINS, F. A. S.; MUNIZ JUNIOR, J. Implantação do método Activity Based Costing na logística interna de uma empresa química. Revista Gestão & Produção, vol. 15, n. 2, VIANA, J. J. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, ed. 13

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