Orientador Daniel Machado Gomes. Unidade: Botafogo Data: Delimitação do Tema: Direito à Memória e Patrimônio Cultural 3.

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1 Projeto de Pesquisa (do Professor) Direito à Memória e Patrimônio Cultural Nome do Professor: Orientador Daniel Machado Gomes Curso: Direito Unidade: Botafogo Data: Tema: Direitos Fundamentais 2. Delimitação do Tema: Direito à Memória e Patrimônio Cultural 3. Problema: O principal problema da presente proposta é analisar o conceito de direito à memória e sua relação com o patrimônio cultural. A partir da classificação dualista de memória, criam-se, igualmente, duas dimensões para o direito à memória: direito à memória coletiva e direito à memória particular. O direito coletivo à memória corrobora para o desenvolvimento democrático possibilitando o acesso a informações essenciais de todas as ordens. O direito particular à memória incumbese da reparação dos males sofridos. Mesmo que seja incerto a sorte final do desaparecido, é dever do Estado determinar seu paradeiro, investigando incessantemente, identificando os responsáveis, impondo sanções e reparando as vítimas ou seus familiares. Com isto, o direito à memória ganha novos contornos, pois abrange o direito à informação, tendo o Estado Democrático o dever de garantir o devido processo legal, representando um obstáculo à auto-anistia. Outrossim, o direito à memória e à verdade fazem parte dos direitos humanos, sendo amplamente positivado nos documentos internacionais e integrando o sistema de proteção dos direitos humanos. No direito internacional a proteção ao direito à memória e à verdade decorre das leis humanitárias internacionais protetivas dos direitos dos pais de conhecerem o destino de seus filhos desaparecidos em conflitos armados 1. Há definições de 1 1 Uma parte do Protocolo Adicional de 1977 à Convenção de Genebra de 1949 diz que cada parte no conflito deve a procurar as pessoas que foram dadas como desaparecidas pela parte adversa (SAMPAIO; LEMOS, 2013).

2 direito à memória e à verdade em outros ordenamentos internacionais, como o direito de saber e o direito à liberdade informacional. Na América Latina esse direito ganha força a partir da jurisprudência da Corte Interamericana de Direitos Humanos, que inicia com a ideia dos direitos das famílias de conhecerem o destino dos seus entes queridos e depois estende esse direito à sociedade em geral. Apesar de o direito à verdade e à memória serem protegidos por diversos tratados internacionais, pela Corte Interamericana de Direitos Humanos, pela Constituição de 1988 e por leis ordinárias vigentes no Brasil, percebemos que o Estado brasileiro caminha vagarosamente na restauração da verdade dessa época. Passados mais de três décadas após o fim da ditadura, e a disponibilização dos arquivos militares dessa época se dá com grande dificuldade, configurando uma verdadeira resistência dos órgãos estatais. Órgãos esses que têm o dever de assegurar o acesso à informação de aspecto particular ou coletivo geral, são eles regidos pelo princípio da transparência e publicidade. A proteção jurídica da memória está intimamente relacionada com a noção de patrimônio cultural que abrange bens de natureza material e imaterial, individualmente ou em conjunto, que sejam portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira. O artigo 215 da Constituição da República considera que, dentre os bens que formam o patrimônio cultural, se incluem as formas de expressão; os modos de criar, fazer e viver; as criações científicas, artísticas e tecnológicas; as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artísticoculturais; os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico. A tutela jurídica da preservação do patrimônio histórico e cultural no Brasil começa em 1937 com a promulgação do Decreto-Lei Federal nº 25 por Getulio Vargas. Este decreto-lei criou o Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional hoje IPHAN, fez referência à limitação administrativa ao direito de propriedade e definiu o patrimônio histórico e artístico da União como conjunto de bens móveis e imóveis existentes no País e cuja conservação seja de interesse público por seu excepcional valor arqueológico, bibliográfico ou artístico.

3 Merece destaque o fato de que o Decreto-Lei nº 25/1937 introduziu também o instituto do tombamento dos bens que compõem o patrimônio histórico e artístico nacional, prevendo que estes bens possam ser inscritos separadamente ou em grupo nos 04 (quatro) Livros do Tombo. O decreto-lei possibilita o tombamento de ofício dos bens pertencentes à União, aos Estados e aos Municípios, por ordem do diretor do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Quando se tratar de coisa pertencente à pessoa natural ou à pessoa jurídica de direito privado, o tombamento pode ser feito voluntária ou compulsoriamente. O tombamento voluntário será feito sempre que o proprietário o pedir e a coisa se revestir dos requisitos necessários para constituir parte integrante do patrimônio histórico e artístico nacional, a juízo do Conselho Consultivo do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, ou sempre que o mesmo proprietário anuir, por escrito, à notificação, que se lhe fizer, para a inscrição da coisa em qualquer dos Livros do Tombo. Por outro lado, o tombamento compulsório será realizado quando o proprietário se recusar a anuir com a inscrição da coisa. Outro ponto importante é que os bens tombados não poderão, em caso nenhum ser destruídos, demolidos ou mutilados e, sem prévia autorização especial, os bens tombados não poderão ser reparados, pintados ou restaurados nem poderão sair do país, senão por curto prazo, sem transferência de domínio e para fim de intercâmbio cultural, a juízo do Conselho Consultivo do IPHAN. A proteção do patrimônio cultural pode se dar também por meio da Ação Civil Pública prevista na Lei 7.347/85, que estabelece a responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados ao meio ambiente e a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico. Outra forma de proteção é a Ação Popular regida pela lei Lei nº que estabelece a qualquer cidadão legitimidade para pleitear a anulação ou a declaração de nulidade de atos lesivos ao patrimônio público, elucidando no 1º do mesmo artigo que considerar-se-á patrimônio público os bens e direitos de valor econômico, artístico, estético, histórico ou turístico. Por fim, vale lembra que o Decreto Legislativo nº 74, de 30/06/1977 aprovou o texto da Convenção à Proteção do Patrimônio Mundial, Cultural e Natural, redigida na Conferência Geral da UNESCO daquele mesmo ano. Na Convenção, considera-se que o patrimônio cultural é formado por

4 monumentos, os conjuntos e os lugares notáveis. São monumentos as obras arquitetônicas, de escultura ou de pintura monumentais, elementos ou estruturas de natureza arqueológica, inscrições, cavernas e grupos de elementos, que tenham um valor universal excepcional do ponto de vista da história, da arte ou da ciência. São conjuntos os grupos de construções isoladas ou reunidas que, em virtude de sua arquitetura, unidade ou integração na paisagem, tenham um valor universal excepcional do ponto de vista da história, da arte ou da ciência. São lugares notáveis as obras do homem ou obras conjugadas do homem e da natureza, bem como as zonas, inclusive lugares arqueológicos, que tenham valor universal excepcional do ponto de vista histórico, estético, etnológico ou antropológico. 4. Objetivos: conceituar o direito à memória; apontar as diferentes formais de se entender a memória e suas relações com a história e a verdade; investigar as formas de proteção jurídica da memória coletiva; correlacionar memória e patrimônio cultural 5. Justificativa: A memória difere da história porque não é estática, mas está viva no presente. Neste sentido, a memória gera identidade e desempenha uma dupla função: por um lado, é um mecanismo de segurança e estabilidade existenciais, por outro, serve de instrumento para a realização da justiça social. Assim, a memória passou a ser considerada um bem que é tutelado pelo Direito, apresentando diversas conexões com os direitos humanos, seja pela noção de patrimônio cultural, seja pelo chamado direito à memória. O presente projeto parte, portanto, da existência de um direito social à memória coletiva que integra o rol dos direitos humanos, a fim de investigar as diferentes formas de proteção jurídica da memória. Sem a memória não há identidade, por isso, protegendo a memória coletiva,

5 protegemos a nós mesmos do esquecimento numa espécie de encontrar-se consigo mesmo. Daí se percebe um primeiro desdobramento das relações entre memória e direitos humanos, que está inserido nas discussões sobre patrimônio e sobre os direitos culturais, reconhecidos tanto na Declaração da ONU de 1948 quanto pelo Pacto Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais de No direito brasileiro, a proteção jurídica da memória também apresenta conexões com a noção de patrimônio cultural que abrange bens de natureza material e imaterial, individualmente ou em conjunto, que sejam portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira. A Constituição da República confere um sentido bem amplo ao patrimônio cultural, considerando que este é formado pelas criações científicas, artísticas e tecnológicas, pelas obras, objetos, documentos, edificações, pelos conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, dentre outros. O segundo campo que evidencia as relações entre memória e direitos humanos se refere à justiça de transição cujo eixo central é formado pelo direito à memória e pelo direito à verdade, que dão subsídios para a transformação democrática. Estes direitos impõem ao Estado diversas obrigações como criar meios para o conhecimento de fatos passados através de todos os documentos existentes e buscar a responsabilização dos autores das violações aos direitos humanos. Nesse sentido, a transformação da memória em um direito coletivo é uma forma de garantir o reconhecimento das graves violações aos direitos humanos e assegurar maiores possibilidades para a justiça social. O direito à memória é fundamental para o desenvolvimento democrático e está intimamente relacionado com o acesso a informação, tendo sido reconhecido pela jurisprudência da Corte Interamericana de Direitos Humanos. No que concerne à ditadura militar, o Estado brasileiro ainda caminha vagarosamente na efetivação do direito à memória e à verdade, devido a uma verdadeira resistência dos órgãos estatais que têm o dever de assegurar o acesso à informação de aspecto particular ou coletivo geral. Pelas razões supramencionadas, evidenciam-se laços profundos entre a memória e os direitos humanos que perpassam diferentes questões como as discussões em torno da noção do patrimônio e os problemas relativos à justiça de transição. Justifica-se, portanto, a relevância da presente proposta de estudo que será desenvolvida por leituras comuns e discussões em reuniões realizadas pelos

6 membros do grupo de pesquisa Lei, Justiça e Direitos Humanos. Além disso, haverá ainda as leituras específicas direcionadas para o andamento dos projetos individuais de cada aluno. Desta maneira, espera-se que a proposta funcione como um guardachuva que abrigue diferentes análises das relações entre a memória e os direitos humanos. 6. Metodologia Este trabalho aplicará o método dedutivo através de pesquisas em livros, artigos de periódicos e artigos da internet. A estratégia da pesquisa envolverá os seguintes passos: levantamento e estudo de bibliografia sobre o conceito e o histórico de direito à memória e direitos humanos; levantamento e estudo de bibliografia sobre patrimônio cultural e lugares de memória; produção de textos que busquem correlacionar os direitos humanos, o direito à memória e patrimônio cultural. O marco teórico do estudo será a Escola Francesa que trata do tema da memória e é composta por autores como Le Goff, Nora, Halbwachs e Ricoeur. 7. Resumo do projeto para internet (Entre 200 e 500 palavras) Em nossa sociedade existe uma crescente busca por segurança e estabilidade existencial que faz como a memória seja tão cultivada atualmente. Isso ocorre porque a memória não é estática, ela está viva no presente, gerando as nossas identidades. Pode-se afirmar que a memória desempenha uma importante função como mecanismo de segurança e estabilidade existenciais, além de servir como instrumento para a realização da justiça social e, por isso, a memória passou a ser considerada um bem que é tutelado pelo Direito. Hoje o direito à memória integra o rol dos direitos humanos e fundamentais, relacionando-se intimamente com a noção de patrimônio cultural. O presente projeto parte, portanto, da existência de um direito social à memória coletiva a fim de investigar as diferentes formas de proteção jurídica da memória. O principal problema do presente estudo é demonstrar a existência de um direito social à memória coletiva que se relaciona intimamente com a noção de patrimônio cultural. Por isso, o projeto tem os seguintes objetivos: analisar a diferença entre memória e história, investigar as formas de proteção jurídica da memória coletiva, correlacionar memória e patrimônio cultural. Para tanto

7 será empregado o método de pesquisa bibliográfico com a utilização de livros e artigos de periódicos, tendo como marco teórico as discussões sobre memória desenvolvidas pela Escola Francesa, que é composta por autores como Le Goff, Nora, Halbwachs e Ricoeur. 8. Cronograma da Pesquisa 2018 Ago. Set. Out. Nov. Dez. Encontros semanais X X X X X Levantamento bibliográfico X X Leitura de texto X X X X X Seminários no G. de pesquisa X 2019 Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Encontros semanais Levantamento bibliográfico X X X X X X X X Leitura texto de X X X X X Seminários no G. de pesquisa X Produção de textos/pôster X X X

8 9. Referências BLOCH, Marc. Mémoire collective, tradition et coutume. Revue de Synthèse Historique, Paris, n. 40, p , BLOCKER, Déborah; HADDAD, Elie. Le présent comme inquiétude: temporalités, écritures du temps et actions historiographiques. Revue d Histoire Moderne et Contemporaine, Paris, n. 53-3, p , CÁRDENAS, Manuel; PAEZ, Darío; RIMÉ, Bernard. El impacto psicosocial de los procesos transicionales en Chile: evaluación de los efectos de las Comisiones Nacionales de Verdad y Reconciliación y prisión política y tortura. Revista de Psicología Social, Madrid, v. 28, n. 2, p , CARVALHO, Lucas Borges. O Direito e a Política da Memória e da Identidade: entre a Segurança e a Justiça Social. Revista de Estudos Constitucionais, Hermenêutica e Teoria do Direito (RECHTD). p , Janeiro/Abril, Disponível em: Acesso em: 27/08/2017. DELACROIX, Christian et al. Historiographies, II Concepts et débats. Paris: Gallimard, (Folio Histoire). DOSSE, François. L Histoire. Paris: Armand Colin, (Cursus) DOUZINAS, Costas. O Fim dos Direitos Humanos. Trad. de Luiza Araújo. São Leopoldo: Unisinos, GENSBURGER, Sarah; LAVABRE, Marie-Claire. Entre devoir de mémoire et abus de mémoire : la sociologie de la mémoire comme tierce position. In: MÜLLER, Bertrand (Dir.). L histoire entre mémoire et épistémologie Autour de Paul Ricoeur. Lausanne: Payot Lausanne, p GONÇALVES, Janice. Pierre Nora e o Tempo Presente: Entre a Memória e o Patrimônio Cultural. Historiae, Rio Grande, N. 3, V. 3, p , Disponível em: < Acesso em: 17/03/2018. HALBWACHS, Maurice. Les cadres sociaux de la mémoire. Paris: Albin Michel, Edição original de 1925.

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