ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO

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1 ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO Av. Cel. Prof. Antonio Esteves, nº 01, Campo de Aviação Resende-RJ CEP: Tel./Fax: (24)

2 Conteúdo Programático 2ª Bimestral 3. Metodologia Científica e Tecnológica 3.1 Técnicas de Aprendizagem 3.2 Estudo 3.3 Trabalhos Acadêmicos e Científicos 3.4 Normas para redação 3.5 Ferramentas de Benchmarking 3.6 Questionário para Estudo 4. Projeto 4.1 Modelo para Projeto 4.2 Técnicas para Gerenciamento de Projeto 4.3 Modelamento Núcleo de Educação a Distância NEAD/AEDB 2

3 METODOLOGIA CIENTÍFICA E TECNOLOGICA 3. Metodologia Cientifica O método Método segundo o dicionário Michaelis significa: 1. Conjunto dos meios dispostos convenientemente para alcançar um fim. 2. Ordem ou sistema que se segue no estudo ou no ensino de qualquer disciplina. 3. Maneira sistemática de dispor as matérias de um livro. 4. Maneira de fazer as coisas; modo de proceder. 5. Conjunto de regras para resolver problemas análogos. 6. Classificação ou distribuição sistemática dos diversos seres, segundo os caracteres ou semelhanças que apresentam. O método em seu sentido mais geral é a ordem que se deve impor aos diferentes processos necessários para atingir um fim dado ou um resultado desejado. Nas ciências, entende-se por método o conjunto de processos que o espírito humano deve empregar na investigação e demonstração da verdade. O método não se inventa. Depende do objeto da pesquisa. Os sábios, cujas investigações foram coroadas de êxito, tiveram o cuidado de anotar os passos percorridos e os meios que o levaram aos resultados. Outro, depois deles, analisaram tais processos e justificaram a eficácia dos mesmos. Assim, tais processos, empíricos no início, transformaram-se gradativamente em métodos verdadeiramente científicos. A época do empirismo passou. Hoje em dia não é mais possível improvisar. A atual fase é a da técnica, da precisão, da previsão, do planejamento. Ninguém se pode dar ao luxo de fazer tentativas ao acaso para ver se colhe algum êxito inesperado. Deve-se disciplinar o espírito, excluir das investigações o capricho e o acaso, adaptar o esforço às exigências do objeto a ser estudado, selecionar os meios e os processos mais Núcleo de Educação a Distância NEAD/AEDB 3

4 adequados. Tudo isso é dado pelo método. Assim, o bom método torna-se fator de segurança e economia. Definição do método científico O método científico quer descobrir a realidade dos fatos e esses, ao serem descobertos devem, por sua vez, guiar o uso do método. Entretanto, como já foi dito, o método é apenas um meio de acesso: só a inteligência e a reflexão descobrem o que os fatos realmente são. O método científico segue o caminho da dúvida sistemática, metódica que não se confunde com a dúvida universal dos céticos, que é impossível. O cientista, sempre que lhe falta evidência como arrimo, precisa questionar e interrogar a realidade. O método científico mesmo aplicado no campo das ciências sociais deve ser aplicado de modo positivo, e não de um modo normativo, isto é, a pesquisa positiva deve preocuparse com o que é e não com o que se pensa que se deve ser. Toda investigação nasce de um problema observado ou sentido, de tal modo que não pode prosseguir, a menos que se faça uma seleção da matéria a ser tratada. Essa seleção requer alguma hipótese ou pressuposição que irá guiar e, ao mesmo tempo, delimitar o assunto a ser investigado. Daí o conjunto de processo ou etapas de que se serve o método científico, tais como observação e coleta de todos os dados possíveis, a hipótese que procura explicar provisoriamente todas as observações de maneira simples e viável, a experimentação que dá ao método científico também o nome de método experimental, a indução da lei que fornece a explicação ou o resultado de todo o trabalho de investigação, a teoria que insere o assunto tratado num complexo mais amplo. Conhecimento O homem não age diretamente sobre as coisas. Sempre há um intermediário, um instrumento entre ele e seus atos. Isto também acontece quando faz ciência, quando investiga cientificamente. Não é possível fazer um trabalho científico sem conhecer os instrumentos. E esses constituem de uma série de termos e conceitos que devem ser claramente distinguidos, de conhecimentos a respeito das atividades cognoscitivas que nem sempre entram na constituição da ciência, de processos metodológicos que devem Núcleo de Educação a Distância NEAD/AEDB 4

5 ser seguidos, a fim de chegar-se a resultados de cunho científico e, finalmente, é preciso imbuir-se de espírito científico. O conhecer é uma relação que se estabelece entre o sujeito que conhece e o objeto conhecido. No processo de conhecimento o sujeito cognoscente se apropria, de certo modo, do sujeito conhecido. Se a apropriação é física, sensível, por exemplo, a representação de uma onda luminosa, de um som, o que acarreta uma modificação de um órgão corporal do sujeito cognoscente, tem-se um conhecimento sensível. Tal tipo de conhecimento é encontrado tanto em animais quanto no homem. Se a representação não é sensível, o que ocorre com realidades tais como conceitos, verdades, princípios e leis, tem-se então o conhecimento intelectual. O conhecimento sempre implica uma dualidade de realidades: de um lado, o sujeito cognoscente e, de outro, o objeto conhecido, que está possuído, de certa maneira, pelo cognoscente. O objeto conhecido pode, às vezes, fazer parte do sujeito que conhece. Podese conhecer a si mesmo, pode-se conhecer e pensar os seus pensamentos. Mas nem todo conhecimento é pensamento. O pensamento é conhecimento intelectual. Pelo conhecimento o homem penetra nas diversas áreas da realidade para dela tomar posse. A própria realidade apresenta níveis de estruturas diferentes em sua própria constituição. Assim, a partir de um ente, fato ou fenômeno isolado, pode-se subir até situá-lo dentro de um contexto mais complexo, ver seu significado e função, sua natureza aparente e profunda, sua origem, sua finalidade, sua subordinação a outros entes, enfim, sua estrutura fundamental com todas as implicações daí resultantes. Esta complexidade do real, objeto de conhecimento, ditará, necessariamente, formas diferentes de apropriação por parte do sujeito cognescente. Essas formas darão os diversos níveis de conhecimento segundo o grau de penetração do conhecimento e consequente posse mais ou menos eficaz da realidade, levando ainda em conta a área ou estrutura considerada. Com relação ao homem, por exemplo, pode-se considerá-lo em seu aspecto externo e aparente e dizer uma série de coisas que o bom senso dita ou a experiência cotidiana Núcleo de Educação a Distância NEAD/AEDB 5

6 ensinou; pode-se, também, estudá-lo com espírito mais sério, investigando experimentalmente as relações existentes entre certos órgãos e suas funções; pode-se, ainda, questioná-lo quanto à sua origem, sua realidade e destino e finalmente, investigar a respeito de suas crenças e convicções religiosas e filosóficas. Tem-se assim, quatro espécies de considerações sobre a mesma realidade; o homem, consequentemente o pesquisador, está se movendo dentro de quatro níveis diferentes de conhecimento. O mesmo pode ser feito com outro objetos de investigação. Tem-se, então, conforme o caso: 1. conhecimento empírico; 2. conhecimento científico; 3. conhecimento filosófico; 4. conhecimento teológico. Figura 1 Os níveis de conhecimento Conhecimento empírico Conhecimento empírico, também conhecido como vulgar, é o conhecimento do povo obtido ao acaso, após inúmeras tentativas. É ametódico e assistemático. O homem comum, sem formação, tem conhecimento do mundo material exterior, onde se acha inserido, e de um certo número de homens, seus semelhantes, com os quais Núcleo de Educação a Distância NEAD/AEDB 6

7 convive. Vê-os no momento presente, lembra-se deles, prevê o que poderão fazer e ser no futuro. Tem consciência de si mesmo, de suas ideias, tendências e sentimentos. Cada qual se aproveita da experiência alheia. Pela linguagem os conhecimentos transmitem-se de uma pessoa à outra, de uma geração à outra. Pelo conhecimento empírico, o homem simples conhece o fato e sua ordem aparente, tem explicações concernentes à razão de ser das coisas e dos homens. Tudo isso é obtido das experiências feitas ao acaso, sem método, e de investigações pessoais feitas ao sabor das circunstâncias da vida ou então sorvido do saber dos outros e das tradições da coletividade ou, ainda, tirado de uma religião positiva. O conhecimento científico e leis. O conhecimento científico vai além do empírico, além do fenômeno, suas causas Para Aristóteles o conhecimento só se dá de maneira absoluta quando sabemos qual a causa que produziu o fenômeno e o motivo, porque pode ser de outro modo; é o saber através da demonstração. A ciência, até a Renascença, era tida como um sistema de proposições rigorosamente demonstradas, constantes e gerais que expressam as relações existentes entre seres, fatos e fenômenos da experiência. O conhecimento científico era caracterizado: 1. certo, porque sabe explicar os motivos de sua certeza, o que não acontece com o empírico; 2. geral, no sentido que de conhecer no real o que há de mais universal e válido para todos os casos da mesma espécie. A ciência, partindo do indivíduo concreto, procura o que nela há de comum com os demais da mesma espécie; 3. metódico e sistemático. O cientista não ignora que os seres e fatos estão ligados entre si por certas relações. O seu objetivo é encontrar e reproduzir esse encadeamento. Alcança-o por meio do conhecimento ordenado de leis e princípios. Núcleo de Educação a Distância NEAD/AEDB 7

8 A essas características acrescentam-se outras propriedades da ciência, como a objetividade, o desinteresse pela vaidade e o espírito crítico. A ciência, assim entendida, era o resultado da demonstração e da experimentação, só aceitando o que fosse provado. Hoje a concepção de ciência é outra. A ciência não é considerada como algo pronto, acabado ou definitivo. Não é posse de verdades imutáveis. Atualmente, a ciência é entendida como uma busca constante de explicações e soluções, de revisão e reavaliação de seus resultados e tem a consciência clara de sua falibilidade e de seus limites. Nessa busca sempre mais rigorosa, a ciência pretende aproximar-se cada vez mais da verdade através de métodos que proporcionem um controle, uma sistematização, uma revisão de uma segurança maior do que possuem outras formas de saber não científicas. Por ser algo dinâmico, a ciência busca renovar-se e reavaliar-se continuamente. A ciência é um processo de renovação. Conhecimento filosófico O conhecimento filosófico distingue-se do científico pelo objeto de investigação e pelo método. O objeto das ciências são os dados próximos, imediatos, perceptíveis pelos sentidos ou por instrumentos, pois sendo de ordem material e física, são por isso suscetíveis de experimentação (método científico = experimental). O objeto da filosofia é constituído de realidades mediatas, imperceptíveis aos sentidos e que, por serem de ordem suprassensíveis, ultrapassam a experiência (método racional). A ordem natural do procedimento é, sem dúvida, partir dos dados materiais e sensíveis (ciência) para se elevar aos dados de ordem metempírica, não sensíveis, razão última da existência dos entes em geral (filosofia). Parte-se do concreto material para o concreto suprameterial, do particular ao universal. Na concepção clássica, a filosofia era considerada a ciência das coisas por suas causas supremas. Modernamente, prefere-se falar em filosofar. O filosofar é um interrogar, é um questionar a si e à realidade. A filosofia não é algo feito, acabado. A filosofia é uma busca Núcleo de Educação a Distância NEAD/AEDB 8

9 constante do sentido, de justificação, de possibilidades, de interpretação a respeito de tudo aquilo que envolve o homem e sobre o próprio homem em sua existência concreta. Filosofar é interrogar. A interrogação parte da curiosidade. Esta é inata. Ela é constantemente renovada, pois surge quando um fenômeno nos revela alguma coisa de um objeto e ao mesmo tempo nos sugere o oculto, o mistério. Este impulsiona o homem a buscar o desvendamento do mistério. Vê-se assim, que a interrogação somente nasce do mistério, que é oculto enquanto sugerido, Jasper em sua Introdução à Filosofia, coloca a essência da filosofia na procura do saber e não em sua posse. A filosofia trai a si mesma e degenera quando é posta em fórmulas. A tarefa fundamental da filosofia resume-se na reflexão. A experiência fornece uma multiplicidade de impressões e opiniões. Adquirem-se conhecimentos científicos e técnicos nas mais variadas áreas. Têm-se aspirações e preocupações as mais diversas. A filosofia procura refletir sobre esse saber, interroga-se sobre ele, problematiza-o. Filosofar é interrogar principalmente sobre fatos e problemas que cercam o homem concreto, inserido em seu contexto histórico. Esse contexto muda-se através dos tempos, o que explica o deslocamento de temas de reflexão filosófica. É claro que alguns temas perpassam a história como o próprio homem; qual o sentido do homem e da vida? Existe ou não existe o absoluto? Há liberdade? Entretanto, no campo da reflexão ampliou-se muito nos nossos dias. Hoje, os filósofos, além das interrogações metafísicas tradicionais, formulam novas questões: o homem será dominado pela técnica? A máquina substituirá o homem? Também o homem será produzido em série, em tubos de ensaio? As conquistas espaciais comprovam que o poder ilimitado do homem? O progresso técnico é um benefício para a humanidade? Quando chegará a vez do combate contra a fome e a miséria? O que é valor hoje? A filosofia procura compreender a realidade em seu contexto mais universal. Não há soluções definitivas para grande número de questões. Entretanto, habilita o homem a fazer uso de suas faculdades para ver melhor o sentido da vida concreta. Conhecimento teológico Núcleo de Educação a Distância NEAD/AEDB 9

10 Conhecimento revelado pela fé divina ou crença religiosa. Não pode, por sua origem, ser confirmado ou negado. Depende da formação moral e das crenças de cada indivíduo. Os estudiosos consideram o conhecimento teológico como produto da fé humana na existência de uma ou mais entidade divinas a um deus ou muitos deuses ou seres divinizados, mitificados. Geralmente atribuídos a revelações do mistério, do oculto, por algo que é interpretado como mensagem ou manifestação de alguma divindade. Criam-se tradições orais e ou escritas que atribuem tais revelações a alguém que se considera sagrado. Apresenta respostas para questões que os conhecimentos vulgar, filosófico e científico não conseguem responder satisfatoriamente. Exemplo: Acreditar que alguém foi curado por um milagre; ou acreditar em duendes; acreditar em reencarnação; acreditar em espírito etc.. Leis Lei, segundo o dicionário Michaelis, (exemplar UOL) significa: Preceito emanado da autoridade soberana; Prescrição do poder legislativo; Regra ou norma de vida. Relação constante e necessária entre fenômenos ou entre causas e efeitos. Obrigação imposta. Preceito ou norma de direito, moral etc. Religião fundada sobre um livro. As leis científicas que o processo alcança são, nas palavras de Montesquieu, as relações constantes e necessárias que derivam da natureza das coisas. As leis exprimem quer relações de existência ou de coexistência (a água é um corpo incolor, inodoro, tendo tal densidade a tantos graus Centígrados, suscetível de assumir o estado líquido, sólido ou gasoso etc.), quer relações de casualidade ou de sucessão (a água ferve a 100 graus Centígrados, o calor dilata os metais etc.), quer enfim relações de finalidade (o pâncreas tem por função também regular a quantidade de açúcar no sangue) Teoria e Hipótese Núcleo de Educação a Distância NEAD/AEDB 10

11 O emprego usual do termo teoria opõe-se ao da prática. Nesse sentido, a teoria refere-se ao conhecimento (=saber, conhecer) em oposição à prática como ação (=agir, fazer). Aqui, entretanto, o termo teoria é empregado para significar um resultado a que tendem as ciências. Estas não se contentam apenas com a formulação das leis. Ao contrário, determinadas as leis, procuram interpreta-las ou explica-las. Assim surgem as chamadas teorias científicas, que reúnem determinado número de leis particulares sob a forma de uma lei superior e mais universal. Ou, conforme Lahr: Um conjunto de leis particulares, mais ou menos certas ligadas por uma explicação comum, torna o nome de sistema ou teoria, por exemplo, sistema de Laplace, a teoria da evolução.... Atualmente, porém, a teoria designa uma construção intelectual que aparece como resultado do trabalho filosófico ou científico (ou ambos). A teoria não pode ser reduzida, como alguns pretendem, à hipótese, mas é certo que as hipóteses enquanto supostos fundamentais não podem ficar excluídas da construção teórica. A teoria distingue-se da hipótese, uma vez que a hipótese é verificável experimentalmente, e a teoria não. Todas as proposições da teoria se integram no mundo do discurso (conhecimento), enquanto a hipótese comprova a sua validade, submete-se ao teste da experiência. A teoria é interpretativa, enquanto a hipótese resulta em explicação através de leis naturais. A teoria formula necessariamente hipóteses, enquanto ao passo que essas subsistem independente dos enunciados teóricos. Função das teorias: coordenam e unificam o saber científico; são instrumentos preciosos do sábio, sugerindo-lhe analogias até então ignoradas e possibilitando-lhe, assim, novas descobertas. Núcleo de Educação a Distância NEAD/AEDB 11

12 Teoria e Fatos O senso comum tende a considerar o fato como realidade, isto é, verdadeiro, definitivo, inquestionável e auto evidente. Da mesma forma, imagina teoria como especulação, ou seja, ideias não comprovadas que, uma vez submetidas à verificação, se revelarem verdadeiras, passam a constituir fatos e, até, leis. Sob o aspecto científico, entretanto, se o fato é considerado uma observação empiricamente verificada, a teoria se refere a relações entre fatos ou, em outras palavras, à ordenação significativa desses fatos, constituindo em conceitos, classificações, correlações, generalizações, princípios, leis, regras, teoremas, axiomas etc. Dessa forma conclui-se que: Teoria e fato não são diretamente opostos, mas inextrincavelmente interrelacionado, consistindo em elementos de um mesmo objetivo a procura da verdade, sendo indispensáveis a abordagem científica. Teoria não é especulação, mas um conjunto de princípios fundamentais, que se constituem um instrumento científico apropriado na procura e principalmente na explicação dos fatos; Ambos, teoria e fato, são objetos de interesse dos cientistas: não existe teoria sem ser baseada em fatos; por sua vez; a compilação de fatos ao acaso, sem um princípio de classificação (teoria), não produziria a ciência ter-se-ia um acúmulo de fatos não sistematizados, não relacionados, mas amorfos e dispersos, impossíveis de serem interligados e explicados; O desenvolvimento da ciência pode ser considerado como uma inter-relação constante entre a teoria e fato. Volte para sua disciplina e participe do Fórum de "Metodologia Científica e Tecnológica" Núcleo de Educação a Distância NEAD/AEDB 12

13 METODOLOGIA CIENTÍFICA E TECNOLOGICA 3.1 Tecnicas de Aprendizagem Leitura Para tirar proveito das riquezas literárias, o segredo está nas normas e técnicas da leitura inteligente. Quem não sabe ler cientificamente as obras escritas tampouco saberá tomar boas anotações. Pode-se ler com distintas finalidades: para formar-se, para distrair-se ou para recolher informações. Em razão destas finalidades, pode-se classificar a leitura em três tipos: leitura formativa, leitura de distração e leitura informativa. Esta última é feita com vista à coleta de dados ou informações que serão utilizados em trabalhos para responder a questões específicas. Deve-se sempre ter presente o objetivo da pesquisa, caso contrário, a leitura informativa torna-se distrativa ou passatempo. Expõe-se a seguir as fases das características da leitura informativa. Fases cronológica e lógica ao mesmo tempo, pois devem suceder-se uma após a outra e nesta sucessão temporal, o pensamento reflexivo percorre as etapas no termo das quais surge o conhecimento científico: visão global (sincrética), visão analítica, visão sintética. Leitura de reconhecimento e pré-leitura Na fase inicial da leitura informativa, o pesquisador deve certificar-se da existência ou das informações que procura, além de obter uma visão global das mesmas. São duas, pois, as finalidades desta leitura: em primeiro lugar, permitirá ao pesquisador selecionar os documentos bibliográficos que contém dados ou informações suscetíveis de serem aproveitados na solução dos problemas; em segundo lugar, dará ao pesquisador uma visão global do assunto focalizado, visão indeterminada, mas indispensável para poder progredir no conhecimento. Faz-se a leitura de reconhecimento ou a pré-leitura examinada a folha de rosto, os índices, a bibliografia, as citações ao pé da página, o prefácio, a introdução e a conclusão. Tratando-se de livros, percorrem-se o capítulo introdutório e o final; para o conhecimento Núcleo de Educação a Distância NEAD/AEDB 13

14 de um capítulo estudem-se o primeiro e o último parágrafos. Tratando-se de artigos de revistas ou jornais, normalmente a ideias está contida no título do artigo e das partes. Os primeiros parágrafos trazem geralmente o conjunto dos dados mais importantes. Leitura seletiva Localizadas as informações, procede-se à escolha do melhor de acordo com os conhecimentos do trabalho. Selecionar é eliminar o dispensável para fixar-se no que realmente é interessante. Dá-se o primeiro passo de uma leitura mais séria, embora não se trate ainda de um estudo exaustivo e minucioso. Para selecionar os dados e informações é necessário definir os critérios de seleção. Os critérios da leitura seletiva são os propósitos do trabalho: o problema formulado, as perguntas elaboradas quando se questionou o assunto ou, ou em outros termos, os objetivos intrínsecos do trabalho. Somente os dados que possam fornecer alguma luz sobre o problema, constituindo um elemento de resposta ou de solução, é que serão selecionados. Pode-se voltar várias vezes a um mesmo texto com propósitos distintos. São estes que determinam a importância e a significação dos materiais. Leitura crítica ou reflexiva Feita a seleção do material útil para o trabalho, o pesquisador ingressa no estudo propriamente dito dos textos, com a finalidade de saber o que o autor afirma sobre o assunto. Nessa fase são necessárias certas atitudes, como culto desinteressado da verdade e ausência de preconceitos. Simultaneamente o pesquisador deve ter sempre presente diante de si os problemas que se dispõem a resolver através do estudo. É uma fase de estudos, isto é, de reflexão deliberada e consciente (processo de aprendizagem); de percepção dos significados, o que envolve um esforço reflexivo que se manifesta através de operações de análise, comparação, diferenciação, síntese e julgamento (processo de apreensão); da apropriação dos dados referentes ao assunto ou problema (processo de assimilação). Núcleo de Educação a Distância NEAD/AEDB 14

15 Esquema A leitura é um método de estudo que tem como objetivos: 1. Favorecer a compreensão global do significado do texto; 2. Treinar para a compreensão e interpretação crítica dos textos; 3. Auxiliar no desenvolvimento do raciocínio lógico; 4. Fornecer instrumentos para o trabalho intelectual desenvolvido nos seminários, no estudo dirigido, no estudo pessoal e em grupos, na confecção de resumos, resenhas, relatórios etc. A seguir estão descritos os processos básicos, figura 2: 1. Análise textual: preparação do texto; trabalhar sobre unidades delimitadas (um capítulo, uma seção, uma parte etc., sempre um trecho com um pensamento completo); fazer uma leitura rápida e atenta da unidade para se adquirir uma visão de conjunto da mesma; levantar esclarecimentos relativos ao autor, o vocabulário específico, aos fatos, doutrinas e autores citados, que sejam importantes para a compreensão da mensagem; esquematizar o texto, evidenciando sua estrutura racional. 2. Análise temática: compreensão do texto; determinar o tema-problema, a idéia central e as ideias secundárias da unidade; refazer a linha de raciocínio do autor, ou seja, reconstruir o processo lógico do autor; evidenciar a estrutura lógica do texto, esquematizando a sequência das ideias. 3. Análise interpretativa: interpretação do texto; situar o texto no contexto da vida e obra do autor, assim como no contexto da cultura de sua especialidade, tanto do ponto de vista histórico quanto do ponto de vista teórico; explicar os pressupostos do autor que justifiquem suas propostas teóricas; aproximar e associar ideias do autor expressas na unidade com outras ideias relacionadas à mesma temática; exercer uma atitude crítica diante das posições do autor em termos de: 1. coerência interna da argumentação; 2. validade dos argumentos empregados; 3. originalidade do tratamento dado ao problema; 4. profundidade de análise do tema; 5. alcance das suas conclusões e consequências; 6. apreciação e juízo pessoal das ideias defendidas. Núcleo de Educação a Distância NEAD/AEDB 15

16 4. Problematização: discussão do texto; levantar e debater questões explícitas ou implícitas no texto; debater questões afins sugeridas pelo leitor. (A leitura analítica é também fonte essencial da documentação. Cada uma das etapas fornece elementos que, de acordo com as necessidades de cada um, podem ser transcritos para a ficha de documentação). 5. Síntese pessoal: reelaboração pessoal da mensagem; desenvolver a mensagem mediante retomada pessoal do texto e raciocínio personalizado; elaborar um novo texto, com redação própria, com discussão e reflexões pessoais. Figura 2 Processos básicos de análise Volte para seu curso e participe dos fóruns que estão no bloco Fóruns de Discussões. Lembrando que sua participação é importante e vale ponto. Núcleo de Educação a Distância NEAD/AEDB 16

17 METODOLOGIA CIENTÍFICA E TECNOLOGICA 3.2 Estudo Em primeiro lugar, é preciso que o estudante se conscientize de que daqui para frente o resultado do processo depende fundamentalmente dele mesmo. Seja pelo seu próprio desenvolvimento psíquico e intelectual, seja pela própria natureza do processo educacional desse nível, as condições de aprendizagem transformam-se no sentido de exigir do estudante maior autonomia na efetivação da aprendizagem, maior independência em relação aos subsídios da estrutura do ensino e dos recursos institucionais que ainda continuam sendo oferecidos. O aprofundamento da vida científica passa a exigir do estudante uma postura de auto atividade didática que será sem dúvida, crítica e rigorosa. Todo o conjuntos de recursos que está na base do ensino superior não pode ir além de sua função de fornecer instrumentos para uma atividade criadora. Em segundo lugar, convencido da especialidade dessa situação, deve o estudante empenhar-se em num projeto de trabalho altamente individualizado, apoiado no domínio e na manipulação de uma série de instrumentos que devem estar contínua e permanentemente ao alcance de suas mãos. É com o auxílio desses instrumentos que o estudante se organiza na no estudo e disciplina sua vida científica. Este material didático e científico serve de base para o estudo pessoal e para complementação dos elementos adquiridos no decurso do processo coletivo de aprendizagem em sala de aula. Dado o novo estilo de trabalho a ser inaugurado pela vida universitária, a assimilação de conteúdos já não pode ser feita de maneira passiva e mecânica como costuma ocorrer, muitas vezes, nos ciclos anteriores. Já não basta a presença física às aulas e o cumprimento forçado de tarefas mecânicas: é preciso dispor de um material de trabalho específico à sua área e explora-lo adequadamente. Processos lógicos de estudo O trabalho científico implica ainda outros processos lógicos para a realização de suas vária etapas. Assim, para abordar determinado tema, objeto de suas pesquisas, reflexão e conhecimento, o autor pode utilizar-se de processos analíticos ou sintéticos. Núcleo de Educação a Distância NEAD/AEDB 17

18 A análise de um processo de tratamento do objeto seja ele um objeto material, um conceito, uma ideia, um texto etc. pelo qual este objeto é composto em suas partes constitutivas, tornando-se simples aquilo que era composto e complexo. Trata-se, portanto, de dividir, isolar, discriminar. A síntese é um processo lógico de tratamento do objeto pelo qual esse objeto decomposto pela análise é recomposto, reconstituindo-se a sua totalidade. A síntese permite a visão de conjunto, a unidade das partes até então separadas num todo que então adquire sentido uno e global. A análise é pré-requisito para uma classificação. Esta se baseia em caracteres que definem critérios para a distribuição das partes em determinadas ordens. Não é outra coisa que se manifesta quando um texto é esquematizado, estruturado: as divisões seguem determinados critérios que não podem ser mudados arbitrariamente. Para se descobrir tais caracteres procede-se analiticamente. A análise e síntese, embora se oponham, não se excluem. Pelo contrario, complementam-se. A compreensão das coisas pela inteligência humana parece passar necessariamente por três momentos, ou seja, para se chegar a compreender intencionalmente um objeto, é preciso ir além de uma visão meramente indiferenciada da sua unidade inicial, tal como a temos na experiência comum, uma consciência de um todo sem a consciência das partes; é preciso dividir, pela análise o todo, tendo-se plena consciência das partes que o constituem: é a síntese. Conclusão Para acompanhar o desenvolvimento do seu curso, o aluno deve preparar e rever aulas. O cronograma de estudo possibilita ao aluno maior proveito da aula, seja ela expositiva, um debate ou um seminário. Tratando-se de aula expositiva, até a tomada de apontamentos torna-se mais fácil, dada a familiaridade com a matéria que está sendo exposta; consequentemente, há melhores condições de selecionar o que é essencial e que deve ser anotado evitando-se a sensação de estar perdido no meio de informações aparentemente dispersas. Tratando-se de seminários ou debates mais necessário se faz ainda a preparação prévia do que se falará ulteriormente. Núcleo de Educação a Distância NEAD/AEDB 18

19 A revisão da aula situa-se como a primeira etapa de personalização da matéria estudada. É o momento em que se retomam os apontamentos feitos apressadamente durante a aula e se dá acabamento aos informes, recorrendo-se aos instrumentos complementares de pesquisa após uma triagem que passarão definitivamente para as fichas de documentação. Não há necessidade, neste momento, de decorar os apontamentos: basta transcrevê-los, pensando detidamente sobre as ideias em causa e buscando uma compreensão exata dos conteúdos anotados. Rever essas fichas como preparação da aula seguinte é medida inteligente para o paulatino domínio do seu conteúdo. Na figura 3 é apresentado o fluxograma de vida de estudo. Volte para seu curso e participe dos fóruns que estão no bloco Fóruns de Discussões. Lembrando que sua participação é importante e vale ponto. Anotações: Núcleo de Educação a Distância NEAD/AEDB 19

20 METODOLOGIA CIENTÍFICA E TECNOLOGICA 3.3 Organização de uma Pesquisa e Projeto Abaixo estão descritos os passos para a realização de uma pesquisa. O projeto Anual que faremos é uma pesquisa e também um projeto de engenharia e faremos todos os passos indicados. Mas, um projeto de engenharia normalmente necessita de menos passos. - Definição do tema. - Pesquisa bibliográfica, para verificar quais estudos foram realizados sobre o tema e para colher informações. - Delimitação do trabalho com a definição do que vai ser feito. - Definição dos objetivos a serem alcançados. - Escolha do título. - Justificativa da pesquisa, indicando as contribuições que o trabalho poderá trazer. - Definição do problema. - Formular hipóteses. Ter idéias de como resolver o problema. - Definição dos instrumentos (ferramentas, materiais, etc) necessários. - Fazer um plano de trabalho, que determine como irá fazer a pesquisa. - Definição do Cronograma para o desenvolvimento do trabalho. - Definição do orçamento necessário para as despesas com materiais, etc. - Realização do trabalho. - Discussão dos resultados. - Tirar as conclusões e fazer observações que achar apropriadas sobre o projeto. - Fazer o Relatório, que deve conter todas as informações obtidas em todos os passos acima. - Apresentação oral do trabalho (em Power point). A definição do tema geralmente é feita pelo professor (orientador) por ter mais conhecimentos na área, mas pode ser feita também pelo aluno com sua experiência anterior e pesquisando temas dentro da sua área de interesse. Saiba mais: Leia o capítulo do livro de Introdução à Engenharia: "Pesquisa" EAD - Tarefa 4: Ler as seções 3.1, 3.2, 3.3, 3.4, 3.5, 3.6 e 3.7, fazer o questionário do final da seção 3.7 e entregar na próxima aula presencial (vale 0,5 ponto no 2 o bimestre). Núcleo de Educação a Distância NEAD/AEDB 20

21 Volte ao seu curso e participe dos fóruns que estão no bloco Fóruns de Discussões.Lembrando que sua participação é importante e vale ponto. Anotações: Núcleo de Educação a Distância NEAD/AEDB 21

22 METODOLOGIA CIENTÍFICA E TECNOLOGICA 3.4 Busca de Soluções e Criatividade A engenharia depende cada vez mais de conhecimentos científicos e técnicos. Mas, é errado achar que para todos os problemas de engenharia existam técnicas para resolvê-los e fórmulas prontas. A engenharia é uma mistura de ciência, técnica, experiência, bom senso e criatividade. Criatividade depende de percepção, sensibilidade, intuição e motivação. Para podermos resolver problemas precisamos de quantidade, qualidade e diversidade de idéias. E as idéias para serem criativas precisam ser novas, úteis e simples. Criatividade é olhar para coisas que os demais olham e ver algo diferente, visto de outro ponto de vista. Coisas que dificultam sua criatividade: - Reprimir idéias muito diferentes das usuais. - Achar que os outros sabem mais e que tem melhor capacidade de resolver. - Assumir que um produto tem só seu uso original, por exemplo que uma lâmpada só serve para iluminar. (Serve para aquecer também.) - Hábitos. Nos acostumamos a fazer tudo da mesma forma. Por exemplo, quando comemos não temos que descobrir novas formas de cortar o alimento, levar a boca e mastigar. - Medo de ser criticado. (Muitas das grandes idéias inicialmente sofreram duras críticas.) - Motivação em excesso: busca de objetivos muito difíceis. - Preocupação com detalhes. É preciso ver todas as possibilidades de forma geral e só depois detalhar. - Rejeitar idéias iniciais ruins. Uma idéia que parece ruim pode vir a ser "a menos ruim". - Ficar satisfeito com a primeira idéia. Podemos deixar de procurar idéias melhores. Técnica para achar soluções: Brainstorming ("tempestade cerebral") O brainstorming talvez seja a técnica mais difundida e que traz os melhores resultados. Pode ser aplicada em qualquer etapa do desenvolvimento do projeto, até para achar nome para um produto novo e formas para embalá-lo. - O objetivo é estimular um grupo de pessoas, geralmente 5 a 10 a detectar necessidades, produzir idéias ou propor soluções. - O grupo recebe um problema e durante um tempo entre 45 minutos e 1 hora propõe o maior número de idéias e propostas, que serão anotadas. Núcleo de Educação a Distância NEAD/AEDB 22

23 - Todas as idéias devem ser anotadas. A fantasia é livre, só é permitido comentar, discutir ou criticar as idéias no final para achar as melhores. - Quanto mais idéias melhor, a quantidade é mais importante que a qualidade. - Todos podem desenvolver as idéias de outros, ninguém é dono das idéias. - Ao final o grupo seleciona as melhores idéias. Saiba mais: Leia o aqui o capítulo do livro de Introdução à Engenharia: "Criatividade" EAD - Tarefa 4: Ler as seções 3.1, 3.2, 3.3, 3.4, 3.5, 3.6 e 3.7, fazer o questionário do final da seção 3.7 e entregar na próxima aula presencial (vale 0,5 ponto no 2 o bimestre). Volte ao seu curso e participe dos fóruns que estão no bloco Fóruns de Discussões.Lembrando que sua participação é importante e vale ponto. Anotações Núcleo de Educação a Distância NEAD/AEDB 23

24 METODOLOGIA CIENTÍFICA E TECNOLOGICA 3.5 Trabalhos Acadêmicos e Científicos Ao longo de toda sua vida acadêmica, você fará trabalhos acadêmicos e científicos. Há Trabalhos realizados durante a Graduação, as Monografias dos TCCs -Trabalhos de Conclusão de Curso, e Dissertações e Teses realizados em pós-graduações. Trabalhos de Graduação tem a finalidade de obter maior assimilação do conhecimento dos conteúdos das disciplinas, fornecem oportunidade de ter contato mais aprofundado por meio de pesquisa bibliográficas sobre um determinado assunto, não tendo portanto a intenção de serem necessariamente científicos. No TCC é escrita uma Monografia, a qual permite ao graduando refletir acerca de um tema determinado, sendo que tais reflexões se tornam materializadas por meio de um texto (constituído de técnica e conteúdo, normalmente em engenharia vem a ser um projeto), bem como de uma defesa realizada de forma oral, a qual será avaliada por uma banca examinadora composta por especialistas na área. Dissertação: Destinada aos cursos de Mestrado, define-se, sobretudo, por uma reflexão acerca de um determinado tema ou problema, a qual se materializa pela exposição de idéias de maneira ordenada e fundamentada. A dissertação é fruto de um trabalho de pesquisa o mais complexo possível em relação ao tema escolhido. Além da revisão de literatura, é preciso dominar o conhecimento do método de pesquisa e informar a metodologia utilizada na pesquisa, embora não haja preocupação em apresentar novidades quanto às descobertas, o pesquisador expõe novas formas de ver uma realidade já conhecida. Tese De forma semelhante à dissertação, endereçada ao mestrado, a tese define-se pelo trabalho de conclusão referente aos cursos de Doutorado. Sua principal característica reside no fato de que constitui um avanço significativo na área do conhecimento em estudo, visto que para o acadêmico obter o grau de doutor é preciso que ele, na defesa de sua tese, apresente originalidade, rigor na argumentação, bem como valide suas afirmações por meio de provas concretas, tendo em vista a necessidade de suas descobertas trazerem uma contribuição ao conhecimento da área em estudo.. Observação 1: Pós-graduação Lato Celso significa Especialização e difere da pós-graduação Stricto Sensu que significa Mestrado. A diferença entre Especialização e Mestrado é que na Especialização é requerido que o aluno faça uma Monografia e no Mestrado é requerido que o aluno faça uma Dissertação, as vezes chamada também de "tese de mestrado". Observação 2: Os trabalhos científicos devem ser elaborados com normas preestabelecidas de acordo com os fins que se destinam. Artigos para revista ou congresso devem seguir o formato que seus organizadores determinam. Teses e dissertações, em pós-graduações, seguem os modelos definidos pelas instituições de ensino (faculdades). E todas devem seguir as normas técnicas de redação. Saiba mais: Leia aqui o capítulo do livro de Introdução à Engenharia: "Pesquisa" Núcleo de Educação a Distância NEAD/AEDB 24

25 EAD - Tarefa 4: Ler as seções 3.1, 3.2, 3.3, 3.4, 3.5, 3.6 e 3.7, fazer o questionário do final da seção 3.7 e entregar na próxima aula presencial (vale 0,5 ponto no 2 o bimestre). Volte ao seu curso e participe dos fóruns que estão no bloco Fóruns de Discussões.Lembrando que sua participação é importante e vale ponto. Anotações Núcleo de Educação a Distância NEAD/AEDB 25

26 Metodologia Científica e Tecnológica 3.6 Normas para Redação e Orientação para Apresentação Oral Um profissional eficiente é aquele que sabe utilizar os seus conhecimentos, o seu raciocínio e sua capacidade de pesquisar. Mas também é aquele que sabe se expressar, comunicando com clareza os resultados de seu trabalho e fazendo as pessoas entenderem o que foi feito. É muito importante que o engenheiro saiba se expressar por escrito e oralmente e preparar apresentações de seus trabalhos. Tão importante quanto um trabalho bem feito é sua apresentação. Redação Preparação para redigir Anotar tudo o que for feito durante o desenvolvimento de um trabalho é fundamental quando for redigir. Ter as informações que pesquisou guardadas, de onde as tirou, os cálculos, desenhos, medidas, etc. Normas para redação Para a realização de trabalhos acadêmicos, normas devem ser seguidas. A normalização tem como base as Normas de Documentação da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Consulte na biblioteca, fale com a sua professora de Português. Orientações para redação - Trabalhos técnicos e científicos devem ser objetivos: utilize uma linguagem simples, clara e precisa. - Devem ser impessoais: redigidos na terceira pessoa. - Utilize termos técnicos da área quando o trabalho for para pessoas da área, e evite-os quando for para o público em geral. - Figuras ajudam muito a entender o texto, enumere-as e coloque legendas. - Podem ser usadas abreviaturas ou siglas, desde que explicadas na primeira vez que usá-las. - Faça primeiro um rascunho da redação, depois revise-o. - Todo trabalho tem sempre introdução, desenvolvimento e conclusão 1-Na introduçãositue o leitor: fale do assunto do trabalho e o que especificamente dentro daquele assunto você está abordando. O que pretende fazer e como pretende fazer e com que finalidade - o que espera de resultado. 2-Nodesenvolvimentofale da metodologia utilizada, ou seja, como fez para obter os resultados, apresente os cálculos e desenhos (se houver), os resultados obtidos e sua análise. Núcleo de Educação a Distância NEAD/AEDB 26

27 3-Naconclusãoresuma o que se obteve, comente se está dentro ou não do esperado e porque. Erros de escrita Erros de escrita prejudicam muito a imagem de quem escreveu, e podem até prejudicar o entendimento. Passe o corretor ortográfico e gramatical após terminar o trabalho, caso ele não seja automático no seu editor de texto. O Word faz isto no menu "Ferramentas/Ortografia". Arquivos grandes Trabalhos muitas vezes tem que ser enviados por ou postados na Internet e podem exceder o limite. Para reduzir o tamanho do trabalho, converta para formato "pdf", opção que tem no menu do Word "Arquivo/Converter em pdf". A conversão do trabalho em "pdf" também impede que outra pessoa modifique seu trabalho. Muitas vezes o que faz um arquivo ficar grande são fotos, o que pode ser resolvido facilmente copiando e colando a foto no "Paint" do Windows e usando a opção redimensionar. Apresentação Oral Algumas orientações para preparar a apresentação e apresentá-la: 1- Coloque nos slides apenas os títulos dos assuntos que vai apresentar. Serve para mostrar os assuntos para quem está assistindo e para quem vai falar saber sobre o que falar. Evite colocar muita informação no slide porque fica "pesado" e faz você ficar lendo. Coloque no slide menos de 10% das palavras que você vai dizer. 2- Figuras podem ajudar a explicar o assunto. 3- Evite ler. Veja cada assunto mostrado no slide e fale com suas próprias palavras o que você sabe do assunto, ou o que entendeu. Os ouvintes querem saber o que você tem a dizer do assunto. Se não consegue dizer muita coisa do assunto, fale pouco sem ler. Leia somente se houver dados que acha importante mostrar e que pode esquecer de dizer ou são difíceis de guardar. 4- Quem não está acostumado a fazer apresentações em público, é comum parar os olhos em uma pessoa por muito tempo e quando percebe já ficou constrangedor para ambos. Neste caso, é melhor olhar para o fundo da sala (parede), parecerá que está olhando para a turma. 5- Não apresente para o professor, apresente para todos. Isso vale também para uma apresentação importante. Se entre os ouvinte estiver o professor, seu chefe, um cliente importante, ficarão mais confortáveis se parecer que não está se dirigindo mais a ele. 6- Não se preocupe em errar, aliás, aprende-se muito quando erra, você só não deve errar quando tiver que fazer uma apresentação importante. Aproveite para praticar! Saiba mais: Leia aqui o capítulo do livro de Introdução à Engenharia: "Comunicação": EAD - Tarefa 4: Ler as seções 3.1, 3.2, 3.3, 3.4, 3.5, 3.6, e 3.7, fazer o questionário abaixo e entregar na próxima aula presencial (vale 0,5 ponto no 2 o bimestre). Obs.: Fazer a mão e em letra legível. Núcleo de Educação a Distância NEAD/AEDB 27

28 Questionário: 1- Quais as etapas do método científico? 2-.No que difere a metodologia ativa de aprendizagem da tradicional? 3- O que significa fazer Pesquisa bibliográfica e para que serve? 4- Para que serve Brainstorm? 5- O que significa Pós-graduação e quais os tipos? Volte ao seu curso e participe dos fóruns que estão no bloco Fóruns de Discussões.Lembrando que sua participação é importante e vale ponto. Anotações Núcleo de Educação a Distância NEAD/AEDB 28

29 PROJETO 4. Projeto Os engenheiros são identificadores e solucionadores de problemas. Identificar e resolver um problema resulta em um novo produto ou processo, ou na melhoria dos existentes. Processo é um conjunto de atividades para fazer algo, por exemplo fabricar um produto. Como resolver problemas? Projetando. O Projeto é a essência da engenharia. Por meio do projeto o engenheiro aplica seus conhecimentos técnicos e científicos. Mais que isso, aplica também sua criatividade, bom senso, experiência, conhecimento do que a sociedade precisa, do que é econômico, etc. e, faz isso com ética, responsabilidade social e sustentabilidade, não priorizando o lucro e não prejudicando as pessoas nem a natureza. Antes de iniciar um projeto devem ser garantidos os recursos financeiros e satisfeitas as questões legais (Normas) com setores governamentais e órgãos fiscalizadores, disposições da ABNT, como a Norma Geral de Desenho Técnico NBR Saiba mais sobre a ABNT. O que é Projeto Todos nós fazemos projetos no dia a dia, por exemplo organizar uma festa, fazer uma prateleira para livros, etc., pois exigem criatividade, experiência, etc. Há projetos mais complexos, que exigem mais técnica, regras e roteiro com os passos para fazê-lo. Projeto é um plano para realizarmos ou construirmos algo com os recursos que dispomos, e no tempo que dispomos. Qualidade é importante, significa satisfazer o melhor possível quem for se beneficiar dele e fazê-lo com o menor custo. Projeto e invenção (descoberta) são coisas diferentes, projeto pode envolver pesquisa e descoberta ou, mais comum, apenas aplicar conhecimentos existentes para satisfazer alguma necessidade. No caso de problemas complexos, para não lidarmos diretamente com eles, dividimos em partes mais simples para que possamos estudá-las separadamente. E estudamos as partes construindo modelos teóricos (veja seção 4.4). Depois dessa investigação mais detalhada, temos as conclusões e propostas de solução. Mas não termina aí, o projeto deve ser comunicado de forma clara, correta e concisa. Por meio de um Relatório e também oralmente. Saiba mais Saiba mais: Leia aqui o capítulo do livro de Introdução à Engenharia: "Projeto" EAD - Tarefa 5: Ler as seções 4.1, 4.2, fazer o questionário do final da seção 4.2 e entregar na próxima aula presencial (vale 0,5 ponto no 2 o bimestre). Núcleo de Educação a Distância NEAD/AEDB 29

30 Volte ao seu curso e participe dos fóruns que estão no bloco Fóruns de Discussões.Lembrando que sua participação é importante e vale ponto. Anotações Núcleo de Educação a Distância NEAD/AEDB 30

31 PROJETO 4.1 Modelo para o Projeto: Project Model Canvas Iniciamos o projeto fazendo seu planejamento, o "modelo do projeto". No plano para a realização do projeto não nos preocupamos com detalhes de implementação. Podemos especificar todo o projeto sem entrar em detalhes, que serão resolvidos depois. A metodologia que utilizaremos para fazer o planejamento do projeto chama-se "Project Model Canvas", mostrado na figura abaixo. Canvas é uma palavra em inglês que significa tela, seja uma tela de computador ou uma folha de papel. Faremos projetos usando o Canvas das duas formas: no papel e no computador. No papel, o grupo senta em volta de uma mesa e faz o projeto sobre o papel. No computador, além das facilidades de edição, o grupo pode trabalhar em rede, todos mexendo ao mesmo tempo na mesma tela do projeto, mas podem estar em locais distantes utilizando seus próprios computadores. O Canvas foi criado por um professor da fundação Getulio Vargas baseado no Business Project Canvas que é utilizado em economia, e está sendo utilizado maciçamente pelas empresas e faculdades no mundo todo. Empresas de todos os seguimentos estão usando no Brasil: construtoras, bancos, o comitê olímpico, etc. O Canvas serve para você fazer uma festa de aniversário ou uma usina nuclear. Para uma festa de aniversário o planejamento evita, por exemplo, que faltem cadeiras e, se faltar, você terá um plano "B". No caso de um projeto de empresa, a falta de planejamento pode causar grandes prejuízos. O Canvas engloba os passos para a Núcleo de Educação a Distância NEAD/AEDB 31

32 realização de projeto mostrados na seção 3.4 (Organização de Pesquisa e Projeto), mas direcionado para projetos. Como fazer seu projeto usando o Canvas O Canvas tem 13 campos que especificam tudo sobre seu projeto. Para preencher as informações, cole post-it (adesivos) nos campos da folha. A figura abaixo mostra a seqüência em que devem ser preenchidos os campos. As áreas coloridas da figura abaixo indicam dentro do Canvas quais campos explicam: "por que?" fazer o projeto, "o que?" o projeto faz, "quem? participa do projeto, "como? o projeto será feito e "quando" será feito e "quanto" custará. A resposta a estas questões define totalmente o projeto. As informações colocadas no Canvas também servem para apresentar o projeto para quem o encomenda e para a equipe que irá participar dele. Núcleo de Educação a Distância NEAD/AEDB 32

33 O que é feito depois de terminado o modelamento do projeto no Canvas, é o detalhamento pela equipe: Cronograma, Planilhas de custo, modelamento físico e matemático das partes a serem implementadas (se for necessário) e a implementação (construção ou realização do projeto). E geração da documentação do projeto (relatório). Preenchimento dos treze campos do Canvas Inicialmente, dê um nome para o Projeto, representativo do que é o projeto, no "campo Pitch". Por exemplo, se vai fazer um "Aprender metodologias de desenvolvimento de projeto fazendo um foguete de garrafa pet. a) Campos "Justificativas", "Objetivo Smart" e "Benefícios" Apresentam as razões "Por que fazer o projeto". Um projeto sempre parte de uma situação ruim para uma melhor, ou seja, obter alguma melhoria, como diz o criador do Canvas, prof. Finocchio, "não se faz projeto para pioria". Campo 1: Justificativas Se você vai fazer um projeto é porque tem uma razão para isso. Está em uma situação "ruim" no passado e por meio da realização do projeto passa para uma situação "boa" no futuro. Por exemplo, para o projeto de um foguete de garrafa pet, as justificativas poderiam ser: Necessidade de praticar os conhecimentos teóricos de metodologias para desenvolvimento de projetos"; Aprender a resolver problemas de engenharia e construir a solução. O foguete utiliza materiais fáceis de se obter; etc. As justificativas são importantes para convencer quem vai pagar pelo projeto que ele vale a pena. Se você for projetar um foguete de garrafa pet, você e sua equipe é que Núcleo de Educação a Distância NEAD/AEDB 33

34 vão "pagar" pelo projeto, principalmente com o tempo que vão dedicar a ele, portanto é importante para vocês se justificarem e se motivarem, se não tiver justificativa vocês não irão fazer. Campo 2: Objetivo Smart Com uma só frase diga o que você vai fazer. Por exemplo, "Projetar e construir Foguete de garrafa pet movido à água e pressão com plataforma de lançamento até o início de agosto". É por meio do Objetivo Smart que você irá passar da situação atual "ruim" para uma situação "melhor' no futuro quando o projeto estiver realizado. O Objetivo Smart é importante para você e sua equipe terem claramente em mente o que vão fazer para não se perderem fazendo coisas desnecessárias ou outra coisa. Campo 3: Benefícios Você diz aqui quais os benefícios que o projeto irá trazer. Qual será a situação "melhor" que vai atingir no futuro. Por exemplo (para o foguete): "Obter conhecimento prático sobre metodologias de desenvolvimento de projetos", "Obter boas notas", etc. b) Campos "Produto" e "Requisitos" Aqui você descreve "O que é o produto" do projeto". O que é e quais suas características. Campo 4: Produto Diga qual é o produto: Para o foguete, poderia ser "Foguete de garrafa pet e sua plataforma de lançamento. Campo 5: Requisitos Requisitos são "requisitos do usuário, ou do cliente que está encomendando o projeto", ou seja, você tem que descobrir o que o usuário do produto quer que o produto faça, como o cliente quer seu foguete (por exemplo). Também são requisitos as normas que tem que ser seguidas, como as normas ABNT que dizem respeito ao projeto. Os Requisitos podem ser definidos por você e sua equipe quando colam os postits no Canvas imaginando como o usuário gostaria que fosse o produto. Mas, depois, vocês devem procurar o usuário (cliente) e descobrir como ele quer o produto. Você, que é o engenheiro, poderá ajudar o usuário a definir o produto, informando a ele o que é viável (tecnologicamente e economicamente) fazer para que ele possa escolher e informálo que certas coisas que ele pode estar desejando não são viáveis ou informar o custo adicional que terá que pagar para fazê-las. No caso do trabalho escolar, o cliente é o professor. Descubra o que o professor quer que faça. Proponha coisas e veja se o professor concorda. Diga ao professor se tiver problemas para fazer como ele sugeriu. Os requisitos para um foguete de pet poderiam ser: "Movido a água e pressão fornecida por uma bomba" ou "Movido a água e pressão fornecida pela reação química de vinagre e bicarbonato de sódio", "Foguete para atingir pelo menos 100 metros", etc. Veja que os requisitos definem como o foguete vai ser projetado e construído e implicam em um custo correspondente. Quanto mais e maiores os requisitos, mais complexo e caro fica o produto o seu projeto, por isso, definir os requisitos é um trabalho importante que Núcleo de Educação a Distância NEAD/AEDB 34

35 tem que ser discutido depois com o cliente (ou usuário) para satisfazê-lo com o menor custo e no menor tempo. c) Campos "Stake Holders externos e Fatores externos" e Equipe Esses campos informam "Quem participa do projeto". Campo 6: Stake Holders externos e Fatores externos São os "agentes" que influem na realização do projeto. Os Stake holders influem no projeto mas não fazem parte de sua equipe de projeto. Por exemplo, se o projeto for de um foguete pet, o fornecedor das peças é um Stake holder externo. O clima também não é um Stake Holder e sim um Fator externo que também é indicado nesse campo, pois você terá que testar o foguete ao ar livre e se chover no dia do teste não será possível realizar o teste conforme agendado. O órgão fiscalizador da prefeitura é um Stake holder, se você estiver fazendo um prédio. Campo 7: Equipe É você e seu grupo. São os Stake Holders internos, todos que participam do planejamento do projeto (Canvas), do detalhamento e da execução do projeto (construção), documentação, etc. d) Campos "Premissas", "Grupo de Entregas" e "Restrições" Dizem "como o projeto será feito". Campo 8: Premissas Premissas são suposições que você e sua equipe terão de fazer sobre o ambiente externo ao projeto. São feitas sobre os Stake Holders externos e Fatores externos. Por exemplo, não dá para saber se vai chover no dia planejado para o teste do produto, mas você tem que partir da premissa que não vai chover e marcar um dia para fazer o teste. Se você vai precisar de peças para montar o produto, você parte da premissa que a loja que fornece o material o terá te vender quando você precisar comprá-lo. No caso de uma obra, você parte da premissa (supõe) que o órgão fiscalizador vai liberar o "habite-se" (aprovar a obra) dentro do prazo esperado para você entregá-la ao cliente (ou usuário). É importante listar todas as premissas para você e sua equipe saberem de quem e do que estão dependendo para realizar o projeto. Saber que não depende só de vocês e estarem preparados para um "plano B". Campo 9: Grupo de Entregas Aqui você não detalha todas as coisas produzidas pelo projeto e sim os conjuntos de coisas. E não é só o que você vai entregar ao cliente, mas todos as tarefas e resultados do projeto. Por exemplo (para o foguete): Pesquisa bibliográfica do assunto, Fazer o planejamento do projeto, que é o Canvas. Compra de materiais, Construção do foguete, Construção da base de lançamento, Relatório do projeto. É o que os membros da equipe do projeto tem que "entregar" (fazer) durante a realização do projeto, seguindo um cronograma que será definido no campo 12. Campo 10: Restrições Você indica aqui as restrições que precisa ou quizer impor ao trabalho da equipe. Por exemplo, para o foguete: Não pode testar o foguete próximo à pessoas ou casas. Não pode utilizar produtos explosivos ou inflamáveis para obter a propulsão do foguete. Para Núcleo de Educação a Distância NEAD/AEDB 35

36 uma obra: Não pode fazer um prédio em área residencial (tem que seguir o Plano de zoneamento da cidade). Não poder trabalhar em 2 turnos (por questão de custo). e) Campos "Riscos", "Linha de tempo" e "Custos" Dizem "quando ficará pronto o projeto e quanto custará ". Campo 11: Riscos Os riscos dizem respeito aos agentes externos, os quais você não controle (Stake hoders externos e Fatores externos) e aos Grupos de entregas. Para se avaliar quando ficará pronto e quanto custará, antes você e sua equipe devem identificar os riscos para procurar evitá-los ou atenuar suas conseqüências, caso aconteçam. Isso tem impacto no cronograma e na planilha de custo. Por exemplo, se chover no dia marcado para fazer o teste do foguete de pet, o teste terá que ser adiando causando um atraso no cronograma do projeto. Numa obra, os órgãos fiscalizadores podem atrasar o fornecimento da aprovação ("habite-se"), causando atraso e custos adicionais. O aumento do preço previsto para os materiais antes de serem comprados. Tem que ter bom senso para avaliar os riscos e levar em conta no cronograma e na planilha de custo, deixando uma "folga" porque não vai acontecer "de tudo", mas alguma coisa sempre acontece. Pode chover no dia marcado para o teste, mas não vai chover todos os dias durante um mês. Campo 12: "Linha do Tempo" Linha do tempo é um cronograma simplificado. Para cada Grupo de Entrega você prevê um tempo para a sua realização. Escreva no campo Time Line os meses entre o início e o fim previsto para a obra. Para cada Grupo de Entregas cole um post-it abaixo do mês que o Grupo de Entregas será feito. Se durar mais cole um outro post-it na frente do primeiro. Veja na seção seguinte (4.3) o diagrama de Gantt que é o mesmo tipo de cronograma do Time Line. Campo 13: Custos Aqui você faz uma lista de coisas que geram gastos no projeto e os valores previstos para cada uma. É uma estimativa, você e sua equipe só terão o valor preciso quando detalharem cada um desses gastos, o que é feito depois por membros da equipe. No Canvas é feita só a estimativa de custos. Por exemplo para um foguete pet, os itens podem ser vinagre e bicarbonato de sódio (ou uma bomba de encher pneu de bicicleta), conexões pvc e cola para montar a base, um bico de pneu, fita adesiva. Você coloca nesse Campo uma estimativa, por exemplo: Entre 20 e 40 reais. Quando fizer o detalhamento do projeto, sua equipe levantará o preço junto aos fornecedores de todos os materiais que efetivamente for usar, gerando uma planilha de custos. Essa estimativa dos custos é importante para informar ao cliente. Baseada nela ele irá aprovar ou não a realização do projeto. Antes de concluir o Canvas e partir para o detalhamento do projeto e sua implementação é preciso apresentá-lo ao cliente para que ele aprove, para que os recursos para o projeto sejam obtidos. Podem ser feitas alterações no projeto se o cliente desejar. No caso do trabalho escolar, que pode ser, por exemplo, o foguete pet, o cliente é o professor. O professor tem que aprovar o projeto feito no Canvas antes de você partir para a implementação e, se o professor sugerir mudanças, faça as alterações no Canvas. - Assista aqui o vídeo de apresentação do Canvas - Veja o aqui o vídeo que explica cada campo fazendo o projeto de uma estrada em 30 minutos Núcleo de Educação a Distância NEAD/AEDB 36

37 Roadshow Project Model Canvas Saiba mais, assista os vídeos: PMCanvas mata Moby Dick em 10 min PMCanvas: Eu quero ser médico! Para trabalhar junto com seu grupo no computador com todos mexendo simultaneamente no mesmo projeto: - "Logue" utilizando sua senha de do gmail. Faça uma cópia e de o nome que quiser para o projeto: - Clique no menu "arquivo" e "fazer uma cópia..." e dê um nome. Você já pode trabalhar no projeto. Seu projeto ficará na nuvem, você não pode baixar o projeto para seu computador. Só pode imprimir ou tirar uma cópia em formato pdf. - Clique no menu "arquivo" e "compartilhar" e digite os s dos membros do grupo. Eles receberão por o link para poder trabalhar no projeto. EAD - Tarefa 5: Ler as seções 4.1 e 4.2, fazer o questionário abaixo e entregar na próxima aula presencial (vale 0,5 ponto no 2 o bimestre). Obs.: Fazer a mão e em letra legível. Questionário: 1- Como o engenheiro resolve problemas? 2- O que é projeto? 3- Como fazer um projeto? 4- O que é Project Model Canvas, para que serve? 5- Faça o plano de projeto usando o Canvas para sua festa de aniversário. Use uma folha comum de papel e, para cada campo do Canvas, escreva o que escreveria nos post-its. Volte ao seu curso e participe dos fóruns que estão no bloco Fóruns de Discussões.Lembrando que sua participação é importante e vale ponto. Núcleo de Educação a Distância NEAD/AEDB 37

38 PROJETO 4.2 Técnicas para Gerenciamento de Projetos Rede Pert e diagrama de Gantt são ferramentas de projeto muito utilizadas, servem para o planejamento, avaliação e controle de qualquer tipo de projeto. Ambas têm a mesma finalidade e pode-se escolher a que mais convier. O diagrama de Gantt é mais apropriado para fazer cronogramas e a rede Pert para mostrar atividades que dependem de outra terminar para poder começar. Apresentam graficamente os eventos, a duração dos eventos e a ordem que ocorrem. Rede Pert Pert (Program Evaluation and Review Technique) utiliza principalmente os conceitos de Redes (Grafos ) para planejar e visualizar a realização das atividades do projeto. Exemplos de sua aplicação são: gestão e planejamento da construção civil, mecânica, naval, etc. civil. Abaixo é apresentada uma rede Pert para a realização de uma obra de construção Exemplo de Pert para obra. Os círculos indicam cada atividade da implementação do projeto. Dentro do círculo coloca-se o número da atividade, que não significa a ordem que é implementada, pois são as setas que indicam a ordem que serão realizadas. Ao lado do circulo coloca-se o tempo que leva para realizar a atividade. Indica-se também o início e o fim. Núcleo de Educação a Distância NEAD/AEDB 38

39 Para fazer a rede Pert, primeiro se faz uma lista com todas as atividades (tarefas) que tem que ser feitas, sem se preocupar com a ordem que serão realizadas. Depois indica-se para cada atividade o número da(s) atividade(s) que tem que terminar para que ela possa começar. Por exemplo, para poder fazer a atividade 2, fundação, que é a colocação de ferro e concretos em buracos, é preciso estar pronta a atividade 1, escavação dos buracos, e para fazer o telhado é preciso que as paredes estejam prontas. Depois indica-se o tempo que leva para fazer cada atividade. Estas informações são conhecidas pelos engenheiros que projetaram a obra, ou eles tem como fazer o levantamento delas. Depois desenha-se a rede Pert procurando fazer, sempre que possível, atividades em paralelo (simultaneamente) para que a obra termine no menor tempo. Tem várias soluções. O projetista tem que escolher a rede Pert que resulte numa obra de menor duração. Fazer a atividades em paralelo significa na rede Pert mostrada na figura os marceneiros que fazem o telhado (4), os encanadores que fazem o encanamento (5) e os eletricistas que fazem a instalação elétrica (9), todos estarão trabalhando ao mesmo tempo nessa obra. O caminho mais longo diz qual a duração da obra. No caso, o caminho é o mais longo e somados os tempos de realização dessas atividades resulta que a duração da obra será de 53 meses. Os outros caminhos contém atividades que serão finalizadas antes do término final da obra. A vantagem de fazer as atividades em paralelo é que a obra demoraria bem mais, 79 meses, se as atividades fossem feitas uma depois da outra. DIAGRAMA DE GANTT Diagramas de Gantt. (Criado pelo engenheiro H. L. Gantt) É um diagrama de barras dispostas em uma escala de tempo, mostrando o início e fim das atividades, conforme mostra a figura abaixo. O diagrama de Gantt é feito depois que fizer o Canvas e tiver o "Grupo de entregas" com a "Linha do tempo" associada. O diagrama de Gantt apresenta de uma forma mais clara a "linha de tempo". Núcleo de Educação a Distância NEAD/AEDB 39

40 EAD - Tarefa 6: fazer os exercícios a seguir e entregar na próxima aula presencial (vale 0,5 ponto no 2 o bimestre). Obs.: Fazer a mão e em letra legível. Exercícios 1) Considere o diagrama de Grantt acima e faça a rede Pert correspondente. 2) Imagine que você vai fazer uma viajem no dia 10 de dezembro e voltar dia 20 de dezembro e vai começar a planejá-la no dia primeiro de novembro. Liste as atividades desse projeto, incluindo as necessárias para preparação até a volta da viagem. Faça os diagramas de Grantt e Pert. Faça o máximo de atividades em paralelo para que dê tempo de fazer todas com tranqüilidade, estime o tempo necessário para cada atividade levandose em conta que o tempo total para realizar o projeto já está definido. 3) Tente fazer para o exemplo da obra, uma rede Pert que resulte numa obra mais rápida. Se não conseguir, faça uma rede Pert diferente e ache o tempo que leva para terminar - Você é o engenheiro da obra! EAD - Tarefa 7: Ler as seções 3.1, 3.2, 3.3, 3.4, 3.5, 3.6, 3.7, 4.1, e 4.4 e fazer o teste on-line até 1 semana antes da prova - veja no calendário da disciplina (vale 1 ponto no 2 o bimestre). Volte ao seu curso e participe dos fóruns que estão no bloco Fóruns de Discussões.Lembrando que sua participação é importante e vale ponto. Anotações Núcleo de Educação a Distância NEAD/AEDB 40

41 PROJETO 4.3 Modelamento - Simulação - Otimização Modelos teóricos são representações simplificadas de um objeto real e os utilizamos para conseguir entender apenas o necessário, já que o objeto real é complexo. Com modelos podemos fazer testes, corrigir e melhorar um produto, antes mesmo de construí-lo, enquanto ainda estamos fazendo seu projeto. Depois de projetado e construído, muitas vezes é impraticável fazer isso, como por exemplo no projeto de um avião ou uma hidrelétrica. Mesmo para uma tesoura ou uma campainha seria custoso, depois de fabricado, voltar e fazer correções no seu projeto. Modelo pode ser uma maquete, um diagrama ou equações que representem o objeto sendo projetado. No computador pode-se modelar algo tridimensionalmente usando softwares específicos para simular seu comportamento. O diagrama de um furador de papéis (veja na figura abaixo) serve para análise de esforços. Com a planta de uma casa (figura abaixo) podemos fazer alterações antes de construí-la. Maquetes de avião são usadas em túneis de vento para testar a aerodinâmica do avião sendo projetado. O diagrama de uma usina termelétrica permite avaliar seu comportamento termodinâmico. O diagrama elétrico representa o comportamento elétrico do circuito. Diagramas mostram os componentes do sistema, e os componentes são descritos com certa precisão por equações, de forma que todo o sistema pode ter seu funcionamento avaliado. Cada área da engenharia tem seus próprios diagramas. Os modelos são uma representação aproximada do objeto real e normalmente produzem resultados próximos ao que produziria o objeto real, mas em engenharia erros Núcleo de Educação a Distância NEAD/AEDB 41

42 de 5% são perfeitamente admissíveis na maioria dos casos, e em alguns casos admite-se até erros maiores. Simulação Veja como podemos modelar, por exemplo, um elevador hidráulico para carros (como os que tem em oficinas) e depois fazer simulações. Simular é utilizar um modelo matemático para descrever um objeto e alterar o valor das variáveis das equações que o descrevem para obtermos o comportamento que desejamos. Líquidos não são como o ar que pode ser comprimido, o que significa que se você forçar um líquido dentro de um tubo ele não diminui de volume e a força que você aplicar de um lado será transmitida para o fundo do recipiente, como se você estivesse aplicando a força direto no fundo. Este é o princípio de Pascal. Pascal também diz que a pressão dentro do líquido causada pelo esforço que você está fazendo é igual em todos os pontos do líquido e igual sobre todos os pontos das superfícies internas do recipiente. A pressão é definida como sendo a força exercida sobre uma superfície dividido pela área da superfície: P = F A Se o raio do tubo for 0,5 cm = 0,005 m, a área que é aplicada a força é: A = π R 2 = 3,14. 0,005 2 = 3,14. 0, = 0, m 2 Se você aplicar com a mão uma força de 1 kilograma (é a força para levantar 1 kilo de feijão ou 1 kilograma-força, que é igual a 9,8 newtons) terá uma pressão dentro do tubo de: P = F = 9,8 = Pascal = 124,8 k Pascal (124,8 kilo pascal) A 0, Vamos ver como usar isso para multiplicar a força: P = F => F = P. A A Vamos usar 2 tubos de raios diferentes, o primeiro já temos com R = 0,5cm, vamos colocar outro de raio R2 = 10 cm. E vamos ligá-los com uma mangueira para os líquidos nos 2 tubos ficarem unidos. Lembre-se, a pressão se transmite pelo líquido, de forma que temos a mesma pressão nos 2 tubos. Núcleo de Educação a Distância NEAD/AEDB 42

43 Se o raio do tubo 2 for 10 cm = 0,1 m, a área da superfície superior do segundo tubo 2 é: A2 = π R2 2 = 3,14. 0,1 2 = 3,14. 0,01 = 0,0314 m 2 será: A força exercida na superfície superior do tubo 2 devido à pressão no líquido, F2 = P. A2 = ,0314 = Newtons = 392 kilogramas. Se essa superfície superior do tubo 2 for móvel (um embolo) ela levantará um objeto com peso de até 392 kg se aplicarmos uma força de 1kg com a mão no embolo do tubo 1. Alterando os valores das áreas, podemos levantar pesos maiores, experimente! Simule o que acontece se aplicar outras forças e utilizar outras áreas. Otimização Quando você tem um modelo matemático é possível otimizar (maximizar) os resultados que você pode obter, como mostra o exemplo a seguir. Qual o ângulo de lançamento que faz um foguete ir mais longe? A figura abaixo mostra o lançamento de um foguete com diversos ângulos. É fácil entender que se você lançá-lo para cima cai na sua cabeça e que se lançá-lo para frente cai perto por causa do peso dele. Então, qual o ângulo que faz ir mais longe? Núcleo de Educação a Distância NEAD/AEDB 43

44 Seu professor de Física vai mostrar durante o ano que a distância que o foguete alcança, x, em função do ângulo, a,é dada pela fórmula: x = sen (2a) V 2 g Onde V é a velocidade que o foguete é lançado e g a aceleração da gravidade. Seu professor Cálculo vai ensinar durante o ano "Calculo Diferencial e Integral" e que fazendo a "derivada" da função x em relação ao ângulo a e igualando a zero, fornece o ângulo que o foguete vai mais longe (ponto de máximo da função x ). dx = cos (2a) V 2 = 0 da g Para que a expressão acima dê zero, o cosseno tem que ser zero, significando que 2atem que ser 90 o e portanto a = 45 o que é o ângulo que faz o foguete ir mais longe (como mostrado na figura). Saiba mais: Leia os capítulos do livro de Introdução à Engenharia: "Modelos e Simulação" e "Otimização" EAD - Tarefa 7 (se ainda não fez): Ler as seções 3.1, 3.2, 3.3, 3.4, 3.5, 3.6, 3.7, 4.1, e 4.4 e fazer teste on-line até 1 semana antes da prova - veja o calendário da disciplina (vale 1 ponto no 2 o bimestre). Volte ao seu curso e participe dos fóruns que estão no bloco Fóruns de Discussões.Lembrando que sua participação é importante e vale ponto. Núcleo de Educação a Distância NEAD/AEDB 44

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