SALÁRIOS, REAJUSTES E PAGAMENTO PISO SALARIAL

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1 1 de 8 17/04/ :14 CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2017/2017 NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: AL000098/2017 DATA DE REGISTRO NO MTE: 13/04/2017 NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR016890/2017 NÚMERO DO PROCESSO: / DATA DO PROTOCOLO: 06/04/2017 Confira a autenticidade no endereço SINDICATO DA INDUSTRIA DE PANIFICACAO DO EST.DE ALAGOAS, CNPJ n / , neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). ALFREDO RAIMUNDO CORREIA DACAL; FEDERACAO DAS INDUSTRIAS DO ESTADO DE ALAGOAS, CNPJ n / , neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). JOSE CARLOS LYRA DE ANDRADE; E SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDUSTRIAS DE ALIMENTACAO NO ESTADO DE ALAGOAS, CNPJ n / , neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). MANOEL SALOMAO DO NASCIMENTO NETO e por seu Secretário Geral, Sr(a). MAURICIO DO NASCIMENTO CUNHA; celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho previstas nas cláusulas seguintes: CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de janeiro de 2017 a 31 de dezembro de 2017 e a data-base da categoria em 01º de janeiro. CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) dos trabalhadores de alimentação nas indústrias de Panificação e Confeitaria, com abrangência territorial em AL. CLÁUSULA TERCEIRA - PISO SALARIAL SALÁRIOS, REAJUSTES E PAGAMENTO PISO SALARIAL Os pisos salariais dos integrantes da categoria profissional a partir de 01 de janeiro de 2017, passam a ter os seguintes valores: a) Tecnólogo em Panificação e Confeitaria - R$ 1.897,00 (um mil oitocentos e noventa e sete reais) mensais; b) Técnico em Panificação - R$ 1.498,00 (um mil e quatrocentos e noventa e oito reais) mensais; c) Técnico em Confeitaria - R$ 1.498,00 (um mil e quatrocentos e noventa e oito reais) mensais; d) Padeiros - R$ 1.158,00 (um mil cento e cinquenta e oito reais) mensais; e) Confeiteiro - R$ 1.158,00 (um mil cento e cinquenta e oito reais) mensais;

2 2 de 8 17/04/ :14 f) Pasteleiro - R$ 1.158,00 (um mil cento e cinquenta e oito reais) mensais; g) Auxiliar de Panificação - R$ 937,00 (novecentos e trinta e sete reais) mensais; h) Forneiro - R$ 948,00 (novecentos e quarenta e oito reais) mensais; i) Operador de Caixa - R$ 937,00 (novecentos e trinta e sete reais) mensais; j) Balconista - R$ 937,00 (novecentos e trinta e sete reais) mensais. PARAGRÁFO PRIMEIRO - INSALUBRIDADE - TABELA Ao Auxiliar de Panificação que exercer em caráter eventual as atividades de forneiro, será adicionado ao seu salário diário o percentual de 20% (vinte por cento) de insalubridade, ou seja, R$ 6,24 (seis reais e vinte e quatro centavos) ao dia, e se exercer em caráter efetivo, deverá ser alterado o seu cargo em sua carteira profissional do cargo de auxiliar de panificação para o cargo de forneiro. PARÁGRAFO SEGUNDO - DA QUEBRA DE CAIXA As indústrias que descontam dos seus empregados as faltas de caixa, remunerarão a partir de janeiro de 2017, com a importância correspondente a R$ 60,00 (sessenta reais), aos empregados que exerçam a função de Operador de caixa, a titulo de quebra de caixa, reajustáveis pela variação do piso Salarial. Ficando os empregados, responsáveis pelas diferenças verificadas em valores de seus caixas, desde que a conferência seja realizada na presença dos empregados responsáveis pelas referidas diferenças. CLÁUSULA QUARTA - DO REAJUSTE SALARIAL REAJUSTES/CORREÇÕES SALARIAIS As empresas da categoria econômica reajustarão os salários em 1 de janeiro de 2017, mediante a aplicação dos seguintes percentuais: - 7% (sete por cento) para as funções de Forneiro, Tecnólogo em Panificação e Confeitaria, Técnico em Panificação, Técnico em Confeitaria, Padeiro, Confeiteiro e Pasteleiro; - 6,5% (seis vírgula cinco por cento) para as funções de Auxiliar de Panificação, Operador de Caixa e Balconista. Aplicados sobre os valores salariais vigentes em dezembro de 2016, permitindo-se dessa forma às empresas as compensações previstas no inciso XII da Instrução Normativa n.º 1, do Tribunal Superior do Trabalho. PAGAMENTO DE SALÁRIO FORMAS E PRAZOS CLÁUSULA QUINTA - FORMA E MODO DE PAGAMENTOS DOS PISOS Os valores dos pisos salariais serão pagos a critério exclusivo das empresas, de acordo com a forma e o modo que melhor lhes convierem, (mensal, quinzenal, semanal, diário ou por hora), respeitados, no entanto, os direitos dos atuais empregados. OUTRAS NORMAS REFERENTES A SALÁRIOS, REAJUSTES, PAGAMENTOS E CRITÉRIOS PARA CÁLCULO CLÁUSULA SEXTA - COMPROVANTE DE PAGAMENTO As empresas fornecerão comprovante de pagamento, dos salários de seus empregados, discriminando tudo que está sendo pago ou descontado.

3 3 de 8 17/04/ :14 GRATIFICAÇÕES, ADICIONAIS, AUXÍLIOS E OUTROS ADICIONAL DE -EXTRA CLÁUSULA SÉTIMA - EXTRA Ocorrendo prorrogação, as horas excedentes serão remuneradas com adicional de 50% (cinqüenta por cento). O trabalho prestado aos domingos e feriados, se não compensados, será remunerado em dobro, sem prejuízo da remuneração relativa ao repouso semanal AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO CLÁUSULA OITAVA - LANCHES Fica assegurado ao trabalhador que tiver sua jornada de trabalho diária prorrogada por 02 (duas) horas além da jornada normal, o fornecimento gratuito de um lanche. CLÁUSULA NONA - AJUDA ALIMENTAÇÃO As empresas concederão ajuda alimentação, aos seus empregados, através da modalidade gênero alimentício produzido pela própria empresa, nos seguintes quantitativos: a) Técnico em Panificação ou Confeitaria: 10 pães de 50 gramas diários; b) Padeiros, Confeiteiros ou Pasteleiros: 10 pães de 50 gramas diários; c) Auxiliar de panificação: 10 pães de 50 gramas diários; d) Forneiro: 10 pães de 50 gramas diários. O benefício que ora se concede não é considerado como salário in natura e não se incorpora a remuneração do trabalhador para nenhum efeito. CLÁUSULA DÉCIMA - REFEIÇÃO E TICKET-REFEIÇÃO É facultativo o fornecimento de alimentação diária aos empregados (Café/Almoço/Jantar) pelos empregadores. A refeição ou ticket-refeição fornecidos aos empregados pelas empresas não têm natureza salarial, não se incorpora à remuneração paga para quaisquer efeitos e não constitui base de incidência da contribuição previdenciária ou do FGTS, por força do que dispõem a Lei 6.321/78 (artigo 3º) e o Decreto 05/1991 (artigo 6º). AUXÍLIO TRANSPORTE CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - VALE TRANSPORTE As empresas fornecerão aos seus empregados, desde que por esses solicitados, vale transporte, nos termos da Lei. JORNADA DE TRABALHO DURAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, CONTROLE, FALTAS COMPENSAÇÃO DE JORNADA CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - COMPENSAÇÃO DE JORNADA - "SEMANA ESPANHOLA" As empresas poderão utilizar o sistema de compensação de horário denominada "semana espanhola", que alterna a prestação de serviços de 48h (quarenta e oito horas) em uma semana e 40h (quarenta horas) em

4 4 de 8 17/04/ :14 outra, ou seja, os empregados trabalharão 8 h (oito horas) em um sábado e terão folga no outro, não violando os art. 59, 2º, da CLT e 7º, XIII, da CF/1988. CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - BANCO DE S Por força deste instrumento, é facultado às empresas a implantação da Jornada Flexível de Trabalho - Banco de Horas, controlado pelo Sistema "débitos e créditos", onde o excesso de horas em 01 (um) dia seja compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não seja ultrapassado o limite máximo de 10 (dez) horas diárias. PARAGRÁFO PRIMEIRO - O banco de horas é facultado somente às empresas que possuírem 10 (dez) funcionários ou mais, que possuam o controle de ponto marcado ou eletrônico. As que possuírem número inferior a 10 (dez) funcionários não poderão realizar a compensação prevista nesta cláusula. PARAGRÁFO SEGUNDO- As horas extras trabalhadas durante um trimestre que não forem compensadas, serão pagas no mês imediatamente seguinte. PARÁGRAFO TERCEIRO - Em ocorrendo folga compensatória pelas horas extras trabalhadas nos domingos e feriados, estas serão compensadas na razão de 02 (duas) horas de descanso para cada 01(uma) hora trabalhada. PARÁGRAFO QUARTO - Em caso de rescisão de contrato de trabalho e que não tenha havido a compensação integral da jornada extraordinária, o empregado fará jus ao pagamento das horas extras não compensadas com base no valor do salário na data da rescisão.caso o empregado tenha horas pendentes com a empresa, estas não serão descontadas das verbas rescisórias devidas ao empregado. Poderão ser descontadas as horas pendentes com a empresa das verbas rescisórias nos casos de pedido de demissão ou demissão por justa causa. FALTAS CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - FALTAS JUSTIFICADAS POR ATESTADO MÉDICO É vedado ao empregador descontar do salário de seus empregados, as faltas justificadas e comprovadas através de atestado médico fornecido pelo Serviço Social da Indústria - SESI ou pelo Serviço Único de Saúde - SUS, salvo quando a empresa empregadora dispuser de serviço médico próprio ou conveniado. PARAGRÁFO ÚNICO Quando trata-se de afastamento de apenas 01 (um) dia de trabalho, o empregado terá o limite máximo de 24 (vinte e quatro) horas, a contar da data de início do afastamento, para entrega do atestado ao seu empregador. Afastando-se por 02 (dois) ou mais dias de trabalho, esse prazo poderá ser estendido em até 48 (quarenta e oito) horas. FÉRIAS E LICENÇAS LICENÇA MATERNIDADE CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - LICENÇA GESTANTE Nos termos do artigo 7º, inciso XVIII da Constituição Federal é assegurada licença à gestante, sem prejuízo de emprego e do salário de 120 (cento e vinte) dias. SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR

5 5 de 8 17/04/ :14 UNIFORME CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - UNIFORMES DE TRABALHO As empresas fornecerão a todos os seus empregados, gratuitamente uniforme de trabalho quando o uso for obrigatório ou exigido pela empresa, vedado quaisquer descontos, salvo para reposição de unidade inutilizada por culpa ou dolo do empregado. RELAÇÕES SINDICAIS SINDICALIZAÇÃO (CAMPANHAS E CONTRATAÇÃO DE SINDICALIZADOS) CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - SINDICALIZAÇÃO As empresas colaborarão por ocasião da admissão de seus empregados, facilitando-lhes a sindicalização. CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - TAXA ASSISTENCIAL As empresas descontarão em folha de pagamento de todos os empregados, no mês subseqüente a assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho, a título de taxa assistencial, em favor do Sindicato Profissional, o percentual de 5% (cinco por cento) sobre o valor do salário mínimo. PARÁGRAFO ÚNICO Fica assegurado aos empregados o direito de se opor ao referido desconto, desde que o faça expressamente, no prazo máximo de 10 (dez) dias após a ciência do desconto, e/ou recebimento do comprovante de salário no mês do desconto, junto ao Sindicato Profissional. CLÁUSULA DÉCIMA NONA - CONTRIBUIÇÃO ASSOCIATIVA O desconto da mensalidade sindical dos associados do Sindicato será feito pelas empresas diretamente em folha de pagamento, conforme determina o art. 545, da CLT, desde que previamente autorizado pelos trabalhadores, por escrito e notificadas as empresas pela Entidade Profissional, com indicação do valor da mensalidade. Os descontos das mensalidades em folha de pagamento somente poderão cessar, após pedido de exclusão por parte do associado, dirigido à entidade profissional beneficiada, que comunicará por expresso a empresa para que seja cessado o desconto da taxa associativa. Quando autorizado o desconto da mensalidade em folha de pagamento o Sindicato fica desobrigado de fornecer recibo individual de mensalidade, hipótese em que valerá como tal o envelope de pagamento, contra-cheque ou assemelhado. OUTRAS DISPOSIÇÕES SOBRE RELAÇÃO ENTRE SINDICATO E EMPRESA CLÁUSULA VIGÉSIMA - AVISO DO SINDICATO Os empregadores permitirão a afixação de aviso e convocações do Sindicato Profissional, relativo à convocação de Assembléias Gerais, nas empresas, em quadro mural, em local determinado pela empresa, de bom acesso e fácil visibilidade, vedado à divulgação de matéria político partidária ou ofensiva a quem quer que seja. DISPOSIÇÕES GERAIS

6 6 de 8 17/04/ :14 CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - DO OBJETO APLICAÇÃO DO INSTRUMENTO COLETIVO Esta Convenção Coletiva, baseada no artigo 611 da CLT, tem finalidade a concessão de aumento de salários e a estipulação de condições especiais de trabalho, aplicáveis no âmbito das empresas representadas pela Federação da Categoria Econômica, especificamente às relações individuais de trabalho mantidas entre as empresas e seus empregados. CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - MULTA DESCUMPRIMENTO DO INSTRUMENTO COLETIVO A inobservância do ajustado nesta Convenção Coletiva, nas obrigações de fazer, acarretará em multa equivalente a 20% (vinte por cento) do valor de referencia regional, reduzida a metade se a violação partir do empregado. OUTRAS DISPOSIÇÕES CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - CONTROVERSIAS As dúvidas por ventura surgidas em virtude da presente Convenção Coletiva serão resolvidas nos termos do artigo 625 da CLT. ALFREDO RAIMUNDO CORREIA DACAL PRESIDENTE SINDICATO DA INDUSTRIA DE PANIFICACAO DO EST.DE ALAGOAS JOSE CARLOS LYRA DE ANDRADE PRESIDENTE FEDERACAO DAS INDUSTRIAS DO ESTADO DE ALAGOAS MANOEL SALOMAO DO NASCIMENTO NETO PRESIDENTE SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDUSTRIAS DE ALIMENTACAO NO ESTADO DE ALAGOAS MAURICIO DO NASCIMENTO CUNHA SECRETÁRIO GERAL SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDUSTRIAS DE ALIMENTACAO NO ESTADO DE ALAGOAS ANEXOS ANEXO I - TABELA SALARIAL VIGENTE A PARTIR DE 01 DE JANEIRO DE 2017 FUNÇÃO: FORNEIRO SALÁRIO AD. INSALUBRIDADE TOTAL MENSAL 948,00 187, ,40

7 7 de 8 17/04/ :14 QUINZENAL 474,00 93,70 567,70 SEMANAL 237,00 46,85 283,85 DIA 31,60 6,24 37,84 NORMAL 4,31 0,85 5,16 EXTRA 6,46 1,27 7,73 FUNÇÕES: TECNÓLOGO EM PANIFICAÇÃO E CONFEITARIA SALÁRIO MENSAL 1.897,00 QUINZENAL 948,50 SEMANAL 474,25 DIA 63,23 NORMAL 8,62 EXTRA 12,93 FUNÇÕES: TECNICO EM PANIFICAÇÃO E TÉCNICO EM CONFEITARIA SALÁRIO MENSAL 1.498,00 QUINZENAL 749,00 SEMANAL 374,50 DIA 49,93 NORMAL 6,81 EXTRA 10,21 FUNÇÕES: PADEIROS, CONFEITEIROS E PASTELEIRO SALÁRIO MENSAL 1.158,00 QUINZENAL 579,00 SEMANAL 289,50 DIA 38,60 NORMAL 5,26 EXTRA 7,89 FUNÇÕES: AUXILIAR DE PANIFICAÇÃO, OPERADOR DE CAIXA E BALCONISTA SALÁRIO MENSAL 937,00

8 8 de 8 17/04/ :14 QUINZENAL 468,50 SEMANAL 234,25 DIA 31,23 NORMAL 4,26 EXTRA 6,39 Esta tabela é resultado da negociação coletiva concluída entre os sindicatos das categorias profissional e econômica, sendo parte integrante da Convenção Coletiva de Trabalho para o período janeiro/2017 a dezembro/2017. ANEXO II - ATA DA ASSEMBLEIA LABORAL Anexo (PDF) A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministério do Trabalho e Emprego na Internet, no endereço