A CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO A PARTIR DA INSERÇÃO NO CIBERESPAÇO

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1 Resumo I Jornada do E-l@dis: Rede Eletrônica e(m) discurso, abril 2011 A CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO A PARTIR DA INSERÇÃO NO CIBERESPAÇO Angela Maria Plath da Costa Universidade Federal do Rio Grande do Sul A luz da Análise do Discurso de linha francesa, buscamos investigar a constituição da identidade de sujeito através de sua inserção na escrita digital, bem como o papel da escola quanto ao ensino que, atualmente, inclui as relações instituídas a partir da virtualidade. Para esse fim, analisamos práticas de ensino produzidas em escolas da rede pública, na disciplina de Língua Portuguesa. Palavras-chave: identidade, escrita digital, Escola Pública. 1 Introdução Primeiramente, abordaremos as condições onde é produzida a investigação. Mesclamos as posições de analista de discurso e de educador para descobrir como produzir o ensino da leitura e da escrita em meio ao intrincamento do ciberespaço com o AIE escolar. Desenvolvemos as práticas de ensino da escrita digital em duas escolas do município de Alvorada, RS, onde foram instalados ambientes informatizados em toda a rede escolar, em meados do ano de 2009, e que chamaremos de Escola 1 e de Escola 2. Ambas estão situadas em bairros contíguos e periféricos e abrangem comunidades desfavorecidas socialmente. Nas duas comunidades, é significativo o percentual de desemprego e marginalidade, o que leva à priorização das práticas cotidianas em torno da busca do emprego, mesmo que esporádico, ou da busca de satisfação das necessidades básicas de existência. A quase totalidade das famílias não tem acesso a computador e internet. A partir deste contexto é que refletimos sobre a escrita digital. Abordaremos, de modo sucinto, o funcionamento do AIE escolar na perspectiva discursiva, quanto à constituição do sujeito e ao ensino da escrita. A seguir, retomaremos algumas reflexões anteriores 1 sobre o funcionamento da escrita a partir dos modos de escritura, bem como sobre o que consideramos como gesto de escrita, a fim de pensar o funcionamento da Doutoranda em Letras na especialidade Teorias do Texto e do Discurso, com o projeto intitulado A inclusão digital, sob a orientação da prof(a) Dr(a) Ana Zandwais. 1 Desenvolvido em Costa, 2010.

2 escrita digital. Seguem as reflexões a respeito de algumas práticas de ensino que entendemos como possibilidades de promover a constituição da identidade de sujeito a partir de sua inserção na virtualidade. Encerraremos com algumas considerações. 2 A escrita na constituição do sujeito 2.1 As práticas discursivas no AIE escolar A partir das noções de língua, sujeito e sentido no enfoque da Análise do Discurso (doravante AD), buscamos traçar o planejamento e a permanente reavaliação das nossas práticas de ensino. Encaramos o sujeito em sua interpelação ideológica, que o torna (inconscientemente) parte da engrenagem social através de sua constituição na e pela linguagem, o que nos leva a refletir dobre o papel da escola. Althusser, 1983, compreende a instituição escolar como um dos Aparelhos Ideológicos destinados a garantir o funcionamento de Estado através do gerenciamento social. Por meio das práticas discursivo-sociais que ocorrem em seu interior, no AIE escolar se dá a reprodução das relações ideológicas, presentes nos processos que dão continuidade às relações de produção (ALTHUSSER, 1983, p ). Michel Pêcheux, 1975, retoma a questão dos Aparelhos Ideológicos em Althusser para conceber que o afrontamento dos interesses de classes, além de promover a reprodução das relações de dominação, também pode levar à transformação dessas relações. Segundo o autor, a constituição do sujeito, através da linguagem, pode se dar através de diferentes formas de inscrição nos sentidos pré-existentes. Além da possibilidade da inscrição em posição de plena identificação que promove a repetição dos saberes, também pode haver tomadas de posição capazes de instituir uma relação crítica entre o sujeito e os saberes que o antecedem, o que faz das práticas discursivosociais, neste caso, o mecanismo de reconfiguração e de transformação das relações ideológicas (PÊCHEUX, 1995, p. 145). 2.2 A inscrição do sujeito na escrita

3 Na perspectiva discursiva, em relação à constituição do sujeito pela inscrição nos sentidos, segundo Shons, 2005, os efeitos de sentido são produzidos pela organização e/ou reorganização dos discursos anteriores a partir das relações entre a leitura e a escrita. O texto não é uma unidade formal, mas uma unidade de linguagem que funciona no processo de significação e dentro de determinadas condições de produção (SHONS, 2005, p. 148). Assim, segundo a autora, no trabalho da escrita na escola, considerada esta como o espaço institucional de regulação da heterogeneidade e de uniformização de linguagem, deve ser trabalhada a aprendizagem da linguagem como percurso, a permanente reinscrição do sujeito, o que se dá através da ênfase nas relações com a memória e com a historicidade. A partir de reflexões desenvolvidas em Costa, 2010, sobre a escrita digital, inicialmente consideramos as suas formas de materialização ao longo da história, o que lhe confere, segundo Barthes, 2007, o papel de instrumento de ocultação ou de legibilidade, de segregação ou de inclusão, de acordo com as suas condições de produção. Partindo desta visão, fizemos a distinção entre a escritura, ou ato de inscrição dos signos em diferentes suportes materiais, e a escrita, concebida pelo autor como cuerpo estable, objetivo, de las formas gráficas (BARTHES, 2007, p. 125). Entendemos os modos de escritura como os elementos de ordem material ou concreta que, intrincados às diferentes condições de produção históricas, irão produzir os múltiplos funcionamentos da escrita. O que reportamos ao uso do computador e da internet no século XX, concebendo-os como elementos constituintes do suporte digital de escritura que produz as especificidades no funcionamento da escrita digital. Entre elas, salientamos a produção de novas linguagens e códigos de programação e as relações específicas do sujeito com a linguagem a partir da navegação no ciberespaço, que inclui a interatividade com o hipertexto e as novas práticas sócio-virtuais, produzidas a partir de sua inscrição na virtualidade. 2.3 O gesto de escrita Para refletir sobre as relações entre o suporte material de escritura e o funcionamento da escrita, consideramos o gesto de escrita digital. Partimos, para esse fim, da concepção discursiva de gesto em Orlandi, 2004, de onde a interpretação é

4 concebida como gesto da ordem do simbólico, constituinte dos sujeitos e dos sentidos. O gesto de interpretar conduz à construção da identidade, pelo estabelecimento de relações com as determinações tanto de ordem externa como com a própria interioridade. Segundo Orlandi, 2004, é o gesto de interpretação que permite a assunção à autoria. Concebido o papel da escrita como mediação na relação do homem com a instância social, segundo Shons, 2005, e tomando as reconfigurações de seu funcionamento a partir dos diferentes modos de escritura (que incluem as materialidades do suporte de materialização), intrincados às condições históricas de produção, consideramos a escrita como gesto. No plano da concretude, os gestos de escrita são condicionados de acordo com a materialidade da escritura. Intrincada ao plano material, a dimensão simbólica do gesto de escrita reporta-se às relações produzidas pelos sentidos como mediação entre o sujeito e o social. 2.4 O papel da escola em relação às práticas de escrita Tfouni (1995), concebe o letramento como a prática da escrita na dimensão social, onde são enfocados os aspectos sócio-históricos da aquisição de um sistema escrito por uma sociedade. Neste sentido, Senna, 2007, também coloca o letramento ultrapassando as fronteiras do ambiente educacional e mesclando-se às demais instâncias das práticas sociais, interferindo nos sistemas de valores, o que lhe confere a abrangência das práticas orais e escritas, inter e multidisciplinares. De acordo com as considerações dos autores, entendemos que o letramento digital deve contemplar práticas de leitura e escrita que produzam uma relação crítica entre o sujeito e os saberes, o que entendemos ser possível a partir das formas de interação do sujeito com o hipertexto apontadas por Grigolletto, 2009, como a publicidade, informalidade e interatividade entre outras. Segundo a autora, as práticas de ensino da escrita digital devem legitimar as especificidades do discurso da internet dentre elas a irrupção da oralidade na escrita o que privilegia a passagem gradativa do discurso da oralidade para o discurso da escrita e, consequentemente, a construção do processo de autoria. 2.5 Algumas práticas de leitura e escrita digital

5 Abordaremos algumas práticas de ensino da escrita digital que entendemos promover a construção do processo de autoria e a inserção do sujeito em posições críticas em relação ao seu contexto social. Inicialmente, retomamos uma prática de leitura e escrita digital produzida no ambiente informatizado da escola 1, com o sétimo ano letivo do ensino fundamental. No trabalho com contos e lendas, foi proposta uma pesquisa no ambiente informatizado, seguindo-se a solicitação de produção textual ilustrada, com a indicação de que o espaço da narrativa fosse o município de Alvorada. Eram os primeiros momentos de utilização de computadores e internet pelos alunos, sendo para muitos deles os primeiros contatos com a escritura digital. Para a realização desta atividade, foram trabalhados os programas editor de texto (word), editor de imagens (paint) e sites de pesquisa e imagens na web (google). Após dois períodos de aula contemplando a pesquisa, foram produzidos os textos ilustrados, de onde recortamos o texto abaixo: Retomamos esta produção textual para ressaltar o efeito de originalidade: a inserção de um texto sob o texto com a finalidade de ilustração, o que conferiu à escrita

6 o funcionamento imagético: passa a funcionar como imagem a discursivização da posição-sujeito na qual se inscreve o aluno, pela inserção sob o outro texto e destaque da escrita cor, tamanho e fonte. Por meio deste funcionamento é vinculada a atualidade com a anterioridade: o amor belo e humano (atual) com o amor de índio. A forma como a imagem reclama e ganha os sentidos advém da mobilização da memória discursiva, para designar os gestos possíveis de interpretação, segundo Souza, A produção do funcionamento imagético para a discursivização da posiçãosujeito legitima a filiação à concepção de origem indígena para a sociedade alvoradense 2. Outra prática significativa para a inclusão digital, nas condições de produção onde se desenvolvem as práticas de ensino aqui relatadas, é a inserção nas redes de correio 2 Em Costa (2010) encontra-se aprofundada esta análise.

7 eletrônico. O deve ser regularmente utilizado em diversas atividades que compõem as práticas de ensino, para que passe a funcionar como endereço eletrônico dos demais membros da família, cujo acesso ao ciberespaço é vedado devido às contingências histórico-sociais. A prática discursivo-social de inserção nas redes sociais virtuais constitui-se em outra prática de inclusão digital, o que inclui a discussão sobre temas da atualidade, como ciberbullying, pedofilia, dentre outros. Somente após a discussão sobre esses temas é que foi dado início à construção do perfil de orkut, que, na atualidade, é uma prática social virtual com grande abrangência social. 3 Considerações A partir das reflexões aqui apontadas, entendemos que a produção do ensino no intrincamento escola-ciberespaço oferece novas possibilidades de constituição da identidade do sujeito-aluno. As possibilidades de produção de links entre os saberes do hipertexto constituem-se em fator de diversificação das alternativas oferecidas pelo ensino para diferentes tomadas de posição, em relação ao recebimento passivo da escolha ou escolhas do professor, anteriormente fornecida(s) por um único texto ou por um único livro didático. A partir do adentramento do ciberespaço na instituição escolar, esta, passa a ser o lugar de interpelação onde o chamamento ao assujeitamento na forma aquele que pluraliza-se para aqueles que, no sentido de abarcar a multiplicidade das posições de sujeito constituídas a partir da inserção virtual. Em outras palavras, consideramos que a produção do ensino da escrita digital alarga as possibilidades do funcionamento do AIE escolar a fim de produzir a reconfiguração dos saberes e adquirir o papel de possibilitar ao sujeito a (re)constituição de seu lugar nas relações sociais. Referências ALTHUSSER, Louis. (1968). Aparelhos Ideológicos de Estado: nota sobre os aparelhos ideológicos de Estado. Rio de Janeiro: Edições Graal, COSTA, A. M. Plath. A autoria na escrita digital. In: ENCONTRO DO CÍRCULO DE ESTUDOS LINGUÍSTICOS DO SUl, 9., Palhoça, SC: UNISUL, (no prelo).

8 GRIGOLLETO, Evandra. A autoria no hipertexto: uma questão de dispersão. Hipertextus, Recife, v.2, Disponível em: < Acesso: 10 dez ORLANDI, Eni P. Interpretação: autoria, leitura e efeitos do trabalho simbólico. 4 ed. Campinas: Pontes, PÊCHEUX, Michel. (1975). Semântica e discurso: uma crítica à afirmação do óbvio. Campinas: Editora da UNICAMP, SHONS, Carme R. Escrita, efeito de memória e produção de sentidos. In: SCHONS, Carme R.; ROSING, Tania M. K. (Orgs). Questões de escrita. Passo Fundo: UPF, SOUZA, Pedro de. Acidente ou ataque? Leitura de imagens e imagens de leitura. Signos, ano 22, p.7-20, TFOUNI, Leda Verdiani. Letramento e alfabetização. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2004.

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