Advocacia Previdenciária

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1 Michel Oliveira Gouveia Advogado Michel Gouveia Prof. Michel Gouveia Professor Michel Gouveia / Previtube michelogouveia A advocacia previdenciária é pautada na busca do direito do segurado. É muito importante que o advogado conheça do direito material previdenciário, posto que o segurado ao outorgar a procuração, acaba colocando nas mãos do advogado o futuro de sua família, mormente pelo fato de que o segurado necessitará do benefício previdenciário para seu sustento e a manutenção de sua família. O primeiro passo é saber o que pretende requerer perante o INSS 1

2 Para trabalhar com Direito Previdenciário, obrigatoriamente, o profissional deve dominar os artigos 193/204 da Constituição Federal. Conhecer a Lei de Benefícios, 8.213/91; O RPS, Decreto 3.048/99; A Lei 8.212/91, custeio da Seguridade Social; A Instrução Normativa 77/2015 do INSS; A Instrução Normativa 971/09 da Receita Federal; Lei 8.742/93; Lei 9.784/99; Decreto 6.214/07; Lei 8.080/90. Súmulas da TNU, STJ e STF. Entre outras várias coisas. Seguridade Social. Definição O sistema da Seguridade Social, vem definido no titulo VIII da ordem social da Constituição Federal de A seguridade social, tem em primeiro plano e como finalidade a proteção da necessidade social, ou seja, estende-se a toda a sociedade e tem como principal prestador o Estado, em missão fundamental. (Marcos Orione Gonçalves Correia Curso de Direito da Seguridade Social) 2

3 Seguridade Social. Definição Constituição Federal: Art A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. Seguridade Social. Definição Assim, pela leitura do dispositivo constitucional, temos que o sistema da Seguridade Social, reúne a previdência social, assistência social e a saúde. Todas divididas entre sim. Sendo que a previdência social e assistência social, oferecem benefícios e serviços, por sua vez a saúde fornece serviços (atendimento médico SUS). 3

4 SEGURIDADE SOCIAL Artigo 194 da Constituição Federal ASSISTÊNCIA SOCIAL Artigo 201 da CF SAÚDE Artigo 196 PREVIDÊNCIA SOCIAL Artigo 201 e 202 Previdência Social A Previdência Social é uma espécie de seguro, de caráter contributivo e filiação obrigatória. Vem definida no artigo 201 da Constituição Federal, de 1988: Art A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: 4

5 Previdência Social. Coberturas I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada; II - proteção à maternidade, especialmente à gestante; III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário; IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda; V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes. Previdência Social Beneficiários Para a Previdência Social, são beneficiários: Segurados: Empregados Individuais Facultativos Empresas => Também são beneficiárias dos serviços oferecidos pelo INSS. Dependentes dos segurados, também são beneficiários. 5

6 Previdência Social. Segurados. A definição de quem é segurados está prevista nos artigos 11º da Lei 8.213/91, 12º da Lei 8.212/91 e artigos 9º, 10º e 11º do Decreto 3048/99. Todos os artigos dizem a mesma coisa: são segurados obrigatórios da previdência social as pessoas físicas, empregados que exercem atividades de natureza urbana ou rural, inclusive o empregado doméstico. O contribuinte individual, antigo autônomo. Exerceu atividade remunerada é segurado obrigatório da Previdência Social. Previdência Social. Dependentes (art. 16 da Lei 8213/91) Os dependentes dos segurados do RGPS, são divididos em classes, quais sejam: 1º Classe: Cônjuge, companheiros, filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental. 2º Classe: os pais (esses deverão comprovar a dependência econômica perante o filho) 3º Classe: o irmão não emancipado, de qualquer condição, menos de 21 anos ou inválido ou que tenha deficiência mental ou intelectual. 6

7 Previdência Social. Qualidade de Segurado. Art. 15 da Lei 8.213/91 Qualidade de segurado quer dizer que o segurado mantém vínculo com a previdência social e assim sendo tem direito as cobertura previdenciárias. A perda dessa qualidade resulta na impossibilidade do segurado ou seus dependentes de terem a cobertura previdenciária. A previdência social é uma espécie de seguro, um seguro social. Para que os beneficiários tenham direito aos benefícios oferecidos, estes devem contribuir com o sistema, pois somente assim manterão qualidade de segurado. Previdência Social. Qualidade de Segurado. Art. 15 da Lei 8.213/91 Art. 15. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições: I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício; (ex. auxíliodoença) II - até 12 (doze) meses após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração; 7

8 Previdência Social. Qualidade de Segurado. Art. 15 da Lei 8.213/91 III - até 12 (doze) meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória; IV - até 12 (doze) meses após o livramento, o segurado retido ou recluso; V - até 3 (três) meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar; VI - até 6 (seis) meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo. Previdência Social. Qualidade de Segurado. Art. 15 da Lei 8.213/91 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se o segurado já tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado. 2º Os prazos do inciso II ou do 1º serão acrescidos de 12 (doze) meses para o segurado desempregado, desde que comprovada essa situação pelo registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e da Previdência Social. 8

9 Previdência Social. Qualidade de Segurado. Art. 15 da Lei 8.213/91 3º Durante os prazos deste artigo, o segurado conserva todos os seus direitos perante a Previdência Social. 4º A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do término do prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social para recolhimento da contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao do final dos prazos fixados neste artigo e seus parágrafos. Previdência Social. Carência De acordo com o artigo 24 da Lei 8.213/91, o período de carência é o número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao benefício, consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas competências. A tabela abaixo demonstra a carência necessária para os respectivos benefícios: Benefícios Aposentadorias, exceto aposentadoria por invalidez Auxílio-Doença e aposentadoria por invalidez Salário maternidade Carência 180 contribuições 12 contribuições 10 contribuições 9

10 Previdência Social. Carência Todavia, alguns benefícios não reclamam carência. A exceção à regra é o disposto no artigo 26 da Lei 8.213/91: Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações: I - pensão por morte, auxílio-reclusão, salário-família e auxílioacidente; II - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido de alguma das doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social, atualizada a cada 3 (três) anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado; Previdência Social. Carência III - os benefícios concedidos na forma do inciso I do art. 39, aos segurados especiais referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei; IV - serviço social; V - reabilitação profissional. VI salário-maternidade para as seguradas empregada, trabalhadora avulsa e empregada doméstica. (Incluído pela Lei nº 9.876, de ) 10

11 Previdência Social. Benefícios Benefícios privativo dos segurados Aposentadoria por invalidez Aposentadoria por idade Aposentadoria por tempo de contribuição Aposentadoria especial Aposentadoria da pessoa com deficiência Auxílio-doença Salário-família Salário-maternidade Auxílio-acidente Previdência Social. Benefícios Benefícios oferecido aos Dependentes Pensão por morte Auxílio-reclusão Eles exercem direito próprio. Todavia, para gozar destes benefícios, o titular do direito ou instituidor do benefício (segurados) devem estar vinculados ao RGPS. 11

12 Aposentadoria por Tempo de Contribuição FUNDAMENTO LEGAL Artigo 201, 7º, CF/88. Artigos 52 a 56 da Lei 8.213/91. Artigos 56 a 63 do Decreto 3048/99 O QUE É? Se trata de benefício previdenciário, que será devido para o segurado que completar tempo de contribuição/serviço. Homem: 35 anos Mulher: 30 anos Aposentadoria por Idade FUNDAMENTAÇÃO LEGAL Artigo 201, I, da CF/88. Artigos 48 a 51 da Lei 8.213/91. Artigos 51 a 55 do Decreto 3048/99. O que é? Benefício previdenciário para o segurado que preencher o requisito idade e o período de carência. Homem: 65 anos Mulher: 60 anos Redução de 05 anos para os rurais 12

13 Aposentadoria Especial É uma espécie de aposentadoria por tempo de contribuição diferenciada. Previsão constitucional, artigo 201, 1º da CF/88. Artigos 57 e 58 da Lei 8.213/91 Artigos 64 a 70 do Decreto 3.048/99 Artigos 246 a 299 da Instrução Normativa 77/ anos => nocividade máxima => mineração de subsolo (item 4.0.2) 20 anos => nocividade média => mineração subterrânea (item 4.0.1) 25 anos => nocividade mínima => área da saúde humana e animal (item 3.0.1) Aposentadoria Especial Erros mais comuns: Não juntar os documentos para comprovar o tempo especial no processo administrativo previdenciário; Deixar de observar os anexos aos Decretos /64 (anexo), /79 (anexo I e II), 2.172/97 (anexo IV) e 3.048/99 (anexo IV); Desistir de materializar o direito do segurado; Esquecer do enquadramento por atividade/profissão; Não conhecer as Normas Regulamentares do Direito do Trabalho; O mais grave, pensar que só existe a conversão pelo fator 1,40h e 1,20m. 13

14 Aposentadoria Especial PREVISÃO LEGAL O benefício de aposentadoria Especial vem regulado pela Constituição Federal, logo temos um benefício com garantia constitucional. Pois bem, na Constituição a previsão está no 1º do artigo 201. Na Lei 8.213/91, temos os artigos 57 e 58. No Decreto 3.048/99, nos artigos 64 a 70 (com as alterações pelo Decreto 8.123/13). IN 77/2015, entre os artigos: 246 e 299. Benefícios por incapacidade APOSENTADORIA POR INVALIDEZ Previsto no artigo 42 e seguintes da Lei 8.213/91 Regulamentado a partir do artigo 43 do Decreto 3.048/99 Previdenciário Comum B 32 Natureza acidentária B 92 14

15 Benefícios por incapacidade AUXÍLIO-DOENÇA Previsto no artigo 59 e seguintes da Lei 8.213/91 Regulamentado a partir do artigo 71 do Decreto 3.048/99 Previdenciário Comum B 31 Natureza acidentária B 91 Benefícios por incapacidade AUXÍLIO-ACIDENTE Previsto no artigo 86 da Lei 8.213/91 Regulamentado a partir do artigo 104 do Decreto 3.048/99 Previdenciário Comum B 36 Natureza acidentária B 94 15

16 Benefícios por Incapacidade De acordo com o Manual de perícias médicas do INSS: Capítulo VII conceito de incapacidade, invalidez e deficiência O conceito de incapacidade deve ser analisado quanto ao grau, à duração e à profissão desempenhada. Grau duração profissão Total ou Parcial Temporária ou indefinida Pensão por Morte 16

17 Pensão por Morte Previsão Artigo 201,V, da CF/88 Artigos 74 a 79 da Lei 8.213/91. Artigos 105 a 115 do Decreto 3048/99 O que é? Espécie de benefício previdenciário, que é concedido para os dependentes do segurado, em decorrência do falecimento deste. Quem tem direito? Dependente de qualquer tipo do segurado. Ordem de pagamento pela tabela de classes. Particularidades Ordem de pagamento pela tabela de classes. a) 1º classe - cônjuge/companheiro(a) e filhos; b) 2º classe - pais; c) 3ª classe irmãos; Alterações Previdenciárias Alterações na Pensão por Morte A alteração mais significativa na pensão por morte foi a previsão da cessação do benefício para o cônjuge. A Lei /15 acrescentou o inciso V ao 2º do artigo 77, veja-se: 17

18 Alterações Previdenciárias Alterações na Pensão por Morte Art O O DIREITO À PERCEPÇÃO DE CADA COTA INDIVIDUAL CESSARÁ: V - PARA CÔNJUGE OU COMPANHEIRO: a) se inválido ou com deficiência, pela cessação da invalidez ou pelo afastamento da deficiência, respeitados os períodos mínimos decorrentes da aplicação das alíneas b e c ; b) em 4 (quatro) meses, se o óbito ocorrer sem que o segurado tenha vertido 18 (dezoito) contribuições mensais ou se o casamento ou a união estável tiverem sido iniciados em menos de 2 (dois) anos antes do óbito do segurado; Alterações Previdenciárias Alterações na Pensão por Morte Art O O DIREITO À PERCEPÇÃO DE CADA COTA INDIVIDUAL CESSARÁ: V - PARA CÔNJUGE OU COMPANHEIRO: c) transcorridos os seguintes períodos, estabelecidos de acordo com a idade do beneficiário na data de óbito do segurado, se o óbito ocorrer depois de vertidas 18 (dezoito) contribuições mensais e pelo menos 2 (dois) anos após o início do casamento ou da união estável: 1) 3 (três) anos, com menos de 21 (vinte e um) anos de idade; 2) 6 (seis) anos, entre 21 (vinte e um) e 26 (vinte e seis) anos de idade; 3) 10 (dez) anos, entre 27 (vinte e sete) e 29 (vinte e nove) anos de idade; 4) 15 (quinze) anos, entre 30 (trinta) e 40 (quarenta) anos de idade; 5) 20 (vinte) anos, entre 41 (quarenta e um) e 43 (quarenta e três) anos de idade; 18

19 Alterações Previdenciárias Alterações na Pensão por Morte Essa foi a alteração mais significante no benefício da pensão por morte. A pensão por morte somente será vitalícia se o segurado instituidor tiver contribuído com, no mínimo, 18 contribuições + dois anos de casamento ou união + idade de 44 anos, do viúvo. Então, para que a pensão por morte seja vitalícia, deverão ser preenchidos 4 requisitos, quais sejam: 1º qualidade de segurado à época do óbito); 2º mínimo de 18 contribuições; 3º mínimo de 2 anos de casamento ou união e 4º idade igual ou superior a 44 anos (viúvo) Alterações Previdenciárias Alterações na Pensão por Morte Exceção a regra das 18 contribuições e/ou casamento ou união estável é o óbito decorrente de acidente de qualquer natureza ou de doença profissional ou do trabalho. É a previsão do 2º - A do artigo 77 da Lei 8.213/91, com a redação dada pela Lei /15. 2 o -A. Serão aplicados, conforme o caso, a regra contida na alínea a ou os prazos previstos na alínea c, ambas do inciso V do 2 o, se o óbito do segurado decorrer de acidente de qualquer natureza ou de doença profissional ou do trabalho, independentemente do recolhimento de 18 (dezoito) contribuições mensais ou da comprovação de 2 (dois) anos de casamento ou de união estável. 19

20 Auxílio Reclusão Auxílio Reclusão Previsão Artigo 201,IV, da CF/88 Artigo 80 da Lei 8.213/91. Artigos 116 a 119 do Decreto 3048/99 Artigos 381 a 395 da IN 77/2015. O que é? Espécie de prestação previdenciária que é concedida aos dependentes do segurado de baixa renda recolhido à prisão. Quem tem direito Dependente de qualquer tipo do segurado. 20

21 Auxílio Reclusão Dispõe a Lei 8.213/91: Art. 80. O auxílio-reclusão será devido, nas mesmas condições da pensão por morte, aos dependentes do segurado recolhido à prisão, que não receber remuneração da empresa nem estiver em gozo de auxílio-doença, de aposentadoria ou de abono de permanência em serviço. Parágrafo único. O requerimento do auxílio-reclusão deverá ser instruído com certidão do efetivo recolhimento à prisão, sendo obrigatória, para a manutenção do benefício, a apresentação de declaração de permanência na condição de presidiário. Auxílio Reclusão O Decreto 3.048/99, elucidada que: Art O auxílio-reclusão será devido, nas mesmas condições da pensão por morte, aos dependentes do segurado recolhido à prisão que não receber remuneração da empresa nem estiver em gozo de auxíliodoença, aposentadoria ou abono de permanência em serviço, desde que o seu último salário-de-contribuição seja inferior ou igual a R$ 360,00* (trezentos e sessenta reais). 21

22 Auxílio Reclusão AUXÍLIO-RECLUSÃO REQUISITOS Qualidade de segurado Qualidade de dependente + + Baixa renda dos segurados Momento temporal de observação requisitos: Prisão do segurado tempus regit actum 22

23 Salário Maternidade Origem histórica Antes da CF de 88, o salário maternidade era previsto no art. 392 da CLT, o qual era pago pela empresa, pelo período de 12 semanas. A CF de 88, trouxe o salário maternidade para proteção previdenciária, nos termos dos artigos 7º, XVIII e 201, II. Salário Maternidade FUNDAMENTO LEGAL Artigo, 7º, XVIII c/c 201, II, CF/88 Artigo 18, inciso I, letra g e artigos 71 a 73 da Lei 8.213/91. Artigos 93 a 103 do Decreto 3048/99 CONCEITO O salário-maternidade é devido à segurada da Previdência Social, durante 120 (cento e vinte) dias, com início no período entre 28 (vinte e oito) dias antes do parto e a data de ocorrência deste, observadas as situações e condições previstas na legislação no que concerne à proteção à maternidade. 23

24 Quem tem direito? Todas as Seguradas e os Segurados, vejamos: Art. 71-A. (Lei 8.213/91) Ao segurado ou segurada da Previdência Social que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança é devido saláriomaternidade pelo período de 120 (cento e vinte) dias. 1 o O salário-maternidade de que trata este artigo será pago diretamente pela Previdência Social Requisitos: Qualidade de segurado Carência* *mínimo de pagamento exigido para ter direito aos benefícios previdenciários. É isento de carência quando se tratar de empregada e empregada doméstica e trabalhadora avulsa. Art. 26 (Lei 8.213/91). Independe de carência a concessão das seguintes prestações: VI salário-maternidade para as seguradas empregada, trabalhadora avulsa e empregada doméstica. 24

25 PONTO DE PARTIDA O trabalho do advogado previdenciário começa preparando a documentação do cliente Se o objetivo é a concessão de uma aposentadoria por tempo de contribuição, o advogado deve conhecer as particularidades dos documentos que devem ser apresentados, inclusive o Perfil Profissiográfico, o qual servirá como prova do tempo especial. 25

26 A advocacia previdenciária começa antes de qualquer requerimento administrativo ou postulação judicial. A advocacia previdenciária, começa com o contrato de honorários advocatícios. Honorários advocatícios, quanto cobrar? 26

27 A advocacia previdenciária começa antes de qualquer requerimento administrativo ou postulação judicial. A advocacia previdenciária, começa com a entrevista do segurado / cliente. Por onde começar a entrevista com o segurado ou dependente? 1. Perguntar por que quer se aposentar e se já processou alguma empresa. Obs. Essa resposta pode levar a uma ação trabalhista e/ou retificação do CNIS. 2. Perguntar se alguma vez já fez o pedido de aposentadoria no INSS Obs. Podemos identificar um concessão de benefício indeferido indevidamente. 3. Perguntar se continua trabalhando no momento. Obs. Essa pergunta é fundamental para o pedido de reafirmação da DER 27

28 Por onde começar a entrevista com o segurado ou dependente? 4. Perguntar se prestou o serviço militar. Obs. O tempo militar conta como tempo de contribuição. 5. Perguntar se em algum período ele pagou o INSS através do carnê. Obs. As vezes não temos a informação do C.I no CNIS. Ficar atento ao código 6. Perguntar se trabalhou na roça (zona rural) Obs. O tempo de rural pode ser reconhecido e contar como tempo de contribuição. Por onde começar a entrevista com o segurado ou dependente? 7. Perguntar se recebe ou recebeu algum benefício previdenciário. Obs. É muito importante saber essa informação, ainda mais para o cálculo da RMI. 8. Perguntar se já processou o INSS alguma vez. Obs. Temos que tomar cuidado para não ajuizar ação e tomar uma coisa julgada. 9. Perguntar se como é o ambiente de trabalho dele. Obs. Nas entrelinhas podemos descobrir prováveis atividades especiais. 28

29 Por onde começar a entrevista com o segurado ou dependente? 10. Perguntar se ele sabe de algum colega que teve Aposentadoria Especial. Obs. A Aposentadoria Especial está nas entrelinhas. 11. Perguntar do ambiente de trabalho. Muito barulho? Frio? Calor? Eletricidade? Obs. As vezes o PPP descreve uma coisa e a realidade é bem outra. 12. Perguntar como era atividade rural, caso tenha exercido. Obs. Essa pergunta é essencial para saber se ele tem tempo rural ou não. Por onde começar a entrevista com o segurado ou dependente? 13. Perguntar o tamanho das terras e como era a forma do trabalho rural. Obs. Com isso você identifica se ele era empregado rural ou segurado especial. 14. Perguntar se alguém mais da família trabalhava ou trabalhou na área rural. Obs. A jurisprudência admite usar provas em nome de terceiros. 15. Perguntar se sabe de algum parente que se aposentou com tempo da roça. Obs. Essa pergunta é essencial para provar o tempo rural. 29

30 A advocacia previdenciária começa antes de qualquer requerimento administrativo ou postulação judicial. A advocacia previdenciária, começa no exame da documentação do cliente, CTPS, CNIS, PPP, entre outros. 30

31 Analisar atentamente os documentos apresentados. Simular o tempo de contribuição, cotejando as informações do CNIS com as CTPS. CNIS CTPS Apresentando divergências, antes do requerimento, deve corrigir o CNIS. Simular a renda mensal da aposentadoria, até para saber se o cliente terá direito. Tudo isso é a fase pré-processual-administrativa-judicialprevidenciária. Separar os documentos, procuração (sem firma reconhecida) e ir ao INSS, protocolar o requerimento. 31

32 Os documentos para fins de juntada ao processo administrativo, não precisam ser autenticados, devem ser apresentados mediante cópia simples, conforme determinado pelo Decreto 9.094/17, o qual revogou expressamente o Decreto 6.932/09. O advogado pode autenticar os documentos, conforme previsão no artigo 677, inciso VII da IN 77/2015. Antes de indeferir ou deferir o benefício: Segurado INSS Analisar a documentação Requerer novas diligências Justificação administrativa Poderá oficiar empresas Fazer pesquisa externa Abrir carta de exigência Concluir o processo 32

33 Concluiu pelo deferimento do requerimento. Segurado recebe a Carta de Concessão Segurado INSS Indeferimento do requerimento Segurado INSS 33

34 Indeferimento do requerimento Segurado INSS Recurso Administrativo Ação judicial A LIDE PREVIDENCIÁRIA Estado Juiz Segurado INSS Prestação Previdenciária 34

35 Postulação Administrativa Postulação Judicial INSS CRSS Ações ordinárias MS CRSS => Conselho de Recursos do Seguro Social Legislação Constituição Federal/88 - Art. 5º, inciso LIV e LV Lei nº 8.213/91 => Lei de Benefícios Lei nº 8.212/91 => Plano de Custeio Lei 9.784/99 Decreto 3.048/99 e suas alterações IN INSS-PRES 77/2015 Regimento Interno do CRSS* - portaria 116/

36 Postulação Administrativa Processo Administrativo Previdenciário A postulação do benefício previdenciário, se dá através do processo administrativo previdenciário. O processo administrativo é composto por 5 fases: Fases do processo administrativo Inicial => Agendamento e formalização do requerimento; Instrutória => Apresentação dos documentos necessários; requerer a justificação administrativa, pesquisa externa, dentre outros; Decisória => decisão do INSS (ato administrativo) Recursal => interposição do recurso pelo segurado ao CRSS. Cumprimento das decisões => as decisões do CRSS existem para serem cumpridas e não discutidas. (prazo de 30 dias) 36

37 Fases do processo administrativo 1.Inicial No dia marcado para o atendimento, você comparece no INSS com a documentação do cliente e o requerimento administrativo para o benefício. Dicas importantes da postulação administrativa: A procuração não precisa de reconhecimento de firma e/ou ser o modelo padrão disponível no sítio do INSS. Essa informação está prevista no artigo 501, 3º da IN 77/2015. Muito importante conhecer a IN 77/2015. Fases do processo administrativo 1. Inicial Faça o requerimento administrativo expondo todos os fatos constitutivos do direito postulado. O requerimento administrativo é muito importante, uma vez que você precisará ter a negativa do INSS para ajuizar ação previdenciária, logo se faz necessário que o INSS tenha ciência de todos os argumentos tecidos na inicial, sob pena de seu processo ser julgado improcedente por carência de ação. Destarte, é imprescindível a exposição minuciosa dos fatos e do direito no requerimento administrativo. 37

38 Fases do processo administrativo 1. Inicial Protocolo do Requerimento: Art. 6 o da Lei 9784/99: O requerimento inicial do interessado, salvo casos em que for admitida solicitação oral, deve ser formulado por escrito e conter os seguintes dados (...) Parágrafo único. É vedada à Administração a recusa imotivada de recebimento de documentos, devendo o servidor orientar o interessado quanto ao suprimento de eventuais falhas. Fases do processo administrativo 1. Inicial Protocolo do requerimento É defeso o INSS recusar protocolo de qualquer requerimento administrativo, inclusive quando estiver faltando documentação. Dispõe o artigo 105 da Lei 8.213/91: A apresentação de documentação incompleta não constitui motivo para recusa do requerimento de benefício. 38

39 Fases do processo administrativo 1. Inicial Protocolo do Requerimento: Art. 671/678. Da IN 77/2015. Conforme preceitua o art. 176 do RPS, a apresentação de documentação incompleta não constitui motivo para recusa do requerimento de benefício, ainda que, de plano, se possa constatar que o segurado não faz jus ao benefício ou serviço que pretende requerer, sendo obrigatória a protocolização de todos os pedidos administrativos, cabendo, se for o caso, a emissão de carta de exigência ao requerente. 2. Instrutória Essa é fase do processo administrativo que materializa do direito do segurado. Essa fase é quase esquecida pelo INSS, mas não podemos esquecê-la, tendo em vista que é o momento para produção das provas necessárias para concessão do benefício previdenciário. Exemplo: Segurado esquece de apresentar documento importante para provar o tempo especial, o INSS não pode indeferir o requerimento sem antes emitir uma carta de exigência solicitando ao segurado o documento que faltou. Essa carta deve ter prazo mínimo de 30 dias. (art. 678 IN 77/2015) 39

40 2. Instrutória Apresentação dos documentos Os documentos devem ser apresentados em cópia simples, acompanhadas com as vias originais para autenticação pelo servidor do INSS; Cópias autenticas em cartório de notas; Cópias autenticadas pelo advogado. A IN 77/2015, lá no inciso VII do artigo 677, dispõe que os advogados podem autenticar os documentos para fins de juntadas ao processo administrativo previdenciário. 2. Instrutória CNIS como prova perante o INSS Os dados constantes do CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais), já fazem prova dos requisitos necessários para qualquer benefício previdenciário, exceto para análise da atividade especial para concessão de aposentadoria especial, uma vez que para este benefício o segurado deverá comprovar a exposição aos agentes prejudiciais à saúde e/ou a integridade física (art. 57 e 58 da Lei 8.213/91). Estando todas informações no CNIS, o segurado não precisará de mais nada para provar seu tempo de trabalho e ter a concessão do benefício previdenciário. 40

41 2. Instrutória CNIS como prova perante o INSS Art. 681 da IN 77/2015: Os dados constantes do CNIS relativos a vínculos, remunerações e contribuições valem como prova de filiação à Previdência Social, tempo de contribuição e salários de contribuição, salvo comprovação de erro ou fraude. A comprovação de erro ou fraude é ônus daquele que alegar. 2. Instrutória CNIS como prova perante o INSS Exemplo: Existe contrato de trabalho devidamente anotado na CTPS, entretanto este vínculo não está averbado no CNIS, neste caso, cabe ao segurado comprovar a regularidade do vínculo de trabalho. Exemplo: INSS alega que o vínculo no CNIS não pode ser utilizado por suspeita de fraude, neste caso, o INSS deve provar que vínculo de trabalho averbado no CNIS é oriundo de uma fraude. 41

42 2. Instrutória Comprovação do vínculo quando as informações não estiverem no CNIS. A Instrução Normativa do INSS é muito clara e não deixa dúvidas sobre a forma de comprovação do vínculo. Art. 10 da IN 77/2015: Observado o disposto no artigo 58, a comprovação do vínculo e das remunerações do empregado urbano ou rural, far-se-á por um dos seguintes documentos: 2. Instrutória Comprovação do vínculo quando as informações não estiverem no CNIS. I - da comprovação do vínculo empregatício: a) Carteira Profissional CP ou Carteira de Trabalho e Previdência Social CTPS; b) original ou cópia autenticada da Ficha de Registro de Empregados ou do Livro de Registro de Empregados, onde conste o referido registro do trabalhador acompanhada de declaração fornecida pela empresa, devidamente assinada e identificada por seu responsável; 42

43 2. Instrutória Comprovação do vínculo quando as informações não estiverem no CNIS. I - da comprovação do vínculo empregatício: c) contrato individual de trabalho; d) acordo coletivo de trabalho, desde que caracterize o trabalhador como signatário e comprove seu registro na respectiva Delegacia Regional do Trabalho DRT; 2. Instrutória Comprovação do vínculo quando as informações não estiverem no CNIS. I - da comprovação do vínculo empregatício: e) termo de rescisão contratual ou comprovante de recebimento do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço FGTS; f) extrato analítico de conta vinculada do FGTS, carimbado e assinado por empregado da Caixa, desde que constem dados do empregador, data de admissão, data de rescisão, datas dos depósitos e atualizações monetárias do saldo, ou seja, dados que remetam ao período em que se quer comprovar; 43

44 2. Instrutória Justificação administrativa Procedimento administrativo previsto no artigo 575 da IN 77/2015, cuja finalidade é a produção de provas no processo administrativo previdenciário. É conhecida como JA e deve ser oportunizada sempre que o segurado precisar constituir provas da materialidade do benefício previdenciário. Requisitos para autorização da JA: início de prova material do fato a que se pretende comprovar, bem como o arrolamento de 3 testemunhas. Sem início de prova material, não se produz uma JA. Fases do processo administrativo 2. Instrutória Requerimento apresentado, documentação, justificação administrativa realizada, momento de decisão do INSS. Defere ou indefere o requerimento administrativo 44

45 3. Decisória O INSS tem o prazo de 30 dias para decidir sobre o postulado administrativo. Este prazo é previsto no artigo 49 da Lei 9.784/99, bem como no artigo 691 da Instrução Normativa 77/2015 do INSS. Nesta fase não tem muita discussão, o INSS fala sim ou não para seu requerimento. O INSS deve conceder o melhor benefício que o segurado fizer jus, sendo uma obrigação do servidor em orienta-lo sobre o melhor benefício (art. 687 IN 77/2015 e enunciado 05 do CRSS). 3. Decisória O INSS concluiu pelo indeferimento do requerimento, o segurado terá 30 dias para apresentar seu recurso administrativo. A interposição de recurso administrativo não é requisito para ajuizamento de ação previdenciária. Não se exige o esgotamento da via administrativa para o ingresso no judiciário. Basta a negativa do INSS para o ajuizamento da ação. 45

46 4. Recursal Art. 537 da IN 77/2015 Das decisões proferidas pelo INSS poderão os interessado, quando não conformados interpor recurso ordinário às Juntas de Recursos. O prazo para recorrer é de 30 dias corridos, contados do dia seguinte ao do conhecimento da decisão. 4. Recursal Recursos Administrativos Os recursos administrativos tramitam por três instâncias, sendo: 1º Instância: Juntas de Recursos 2º Instância: Câmara de Julgamento 3º Instância: Conselho pleno A primeira e segunda instância analisam o mérito recursal, a terceira apenas uniformiza entendimento jurisprudencial administrativo. 46

47 4. Recursal Recursos Administrativos Na fase recursal administrativa, se faz necessário conhecer a portaria 116/2017 que aprova o regimento interno do Conselho de Recursos. É nesta portaria que encontraremos todos os macetes dos recurso administrativos em matéria previdenciária. 4. Recursal Espécies de Recursos Administrativos Recurso Ordinário Recurso Especial Embargos de Declaração Revisão de Ofício Reclamação ao Conselho Pleno Incidente de Uniformização de Jurisprudência 47

48 4. Recursal Recursos Administrativos Primeira Instância Recursal Junta de Recursos Recurso Ordinário Embargos de Declaração Revisão de Ofício 4.Recursal Recursos Administrativos Primeira Instância Recursal Junta de Recursos Recurso Ordinário Assim como o INSS tem prazo para decidir sobre o requerimento administrativo, as Juntas de Recursos também tem prazo para julgar o recurso administrativo. O prazo é de 30 dias, contados da data do recebimento do processo para julgamento (art. 59, 1º da Lei 9.784/99) 48

49 4. Recursal Recursos Administrativos Primeira Instância Recursal Junta de Recursos É o momento de argumentar tudo que for possível, permitindo a juntada de novos documentos na peça recursal. A junta de recursos reanalisará todo o processo administrativo previdenciário. Negou provimento ao recurso, acesse a 2ª instância. 4. Recursal Recursos Administrativos Segunda Instância Recursal Câmara de Julgamento Recurso Especial Embargos de Declaração Revisão de Ofício 49

50 4. Recursal Recursos Administrativos Segunda Instância Recursal Câmara de Julgamento Recurso Especial Assim como a JR poderá conhecer de todo o processo, a CAJ também tem a prerrogativa de reanalisar tudo, não ficando restrita a matéria devolvida. 4. Recursal Embargos de Declaração (art. 58 da portaria 116/2017) Os Embargos de Declaração é o instrumento adequado para impugnar a decisão contraditória, omissa ou obscura. O prazo para manejo é de 30 dias e não de 5 dias. Os prazos processuais administrativos são unificados em 30 dias corridos. 50

51 5. Cumprimento dos acórdão Última fase administrativa. Se o segurado saiu vitorioso, o INSS terá o prazo de 30 dias para cumprir o acórdão da JR ou CAJ. O prazo é para cumprir o acórdão e não discuti-lo. Por outro lado, se o segurado não teve sucesso na via administrativa, não é o fim, uma vez que a Lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito, logo resta a postulação judicial. Postulação Judicial A via judicial é alternativa para os conflitos previdenciários. Em muitas vezes, só se consegue o benefício previdenciário pela via judicial. Segundo estatísticas do CNJ o INSS é o maior réu do país, ficando na frente dos bancos. Para postulação judicial, se faz necessário o prévio requerimento administrativo, com algumas exceções, que serão estudadas. 51

52 Postulação Judicial Na postulação judicial, é muito importante conhecer os enunciados do FONAJEF, as súmulas da TNU, bem como os enunciados/súmulas do Tribunal/Turma Recursal da região atuante. Postulação Judicial A competência para processar e julgar as lides previdenciárias é da justiça federal. Art. 109 da CF/88: Aos juízes federais compete processar e julgar: I as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidente do trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e a Justiça do Trabalho. 52

53 Exceção: Causas de acidente do trabalho; Comarca onde não é abrangida por subseção judiciária (Justiça Federal). Postulação Judicial A relação jurídica Requerente x INSS INSS x Requerido (Ação Regressiva) A competência é absoluta da Justiça Federal. Entretanto, temos exceções, tais como: acidentes de trabalho e comarca onde não for abrangida (competência delegada) por subseção judiciária (Justiça Federal). Os benefício previdenciários acidentários, os quais decorrem de acidente de trabalho são julgados pela Justiça Estadual. 53

54 COMPETÊNCIA DELEGADA Art. 109, 3º, CF Postulação Judicial No processo judicial previdenciário, temos a competência delegada, onde não havendo subseção judiciária, os litígios serão julgados pela Justiça Estadual. Art. 109, 3º da CF 88. A competência delega será exercida apenas em primeiro grau. O Recurso de Apelação ou Agravo de Instrumento, deverão ser direcionados ao Tribunal Regional Federal da Região. 54

55 Postulação Judicial Competência delega: Súmula 24 do TRF 3: É facultado aos segurados ou beneficiário da Previdência Social ajuizar ação na Justiça Estadual de seu domicílio, sempre que esse não for sede de Vara da Justiça Federal. Lei n /2001: Causas cujo valor não seja superior a 60 salários mínimos. Art. 3º, 3º: No foro onde estiver instalada Vara do Juizado Especial Federal, a sua competência é absoluta, em razão do valor da causa. 55

56 Postulação Judicial Lei /2001: Juizado Especial Federal Competência absoluta em razão do valor da causa. Se o valor da causa for até 60 salários mínimo, a competência para processar e julgar as demandas previdenciárias será do Juizado. O recurso contra sentença no JEF chama: Recurso Contra Sentença. Interposto perante o juízo sentenciante, direcionado as Turmas Recursais. Postulação Judicial Lei /2001: Juizado Especial Federal Competência absoluta em razão do valor da causa. Enunciado 24 do JEF/SP: 24 - O valor da causa, em ações de revisão da renda mensal de benefício previdenciário, é calculado pela diferença entre a renda devida e a efetivamente paga multiplicada por 12 (doze). 56

57 Postulação Judicial Lei /2001: Juizado Especial Federal Competência absoluta em razão do valor da causa. Enunciado 15 do FONAJEF: Na aferição do valor da causa, deve-se levar em conta o valor do salário mínimo em vigor na data da propositura de ação. Atenção com o valor da causa; Primeira coisa é o valor da causa; Sabendo atribuir corretamente o valor da causa, você não perderá tempo com o processo. 57

58 CPC artigo 291: a toda causa será atribuído valor certo, ainda que não tenha conteúdo econômico imediatamente aferível. Previdenciário: Art. 292, inciso VI (cumulação de pedidos) somatória de tudo. Art. 292, 1º e 2º (parcelas vencidas e vincendas) Tipos de ações previdenciárias: 5 tipos de ações, na lição de José Antonio Savaris. Ação de concessão de benefício previdenciário; Ação de revisão de benefício previdenciário; Ação de restabelecimento de benefício prev; Ação de manutenção de benefício prev; Ação de anulação de benefício previdenciário; Declaratórias em geral; Mandado de Segurança (não cabe no JEF). 58

59 Ação de concessão de benefício previdenciário Será apresentada quando o INSS indeferir o requerimento administrativo e/ou quando o Conselho de Recurso negar provimento ao recurso administrativo. Objetivo desta Ação é atacar o ato administrativo que negou o benefício. Qual nome da Ação: Ação Previdenciária declaratória/condenatória para concessão de Aposentadoria Especial. Os efeitos do pedido são: Declarar o tempo especial exercido e condenar o INSS a conceder o benefício previdenciário. É possível substituir a ação ordinária pelo Mandado de Segurança. Sempre que o direito estiver provado, opte pelo MS, será mais célere. 59

60 Ação de Revisão de Benefícios Previdenciários As revisionais, como são conhecidas, têm por objetivo questionar a concessão do benefício. Este tipo de ação sempre busca aumentar o valor dos benefícios. O que se deve questionar é a forma pela qual foi concedido o benefício previdenciário. Exemplo: segurado tinha direito a aposentadoria especial, o INSS converteu o tempo especial em comum e concedeu aposentadoria por tempo de contribuição comum, com aplicação do fator previdenciário, reduzindo cerca de 30% o valor do benefício. Ação de restabelecimento de benefícios previdenciários Medida judicial para buscar a volta ao benefício previdenciário cessado pelo INSS. Este tipo de ação é especifica para voltar a receber. O segurado já recebia o benefício e o INSS optou por cessar o pagamento, exemplo do auxílio-doença, quando o INSS da alta médica. Não se busca a concessão originária e sim o restabelecimento do benefício cessado. 60

61 Ação de manutenção de benefícios previdenciários Trata-se de medida que visa proteger a manutenção do pagamento do benefício previdenciário. Este tipo de medida judicial, deve ser utilizada quando o benefício previdenciário está na eminência de ser cessado. Exemplo clássico é atacar a alta médica programada. Ação de anulação de benefícios previdenciários A medida objetiva o cancelamento de um benefício recebido por uma pessoa no lugar de outra. Exemplo: viúva pleiteia pensão por morte e por ela ter a certidão de casamento, tem o pedido deferido. Ocorre que o falecido e a beneficiária que deu entrada no pedido já estavam separados de fato a mais de 10 ano e o falecido convivia com outra pessoa. Quem tem direito? A ex ou a companheira? A companheira, vamos ajuizar a ação para anular o benefício da ex e conceder para a companheira. 61

62 Postulação Judicial e o prévio requerimento administrativo Para ajuizamento das ações previdenciárias, se faz necessário o prévio requerimento administrativo. O STF no julgamento do RE /MG, decidiu que há necessidade do prévio requerimento administrativo. Logo, deve-se passar pelo crivo do INSS. Postulação Judicial Súmula 9 do TRF 3. Em matéria previdenciária, torna-se desnecessário o prévio exaurimento da via administrativa, como condição de ajuizamento da ação. Enunciado 35 do JEF/SP: O ajuizamento da ação de concessão de benefício da seguridade social reclama prévio requerimento administrativo. Enunciado 77 do FONAJEF: O ajuizamento da ação de concessão de benefício da seguridade social reclama prévio requerimento administrativo. 62

63 Postulação Judicial Entretanto, há exceções a regra do prévio requerimento administrativo. Postulação Judicial Enunciado nº.79 do FONAJEF A comprovação de denúncia da negativa de protocolo de pedido de concessão de benefício, feita perante a ouvidoria da Previdência Social, supre a exigência de comprovação de prévio requerimento administrativo nas ações de benefícios da seguridade social 63

64 Postulação Judicial Exceção ao prévio requerimento administrativo PROCESSO CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. JUÍZO DE RETRATAÇÃO. ART. 543-C, DO CPC. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. AUXÍLIO-DOENÇA. REVISÃO DO BENEFÍCIO. PRÉVIO REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO. DESNECESSIDADE. AGRAVO LEGAL PROVIDO. (...) 2. Ressalvada a possibilidade de formulação diretamente em juízo, na hipótese de pretensão de revisão, restabelecimento ou manutenção de benefício anteriormente concedido, salvo se depender de matéria de fato. (...). (TRF ) Postulação Judicial Exceção ao prévio requerimento administrativo Quando não envolver matéria de fato, não precisa de prévio requerimento administrativo. Só haverá necessidade de prévio requerimento, quando a matéria exigir análise de fatos constitutivos do direito, caso contrário, não!!! 64

65 Postulação Judicial Exceção ao prévio requerimento administrativo FONAJEF: Enunciado 78 O ajuizamento da ação revisional de benefício da seguridade social que não envolva matéria de fato dispensa o prévio requerimento administrativo. Enunciado 36 do JEF/SP: 36 - O ajuizamento da ação revisional de benefício da seguridade social que não envolva matéria de fato dispensa o prévio requerimento administrativo. CPC 2015 Art. 319 e seguintes Regra geral: Comum (art. 318) Art (idoso) Descrever os fatos e o direito Petição inicial previdenciária Tutelas (provisória 294 urgência 300 e evidência 311) Requerimentos Pedido e valor da causa 65

66 Petição inicial previdenciária CPC 2015 Contestação prazo em dobro - 30 dias. Art. 183 Provas perícia art. 464 e seguintes Impugnação do Laudo. Prazo de 15 dias. Art. 477, 1º. Sentença com resolução de mérito (art. 487); sem mérito (art. 485) A sentença é atacada por meio do Recurso de Apelação art Prazos processuais em dias úteis. Art. 219 Postulação Judicial TUTELA DE EVIDÊNCIA CPC. Art A tutela da evidência será concedida, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando: II - as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante; 66

67 Postulação Judicial INTIMAÇÃO DA TESTEMUNHA ART. 455 Art Cabe ao advogado da parte informar ou intimar a testemunha por ele arrolada do dia, da hora e do local da audiência designada, dispensando-se a intimação do juízo. 1 o A intimação deverá ser realizada por carta com aviso de recebimento, cumprindo ao advogado juntar aos autos, com antecedência de pelo menos 3 (três) dias da data da audiência, cópia da correspondência de intimação e do comprovante de recebimento. *Atenção* Postulação Judicial PERÍCIA ART. 473 CPC 2015 Art O laudo pericial deverá conter: I - a exposição do objeto da perícia; II - a análise técnica ou científica realizada pelo perito; III - a indicação do método utilizado, esclarecendo-o e demonstrando ser predominantemente aceito pelos especialistas da área do conhecimento da qual se originou; IV - resposta conclusiva a todos os quesitos apresentados pelo juiz, pelas partes e pelo órgão do Ministério Público. 67

68 Postulação Judicial Remessa Necessária Art Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confirmada pelo tribunal, a sentença: I proferida contra a União, o Estado, o Distrito Federal, o Município, e as respectivas autarquias e fundações de direito público; 3º Não se aplica o disposto neste artigo quando a condenação ou o proveito econômico obtido na causa for de valor certo e líquido inferior a: I (mil) salários-mínimos para a União e as respectivas autarquias e fundações de direito público; Postulação Judicial Recursos e Prazos Justiça Comum CPC 2015 Art. 994 I Apelação Prazo do INSS é dobrado 30 dias II Agravo de Instrumento Prazo do INSS é dobrado 30 dias III Agravo interno Prazo do INSS é dobrado 30 dias IV Embargos de Declaração Prazo do INSS é dobrado 10 dias V Recurso Ordinário Prazo do INSS é dobrado 30 dias VI Recurso Especial - 30 VII Recurso Extraordinário 30 VIII Agravo em RE e Resp (RI) IX Embargos de Divergência

69 Postulação Judicial Decisão Monocrática do Relator CPC 2015 Agravo Legal ou Agravo Interno Art Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno para o respectivo órgão colegiado, observadas, quanto ao processamento, as regras do regimento interno do tribunal. 1o Na petição de agravo interno, o recorrente impugnará especificadamente os fundamentos da decisão agravada. 2o O agravo será dirigido ao relator, que intimará o agravado para manifestar-se sobre o recurso no prazo de 15 (quinze) dias, ao final do qual, não havendo retratação, o relator levá-lo-á a julgamento pelo órgão colegiado, com inclusão em pauta. (...) 4 o Quando o agravo interno for declarado manifestamente inadmissível ou improcedente em votação unânime, o órgão colegiado, em decisão fundamentada, condenará o agravante a pagar ao agravado multa fixada entre um e cinco por cento do valor atualizado da causa. 5 o A interposição de qualquer outro recurso está condicionada ao depósito prévio do valor da multa prevista no 4 o, à exceção da Fazenda Pública e do beneficiário de gratuidade da justiça, que farão o pagamento ao final. Postulação Judicial Execução contra o INSS O processo é sincrético, tudo nos mesmos autos. Art. 534 e 535 Cálculos por parte do exequente Prazo para Fazenda impugnar é de 30 dias Caso a impugnação verse sobre excesso de execução, deve a Fazenda trazer os cálculos que entende por corretos; A parte não impugnada, deverá ser cumprida imediatamente, ou seja, caso o INSS apresente impugnação aos cálculos, deverá pagar o valor incontroverso. 69

70 Postulação Judicial Juizado Especial Federal Prazos nos Juizados Os prazos processuais nos Juizados Especiais não seguem a regra do CPC. Os prazos são contados em dias corridos. O Processo Judicial Previdenciário nos Juizados Especiais segue as Resoluções do CJF 392 e 393 de 2016 e 345 e 347 de O prazo do recurso contra sentença é de 10 dias corridos. Prazo para embargos da sentença: 05 dias corridos. Postulação Judicial Juizado Especial Federal Prazos nos Juizados Entretanto, o enunciado 175 do FONAJEF, dispõe sobre a contagem em dias úteis. Enunciado nº 175 Por falta de previsão legal específica nas leis que tratam dos juizados especiais, aplica-se, nestes, a previsão da contagem dos prazos em dias úteis (CPC/2015, art. 219) (Aprovado no XIII FONAJEF) 70

71 Postulação Judicial Juizado Especial Federal Primeira Instância Lei /01 Competência absoluta em razão do valor da causa. Inferior a 60 salário mínimo, competência é do JEF. Não existe prazo dobrado para a Fazenda Publica contestar e recorrer. Art. 9 o Não haverá prazo diferenciado para a prática de qualquer ato processual pelas pessoas jurídicas de direito público, inclusive a interposição de recursos, devendo a citação para audiência de conciliação ser efetuada com antecedência mínima de trinta dias. A contestação deverá ser apresentada até a data da audiência Prazo do Recurso contra a sentença será de 10 dias. Postulação Judicial Juizado Especial Federal Recursos Lei 9.099/95 e /01 A sentença é atacada através do Recurso. Seja o de recurso contra sentença ou embargos de declaração. Não existe prazo dobrado para a Fazenda Publica contestar e recorrer. O prazo do Recurso contra sentença é de 10 dias. O prazo para o Embargos são de 5 dias. A oposição dos Embargos suspende o prazo do recurso em face da sentença, voltando a contar o remanescente. O Recurso será julgado por uma Turma Recursal, composta de 3 juízes e não desembargadores. 71

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