População, Recursos e Ambiente Aula n 6. Capital Natural e Serviços dos Ecossistemas. O valor da Biodiversidade

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1 População, Recursos e Ambiente Aula n 6 Capital Natural e Serviços dos Ecossistemas. O valor da Biodiversidade Lisboa, Outubro de 2008

2 Referencias Constanza, R et al The Value of the World's Ecosystem Services and Natural Capital. Nature, 387: Costanza, R. y Daly, H Natural Capital and Sustainable Development. Conservation Biology 6: Hintenberge, et al Material flows vs. Natural Capital. What makes an economy sustainable? Ecological Economics, 13: Millennium Ecosystem Assesment, Ecosystem and Human Well-being: Synthesis, Island Press, Washington. Disponível on-line em: O'Connor, M Natural capital. Policy Research Brief Series, n. 3, Cambridge Research for the Environment, 22 p. Van der Perk, J. et al Towards a conceptual framework to identify and operationalise critical natural capital. Second meeting of the CRITINC - Project, Paris, Working Paper n. 1B, 30/11 to 1/12, 39 p. Turner, W. Et al Global Conservation of Biodiversity and Ecosystem Services. BioScience 57(10):

3 O CONCEITO DE CAPITAL (1/3) "o stock que produz um fluxo de bens e serviços valoráveis no futuro" Constanza & Daly (1992) (o capital) capacita a sociedade para produzir bens e serviços, provendo riqueza e bem-estar Hintenberger et al. (1997) O stock de matéria ou informação disponível em determinado momento do tempo. O uso deste capital possibilita um fluxo de serviços que pode ser empregado na transformação de materiais para aumentar o bem-estar da sociedade. Constanza et al. (1998)

4 O CONCEITO DE CAPITAL (2/3) Capital Natural - agua, florestas, minerais, atmosfera etc. Capital Manufacturado - máquinas, estradas, fabricas, etc. Capital Cultural - visão de mundo, ética etc. Capital Cultivado - reflorestamentos, plantações, etc.

5 O CONCEITO DE CAPITAL (3/3)

6 CAPITAL NATURAL Daly (1991): stock que permite o fluxo de recursos naturais". Ex. as populações de peixes que permitem o fluxo de pescado as florestas que possibilitam o fluxo de madeiras o stock de petróleo que permite o fluxo de óleo cru que é extraído O'Connor (1999): "qualquer elemento ou sistema do mundo físico (geofísico e ecológico) que, directamente ou em combinação com bens produzidos pela economia, fornecem materiais, energia ou serviços de valor à sociedade".

7 CAPITAL NATURAL Características essenciais: Suporta toda actividade humana e aprovisiona, com bens e serviços, o mundo que nos mantém vivos Desperta interesses económico, social e ambiental É essencialmente um dom da natureza Não pode ser reproduzido pelo homem, porém modificado (ex. depósitos minerais)

8 Capital Natural Renovável CAPITAL NATURAL É produzido e mantido pelas funções e processos dos ecossistemas Podem ser colhidos para a obtenção de bens, bem como podem permanecer na natureza para renderem um fluxo de serviços ecossistêmicos. Apresentam capacidade autoregenerativa, porém, sua exploração excessiva, superior a taxa de renovação/regeneração, pode levar o recurso a exaustão (ex. estoque de peixes, madeiras, água potável etc.) Capital Natural Não-renovável É extraído dos ecossistemas pela sociedade humana para ser utilizado como matéria-prima nos processos produtivos. Apresentam uma capacidade regenerativa zero ou próxima a zero (ex. petróleo, minerais, etc.)

9 PROPRIEDADES CAPITAL NATURAL (1/2) Van der Perk et al., 1998 Insubstituível: não apresenta substituto enquanto base física que contribui para a manutenção do bem-estar humano Multifuncionalidade: pode cumprir uma ou um conjunto de funções ambientais simultaneamente Resiliência: a diversidade de funções do capital natural tem papel decisivo enquanto mecanismo de protecção a choques e stress externos (estabilidade dos ecossistemas). Quanto maior o stock de capital natural, maior é a flexibilidade de ajuste frente aos choques externos Irreversibilidade: as alterações no capital natural pelo homem, para produzir capital manufaturado, podem causar alterações irreversíveis no funcionamento dos ecossistemas Singularidade: o capital natural é único, pois sob certas condições não pode ser repetido :

10 PROPRIEDADES CAPITAL NATURAL (2/2) Integridade: representa as características de um dado ecossistema. Relaciona-se com a capacidade de suporte do meio ambiente, pois para suportar e manter a vida em comunidade, muitos ecossistemas requerem uma área geográfica mínima Sinergismo: o efeito da acção conjunta de diferentes espécies e suas relações com o ambiente biofísico, em diferentes escalas, é maior do que a soma das partes Conservação de matéria: a matéria é transformada e combinada sob diferentes formas, porém não desaparece (leis da entropia) Tempo-escala: Cada processo biológico envolvido na manutenção do capital natural apresenta uma singularidade quanto a relação espaçotempo. (ex, um insecto apresenta um curto tempo de vida quando comparado ao longo e lento tempo de crescimento de uma árvore)

11 CAPITAL NATURAL NA PERSPECTIVA ECONOMICA (1/5) ECONOMIA NEOCLÁSICA Internalização (monetária) das externalidades (custos externos), via o mercado Como valorar monetariamente os custos externos? Quais instrumentos de política económica devem ser utilizados para atingir o nível óptimo de poluição?

12 CAPITAL NATURAL NA PERSPECTIVA ECONOMICA (2/5) ECONOMIA NEOCLÁSICA Valoração de contingência: O nível óptimo de poluição é encontrado para um determinado nível de produção, no qual o lucro marginal privado iguala-se ao custo externo marginal. Instrumentos económicos: que podem levar ao óptimo social são. Ex. o emprego de uma negociação coasiana (para tal, deve ser estabelecidos direitos de propriedade sobre o meio ambiente), o uso de um imposto pigoviano, normas legais e multas.

13 CAPITAL NATURAL NA PERSPECTIVA ECONOMICA (3/5) ECONOMIA ECOLÓGICA Questiona a economia neoclássica: i. formação dos preços dos recursos naturais ii. inserção humanas sobre o meio ambiente Da maior importância à conexão entre o sistema económico e o ambiente natural Questão ambiental é tratada de forma interdisciplinar, holística e participativa Utilizam o termo throughput (ciclo de produção), pois lhes interessa avaliar todo o processo produtivo, não somente os insumos que ingressam no sistema produtivo e sofrem transformações

14 CAPITAL NATURAL NA PERSPECTIVA ECONOMICA (4/5) ECONOMIA ECOLÓGICA Economia ecológica abrange as quatro divisões: - Economia - Economia dos recursos naturais - Economia do meio ambiente - Ecologia Funções source (inputs) ou sink (outpts) não são tratadas isoladamente, elas relacionam-se por meio da conservação da matéria e energia

15 CAPITAL NATURAL NA PERSPECTIVA ECONOMICA (5/5) ECONOMIA ECOLÓGICA Segundo a EE, o capital natural produz um fluxo de bens e serviços que podem ser escassos e úteis, independentes de serem valorados no mercado. Reconhece a existência de restrições biofísicas que limitam o crescimento da economia, recomendando: Utilizar os recursos renováveis a uma taxa que não exceda seu ritmo de regeneração Usar recursos não-renováveis (ex. petróleo) a uma taxa não superior a sua substituição por recursos renováveis (ex.energia fotovoltaica) Gerar uma quantidade de resíduos que não exceda a capacidade de suporte do meio ambiente Conservar a biodiversidade biológica

16 SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS Funções desempenhadas pelos ecossistemas e que nos trazem benefícios directos e indirectos Tipos Produção Regulação Culturais Soporte Ecosystem services consist on flows of materials, energy and information from natural capital stock which combined with manufactured and human capitals services to produce human welfare. Constanza (1997)

17 SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS

18 Fonte: Millenium Ecosystem Assessment

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20 Intromissão de areia e regeneração da terra na China, plantada com Xinjiang álamo (Populus alba)

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22 VALORAÇÃO DO CAPITAL NATURAL E DOS SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS QUANTO VALE A NATUREZA? Quanto custaria um regulador climático tão eficiente quanto o que a Terra oferece através das florestas? Que valor era esse?

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24 Estimação de valores monetários para as áreas naturais ainda conservadas em todo mundo. 33 trilhões de dólares, valor que representa 85% do valor de tudo que foi produzido no mundo em 2007 (PIB Mundial) A maioria dos serviços estão fora da actual sistema de mercado: Regulação atmosférica (US$ 1.3 trillion/yr) Regulação perturbação (US$ 1.8 trillion/yr) Tratamento de Resíduos (US$ 2.3 trillion/yr) Reciclagem de nutrientes(us$ 17 trillion/yr) 63% contribuído pelos sistemas marinhos (US$ 20.9 trillion/yr), maioria sistemas costeiros(us$ 10.6 trillion/yr) 37% contribuído pelos sistemas marinhos, nomeadamente florestas (US$ 4.7 trillion/yr) e zonas húmidas (US$ 4.9 trillion/yr)

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27 SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS AVALIAÇÃO ECOSSISTÊMICA DO MILÊNIO Conclusões Contribuição essencial dos serviços ecossistémicos para o bem-estar humano Cerca de dois terços dos serviços ecossistémicos encontram-se em declínio em todo o mundo Colapso das unidades populacionais de peixes Perda generalizada de fertilidade dos solos Quebras verificadas nas populações de polinizadores Menor capacidade dos rios para reter as inundações Etc. Etc. Uma vez ultrapassado um determinado limiar, é frequentemente muito difícil ou impossível recuperar os ecossistemas

28 SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS AVALIAÇÃO ECOSSISTÊMICA DO MILÊNIO Conclusões O problema fundamental é o facto de estarmos a gastar o capital natural da Terra e a pôr em risco a capacidade dos ecossistemas para sustentar gerações futuras Podemos ainda inverter o declínio, mas apenas com alterações substanciais a nível de políticas e de práticas É necessário recuperar habitats e sistemas naturais!!

29 BIODIVERSIDADE O Que é? "Diversidade biológica" significa a variabilidade de organismos vivos de todas as origens, compreendendo, dentre outros, os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos de que fazem parte; compreendendo ainda a diversidade dentro de espécies, entre espécies e de ecossistemas. (Artigo 2 da Convenção sobre Diversidade Biológica)

30 BIODIVERSIDADE Abrange três grandes níveis: Diversidade genética diferença existente entre indivíduos da mesma espécie quanto a características específicas, como a cor dos olhos. As diferenças genéticas fazem com que a Terra possua uma grande variedade de vida Diversidade específica corresponde ao número de espécies. Possuir a mesma história evolutiva faz com que cada espécie possua características únicas que não são compartilhadas com outros seres vivos. Os cientistas já identificaram cerca de 1,75 milhões de espécies, no entanto há estimativa que possa existir entre 10 a 30 milhões de espécies na Terra. Diversidade ecológica - As diferentes espécies interagem entre si formando comunidades; essas comunidades por sua vez interagem com o ambiente formando ecossistemas, que interagem entre si formando paisagens, que formam os biomas. Cada um deles possui vários tipos de ecossistemas, os quais possuem espécies únicas. Quando um ecossistema é ameaçado todas as suas espécies também são ameaçadas.

31 BIODIVERSIDADE Por que é importante? Por que deveríamos nos preocupar com a Biodiversidade? O que ela significa para nós enquanto seres humanos?

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33 BIODIVERSIDADE O valor de existência Para muitos, a perda de espécies e de habitats naturais importa muito, visto adoptarem uma posição ética de que não temos o direito de decidir sobre o destino da natureza. De uma forma mais palpável, o valor da natureza reside no prazer e inspiração que proporciona. Embora este valor possa ser difícil de quantificar, constitui a base para muito do nosso turismo e indústrias de lazer O valor de económico A biodiversidade proporciona benefícios às gerações actuais e futuras decorrentes dos serviços ecossistémicos prestados

34 BIODIVERSIDADE

35 BIODIVERSIDADE Qual a importância de provocarmos a extinção de cada vez mais espécies? Não poderá a criatividade humana e a tecnologia compensar os serviços ecossistémicos perdidos?

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37 BIODIVERSIDADE Duas ameaças específicas à biodiversidade da UE A utilização e desenvolvimento irreflectidos dos solos O impacto crescente das alterações climáticas Pressões DIRECTAS e Factores Determinantes da Perda de Biodiversidade A fragmentação, degradação e destruição dos habitats (conversão e intensificação dos sistemas de produção; abandono de práticas tradicionais; construção e a catástrofes) A sobreexploração Alterações climáticas A propagação de espécies alóctones invasivas A poluição

38 BIODIVERSIDADE Pressões INDIRECTAS e Factores Determinantes da Perda de Biodiversidade O crescimento da população o consumo crescente per capita Falhas da governação Incapacidade da economia convencional para reconhecer os valores económicos do capital natural e dos serviços ecossistémicos

39 BIODIVERSIDADE AVALIAÇÃO DO ECOSSISTEMA DO MILÉNIO Europa Alta fragmentação dos ecossistemas Europa (maior do que a dos ecossistemas de qualquer outro continente) 1-3% das florestas da Europa Ocidental podem ser consideradas como sem intervenção humana Desde a década de 50, a Europa perdeu mais de metade das suas zonas húmidas e a maior parte das suas terras agrícolas de elevado valor natural Muitos dos ecossistemas marinhos da UE encontram-se degradados

40 BIODIVERSIDADE AVALIAÇÃO DO ECOSSISTEMA DO MILÉNIO Espécies ameaçados de extinção - 42% dos mamíferos - 43% das aves - 45% das borboletas - 30% dos anfíbios - 45% dos répteis - 52% dos peixes de água doce A maioria das principais unidades populacionais de peixes marinhos encontra-se a níveis inferiores aos limites biológicos seguros Perda significativa de diversidade genética

41 BIODIVERSIDADE AVALIAÇÃO DO ECOSSISTEMA DO MILÉNIO A nível mundial Desde os finais da década de 70, foi destruída uma área de floresta tropical húmida maior que a área da UE (exploração de madeira, culturas como a soja e o óleo de palma e a criação de gado bovino) Cada 3-4 anos é destruída uma área equivalente à dimensão da França Outros ecossistemas como as zonas húmidas, terras secas, ilhas, florestas temperadas, mangais e recifes de corais, estão a sofrer perdas proporcionais As taxas de extinção de espécies são agora cerca de 100 vezes superiores às reveladas em registos de fósseis

42 CONCLUSÕES O QUE PODEMOS FAZER PARA MUDAR ESSE CENÁRIO DE EXTINÇÃO, OU PELO MENOS EVITÁ-LO? Conservação Estabilização da população mundial Sustentabilidade (padrões de produção e consumo) Tratar seu vizinho como se sua vida dependesse dele

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