A Relação Retórica de Condição na fala de Mariana (MG): uma análise inicial

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1 A Relação Retórica de Condição na fala de Mariana (MG): uma análise inicial Danúbia Aline Silva Faculdade de Letras Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Belo Horizonte MG Brasil Resumo: A Teoria da Estrutura Retórica (RST) tem como objeto de estudo a organização dos textos, identificando e caracterizando as relações que se estabelecem entre as partes do mesmo. De acordo com essa teoria, as relações retóricas surgem ainda que não haja elementos linguísticos nos textos com a função de indicá-las. O presente trabalho, partindo desses pressupostos, tem o objetivo de apresentar uma análise inicial das relações retóricas em especial a relação de condição - que se realizam em textos pertencentes à modalidade oral da língua portuguesa contemporânea da cidade de Mariana (MG). Abstract: Rhetorical Structure Theory (RST) has a purpose to study the organization of texts, identifying and characterizing the relations established between their parts. According to this theory, the rhetorical relations arise even if there are no linguistic elements in the texts with the function of showing them. This paper, based on these assumptions, has the purpose to present an initial analysis of rhetorical relations the relation of condition in special which are found in texts belonged to the oral modality of the contemporary Portuguese Language from Mariana city (MG). 1. Introdução A Teoria da Estrutura Retórica dos Textos (RST) é uma teoria linguística que tem como objeto de estudo a organização dos textos, identificando e caracterizando as relações que se estabelecem entre as partes do texto (Mann e Thompson, 1988; Matthiessen e Thompson, 1988; Mann et al., 1992). Essa teoria aponta que, além do conteúdo proposicional explícito veiculado pelas orações de um texto, há proposições implícitas, denominadas proposições relacionais, as quais surgem das relações que se estabelecem a partir da combinação entre as porções do texto. A RST tem como ponto de partida o princípio de que as relações retóricas que se estabelecem no nível discursivo podem se manifestar tanto na macroestrutura do texto, ajudando no estabelecimento de sua coerência, quanto na sua microestrutura, construindo-se, assim, através da combinação entre orações (Matthiessen e Thompson, 11 Anais do IV Workshop A RST e os Estudos do Texto, páginas 11 19, Fortaleza, CE, Brasil, Outubro 21 23, c 2013 Sociedade Brasileira de Computação

2 1988). Partindo desse mesmo ponto de vista, Mann e Thompson (1988) consideram que as proposições relacionais ou relações retóricas atuam e permeiam o texto como um todo, desde as porções maiores até as relações estabelecidas entre duas orações. Para esclarecer os conceitos de macro e microestrutura textual, Antonio e Takahashi (2010) apontam que a macroestrutura é a informação semântica que fornece unidade global ao discurso, a qual também se refere a segmentos maiores do discurso que não podem ser simplesmente definidos em termos das condições de coerência local. Por sua vez, de acordo com esses mesmos autores, o conceito de microestrutura textual se refere às relações entre sentenças ou entre proposições, isto é, em pares, conexões lineares entre elementos numa sequência. É importante ainda ressaltar que essas relações entre porções maiores ou menores do texto ajudam a estabelecer sua coerência, promovendo a unidade semântica do mesmo. Além disso, através da atuação das relações retóricas nos diversos discursos, os produtores de textos podem efetivar seus propósitos e garantir que suas intenções comunicativas sejam alcançadas. Mann e Thompson (1988), após a análise de diferentes textos a partir da teoria da RST, estabeleceram uma lista de vinte e cinco relações retóricas. Essa lista, no entanto, não representa um grupo fechado, mas um conjunto satisfatório de relações para descrever a maioria dos textos. 1 Em termos de organização, as relações podem ser de dois tipos: (a) núcleo-satélite, nas quais uma porção do texto (satélite - S) serve de subsídio para a outra porção (núcleo N)), como na Figura 1, em que um arco vai da porção que funciona como satélite para a porção que funciona como núcleo; (b) multinucleares, nas quais uma porção do texto não é subsídio da outra, sendo cada porção um núcleo distinto, como mostra a Figura 2. Figura 1. Relação núcleo-satélite Figura 2. Relação multinuclear 1 É apresentada uma lista com as relações e suas definições no site 12

3 Para descrever as relações que se estabelecem entre as orações, é determinante considerar a intenção comunicativa do enunciador, assim como a avaliação que este faz do enunciatário. Além disso, essas relações são o reflexo das escolhas do enunciador para organizar e apresentar os conceitos. Sobre o trabalho do analista ao descrever as relações retóricas de um determinado texto, Antonio e Takahashi (2010) afirmam o seguinte: A identificação dessas relações pelo analista, por sua vez, se baseia em julgamentos ficcionais e semânticos, que buscam identificar a função de cada porção de texto, e verificar como o texto produz o efeito desejado em seu possível receptor. Esses julgamentos são de plausibilidade, pois o analista tem acesso ao texto, tem conhecimento do contexto em que o texto foi produzido e das convenções culturais do produtor do texto e de seus possíveis receptores, mas não tem acesso direto ao produtor do texto ou aos seus possíveis receptores, de forma que não pode afirmar com certeza que esta ou aquela análise é a correta, mas pode sugerir uma análise plausível (Mann e Thompson, 1988). O analista também não pode basear sua análise apenas em marcas formais, uma vez que as proposições relacionais surgem no texto independentemente de sinais específicos de sua existência: não há necessidade de inclusão, no texto, de elementos linguísticos que tenham por função indicar as relações estabelecidas (Mann e Thompson, 1988; Taboada, 2006). Diante das afirmações acima, enfatiza-se que a análise feita de qualquer texto à luz da teoria da RST deve ser contextualizada, sendo a plausibilidade um critério importante para nortear o trabalho de qualquer analista. 2. Caracterização do corpus Os textos utilizados no presente artigo foram selecionados de um corpus inicialmente organizado para o desenvolvimento de uma dissertação de mestrado que, baseando-se em uma abordagem funcionalista e em um modelo social de análise, tem como objetivo principal descrever, de forma exaustiva, a realização das cláusulas adverbiais entre os diferentes falantes. O instrumento utilizado na composição do corpus foi a entrevista sociolinguística (individual), de trinta minutos de duração cada, gravada com oito informantes nascidos na região de Mariana (MG). Para cada entrevistado foi preenchida uma ficha com os seguintes dados: nome, idade, sexo, área especificando nesse último item se o informante reside na cidade de Mariana ou no Distrito de Cachoeira do Brumado, o qual pertence à mesma cidade e, por último, o tipo de rede social à qual pertence o entrevistado se forte ou fraca, conforme teoria proposta por Milroy (1987) e Milroy (1992). As entrevistas realizadas têm como temas centrais: a) vida acadêmica e profissional; b) gostos e preferências pessoais; c) política governamental marianense; d) patrimônio histórico das cidades de Mariana e Ouro Preto e do Distrito de Cachoeira do 13

4 Brumado; e) religião e cultura dessas mesmas cidades; f) perigo de vida; g) ou ainda, fatos ocorridos na infância e na adolescência. Os temas centrais acima apontados não apresentam uma interferência direta no mapeamento das relações de condição. No entanto, é importante contextualizar a maneira como os textos orais do presente corpus foram constituídos, uma vez que o conhecimento desses temas pode contribuir para a análise, aumentando a compreensão do analista acerca do contexto discursivo em que as falas se realizaram. Dessa forma, o presente trabalho, partindo dos pressupostos teóricos da RST, tem o objetivo de apresentar uma análise inicial das relações retóricas em especial a relação de condição - que se manifestam nesses textos pertencentes à modalidade oral da língua portuguesa contemporânea da cidade de Mariana (MG). É relevante dizer que, para a divisão do texto em análise, optou-se pela utilização do conceito de unidade informacional jato de linguagem, bloco de informação -, conforme proposto por Chafe (1980). De acordo com esse mesmo autor, para estabelecer o limite entre uma unidade informacional e outra, utilizou-se o critério pausa de final de frase. Dessa forma, entre uma unidade e outra, o informante apresenta uma queda no contorno entonacional, que é percebido auditivamente. Logo que a outra unidade se inicia, esse contorno da entonação volta a ascender. 3. A relação retórica de condição Segundo algumas definições propostas por pesquisadores da RST, a relação retórica de condição é aquela em que a porção de texto que exerce a função de satélite apresenta uma situação hipotética, futura ou não realizada. Além disso, a realização do que é posto na porção núcleo depende da realização do que é posto na porção satélite. Como apontado anteriormente, uma vez que o presente artigo propõe uma análise inicial da relação de condição, é interessante que algumas definições e conceitos sejam apresentados ainda que estes pertençam mais ao eixo do funcionalismo de modo geral do que à teoria da RST propriamente dita -, para a identificação e caracterização desse tipo de relação. De acordo com a literatura linguística e filosófica, no que se refere às relações semânticas, a relação de condição parece ser aquela que mais tem desafiado os estudiosos, os quais já têm apresentado diferentes aspectos da relação condicional. Na busca de caracterizar esse tipo de relação, Lima (2002, p.138) afirma: De um ponto de vista lógico, a condicionalidade é representada por uma construção binária, em que a proposição condicionada chama-se apódose e a condicionante chama-se prótase. A relação entre a prótase (p) e a apódose (q) é representada pela fórmula se p, então q, sendo o conteúdo de p, nessa fórmula, entendido como condição necessária e suficiente para a realização de conteúdo de q. 14

5 Assim como também constatou a referida autora, é possível perceber, a partir do corpus utilizado neste artigo, que a maioria dos enunciados constituídos pelas relações condicionais não se enquadra no esquema lógico apresentado acima. Entre aqueles que se aproximam, estão os textos a seguir que exemplificam essa construção binária : Exemplo 1 (a) Então assim eu tive muita sorte sabe? então assim eu espero que eles possam ter a sorte que eu tenho mas eu acho que se você tentar acaba conseguindo também. (b) Naquele tempo naquele tempo se chegavam umas pessoas de fora aqui começa- o rapaz começava a namorar com uma moça daqui com pouco eles encurralava ele... e queria bater nele. (c) Mas talvez seria melhor se ocê tiver pessoas sérias que vão tá realmente fazendo um trabalho voltado pru aluno. De acordo com estudos linguísticos já concluídos (Neves, 1999; 2000), as relações condicionais são geralmente subdivididas em três tipos. O primeiro tipo são aquelas denominadas de factuais ou reais, em que são relacionados conteúdos no mundo real: Exemplo 2 (...) Então as pessoas olham com certo preconceito porque aqui por exemplo a gente vê casaizinhos diferente andando de mão dada se a gente vê isso na rua em Mariana já fica totalmente assustada né? não é algo que tá aceito. O segundo tipo são as construções contrafactuais ou irreais, em que o conteúdo presente na prótase é irreal: Exemplo 3 (a) Se eu... tivesse condições de de ir eu escolheria uma cidade pra mim ir nela e morava em outro lugar. (b) Se eu tivesse tido oportunidade... minha vontade era mexer com fazenda. 15

6 O terceiro tipo são as construções condicionais eventuais ou potenciais, em que o conteúdo expresso pela prótase pode realizar-se ou não, ficando a realização do conteúdo da apódose na dependência de a condição ser preenchida, ou não (Lima, 2002:139): Exemplo 4 (a) E a gente...é é de certa forma estava um pouco:: e essa situação tava camuflada até pra nós de dezesseis dezessete anos que a gente não tinha acesso que um jovem hoje de dezesseis anos tem informação... ela ela ela num chegava ou se chegava era filtrada né? nós não tínhamos consciência do que estava acontecendo no Brasil. (b) A gente fala até hoje não deu ibope ou seja não deu audiência... corta deu audiência vamos vamos veicular vamos... vamos gravar esse tipo de música vamos... produzir esse tipo de show vamos estimular esse tipo de cantor. É importante observar que, no exemplo 4b, a relação de condição não está explicitada por um conectivo, porém a condicionalidade pode ser detectada pelo modo como os conteúdos expressos se inter-relacionam. Além disso, observamos também que para o satélite (prótase) deu audiência, o informante apresenta, na mesma unidade de informação, um núcleo complexo, o qual se divide em quatro: vamos veicular, vamos gravar esse tipo de música, vamos produzir esse tipo de show e vamos estimular esse tipo de cantor. O corpus analisado apresentou um total de 821 unidades proposicionais, sendo que 84 ocorrências (10,2%) são de relações condicionais. O conectivo se é o mais utilizado pelos informantes para estabelecer a relação de condição no corpus, uma vez que no total de relações condicionais, 51 ocorrências (60,7%) são iniciadas pelo conectivo se entre o restante de ocorrências, 18 (21,4%) são iniciadas pelo conectivo quando, 14 (16,6%) não apresentam conectivo e 1 (1,2%) apresenta o conectivo enquanto. Diante desses resultados, é possível apontar o elemento linguístico se como um conector prototípico para esse tipo de relação semântica. Um ponto interessante é que, ao analisar cada uma das entrevistas, como apontado anteriormente, foram detectadas 18 (21,4%) ocorrências de relações condicionais iniciadas pelo conector quando conjunção prototípica das relações de tempo, uma vez que entre as 104 relações de tempo encontradas no corpus, 65 (62,5%) iniciam-se com o conector quando, que além de estabelecerem junto ao outro segmento discursivo uma relação de tempo, estabeleciam também uma relação de 16

7 condição. Observando esses exemplos, é muitas vezes difícil determinar até que ponto neles se manifesta uma relação de tempo ou uma relação de condição. Vejamos alguns deles: Exemplo 5 (a) Mas quando é um assunto que visa prejudicar a Rede Globo em algum sentido eles não mostram... né? (b) Então assim sempre tava tendo atividades de segunda a segunda tava tendo coisas no Jardim às vezes era teatro no Jardim... quando num era no Jardim era no SESI... ou um showzinho. (c) Digitalização é muito bom a imagem fica excelente cê sabe disso mas é lento M... é lento então quando o volume é muito grande... fica complicado. (d) Quando num trazia o dinheiro trazia o mantimento ás vezes café arroz... feijão. (e) Ele passô a casa pra mim... uso-fruto quando quando eles morressem seria minha. (f) É preciso que sejam aplicados mais recursos nisso mas enquanto não houver uma uma uma atitude... geral do país inteiro sobre isso fica difícil de você trabalhar só você. No exemplo 5f, o conector enquanto, apesar de ser muitas vezes encontrado entre as relações de tempo, aparece também entre exemplos de relações condicionais. Diante disso, aponta-se o fato de que identificar exemplos em que um mesmo conector explicita, concomitantemente ou não, relações semânticas diferentes é importante para se comprovar a ineficiência de se considerar um grupo fechado de conectivos para cada um dos tipos de relações estabelecidas entre os diferentes segmentos discursivos. Interessante ainda observar que, além de se identificar a realização da relação de condição, nos exemplos 5a até 5f os satélites iniciados pelos conectores parecem apontar também para uma relação de circunstância com seus respectivos núcleos, uma vez que estes satélites apresentam uma informação que contextualiza o assunto apresentado pelo falante, de forma que seu ouvinte pode melhor interpretá-lo. 4. Considerações finais Diferentes trabalhos linguísticos apresentam os mais variados gêneros de texto como importante objeto de pesquisa, buscando, através de sua análise, descrever sua estrutura e sistematizar sua organização. A partir dessa perspectiva, a análise da coerência de um determinado texto tem apontado para a forma como este foi construído, organizado, 17

8 observando-se, assim, a maneira como suas diferentes porções se relacionam umas com as outras. O presente artigo, partindo dos pressupostos teóricos da RST, apresentou uma análise inicial das relações retóricas em especial a relação de condição - que se manifestaram no corpus utilizado, o qual pertence à modalidade oral da língua portuguesa contemporânea da cidade de Mariana (MG). As porções de texto em que a relação de condição se realizou apontaram para a complexidade dessa relação retórica, enfatizando a necessidade de uma análise contextualizada, que busca compreender os propósitos comunicativos dos informantes. Além disso, a relação de condição manifestou-se de maneira significativa entre a fala dos entrevistados, apresentando-se como um recurso importante na apresentação de conceitos e na construção da argumentação dos falantes. 5. Referências ANTONIO, J.D. (2003). Estrutura retórica do texto: uma proposta para a análise da coerência. Signótica, 15(2): ANTONIO, J.D.; TAKAHASHI, C. (2010). Atuação da relação retórica de elaboração na macroestrutura e na microestrutura de elocuções formais. Calidoscópio, 8(3): CHAFE, W. L. (1980). The deployment of consciousness in the production of a narrative. IN: CHAFE, W.L. (ed.) The pear stories: cognitive, cultural, and linguistic aspects of narrative production. Norwood: Ablex. CHAFE, W. L. (1988). Linking intonation units in spoken English. In: HAIMAN, J. & THOMPSON, S. (eds.). Clause combining in grammar and discourse. Amsterdam/Philadelphia: Jonh Benjamins, p LIMA, A. M. C. A. (2002). Relações hipotáticas adverbiais na interação verbal. UNESP: Araraquara, SP, Tese de Doutorado (Inédita). MANN, W.C.; MATTHIESSEN, C.; THOMPSON, S.A. (1992). Rhetorical Structure Theory and text analysis. In: W.C. MANN; S.A. THOMPSON (eds.), Discourse description: diverse linguistic analyses of a fund-raising text. Amsterdam/Philadelphia, J. Benjamins, p MANN, W.C.; THOMPSON, S.A. (1983). Relational propositions in Discourse. ISI/RR-p MANN, W.C.; THOMPSON, S.A. (1988). Rhetorical Structure Theory: toward a functional theory of text organization. Text, 8(3): MATTHIESSEN, C.; THOMPSON, S. (1988). The structure of discourse and subordination. In: J. HAIMAN; S. THOMPSON (eds.), Clause Combining in Grammar and Discourse. Amsterdam/ Philadelphia, J. Benjamins, p MILROY, J. (1992). Linguistic variation and change. On the historical sociolinguistics of English. GB: Brasil Blackwell. 18

9 MILROY, L. (1987). Language and networks. GB: Brasil Blackwell. NEVES, M. H. M. (1999). As construções condicionais. In: (Org.). Gramática do português falado novos estudos. Campinas: Ed. Unicamp/Humanitas/Fapesp, v. VII. (2000). Um tratamento funcionalista da articulação de orações. In: Gärtner, E. C.; Hundt, A. S. (Ed.). Estudos de gramática portuguesa. Frankfurt: TFM, v. II. TABOADA, M. (2006). Discourse Markers as Signals (or Not) of Rhetorical Relations. Journal of Pragmatics, 38(4): VAN DIJK, T.A. (1992). Cognição, discurso e interação. São Paulo, Contexto, 207 p. 19

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