NOTAS AO BALANÇO E CONTA DE GANHOS E PERDAS EM 31 DE DEZEMBRO DE (Valores expressos em euros)

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1 GROUPAMA SEGUROS, SA. NOTAS AO BALANÇO E CONTA DE GANHOS E PERDAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Valores expressos em euros) As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano de Contas para as empresas de seguros, aprovado pela Norma nº 4/2007-R, de 27/04, com as alterações introduzidas pela Norma nº 20/2007-R, de 31/12. As notas cuja numeração se encontra ausente não são aplicáveis ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas. 1. Informações gerais 1.1. Domicílio e forma jurídica da empresa de seguros, o seu país de registo e o endereço da sede registada (e o local principal dos negócios, se diferente da sede registada). A GROUPAMA SEGUROS, SA, é uma sociedade anónima constituída em 1991, domiciliada em Portugal, Av. de Berna, 24-D, Lisboa, com o capital social de euros, detido na sua totalidade pelo GROUPAMA SA, com sede em França Descrição da natureza do negócio da empresa de seguros e do ambiente externo em que opera. A GROUPAMA SEGUROS, SA tem como objectivo único o exercício da actividade de seguro e resseguro dos ramos não-vida, sendo a actividade exercida em Portugal. O Mercado segurador: Em 2008, o mercado segurador apresentou uma evolução positiva de 11,5%, tendo ultrapassado os 15 mil milhões de euros de volume de prémios, com uma quota do ramo Vida de 72% e dos ramos Não Vida apenas de 28%. Este crescimento da actividade seguradora deve-se, exclusivamente, ao Ramo Vida sendo que os Ramos Não Vida decresceram, mantendo uma tendência de estagnação iniciada em Valor Variação Quota Vida ,5% 72% Não Vida ,3% 28% Total ,5% 100% O forte desenvolvimento do Ramo Vida nos últimos anos justifica que, nesta área, a actividade seguradora portuguesa tenha uma taxa de penetração moderada sobre o PIB, acima do nível médio europeu, o que não acontece nos Ramos Não Vida onde ainda temos um índice de equipamento deste tipo de seguros relativamente baixo. Mercado Segurador Não Vida Os ramos Não Vida atingiram, em 2008, um volume de prémios na ordem dos 4,3 mil milhões de euros, idêntico ao valor alcançado em 2005, o que evidencia uma estagnação destes ramos nos últimos 3 anos. Assim, temos o mercado Não Vida a decrescer em 1,3%, sendo que ao contrário do Ramo Vida, este mercado reflectiu já a deterioração da situação económica do País e espelha a fraca evolução da actividade das empresas e um menor poder de compra das famílias. O comportamento do sector revela também um nível competitivo extremamente forte, sobretudo nos dois principais ramos que explica também os valores alcançados. Notas ao balanço e conta de ganhos e perdas em 31/12/2008 Página 1 de 45

2 Assim, os ramos Acidentes de Trabalho e Automóvel, que pesam bastante nesta actividade (59%), são os principais responsáveis pelo abrandamento do sector; os Acidentes de Trabalho apresentam uma evolução negativa de -3% e o ramo Automóvel decresce 7%, reflectindo ambos a estagnação económica que atingiu o País em 2008 e, a concorrência muito agressiva dos respectivos mercados. De salientar a evolução significativa dos quatro operadores de venda directa Automóvel que são, certamente, também responsáveis pela diminuição do preço nesse ramo. Os outros ramos tiveram um comportamento mais favorável, nomeadamente o ramo Incêndio que representa 730 milhões de euros e que evolui 3,5% o que, certamente, está ligado a uma maior cobertura destes riscos pela apólice de multiriscos, hoje bastante generalizados. O Ramo Saúde continua a ser o ramo em desenvolvimento com uma tendência permanente para crescer mais que os outros ramos (+9%), resultado da grande procura deste tipo de produtos e da forte aposta das Seguradoras na oferta de produtos e serviços ligados à saúde. Nesta matéria deve-se referir o papel cada vez mais importante da actividade seguradora na área da Saúde, em Portugal. 2. Informação por segmentos 2.1. Indicação dos tipos de produtos e serviços incluídos em cada segmento de negócio relatado, referindo a composição de cada segmento geográfico relatado, quer principal quer secundário Um segmento de negócio é um conjunto de activos e operações que estão sujeitos a riscos e proveitos específicos diferentes de outros segmentos de negócio. Um segmento geográfico é um conjunto de activos e operações localizados num ambiente económico específico, que está sujeito a riscos e proveitos que são diferentes de outros segmentos que operam em outros ambientes económicos. A Companhia considera como segmento principal o segmento de negócio. Relativamente a este segmento, efectuar-se-á o relato da informação por ramos, tendo em consideração que os ramos mais significativos da Companhia são: automóvel, acidentes e doença e incêndios e outros danos. No que concerne ao segmento geográfico, todos os contratos são celebrados em Portugal pelo que existe apenas um segmento. Notas ao balanço e conta de ganhos e perdas em 31/12/2008 Página 2 de 45

3 2.2. Relato por segmentos de negócio e por segmentos geográficos Segmento principal Segmento de negócio Resultados por segmento em 31 de Dezembro de 2008: Acidentes e doença Incêndios e outros danos Automóvel Outros Não técnicos Total Prémios brutos emitidos Prémios de resseguro cedido Prémios brutos adquiridos Comissões de gestão 0 Proveitos e ganhos de investimentos Outras receitas / (despesas) Custos com sinistos brutos - contratos de seguro Parte dos resseguradores nos custos com sinistros Custos com sinistros - contratos de investimento 0 Outras despesas / (receitas) 0 Resultado Técnico e Financeiro Resultado antes de Impostos Imposto Resultado líquido do Exercício Resultados por segmento em 31 de Dezembro de 2007 (Montantes não reexpressos para o novo plano de contas): Acidentes e doença Incêndios e outros danos Automóvel Outros Não técnicos Total Prémios brutos emitidos Prémios de resseguro cedido Prémios brutos adquiridos Comissões de gestão (*) 0 Proveitos e ganhos de investimentos Outras receitas / (despesas) Custos com sinistros brutos - contratos de seguro Parte dos resseguradores nos custos com sinistros Custos com sinistros - contratos de investimento 0 Outras despesas / (receitas) Perdas 0 0 Resultado Técnico e Financeiro Resultado antes de Impostos Imposto Resultado líquido do Exercício Notas ao balanço e conta de ganhos e perdas em 31/12/2008 Página 3 de 45

4 Segmento secundário segmento geográfico Tal como referido em 2.1 acima, todos os contratos são celebrados em Portugal pelo que existe apenas um segmento geográfico. 3. Base de preparação das demonstrações financeiras e das políticas contabilísticas 3.1. Descrição da(s) base(s) de mensuração usada(s) na preparação das demonstrações financeiras e das políticas contabilísticas, aplicáveis aos diversos activos, passivos e rubricas de capital próprio, relevantes para uma compreensão das demonstrações financeiras. Até 31 de Dezembro de 2007, inclusive, as demonstrações financeiras da Companhia foram preparadas com base nos livros e registos contabilísticos da Companhia, mantidos de acordo com os princípios definidos no Plano de Contas para as Empresas de Seguros, publicado no Diário da República n.º 127/94, IIº Suplemento, 3ª Série, de 1 de Junho de 1994, e com base na Norma n.º 14/95-R e outras normas específicas emanadas pelo Instituto de Seguros de Portugal (ISP). No âmbito do disposto no Plano de Contas para as Empresas de Seguros, aprovado pela Norma Regulamentar n.º 4/2007-R, de 27 de Abril, com as alterações introduzidas pela Norma n.º 20/2007-R de 31 de Dezembro, a Companhia adoptou na preparação destas demonstrações financeiras as Normas Internacionais de Contabilidade (NIC, ou IFRS), nos termos do Artigo 3.º do Regulamento (CE) n.º 1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, com excepção da IFRS 4 em que apenas são adoptados os princípios de classificação do tipo de contratos celebrados pelas empresas de seguros. Transição para as IFRS Na preparação das demonstrações financeiras reportadas a 31 de Dezembro de 2008 e na determinação dos ajustamentos de transição, a Companhia decidiu adoptar as regras de transição estabelecidas no IFRS 1 Adopção pela primeira vez das Normas de Relato Financeiro, nomeadamente no que se refere à preparação de informação comparativa e à aplicação retrospectiva dos IFRS, efectuando igualmente o comparativo para o ano de Assim, os valores comparativos, de Balanço, apresentados para o ano de 2007 incluem os ajustamentos de transição de forma a reflectir as alterações introduzidas pela aplicação das IFRS, nomeadamente, a valorização de determinados investimentos ao custo de aquisição e a amortização do prémio/desconto de aquisição dos títulos de rendimento fixo pelo método da taxa efectiva, tal como enunciado pelo IAS 39 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração. Ver nota 35 com reconciliação do capital próprio decorrente dos ajustamentos de transição para o novo PCES, de base IFRS. Bases de mensuração: Demonstrações Financeiras expressas em Euros; Demonstrações Financeiras preparadas de acordo com o princípio do custo histórico, com excepção dos activos e passivos registados ao justo valor, nomeadamente activos financeiros ao justo valor através de resultados e disponíveis para venda; A preparação de demonstrações financeiras requer que a Companhia efectue julgamentos e estimativas e utilize pressupostos que afectam a aplicação das políticas contabilísticas e os montantes de proveitos, custos, activos e passivos. Alterações em tais pressupostos ou diferenças destes face à realidade poderão ter impactos sobre as actuais estimativas e julgamentos. As áreas que envolvem um maior nível de julgamento ou complexidade ou onde são utilizados pressupostos e estimativas significativos na preparação das demonstrações financeiras consolidadas encontram-se analisadas na Nota 3.3. Notas ao balanço e conta de ganhos e perdas em 31/12/2008 Página 4 de 45

5 Políticas contabilísticas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras As principais políticas contabilísticas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras são as seguintes: a) Princípio da especialização de exercícios Os proveitos e os custos são reconhecidos contabilisticamente em função do período em que ocorrem as transacções que lhes estão subjacentes, independentemente do momento em que se efectuam as cobranças e os pagamentos. Dado os prémios serem registados como proveitos no momento da emissão ou renovação das respectivas apólices e os sinistros são registados aquando da participação, a Companhia realiza no final de cada exercício determinadas especializações de custos e proveitos, como segue: i) Provisão para prémios não adquiridos A provisão para prémios não adquiridos inclui a parte dos prémios brutos emitidos e contabilizados no exercício, a imputar a exercícios seguintes, tendo sido calculada, contrato a contrato, mediante a aplicação do método pró-rata temporis, de acordo com a Norma nº 19/94-R, com as alterações introduzidas pela Norma nº 3/96-R do ISP: A provisão constante do balanço encontra-se deduzida dos custos de aquisição imputados a exercícios seguintes. Em 31 de Dezembro de 2008 o montante dos custos de aquisição diferidos ascendia a euros (2007: euros) ii) Provisão para riscos em curso A provisão para riscos em curso corresponde ao montante necessário para fazer face a prováveis indemnizações e encargos a suportar após o termo do exercício e que excedam o valor dos prémios não adquiridos e dos prémios exigíveis relativos aos contratos em vigor. De acordo com o estipulado pelo ISP, o montante da Provisão para Riscos em Curso a constituir deverá ser igual ao produto dos prémios brutos emitidos imputáveis ao(s) exercício(s) seguinte(s) (prémios não adquiridos) e dos prémios exigíveis e ainda não processados relativos aos contratos em vigor, por um rácio, que tem por base o somatório dos rácios de sinistralidade, despesas e cedência, deduzidos pelo rácio de investimentos. Esta provisão em 31 de Dezembro de 2008 ascende a euros (2007: eur). iii) Provisão para sinistros Esta provisão foi determinada como segue: Pela avaliação individual das participações de sinistros e dos resultados das respectivas peritagens, encontrando-se definidos, no caso do ramo automóvel, montantes de referência mínimos para cada cobertura. No caso do ramo de acidentes de trabalho, na parte não relativa a pensões, são igualmente avaliadas individualmente as participações de sinistro e os resultados dos relatórios médicos periciais, estando também definido um montante de referência mínimo. Pela aplicação de métodos actuariais de projecção internacionalmente aceites, baseados em informação histórica organizada por ano de ocorrência e de desenvolvimento. Estes métodos destinam-se a aferir da responsabilidade última por ano de ocorrência, estabelecendo-se um montante de IBNR (determinado subtraindo a estimativa de responsabilidade última com sinistros, aos custos totais verificados até 31 de Dezembro de 2008) adequado para fazer face às responsabilidades futuras com sinistros, quer os mesmos tenham já sido participados ou não à data de fecho do exercício. Notas ao balanço e conta de ganhos e perdas em 31/12/2008 Página 5 de 45

6 Pela provisão matemática relativa a sinistros ocorridos, que respeita ao pagamento de pensões vitalícias referentes ao ramo de acidentes de trabalho. Esta provisão é calculada, sinistro a sinistro, mediante tabelas e fórmulas estabelecidas pelo ISP, Ministério do Trabalho e legislação laboral em vigor. A responsabilidade inerente ao incremento anual de pensões vitalícias, por efeito da inflação, pertence ao FAT Fundo de Acidentes de Trabalho, fundo este que é gerido pelo ISP e cujas receitas constituem as contribuições efectuadas pelas companhias seguradoras e pelos próprios segurados do ramo acidentes de trabalho. A Companhia efectua o pagamento integral das pensões, sendo posteriormente reembolsada pela parcela da responsabilidade do FAT. Custos estimados de gestão de sinistros, correspondentes aos sinistros a regularizar. iv) Provisão para desvios de sinistralidade A provisão para desvios de sinistralidade destina-se a fazer face à sinistralidade excepcionalmente elevada, nos ramos de seguro em que, pela sua natureza, se preveja que aquela tenha maiores oscilações, e foi calculada do seguinte modo: Seguro de caução Pela aplicação ao resultado técnico da taxa de 75%, num máximo de 25% dos prémios brutos emitidos. Risco de fenómenos sísmicos Pela aplicação ao capital retido, pela Companhia, de um factor de risco para cada zona sísmica, definido pelo Instituto de Seguros de Portugal. v) Provisões técnicas de resseguro cedido São determinadas aplicando os critérios descritos acima para o seguro directo, tendo em consideração as percentagens de cessão, bem como outras cláusulas existentes nos tratados em vigor. vi) Comissões de mediação As comissões de mediação são representadas pela remuneração contratualmente atribuída aos mediadores pela angariação de contratos de seguro e são registadas como custo no momento da emissão dos respectivos prémios ou renovação das respectivas apólices. b) Ajustamentos de recibos por cobrar e de créditos de cobrança duvidosa Os ajustamentos de recibos por cobrar têm por objectivo reduzir o montante dos prémios em cobrança ao seu valor estimado de realização. Os recibos emitidos e não cobrados em 31 de Dezembro de 2008 são reflectidos na rubrica Devedores por Operações de Seguro Directo. O cálculo destes ajustamentos é efectuado com base no valor dos prémios por cobrar, segundo a aplicação dos critérios estabelecidos pelo ISP. O montante dos ajustamentos de recibos por cobrar em 31 de Dezembro de 2008 não diverge significativamente do risco envolvido na cobrança dos valores relativos a prémios a receber naquela data. O ajustamento para dívidas de cobrança duvidosa foi calculada tendo por base o valor estimado de realização dos saldos de natureza duvidosa, incluídas na rubrica de Outros devedores. Notas ao balanço e conta de ganhos e perdas em 31/12/2008 Página 6 de 45

7 c) Instrumentos financeiros i) Classificação A Companhia classifica os seus activos financeiros no momento da sua aquisição considerando a intenção que lhes está subjacente, de acordo com as seguintes categorias: Activos financeiros detidos para negociação Aqueles adquiridos com o objectivo principal de gerarem valias no curto prazo. Activos financeiros ao justo valor através de ganhos e perdas Esta categoria inclui os derivados embutidos, designados no momento do seu reconhecimento inicial ao justo valor com as variações subsequentes reconhecidas em resultados. Activos financeiros disponíveis para venda Os activos disponíveis para venda são activos financeiros não derivados que (i) a Companhia tem intenção de manter por tempo indeterminado, (ii) que são designados como disponíveis para venda no momento do seu reconhecimento inicial ou (iii) que não se enquadrem nas categorias anteriormente referidas. Investimentos a deter até à maturidade São os activos financeiros sobre os quais exista a intenção e a capacidade de detenção até à maturidade, apresentando uma maturidade e fluxos de caixa fixos ou determináveis. Em caso de venda antecipada, a classe considera-se contaminada e todos os activos da classe têm de ser reclassificados para a classe, disponíveis para venda. ii) Reconhecimento inicial e desreconhecimento Aquisições e alienações de: (i) activos financeiros ao justo valor através dos resultados, e (ii) activos financeiros disponíveis para venda, são reconhecidos na data da negociação ( trade date ), ou seja, na data em que a Companhia se compromete a adquirir ou alienar o activo. Os activos financeiros são inicialmente reconhecidos ao seu justo valor adicionado dos custos de transacção, excepto nos casos de activos financeiros ao justo valor através de resultados, caso em que estes custos de transacção são directamente reconhecidos em resultados. Estes activos são desreconhecidos quando (i) expiram os direitos contratuais da Companhia ao recebimento dos seus fluxos de caixa, (ii) a Companhia tenha transferido substancialmente todos os riscos e benefícios associados à sua detenção ou (iii) não obstante retenha parte, mas não substancialmente todos os riscos e benefícios associados à sua detenção, a Companhia tenha transferido o controlo sobre os activos. iii) Mensuração subsequente Após o seu reconhecimento inicial, os activos financeiros ao justo valor com reconhecimento em resultados são valorizados ao justo valor, sendo as suas variações reconhecidas em resultados. Os investimentos detidos para venda são igualmente registados ao justo valor sendo, no entanto, as respectivas variações reconhecidas em reservas, até que os investimentos sejam desreconhecidos ou seja identificada uma perda por imparidade, momento em que o valor acumulado dos ganhos e perdas potenciais registados em reservas é transferido para resultados. Notas ao balanço e conta de ganhos e perdas em 31/12/2008 Página 7 de 45

8 Ainda relativamente aos activos monetários disponíveis para venda, o ajustamento ao valor de balanço compreende a separação entre (i) as amortizações segundo a taxa efectiva, (ii) as variações cambiais (no caso de denominação em moeda estrangeira) ambas por contrapartida de resultados e (iii) as variações no justo valor (excepto risco cambial) conforme descrito acima. O justo valor dos activos financeiros cotados é o seu preço de compra corrente ( bid-price ). Na ausência de cotação, a Companhia estima o justo valor utilizando (i) metodologias de avaliação, tais como a utilização de preços de transacções recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado e técnicas de fluxos de caixa descontados de modo a reflectir as particularidades e circunstâncias do instrumento, e (ii) pressupostos de avaliação baseados em informações de mercado. Os instrumentos financeiros para os quais não é possível mensurar com fiabilidade o justo valor e as acções não cotadas são registados ao custo de aquisição. iv) Imparidade A Companhia avalia, regularmente, se existe evidência objectiva de que um activo financeiro, ou grupo de activos financeiros, apresenta sinais de imparidade. Para os activos financeiros que apresentam sinais de imparidade, é determinado o respectivo valor recuperável, sendo as perdas por imparidade registadas por contrapartida da conta de ganhos e perdas. A Companhia considera que um activo financeiro, ou grupo de activos financeiros, se encontra em imparidade, após o reconhecimento inicial, de acordo com regras estalecidas pelo Grupo, sempre que: (i) para os títulos de rendimento variável cotados: A cotação em bolsa dos últimos 6 meses foi permanentemente inferior a 80% do valor de custo; ou se na data de fecho a cotação é inferior a 70% do preço de custo. Estes rácios podem ser ajustados em função da volatilidade média dos mercados nos últimos 6 meses da forma seguinte: Permanecem inalterados se a volatilidade for inferior a 15%; São respectivamente de 75% e 65% se a volatilidade estiver entre 15% (inclusive) e 20% (exclusive); São respectivamente de 70% e 60% se a volatilidade estiver entre 20% (inclusive) e 25% (exclusive); São respectivamente de 65% e 55% se a volatilidade estiver entre 25% (inclusive) e 40% (exclusive); São respectivamente de 60% e 50% se a volatilidade for igual ou superior a 40%. Se cumprir ambas as condições, é registada uma imparidade igual à situação mais penalizadora. Notas ao balanço e conta de ganhos e perdas em 31/12/2008 Página 8 de 45

9 (ii) para os títulos de rendimento fixo e para títulos não cotados: existência de um evento (ou eventos) que tenha impacto no valor estimado dos fluxos de caixa futuros do activo financeiro, ou grupo de activos financeiros, que possa ser estimado com razoabilidade. Quando existe evidência de imparidade nos activos financeiros disponíveis para venda, a perda potencial acumulada em reservas, deduzida de qualquer perda de imparidade no activo anteriormente reconhecida em resultados, é transferida para a conta de ganhos e perdas. Relativamente aos títulos de rendimento variável, a imparidade terá que ser reforçada, sempre que a perda potencial em reservas aumente. No caso dos títulos de rendimento fixo, se num período subsequente o montante da perda potencial diminui, a perda de imparidade anteriormente reconhecida é revertida por contrapartida de resultados do exercício até à reposição do custo de aquisição, sempre que o aumento for objectivamente relacionado com um evento ocorrido após o reconhecimento da perda de imparidade. d) Outros instrumentos financeiros derivados embutidos Os instrumentos financeiros com derivados embutidos são reconhecidos inicialmente ao justo valor. Subsequentemente, o justo valor dos instrumentos financeiros derivados é reavaliado numa base regular, sendo os ganhos ou perdas resultantes dessa reavaliação registados directamente em resultados do período. O justo valor é baseado em preços de cotação em mercado, quando disponíveis, e na ausência de cotação (inexistência de mercado activo) é determinado com base na utilização de preços de transacções recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado ou com base em metodologias de avaliação disponibilizadas por entidades especializadas, baseadas em técnicas de fluxos de caixa futuros descontados considerando as condições de mercado, o efeito do tempo, a curva de rentabilidade e factores de volatilidade. e) Activos fixos tangíveis e intangíveis (i) Activos tangíveis Os activos tangíveis da Companhia estão contabilizados ao custo histórico de aquisição, sendo as amortizações calculadas segundo o método de quotas constantes, para aquisições até 31 de Dezembro de 2007, e por duodécimos para aquisições posteriores a essa data, de forma a que os bens estejam totalmente reintegrados no fim da vida útil estimada, tendo em conta as seguintes taxas anuais : Equipamento administrativo 10% a 12,50% Máquinas e ferramentas 20% Equipamento informático - Computadores 25% Equipamento informático - Programas 33% Instalações interiores 10% Material de transporte 25% Outro equipamento 10% a 12,5% Os custos subsequentes com os activos tangíveis são reconhecidos apenas se for provável que deles resultarão benefícios económicos futuros para a Companhia. Todas as despesas com manutenção e reparação são reconhecidas como custo, de acordo com o princípio da especialização dos exercícios. Notas ao balanço e conta de ganhos e perdas em 31/12/2008 Página 9 de 45

10 (ii) Activos intangíveis Estes bens intangíveis estão contabilizados ao respectivo custo histórico de aquisição e as suas amortizações são calculadas tendo por base o período em que se estima que tais bens vão produzir benefícios económicos para a Companhia, através da aplicação do método de quotas constantes, para aquisições até 31 de Dezembro de 2007, e por duodécimos para aquisições posteriores a essa data, com base nas seguinte taxas anuais que reflectem, de forma razoável, a vida útil estimadas dos bens: Taxa anual Despesas em edifícios arrendados 10% (iii) Imparidade de activos não financeiros Quando existe indicação de que um activo possa estar em imparidade, de acordo com a IAS 36, é estimado o seu valor recuperável, sendo reconhecida uma perda por imparidade sempre que o valor líquido de um activo exceda o seu valor recuperável. As perdas por imparidade são reconhecidas na conta de ganhos e perdas para os activos registados ao custo. f) Imposto sobre o rendimento Os impostos sobre lucros compreendem os impostos correntes e os impostos diferidos. Os impostos sobre lucros são reconhecidos em resultados, excepto quando estão relacionados com items que são reconhecidos directamente nos capitais próprios, caso em que são também registados por contrapartida dos capitais próprios. Os impostos diferidos reconhecidos nos capitais próprios decorrentes da reavaliação de investimentos disponíveis para venda são posteriormente reconhecidos em resultados no momento em que forem reconhecidos em resultados os ganhos e perdas que lhes deram origem. Os impostos correntes são os que se esperam que sejam pagos com base no resultado tributável apurado de acordo com as regras fiscais em vigor e utilizando a taxa de imposto aprovada ou substancialmente aprovada em cada jurisdição. Os impostos diferidos são calculados sobre as diferenças temporárias entre os valores contabilísticos dos activos e passivos e a sua base fiscal, utilizando as taxas de imposto aprovadas ou substancialmente aprovadas à data de balanço em cada jurisdição e que se espera virem a ser aplicadas quando as diferenças temporárias se reverterem. Os impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis, com excepção das diferenças resultantes do reconhecimento inicial de activos e passivos que não afectem quer o lucro contabilístico quer o fiscal e de diferenças relacionadas com investimentos em subsidiárias, na medida em que provavelmente não serão revertidas no futuro. Os impostos diferidos activos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis, apenas na medida em que seja expectável que existam lucros tributáveis no futuro capazes de absorver as referidas diferenças. g) Responsabilidade por férias e subsídio de férias Este passivo, contabilizado na rubrica "Acréscimos e diferimentos", corresponde a cerca de dois meses de remunerações e respectivos encargos, baseados nos valores do exercício, e destinam-se a reconhecer as responsabilidades legais existentes no final de cada período perante os empregados, pelos serviços prestados até aquela data, a pagar posteriormente. Notas ao balanço e conta de ganhos e perdas em 31/12/2008 Página 10 de 45

11 h) Benefícios aos empregados Em conformidade com a convenção colectiva de trabalho vigente para o sector segurador, a Companhia assumiu o compromisso de conceder aos seus empregados admitidos até Junho de 1995, prestações pecuniárias para complemento das reformas por velhice e invalidez atribuídas pela Segurança Social. Estas prestações pagas em 14 meses no ano, consistem na diferença entre a pensão de reforma atribuída pela Segurança Social e um montante garantido pela Companhia, que corresponde genericamente a 2,2% do vencimento à data da reforma, por ano de antiguidade, até ao máximo de 80% daquele vencimento, não podendo ser inferior a 50% desse vencimento. A cobertura das responsabilidades com os complementos de pensões de reforma do pessoal no activo, é assegurada por apólices de seguro contratadas junto da Groupama Seguros de Vida, SA. i) Provisões São reconhecidas provisões quando (i) a Companhia tem uma obrigação presente, legal ou construtiva, (ii) seja provável que o seu pagamento venha a ser exigido e (iii) quando possa ser feita uma estimativa fiável do valor dessa obrigação. j) Reconhecimento de juros e dividendos Os resultados referentes a juros de instrumentos financeiros classificados como disponíveis para venda são reconhecidos nas rubricas de juros e proveitos similares utilizando o método da taxa efectiva. Os juros dos activos financeiros ao justo valor através dos resultados são também incluídos na rubrica de juros e proveitos similares. A taxa de juro efectiva é a taxa que desconta os pagamentos ou recebimentos futuros estimados durante a vida esperada do instrumento financeiro ou, quando apropriado, um período mais curto, para o valor líquido actual de balanço do activo ou passivo financeiro. Relativamente aos rendimentos de instrumentos de capital (dividendos) são reconhecidos quando recebidos. k) Relato por segmentos Ver nota 2. l) Caixa e equivalentes de caixa Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a caixa e seus equivalentes englobam os valores registados no balanço com maturidade inferior a três meses a contar da data de balanço, prontamente convertíveis em dinheiro e com risco reduzido de alteração de valor onde se incluem a caixa e as disponibilidades em instituições de crédito. m) Terrenos e edifícios Ver nota 9. n) Transacções em moeda estrangeira As conversões para euros das transacções em moeda estrangeira são efectuadas ao câmbio em vigor na data em que ocorrem. Os valores dos activos expressos em moeda de países não participantes na União Económica Europeia (UEM) foram convertidos para euros utilizando o último câmbio de referência indicado pelo Banco de Portugal. As diferenças de câmbio entre as taxas em vigor na data da contratação e as vigentes na data de balanço, são contabilizadas na conta de ganhos e perdas do exercício. Notas ao balanço e conta de ganhos e perdas em 31/12/2008 Página 11 de 45

12 3.2. Descrição da natureza, impacto e justificação das alterações nas políticas contabilísticas Não houve alterações de politicas contabilísticas após os ajustamentos de transição efectuados no inicio do ano de 2008 (Ver Nota 3.4.) Descrição das principais estimativas contabilísticas e julgamentos relevantes utilizados na elaboração das demonstrações financeiras, com indicação dos principais pressupostos relativos aos exercícios seguintes, e outras principais fontes de incerteza das estimativas à data do balanço, que apresentem um risco significativo de provocar um ajustamento material nas quantias escrituradas de activos e passivos durante os próximos exercícios financeiros. As principais estimativas contabilísticas e julgamentos utilizados na aplicação dos princípios contabilistícos, são analisadas como segue: a) Imparidade dos activos financeiros disponíveis para venda A Companhia determina que existe imparidade nos seus activos disponíveis para venda quando existe uma desvalorização prolongada ou de valor significativo no seu justo valor. A determinação de uma desvalorização prolongada ou de valor significativo requer julgamento. No julgamento efectuado, a Companhia avalia entre outros factores, a volatilidade normal dos preços das acções. Adicionalmente, as avaliações são obtidas através de preços de mercado ou de modelos de avaliação os quais requerem a utilização de determinados pressupostos ou julgamento no estabelecimento de estimativas de justo valor. Metodologias alternativas e a utilização de diferentes pressupostos e estimativas, poderá resultar num nível diferente de perdas por imparidade reconhecidas, com o consequente impacto nos resultados da Companhia. b) Pensões e outros benefícios a empregados A determinação das responsabilidades por pensões de reforma requer a utilização de pressupostos e estimativas, incluindo a utilização de projecções actuariais, rentabilidade estimada dos investimentos e outros factores que podem ter impacto nos custos e nas responsabilidades do plano de pensões. Alterações a estes pressupostos poderiam ter um impacto significativo nos valores determinados Alterações relevantes relativamente ao exercício anterior, designadamente na fase de transição para o novo regime contabilístico. Ver quadro com alterações no capital próprio da Companhia, introduzidas pela conversão para o novo plano de contas, na Nota 35. A Companhia efectuou a conversão para o novo plano de contas em 01 de Janeiro de 2007, de forma a ter valores comparativos, de base IFRS, em 2008, data da primeira apresentação obrigatória das contas em conformidade com o novo plano. Após a conversão para o novo plano de contas, não ocorreram quaisquer alterações da política contabilística. Notas ao balanço e conta de ganhos e perdas em 31/12/2008 Página 12 de 45

13 Abaixo, identificamos algumas áreas em que a adopção das IFRS, tal como adoptadas pelo ISP, assumiu um maior impacto: Mensuração das carteiras de investimento ao valor de mercado (no anterior plano de contas as obrigações eram valorizadas pelo método do custo amortizado linear); Mensuração da imparidade; Mensuração de terrenos e edifícios; Contabilização de impostos diferidos; 4. Natureza e extensão das rubricas e dos riscos resultantes de contratos de seguro e activos de resseguro 4.1. Prestação de informação que permita identificar e explicar as quantias indicadas nas demonstrações financeiras resultantes de contratos de seguro, incluindo, nomeadamente: a) Informação acerca das políticas contabilísticas adoptadas relativamente a contratos de seguro e a activos, passivos, rendimentos e custos ou gastos relacionados; Ver descrição no ponto 3.1 b) Processo usado para determinar os pressupostos que têm maior efeito na mensuração dessas quantias, incluindo um resumo das principais hipóteses consideradas no cálculo da provisão matemática relativa ao seguro de vida e ao seguro de Acidentes de trabalho (quantificação de todos os pressupostos quando praticável); Ver ponto 3. e) Reconciliações de alterações nos passivos resultantes de contratos de seguro, nos activos resultantes de contratos de resseguro e nos custos de aquisição diferidos relacionados, incluindo: i. Com relação à provisão para sinistros: explicitação dos reajustamentos (correcções) apresentados que se assumam relevantes (Anexo 2) e discriminação dos custos com sinistros (Anexo 3); Ver Anexo 2 e anexo 3. Verifica-se uma variação total no ano, da provisão para sinistros de 733 mil euros (2008: vs 2007: ) por força de uma decisão judicial que obriga a Groupama a pagar uma indemnização na ordem dos 600 mil euros à Empresa Prosorce, a qual teve de ser provisionada no ramo multiriscos industrial, encontrando-se ressegurado o montante de euros. ii. Descrição, com relação à provisão para participação nos resultados, dos movimentos efectuados. Encontra-se constituída uma Provisão para Participação nos Resultados, relativa a 4 Apólices de Doença- Grupo (Unicre), a qual é atribuída em conformidade com as Condições Particulares das referidas Apólices. A variação no exercício foi de menos euros na provisão para participação nos resultados (2008: vs 2007: ). Notas ao balanço e conta de ganhos e perdas em 31/12/2008 Página 13 de 45

14 4.2. Prestação de informação que permita avaliar a natureza e a extensão dos riscos específicos de seguros, nomeadamente: a) Objectivos, políticas e processos de gestão dos riscos resultantes de contratos de seguro e os métodos usados para gerir esses riscos, incluindo uma descrição do processo de aceitação, avaliação, monitorização e controlo desses riscos; As empresas de seguros assumem riscos através dos contratos de seguros, os quais classificamos na categoria do Risco Específico de Seguros. Os riscos específicos de seguros são os riscos inerentes à comercialização de contratos de seguro, associados ao desenho de produtos e respectiva tarifação, ao processo de subscrição e de provisionamento das responsabilidades e à gestão dos sinistros e do resseguro. São aplicáveis a todos os ramos de actividade e podem subdividir-se em diferentes sub-riscos: Risco de Desenho dos Produtos: risco de a empresa de seguros assumir exposições de risco decorrentes de características dos produtos não antecipadas na fase de desenho e de definição do preço do contrato. Risco de Prémios: relacionado com sinistros a ocorrer no futuro, em apólices actualmente em vigor, e cujos prémios já foram cobrados ou estão fixados. O risco é o de os prémios cobrados ou já fixados poderem vir a revelar-se insuficientes para a cobertura de todas as obrigações futuras resultantes desses contratos (subtarifação). Risco de Subscrição: risco de exposição a perdas financeiras relacionadas com a selecção e aprovação dos riscos a segurar. Risco de Provisionamento: é o risco de as provisões para sinistros constituídas se venham a revelar insuficientes para fazer face aos custos com sinistros já ocorridos. Risco de Sinistralidade: é o risco de que possam ocorrer mais sinistros do que o esperado, ou de que alguns sinistros tenham custos muito superiores ao esperado, resultando em perdas inesperadas. Risco de Retenção: é o risco de uma maior retenção de riscos (menor protecção de resseguro) poder gerar perdas devido à ocorrência de eventos catastróficos ou a uma sinistralidade mais elevada. Risco Catastrófico: resulta de eventos extremos que implicam a devastação de propriedade, ou a morte/ferimento de pessoas, geralmente devido a calamidades naturais (terramotos, furacões, inundações). É o risco de que um evento único, ou uma série de eventos de elevada magnitude, normalmente num período curto (até 72 horas), implique um desvio significativo no número e custo dos sinistros, em relação ao que era esperado. O Risco Específico de Seguros pode ser mitigado pela política de resseguro, através da qual, uma parte dos riscos assumidos pela Companhia de Seguros são transferidos para uma resseguradora (ou um conjunto de resseguradoras). A Companhia encontra-se a definir e implementar mecanismos de gestão de riscos, tendo sido já elaborado um manual de gestão de risco. Neste âmbito, foi já reportado durante o ano de 2007 o Relatório anual sobre o Sistema de Gestão de Riscos e Controlo Interno, dando cumprimento ao n.º 1 do Art.º 19.º da Norma Regulamentar 14/2005-R, do Instituto de Seguros de Portugal. O Risco Específico de Seguros tem origem na definição da estratégia da Empresa. A estratégia da empresa é revista cada 3 anos sob coordenação de um consultor externo, no qual participam as várias Direcções da Companhia. No capítulo da definição dos objectivos anuais para a Companhia, a Groupama orçamenta o volume de prémios, valor das provisões de sinistros, valor dos gastos gerais, custos com o pessoal, etc, por forma a obter o Resultado do Exercício. Notas ao balanço e conta de ganhos e perdas em 31/12/2008 Página 14 de 45

15 Para formalizar o Risco Específico de Seguros a abordagem adoptada pela Companhia, foi processual, no sentido, em mapear os processos de negócio seguintes: 1. Processo de desenho de produtos e tarifação; 2. Processo revisão actuarial de produtos; 3. Processo de aceitação e avaliação do risco; 4. Processo de Gestão de Sinistros 5. Processo de cedência ao ressegurador. 1. Os produtos antes de serem lançados são discutidos entre a Administração e as várias Direcções. Os preços são testados antes do lançamento de produtos financeiros através de profit tests.no que concerne os novos produtos de risco, pela experiência obtida dos produtos já existentes e pela análise dos vários indicadores, tais como, a taxa de sinistralidade em relação aos prémios, a tarifa é idêntica aos antigos. 2. A revisão actuarial é efectuada anualmente e formalizada no relatório do actuário responsável o qual certifica a adequacidade do cálculo das Provisões Técnicas e a metodologia utilizada; 3. Para mitigar o risco de subscrição seguimos as regras de subscrição definidas; 4. No que concerne o provisionamento, este é efectuado case by case e com estimativas do valor previsto do sinistro. 5. A Groupama transfere parte do risco para os resseguradores por forma a limitar a exposição. A DTNV utiliza com rigor a lista dos resseguradores de segurança do grupo (a lista tem rating próprio do grupo). No resseguro facultativo evita-se concentração no ressegurador. Estes processos encontram-se mapeados nos manuais das áreas técnicas e não técnicas. A Direcção Técnica Não Vida é responsável por avaliar e gerir este risco, bem como de partilhar com outras direcções a responsabilidade do caucionamento das provisões técnicas. A política de Risco Específico de Seguros da Companhia é a política de aceitação do risco e a gestão do mesmo, cujas linhas orientadoras são as que seguem: Rigorosa selecção de riscos (não asseguramos todas as naturezas de risco); Princípio da diversificação de exploração de ramos (asseguramos todos os ramos); Minimização do risco através do resseguro; Selecção dos resseguradores pela lista de referência do Grupo. b) Sobre o risco específico de seguros (antes e após resseguro), incluindo informações acerca das análises de sensibilidade efectuadas, concentrações de risco e sinistros efectivos comparados com estimativas anteriores. Taxa de Sinistralidade: Os ramos acidentes pessoais e doença e acidentes de trabalho apresentam uma sinistralidade em 2008 bastante próxima e elevada. Também o ramo incêndio e outros danos apresenta em 2008 uma sinistralidade elevada, embora inferior aos ramos referidos anteriormente. Contudo, as modalidades de responsabilidade civil geral, automóvel e outros apresentaram um decréscimo muito relevante no último ano, sendo que a sinistralidade na modalidade outros reduziu em 47 pontos percentuais (ver Nota 4.6. para maior detalhe). Resultado Técnico / Prémios adquiridos As modalidades de seguro de acidentes pessoais e automóvel apresentam um rácio positivo de, respectivamente, 52% e 30%. Por outro lado, os ramos doença, outros, acidentes de trabalho e incêndio e outros danos, apresentam um rácio negativo com valores entre os -3% e os -20%. Resultado Líquido do Exercício Notas ao balanço e conta de ganhos e perdas em 31/12/2008 Página 15 de 45

16 Os resultados líquidos do exercício têm sido sempre positivos, tendo contribuído para isso o resultado financeiro das contas não-técnicas da Companhia Prestação de informação quantitativa e qualitativa acerca do risco de mercado, risco de crédito, risco de liquidez e risco operacional. A informação qualitativa deve incluir, nomeadamente, a exposição ao risco e a origem dos riscos, objectivos, políticas e procedimentos de gestão de riscos e os métodos utilizados para mensurar os riscos, assim como, alterações face ao período anterior. Num sentido lato, todos os riscos a que a Companhia está exposta são financeiros, por se poderem traduzir em perdas económicas e numa deterioração nos níveis de solvência. No entanto, existe um conjunto de riscos directamente relacionados com a gestão financeira da Companhia, abrangendo as funções investimento, financiamento e a gestão integrada dos activos e passivos financeiros, e não directamente relacionados com a gestão dos contratos de seguro ou dos sinistros, e incluem, entre outros, os riscos de mercado, de crédito e de liquidez. No final de Dezembro de 2008, a repartição dos activos da Companhia, incluindo os juros decorridos, em milhares de euros, era a seguinte: Activos 31/12/08 KEUR Taxa rendimento Fixa AFS Valor de mercado % HFT/ Trading Outros Total AFS HFT/ Trading Outros Total ,6% 24,5% 0,0% 39,8% Obrigações taxa fixa ,9% 24,5% 0,0% 39,5% Obrigações taxa variavel Taxa rendimento Variavel ,6% 0,0% 0,0% 0,3% ,4% 75,5% 0,0% 7,3% Up's obrigações ,0% 5,0% 0,0% 0,2% Acções ,1% 0,0% 0,0% 0,1% Up's Acções ,3% 17,2% 0,0% 4,7% Up's Imóveis ,0% 0,0% 0,0% 0,0% Up's Cash ,0% 53,3% 0,0% 2,3% Derivados ,0% 0,0% 0,0% 0,0% Imóveis ,0% 0,0% 100,0% 52,9% Total ,0% 100,0% 100,0% 100,0% A Companhia identifica como riscos financeiros os seguintes riscos: Risco de Mercado: deriva do nível ou da volatilidade dos preços de mercado dos activos, resulta da exposição a movimentos em variáveis financeiras como o preço das acções, taxas de juro, taxas de câmbio ou preços de commodities (ex: petróleo). Inclui ainda a exposição de produtos derivados (opções e futuros) a variações no preço do activo subjacente e está também fortemente relacionado com o risco de disparidade entre activos e passivos. Notas ao balanço e conta de ganhos e perdas em 31/12/2008 Página 16 de 45

17 1) Preço de mercado dos activos No final de 2008, o montante investido em acções e unidades de participação em fundos de acções representava 4,8% do valor total dos activos. O montante investido em imóveis e unidades de participação em fundos imobiliários era de 53%. O portfolio de acções classificados como Disponíveis para Venda (AFS) apresentava menos valias latentes de 0,8 milhões de euros (valor bruto de imparidade), o que teve um impacto na reserva de reavaliação de -0,5 milhões de euros (valor líquido da imparidade). Considerando uma linearidade entre o desempenho das acções e dos índices accionistas de referência, seria necessário um aumento de 41% do mercado de acções para anular o impacto na reserva. Usando a fórmula do CEIOPS para o QIS 4, no fim de 2007: - o risco accionista representava 6,5% do total dos riscos - o risco imobiliário representava 27,2% do total dos riscos. 2) Taxas de juro No final de 2008, o montante investido em obrigações representava 40% do total dos activos da companhia. A duração média (sensibilidade de McCaulay) era de 4,7 anos. De acordo com este indicador, um aumento das taxas de juro sem risco de 1% provocaria uma descida do valor de mercado dos produtos sensíveis à taxa de 0,5 milhões euros. Por outro lado, uma redução das taxas no mesmo montante teria um impacto positivo sobre o valor de mercado de 0,6 milhões. Usando a fórmula do CEIOPS para o QIS 4, no fim de 2007, o risco de taxa de juro representava 7,5% do total dos riscos. Risco de Crédito: risco de incumprimento (default) ou de alteração na qualidade creditícia (rating) dos emitentes de valores mobiliários aos quais a empresa de seguros está exposta, bem como dos devedores, prestatários, mediadores, tomadores de seguro e resseguradoras que com ela se relacionam. No final de Dezembro de 2008, a exposição ao mercado obrigacionista era de 12 milhões de euros (investimento directo e investimento em unidades de participação em fundos de obrigações). O investimento em obrigações de dívida pública representava 47% (5.6 millhões de euros). A repartição da componente obrigacionista por rating em 31/12/08 era a seguinte: % Taux VM AAA 28,3% AA 29,8% A 35,0% BBB 6,0% 719 <BBB 0,3% 37 NR 0,5% 66 Fonte: S&P, Moody s e Fitch Notas ao balanço e conta de ganhos e perdas em 31/12/2008 Página 17 de 45

18 Em 2008, no âmbito do projecto QIS 4 (projecto europeu Solvência II), foram realizadas simulações com o objectivo de determinar o risco de crédito da componente obrigacionista da carteira. Usando a fórmula do CEIOPS, no final de 2007, o risco de crédito representava 2,0% do total dos riscos, sendo a taxa de cobertura de 287%. No que respeita aos Resseguradores, a Companhia tinha resseguradas no final de 2008, 20,3% das provisões para sinistros. A repartição por rating dos resseguradores é a seguinte: Rating ressegurador % das Provisões cedidas AA 13% A 85% BBB 2% Risco de Liquidez: risco de exposição a perdas na eventualidade de existirem poucos activos com liquidez para cumprir os pagamentos das responsabilidades para com os tomadores de seguros, credores e outras contrapartes, quando elas forem devidas. A incerteza quanto ao montante e ao momento de ocorrência dos fluxos de caixa relacionados com a actividade seguradora pode afectar a capacidade da empresa para fazer face às suas responsabilidades, à medida que estas se vencem, tal como pode implicar que esta incorra em custos adicionais para obter liquidez ao alienar investimentos ou outros activos de forma não programada. Este risco é monitorizado no Sistema Geral de Riscos, pois está implícita a imagem da Companhia, caso haja escassez de liquidez. Para mitigar este risco, a Groupama Seguros recorre à conta de depósitos à ordem da Groupama Vida, pois esta apresenta saldo de tesouraria suficiente para cobrir eventuais obrigações derivadas de contratos de seguros. Em simultâneo os investimentos estão maioritariamente classificados como Available for Sale, o que possibilita a transformação imediata dos títulos financeiros em liquidez. Como medidas de tratamento e controlo deste risco está previsto a criação de um mapa de cash-flow previsional. Risco Operacional: risco de perdas resultantes da inadequação ou falha nos procedimentos internos, pessoas, sistemas ou eventos externos. Está associado a eventos como fraudes, falhas de sistemas, e ao não cumprimento de normas e regras estabelecidas. Inclui ainda, por exemplo, o risco resultante de falhas no governo da sociedade, nos sistemas, nos contratos de prestação de serviços em outsourcing e no plano de continuidade do negócio. A Groupama, por questões práticas decidiu abordar este risco por subriscos. Apresentamos de seguida os que para nós são mais relevantes: Risco de Fraude Interna; Risco de Fraude Externa; Risco de Branqueamento de Capitais; Risco de não má conduta profissional perante o cliente; Risco de falha dos sistemas. Quando os procedimentos falham, os riscos operacionais podem resultar em risco legal (não cumprimento das obrigações legais), risco financeiro, ou até mesmo risco reputacional. Notas ao balanço e conta de ganhos e perdas em 31/12/2008 Página 18 de 45

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