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1 ÓRGÃO FUNÇÃO TÍPICA FUNÇÃO ATÍPICA LEGISLATIVO EXECUTIVO JUDICIÁRIO LEGISLAR FISCALIZAR ATOS DE ADMINISTRAÇÃO EXERCER A FUNÇÃO JURISDICIONAL ADMINISTRAR: LICENÇA, FÉRIAS, PROVER CARGOS ETC. JULGAR: CRIMES DE RESPONSABILIDADE LEGISLAR: MEDIDA PROVISÓRIA (ART. 6) JULGAR: APRECIAR DEFESA E RECURSOS ADMINISTRATIVOS. LEGISLAR: REGIMENTO INTERNO (ART. 96, I, a) ADMINISTRAR: LICENÇA E FÉRIAS (ART. 96, I, f) & Maurice Duverger) Maurice Duverger) Executivo monocrático Executivo colegial Executivo diretorial Executivo dual Rei, imperador, ditador, presidente Dois homens com poderes iguais. Ex: cônsules romanos Grupo de homens em comitê Ex: ex-urss e Suíça Próprio do parlamentarismo Um Chefe de Estado e um Conselho de Ministros* * Um indivíduo isolado e um comitê

2 Ano: 06 Banca: CESPE Órgão: TJ-AM Prova: Juiz Substituto ) No texto constitucional, a afirmação de que o Poder Executivo é exercido pelo presidente da República, auxiliado pelos ministros de Estado, indica que a função é compartilhada, caracterizando-se o Poder Executivo como colegial, dependendo o seu chefe da confiança do Congresso Nacional para permanecer no cargo. Banca: UEG Órgão: PC-GO Prova: Delegado de Polícia ) A função executiva é aquela referente à prática de atos de governo e à chefia do estado, que ocorre, segundo relatos históricos, de diversas formas. A doutrina classifica o Poder Executivo de acordo com o modelo segundo o qual se realiza a referida chefia de estado. Nessa classificação, encontram-se os modelos & a) monocrático e dual, sendo que no primeiro a chefia é exercida por uma pessoa, como ocorre nas monarquias contemporâneas, e no segundo ela é exercida por um presidente e por um congresso nacional. b) diretorial e dual, sendo que no primeiro a chefia é exercida por um grupo de indivíduos reunidos em comitê e no segundo pressupõe-se a existência de um chefe de estado e de um conselho de ministros. c) monocrático e pluriárquico, sendo que no primeiro a chefia é exercida por uma pessoa, como ocorre no presidencialismo, e no segundo por várias pessoas em alternância entre si. d) dual e pluriárquico, sendo que no primeiro a chefia é exercida por dois indivíduos com poderes idênticos e no segundo pressupõe-se a existência de um comitê gestor.

3 Art. 76. O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Ministros de Estado. brasileiro nato (cidadão) Ministros de Estado cidadão (bras. Nato ou naturalizado)* + de anos Livre nomeação e exoneração (AD NUTUN) Presidente da República + de 35 anos Eleito pelo povo Mandato de 4 anos * Exceto o cargo de Ministro de Estado da Defesa que deverá ser preenchido por brasileiro nato. & RESPONSABILIDADE PARA JULGAR MINISTRO DE ESTADO STF Crimes de Responsabilidade e crime comum praticados sem conexão com o Presidente da República (CF/88, art. 0, I, c) Sem necessidade de autorização da CD (art. 5,I da CF/88) SENADO FEDERAL Crimes de Responsabilidade conexo com o Presidente da República. Necessidade de autorização da CD (art. 5,I da CF/88) O exercício do cargo de Ministro de Estado por deputado não o isenta à persecução por eventual quebra de decoro parlamentar, mesmo quando licenciado da Casa Legislativa? Questão da Funiversa PC-DF - Delegado de Polícia 3

4 COMENTÁRIO DO PROFESSOR Conforme destaca Pedro Lenza, na obra Direito Constitucional Esquematizado, o membro do Congresso, licenciado para exercer cargo de Ministro de Estado, perde as chamadas imunidades parlamentares, MAS NÃO FICA ISENTO DA RESPONSABILIDADE PELA QUEBRA DO DECORO PARLAMENTAR. VICE PRESIDENTE Art. 79. Substituirá o Presidente, no caso de impedimento, e suceder- lhe-á, no de vaga, o Vice-Presidente. Parágrafo único. O Vice-Presidente da República, além de outras atribuições que lhe forem conferidas por lei complementar, auxiliará o Presidente, sempre que por ele convocado para missões especiais & CESPE/UNB Analista Judiciário TRF CHEFIA DO EXECUTIVO FEDERAL 3) Considerando as atribuições constitucionais do Presidente da República, é certo que: O único sucessor do presidente da República é o Vice Presidente. CF Art. 79 CF Art. 80 Vice-Presidente da República Pres. da Câmara dos Deputados Pres. do Senado Federal Pres. do Supremo Tribunal Federal Sucessão ou Substituição Substituição 4

5 FCC - TRT - ª Região (PI) - Analista Judiciário - Área Administrativa 4) Herácles foi eleito Vice-Presidente da República Federativa do Brasil. Diante disso, é certo que Herácles, dentre outras situações, e nessa qualidade, a) convocará, sucessivamente, o Presidente do Senado Federal e da Câmara dos Deputados para assumir a Presidência da República. b) deverá substituir o Presidente da República no caso de vaga e convocar novas eleições. c) tomará posse em sessão solene do Senado Federal e será diplomado pelo Presidente da República. d) auxiliará o Presidente da República, sempre que por ele for convocado para missões especiais. e) terá a missão específica de suceder o Presidente da República nos casos de impedimento eventual ou temporário & CARACTERÍSTICA PODER EXECUTIVO CARACTERÍSTICA PODER EXECUTIVO Sistema de Eleição Representação Eleições Majoritário de turnos** Sistema Monocrático - A representação externa (Chefe de Estado) e interna (Chefe de Governo) é realizada pela mesma pessoa. Diretas (art. 77) ou Indiretas (art. 8), sendo que neste último os eleitos deverão completar o período de seus antecessores. Turnos º turno eleito o candidato que obtiver a maioria absoluta de votos NÃO computados os brancos e nulos, ocorre no º domingo de outubro. º turno eleito o candidato que obtiver a maioria absoluta dos votos válidos, ocorre no último domingo de outubro. Se algum dos candidatos não puder competir no segundo turno (morte, desistência ou impedimento), será convocado o terceiro candidato mais votado. Havendo empate ganha o mais idoso. 5

6 MEMBROS MEMBROS CARACTERÍSTICA Posse Composição Ausência do Presidente e Vice PODER EXECUTIVO O Presidente e o Vice tomam posse em 0 de Janeiro, assumindo no máximo em 0 dias. Se não ocorrer a assunção, o cargo fica vago. Presidência, Vice-Presidência, Ministérios, Conselho da República, Conselho de Defesa Nacional. *O PRESIDENTE e o VICE não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do país por período superior a 5 dias, sob pena de perda do cargo (art. 83 CF) CESPE/UNB TRF) Considerando as atribuições constitucionais do Presidente da República, é certo que a Constituição Federal adotou expressamente o Presidencialismo ao dispor em seu texto sobre 5) a junção das funções de Chefe de Estado e Chefe de Governo. 6) a separação e independência das funções de Chefe de Estado e Chefe de Governo. & CONSELHO DA REPÚBLICA Órgão superior de consulta ) Vice-presidente, ) Presidente da Câmara dos Deputados 3) Presidente do Senado Federal 4) Ministro da Justiça. CONSELHO DA DEFESA Órgão de consulta nos assuntos: I. Soberania Nacional ; II. Defesa do Estado democrático ) Vice-presidente, ) Presidente da Câmara dos Deputados 3) Presidente do Senado Federal 4) o Ministro de Estado da Defesa CONSELHO DA CONSELHO DA DEFESA REPÚBLICA ) Líderes da maioria e 4) Ministro da Justiça. minoria na Câmara e no Senado. 5) o Ministro das Relações Exteriores; ) 6 Cidadãos ( nomeados pelo PR, eleitos pelo6) o Ministro do Planejamento Senado Federal e eleitos pela Câmara dos Deputados) 7) o Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. 6

7 COMPETÊNCIAS COMPETÊNCIAS CONSELHO DA REPÚBLICA CONSELHO DA DEFESA Pronunciar-se sobre: I - intervenção I - opinar nas hipóteses de declaração federal, de guerra e de celebração da paz, nos estado de defesa e estadotermos desta Constituição; de sítio; II - opinar sobre a decretação do estado II - as questões relevantesde defesa, do estado de sítio e da para a estabilidade dasintervenção federal; instituições democráticas. CONSELHO DA REPÚBLICA CONSELHO DA DEFESA III - propor os critérios e condições de utilização de áreas indispensáveis à segurança do território nacional e opinar sobre seu efetivo uso, especialmente na faixa de fronteira e nas relacionadas com a preservação e a exploração dos recursos naturais de qualquer tipo; IV - estudar, propor e acompanhar o desenvolvimento de iniciativas necessárias a garantir a independência nacional e a defesa do Estado democrático. & Ano: 06 Banca: CESPE Órgão: TRT - 8ª Região (PA e AP)Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária (+ provas) 7) Apenas o vice-presidente da República e o ministro da Justiça devem obrigatoriamente compor tanto o Conselho da República quanto o Conselho de Defesa Nacional, devendo os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal participar da composição de apenas um dos dois. CESPE - TRF - ª REGIÃO 8) O Conselho de Defesa Nacional é órgão de consulta do presidente da República nos assuntos relacionados com a soberania nacional e a defesa do Estado democrático, sendo suas decisões vinculantes nos casos que envolvam declaração de guerra e celebração da paz. 9) Compete ao presidente da República nomear dois membros do Conselho da República, órgão superior de consulta convocado e presidido pelo chefe do Poder Executivo. 7

8 Banca: ESAF Órgão: Receita Federal Prova: Auditor Fiscal da Receita Federal 0) O Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional são órgãos de consulta do Presidente da República. Ambos têm composição e atribuições previstas na Constituição Federal. Sobre eles, assinale a opção correta. a) Entre outros membros o Conselho de Defesa Nacional é composto pelo Vice-Presidente da República, pelo Presidente da Câmara dos Deputados, pelo Presidente do Senado e por seis brasileiros natos, indicados, dois pela Câmara dos Deputados, dois pelo Senado e dois pelo Presidente da República, que opinam nas hipóteses de declaração de guerra e celebração da paz & b) O Conselho da República opina sobre intervenção federal, estado de sítio, estado de defesa, e sobre questões relevantes para a estabilidade das instituições democráticas bem como sobre o uso efetivo das áreas de faixa de fronteira. c) O Conselho da República é composto pelo Vice- Presidente da República, pelo Presidente da Câmara dos Deputados, pelo Presidente do Senado e pelo Ministro da Justiça e se incumbe de opinar nos casos de pedido de asilo formulado ao Brasil. d) O Conselho de Defesa Nacional é composto pelo Vice- Presidente da República, pelo Presidente da Câmara dos Deputados, pelo Presidente do Senado, pelo Ministro da Justiça, pelo Ministro de Estado da Defesa, entre outros, e compete-lhe opinar sobre declaração de guerra e celebração da paz. e) Os membros do Conselho da República e do Conselho de Defesa Nacional são julgados, em casos da prática de crime comum, pelo Supremo Tribunal Federal

9 MANDATO TAMPÃO Art. 8. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a última vaga. º - Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período presidencial, a eleição para ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei. PRES. DUPLA VACÂNCIA PRESIDENCIAL VICE Eleições Diretas Eleições Indiretas CN 90 dias 30 dias & CESPE/UnB PROMOTOR DE JUSTIÇA MPE SE ) Tendo como fundamento a aplicabilidade do princípio da simetria, não ofende a CF norma estadual que estabeleça, na hipótese de vacância dos cargos de governador e vicegovernador do estado, no último ano do período governamental, a convocação sucessiva do presidente da assembleia legislativa e do presidente do TJ, para o exercício do cargo de governador. COMPETÊNCIAS PRIVATIVAS DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA 9

10 Os princípios constantes da CF sobre processo legislativo não são de observância obrigatória pelos estados-membros em suas Constituições, mas é vedado ao legislador estadual, como ao federal, dispor sobre as matérias de iniciativa privativa do chefe do Poder Executivo? Ano: 06 Banca: CESPE Órgão: TJ- AM Prova: Juiz Substituto COMPETÊNCIAS PRIVATIVAS DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA Seção II Das Atribuições do Presidente da República Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: I - nomear e exonerar os Ministros de Estado; II - exercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a direção superior da administração federal; III - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Constituição; & IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução; V - vetar projetos de lei, total ou parcialmente; VI dispor, mediante decreto, sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 00) a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 3, de 00) b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 3, de 00) VII - manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos; VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional; 0

11 Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional; Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional; IX - decretar o estado de defesa e o estado de sítio; X - decretar e executar a intervenção federal; & Estado de Defesa + Estado de Sítio + Intervenção federal Competência exclusiva do Congresso Nacional (art. 49) IV - aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas; Art. 57 6º A convocação extraordinária do C.N. I - pelo Presidente do Senado Federal, em caso de decretação de estado de defesa ou de intervenção federal, de pedido de autorização para a decretação de estado de sítio e para o compromisso e a posse do Presidente e do Vice- Presidente da República; Proibição de Emenda Constitucional Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio. Estado de Defesa + Estado de Sítio + Intervenção federal Competência Privativa do Presidente da República (art. 84) IX - decretar o estado de defesa e o estado de sítio; X - decretar e executar a intervenção federal; Conselho da República Art. 90. Compete ao Conselho da República pronunciar-se sobre: I - intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio; Conselho de Defesa Nacional Art. 9 º Compete ao Conselho de Defesa Nacional: II - opinar sobre a decretação do estado de defesa, do estado de sítio e da intervenção federal;

12 CESPE/UNB - TRF - 5ª REGIÃO ) O presidente da República detém competência privativa tanto para decretar o estado de defesa e o estado de sítio quanto para suspender essas medidas. CESPE - TRE-ES - Analista Judiciário - Área Judiciária Específicos 3) Tanto a decretação quanto a execução de intervenção federal são da competência privativa do presidente da República. & XI - remeter mensagem e plano de governo ao Congresso Nacional por ocasião da abertura da sessão legislativa, expondo a situação do País e solicitando as providências que julgar necessárias; XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei; XIII - exercer o comando supremo das Forças Armadas, nomear os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, promover seus oficiais-generais e nomeá-los para os cargos que lhes são privativos; XIV - nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios, o Procurador-Geral da República, o presidente e os diretores do banco central e outros servidores, quando determinado em lei; XV - nomear, observado o disposto no art. 73, os Ministros do Tribunal de Contas da União; XVI - nomear os magistrados, nos casos previstos nesta Constituição, e o Advogado-Geral da União; XVII - nomear membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII;

13 CESPE - TSE - Área Administrativa - TRE 4) Prescinde de aprovação do Senado Federal a nomeação, pelo Presidente da República, a) de ministros do TSE. b) do advogado-geral da União. c) do presidente do Banco Central do Brasil. d) do procurador-geral da República. COMENTÁRIO DO PROFESSOR Art. 84 XIV - nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios, o Procurador-Geral da República, o presidente e os diretores do banco central e outros servidores, quando determinado em lei; XVI - nomear os magistrados, nos casos previstos nesta Constituição, e o Advogado-Geral da União & XVIII - convocar e presidir o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional; XIX - declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional; XX - celebrar a paz, autorizado ou com o referendo do Congresso Nacional; XXI - conferir condecorações e distinções honoríficas; XXII - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente; XXIII - enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta Constituição; 3

14 XXIV - prestar, ANUALMENTE, ao CONGRESSO NACIONAL, dentro de SESSENTA dias após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior; XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei; XXVI - editar medidas provisórias com força de lei, nos termos do art. 6; XXVII - exercer outras atribuições previstas nesta Constituição. CESPE/UNB - MPE-ES - Promotor de Justiça 5) É inconstitucional norma estadual que determine que o chefe do Poder Executivo promova prestação trimestral de contas à assembleia legislativa. & COMENTÁRIO DO PROFESSOR Competências privativas do Presidente da República previstas no art. 84 da Constituição são, por força do federalismo, extensíveis, no que couber, aos demais chefes do Poder Executivo, nas esferas estadual, distrital e municipal". De acordo com o art. 84 da CF, compete privativamente ao Presidente da República: XIV - prestar, ANUALMENTE, ao CONGRESSO NACIONAL, dentro de SESSENTA dias após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior; Sendo assim, a prestação de contas deve ser ANUAL, também, pelos Estados, DF e Municípios. Ano: 06 Banca: CESPE Órgão: TRT - 8ª Região (PA e AP) Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa 6) Acerca das competências do presidente da República, assinale a opção correta. a) A nomeação dos ministros do Tribunal Superior do Trabalho realizada pelo presidente da República depende da aprovação da Câmara dos Deputados. b) Compete ao presidente da República exercer o comando supremo das Forças Armadas. 4

15 c) A celebração de tratados, convenções e atos internacionais pelo presidente da República está sujeita a referendo do Senado Federal. d) Cabe ao presidente da República, de forma discricionária, nomear embaixadores. e) A nomeação e a exoneração de ministros de Estado pelo presidente da República dependem da aprovação do Congresso Nacional. Ano: 06 Banca: CESPE Órgão: TRE-PI Prova: Técnico Judiciário - Administrativa 7) A respeito das atribuições do presidente da República e dos ministros de Estado, assinale a opção correta. a) O ministro da Defesa, que exerce o comando supremo das Forças Armadas, deve nomear os comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. & b) As atribuições dos ministros de Estado incluem o dever de orientar, coordenar e supervisionar os órgãos e as entidades da administração federal na área de sua competência. c) Os cargos de ministro de Estado, de livre nomeação pelo presidente da República, devem ser ocupados por brasileiros natos, maiores de vinte e um anos de idade, no pleno exercício de seus direitos políticos. d) Compete privativamente ao presidente da República sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, e aos ministros de Estado expedir decretos para a regulamentação das leis. e) Compete privativamente ao presidente da República determinar, mediante decreto, a criação de cargos públicos remunerados. 5

16 Banca: FGV Órgão: SEFAZ-RJ Prova: Analista de Controle Interno 8) O Presidente da República possui competência privativa para praticar determinados atos. A maior parte não depende de autorização ou referendo do Poder Legislativo. Dentre as seguintes alternativas, a que depende de autorização ou referendo do Congresso consiste em a) declarar guerra. b) decretar a intervenção federal. c) exercer a Chefia da Administração d) presidir o Conselho da República. e) nomear os membros do Conselho da República. & Banca: CESPE Órgão: DEPEN Prova: Especialista 9) Compete privativamente ao presidente da República celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional. Art. 84 Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações. REGRA EXCEÇÃO As competências do Presidente são indelegáveis Art. 84 único 6

17 DESTINATÁRIOS DA DELEGAÇÃO Ministros de Estado Advogado Geral da União Procurador Geral da República ART. 84 VI XII XXV Primeira parte DECRETO AUTÔNOMO I) Organizacão e funcionamento da Adm. Púb. Federal CONDIÇÕES Despesa Criar/ Extinguir ÓRGÃOS PÚBLICOS II) Extinguir cargos e funções públicas CONDIÇÃO Quando vagos & BLOCO DE CONSTITUCIONALIDA DE (ADI 54/PI) NORMAS SUPRALEGAIS TIDH NÃO aprovados conforme art. 5º 3º CF Normas Legais ou Atos normativos primários Normas Constitucionais Originárias Normas Constitucionais Derivadas (EC ) Tratados Internacionais sobre Direitos Humanos (art. 5º 3º CF) Princípios Positivados e Não Positivados Normas do art. 59 ao 69 da CF/88; Leis (U,E,DF,M) Tratados Internacionais; Decretos autônomos; Regimentos dos tribunais; Resoluções do CNJ e CNMP; Regimentos das Casas Legislativas Decretos Regulamentares NORMAS Instruções Normativas INFRALEGAIS Portarias etc Regulamentam ou dão executoriedade `as normas legais IMPORTANTE!!! A Constituição da República não oferece guarida à possibilidade de o Governador do Distrito Federal criar cargos e reestruturar órgãos públicos por meio de simples decreto. Mantida a decisão do Tribunal a quo, que, fundado em dispositivos da Lei Orgânica do DF, entendeu violado, na espécie, o princípio da reserva legal. (STF, RE , Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgamento em --008, Plenário, DJE de ) 7

18 Ano: 06 Banca: CESPE Órgão: TCE-SC Prova: Conhecimentos Básicos - Exceto para os cargos 3 e 6 (+ provas) 0) Lei ordinária não pode tratar de matéria reservada ao chamado decreto autônomo, de competência do chefe do Poder Executivo, sob pena de ser considerada inválida. JUSTIFICATIVA DA BANCA Deferido c/ alteração "A competência do decreto autônomo não é absoluta, pois, mesmo em casos das matérias que podem ser objeto de decreto autônomo, é constitucional a lei que vier a disciplinar o mesmo assunto." Fonte: TCE_SC_JUSTIFICATIVAS_DE_ALTERA O_DE_GABARITO 00_.PDF & MOVENS - Prefeitura de Manaus - AM Analista ) A Constituição da República oferece guarida à possibilidade de os governadores de estado-membro e do Distrito Federal criarem cargos e reestruturarem órgãos públicos por meio de simples decreto, sem ferimento do princípio da reserva legal. Pressupõe a existência de lei prévia a ser regulamentada. Objetivo: facilitar a execução das leis. Devem ser regras gerais, abstratas e impessoais. Decorre do Poder Regulamentar do Estado. 8

19 Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa; Veto legislativo ; Efeitos Ex Nunc; A ação de sustação, por decreto legislativo, poderá sofrer controle repressivo judicial. Ano: 05 Banca: FGV Órgão: TJ-PI Prova: Analista Judiciário - Analista Judicial ) Foi promulgada uma lei que exigia o exercício, pelo Chefe do Poder Executivo, do seu poder regulamentar. O regulamento foi editado e um grupo de cinco Deputados Federais e de cinco Senadores de oposição entendeu que ele exorbitou, em muito, a seara reservada ao regulamento, tendo chegado ao extremo de contrariar a própria lei. À luz da sistemática constitucional, a providência a ser adotada pelos parlamentares é: 5 & a) ajuizar uma ação direta de inconstitucionalidade, perante o Supremo Tribunal Federal; b) representar ao Tribunal de Contas para que promova uma tomada de contas; d) requerer à Câmara dos Deputados que suspenda os efeitos do regulamento; e) requerer, ao Congresso Nacional, a sustação do ato regulamentar. c) requerer ao Senado Federal que instaure um processo por crime de responsabilidade; 5 5 9

20 IMPORTANTE!!! Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução; Art. 87 Parágrafo único. Compete ao Ministro de Estado, além de outras atribuições estabelecidas nesta Constituição e na lei: II - expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos Decretos e regulamentos Presidente de República Expedir Instruções para execução de decretos e regulamentos Ministro de Estado & Banca: ESAF Órgão: MTur Prova: Todos os Cargos 3) Ao Presidente da República, compete expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos. Ano: 06 Banca: FUNCAB Órgão: ANS Prova: Técnico em Regulação de Saúde Suplementar 4) Compete privativamente ao Presidente da República, EXCETO: a) nomear e exonerar os Ministros de Estado. b) decretar e executar a intervenção federal. c) decretar o estado de defesa. d) vetar projetos de lei, total ou parcialmente. e) expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos. 5 0

21 FUNIVERSA - PC-DF - Agente de Polícia 5) O Direito Administrativo é um ramo recente da ciência jurídica. Isso, basicamente, por duas razões: a primeira, pelo fato de ele ser ramo do Direito Público - o próprio nascimento deste está umbilicalmente ligado à formação dos Estados Nacionais; a segunda, pelo fato de que, sendo ínsita à sua existência a forma de controlar os agentes administrativos, a sua própria existência não se coadunava com o regime político dos Estados Absolutistas que antecederam a Revolução Francesa. Isso posto, analise abaixo a respeito dos conceitos necessários ao entendimento do Direito Administrativo e da Administração Pública. I) É correto afirmar que, quando o Poder Legislativo aprova uma lei que conceda pensão vitalícia a um anistiado político, materialmente está exercendo uma função administrativa. II) Segundo a teoria da representação, hoje adotada, entende-se que os órgãos públicos ditam suas vontades por meio de seus agentes. & III) Não detêm os órgãos públicos personalidade jurídica; contudo, para se fazerem representar em juízo, todos gozam do que se denominou personalidade judiciária. IV) Em respeito ao princípio da legalidade, somente por lei podem ser criados ou extintos órgãos públicos. V) No sentido subjetivo, é o Poder Executivo que exerce exclusivamente a Administração Pública. Assinale a alternativa que corresponde com a realidade. a) Apenas item está correto; b) Apenas itens estão corretos; c) Apenas 3 itens estão corretos; d) Nenhum item está correto. e) Apenas 4 itens estão corretos;

22 COMENTÁRIO Item I: de fato, a lei que concede um benefício em concreto (não uma lei que cria um benefício, mas a que concede) é uma lei em sentido amplo, mas um verdadeiro ato administrativo, porque não é provida das características de generalidade e abstração. Portanto, essa alternativa está correta. Item II: na verdade a teoria hoje adotada é a da imputação, e não a da representação. De fato, pela teoria da imputação a vontade dos agentes públicos é imputada aos órgãos. Mas o nome da teoria está errado. Item III: a personalidade judiciária seria uma personalidade específica para ingresso em juízo na defesa de prerrogativas e interesses de um órgão público, independentemente da pessoa jurídica a qual pertençam. Essa informação é verdadeira. Mas nem todos os órgãos possuem personalidade judiciária, o que torna a afirmativa errada. Item IV: de fato, apenas a lei pode criar ou extinguir órgãos públicos. Há, portanto, outra alternativa correta & Item V: no sentido subjetivo, administração pública são todos os órgãos e entidades (sujeitos!) que exercem a função administrativa. Portanto, é errado dizer que tal sentido encamparia apenas o Poder Executivo. Art. 84 XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei; INFORMAÇÕES RÁPIDAS É forma de extinção da punibilidade (Art. 07, II, CP) Só pode ser concedido após condenação transitada em julgado. Apenas extingue a punibilidade, persistindo os efeitos do crime, o condenado não retorna à condição de primário.

23 MOVENS - Prefeitura de Manaus - AM Analista 6) A concessão do benefício do indulto é uma faculdade atribuída ao Presidente da República pela Constituição Federal, no entanto, não é possível a imposição de condições para tê-lo como aperfeiçoado, sob pena de desvirtuamento da sua própria finalidade. COMENTÁRIO DO PROFESSOR A concessão do benefício do indulto é uma faculdade atribuída ao Presidente da República. Assim, é possível a imposição de condições para tê-lo como aperfeiçoado, desde que em conformidade com a CF. (STF, AI AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgamento em , Primeira Turma, DJE de ) No mesmo sentido: HC , Rel. Min. Eros Grau, julgamento em , Segunda Turma,DJE de & Art. 84 XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei; PRIMEIRA PARTE OBS: Segundo entendimento do STF PROVER E EXTINGUIR ) caberá também o desprovimento (DEMISSÃO); IMPORTANTE!!! Esta Corte firmou orientação no sentido da legitimidade de delegação a ministro de Estado da competência do chefe do Executivo Federal para, nos termos do art. 84, XXV, e parágrafo único, da CF, aplicar pena de demissão a servidores públicos federais. (...) Legitimidade da delegação a secretários estaduais da competência do governador do Estado de Goiás para (...) aplicar penalidade de demissão aos servidores do Executivo, tendo em vista o princípio da simetria. (STF, RE AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgamento em 3-9-0, Segunda Turma, DJE de ) No mesmo sentido: RE AgR, rel. min. Teori Zavascki, julgamento em 7--03, Segunda Turma, DJE de --04; ARE AgR, rel. min. Cármen Lúcia, julgamento em , Segunda Turma, DJE de 7--04; RE AgR, rel. min. Dias Toffoli, julgamento em 9--03, Primeira Turma, DJE de ) Aplica se simetria para os Estados e o DF. 3

24 Banca: CESPE Órgão: TJ-CE Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária 7) O presidente da República, mediante decreto, delegou aos ministros de Estado e ao advogado-geral da União a competência para, após processo administrativo disciplinar, aplicar a penalidade de demissão a servidor público federal. Com referência a essa situação hipotética e com base na jurisprudência do STF, assinale a opção correta. a) As competências conferidas pelo texto da CF ao presidente da República são indelegáveis, motivo por que o decreto em apreço é inconstitucional. b) Considerando que, na hipótese em tela, o presidente da República agiu como chefe de Estado, a referida delegação não poderia ocorrer, no âmbito estadual, do governador para os secretários estaduais. c) O referido decreto está de acordo com a CF, pois a possibilidade de delegação da competência para prover cargos públicos federais abrange também a competência para demitir o servidor público. 3 & d) O decreto citado violou a CF, pois só há previsão de delegação para provimento de cargos públicos federais, e não para hipóteses de demissão. e) De acordo com o texto da CF, a referida delegação pode, sim, ser feita aos ministros de Estado, mas não pode ser estendida ao advogado-geral da União. Por isso, o decreto em questão padece do vício de inconstitucionalidade. Banca: CETRO Órgão: ANVISA Prova: Técnico Administrativo 8) Sobre a Presidência da República, analise as assertivas abaixo. I. O Presidente da República não pode ausentar-se do País por período superior a 5 dias, sem licença do Congresso Nacional, sob pena de perda do cargo. II. O mandato do Presidente da República é de 4 anos e tem início em º de janeiro do ano seguinte ao da sua eleição. 3 4

25 III. O Presidente da República, na forma da lei e no exercício de suas funções, pode delegar aos Ministros de Estado o que lhe compete no tocante à provisão e extinção de cargos públicos federais. IV. Em caso de impedimento ou vacância do cargo de Presidente ou de Vice- Presidente, serão sucessivamente chamados para exercer a função: I. Presidente da Câmara dos Deputados; II. Presidente do Senado Federal; e III. Presidente do Supremo Tribunal Federal. É correto o que se afirma em a) I, II e III, apenas. b) I, II e IV, apenas. c) II, III e IV, apenas. d) III e IV, apenas. e) I, II, III e IV. 5 & Ano: 06 Banca: CESPE Órgão: TRE-PI Prova: Analista Judiciário - Administrativa 9) Em relação às atribuições e responsabilidades do presidente da República, assinale a opção correta. a) O presidente da República pode delegar ao procurador-geral da República a atribuição de prover e extinguir cargo público na administração pública federal. b) A competência do presidente da República para conferir condecorações e distinções honoríficas não se insere entre aquelas passíveis de delegação a ministro de Estado. c) Compete ao presidente da República, após aprovação prévia do Congresso Nacional, decretar estado de defesa e estado de sítio. 5

26 d) Ofenderia a CF decreto presidencial que tivesse por objeto a extinção de cargos públicos vagos, pois trata-se de matéria de reserva legal. Ano: 06 Banca: CESPE Órgão: DPU Prova: Agente Administrativo (+ provas) e) Compete privativamente ao presidente da República conceder anistia e indulto. 30) Cargos públicos vagos podem ser extintos por meio de decreto presidencial, sendo prescindível a edição de lei em sentido estrito. & Qual a diferença entre crimes de responsabilidade próprio ou em sentido amplo e crime de responsabilidade impróprio ou em sentido estrito? 5 6

27 CRIMES DE RESPONSABILIDADE PRÓPRIO / SENTIDO AMPLO político- Infrações administrativas Sanções: perda do mandato e a suspensão dos direitos políticos. CRIMES DE RESPONSABILIDADE IMPRÓPRIOS / SENTIDO ESTRITO Infrações penais propriamente ditas Sanção: penas privativas de liberdade ou penas restritivas de direito. CESPE - DPE-RR - Defensor Público 3) O prefeito que praticar crime de responsabilidade impróprio deverá ser julgado perante o Poder Judiciário e não perante a câmara municipal. & Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra: I - a existência da União; II - o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação; III - o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais; Ano: 05 Banca: CS-UFG Órgão: Prefeitura de Goiânia GO Prova: Procurador do Município 3) Os atos do Presidente da República que atentem o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais dos municípios integrantes da Federação brasileira são crimes de responsabilidade. 7

28 IV - a segurança interna do País; V - a probidade na administração; VI - a lei orçamentária; VII - o cumprimento das leis e das decisões judiciais. Parágrafo único. Esses crimes serão definidos em lei especial*, que estabelecerá as normas de processo e julgamento. Lei Nacional nº.079/50 A definição das condutas típicas configuradoras do crime de responsabilidade e o estabelecimento de regras que disciplinem o processo e julgamento dos agentes políticos federais, estaduais ou municipais envolvidos são da COMPETÊNCIA LEGISLATIVA PRIVATIVA DA UNIÃO e devem ser tratados em LEI NACIONAL ESPECIAL (art. 85 da Constituição da República). STF-ADI.0, Rel. Min. Carmen Lúcia, & SÚMULA VINCULANTE 46 A definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento são da competência legislativa privativa da União. Crimes de responsabilidade (José Afonso da Silva) Infrações políticas (art. 85, I a IV, da CF/88) Condutas que impliquem atentado contra a existência da União, contra o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes Constitucionais das unidades da federação, contra o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais e contra a segurança interna do país; Crimes funcionais (art. 85, V a VIl, da CF/88) Atos que atentem contra: ) a probidade na administração; ) a lei orçamentária e; 3) o cumprimento das leis e das decisões judiciais. 8

29 Ano: 06 Banca: CESPE Órgão: TJ-AM (adaptada) 33) Os atos do presidente da República que atentem especialmente contra a probidade na administração, a lei orçamentária e o cumprimento das leis e das decisões judiciais são crimes de responsabilidade classificados como infrações políticas. Ano: 06 Banca: CESPE Órgão: TCE-PR Prova: Auditor 34) Será constitucional lei estadual que discipline os crimes de responsabilidade dos conselheiros do respectivo tribunal de contas, bem como o procedimento de sua apuração e de seu julgamento. & IMPEDIMENTO DO SIGILO DAS VOTAÇÕES No impeachment, todas as votações devem ser abertas, de modo a permitir maior transparência, controle dos representantes e legitimação do processo. No silêncio da Constituição, da Lei nº.079/950 e do Regimento Interno sobre a forma de votação, não é admissível que o Presidente da Câmara dos Deputados possa, por decisão unipessoal e discricionária, estender hipótese inespecífica de votação secreta prevista no RI/CD, por analogia, à eleição para a Comissão Especial de impeachment. Em uma democracia, a regra é a publicidade das votações. STF - ADPF 378 MC / DF( ) Ano: 05 Banca: FGV Órgão: TJ-PI Prova: Analista Judiciário - Analista Judicial 35) Considerando os sucessivos escândalos de corrupção verificados em determinado Estado da Federação, a Assembleia Legislativa promulgou uma emenda à Constituição Estadual que veiculou um extenso rol de infrações político-administrativas passíveis de serem praticadas pelo Governador do Estado. Foi previsto que o julgamento, de natureza política, seria realizado pela... 9

30 ...Assembleia Legislativa, sendo cominadas as sanções de perda da função e inabilitação para o exercício de outra função pública. À luz da Constituição da República, é correto afirmar que essa emenda é: a) inconstitucional, pois compete privativamente à União legislar sobre crimes de responsabilidade e estabelecer as normas de processo e julgamento; b) constitucional, pois cada Estado da Federação, por força do princípio da simetria, tem competência para dispor sobre as infrações político-administrativas afetas às suas autoridades; c) inconstitucional, pois somente a Constituição da República pode veicular normas relacionadas às infrações políticoadministrativas; & d) constitucional, pois os Estados possuem delegação expressa da União para definir os crimes de responsabilidade e estabelecer as normas de processo e julgamento; e) inconstitucional, pois, o Estado, na definição dos crimes de responsabilidade, a exemplo do seu processo e julgamento, deve observar o processo legislativo ordinário. MOVENS - Prefeitura de Manaus - AM Analista 36) Com esteio no princípio da simetria, o estado-membro dispõe de competência para instituir, em sua própria Constituição, cláusulas tipificadoras de crimes de responsabilidade, especialmente se as normas definidoras de tais ilícitos tiverem por finalidade viabilizar a responsabilização política do governador. 30

31 O agente político pode responder por improbidade administrativa e por crime de responsabilidade? ª Corrente (STF - Rcl 38) ª Corrente (STJ) Regra: responderá Exceção: não responderá se: a) o agente político for uma das autoridades sujeitas à Lei n..079/50; b) O fato praticado for tipificado como improbidade administrativa e crime de responsabilidade. Responderá, conforme AgRg na Rcl 54/MT, Rel. Min. Ari Pargendler, Corte Especial, julgado em 6/09/03. & Ano: 05 Banca: CESPE Órgão: TJ-DFT Prova: Juiz de Direito Substituto 37) Situação hipotética: O governador de um estado da Federação foi flagrado pela Polícia Federal portando valor recebido para favorecer determinada empresa em uma licitação. Assertiva: Nesse caso, o agente político está sujeito tanto à responsabilização política mediante impeachment, desde que ainda seja titular do referido mandato eletivo, quanto à responsabilização cível por improbidade administrativa. Denúncia por cidadão Apuração pela CPI Presidente da CD recebe a denúncia Câmara dos Deputados p/ Juízo de Admissibilidade (/3)* Não autorizado Arquivado Autorizado Senado Federal (faculdade de iniciar o julgamento) ADPF 378 Nessa fase, o Chefe do Executivo se submete a condição de acusado. (MS 3.885) STF. Plenário. ADPF 378 MC / DF( ).3. A ampla defesa do acusado no rito da Câmara dos Deputados deve ser exercida no prazo de dez sessões (RI/CD, art. 8, 4º), tal como decidido pelo STF no caso Collor (MS.564, Rel. para o acórdão Min. Carlos Velloso). 3

32 É permitido a qualquer cidadão denunciar o Presidente da República ou Ministro de Estado, por crime de responsabilidade? Lei n..079/50 Art. 4. É permitido a qualquer cidadão denunciar o Presidente da República ou Ministro de Estado, por crime de responsabilidade, perante a Câmara dos Deputados. Ano: 05 Banca: FUNCAB Órgão: Faceli Prova: Procurador & FCC - TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Analista Judiciário - Área Judiciária 38) A acusação contra o Presidente da República por crime de responsabilidade a) não o considera denunciado até a manifestação definitiva do Superior Tribunal de Justiça pelo Supremo Tribunal Federal. b) considera-o como indiciado, garantindo-lhe a defesa, mas não a nulidade do procedimento. c) implica na suspensão obrigatória de suas funções em razão da denúncia até a decisão final. d) não o coloca na condição de acusado ou indiciado, tendo em vista o princípio da presunção de inocência. e) coloca-o na condição de acusado, assegurando-lhe o direito a ampla defesa e o contraditório, sob pena de nulidade do procedimento

33 Ano: 06 Banca: CESPE Órgão: TRT - 8ª Região (PA e AP) Prova: Analista Judiciário - Tecnologia da Informação (+ provas) 39) Com base no que dispõe a CF sobre o presidente da República, assinale a opção correta. a) A renúncia ao mandado pelo presidente da República prejudica, por perda de objeto, o processo de impeachment eventualmente em curso, acarretando a sua extinção automática. b) Por força do princípio da inafastabilidade jurisdicional, eventual decisão condenatória proferida pelo Senado Federal em julgamento por crime de responsabilidade estará sujeita a controle judicial posterior. c) Por ser norma punitiva, o rol de crimes de responsabilidade previsto na CF é taxativo, nele não podendo ser inseridos novos tipos & d) A CF admite excepcionalmente a edição, pelo presidente da República, de decreto como fonte normativa primária, o chamado decreto autônomo. e) Em processo de impeachment por crime de responsabilidade, o contraditório e a ampla defesa somente são exercidos pelo presidente da República perante o Senado Federal, na fase de processo e julgamento. Leitura Obrigatória Ementa: DIREITO CONSTITUCIONAL. MEDIDA CAUTELAR EM AÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL. PROCESSO DE IMPEACHMENT. DEFINIÇÃO DA LEGITIMIDADE CONSTITUCIONAL DO RITO PREVISTO NA LEI Nº.079/950. ADOÇÃO, COMO LINHA GERAL, DAS MESMAS REGRAS SEGUIDAS EM 99. STF. Plenário. ADPF 378 MC / DF, Relator(a): Min. EDSON FACHIN; Relator para acórdão Min. Roberto Barroso, julgado em 6 e 7//05, Órgão Julgador: Tribunal Pleno, public

34 Aspectos principais da ADPF Apresentada denúncia contra o Presidente da República por crime de responsabilidade, compete à Câmara dos Deputados autorizar a instauração de processo (art. 5, I, da CF/988). A Câmara exerce, assim, um juízo eminentemente político sobre os fatos narrados, que constitui condição para o prosseguimento da denúncia. Ao Senado compete, privativamente, processar e julgar o Presidente (art. 5, I), locução que abrange a realização de um juízo inicial de instauração ou não do processo, isto é, de recebimento ou não da denúncia autorizada pela Câmara... Há três ordens de argumentos que justificam esse entendimento. Em primeiro lugar, esta é a única interpretação possível à luz da Constituição de 988, por qualquer enfoque que se dê: literal, histórico, lógico ou sistemático. Em segundo lugar, é a interpretação que foi adotada pelo Supremo Tribunal Federal em 99, quando atuou no impeachment do então Presidente Fernando Collor de Mello, de modo que a segurança jurídica reforça a sua reiteração pela Corte na presente ADPF. E, em terceiro e último lugar, trata-se de entendimento que, mesmo não tendo sido proferido pelo STF com força vinculante e erga omnes, foi, em alguma medida, incorporado à ordem jurídica brasileira. Dessa forma, modificá-lo, estando em curso denúncia contra a Presidente da República, representaria uma violação ainda mais grave à segurança jurídica, que afetaria a própria exigência democrática de definição prévia das regras do jogo político. & Processo () Julgamento /3 membros Absolvição (arquivo) Condenação (perda do cargo e suspensão de qualquer atividade pública por 8 anos) ()...o recebimento da denúncia pela Mesa do Senado Federal, no processo de impeachment ocorre apenas após a decisão do Plenário do Senado Federal, em votação nominal tomada por maioria simples e presente a maioria absoluta de seus membros; STF. Plenário. ADPF 378 MC / DF( ) () Durante o processo o Presidente fica afastado por 80 dias OBS : Durante o processo de julgamento dos crimes de responsabilidade o Senado Federal será presidido pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, funcionando dessa forma como um órgão judicial híbrido. OBS : O Poder Judiciário não tem competência para alterar a decisão proferida pelo Senado Federal no processo de impeachment no que diz respeito ao mérito, mas se à autoridade não for assegurado o direito à ampla defesa cabe o ajuizamento de mandado de segurança ou qualquer outra ação cabível. 34

35 OBS 3: Segundo STF (MS.689-, rel Min. Carlos Velloso, ), a renúncia ao cargo, apresentada na sessão de julgamento, quando já iniciado este, não paralisa o processo de impeachment. OBS 4: A sentença será formalizada por meio de Resolução do Senado Federal (Art. 35 L. nº.079/50). OBS 5: A imposição de sanções pela prática do crime de responsabilidade não exclui a aplicação das demais sanções judiciais. CESPE - TRF - ª REGIÃO 40) A denúncia oferecida à Câmara dos Deputados, imputando ao chefe do Poder Executivo federal a prática de crime de responsabilidade, não o coloca na posição de acusado; por essa razão, os princípios do contraditório e da ampla defesa serão de observância obrigatória somente após o início do processo propriamente dito, perante o Senado Federal. & Os crimes de responsabilidade, quando simplesmente tentados, são passíveis da pena de perda do cargo? Ano: 05 Banca: FUNCAB Órgão: Faceli Prova: Procurador Lei n..079/50 Art. º Os crimes definidos nesta lei, ainda quando simplesmente tentados, são passíveis da pena de perda do cargo, com inabilitação, até cinco anos, para o exercício de qualquer função pública, imposta pelo Senado Federal nos processos contra o Presidente da República ou Ministros de Estado, contra os Ministros do Supremo Tribunal Federal ou contra o Procurador Geral da República. 35

36 CESPE/UNB - Exame OAB CADERNO ÉPSILON- 009 CESPE (questão ). 4) No tocante à responsabilização do presidente da República, assinale a opção correta. (cód. Q79) a) São alternativas as sanções de perda do cargo de presidente e de inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública. b) Na CF, é assegurada ao presidente da República a prerrogativa de somente ser processado, seja por crime comum, seja por crime de responsabilidade, após o juízo de admissibilidade da Câmara dos Deputados. c) Compete ao STF processar e julgar originariamente o presidente da República nas infrações penais comuns e nas ações populares. d) Tratando-se de crime de responsabilidade, a decisão proferida pelo Senado Federal pode ser alterada pelo STF. & Art. 5. Compete privativamente ao Senado Federal: Parágrafo único. Nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará como Presidente o do Supremo Tribunal Federal, limitando-se a condenação, que somente será proferida por dois terços dos votos do Senado Federal, à perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis. Precedente antigo do STF (MS.689) Renúncia do mandato "caso Collor" Tese de Defesa * Votação sobre perda do cargo ficou prejudicada ("perdeu o objeto"); * Inabilitação... Pena acessória STF Perda do cardo + Inabilitação... (Penas autônomas) 36

37 Julgado do STF no caso Collor "A preposição com, utilizada no parág. único do art. 5, acima transcrito, ao contrário do conectivo e, do 3º, do art. 33, da CF/89, não autoriza a interpretação no sentido de que se tem, apenas, enumeração das penas que poderiam ser aplicadas. Implica, sim, a interpretação no sentido de que ambas as penas deverão ser aplicadas. É que a preposição com opõe-se à preposição sem (v. Caldas Aulete, 'Dicionário Contemporâneo da Língua Portuguesa', 5ª ed., 964, II/856, V/3688). No sistema da Constituição de 89, art. 33, 3º, mais as normas infraconstitucionais indicadas - Lei nº 30, art. º, Lei nº 7, artigos 3 e 4 - era possível o raciocínio no sentido de que apenas a aplicação da pena de perda do cargo podia ocorrer, certo que esta poderia ser agravada com a pena de inabilitação. No sistema atual, entretanto, isto não é mais possível: ambas as penas deverão ser aplicadas em razão da condenação. Que condenação? A condenação em qualquer dos crimes de responsabilidade que deram causa à instauração do processo de impeachment." (trechos do voto do Ministro Relator Carlos Velloso no MS 689, julgado em 6//993). & CRIME DE RESPONSABILIDADE STF MINISTRO DE ESTADO SENADO FEDERAL DIFERENTES AUTORIDADES E ÓRGÃOS COMPETENTES Crimes de Responsabilidade e crime comum praticados sem conexão com o Presidente da República (CF/88, art. 0, I, c) Sem necessidade de autorização da CD (art. 5,I da CF/88) Crimes de Responsabilidade conexo com o Presidente da República. Necessidade de autorização da CD (art. 5,I da CF/88) 4 37

38 ÓRGÃO / AUTORIDADE FATO FORO ) MINISTRO DE ESTADO ) COMANDANTES: a) DA MARINHA; b) DO EXÉRCITO; c) AERONÁUTICA INFRAÇÃO PENAL COMUM ou CRIME DE RESPONSABILIDADE* STF ) Membros dos tribunais superiores; ) Membros TCU 3) Chefes de missão diplomática de caráter permanente. Infrações penais comuns ou nos crimes de responsabilidade STF * Conexo com o Presidente da República ou Vice Presidente da República. Senado Federal & ÓRGÃO / AUTORIDADE FATO FORO ÓRGÃO / AUTORIDADE FATO FORO 4) Procurador Geral da República; 5) Advogado Geral da União; Infrações penais comuns Crimes de responsabilidade STF Senado Federal 6) Membros do Congresso Nacional Infrações penais comuns Crimes de responsabilidade STF Não há previsão Constitucional ou legal (Lei n..079/50). 38

39 ÓRGÃO / AUTORIDADE ATUAÇÃO FORO 7) Membros do MPU 8) Membros do MPE Oficiem perante Tribunais Demais Crime Comum ou Crime de Responsabilidade STJ TRF TJ ÓRGÃO / AUTORIDADE ATUAÇÃO FORO 9) Membros do CNMP / CNJ Crime de Responsabilidade Crime Comum Senado Federal Respectivo foro & AÇÕES CONTRA O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Crime comum ou Responsabilidade impróprio ou em sentido estrito CRIMES ELEITORAIS CRIMES CONTRA A VIDA CONTRAVENÇÕES PENAIS STF assentou pacificamente abranger todas as modalidades de infrações penais (STF RTJ 9/43). TIPO DE AÇÃO FORO POR PRERROGATI VA DE FUNÇÃO? AÇÕES POPULA RES AÇÕES CIVIS PÚBLICAS AÇÕES POR ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATI VA AÇÕES PENAIS NÃO NÃO NÃO SIM 39

40 Quais são as cláusulas de irresponsabilidade relativa (imunidades) destinadas ao Presidente da República? CLAUSULA DE IRRESPONSABILIDADE PENAL RELATIVA DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA (Art. 86 3º 4º ) Art. 86 3º - Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o Presidente da República não estará sujeito a prisão. Art. 86 4º - O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções. & REFLEXOS DA CLÁUSULA DE IRRESPONSABILIDADE PENAL RELATIVA DO P. DA REPÚBLICA (Art. 86 4º ) Os arts. 86 3º e 4º Processo e Prescrição Suspensos (STF, inq. n. 567/DF) representam um caso de silêncio eloquente? Delitos cometidos em momento anterior ao da investidura do candidato eleito na Presidência da república. Delito praticado na vigência do mandato, mas não ligado a função presidencial 40

41 Lacuna de lei Omissão legislativa. O intérprete deverá utilizar de técnicas de integração para aplicar o direito ao caso concreto. Conclusão: o legislador não cuidou da matéria. Silêncio eloquente (beredtes Schweigen) A partir do silêncio, conclui se que a norma contemplada é a única a ser aplicada. Silêncio intencional do legislador não estende o alcance da norma para outras situações. Conclusão: Não disse porque não quis dizer. E ao não dizer, está se manifestando Exemplos de Silêncio Eloquente (Jurisprudência do STF) (a) a inexistência de lei que atribua competência à Justiça do Trabalho para julgar litigio entre sindicato de empregados e empregadores sobre o recolhimento de contribuição estipulada em convenção ou acordo coletivo de trabalho (STF RE ); (b) a inexistência de menção às receitas decorrentes de exportação dentre as várias hipóteses de não incidência da CPMF no artigo 85 do ADCT (STF RE ); (c) a inexistência de disposição expressa no Decreto nº 5.95/04 que impeça a comutação de pena aos condenados que estão em livramento condicional (STF HC ); & Exemplos de Silêncio Eloquente (Jurisprudência do STF) (d) a inexistência de qualquer condição ou limite, no regime constitucional do IPI, à compensação do tributo pago nas operações antecedentes, ao contrário do que ocorre com o ICMS (STF RE ); (e) a inexistência de menção à imunidade formal ou processual dos vereadores no artigo 9 da Constituição Federal (STF ADI 37); (f) a inexistência de previsão de depoimento pessoal do investigado ou representado na disciplina legal da investigação judicial eleitoral (STF HC 85.09); Exemplos de Silêncio Eloquente (Jurisprudência do STF) (g) a inexistência de previsão de imunidade à prisão cautelar e a qualquer processo penal por delitos estranhos à função governamental, no artigo 86, parágrafos 3º e 4º, da Constituição Federal, aos Governadores dos Estados (STF ADI 978); (h) a inexistência de estipulação expressa relativamente à exigência de comprovação de dependência econômica para além dos casos previstos nas alíneas d e e do inciso I, e nas alíneas c e d do inciso II do artigo 7 da Lei nº 8./990, havendo o legislador restringido o benefício da pensão decorrente do falecimento de servidor público apenas para determinadas hipóteses (STF MS 8.530); 4

42 Exemplos de Silêncio Eloquente (Jurisprudência do STF) (i) a inexistência, a partir da EC nº 45/004, de referência expressa ao inciso II do artigo 93 da Constituição Federal no inciso III do mesmo dispositivo, relativamente às promoções por merecimento de juízes para a segunda instância (STF MS e STF MS 3.375); (j) a inexistência de menção a aposentados e pensionistas na redação dada ao artigo 89 do ADCT pela EC nº 60/009, a qual restringe sua incidência aos integrantes da carreira policial militar e os servidores municipais do Estado de Rondônia que, comprovadamente, se encontravam no exercício regular de suas funções prestando serviço àquele ex-território Federal na data em que foi transformado em Estado, bem como os servidores e os policiais militares alcançados pelo disposto no artigo 36 da Lei Complementar nº 4/98, e aqueles admitidos regularmente nos quadros do Estado de Rondônia até a data de posse do primeiro Governador eleito, em 5 de março de 987 (STF MS 9.373). A previsão constitucional do art. 86, 4º, da Constituição da República se destina expressamente ao Chefe do Poder Executivo da União, não autorizando, por sua natureza restritiva, qualquer interpretação que amplie sua incidência a outras autoridades, nomeadamente do Poder Legislativo. [STF - Inq 3.983, rel. min. Teori Zavaski, j , P, DJE de ] & Não podem ser interpretadas como silêncio eloquente do legislador: (a) a inexistência de previsão específica do Código de Processo Penal acerca do direito à substituição de testemunha não encontrada (STF º-AgR-AP 470); (b) a inexistência de previsão constitucional de tempo mínimo de atividade profissional para que os advogados possam fazer parte da lista elaborada para o Tribunal Regional Eleitoral (STF RMS 4.334); (c) a inexistência de alusão à união entre pessoas do mesmo sexo no parágrafo 3º do artigo 6 da Constituição Federal (STF ADPF 3 ); (d) a existência de termos e limites à concessão do benefício fiscal previsto no revogado artigo 53, parágrafo º, inciso II, da Constituição Federal, mediante o qual se estabeleceu hipótese de não-incidência do imposto sobre proventos e pensões de pessoas idosas, de renda exclusiva do trabalho (STF RE ). OUTROS ENTENDIMENTOS DO STF 4

43 CF/88, art. 4º - O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções. Imunidade temporária à persecução penal Imunidade Penal (STF - HC 83.54, rel. min. Sepúlveda Pertence, j , P, DJ de ) A irresponsabilidade penal do Presidente da República NÃO SE APLICA na área civil, administrativa ou tributária (STF, Inq. N. 67/DF) Os governadores de Estado que dispõem de prerrogativa de foro ratione muneris, perante o STJ (CF, art. 05, I, a) estão sujeitos, uma vez obtida a necessária licença da respectiva Assembleia Legislativa (RTJ 5/ RTJ 58/80 RTJ 70/40-4 Lex/Jurisprudência do STF 0/4-6), a processo penal condenatório, ainda que as infrações penais a eles imputadas sejam estranhas ao exercício das funções governamentais. [HC 80.5, rel. min. Celso de Mello, j , ª T, DJ de ] & "A Corte, no julgamento de cautelar na ADI.68-SC, já adotou posição quanto à aplicabilidade do quorum de /3 previsto na CF como o a ser observado, pela Assembleia Legislativa, na deliberação sobre a procedência da acusação contra o Governador do Estado. (STF - ADI.634-MC, Rel. Min. Néri da Silveira, julgamento em , Plenário, DJ de ) Banca: CESPE/UNB Ano: 06 Órgão: TCE/SC Prova: Auditor Fiscal de Controle Externo 4) As lacunas normativas presentes na CF não se confundem com o chamado silêncio eloquente, que se apresenta nas situações em que a falta de uma regulamentação constitucional possa ser atribuída a uma escolha intencional do constituinte de não prever determinada hipótese normativa. 43

44 Ano: 05 Banca: CS-UFG Órgão: Prefeitura de Goiânia GO Prova: Procurador do Município 43) O Presidente da República não estará sujeito à prisão, e, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções, em razão de sua imunidade penal, enquanto não sobrevier sentença condenatória nas infrações comuns. Ano: 05 Banca: UEPA Órgão: PGE-PA Prova: Procurador do Estado 44) Os governadores de Estado, consoante o STF, que dispõem de prerrogativa de foro ratione muneris, perante o STJ, estão sujeitos, uma vez obtida a necessária licença da respectiva Assembleia Legislativa, a processo penal condenatório, ainda que as infrações penais a eles imputadas sejam estranhas ao exercício das funções governamentais. Ratione muneris: em razão do cargo, em razão da função. & 45- (CESPE/UNB - TRT 6 REGIÃO) Conforme interpretação do STF, somente as regras sobre imunidade formal em relação à prisão do Presidente da República, não podem ser estendidas aos Governadores de Estado e, no mesmo sentido, ao Governador do DF e Prefeitos por atos normativos próprios, na medida em que as regras (que são derrogatórias do direito comum), estão reservadas à competência exclusiva da União para disciplinar, nos termos do art., I da CF. CESPE - PC-TO - Delegado de Polícia 46) O presidente da República, no exercício de suas funções, só pode ser preso após o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. 44

45 Banca: CESPE Órgão: TRT - 7ª Região (ES) Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa 47) No caso de o presidente da República vir a praticar ilícitos penais, civis ou tributários durante a vigência de seu mandato, sem qualquer relação com a função presidencial, ele não poderá ser responsabilizado, haja vista a imunidade presidencial que implica a suspensão do curso da prescrição relacionada a esses ilícitos, enquanto durar o mandato. CESPE - AL-ES - Procurador - conhecimentos específicos 48) Nos crimes comuns, os governadores somente poderão ser processados penalmente mediante autorização da assembleia legislativa, competente para exercer o controle político prévio a qualquer acusação penal deduzida contra o chefe do Poder Executivo, compreendendo-se na locução crimes comuns todas as infrações penais, inclusive as de natureza meramente contravencional. & Ano: 06 Banca: CESPE Órgão: DPU Prova: Analista Técnico Administrativo 49) No caso de o Presidente da República, na vigência do mandato, praticar crime comum não relacionado às funções do cargo, sua responsabilização perante o Supremo Tribunal Federal estará condicionada à admissibilidade da acusação por dois terços dos membros da Câmara dos Deputados. DELITO LIGADO A FUNÇÃO PRESIDENCIAL (propter officium ou in ofício) Câmara dos Deputados Juízo de Admissibilidade (/3) Não autorizado Arquivado Autorizado STF Art. 5. Compete privativamente à Câmara dos Deputados: I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado; 45

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