ÍNDICE 1 SÍNTESE DE INDICADORES 2 2 INTRODUÇÃO 3 3 PRESSUPOSTOS 6 4 ENVOLVENTE EXTERNA 8 5 POLÍTICA DE GESTÃO DO ESPAÇO AÉREO 11

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ÍNDICE 1 SÍNTESE DE INDICADORES 2 2 INTRODUÇÃO 3 3 PRESSUPOSTOS 6 4 ENVOLVENTE EXTERNA 8 5 POLÍTICA DE GESTÃO DO ESPAÇO AÉREO 11"

Transcrição

1 I NSTRUMENTOSPREVI SI ONAI SDEGEST ÃO 2015

2

3 ÍNDICE 1 SÍNTESE DE INDICADORES 2 2 INTRODUÇÃO 3 3 PRESSUPOSTOS 6 4 ENVOLVENTE EXTERNA 8 5 POLÍTICA DE GESTÃO DO ESPAÇO AÉREO 11 6 POLÍTICA DE SEGURANÇA SEGURANÇA OPERACIONAL (SAFETY) SEGURANÇA (SECURITY) 16 7 POLÍTICA DE RECURSOS HUMANOS 18 8 POLÍTICA DE PREÇOS - TARIFAÇÃO ENQUADRAMENTO PROPOSTA DE TAXAS 22 9 PLANO DE INVESTIMENTOS ANÁLISE ECONÓMICO-FINANCEIRA RESULTADOS RENDIMENTOS GASTOS ESTRUTURA PATRIMONIAL ORIGEM E APLICAÇÃO DE FUNDOS GESTÃO DO RISCO FINANCEIRO PLANO DE REDUÇÃO DE GASTOS OPERACIONAIS FUNDOS DE PENSÕES 38 ANEXOS ANEXO I Evolução do tráfego 40 ANEXO II Plano de Investimentos 42 ANEXO III Mapas Financeiros 53 DEZ/14 1 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

4 1 SÍNTESE DE INDICADORES ATIVIDADE DA NAV Portugal, E.P.E Orça2015/ /Estim.14 Real Estimado Orçamento (%) TRÁFEGO Unidades de Serviço - Zona de Tarifação de Rota de Lisboa ,0 Unidades de Serviço - Zona de Tarifação de Rota de Santa Maria ,2 Unidades de Serviço - Zona de Tarifação Portugal Terminal ,1 Movimentos Controlados - RIV de Lisboa ,0 Movimentos Controlados - RIV de Santa Maria ,6 Horas Controladas ,2 PESSOAL Efetivos no Ativo 31 DEZ ,9 Gastos com Pessoal (milhares de ) ,6 Horas Controladas / Efetivos médios no Ativo ,2 ECONÓMICOS E FINANCEIROS Taxa Unitária Global de Rota - Zona de Tarifação de Lisboa ( ) 34,65 38,89 37,24 (4,2) Taxa Unitária Global de Rota - Zona de Tarifação de Santa Maria ( ) 8,96 10,60 10,43 (1,6) Taxa Unitária de Terminal - Zona de Tarifação Portugal Terminal ( ) 174,56 174,21 125,84 (27,8) Volume de Negócios (milhares de ) ,2 Resultado Líquido (milhares de ) (58,9) Cash-Flow Operacional - EBITDA (milhares de ) (40,1) Gastos Operacionais / EBITDA 6,6 6,8 12,1 78,5 Gastos Totais / Hora Controlada ( ) 254,0 225,7 231,5 2,6 Gastos com Pessoal / EBITDA 5,11 5,20 9,53 83,0 Volume de Investimentos (milhares de ) ,2 Ativo Líquido (milhares de ) (2,5) Capitais Próprios (milhares de ) ,8 Rendibilidade dos capitais próprios (%) 8,2 11,7 4,6 (7,1) p.p. Performance Margem EBITDA (%) 157,6 122,3 100,0 (22,3) p.p. Performance do Grau de Endividamento (%) 94,8 95,7 100,0 4,3 p.p. ROCE (%) 6,7 5,7 1,3 (4,4) p.p. Dívida / Capitais próprios (%) 8,3 5,0 2,4 (2,6) p.p. Prazo Médio de Pagamentos (número de dias) ,0 DEZ/14 2 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

5 2 INTRODUÇÃO Os INSTRUMENTOS PREVISIONAIS DE GESTÃO (IPG) da NAV Portugal, E.P.E., para o ano 2015, são a expressão quantificada do plano de atividades da Empresa, no curto prazo, que, por sua vez, tem como base a estratégia delineada na proposta do Plano de Desempenho do South West FAB, para o segundo Período de Referência do Sistema de Desempenho Europeu para os serviços de navegação aérea (RP2 SOWEPP). Esta proposta do RP2 SOWEPP foi apresentada à Comissão Europeia, em junho de 2014, pelas Autoridades Supervisoras Nacionais de Portugal (INAC Instituto Nacional de Aviação Civil) e Espanha (AESA - Agencia Estatal de Seguridad Aérea), entidades responsáveis pela coordenação a nível nacional para a implementação do Regulamento de Execução (UE) N.º 390/2013 da Comissão, de 3 de maio de 2013, que estabelece um sistema de desempenho para os serviços de navegação aérea e as funções de rede. No início de novembro, foi submetida à Comissão Europeia uma corrigenda a esta proposta, que detalha algumas das matérias versadas na versão inicial e inclui, em termos quantitativos, a revisão dos custos unitários para o período em referência, exclusivamente devido ao facto de, entretanto, o STATFOR ter publicado novas projeções de tráfego de médio e longo prazo, bem como a alteração verificada na chave de repartição dos custos Eurocontrol. O RP2 SOWEPP, à semelhança de todos os planos de desempenho apresentados, a nível europeu, pelos diferentes Estados Membros, encontra-se em processo de avaliação por parte da Comissão Europeia, esperando-se que os respetivos resultados sejam conhecidos em meados do próximo ano. O RP2 SOWEPP estabelece os objetivos de desempenho para os serviços de navegação aérea prestados em Portugal e Espanha, no âmbito do Plano, e as linhas de orientação para a sua execução, de uma forma consistente com o referido Regulamento de Execução (UE) N.º 390/2013 e com o Regulamento de Execução (UE) N.º 391/2013 da Comissão, de 3 de maio de 2013, que DEZ/14 3 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

6 estabelece um regime tarifário comum para os serviços de navegação aérea e ainda com a Decisão de Execução da Comissão de 11 de março de 2014, que fixa os objetivos de desempenho a nível da União Europeia para a rede de gestão do tráfego aéreo e os limiares de alerta para o segundo período de referência Os objetivos de desempenho a nível da União Europeia foram fixados nos domínios essenciais da segurança, do ambiente, da capacidade e da relação custo-eficiência, cujos pressupostos de base são idênticos aos considerados no presente Documento IPG para o ano de De salientar que a Região Oceânica de Informação de Voo (RIV) de Santa Maria, pertencente à Região do Atlântico Norte da ICAO, se encontra excluída do âmbito do referido RP2 SOWEPP. O Documento IPG resulta, assim, da compatibilização e consolidação dos planos de atividade de curto prazo, elaborados pelas diferentes áreas funcionais, demonstrando o propósito da Empresa de procurar, progressivamente, melhorar os seus níveis de produtividade, através de uma análise criteriosa de todos os fatores geradores de custos, ao mesmo tempo que garante a segurança dos serviços prestados aos utilizadores do espaço aéreo, nas Regiões de Informação de Voo (RIV) sob responsabilidade de Portugal (RIV de Lisboa e RIV de Santa Maria). Para a prossecução dos objetivos delineados nas diferentes áreas de desempenho, a NAV Portugal continuará a promover a implementação de tecnologias inovadoras, enquadradas nos respetivos planos regionais de harmonização: na RIV de Lisboa, os planos Europeus ESSIP (European Single Sky ImPlementation) e na RIV de Santa Maria, os planos da Região NAT (North Atlantic) da ICAO, sendo o programa de investimentos elaborado de forma a responder aos objetivos de capacidade dos órgãos ATS (Air Traffic Services) da NAV Portugal, face às previsões de tráfego de médio prazo. DEZ/14 4 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

7 Neste sentido, a NAV Portugal apresenta, para o período , um Plano de Investimentos num valor total de 106,9 M, cujo financiamento, alheio ao Orçamento de Estado (no caso presente, o OE 2015) será garantido, na sua totalidade, por recursos próprios, obtidos através das taxas de navegação aérea, de Rota e de Terminal, cobradas aos seus Utilizadores/Clientes (Companhias Aéreas) nos termos do referido Regulamento de Execução (UE) N.º 391/2013 da Comissão, de 3 de maio de 2013, Neste âmbito e nos termos do Ponto 6. do Despacho nº 155/2011, de 28 de abril, do Senhor Ministro do Estado e das Finanças, os investimentos previstos e que excedam em termos individuais 5% do capital estatutário da Empresa serão sujeitos, em tempo oportuno, à autorização prévia da Tutela. Na vertente de sustentabilidade ambiental, depois de obtida a renovação da certificação de Gestão Ambiental do Sistema de Gestão Integrado segundo a NP EN ISO 14001:2004, para o triénio , a Empresa prosseguirá, ao longo do próximo ano, a implementação de medidas tendentes a reduzir o impacte ambiental direto e indireto da sua atividade. No domínio da Formação, e tendo em conta não só a relevância como os meios envolvidos, destaca-se a formação inicial/qualificante ministrada a pessoal operacional, nomeadamente na área de Controlo de Tráfego Aéreo, não só para colaboradores da NAV Portugal como também, no âmbito de protocolos de cooperação, para formandos externos. Não obstante o atual ambiente de incerteza, a Empresa continuará a pautar a sua atividade por uma cultura de Segurança, Qualidade e Custo-eficiência dos serviços prestados, através da monitorização das medidas de contenção/redução de custos implementadas, garantindo a necessária transparência e disponibilização de informações requeridas pelos stakeholders. DEZ/14 5 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

8 3 PRESSUPOSTOS A elaboração do orçamento da NAV Portugal, para o ano de 2015, teve por base: Os OBJETIVOS GERAIS: Continuação da afirmação da Empresa como Prestador de Serviços de Navegação Aérea de referência no quadro europeu, melhorando a produtividade e a qualidade/eficácia do serviço prestado; Adoção das medidas conducentes ao cumprimento dos custos determinados, associados à prestação de serviços de navegação aérea e que servirão de base ao cálculo das respetivas taxas unitárias para o segundo período de referência ( ); Satisfação das exigências do Céu Único Europeu, garantindo o cumprimento dos Regulamentos relativos, quer ao Sistema Comum de Tarifação dos Serviços de Navegação Aérea, quer aos Requisitos Comuns para a Certificação como ANSP e, Prosseguimento da prática dos princípios de bom governo, concretizando os objetivos estratégicos fixados para a Empresa. As LINHAS DE ORIENTAÇÃO: Atraso médio/movimento 0,20 mn; Taxa de absentismo <5%; Prazo Médio de Pagamentos: 40 dias (nos termos da RCM Nº 34/2008, de 22 de fevereiro). DEZ/14 6 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

9 Os PRESSUPOSTOS: Taxa de inflação (IHPC): 1,2% - fonte: FMI (em conformidade com o Regulamento de Execução (UE) nº 390/2013 da Comissão, de 3 de maio, Anexo II, ponto 3.1 d) (vi) e com a proposta do RP2 SOWEPP). % Tabela salarial: 1,2% (em conformidade com a proposta do RP2 SOWEPP). Preços (vide ponto 8.2 proposta de taxas) As taxas unitárias de navegação aérea, de rota e de terminal, decorrem da aplicação dos Princípios Eurocontrol de Estabelecimento das Bases de Custos e de Cálculo das Taxas Unitárias e do Regulamento de Execução (UE) Nº 391/2013 da Comissão, de 3 de maio, que estabelece um regime tarifário comum para os serviços de navegação aérea, em vigor a partir de 1 de janeiro de Remuneração dos capitais investidos 50% dos resultados líquidos. Gastos: assentam em três vetores fundamentais: - crescimento sustentado da atividade em resposta à procura, - melhoria da qualidade dos serviços prestados e, - obtenção de ganhos de produtividade. Financiamento A Empresa não prevê o recurso a capitais alheios para além dos empréstimos já contraídos junto do BEI, os quais, no final de 2015 serão reduzidos a 4,8 M, perspetivando-se que futuras necessidades sejam financiadas com recursos próprios obtidos, conforme já referido anteriormente, através das taxas de navegação aérea, de rota e de terminal, cobradas aos utilizadores/clientes dos serviços prestados, nos termos da referida regulamentação europeia. DEZ/14 7 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

10 4 ENVOLVENTE EXTERNA As últimas projeções divulgadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) 1 apontam para um crescimento da economia mundial em 2015 de 3,8% (3,3% em 2014), o que significa uma revisão em baixa de 0,2 p.p. (-0,1 p.p. em 2014) relativamente à projeção de julho de 2014, face a um conjunto de dúvidas, que afetam algumas das maiores economias mundiais, refletindo-se num abrandamento do seu ritmo de crescimento. Segundo o FMI, a aceleração do crescimento económico global exigirá, por parte das principais economias avançadas, uma melhor compatibilização entre as políticas macroeconómicas de apoio à atividade e a adoção de planos credíveis para alcançar a sustentabilidade da dívida a médio prazo. Com uma inflação reduzida e uma economia relativamente fraca, os estímulos de política monetária dever-se-ão manter, até que a recuperação económica esteja consolidada. Para a zona euro, o FMI antevê um crescimento de apenas 1,3%, decorrente de uma recuperação económica débil e bastante díspar entre os países envolvidos, aliada a uma inflação muito reduzida, que poderá eventualmente resultar em deflação. Para Portugal, o FMI e o BdP preveem um crescimento de 1,5% do PIB em 2015, o que representa um aumento de 0,5 pontos percentuais face à mais recente projeção apresentada pelo Fundo Monetário Internacional para Com base nestas projeções, a taxa de crescimento da economia portuguesa ficará acima da média da zona euro nestes dois períodos. O crescimento do produto, no próximo ano, decorrerá sobretudo da contribuição positiva da procura externa líquida, mas também do contributo da procura interna, embora a um nível inferior ao previsto para World Economic Outlook: Legacies, Clouds, Uncertainties, October 2014 DEZ/14 8 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

11 Após a estagnação em 2014, as pressões inflacionistas, tanto internas como externas, deverão manter-se reduzidas ao longo do horizonte de projeção, traduzindo-se num crescimento dos preços no consumidor. Esta pressão ascendente sobre os preços decorre da melhoria da procura interna e do efeito da desvalorização esperada da taxa de câmbio do euro face ao dólar 2. No que respeita ao setor da aviação, o STATFOR 3 prevê um cenário económico idêntico ao antecipado na última projeção, embora a previsão de crescimento de tráfego para o conjunto da Europa seja agora de 2,4% em 2015, uma ligeira revisão em baixa de 0,3 pontos percentuais em relação à previsão de fevereiro (equilibrando parte do crescimento suplementar atualmente previsto para 2014) 4. Para as RIV de Lisboa e Santa Maria, o STATFOR antecipa, no cenário base, um crescimento de 4,0% e 4,6%, respetivamente. Após 2015, as previsões apontam para que o crescimento do tráfego na Europa estabilize em torno dos 2,6% ao ano, com taxas anuais mais elevadas em 2016 e 2020, pelo facto de serem anos bissextos. Espera-se, no entanto, que as taxas médias de crescimento de 2,4% 2,6% no horizonte de venham a abrandar em 2018 (+2,3%), devido aos constrangimentos associados à capacidade dos aeroportos europeus. O novo aeroporto de Istambul, que deverá estar pronto em 2019, poderá colmatar parte deste défice, prevendo-se que as taxas de crescimento médias voltem a acelerar para 2,8% no horizonte Relatório OE2015 Ministério das Finanças, outubro EUROCONTROL Statistics and Forecast Service 4 7-year IFR Flight Movements and Service Units Forecast: , Eurocontrol STATFOR, September 2014 DEZ/14 9 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

12 Para as RIV de Lisboa e de Santa Maria, o STATFOR avança com um crescimento médio, no período , de 2,1% e 2,4% respetivamente, de acordo com os quadros apresentados no Anexo I. Neste contexto de alguma volatilidade e forte regulação, decorrente do Segundo Pacote de Regulamentos relativos ao Céu Único Europeu, com especial ênfase nos aspetos económico-financeiros e de avaliação de desempenho, bem como do processo de inovação tecnológica em curso na Região do Atlântico Norte, a NAV Portugal continuará, em 2015, a desenvolver a sua atividade na prossecução dos objetivos definidos e já então consagrados no Documento Estratégia NAV Portugal 2010+, designadamente: garantir elevados níveis de segurança (Safety); reforçar o posicionamento internacional da NAV Portugal; adequar a capacidade à procura garantindo a rendibilidade de negócio; assegurar elevados níveis de eficácia, eficiência e qualidade do serviço prestado e, cooperar com os stakeholders na defesa do Ambiente. DEZ/14 10 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

13 5 POLITICA DE GESTÃO DO ESPAÇO AÉREO A gestão do espaço aéreo é um processo dinâmico que visa acomodar a evolução do tráfego. Quando tal não é possível depois de esgotadas outras medidas, como a oferta de rotas alternativas às desejadas ou a antecipação do horário ocorrem indesejados atrasos (delays) de efeito multiplicador e penalizantes para as companhias de aviação, os prestadores de serviços de tráfego aéreo e os utilizadores do transporte aéreo. A NAV Portugal, consciente desta problemática e atenta às necessidades das companhias de aviação suas clientes, tem vindo a adaptar, de forma antecipada, as estruturas do espaço aéreo, sob a sua gestão, à evolução da procura. Neste sentido, a Empresa foi pioneira na Europa na reclassificação das rotas condicionais (CDR s) de CDR2 e 3 em CDR1 (permanentemente planeáveis) e na implementação do conceito Free Route na RIV de Lisboa, continuando na vanguarda com o desenvolvimento de projetos que pretende implementar nas RIV de Lisboa e de Santa Maria: CDO Continuous Descent Operations Técnica de operação das aeronaves, que lhes permite, depois de iniciada a descida, estabelecer uma razão de descida constante evitando nivelamentos intermédios e o consequente recurso a acelerações. Após um período experimental, que decorreu durante o ano de 2010, a NAV Portugal já implementou este conceito a seis procedimentos de chegada (STAR s), três para o aeroporto de Faro e três para o aeroporto de Lisboa. Está em fase de estudo a eventual possibilidade de, no futuro, para Lisboa, se estabelecerem STAR s alternativos a Este do eixo das pistas 03/21, os quais seriam mais favoráveis para este tipo de aproximações CDO. Nos próximos anos, perspetiva-se a reformulação dos procedimentos de chegada para outros aeroportos, possibilitando, assim, este tipo de aproximações nas RIV de Lisboa e de Santa Maria. DEZ/14 11 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

14 Estudos do EUROCONTROL referem que com estes procedimentos, dependendo do FL (Flight level) a que se inicia a descida, podem esperar-se ganhos consideráveis por voo com diminuição do consumo de combustíveis, e consequentes emissões de CO2, e redução do nível do ruído. Procedimentos GNSS (Global Navigation Satellite System) A navegação aérea e os procedimentos de aproximação serão, cada vez mais, baseados em satélites. A navegação de área (RNAV), utilizada em rota desde 1998 e, posteriormente, nas TMA s constitui, disso, um bom exemplo. Neste sentido, foram elaborados procedimentos de aproximação GNSS de não-precisão (LNAV) para benefício dos aeroportos nacionais, começando pelos aeródromos do Corvo e Vila Real, com maior dificuldade em instalar ajudas rádio, embora neste momento as aeronaves que operam nesses aeródromos não tenham ainda aprovação operacional para procedimentos RNP APCH (Required Navigation Performance Approach). Simultaneamente, para aeroportos servidos por procedimentos de precisão ILS (Lisboa, Faro e Ponta Delgada), estão a ser elaborados procedimentos GNSS com guiamento vertical (APV), os quais, por possibilitarem meios de decisão similares às dos procedimentos ILS, constituem uma excelente alternativa a estes. Os procedimentos de aproximação GNSS nas RIV de Lisboa e de Santa Maria permitirão: alcançar uma maior flexibilidade, reduzir o impacto ambiental, potenciar reduções do custo das infraestruturas e permitir o estabelecimento de procedimentos de aproximação em zonas com falta de ajudas rádio. Neste âmbito e na RIV de Lisboa: Aeroporto de Lisboa Foram elaborados procedimentos GNSS para a Pista 03 e 21 com guiamento vertical APV - BARO/VNAV DEZ/14 12 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

15 (Approach with Vertical Guidance) suportados na informação do rádio altímetro e procedimentos APV (SBAS) apoiados no EGNOS. Estes procedimentos já foram objeto de voo de verificação (Flight check). Os procedimentos LPV (Localiser Performance with Vertical Guidance) no aeroporto de Lisboa enquadram-se no âmbito do projeto ACCEPTA (ACCelerations EGNOS AdoPTion in Aviation), cofinanciado pela CE. No âmbito da execução deste projeto, caberá ao INAC validar a prestação do serviço EGNOS atribuído ao ESSP (European Satellite Services Provider). Aeroporto de Faro Foram elaborados dois procedimentos GNSS para a Pista 10: um procedimento APV (BARO/VNAV) e um procedimento LNAV. Estes procedimentos estão publicados em AIP (Aeronautical Information Publication) tendo os operadores manifestado satisfação pela sua utilização. Aeródromo de Bragança Foi elaborado um procedimento GNSS LNAV para a Pista 02. Este procedimento já foi objeto de voo de verificação (Flight check) estando em curso a elaboração do respetivo processo para ser submetido à apreciação do INAC. Aeroporto do Porto Encontram-se em elaboração os procedimento GNSS, LNAV/VANV e LPV para as pistas 17 e 35. Estes procedimentos aguardam a realização do voo de verificação (Flight check) previsto para maio de Aeroporto da Madeira Em colaboração com a Airbus Prosky e a TAP serão testados, em 2015 e 2016, os procedimentos RNP 0.3 e 0.1 para as pistas 23 e 05. DEZ/14 13 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

16 Na RIV de Santa Maria: Aeroporto de Ponta Delgada - Foi aprovado pelo INAC o procedimento GNSS LNAV para a pista 12. Este procedimento permitirá, pela primeira vez, o estabelecimento de uma aproximação direta a esta pista. Aguarda-se a sua publicação em AIP. Ainda, relativamente a este aeroporto, prevê-se a elaboração de procedimentos LNAV e LNAV/VANV e LPV para a pista 30 e RNP AR 3.0 para a pista 12. Aeroporto da Horta Em colaboração com a Airbus Prosky e a TAP serão testados, em 2015 e 2016, os procedimentos RNP 0.3 e 0.1 para as pistas 28 e 10. DEZ/14 14 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

17 6 POLÍTICA DE SEGURANÇA 6.1. SEGURANÇA OPERACIONAL (SAFETY) A NAV Portugal consagra a Segurança Operacional como vetor orientador de toda a sua atividade garantindo adequados níveis de segurança, de forma contínua, e num ambiente de Cultura de Segurança (Just Culture), cujo compromisso visa a aplicação dos seguintes princípios: Atribuir à Segurança a mais alta prioridade e a considera-la acima de interesses comerciais, operacionais, ambientais ou sociais, implementando um Sistema de Gestão da Segurança a todos os níveis organizacionais da NAV Portugal, que defina objetivos e garanta a minimização do risco de incidentes e acidentes com aeronaves; Gerir os recursos económicos com critérios de eficiência e transparência, de modo a promover uma gestão integrada da Segurança Operacional, da Qualidade e das Operações, avaliando permanentemente o desempenho, tendo como principal objetivo a sua melhoria contínua, contribuindo assim para uma maior Segurança Operacional; Assegurar o cumprimento dos requisitos de Segurança da ICAO, da EASA e do INAC, em todos os serviços da Empresa com impacto na Segurança, bem como nos sistemas desenvolvidos, interna ou externamente, ou fornecidos por terceiros; Definir a Segurança como Objetivo e Responsabilidade de todos e de cada um dos colaboradores da Empresa, através de uma cadeia de processos e responsabilidades bem definidas e de uma abordagem explícita, sistemática e proativa da Gestão da Segurança, com vista à identificação de perigos e introdução de medidas de mitigação; Garantir a aquisição dos conhecimentos e da formação contínua necessária, a todos os seus profissionais, de modo a que possam desempenhar adequadamente as suas funções; DEZ/14 15 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

18 Fomentar uma política de reporte de Ocorrências, operacionais e técnicas, a qual permitirá adotar as medidas mitigadoras necessárias e difundir as lições apreendidas; Assegurar a proteção adequada e o tratamento reservado de todo e qualquer reporte que não configure uma violação ou negligência grosseira, e Promover a Segurança junto de todos os colaboradores, através de comunicação eficaz, disseminação de conhecimentos e aprendizagem contínua, que enquadre a atividade de cada um no compromisso com a Segurança e incentive à partilha de informação. Para a consistente aplicação destes princípios, a NAV Portugal publica um Relatório Anual, resultante das várias ações de monitorização da Segurança tais como os Safety Surveys, as Auditorias de Segurança, a Avaliação da Cultura de Segurança, os resultados do Programa APOSTA (Avaliação Preventiva da Operacionalidade dos Serviços de Tráfego Aéreo), bem como das conclusões da investigação de ocorrências e das auditorias realizadas. É com base nestas informações que se procede à elaboração de um vasto e exigente Programa de Segurança Operacional que constitui a principal base de orientação para a prossecução dos objetivos da NAV Portugal. Neste âmbito, é ainda de sublinhar que os estudos conduzidos pelo Eurocontrol, para avaliar a Cultura de Segurança da Empresa, têm revelado elevados índices de empenho e de maturidade por parte dos colaboradores da NAV Portugal, naquilo que à área Safety diz respeito SEGURANÇA (SECURITY) Na vertente SECURITY, a NAV Portugal consagra no Sistema de Gestão da Segurança a salvaguarda e proteção das suas instalações, das pessoas, bens e dados operacionais de forma permanente, prevenindo e combatendo atos de DEZ/14 16 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

19 interferência ilícita na prestação dos serviços. Estabelece, ainda, a organização, competência e responsabilidades no âmbito do Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil (PNSAC), especificando os requisitos de Segurança, regras e procedimentos aplicáveis. A NAV Portugal dedica à Segurança contra atos de interferência ilícita uma especial atenção, prosseguindo nesta área a aplicação dos seguintes princípios: Promover e assegurar as ações necessárias para salvaguarda das infraestruturas de suporte à prestação de serviços de tráfego aéreo contra interferências ilícitas; Assegurar o cumprimento dos requisitos de Segurança da ICAO, da União Europeia (UE), do INAC e do Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil (PNSAC) e outros requisitos legais nacionais aplicáveis; Fomentar a realização sistemática de avaliações de risco e a adoção de medidas preventivas; Assegurar a preservação da confidencialidade, integridade e disponibilidade dos dados utilizados nos sistemas operacionais e, Promover a Segurança junto de todos os colaboradores, através de comunicação eficaz e da disseminação de conhecimentos e boas práticas, incentivando o seu envolvimento e participação nas ações de melhoria. DEZ/14 17 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

20 7 POLITICA DE RECURSOS HUMANOS A política de Recursos Humanos da NAV Portugal tem como elemento enquadrador os objetivos e linhas de orientação constantes do Documento Estratégia NAV Portugal Atentos os objetivos estratégicos definidos, a gestão de recursos humanos constitui um fator fundamental para a satisfação dos desafios que se colocam à NAV Portugal no médio e longo prazo, designadamente a necessidade da sua adequação às mudanças expectáveis do setor, no contexto nacional e internacional. Assim sendo e constituindo o Capital Humano o principal ativo da Empresa, na sua gestão assumirá primordial relevância a prossecução dos seguintes objetivos: Dimensionamento e adaptação do universo laboral às novas exigências e desafios, através da adequação quantitativa e qualitativa dos recursos humanos, tendo em vista a melhoria dos níveis de produtividade, de qualidade de serviço e de geração de valor económico sustentado, para os nossos clientes e parceiros; Promoção e atualização de Sistemas de Gestão de Desempenho, visando a adequação continua da proficiência, objetivos e competências individuais dos colaboradores com os objetivos estratégicos e níveis de performance setoriais definidos e, Estabelecimento de planos de desenvolvimento socioprofissional para os colaboradores, com a inerente identificação de oportunidades de progressão organizacional e definição de planos de sucessão para o provimento de funções previamente identificadas. DEZ/14 18 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

21 Atentos os mencionados objetivos relevantes na gestão do Capital Humano, serão promovidas as seguintes iniciativas e ações com vista ao cumprimento dos mesmos: Dimensionamento e adaptação do universo laboral da Empresa Avaliação crítica quantitativa da atual dimensão laboral, quer nas áreas técnico-operacionais, quer nas áreas corporativas da Empresa, tendo por base a utilização de referenciais internacionais comparáveis e, Atualização do portfolio de competências críticas (comportamentais e técnico-profissionais), visando a adequação funcional dos colaboradores aos desafios e exigências organizativas. Promoção/atualização de Sistemas de Gestão de Desempenho Sistemas de avaliação/gestão de desempenho para todos os colaboradores, incluindo a avaliação de proficiência técnico-operacional e a avaliação de competências. Definição de planos de desenvolvimento socioprofissional Identificação das áreas críticas organizativas e das correspondentes funções, para as quais se torna necessário o estabelecimento de planos de sucessão e de retenção de talentos. DEZ/14 19 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

22 8 POLÍTICA DE PREÇOS TARIFAÇÃO 8.1. ENQUADRAMENTO Portugal, na sua qualidade de Estado Membro, quer da União Europeia, quer da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), quer ainda da Organização Europeia para a Segurança da Navegação Aérea (EUROCONTROL), bem como Estado Participante no Acordo Multilateral relativo às Taxas de Rota, encontra-se vinculado aos Regulamentos em vigor em matéria de tarifação dos serviços de navegação aérea, de Rota e de Terminal. A NAV Portugal é a entidade prestadora dos serviços de navegação aérea no espaço aéreo das Regiões de Informação de Voo, sob responsabilidade de Portugal, correspondentes às seguintes Zonas de Tarifação: de Rota (volume de espaço aéreo relativamente ao qual são estabelecidas uma base de custos e uma taxa unitária únicas -Taxa de Rota). Lisboa Lisboa Upper Flight Information Region e Lisboa Flight Information Region e, Santa Maria Santa Maria Flight Information Region. de Terminal (aeroportos relativamente aos quais é estabelecida uma base de custos e uma taxa unitária únicas - Taxa de Terminal). Portugal Terminal em todos os Aeroportos nacionais servidos pela NAV Portugal, E.P.E.: Lisboa, Porto, Faro, Madeira, Porto Santo, Ponta Delgada, Santa Maria, Horta e Flores. Assim, a Empresa estabelece a tarifação dos serviços de navegação aérea, de Rota e de Terminal, de acordo com o estipulado nesta matéria, nomeadamente: DEZ/14 20 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

23 Regulamento de Execução (UE) Nº 390/2013 da Comissão, de 3 de maio, que estabelece um sistema de desempenho para os serviços de navegação aérea e as funções da rede, com efeitos a partir de 1 de janeiro de 2015; Regulamento de Execução (UE) Nº 391/2013 da Comissão, de 3 de maio, que estabelece um regime tarifário comum para os serviços de navegação aérea, com efeitos a partir de 1 de janeiro de 2015; Princípios de Estabelecimento da Base de Custos para as Taxas dos Serviços de Rota e Princípios de Cálculo das Taxas Unitárias Documento EUROCONTROL Nº , o qual reflete a integração dos referidos Regulamentos no quadro jurídico da EUROCONTROL. Neste âmbito, salienta-se no que respeita: Aos Princípios do regime de tarifação, consignados no artigo 4º do Regulamento de Execução (UE) Nº 391/2013, a saber: - Número 1.- O regime tarifário comum deve obedecer aos princípios enunciados no artigo 15º do Regulamento (CE) Nº 550/ Número 2.- Os custos determinados dos serviços de navegação aérea em rota devem ser financiados pelas taxas de rota cobradas aos utilizadores dos serviços de navegação aérea, em conformidade com as disposições do capítulo III e/ou por outras receitas. - Número 3.- Os custos determinados dos serviços de navegação aérea de terminal devem ser financiados pelas taxas de terminal cobradas aos utilizadores dos serviços de navegação aérea, em conformidade com as disposições do capítulo III e/ou por outras receitas. - Número 4.- Os nºs 2 e 3 são aplicáveis sem prejuízo do financiamento de isenções concedidas a certos utilizadores dos serviços de navegação aérea através de outras fontes de DEZ/14 21 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

24 financiamento, em conformidade com o disposto no artigo 10º, que, por sua vez, estabelece, no seu Ponto 5, que os custos incorridos com voos isentos não devem ser tidos em conta no cálculo das taxas unitárias, devendo os Estados Membros assegurar que os prestadores de serviços de navegação aérea sejam reembolsados dos custos com os serviços prestados aos voos isentos. À política de isenções definida pelo Estado português, que se encontra consagrada na seguinte legislação nacional: - Taxas de Rota: Portaria nº 1467-B/2001, de 31 de dezembro e, - Taxas de Terminal: Decreto Regulamentar nº 12/99, de 30 de julho PROPOSTA DE TAXAS TAXAS DE ROTA As bases de custos nacionais para efeitos do cálculo das taxas unitárias nacionais de rota, a vigorar entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2015, foram estabelecidas de acordo com a regulamentação referida anteriormente. No que respeita ao tráfego, apresenta-se, no quadro seguinte, a previsão mais recente 5 do número de unidades de serviço nas Zonas de Tarifação (ZT) de Rota de Lisboa e Santa Maria e a evolução face ao estimado para 2014: Zona de Tarifação de Lisboa Zona de Tarifação de Santa Maria Unid. de Serviço % % Taxáveis , ,2 Isentas , ,2 TOTAIS , ,2 5 EUROCONTROL 7-year IFR Flight Movements and Service Units Forecast: , Eurocontrol STATFOR, September 2014 (low scenario) DEZ/14 22 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

25 As taxas unitárias nacionais de Rota para 2015 resultam da divisão da base de custos para cada Zona de Tarifação sendo que a de Lisboa faz parte integrante do Plano de Desempenho, apresentado pelo South West FAB para o Segundo Período de Referência ( ) pelo número de unidades de serviço previstas para esse ano e, posteriormente, corrigidas do Mecanismo Corretor de 2013, que de acordo com o Regulamento (UE) Nº 1191/2010 inclui o efeito dos ajustamentos de tráfego e de inflação. Salienta-se que as bases de custos nacionais de Rota integram os custos nacionais, com a prestação dos serviços de rota, suportados pela NAV Portugal e pelas restantes entidades nacionais envolvidas (INAC, IPMA, FAP e MARINHA), bem como os custos suportados pela Agência Eurocontrol na parte imputável a Portugal. Assim sendo, a taxa unitária nacional de Rota ascende a 37,13 para a ZT de Lisboa e a 10,32 para a ZT de Santa Maria, representando um decréscimo de, respetivamente, 4,1% e de 1,2% face às taxas em vigor em 2014, conforme se evidenciam no quadro seguinte: Zona de Tarifação de Lisboa Zona de Tarifação de Santa Maria % % Taxas Unitárias Nacionais 37,13 38,74-4,1% 10,32 10,45-1,2% A taxa unitária administrativa regional é calculada pela divisão da base de custos do Serviço Central de Taxas de Rota do Eurocontrol (SCTR), prevista para 2015, pelo número total de unidades de serviço previstas para esse mesmo ano, no espaço aéreo do conjunto dos Estados Participantes no Sistema de Taxas de Rota. Esta taxa visa a recuperação dos custos suportados pelo SCTR do Eurocontrol com a faturação e cobrança das taxas de rota, em nome dos referidos Estados DEZ/14 23 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

26 e, em 2015, ascende a 0,11, representando um decréscimo de 0,04 face ao valor de Do somatório da taxa unitária nacional com a taxa unitária administrativa regional, resulta a Taxa Unitária Global de Rota, a vigorar a partir de 1 de janeiro de 2015, no valor de 37,24 na Zona de Tarifação de Rota de Lisboa e de 10,43 na Zona de Tarifação de Rota de Santa Maria, o que traduz uma redução, relativamente às taxas em vigor em 2014, de 4,2% e de 1,6%, respetivamente. Estas propostas de taxas unitárias globais de rota foram adotadas pelo Comité Alargado na sua 103ª reunião com as Organizações Representativas dos Utilizadores, realizada na sede do Eurocontrol em 19 e 20 de novembro de 2014 e submetidas ao Conselho Provisório, na sua reunião de 4 e 5 de dezembro de 2014, e subsequente submissão à aprovação da Comissão Alargada do Eurocontrol, na sua reunião ad hoc realizada em 5 de dezembro de Nesta reunião, e nos termos da Convenção EUROCONTROL, emendada em Bruxelas em 12 de fevereiro de 1981 e do Acordo Multilateral relativo às taxas de rota de 12 de fevereiro de 1981, sob proposta do Comité Alargado e do Conselho Provisório, a Comissão Alargada pela sua Decisão Nº 132, de 5 de dezembro de 2014, aprovou as Taxas Unitárias Globais de Rota para todos os Estados, a vigorar a partir de 1 de janeiro de 2015, cuja publicação nas respetivas legislações nacionais se encontra em curso TAXAS DE TERMINAL Nos termos da regulamentação anteriormente referida, a atividade de terminal passa, a partir de 1 de janeiro de 2015, a estar sujeita ao mesmo regime de tarifação e sistema de desempenho que a atividade de rota, nomeadamente no que respeita aos mecanismos de partilha dos riscos de tráfego e de custos. DEZ/14 24 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

27 Deste modo, a base de custos para efeitos do cálculo da taxa unitária de Terminal, a vigorar a partir de 1 de janeiro de 2015, foi estabelecida em conformidade com o disposto no Regulamento de Execução (EU) Nº 391/2013, incluindo apenas os custos suportados pela NAV Portugal com a prestação dos serviços de Terminal nos Aeroportos Nacionais servidos pela Empresa. As previsões de unidades de serviço 6, para a zona de tarifação Portugal Terminal, são apresentadas no quadro seguinte: Unidades de Serviço Zona de Tarifação Portugal Terminal % Taxáveis ,1 Isentas ,1 TOTAIS ,1 Com base nestas previsões, a proposta da taxa unitária de Terminal, a vigorar em 2015, ascende a 125,84 por unidade de serviço, medida que é calculada de acordo com a aplicação da fórmula definida no Anexo V ao Regulamento de Execução (UE) Nº 391/2013, de 3 de maio, fixando o fator massa da aeronave como o quociente obtido pela divisão por cinquenta do número de toneladas correspondente à massa máxima certificada à descolagem, elevado ao expoente 0,7 (MTOW/50) 0,7. Esta proposta de taxa unitária de Terminal, que representa um significativo decréscimo (-27,8 %) face ao valor de 174,21, em vigor desde 1 de janeiro de 2014, foi submetida ao INAC, nos termos do estipulado no referido Regulamento de Execução (UE) Nº 391/2013, para aprovação e posterior publicação nos termos da legislação em vigor, com produção de efeitos a partir de 1 de janeiro de EUROCONTROL 7-year IFR Flight Movements and Service Units Forecast: , Eurocontrol STATFOR, September 2014 (low scenario) DEZ/14 25 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

28 milhões euros 9 PLANO DE INVESTIMENTOS O plano de investimentos proposto, para o horizonte nas diferentes rubricas de Investimentos envolve uma verba de 106,9 M, a preços correntes, donde se destaca o ano de 2015 com um valor programado de 24,3 M, cuja distribuição pelas diferentes áreas é a seguinte: ÁREA DE INVESTIMENTO M Navegação Aérea da Região de Lisboa 14,6 Navegação Aérea da Região do Atlântico 6,0 Outras Áreas 3,7 Total 24,3 No ANEXO II apresenta-se a descrição detalhada dos projetos de investimento e o mapa resumo, para as diferentes áreas de atividade da Empresa. A evolução dos investimentos programados para os próximos 5 anos, é evidenciada no gráfico abaixo: 25,00 20,00 15,00 10,00 5,00 0, anos DEZ/14 26 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

29 10 ANÁLISE ECONÓMICO-FINANCEIRA 10.1 RESULTADOS O resultado líquido previsto para a NAV Portugal em 2015, de quase 4,4 milhões de euros, representa um decréscimo de aproximadamente 6,4 milhões de euros, face ao valor estimado para RESULTADOS Rubricas Real Estimado Orçamento (milhares de euros) Var. 15/14 Valor % Valor % Valor % Valor % RENDIMENTOS , , , ,8 GASTOS (-) , , , ,9 RES. A. GASTOS FINANC E IMPOSTOS , , ,7 (9.402) (76,4) JUROS SUPORTADOS (39) (0,0) (31) (0,0) (22) (0,0) 9 (29,1) RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS (RAI) , , ,7 (9.393) (76,5) IMPOSTOS S/RENDIMENTO (-) , , ,7 (1.012) (47,2) IMPOSTOS DIFERIDOS (-) ,8 (655) (0,4) (2.685) (1,6) (2.030) 310,0 RESULTADO LÍQUIDO (RL) , , ,6 (6.351) (58,9) Neste âmbito, é de salientar que os resultados obtidos nos anos de 2013 e 2014 (estimado) refletem a influência dos mecanismos de partilha de risco de tráfego e de custos, previstos no Regulamento (UE) Nº 1191/2010 da Comissão, de 16 de dezembro de 2010, os quais integram o cálculo dos rendimentos provenientes da atividade de rota. Com efeito, as receitas provenientes do produto das unidades de serviço taxáveis pelo custo unitário determinado para os respetivos anos do 1º Período de Referência do PND ( ), foram corrigidas dos ajustamentos resultantes dos parâmetros: taxa de inflação, evolução do tráfego e variação de gastos não controláveis (custos não sujeitos a partilha de risco, por não serem passíveis de controlo por parte dos prestadores de serviços de navegação aérea, no caso, a NAV Portugal E.P.E.). DEZ/14 27 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

30 Os resultados orçamentados para 2015 refletem, via taxas unitárias, a proposta de estimativa de gastos contemplada no Plano de Desempenho do South West FAB para o 2º Período de Referência (2015/19) RP2 SOWEPP, conforme submetida à Comissão Europeia em junho de 2014 e cujo processo de avaliação se encontra em curso. Tendo em conta o impacto, em 2014, do modelo de fixação de taxas ao nível da componente de Rendimentos, a diferença de Resultados Antes de Impostos verificada entre o Orçamento de 2015 e o Estimado para 2014 cerca de 9,4M é sobretudo explicada pelas medidas de contenção de gastos operacionais (aproximadamente 3,7M ), a que acrescem os efeitos positivos derivados dos ajustamentos atrás referidos (1,4M ), do desvio de tráfego retido pela NAV Portugal (0,6M ) e do menor volume de isenções, face ao previsto, em 2014 (1,7M ) RENDIMENTOS Nos termos dos regulamentos referidos no ponto 8, constituem rendimentos operacionais da NAV Portugal o valor das taxas cobradas aos utilizadores pela prestação de serviços de navegação aérea, designadamente de rota e terminal. Os rendimentos de 2013 e 2014, evidenciados no quadro da página seguinte, refletem os ajustamentos decorrentes das variações ocorridas nas componentes tráfego, inflação e gastos não controláveis, face aos valores inicialmente previstos quando da elaboração, em 2011, do PND , para a atividade de rota, enquanto os rendimentos da atividade de terminal refletem a recuperação integral do custo económico dos serviços taxáveis. Em 2015, e considerando que estamos perante o primeiro ano do 2º período de referência do Plano de Desempenho do South West FAB ( ) RP2 SOWEPP, os rendimentos da atividade de rota correspondem ao valor das taxas cobradas nas Zonas de Tarifação de Lisboa e de Santa Maria, DEZ/14 28 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

31 refletindo, no primeiro caso, os custos determinados no referido plano, e no segundo, os custos determinados para a respetiva Zona de Tarifação, divididos pelos totais de unidades de serviço previstas para cada uma dessas Zonas de Tarifação, de acordo com o explicitado no ponto Para a atividade de terminal, o ano de 2015 constitui uma significativa mudança, na medida em que o regime comum de tarifação e o sistema de desempenho passam também a ser aplicados à ZT Portugal Terminal. Assim sendo, os rendimentos de terminal, para o ano de 2015, correspondem ao valor das taxas cobradas na Zona de Tarifação Portugal Terminal, refletindo os custos determinados no Plano de Desempenho do South West FAB RP2 SOWEPP, divididos pelo total de unidades de serviço previstas para o conjunto dos nove aeroportos nacionais, tal como descrito no ponto Tendo em conta o enquadramento referido nos parágrafos anteriores, esperase que os rendimentos totais ascendam a 167,7 milhões de euros em 2015, representado um ligeiro acréscimo de 0,8% face ao valor estimado para 2014, conforme discriminado no quadro seguinte: RENDIMENTOS (milhares de euros) Rúbricas Real Estimado Orçamento Var. 15/14 Valor % Valor % Valor % Valor % PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS , , , ,2. ROTA , , ,3 (262) (0,2). LISBOA , , , ,8. SANTA MARIA , , ,6 (1.056) (2,8). TERMINAL , , , ,0 OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS , , ,0 (496) (23,0) SUBSIDIOS À EXPLORAÇÃO 0 0,0 64 0,0 0 0,0 (64) (100,0) TRABALHOS P. P. ENTIDADE , , ,4 (173) 0,0 TOTAL RENDIMENTOS E GANHOS , , , ,8 Os rendimentos de 2015, com a atividade de rota, situam-se a um nível semelhante ao de 2014, em resultado do efeito conjugado da descida nas taxas unitárias, para as duas Zonas de Tarifação de Rota, mais do que compensada por acréscimos de tráfego. Não obstante a ZT de Santa Maria DEZ/14 29 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

32 registar uma quebra de 2,8% em 2015, é de salientar que, em 2014, a partilha dos riscos associados ao desvio de tráfego negativo, resulta num ajustamento positivo de quase 1 milhão de euros. O acréscimo de 9% nos rendimentos de terminal, em 2015, resulta sobretudo da evolução prevista nos custos operacionais associados a esta atividade, em resposta ao aumento estimado da procura de 3,1%. De salientar ainda que, aos rendimentos de prestação de serviços foi deduzido o montante de 2,2 milhões de euros, correspondente aos custos com os voos isentos do pagamento de taxas de navegação aérea rota e terminal em conformidade com a política de isenção de taxas definida pelo Estado Português, da qual, nos termos do Artigo 19º, alínea d, dos Estatutos da Empresa, resulta a correspondente redução de receitas. Estes custos têm vindo a ser suportados pela NAV Portugal, sem o correspondente ressarcimento pelo Estado do respetivo valor, nos termos do estipulado no Ponto 4, Artigo 9º do Regulamento (CE) Nº 1794/2006 e Ponto 5, Artigo 10º do Regulamento de Execução (UE) Nº 391/2013. A variação de 23% nos Outros Rendimentos e Ganhos (-0,5M ) é sobretudo devida à rubrica de cursos de formação, maioritariamente ministrados a formandos de entidades externas, e que teve um peso significativo em 2014, por via dos contratos firmados com Angola, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Macau. Por último, o montante de aproximadamente 2,4 milhões de euros registados na rubrica Trabalhos para a Própria Empresa corresponde à capitalização dos custos com pessoal a acrescer ao valor dos respetivos investimentos e a recuperar junto dos utilizadores dos serviços, nas datas previstas da sua entrada em operação. DEZ/14 30 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

33 10.3 GASTOS Para o ano de 2015, o valor dos gastos orçamentados cresce 10,7 milhões de euros (6,9%) face ao valor estimado para GASTOS (milhares de euros) Rúbricas Real Estimado Orçamento Var. 15/14 Valor % Valor % Valor % Valor % GASTOS COM PESSOAL , , , ,6 CONSUMOS E FORN. SERV. EXTERNOS , , , ,0 GASTOS/REVERSÕES DE AMORTIZAÇÕES , , , ,1 OUTROS GASTOS E PERDAS , , ,8 (523) (6,2) IMPARIDADES , ,5 0 0,0 (799) s.s. PROVISÕES 138 0,1 0 0,0 0 0,0 0 s.s. JUROS E GASTOS SIMILARES 39 0,0 31 0,0 22 0,0 (9) (29,1) TOTAL GASTOS E PERDAS , , , ,9 A componente com maior peso na estrutura de gastos da Empresa continua a ser a de pessoal, representando, em 2015, 78,4% do total de gastos. O crescimento de 9,6%, nesta rubrica, é sobretudo devido ao comportamento dos encargos com os fundos de pensões (+6,2M ), de acordo com os cálculos atuariais efetuados pela Sociedade Gestora de Fundos de Pensões - FUTURO S.A, das atualizações salariais, das admissões e das progressões (3,5M ) e dos respetivos encargos sociais (+1,1M ). As componentes de consumos e fornecimentos e serviços externos representam, em 2015, cerca de 10,3% da estrutura de gastos da Empresa. O acréscimo de +0,3M (2,0%) face aos valores estimados para 2014, decorre dos aumentos previstos nas rubricas de outros trabalhos especializados, deslocações e estadas e rendas e alugueres, conjugados com reduções de gastos noutras rubricas, donde se destacam os custos administrativos do Eurocontrol, que baixam cerca de 25% (0,27M ). De salientar que o peso relativo dos gastos com amortizações se tem mantido estável ao longo do triénio , traduzindo uma política de investimentos criteriosa e sustentada e que permitirá à Empresa contribuir DEZ/14 31 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

34 adequadamente para os planos de harmonização internacional das diferentes regiões em que opera. Na rubrica outros gastos e perdas, que diminui 0,5M em 2015 face ao valor estimado para 2014, assume particular relevância a redução dos valores da contribuição financeira do Estado Português para o orçamento da Agência Eurocontrol, que passam de 8,1M em 2014 para 7,5M em Os gastos financeiros, que representam cerca de 0,01% do total de gastos, decrescem cerca de 29% face a 2014, consequência da descida do montante em dívida referente aos empréstimos contraídos junto do BEI ESTRUTURA PATRIMONIAL A previsão do nível de Capitais Próprios para 2015 é de 97,8 milhões de euros, permitindo, assim, uma cobertura do Ativo Total de aproximadamente 37%. No gráfico seguinte, mostra-se a evolução esperada da estrutura patrimonial da NAV Portugal para o triénio , que perspetiva uma situação equilibrada e um reforço do nível de autonomia. M ,6% 17,4% 18,8% ,8% 41,0% 44,7% ,6% 46,7% 44,1% ,2% 31,8% 59,0% 35,9% 55,3% 37,1% Activo Não Corrente Activo Corrente Capital Próprio Passivo Não Corrente Passivo Corrente DEZ/14 32 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

35 10.5 ORIGEM E APLICAÇÃO DE FUNDOS Para o ano de 2015, antecipa-se um EBITDA na ordem dos 13,6 milhões de euros, evidenciando um decréscimo de 40% face ao valor estimado para 2014, na sequência das razões expostas anteriormente. As aplicações de fundos rondam os 30,4 milhões de euros e apresentam a seguinte discriminação: 24,3 M Investimento; 3,6 M Remuneração dos capitais investidos (50% do RL de 2013) e, 2,5 M Reembolso de Empréstimos. O seu financiamento é garantido com recurso a fundos próprios, a seguir discriminados: 4,4 M Resultados Líquidos; 10,7 M Amortizações e Reintegrações do Exercício e, 15,3 M Diminuição dos Fundos Circulantes GESTÃO DO RISCO FINANCEIRO A NAV Portugal, E.P.E. obtém o adequado autofinanciamento para o desenvolvimento da sua atividade, sem o recurso a outras fontes de financiamento, exceção feita aos empréstimos contratados em tempo com o Banco Europeu de Investimentos (BEI), instituição junto da qual a Empresa detém quatro financiamentos bancários de Médio e Longo Prazo, tendo o último sido contratado em 2001, cuja situação evolutiva, à data de 31 de dezembro, se apresenta no quadro seguinte: DEZ/14 33 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

36 Assinatura do Contrato Unidade: euros Montante total do financiamento no final do ano BEI - 97 dez BEI - 98 Tranche C1 jun BEI - 98 Tranche C2 jun BEI / 01 dez Montante total dos encargos financeiros relacionados com os financiamentos Taxa média de financiamento 0,34% 0,36% 0,36% 0,36% 0,36% 0,36% A contratação dos referidos financiamentos foi, à data, objeto da prévia concordância da Tutela Financeira e dos Transportes e teve como finalidade a realização do plano de investimentos previsional da Empresa, sendo que, todos os financiamentos ainda não reembolsados utilizam uma taxa de juro indexada à Euribor a 3 meses, mais um spread que varia entre 0,1% e 0,13%, não sendo exigido qualquer tipo de garantia, quer do Governo quer de outras entidades. Embora todos estes financiamentos sejam de médio e longo prazo, a NAV Portugal regista no Balanço, em Passivo Corrente, a parcela a ser reembolsada ao BEI nos doze meses seguintes ao encerramento do exercício, não dispondo a Empresa de qualquer outro tipo de financiamento de curto prazo ou passivo oneroso, que origine encargos e que possa ser transformado em médio e longo prazo com condições mais vantajosas PLANO DE REDUÇÃO DE GASTOS OPERACIONAIS Considerando as orientações constantes do Ofício Circular da DGTF nº 11157, de 2 de dezembro de 2014, de índole financeira, recursos humanos e endividamento, apresenta-se no quadro abaixo a evolução do peso relativo dos gastos operacionais (Consumos, FSE e Gastos com Pessoal) no total do volume de negócios, para o período DEZ/14 34 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

37 Designação Unid: Var 2015/2010 Var 2014/2010 Var 2015/2013 Previsão Estimativa Execução valor % valor % valor % CMVMC ,3% ,9% ,0% FSE ,9% ,6% ,7% Gastos com o pessoal * ,9% ,9% ,2% Deslocações/Estadas ,6% ,2% ,6% Ajudas de custo ,5% ,6% ,5% Comunicações ,8% ,8% ,3% Total (1) ,1% ,1% ,7% Volume de Negócios (VN) (2) ,3% ,5% ,5% Subsidios e Ind. Compensatórias (IC) (3) Peso dos Gastos/VN (1)/(2) 89% 83% 81% 87% 88% 87% 2% -4% 8% * excluindo Indemnizações A relação gastos operacionais/volume de negócios cresce, em 2015, cerca de 2 p.p. face ao registado em 2010, sendo que a rubrica Gastos com Pessoal reflete a aplicação à NAV Portugal das disposições remuneratórias previstas na Lei nº 75/2014, de 12 de setembro, designadamente o estipulado no nº 12 do Artigo 2º, a par do acréscimo do número de trabalhadores da área operacional, conforme aprovado pelo Despacho nº 635/13-SET, de 27 de março, e da atualização das responsabilidades por benefícios pós-emprego. Os Gastos com Pessoal são, com efeito, a rubrica com maior peso (88%) no total dos Gastos Operacionais da NAV Portugal (Consumos, FSE e Gastos com Pessoal) da Empresa, refletindo o caráter de uma atividade de trabalho intensivo, em linha com o setor de atividade em que a Empresa se insere, representando a rubrica de FSE, cerca de 11% do total de Gastos Operacionais. O facto de a Empresa não ter atingido o limiar de redução definido pelo Ofício Circular atrás referido, prende-se diretamente com questões operacionais inerentes à atividade de prestação de serviços de navegação aérea, nomeadamente nas rubricas de comunicações, deslocações/estadas e ajudas de custo, cujos valores refletem requisitos de ordem operacional ou gastos diretamente associados à representação da NAV Portugal em grupos e reuniões internacionais, no âmbito da ICAO, Comissão Europeia, CANSO, DEZ/14 35 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

38 Eurocontrol e South West FAB, onde são definidas as políticas e procedimentos que regem a atividade de prestação de serviços de navegação aérea, pelo que a sua presença nesses fóruns se torna indispensável, sendo que cortes adicionais, nestas áreas, poderiam vir a colocar em causa a Missão da Empresa. Relativamente à frota automóvel sob a gestão da NAV Portugal, salientamos que a mesma não faz parte do Parque de Veículos do Estado. No entanto, e em cumprimento do estabelecido na Resolução do Conselho de Ministros nº 121/2005, de 23 de junho, a Empresa passou a privilegiar, desde 2007, o Aluguer Operacional de Viaturas (AOV), sendo que, atualmente, existem apenas 10 viaturas propriedade da Empresa. No quadro abaixo, são apresentados os gastos inerentes à frota automóvel, que, além dos valores de AOV, incluem também os gastos de manutenção e conservação e os impostos. Unid: Designação Var 2015/2013 Previsão Estimativa Execução Valor % Gastos com a frota automóvel ,4% Nº de veiculos ,5% A frota automóvel reduz duas unidades em 2015 relativamente a No entanto, os gastos crescem cerca de 56 mil euros, devido ao facto de cinco viaturas, com mais de quinze anos de vida útil, que são propriedade da Empresa, virem a ser substituídas por novos contratos de AOV. No que respeita à utilização de viaturas por parte dos titulares do Conselho de Administração (CA), a Empresa aplica as normas específicas estabelecidas no Estatuto do Gestor Público, sendo que, aquando do lançamento do processo aquisitivo, decorrido em 2012, para substituição das viaturas afetas ao CA, os valores fixados pela Administração foram já bastante inferiores aos limites DEZ/14 36 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

39 definidos anteriormente. Idêntica política foi adotada no processo aquisitivo, decorrido em 2014, para as viaturas dos restantes cargos dirigentes. No que se refere aos Recursos Humanos, a evolução do número de efetivos, bem como dos correspondentes gastos com pessoal, no período 2011 a 2015, para as diferentes categorias, é sintetizada no quadro seguinte: Designação Unid: Execução Execução Execução Previsão Previsão Var 2015/ Valor % Gastos totais com pessoal (1) = (a)+(b)+(c)+(d)+(e)+(f) ,0% (a) Gastos com Órgãos Sociais ,1% (b) Gastos com Cargos de Direção ,9% (c) Remunerações do pessoal (i)+(ii) ,8% (i) Vencimento base + Subs. Férias + Subs. Natal ,8% (ii) Outros Subsídios ,6% impacto reduções remuneratórias/suspensão de subsidios (d) Benefícios pós-emprego ,1% (e) Restantes Encargos ,0% (f) Rescisões / Indemnizações Designação Execução Execução Execução Previsão Previsão Var 2015/ Valor % Nº Total RH (O.S. + Dirigentes + Efetivos) % Nº Órgãos Sociais (O.S.) (número) % Nº Dirigentes sem O.S. (número) % Nº Efetivos sem O.S. e sem Dirigentes (número) % Gastos com Dirigentes/Gastos com Pessoal [(b)/((1)-(f))] 1,1% 0,9% 1,2% 1,2% 1,1% DEZ/14 37 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

40 11 FUNDOS DE PENSÕES A NAV Portugal dispõe, atualmente, de três Fundos de Pensões (NAV Complementos Plano de Pensões de Beneficio Definido e Plano de Pensões de Contribuição Definida, NAV SINCTA Plano de Pensões de Beneficio Definido e NAV SINCTA Plano de Pensões de Contribuição Definida), cuja gestão é assegurada pela Sociedade Gestora de Fundos de Pensões FUTURO SA, que se destinam a assegurar o pagamento de pensões complementares atribuídas pela NAV Portugal e que constituem um complemento à pensão atribuída pelo Regime da Caixa Geral de Aposentações ou pelo Regime Geral da Segurança Social. Relativamente ao Fundo de Pensões NAV Complementos, o mesmo assegura o financiamento: de um Plano de Pensões de Beneficio Definido - que abrange, para além de todos os pensionistas que detenham uma antiga categoria profissional diferente da de controlador de tráfego aéreo, os trabalhadores no ativo que não detenham a categoria profissional de controlador de tráfego aéreo e que na data da constituição do novo plano de pensões de contribuição definida (15 de março de 2012) já detivessem os requisitos legais de reforma ou aposentação) e, de um Plano de Contribuição Definida - que abrange todos os demais trabalhadores no ativo que não detenham a categoria profissional de controlador de tráfego aéreo, não abrangidos pelo referido Plano de Pensões de Beneficio Definido. No que respeita ao Fundo de Pensões NAV SINCTA Plano de Pensões de Beneficio Definido, o mesmo assegura o financiamento das responsabilidades de todos os pensionistas que detenham a antiga categoria profissional de controlador de tráfego aéreo, bem como dos trabalhadores no ativo com a categoria profissional de controlador de tráfego aéreo que tenham sido admitidos na Empresa até 30 de setembro de 2007, sendo que os DEZ/14 38 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

41 trabalhadores detentores da mencionada categoria profissional admitidos a partir da referida data se encontram abrangidos pelo Fundo de Pensões NAV SINCTA Plano de Pensões de Contribuição Definida. Assim e no que respeita aos Planos de Pensões de Beneficio Definido a sua evolução previsional é a que se evidencia nos quadros seguintes: Evolução dos Ativos NAV Complementos NAV SINCTA Total (Unid: Euros) Inicial Final Evolução das Responsabilidades (Unid: Euros) NAV Complementos NAV SINCTA Complementos Total Inicial Final De referir que os valores discriminados nos quadros anteriormente apresentados resultaram dos estudos atuariais, elaborados com base no Método de Critério da Unidade Projetada, tendo, para o efeito, sido utilizados os seguintes pressupostos atuariais: NAV Complementos NAV SINCTA Tábua de mortalidade TV 73/77 TV 88/90 Tábua de invalidez SR SR Taxa de desconto 3,75% 3,75% Taxa de crescimento de salários 3,00% 3,00% Taxa de crescimento de pensões totais 2,50% 2,50% Taxa de crescimento de pensões oficiais 2,00% 2,00% DEZ/14 39 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

42 ANEXO I EVOLUÇÃO DO TRÁFEGO DEZ/14 40 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

43 1 TRÁFEGO IFR As previsões relativas ao tráfego IFR, para o ano de 2015, nas Regiões de Informação de Voo de Lisboa e Santa Maria, apontam para um acréscimo de 4,0% e 4,6%, respetivamente. Em termos de médio prazo ( ), as duas RIV apresentam uma tendência de crescimento, que se traduz numa taxa média anual de 2,4% para Lisboa e 2,8% para Santa Maria. A evolução prevista do tráfego no curto e médio prazos é evidenciada nos quadros a seguir apresentados e tem por referência as taxas de variação base constantes do documento STATFOR Doc542, de year IFR Flight Movements and Service Units Forecast Update: do EUROCONTROL. 7-year IFR Flight Movements and Service Units Forecast Update: RIV DE LISBOA % 2016 % 2017 % 2018 % 2019 % 2020 % CIVIL , , , , , ,1 Entradas/Saídas , , , , , ,8 Sobrevoos , , , , , ,6 Internos , , , , , ,0 MILITAR , , , , , ,8 TOTAL , , , , , ,1 RIV DE STA MARIA % 2016 % 2017 % 2018 % 2019 % 2020 % CIVIL , , , , , ,5 Entradas/Saídas , , , , , ,4 Sobrevoos , , , , , ,8 Internos , , , , , ,7 MILITAR , , , , , ,8 TOTAL , , , , , ,5 DEZ/14 41 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

44 ANEXO II PLANO DE INVESTIMENTOS DEZ/14 42 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

45 A NAV Portugal investe na especificação, desenvolvimento, validação e instalação operacional de novas funcionalidades e equipamentos, a integrar nos sistemas de Gestão do Tráfego Aéreo, de Comunicações, de Navegação e de Vigilância, bem como nas infraestruturas de apoio à operação. Os investimentos nos sistemas operacionais da NAV Portugal contribuem para os planos de harmonização internacional das diferentes regiões ICAO em que a NAV Portugal opera, a EUR e a NAT. Assim os investimentos da NAV Portugal contribuem para os objetivos setoriais da região EUR/SES, da capacidade, eficiência, ambiente e segurança e para objetivos similares da área NAT. Seguidamente, apresentam-se os projetos de investimentos que a NAV Portugal perspetiva para 2015, privilegiando a disponibilização ou o avanço significativo de vários melhoramentos operacionais: 1. SISTEMAS DE GESTÃO DE TRÁFEGO AÉREO 1.1. Sistema LISATM v9.2 Com o objetivo de responder aos requisitos de interoperabilidade definidos pela Comunidade Europeia no âmbito da Regulamentação do Céu Único Europeu e, simultaneamente, proporcionar um conjunto de funcionalidades avançadas, está prevista a integração de novas funcionalidades na versão LISATM V9.2: Integração CDM em interface com o Aeroporto de Lisboa, Integração WAM, Supporting Tools (FLEG, Direct To e Next Way point) e upgrade do HW e da infraestrutura de rede Sistema LISATM-eFDPS A evolução prevista dos sistemas ATM em toda a área SES inclui a integração de um dos dois processadores de planos de voo, efdp, que estão em desenvolvimento cooperativo entre grupos de ANSPs e da indústria. A NAV Portugal prevê a formalização da adesão a um destes consórcios durante 2015, visando a introdução no sistema ATM da RIV de Lisboa de um DEZ/14 43 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

46 efdp concebido de acordo com as especificações europeias, e de um Middleware que disponibilize um conjunto de serviços e assegure a comunicação entre todas as componentes do sistema ATM e deste com os sistemas externos OLDI/SYSCO (On-Line Data Interchange/System Coordination) Este projeto permitirá que as aeronaves controladas sejam coordenadas e transferidas de uma unidade ATC (ex. Sector, ACC adjacentes e Torres) para outra utilizando procedimentos que garantem total segurança. Para alcançar este objetivo, a unidade que vai transferir o tráfego contacta a unidade recetora adjacente para coordenar a transferência da aeronave antes de esta chegar à respetiva fronteira. Esta tarefa é implementada através da comunicação automática entre sistemas, mediante a funcionalidade OLDI (On-line Data Interchange), a qual substituindo a coordenação telefónica, diminui, assim a carga de trabalho das unidades ATS intervenientes. Implementado que está o conjunto de mensagens básicas de coordenação na generalidade dos sistemas da responsabilidade da NAV, tem-se vindo a proceder à migração das ligações OLDI, nos termos da regulamentação do Céu Único Europeu, para ligações que usam o protocolo FMTP (Flight Message Transfer Protocol), bem como à implementação de um conjunto mais avançado de mensagens de coordenação. Esta evolução foi já conseguida em protocolo IPV4 e está em fase final de coordenação e concretização com as RIV adjacentes a migração destas ligações em FMTP via IPV6. O objetivo destas atividades visa o cumprimento dos Regulamentos (CE) Nº 633/2007 e (UE) Nº 283/2011, no que diz respeito à migração das ligações OLDI, e Regulamento (CE) Nº 1032/2006, no que se refere ao conjunto adicional de mensagens OLDI a implementar nesta primeira fase. DEZ/14 44 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

47 1.4. Safety Nets No âmbito da segurança têm vindo a ser desenvolvidos sistemas de alerta concebidos para assegurar a separação e evitar a quebra de separação de aeronaves com outras aeronaves, áreas restritas e o terreno: STCA (Short Term Conflict Alert), APW (Area Proximity Warning), MSAW (Minimum Safe Altitude Warning) e APM (Approach Path Monitoring). Operacionalizada a primeira destas safety nets (STCA) cujas especificações estão em linha com as recomendações do EUROCONTROL, foi desenvolvida o APW e está planeada a sua implementação operacional para o primeiro trimestre de 2015 no LISATM, no ACC de Lisboa. O objetivo da implementação destes sistemas de alerta é o aumento da segurança do tráfego em rota e em aproximação e dar cumprimento aos objetivos LSSIP ATC02.2, ATC02.5, ATC 02.6 e ATC Monitoring AIDS As diversas ferramentas de apoio ao controlador, que têm vindo a ser implementadas, são utilizadas na monitoria do tráfego, avisando quando uma aeronave se desvia da rota prevista no plano de voo e/ou das autorizações dadas e recalculando as rotas previstas de acordo com as alterações do perfil dos voos decorrentes das instruções do controlador. No ano de 2012 foi disponibilizado no LISATM, na sua versão V7.0, o CLAM (Clearance Level Adherence Monitoring) para os sectores que controlam tráfego acima do FL245, estando atualmente em curso a sua integração nos sistemas das Torres da RIV de Lisboa TWRATM (Porto, Faro e Funchal). Encontra-se em fase de configuração e implementação o CLAM nos sistemas de Torre da RIV de Lisboa de Porto e Faro, estando já em operação no Funchal desde o final de O desenvolvimento do RAM (Route Adherence Monitoring) continua em curso e deverá ser instalado com a versão V10.1 do LISATM. Esta função será posteriormente integrada nos sistemas das Torres DEZ/14 45 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

48 da RIV de Lisboa. O objetivo da implementação destas funções é dar satisfação ao objetivo LSSIP ATC ATM Tools O projeto, em curso, de integração no LISATM do sequenciador de aproximação OSYRIS será utilizado, numa primeira fase, na aproximação ao Aeroporto de Lisboa e, posteriormente, nos Aeroportos do Porto, de Faro e da Madeira, permitindo otimizar a sequenciação das partidas e chegadas, o que resultará no aumento da capacidade, maior eficiência, redução dos custos e diminuição do impacto ambiental. O objetivo da implementação das funções correspondentes à segunda fase do SYSCO e MTCD é dar cumprimento, aos objetivos LSSIP ATC12 e ATC17, respetivamente Air Ground Data Link Services As comunicações por voz entre o controlador e os pilotos são um bloqueio ao aumento da capacidade dos sectores do CCTAL. O programa Link procura resolver este problema dotando os controladores e pilotos com um canal de comunicação adicional e alternativo à voz para uso na transmissão de instruções táticas: o air/ground data link, cujos benefícios são nomeadamente: Redução da carga de trabalho dos controladores; Redução dos custos, pois a redução da carga de trabalho contribui para o aumento da capacidade e, consequentemente, para atrasar no tempo a necessidade de abertura de novos setores e, Aumento da segurança, pois a existência de um canal de comunicação digital reduzirá os erros de comunicação, a fadiga das tripulações (que atualmente têm que escutar todas as comunicações, incluindo as que são tidas com as restantes aeronaves do seu setor) e dos controladores. DEZ/14 46 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

49 A NAV Portugal já operacionalizou, no CCTAL, o serviço DLIC-LOGON no segundo trimestre de 2014 e continua a desenvolver as restantes funcionalidades Data Link, de forma faseada, no LISATM, cumprindo com o definido na regulamentação Europeia. Estas funcionalidades incluem os serviços ADS-C, CPDLC permitindo a acomodação de aeronaves com tecnologia FANS. O objetivo da implementação destas funcionalidades é dar cumprimento aos Regulamentos (CE) Nºs 29/2009 e 30/ Sistemas de visualização ASD (Air Situation Display) e GSD (Ground Situation Display) Sendo reconhecida a importância da ergonomia e de certas características dos HMI (Human Machine Interface) que devem ser rápidos, simples e concebidos de acordo com as necessidades dos utilizadores, de forma a maximizar os benefícios e utilização do sistema, a NAV Portugal continua o desenvolvimento incremental dos dois HMI utilizados nas posições de controlo (LISATM e TWRATM) adaptando-os às novas funções disponibilizadas nos respetivos sistemas. Na versão ASD do LISATM V7, V8 e V9.0 foram implementadas as funcionalidades: TTW (Track Termination Warning), APW (Area Proximity Warning), DLIC-LOGON e a criação de áreas on-line, estando prevista a operacionalização da funcionalidade Modificação de Rota/Direct-To em próximas versões. Estas ferramentas permitirão aumentar o grau de interação do controlador com os sistemas, melhorando a qualidade do serviço prestado. Paralelamente, o sistema ASD será dotado das ferramentas necessárias à interação com as funções de plano de voo avançadas que serão disponibilizadas aquando da integração do novo FDP no LISATM. DEZ/14 47 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

50 O objetivo da integração no HMI deste conjunto de funcionalidades é a melhoria da interação do utilizador com o sistema, em particular no que diz respeito às várias funcionalidades implementadas no âmbito dos vários Regulamentos do Céu Único Europeu e objetivos LSSIP Aircraft Position Forecast No prosseguimento da evolução dos sistemas centrais da RIV de Lisboa, dada a impossibilidade dos sistemas de vigilância cobrirem todo o espaço aéreo da RIV, está prevista uma ferramenta que permitirá a representação da posição prevista da aeronave, com base na informação disponível no plano de voo designada por FPL TRACK, em zonas de ausência de cobertura dos sistemas de vigilância Sistema Atlântico do Centro de Controlo de Santa Maria O Sistema Atlântico (SATL), em operação desde 2001, no Centro de Controlo de Santa Maria, será objeto de uma renovação total de equipamentos (HW) bem como à migração do sistema operativo do sistema para Linux, permitindo a introdução de novas funcionalidades de monitoria. Este investimento visa prolongar por vários anos a vida útil do sistema, bem como concretizar os objetivos de aumento da eficiência, da flexibilidade, e da capacidade operativa do SATL e dos órgãos ATC suportados pelo sistema - o Centro de Controlo Oceânico e as Torres de Controlo dos Aeroportos dos Açores - na gestão do tráfego aéreo. 2. SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO 2.1. Substituição dos sistemas de gravação do CCTAL e dos aeroportos da RIV de Lisboa O objetivo deste projeto é garantir a manutenção do cumprimento de obrigações legais através da substituição dos sistemas de gravação instalados DEZ/14 48 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

51 no Centro de Controlo de Tráfego Aéreo de Lisboa e nas Torres de Controlo dos Aeroportos de Lisboa, do Porto, de Faro, de Porto Santo e da Madeira Substituição dos sistemas de comunicações na Madeira e em Porto Santo O objetivo deste projeto é garantir o aumento da flexibilidade e da capacidade operativa da rede de comunicações, através da substituição faseada dos sistemas de feixes hertzianos que interligam as estações de comunicações aeronáuticas da Madeira e do Porto Santo com as torres de controlo dos Aeroportos destas ilhas e com o Centro de Controlo de Lisboa. Será igualmente substituído o sistema de comunicações de voz instalado na Torre de Controlo do Aeroporto de Porto Santo Substituição dos equipamentos de comutação da rede de comunicações da RIV de Lisboa O objetivo deste projeto é garantir o aumento da flexibilidade e da capacidade operativa das comunicações, através da substituição de comutação da rede de comunicações da RIV de Lisboa que interliga o Centro de Controlo, as Torres de Controlo dos Aeroportos da RIV de lisboa e as diversas estações exteriores de comunicações e vigilância Substituição dos sistemas de controlo de comunicações de voz em Santa Maria O objetivo deste projeto é garantir o aumento da flexibilidade e da capacidade operativa da rede de comunicações, através da substituição dos sistemas de comunicações de voz aeronáuticas, ar-solo e solo-solo instalados no Centro de Controlo Oceânico de Santa Maria Substituição dos sistemas de comunicações HF do CCO de Santa Maria O objetivo deste projeto é garantir a manutenção da capacidade operativa da rede de comunicações, através da substituição de emissores, recetores e antenas de comunicações HF para o serviço do Centro de Controlo Oceânico de Santa Maria. DEZ/14 49 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

52 3. SISTEMAS DE NAVEGAÇÃO 3.1. Instalação de um sistema de aproximação de precisão no Aeroporto de Faro O objetivo deste projeto é aumentar a flexibilidade e a capacidade das operações de aterragem das aeronaves, através da instalação de um sistema de aterragem por instrumentos (ILS) na pista 10 do Aeroporto de Faro Substituição da ajuda rádio de apoio à navegação de Espichel O objetivo deste projeto é manter a capacidade de prestação do serviço de navegação através da instalação de uma nova estação de navegação VOR DME para Espichel Sistemas Meteorológicos em aeroportos dos Açores e da Madeira O objetivo deste projeto é a substituição dos atuais sensores meteorológicos (vento, visibilidade de nuvens, temperatura e humidade) e a introdução de novas funcionalidades nos seus sistemas de processamento e, simultaneamente, dar cumprimento aos standards e às recomendações das emendas números 75 e 76 ao Anexo 3 da ICAO. 4. SISTEMAS DE VIGILÂNCIA 4.1. Sistema Wide Area Multilateration (WAM) no grupo ocidental dos Açores O objetivo deste projeto é expandir geograficamente a área do arquipélago dos Açores coberta com serviços de vigilância, através da extensão do sistema de vigilância WAM instalado no grupo central dos Açores, para a disponibilização de serviços de vigilância no grupo ocidental do arquipélago Sistema Wide Area Multilateration (WAM) no norte de Portugal e na Madeira NORMAW O objetivo deste projeto é promover a melhoria na qualidade e na continuidade, da prestação de serviços de vigilância, através da instalação de sistemas de tecnologia Multilateration, para a vigilância da área continental norte de DEZ/14 50 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

53 Portugal e da área do arquipélago da Madeira. Estes sistemas permitirão melhorar a cobertura de vigilância nestas áreas e evitar aumentos na separação das aeronaves em situações de indisponibilidade de um dos radares utilizado para a cobertura destas áreas Substituição do equipamento da estação radar do Aeroporto de Porto Santo O objetivo deste projeto é manter a capacidade da prestação de serviços de vigilância, prevendo-se a instalação de novo equipamento na estação de radar secundário do Aeroporto de Porto Santo. 5. INSTALAÇÕES 5.1. Reabilitação da Torre de Controlo do Aeroporto do Porto O objetivo deste projeto é prolongar a vida útil da estrutura, garantindo o aumento da operacionalidade das instalações Reabilitação da sala de operações e de equipamentos do CCO O objetivo deste projeto é permitir uma utilização operacional mais flexível da atual sala de operações do edifício do Centro de Controlo Oceânico de Santa Maria, tendo em conta as evoluções previstas na procura dos serviços ATM e de comunicações Sistemas eletromecânicos Vários sistemas eletromecânicos em funcionamento nas instalações da NAV Portugal serão substituídos, ao longo de 2015, por se encontrarem no fim da sua vida útil, tais como os Grupos de Emergência na estação de Foia e as baterias de UPS nos Açores, em Fóia e em Faro ou por força do cumprimento de disposições legais (substituição de equipamentos de AVAC no CCTAL e em algumas estações). DEZ/14 51 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

54 MAPA RESUMO DESIGNAÇÃO 2014 PMP ESTIMADO Unidade: Milhares de Euros Total ( ) GRANDES INVESTIMENTOS RIV DE LISBOA SISTEMAS ATM SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO SISTEMAS DE NAVEGAÇÃO SISTEMAS DE VIGILÂNCIA SISTEMAS METEOROLÓGICOS INSTALAÇÕES SISTEMAS ELECTROMECÂNICOS OUTROS RIV DE SANTA MARIA SISTEMAS ATM SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO SISTEMAS DE NAVEGAÇÃO SISTEMAS DE VIGILÂNCIA SISTEMAS METEOROLÓGICOS INSTALAÇÕES SISTEMAS ELECTROMECÂNICOS OUTROS OUTRAS AREAS DSEQ DEP FORMA COMUNS PROJECTOS INFORMÁTICOS INVESTIMENTOS CORRENTES RIV DE LISBOA RIV DE SANTA MARIA OUTRAS AREAS PLANO INFORMATICO RIV DE LISBOA RIV DE SANTA MARIA OUTRAS AREAS TOTAL DEZ/14 52 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

55 ANEXO III MAPAS FINANCEIROS DEZ/14 53 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

56 NAV Portugal, E.P.E. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DESCRIÇÃO Unidade : REAL ESTIMADO ORÇAMENTO VENDAS PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE TERMINAL PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE ROTA SUBSIDIOS À EXPLORAÇÃO TRABALHOS P/PROPRIA ENTIDADE CUSTO MERCADORIAS VENDIDAS E CONSUM. ( 319) ( 359) ( 357) FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS ( ) ( ) ( ) GASTOS C/PESSOAL ( ) ( ) ( ) IMPARIDADES ( 3 062) ( 799) 0 PROVISÕES ( 138) 0 0 OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS OUTROS GASTOS E PERDAS ( 9 181) ( 8 416) ( 7 894) RESULTADO ANTES DE DEPRECIAÇÕES, GASTOS FINANCIAMENTO E IMPOSTOS AMORTIZAÇÕES ( ) ( ) ( ) RESULTADO OPERACIONAL (ANTES DE GASTOS FINANCIAMENTO E IMPOSTOS PROVEITOS E GANHOS FINANCEIROS CUSTOS E PERDAS FINANCEIROS ( 39) ( 31) ( 22) RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS IMPOSTOS S/RENDIMENTO IMPOSTOS DIFERIDOS ( 655) ( 2 685) RESULTADOS LIQUIDOS DEZ/14 54 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

57 Unidade : 10 3 DESCRIÇÃO I-ATIVO REAL ESTIMADO ORÇAMENTO ATIVO NÃO CORRENTE ATIVOS FIXOS TANGIVEIS ATIVOS INTANGIVEIS PARTICIP. FINANCEIRAS ATIVOS POR IMPOSTOS DIFERIDOS OUTRAS CONTAS A RECEBER DIFERIMENTOS ATIVO CORRENTE INVENTARIOS CLIENTES ADIANTAMENTOS A FORNECEDORES ESTADO E OUTROS ENTES PUBLICOS ACIONISTAS/SOCIOS OUTRAS CONTAS A RECEBER DIFERIMENTOS DEPOSITOS BANCARIOS E CAIXA TOTAL ATIVO II-CAPITAL PROPRIO E PASSIVO NAV Portugal, E.P.E. BALANÇO CAPITAL PROPRIO CAPITAL ESTATUTÁRIO RESERVAS RESULTADOS TRANSITADOS AJUSTAMENTOS EM ATIVOS FINANCEIROS ( 766) ( 766) ( 766) SUBSIDIOS RESULTADO LIQUIDO PASSIVO NÃO CORRENTE PROVISÕES FINANCIAMENTOS OBTIDOS RESPONSABILIDADES POR BENEFICIOS PÓS EMPREGO PASSIVOS POR IMPOSTOS DIFERIDOS DIFERIMENTOS PASSIVO CORRENTE FORNECEDORES ADIANTAMENTOS DE CLIENTES ESTADO E OUTROS ENTES PUBLICOS ACIONISTAS/ SOCIOS FINANCIAMENTOS OBTIDOS OUTRAS CONTAS A PAGAR DIFERIMENTOS TOTAL DO PASSIVO TOTAL CAP.PROPRIO+PASSIVO DEZ/14 55 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

58 Atividades Operacionais Unidade : 10 3 DESCRIÇÃO REAL ESTIMADO ORÇAMENTO Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores ( ) ( ) ( ) Pagamentos ao pessoal ( ) ( ) ( ) Fluxos gerados pelas operações Pagamento/Recebimento de IRC ( ) ( 3 119) 754 Outros recebimentos/pagamentos ( ) Fluxos das Atividades Operacionais (1) ( ) Atividades de investimento Pagamentos respeitantes a: Ativos fixos tangiveis Ativos intangiveis Investimentos financeiros Outros ativos Recebimentos provenientes de: Ativos fixos tangiveis Ativos intangiveis Investimentos financeiros Outros ativos Subsidios ao investimento Juros e rendimentos similares Dividendos Fluxos das Atividades de Investimento (2) ( ) ( ) ( ) Atividades de Financiamento Recebimentos provenientes de: Financiamentos obtidos Realiz. de capital e de outros instr. de cap. próprio Subsídio e doações Venda de ações (quotas) próprias Outras operações de financiamento Pagamentos respeitantes a: NAV Portugal, E.P.E. DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA Financiamentos obtidos Juros e custos similares Dividendos Red. de capital e de outros instr. de cap. próprio Outras operações de financiamento Fluxos das Atividades de Financiamento (3) ( 7 161) ( 4 011) ( 6 122) de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) ( ) ( 7 443) ( ) Efeito das diferenças de câmbio Caixa e seus equivalentes no início do período Alteração do perímetro de consolidação Caixa e seus equivalentes no fim do período DEZ/14 56 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

59 Os fluxos de caixa projetados para 2014 e 2015 refletem, para além das operações inerentes à atividade da Empresa, os seguintes movimentos: Juros e rendimentos similares (recebimentos): os rendimentos resultantes das subscrições de CEDICs (Certificados Especiais de Dívida de Curto Prazo) junto do IGCP (Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública); Financiamentos obtidos e Juros e rendimentos similares (pagamentos): valor da amortização dos empréstimos contraídos junto do BEI e os respetivos juros (conforme apresentado em Gestão do risco financeiro) e Dividendos a pagar ao Estado 50% sobre os Resultados Líquidos de 2013, no montante de 3,603M. Cerca de 90% do valor apurado no fim de cada exercício na rubrica de Caixa e seus equivalentes será aplicado na subscrição de CEDICs. DEZ/14 57 NAV Portugal, E.P.E. IPG s 2015

60 CONSELHO FISCAL Parecer sobre os Instrumentos Previsionais de Gestão para 2015 Plano de Atividades e Orçamento 1. Introdução Nos termos da alínea c) do nº 1 do artigo 12º e da alínea a) do nº 1 e n.º 2 do artigo 21º dos Estatutos, cumpre ao Conselho Fiscal (CF) emitir Parecer sobre os Instrumentos Previsionais de Gestão (IPG) da NAV Portugal, E.P.E. para o exercício de Neste âmbito foram promovidos contactos com os serviços da NAV para obtenção de esclarecimentos sobre a coerência e consistência da informação previsional. 2. Resultado da análise Pela análise efetuada e as informações obtidas destaca-se que: a) De acordo com o divulgado na Introdução, os instrumentos previsionais de gestão apresentados pela NAV têm como base a estratégia delineada na proposta do Plano de Desempenho do South West FAB para o segundo Período de Referência do Sistema de Desempenho Europeu para os serviços de navegação aérea (RP2 SOWEPP) a qual foi apresentada à Comissão Europeia, em junho de 2014, pelas Autoridades Supervisoras Nacionais de Portugal (INAC) e Espanha (AESA). Neste sentido, a taxa de inflação considerada para o ano de 2015 (1,2%) baseia-se na informação do Fundo Monetário Internacional, em conformidade com o Regulamento de Execução (UE) n.º 390/2013 da Comissão, de 3 de maio, quando nos pressupostos macroeconómicos de referência constantes do Anexo ao Ofício Circular n.º 11157, de 2 de dezembro de 2014, da Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) a mesma é de 0,7%. b) Os gastos com o pessoal foram orçamentados no pressuposto de um aumento dos efetivos em 12 trabalhadores (CTA-Controladores de Tráfego Aéreo) face à previsão de 2014 (redução de 2 trabalhadores face a 2013) e de um aumento de 1,2% na tabela salarial. O aumento do número de trabalhadores é justificado pela especificidade da atividade e encontra-se suportado na autorização constante do Despacho nº. 635/13-SET. O pressuposto da variação da tabela salarial decorre do considerado na proposta do Plano de Desempenho referida na alínea anterior e está em linha com a taxa de inflação. Os gastos com o pessoal previstos para 2015 são superiores aos estimados para 2014 em 9,6% (11,3M ) embora relativamente ao real de 2013 o aumento seja de 2,2% (2,8M ). Do aumento previsto para ,2M são explicados pelo comportamento dos encargos com os fundos de pensões conforme estudos efetuados pela respetiva sociedade gestora. 1

61 CONSELHO FISCAL c) Os gastos operacionais (Consumos + Fornecimentos e serviços externos + Gastos com o pessoal) previstos para 2015 são superiores aos registados em 2013 em 3,7% (5,2M ) e aos estimados para 2014 em 8,7% (11,7M ), situação que decorre, especialmente, das estimativas quanto ao comportamento dos encargos com pensões. Relativamente aos exercícios de 2010 e de 2011existem reduções de, respetivamente, 2,1% e 6,4%. d) O peso dos referidos gastos operacionais previstos para 2015 no volume de negócios é superior quer ao registado em 2013 quer ao estimado para 2014, afastando-se das orientações constantes da alínea b) do nº 1 do artigo 61º da Proposta de Lei do Orçamento do Estado para 2015 (PLOE). Os gastos com comunicações, deslocações, ajudas de custo e alojamento estimados para o exercício de 2015 são superiores quer aos reais de 2013 (mais 80,6% no seu conjunto) quer aos estimados para 2014 (mais 12,3% no seu conjunto), situação justificada como decorrente das maiores exigências ao nível da representação da NAV em reuniões e grupos internacionais. Ao nível da frota automóvel, o número total de viaturas utilizadas (na sua maioria em regime de aluguer operacional) reduz duas unidades quer relativamente a 2013 quer a Contudo, os gastos estimados para 2015 são superiores aos verificados em 2013 em 10,4% e superiores aos estimados para 2014 em 2,6%, situação que é justificada pelo efeito da substituição de viaturas já sem gastos de depreciação por viaturas novas. e) A relação entre o número de efetivos e o número de cargos de direção apresenta tendência crescente face a 2014 e encontra-se praticamente em linha com o registado em Relativamente aos gastos, o peso dos cargos de direção no total dos gastos com o pessoal previsto para 2015 é inferior ao estimado para 2014 e ligeiramente inferior ao verificado em f) O volume dos investimentos programados para 2015 é de 24,3 M, o qual, embora inferior ao orçamentado em anos anteriores, ainda se mostra muito acima dos níveis de execução verificados. g) Conforme divulgado no capítulo 2 dos IPG, e de acordo com o Despacho nº. 155/2011, de 28 de abril, do Ministro do Estado e das Finanças, existindo investimentos que, em termos individuais, excedem 5% do capital estatutário, a realização dos mesmos está sujeita a autorização prévia dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e setorial. h) A execução dos investimentos programados é financiada exclusivamente por meios financeiros próprios não aumentando, por consequência o endividamento bancário. i) O rédito da prestação de serviços, que verifica um aumento previsto de 1,2% (2M ) face ao estimado de 2014 e uma redução de 5,5% (9,6M ) face ao registado em 2

62 CONSELHO FISCAL 2013, continua a não incluir o efeito dos voos isentos atendendo a que não é possível definir a entidade que assume tais encargos do Estado, impedindo que no plano contabilístico se possam reconhecer os rendimentos correspondentes a atividades obrigatoriamente realizadas. j) Dada a origem e natureza do crédito, os IPG são omissos quanto à recuperabilidade da dívida a receber decorrente dos impostos liquidados relativamente a voos isentos e ao limite dos custos dedutíveis associados aos planos de pensões. k) Os IPG para 2015 têm subjacentes elementos de incerteza, como seja o comportamento do tráfego em função da conjuntura internacional existente, situação que se afigura relevante face ao princípio da partilha de riscos atualmente em vigor. 3. Conclusões e Parecer Com base na análise efetuada aos IPG apresentados pelo Conselho de Administração para o ano de 2015 e tendo em conta que: i. O EBITDA previsto para 2015, embora inferior ao estimado para 2014 em 40,1% e ao registado em 2013 em 45,2%, é positivo em 13,6M ; ii. iii. iv. Em junho de 2014 foi apresentada à Comissão Europeia pelas respetivas Autoridades Supervisoras Nacionais de Portugal e Espanha a proposta do Plano de Desempenho do South West FAB para o segundo Período de Referência do Sistema de Desempenho Europeu para os serviços de navegação aérea (RP2 SOWEPP), a qual assentou em pressupostos que a NAV entendeu dever manter na preparação dos IPG para 2015; não obstante as diferenças existentes relativamente às orientações existentes (cfr. 2 a) e b)); A evolução prevista do número de trabalhadores, embora divergindo dos objetivos definidos para o setor público empresarial, encontra-se em linha com a autorização concedida em 2013 nos termos do artigo 62º. da Lei nº. 66-B/2012, de 31 de dezembro (cfr. 2. b)); Não são satisfeitas as reduções previstas para algumas rubricas específicas dos gastos operacionais, nem o peso destes no volume de negócios reduz face aos exercícios anteriores, embora sejam apresentadas razões justificativas para tais situações (cfr. 2. d)); v. A tendência registada nos rácios número de efetivos/número de cargos de direção e gastos com cargos de direção/gastos totais com o pessoal cumpre com as orientações existentes; (cfr.2. e)); 3

63 CONSELHO FISCAL nada chegou ao conhecimento do CF que o leve a entender que os pressupostos utilizados não proporcionem uma base aceitável para a informação financeira previsional, e que a mesma não tenha sido preparada e apresentada de forma consistente com as políticas e princípios contabilísticos normalmente adotados pela empresa. No entanto, o CF conclui que os instrumentos previsionais de gestão apresentados relativamente ao exercício de 2015 não seguem integralmente as instruções emitidas pela DGTF, conforme decorre do referido em algumas alíneas acima, embora sejam apresentadas justificações enquadráveis no contexto da atividade da empresa. Lisboa, 15 de dezembro de António Gervásio Lérias, Presidente Paulo Guilherme Lajoso, Vogal BCA- B. Costa & Associados, SROC, Vogal e SROC representada por. Gabriel Correia Alves (ROC) 4

Plano Nacional de Desempenho para os serviços de navegação aérea Custo-eficácia

Plano Nacional de Desempenho para os serviços de navegação aérea Custo-eficácia Plano Nacional de Desempenho para os serviços de navegação aérea 2012-2014 Custo-eficácia Nome / Departamento / outros ENQUADRAMENTO LEGAL Regulamento (UE) nº691/2010 da Comissão, de 29 de Junho, que estabelece

Leia mais

Princípios de Bom Governo

Princípios de Bom Governo Princípios de Bom Governo Regulamentos internos e externos a que a empresa está sujeita A NAV Portugal foi criada, por cisão da ANA, E.P., na forma de empresa pública, pelo Decreto Lei nº 404/98, de 18

Leia mais

Disposições gerais Objecto

Disposições gerais Objecto Tendo o Estado Português diferido o início de aplicação dos artigos 9.º e 11.º a 15.º do Regulamento (CE) n.º 1794/2006 da Comissão, de 6 de Dezembro de 2006, que estabelece o regime comum de tarifação

Leia mais

Comunicado. Novos regulamentos do setor do gás natural

Comunicado. Novos regulamentos do setor do gás natural Comunicado Novos regulamentos do setor do gás natural O início de um novo período de regulação para 2013-2016, a evolução dos mercados grossista e retalhista de gás natural, a incorporação da experiência

Leia mais

PLANO ESTRATÉGICO RELATÓRIO TRIMESTRAL DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL

PLANO ESTRATÉGICO RELATÓRIO TRIMESTRAL DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL PLANO ESTRATÉGICO RELATÓRIO TRIMESTRAL DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL 2.º Trimestre de 2014 I. Índice I. Índice... 1 II. Introdução... 2 III. Execução do orçamento... 2 1. Análise Orçamental Global... 2 2. Execução

Leia mais

II Projeções para a economia portuguesa em 2018

II Projeções para a economia portuguesa em 2018 II Projeções para a economia portuguesa em 2018 Abrandamento do PIB em 2018 As projeções elaboradas pelo Banco de Portugal apontam para a continuação da expansão da economia portuguesa em 2018, embora

Leia mais

ANEXO IX Memória justificativa do OE/2019

ANEXO IX Memória justificativa do OE/2019 Mapa Final da Memória Justificativa MINISTÉRIO: FINANÇAS SERVIÇO: 5224 COMISSAO DO MERCADO DE VALORES MOBILIARIOS ANEXO IX Memória justificativa do OE/219 Pág. 1 I Proposta de Orçamento para 219 RCE Designação

Leia mais

Período de referência: Início: º Trimestre 3º Trimestre 5º Trimestre (1) Fim:

Período de referência: Início: º Trimestre 3º Trimestre 5º Trimestre (1) Fim: Empresa: Modelo Continente, Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA Sede: Rua João Mendonça, 529-4464-501 Senhora da Hora NIPC: 501 532 927 Período de referência: Início: 01.01.2001 1º Trimestre

Leia mais

Síntese de Desempenho. 1º Semestre de

Síntese de Desempenho. 1º Semestre de Síntese de Desempenho 1º Semestre de 2015. 14-07-2015 Conteúdo 1. SUMÁRIO EXECUTIVO... 3 Principais Indicadores... 3 2. DESEMPENHO ECONÓMICO... 4 Comparação com o planeado... 4 Evolução face ao ano transato...

Leia mais

PLANO ESTRATÉGICO RELATÓRIO TRIMESTRAL DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL

PLANO ESTRATÉGICO RELATÓRIO TRIMESTRAL DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL PLANO ESTRATÉGICO RELATÓRIO TRIMESTRAL DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL 1.º Trimestre de 2014 I. Índice I. Índice... 1 II. Introdução... 2 III. Execução do orçamento... 2 1. Análise Orçamental Global... 2 2. Execução

Leia mais

Carta de Missão. Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves

Carta de Missão. Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves Carta de Missão Ministério da Economia e do Emprego Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves Diretor De de de 201. a.. de. de 201 1. Missão do organismo O Gabinete de Prevenção e

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 40/XIII. Exposição de Motivos

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 40/XIII. Exposição de Motivos Proposta de Lei n.º 40/XIII Exposição de Motivos A aprovação de uma Lei de programação de infraestruturas e equipamentos para as Forças e Serviços de Segurança do Ministério da Administração Interna (Lei

Leia mais

Semapa - Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A. Sociedade Aberta

Semapa - Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Semapa - Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Sede: Av. Fontes Pereira de Melo, 14 10º -1050-121 Lisboa Capital Social: 118.332.445 Euros - NIPC e Mat. na C.R.C. de Lisboa sob

Leia mais

SECÇÃO REGIONAL DO SUL

SECÇÃO REGIONAL DO SUL SECÇÃO REGIONAL DO SUL RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2015 BALANÇO Nota 31-12-2015 31-12-2014 Ativos fixos tangíveis 6 594.942,89 618.461,36 ATIVO NÃO CORRENTE 594.942,89 618.461,36 Adiantamentos a fornecedores

Leia mais

Abrandamento no primeiro trimestre do ano

Abrandamento no primeiro trimestre do ano Síntese de Conjuntura 1º Trimestre 2018 Abrandamento no primeiro trimestre do ano 1.CONJUNTURA SETORIAL Nota: Os índices que se seguem resultam da média aritmética das respostas das empresas associadas,

Leia mais

Gestão voluntária de carbono e de eficiência energética

Gestão voluntária de carbono e de eficiência energética Gestão voluntária de carbono e de eficiência energética Gestão voluntária de carbono e de eficiência energética A ANA Aeroportos de Portugal (ANA) reconhece que as alterações climáticas são um dos maiores

Leia mais

REQUISITOS DE SMS PARA A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO DE VOO DE AERÓDROMO. António Rita Departamento de Navegação Aérea

REQUISITOS DE SMS PARA A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO DE VOO DE AERÓDROMO. António Rita Departamento de Navegação Aérea REQUISITOS DE SMS PARA A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO DE VOO DE AERÓDROMO António Rita Departamento de Navegação Aérea AGENDA Requisitos gerais de SMS: Gestão da segurança (Safety) Interfaces formais

Leia mais

38e4d40c1fcc4a63bbf88e543ae15034

38e4d40c1fcc4a63bbf88e543ae15034 DL 174/2018 2018.04.26 O objetivo da diretiva de que agora se procede à transposição para o direito interno, a cuja negociação Portugal esteve especialmente ligada ao longo do longo período da sua negociação,

Leia mais

ANNEX ANEXO. Regulamento de Execução (UE).../... da Comissão

ANNEX ANEXO. Regulamento de Execução (UE).../... da Comissão COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 11.2.2019 C(2019) 785 final ANNEX ANEXO do Regulamento de Execução (UE).../... da Comissão que estabelece um sistema de desempenho e um regime de tarifação no âmbito do céu

Leia mais

REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) 2018/1048 DA COMISSÃO

REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) 2018/1048 DA COMISSÃO 26.7.2018 L 189/3 REGULAMENTOS REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) 2018/1048 DA COMISSÃO de 18 de julho de 2018 que estabelece requisitos de utilização do espaço aéreo e procedimentos operacionais relativos à

Leia mais

COMUNICADO. - Informação Privilegiada - DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS RELATIVOS AO EXERCÍCIO DE (Não Auditados)

COMUNICADO. - Informação Privilegiada - DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS RELATIVOS AO EXERCÍCIO DE (Não Auditados) COMUNICADO - Informação Privilegiada - DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS RELATIVOS AO EXERCÍCIO DE 2016 (Não Auditados) A "TEIXEIRA DUARTE, S.A." procede à publicação de informação sobre os resultados de 2016 através

Leia mais

PROGRAMA OPERACIONAL SUSTENTABILIDADE E EFICIÊNCIA NO USO DE RECURSOS RESUMO PARA OS CIDADÃOS

PROGRAMA OPERACIONAL SUSTENTABILIDADE E EFICIÊNCIA NO USO DE RECURSOS RESUMO PARA OS CIDADÃOS PROGRAMA OPERACIONAL SUSTENTABILIDADE E EFICIÊNCIA NO USO DE RECURSOS 2014-2020 [RELATÓRIO DE EXECUÇÃO ANUAL DE 2017 DO PO SEUR] RESUMO PARA OS CIDADÃOS ÍNDICE 1. Objetivos Estratégicos, Eixos Prioritários

Leia mais

RELATÓRIO DO CONSELHO FISCAL DO 2.º TRIMESTRE DE 2018

RELATÓRIO DO CONSELHO FISCAL DO 2.º TRIMESTRE DE 2018 RELATÓRIO DO DO 2.º TRIMESTRE DE 2018 1. INTRODUÇÃO A Unidade Local de Saúde de Castelo Branco (ULSCB) foi criada através do Decreto-Lei n.º 318/2009, de 2 de novembro, tendo integrando o Hospital Amato

Leia mais

Relatório do Orçamento do Estado para 2014 Errata

Relatório do Orçamento do Estado para 2014 Errata Relatório do Orçamento do Estado para 2014 Errata Nota Prévia: Foi introduzida na secção do Sumário Executivo a versão final da intervenção da Senhora Ministra de Estado e das Finanças, conforme proferida

Leia mais

C I R C U L A R D E I N F O R M A Ç Ã O A E R O N Á U T I C A PORTUGAL

C I R C U L A R D E I N F O R M A Ç Ã O A E R O N Á U T I C A PORTUGAL INSTITUTO NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL, I.P. C I R C U L A R D E I N F O R M A Ç Ã O A E R O N Á U T I C A PORTUGAL INFORMAÇÃO AERONÁUTICA Aeroporto da Portela / 1749-034 Lisboa Telefone: 21 842 35 02 / Fax:

Leia mais

Pressupostos Como pressupostos gerais para a elaboração do orçamento para 2015 e nomeadamente no que se refere aos custos foi considerado por um lado

Pressupostos Como pressupostos gerais para a elaboração do orçamento para 2015 e nomeadamente no que se refere aos custos foi considerado por um lado ORÇAMENTO PARA O ANO 2015 Contexto Atual São conhecidas as dificuldades que a economia atualmente atravessa, as empresas e as famílias têm, forçosamente, de definir constantemente as suas prioridades em

Leia mais

Portucel Empresa Produtora de Pasta e Papel, S.A. Informação Intercalar 1º Semestre de 2007

Portucel Empresa Produtora de Pasta e Papel, S.A. Informação Intercalar 1º Semestre de 2007 Portucel Empresa Produtora de Pasta e Papel, S.A. Sociedade Aberta Matriculada sob o nº. 05888/20001204 na Conservatória do Registo Comercial de Setúbal Capital Social: 767 500 000 N.I.P.C. 503 025 798

Leia mais

COMUNICADO. - Informação Privilegiada - DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS RELATIVOS AO EXERCÍCIO DE 2012 (NÃO AUDITADOS)

COMUNICADO. - Informação Privilegiada - DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS RELATIVOS AO EXERCÍCIO DE 2012 (NÃO AUDITADOS) COMUNICADO - Informação Privilegiada - DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS RELATIVOS AO EXERCÍCIO DE 212 (NÃO AUDITADOS) Em sequência da conclusão do apuramento dos resultados relativos ao exercício de 212, a "TEIXEIRA

Leia mais

ANÚNCIO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS EM 2003

ANÚNCIO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS EM 2003 CIMPOR-CIMENTOS DE PORTUGAL, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Sede: Rua Alexandre Herculano, 35 1250-009 LISBOA Capital Social: 672.000.000 Euros Registada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa, sob

Leia mais

Em conformidade com o Regulamento dos Leilões, cada Estado-Membro deverá designar um leiloeiro, responsável pela venda das licenças de emissão na

Em conformidade com o Regulamento dos Leilões, cada Estado-Membro deverá designar um leiloeiro, responsável pela venda das licenças de emissão na Relatório de aplicação da Portaria n.º 3-A/2014, de 7 de janeiro, e do Decreto-Lei n.º 195/2015, de 14 de setembro, relativo a receitas de leilões no âmbito do regime de Comércio Europeu de Licenças de

Leia mais

COMUNICADO. - Informação Privilegiada - DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS RELATIVOS AO EXERCÍCIO DE (Não Auditados)

COMUNICADO. - Informação Privilegiada - DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS RELATIVOS AO EXERCÍCIO DE (Não Auditados) COMUNICADO - Informação Privilegiada - DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS RELATIVOS AO EXERCÍCIO DE 2017 (Não Auditados) A "TEIXEIRA DUARTE, S.A." procede à publicação de informação sobre os resultados de 2017 através

Leia mais

ERRATA RELATÓRIO E CONTAS

ERRATA RELATÓRIO E CONTAS ERRATA RELATÓRIO E CONTAS 2011 INFORMAÇÃO CONTÁBIL E FINANCEIRA - Balanço em 31 de Dezembro de 2011 - Demonstração de Resultados em 31 de Dezembro de 2011 - Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados

Leia mais

Ambiente Económico e Financeiro

Ambiente Económico e Financeiro As demonstrações financeiras auditadas do Banco de Cabo Verde (BCV), referentes a 31 de dezembro de 2017, evidenciam um ativo total de 68.207.271 milhares de escudos cabo-verdianos (mcve) e um capital

Leia mais

ANAC: POR UMA MELHOR SEGURANÇA OPERACIONAL NA AVIAÇÃO GERAL

ANAC: POR UMA MELHOR SEGURANÇA OPERACIONAL NA AVIAÇÃO GERAL ANAC: POR UMA MELHOR SEGURANÇA OPERACIONAL NA AVIAÇÃO GERAL Desafio da Integração dos UAS no SSP - Perspetiva Safety Pedro Pisco dos Santos Chefe do Departamento de Legislação e Regulamentação Jurídica

Leia mais

Semapa - Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A. Sociedade Aberta

Semapa - Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Semapa - Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Sede: Av. Fontes Pereira de Melo, 14 10º -1050-121 Lisboa Capital Social: 118.332.445 Euros - NIPC e Mat. na C.R.C. de Lisboa sob

Leia mais

PLANO DE PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA NO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA

PLANO DE PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA NO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA PLANO DE PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA NO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA 2017-2018 Novembro 2016 PREFÁCIO O Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Elétrica (PPEC), previsto no Regulamento Tarifário

Leia mais

Regulamentos Internos e Externos a que a empresa está sujeita

Regulamentos Internos e Externos a que a empresa está sujeita Regulamentos Internos e Externos a que a empresa está sujeita Regulamentos Externos A atividade da APA, S.A. contextualiza-se numa envolvente legal e regulamentar extensa, de que destacamos: Decreto-Lei

Leia mais

Conselho da União Europeia Bruxelas, 11 de julho de 2016 (OR. en)

Conselho da União Europeia Bruxelas, 11 de julho de 2016 (OR. en) Conselho da União Europeia Bruxelas, 11 de julho de 2016 (OR. en) 10796/16 ECOFIN 678 UEM 264 ATOS LEGISLATIVOS E OUTROS INSTRUMENTOS Assunto: DECISÃO DO CONSELHO que estabelece que Portugal não tomou

Leia mais

Grupo Soares da Costa informa sobre Resultados Anuais de 2013

Grupo Soares da Costa informa sobre Resultados Anuais de 2013 INFORMAÇÃO PRIVILEGIADA Porto 29 abril 2014 Grupo Soares da Costa informa sobre Resultados Anuais de 2013 Por antecipação à apresentação do relatório e contas de 2013 do Grupo Soares da Costa, SGPS, SA,

Leia mais

1º Semestre. Relatório e Contas 2013

1º Semestre. Relatório e Contas 2013 1º Semestre Relatório e Contas 2013 Índice 03 Relatório de Gestão 03 Considerações Gerais 04 Situação Económico-Financeira 09 Demonstrações Financeiras 10 Balanço 11 Demonstração de Resultados por Natureza

Leia mais

CONTA DE EXPLORAÇÃO PREVISIONAL

CONTA DE EXPLORAÇÃO PREVISIONAL CONTA DE EXPLORAÇÃO PREVISIONAL Ano de NOTAS EXPLICATIVAS Nestes tempos conturbados que o país atravessa, tentámos efetuar uma previsão orçamental o mais realista e prudente possível, com base nos valores

Leia mais

3. Evolução do Mercado Segurador e de Fundos de Pensões

3. Evolução do Mercado Segurador e de Fundos de Pensões 3. Evolução do Mercado Segurador e de Fundos de Pensões No ano 2008, o volume de produção de seguro directo em Portugal ascendeu a 15.336 milhões de euros, o que traduz um acréscimo de 11,5% face ao valor

Leia mais

Perspectivas Económicas para Portugal em 2004

Perspectivas Económicas para Portugal em 2004 Nota Informativa: Perspectivas Económicas para Portugal em 2004 I. PREVISÕES DA COMISSÃO EUROPEIA PRIMAVERA 2004 1. INTRODUÇÃO As projecções efectuadas pela generalidade dos organismos internacionais para

Leia mais

como seu leiloeiro, tendo a Agência Portuguesa do Ambiente, I.P. (APA), enquanto entidade gestora do Fundo Português de Carbono (FPC), estabelecido

como seu leiloeiro, tendo a Agência Portuguesa do Ambiente, I.P. (APA), enquanto entidade gestora do Fundo Português de Carbono (FPC), estabelecido Relatório de aplicação da Portaria n.º 3-A/2014, de 7 de janeiro, e do Decreto-Lei n.º 195/2015, de 14 de setembro, relativo a receitas de leilões no âmbito do regime de Comércio Europeu de Licenças de

Leia mais

Documento de Estratégia Orçamental Errata

Documento de Estratégia Orçamental Errata Documento de Estratégia Orçamental 2014-2018 Errata Notas prévias: 1. No final da presente errata é incluído um quadro que procede à decomposição do Quadro II.9. Medidas de Consolidação Orçamental em 2015

Leia mais

MEMORANDO. Assunto: PROPOSTA REFORMULADA DE ATUALIZAÇÃO DO REGULAMENTO DE TARIFAS DA ADMINISTRAÇÃO DOS 1. INTRODUÇÃO

MEMORANDO. Assunto: PROPOSTA REFORMULADA DE ATUALIZAÇÃO DO REGULAMENTO DE TARIFAS DA ADMINISTRAÇÃO DOS 1. INTRODUÇÃO MEMORANDO Assunto: PROPOSTA REFORMULADA DE ATUALIZAÇÃO DO REGULAMENTO DE TARIFAS DA ADMINISTRAÇÃO DOS PORTOS DO DOURO E DE LEIXÕES E VIANA DO CASTELO, S.A. PARA 2018 1. INTRODUÇÃO 1. Através de anterior

Leia mais

PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 845/XII/3.ª RECOMENDA A REJEIÇÃO DA APLICAÇÃO DO PACOTE SES2+ EM PORTUGAL

PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 845/XII/3.ª RECOMENDA A REJEIÇÃO DA APLICAÇÃO DO PACOTE SES2+ EM PORTUGAL Grupo Parlamentar PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 845/XII/3.ª RECOMENDA A REJEIÇÃO DA APLICAÇÃO DO PACOTE SES2+ EM PORTUGAL Desde 2004 que a Comissão Europeia tem vindo a desenvolver a iniciativa do Céu Único

Leia mais

CONGRESSO 9 DEZEMBRO 2017 PORTIMÃO ANMP GESTÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA

CONGRESSO 9 DEZEMBRO 2017 PORTIMÃO ANMP GESTÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA ANMP 2014-2017 GESTÃO ECONÓMICA 1 2 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 ANMP 2014-2017 GESTÃO ECONÓMICA A atuação da Associação Nacional

Leia mais

RELATÓRIO DE CONTAS 2014

RELATÓRIO DE CONTAS 2014 RELATÓRIO DE CONTAS 2014 CENTRO SOCIAL PADRE JOSÉ COELHO Agência Fontes de Júlio dos Santos Fontes Lda. @ geral@agenciafontes.pt tel. 227 441 281 FICHA TÉCNICA Proprietário CENTRO SOCIAL PADRE JOSÉ COELHO

Leia mais

Procedimento dos défices excessivos (1ª Notificação de 2019)

Procedimento dos défices excessivos (1ª Notificação de 2019) Procedimento dos Défices Excessivos 1ª Notificação 2019 26 de março de 2019 Procedimento dos défices excessivos (1ª Notificação de 2019) Nos termos dos Regulamentos da União Europeia, o INE envia ao Eurostat,

Leia mais

QUADRO DE AVALIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO

QUADRO DE AVALIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO QUADRO DE AVALIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO - 2013 Versão: Ministério da Economia e do Emprego Entidade: INAC - Instituto Nacional de Aviação Civil, I.P. MISSÃO: Promover o desenvolvimento seguro, eficiente

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 102/XII. Exposição de Motivos

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 102/XII. Exposição de Motivos PL 498/2012 2012.10.10 Exposição de Motivos A presente proposta de lei altera a Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro, alterada pela Lei n.º 20/2012, de 14 de maio, que aprova o Orçamento do Estado para

Leia mais

O NOVO MODELO DE REGULAÇÃO DOS SISTEMAS MUNICIPAIS DE ÁGUAS E RESÍDUOS

O NOVO MODELO DE REGULAÇÃO DOS SISTEMAS MUNICIPAIS DE ÁGUAS E RESÍDUOS O NOVO MODELO DE REGULAÇÃO DOS SISTEMAS MUNICIPAIS DE ÁGUAS E RESÍDUOS Luís Dias Pereira www.ersar.pt Mirandela, 19 de junho de 2014 Estrutura da comunicação 1. O Regulamento Tarifário de Resíduos a) Aspetos

Leia mais

A - MEMÓRIA DESCRITIVA TIPO

A - MEMÓRIA DESCRITIVA TIPO A - MEMÓRIA DESCRITIVA TIPO 1. DESIGNAÇÃO DA OPERAÇÃO Neste ponto deverá ser definida, de forma clara e tão concisa quanto possível a designação da operação (até 20 palavras A designação da operação funcionará

Leia mais

Os cenários macroeconómicos e financeiros do teste de esforço ao Novo Banco

Os cenários macroeconómicos e financeiros do teste de esforço ao Novo Banco Comunicado do Banco de Portugal sobre o resultado do Novo Banco no teste de esforço integrado no exercício de avaliação completa conduzido pelo Mecanismo Único de Supervisão/Banco Central Europeu Novo

Leia mais

Procedimento dos Défices Excessivos (1ª Notificação de 2017)

Procedimento dos Défices Excessivos (1ª Notificação de 2017) Procedimento dos Défices Excessivos 1ª Notificação 2017 24 de março de 2017 Procedimento dos Défices Excessivos (1ª Notificação de 2017) Nos termos dos Regulamentos da União Europeia, o INE envia ao Eurostat,

Leia mais

28. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

28. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO 28. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO Os ativos e passivos por impostos diferidos são analisados como segue: 2017 2016 Impostos diferidos não dependentes de rendibilidade futura (a) Ativo Passivo Líquido Ativo

Leia mais

Organização: O MODELO PORTUGUÊS. Afonso Lobato de Faria Porto, 7 de maio de 2015

Organização: O MODELO PORTUGUÊS. Afonso Lobato de Faria Porto, 7 de maio de 2015 Organização: O MODELO PORTUGUÊS Afonso Lobato de Faria Porto, 7 de maio de 2015 ÍNDICE 1. Modelo Institucional 2. Resultados 3. Desafios Atuais 4. Solução em Curso 5. Tendências Futuras MODELO INSTITUCIONAL

Leia mais

Portucel Empresa Produtora de Pasta e Papel, S.A. Informação Intercalar 3º Trimestre de 2007 (não auditada)

Portucel Empresa Produtora de Pasta e Papel, S.A. Informação Intercalar 3º Trimestre de 2007 (não auditada) Portucel Empresa Produtora de Pasta e Papel, S.A. Sociedade Aberta Matriculada sob o nº. 05888/20001204 na Conservatória do Registo Comercial de Setúbal Capital Social: 767 500 000 N.I.P.C. 503 025 798

Leia mais

PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS. Relatório Síntese

PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS. Relatório Síntese PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS Relatório Síntese 2018 INDICE 1 INTRODUÇÃO... 2 2 CARACTERIZAÇÃO DA SOCIEDADE E DA SUA ATIVIDADE... 3 3 - INSTRUMENTOS DE PREVENÇÃO E COMBATE

Leia mais

ÍNDICE. 1. Introdução... 2

ÍNDICE. 1. Introdução... 2 RELATÓRIO DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL ACUMULADO A SETEMBRO 2015 ÍNDICE 1. Introdução... 2 2. Análise Execução Orçamental... 2 2.1. Atividade... 2 2.2. Recursos Humanos... 3 2.3. Rendimentos... 4 2.4. Gastos...

Leia mais

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2016 PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 1 PLANO DE ATIVIDADES A Intervenção Social e a Manutenção do Parque Habitacional Implementação de políticas cujo objetivo é transformar os bairros municipais em territórios

Leia mais

RESULTADOS CONSOLIDADOS A 31 DE MARÇO DE 2005

RESULTADOS CONSOLIDADOS A 31 DE MARÇO DE 2005 COMUNICADO Página 1 / 9 RESULTADOS CONSOLIDADOS A 31 DE MARÇO DE 2005 16 de Maio de 2005 Volume de Negócios aumentou 6% para 1.564 M. Cash-Flow Operacional (EBITDA) cresceu 5% para 181 M. Resultados Operacionais

Leia mais

L 186/46 Jornal Oficial da União Europeia

L 186/46 Jornal Oficial da União Europeia L 186/46 Jornal Oficial da União Europeia 7.7.2006 REGULAMENTO (CE) N. o 1033/2006 DA COMISSÃO de 4 de Julho de 2006 que estabelece as regras relativas aos procedimentos aplicáveis aos planos de voo, na

Leia mais

Análise Económica e Financeira

Análise Económica e Financeira A n á l i s e e c o n ó m i Análise Económica e Financeira c a e f i n a n c e i r a Relatório e Contas 2012 Página 90 Síntese de resultados Página 91 Evolução da conta de exploração As demonstrações financeiras

Leia mais

RelatóriodeExecução Orçamental. 1ºSemestre

RelatóriodeExecução Orçamental. 1ºSemestre RelatóriodeExecução Orçamental 1ºSemestre 2016 ÍNDICE 1. Introdução... 2 2. Análise Execução Orçamental... 2 2.1. Atividade... 2 2.2. Recursos Humanos... 3 2.3. Rendimentos... 4 2.4. Gastos... 5 2.5. Demonstração

Leia mais

Recomendação de RECOMENDAÇÃO DO CONSELHO. relativa ao Programa Nacional de Reformas de 2012 de Portugal

Recomendação de RECOMENDAÇÃO DO CONSELHO. relativa ao Programa Nacional de Reformas de 2012 de Portugal COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 30.5.2012 COM(2012) 324 final provisoire Recomendação de RECOMENDAÇÃO DO CONSELHO relativa ao Programa Nacional de Reformas de 2012 de Portugal e à emissão de um Parecer do

Leia mais

Accountability & Compliance. Evolução do quadro legal da EASA Impacto na Accountability

Accountability & Compliance. Evolução do quadro legal da EASA Impacto na Accountability Evolução do quadro legal da EASA Impacto na Accountability (Subtemas) A regulamentação europeia e os países terceiros A segurança na aviação civil e o administrador responsável Os operadores e o sistema

Leia mais

Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2018)

Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2018) Procedimento dos Défices Excessivos 2ª Notificação 2018 21 de setembro de 2018 Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2018) Nos termos dos Regulamentos da União Europeia, o INE envia ao

Leia mais

Portucel Empresa Produtora de Pasta e Papel, S.A. Informação Intercalar 1º Trimestre de 2007 (não auditada)

Portucel Empresa Produtora de Pasta e Papel, S.A. Informação Intercalar 1º Trimestre de 2007 (não auditada) Portucel Empresa Produtora de Pasta e Papel, S.A. Sociedade Aberta Matriculada sob o nº. 05888/20001204 na Conservatória do Registo Comercial de Setúbal Capital Social: 767 500 000 N.I.P.C. 503 025 798

Leia mais

Proveitos Operacionais da Reditus aumentam 9,7% nos primeiros nove meses de 2012

Proveitos Operacionais da Reditus aumentam 9,7% nos primeiros nove meses de 2012 Proveitos Operacionais da Reditus aumentam 9,7% nos primeiros nove meses de 2012 Proveitos Operacionais de 89,1 milhões (+ 9,7%) EBITDA de 8,7 milhões (+ 84,0%) Margem EBITDA de 9,8% (vs. 5,8%) Resultado

Leia mais

Plano de Saneamento Financeiro 1º RELATÓRIO SEMESTRAL ABRIL DE 2018

Plano de Saneamento Financeiro 1º RELATÓRIO SEMESTRAL ABRIL DE 2018 2018 Plano de Saneamento Financeiro 1º RELATÓRIO SEMESTRAL ABRIL DE 2018 ÍNDICE ÍNDICE... 1 Introdução... 2 Enquadramento legal... 3 Os contratos de empréstimo... 4 Execução dos planos financeiros... 5

Leia mais

RelatóriodeExecuçãoOrçamental

RelatóriodeExecuçãoOrçamental 426a/DACG/2017 17-10-31 RelatóriodeExecuçãoOrçamental AcumuladoaSetembro 2017 ÍNDICE 1. Introdução... 2 2. Análise Execução Orçamental... 2 2.1. Atividade... 2 2.2. Recursos Humanos... 3 2.3. Rendimentos...

Leia mais

Reditus atinge 60 milhões de euros de Proveitos Operacionais no 1º semestre de 2015

Reditus atinge 60 milhões de euros de Proveitos Operacionais no 1º semestre de 2015 Reditus atinge 60 milhões de euros de Proveitos Operacionais no 1º semestre de 2015 Proveitos Operacionais de 60,0 milhões de euros (vs. 60,8 milhões de euros) EBITDA de 5,0 milhões de euros (vs. 5,6 milhões

Leia mais

CAIXA ECONÓMICA MONTEPIO GERAL

CAIXA ECONÓMICA MONTEPIO GERAL CAIXA ECONÓMICA MONTEPIO GERAL RESULTADOS CONSOLIDADOS 2017 COMUNICADO A Caixa Económica Montepio Geral, caixa económica bancária, S.A (CEMG) informa que após a entrada em funções do novo Conselho de Administração

Leia mais

APRESENTAÇÃO À COMISSÃO DE ORÇAMENTO E FINANÇAS. A crise financeira internacional. Impacto sobre o mercado segurador e de fundos de pensões

APRESENTAÇÃO À COMISSÃO DE ORÇAMENTO E FINANÇAS. A crise financeira internacional. Impacto sobre o mercado segurador e de fundos de pensões APRESENTAÇÃO À COMISSÃO DE ORÇAMENTO E FINANÇAS A crise financeira internacional Impacto sobre o mercado segurador e de fundos de pensões 4 de Fevereiro de 2009 Fernando Nogueira Presidente do Instituto

Leia mais

Instabilidade na Zona Euro contribui para abrandamento global

Instabilidade na Zona Euro contribui para abrandamento global Síntese de Conjuntura 4º Trimestre 2018 Instabilidade na Zona Euro contribui para abrandamento global 1.CONJUNTURA SETORIAL Nota: Os índices que se seguem resultam da média aritmética das respostas das

Leia mais

Ficha-Síntese do Modelo de OCS

Ficha-Síntese do Modelo de OCS Ficha-Síntese do Modelo de OCS Organismo responsável pelo Modelo Programa Operacional Competitividade e Internacionalização (COMPETE 2020) Morada Edifício Expo 98, Av. D. João II, Lote 1.07.2.1 3.º Piso

Leia mais

CSC-ASMECL Associação de Socorros Mútuos de Empregados no Comércio de Lisboa. Orçamento 2019 Plano de Ação

CSC-ASMECL Associação de Socorros Mútuos de Empregados no Comércio de Lisboa. Orçamento 2019 Plano de Ação CSC-ASMECL Associação de Socorros Mútuos de Empregados no Comércio de Lisboa Plano de Ação Novembro 2018 Introdução Os tempos que vivemos colocam-nos novos e complexos desafios sociais, económicos e financeiros,

Leia mais

Necessidade de financiamento da economia diminui. Poupança das famílias aumenta.

Necessidade de financiamento da economia diminui. Poupança das famílias aumenta. 29 de junho de 2012 Contas Nacionais Trimestrais Por Sector Institucional (Base 2006) 1º Trimestre de 2012 Necessidade de financiamento da economia diminui. Poupança das famílias aumenta. No ano terminado

Leia mais

a) O n. o 1 passa a ter a seguinte redacção:

a) O n. o 1 passa a ter a seguinte redacção: L 333/6 Jornal Oficial da União Europeia 17.12.2010 REGULAMENTO (UE) N. o 1191/2010 DA COMISSÃO de 16 de Dezembro de 2010 que altera o Regulamento (CE) n. o 1794/2006, que estabelece o regime comum de

Leia mais

Encontro de Verificadores CELE 18 de outubro de 2016

Encontro de Verificadores CELE 18 de outubro de 2016 Encontro de Verificadores CELE 18 de outubro de 2016 Aviação - Enquadramento DCLIMA-DMMC Núcleo CELE 18.10.2016 Agenda 1. Legislação 2. Documentação de apoio 3. Atividades de aviação excluídas CELE 4.

Leia mais

Princípios de Bom Governo

Princípios de Bom Governo Princípios de Bom Governo Regulamentos internos e externos a que a empresa está sujeita A NAV Portugal foi criada, por cisão da ANA, E.P., na forma de empresa pública, pelo Decreto Lei nº 404/98, de 18

Leia mais

RELATÓRIO DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DA ESCOLA SUPERIOR DE HOTELARIA E TURISMO DO ESTORIL (ESHTE) 4º TRIMESTRE de 2016

RELATÓRIO DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DA ESCOLA SUPERIOR DE HOTELARIA E TURISMO DO ESTORIL (ESHTE) 4º TRIMESTRE de 2016 RELATÓRIO DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DA ESCOLA SUPERIOR DE HOTELARIA E TURISMO DO ESTORIL (ESHTE) 4º TRIMESTRE de 2016 1. INTRODUÇÃO a) A Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, no cumprimento das

Leia mais

RELATÓRIO TRIMESTRAL VARIG 2002

RELATÓRIO TRIMESTRAL VARIG 2002 RELATÓRIO TRIMESTRAL VARIG 2002 março/2002 - Relatório Trimestral Relatório Trimestral Relatório do Período de Janeiro a Setembro de 2001 Senhores Acionistas: Apresentamos o Balanço Patrimonial e a Demonstração

Leia mais

COMUNICADO. Resultados do Exercício 2013/14

COMUNICADO. Resultados do Exercício 2013/14 SPORTING CLUBE DE PORTUGAL FUTEBOL, SAD Sociedade Aberta Capital Social: 39 000 000 euros Capital Próprio: (119 409 000) euros aprovado em Assembleia Geral de 30 de Setembro de 2013 Sede Social: Estádio

Leia mais

1º Semestre. Relatório e Contas 2014

1º Semestre. Relatório e Contas 2014 1º Semestre Relatório e Contas 2014 Índice 03 Relatório de Gestão 03 Considerações Gerais 04 Situação Económico-Financeira 09 Demonstrações Financeiras 10 Balanço 11 Demonstração de Resultados por Natureza

Leia mais

REF.ª 4/2017_NAV_TSP RECRUTAMENTO DE UM TRABALHADOR PARA A CARREIRA DE TÉCNICO SUPERIOR PARA O DEPARTAMENTO DE NAVEGAÇÃO AÉREA

REF.ª 4/2017_NAV_TSP RECRUTAMENTO DE UM TRABALHADOR PARA A CARREIRA DE TÉCNICO SUPERIOR PARA O DEPARTAMENTO DE NAVEGAÇÃO AÉREA REF.ª 4/2017_NAV_TSP RECRUTAMENTO DE UM TRABALHADOR PARA A CARREIRA DE TÉCNICO SUPERIOR PARA O DEPARTAMENTO DE NAVEGAÇÃO AÉREA A Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) pretende recrutar 1 (um) trabalhador

Leia mais

CAIXA ECONÓMICA DO PORTO. Anexa à A Beneficência Familiar PROGRAMA DE AÇÃO E ORÇAMENTO 2017

CAIXA ECONÓMICA DO PORTO. Anexa à A Beneficência Familiar PROGRAMA DE AÇÃO E ORÇAMENTO 2017 CAIXA ECONÓMICA DO PORTO Anexa à A Beneficência Familiar PROGRAMA DE AÇÃO E ORÇAMENTO 2017 Plano de Ação O plano de ação, documento no qual definimos as ações a serem tomadas após recolha e análise de

Leia mais

Resumo do Relatório de Política Monetária

Resumo do Relatório de Política Monetária Resumo do Relatório de Política Monetária Produto Interno Bruto real cresceu 3,9% em 2016. Previsão para 2017 aponta para o intervalo entre 3% e 4%, de acordo com o Relatório de Política Monetária do Banco

Leia mais

MISSÃO VISÃO VALORES 1/5

MISSÃO VISÃO VALORES 1/5 A Administração Central do Sistema de Saúde, I.P. (ACSS, IP) é um Instituto Público, criado em 2007, integrado na administração indireta do Estado, dotado de autonomia administrativa, financeira e patrimonial

Leia mais

Resultados Consolidados 1º Semestre 2009

Resultados Consolidados 1º Semestre 2009 Resultados Consolidados 1º Semestre 2009 28 de Julho de 2009 REN Redes Energéticas Nacionais, SGPS, S.A. 1 2009 Primeiro ano do novo Business Plan da REN O exercício de 2009 corresponde a um período importante

Leia mais

RESULTADOS CONSOLIDADOS A 30 DE SETEMBRO DE

RESULTADOS CONSOLIDADOS A 30 DE SETEMBRO DE COMUNICADO Página 1 / 9 RESULTADOS CONSOLIDADOS A 30 DE SETEMBRO DE 2005 1 03 de Novembro de 2005 (Os valores apresentados neste comunicado reportam-se aos primeiros nove meses de 2005, a não ser quando

Leia mais

MANUAL DE POLÍTICA DO SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

MANUAL DE POLÍTICA DO SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO SGI-MP Tipo de Documento: Processo e Procedimento Classificação: Sem Restrições., para uso exclusivo dos destinatários indicados ID do Documento Versão: Versão controlada automática e eletronicamente pelo

Leia mais

CARTA DE MISSÃO. A Inspeção-Geral da Defesa Nacional prossegue as seguintes atribuições:

CARTA DE MISSÃO. A Inspeção-Geral da Defesa Nacional prossegue as seguintes atribuições: CARTA DE MISSÃO Ministério da Defesa Nacional Inspetor-Geral da Inspeção-Geral da Defesa Nacional Cargo: Inspetor-Geral da Inspeção-Geral da Defesa Nacional 1. Missão do organismo As atribuições e competências

Leia mais

Resultados do Primeiro Trimestre de 2014

Resultados do Primeiro Trimestre de 2014 COMUNICADO Ílhavo, 26 de Maio de 2014 Resultados do Primeiro Trimestre de 2014 Destaques»» As vendas consolidadas do Grupo VAA cresceram 4% atingindo os 12 milhões de euros;»» Mercados de exportação cresceram

Leia mais

Demonstrações Financeiras Período findo em 2015

Demonstrações Financeiras Período findo em 2015 Período findo em 2015 Página 1 Índice Demonstrações financeiras para o exercício findo em Balanço em Demonstração dos Resultados em Demonstração dos Resultados por Projecto/ Actividade a Anexo Notas: Pág.

Leia mais