Adriana Fiorotti Campos Instituto Jones dos Santos Neves, 14 de Maio de 2010.

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1 Adriana Fiorotti Campos Instituto Jones dos Santos Neves, 14 de Maio de 2010.

2 O consumo de energia vem aumentando em países desenvolvidos e em países em desenvolvimento. Três Problemas Centrais: 1) a viabilização do atendimento dessa demanda crescente; 2) a sustentabilidade ambiental desse processo; e 3) desafios sociais. Pontos da Apresentação: I) Matriz Energética Mundial; II) Diferencial Brasil - Matriz Energética; III) Energia e Meio Ambiente; e IV) Eficiência Energética.

3 Combustíveis Fósseis - Base do Consumo Mundial de Energia Gráfico 1 - Participação dos Combustíveis no Consumo de Energia Final Mundial Fonte: AIE, 2009.

4 Importância da Indústria Mundial de Petróleo (IMP): 1) o petróleo é a fonte de energia mais consumida no mundo e fundamental para o desenvolvimento das economias dos países periféricos e centrais; 2) grande parte dos setores industriais e do sistema de transportes dependem do petróleo, e a tecnologia atual representa um grande limitante deste fator; 3) as economias dos países que possuem grandes excedentes ou ineficiências de petróleo são muito influenciadas pela dinâmica dos preços e pela avaliação de reservas; 4) o petróleo sempre representou um fator político importante; e

5 5) os preços das outras fontes de energia, especialmente, o gás natural, são diretamente relacionados com o preço do petróleo. Apesar da queda do consumo de petróleo ocasionada pelos Choques do Petróleo da década de 1970 e pelas políticas ambientais, ainda hoje ele é a principal fonte de energia. EIA/DOE (2009): projeção do petróleo como a principal fonte de energia mundial em (Gráfico 2)

6 Gráfico 2 Consumo Mundial de Energia, por Fonte Fonte: EIA/DOE. International Energy Outlook. Washington D.C.: EIA/DOE, Maio de 2009.

7 Os custos de produção e de transporte do petróleo são outros fatores que impossibilitam, nos curto e médio prazos a sua substituição por outras fontes energéticas e a mudança da matriz energética mundial. Problema Central: QUESTÕES AMBIENTAIS e QUESTÕES GEOPOLÍTICAS. Brasil - Setor Energético Diferenciado (Gráficos 3, 4 e 6).

8 Brasil um País Renovável por Natureza Gráfico 3 - Participação de Energia Renovável na Matriz Energética Brasil e Mundo Gráfico 4 - Emissões de Gases de Efeito Estufa pela Produção e pelo Uso da Energia 8

9 Brasil um País com Grandes Desafios Sociais Dentre os grandes desafios socioeconômicos do Brasil, encontra-se a desigualdade de renda. 49% das famílias brasileiras apresentam rendimento mensal per capita de até 1 s.m, contra 6% com rendimento maior que 5 s.m. Gráfico 5 - Famílias por Classes de Rendimento Médio Mensal Familiar* Desafio da Sustentabilidade Diversos aspectos integrados: Econômicos Sociais Culturais Ambientais *Arranjos familiares residentes em domicílios particulares, total e respectiva distribuição percentual, por classes de rendimento mensal familiar per capita, segundo as Grandes Regiões, Unidades da Federação e Regiões Metropolitanas Fonte: IBGE, Síntese de Indicadores

10 Brasil: participação da energia renovável na oferta interna de energia manteve-se elevada (Gráfico 6): é a maior deste o ano de 1992 (BEN, 2010). A queda da participação da lenha foi compensada por forte incremento da participação da hidroeletricidade e dos produtos da cana-de-açúcar. No mundo, a participação das fontes renováveis não teve muita alteração - embora tenha ocorrido redução no uso de biomassa, ocorreu um incremento significativo na hidroeletricidade (Gráfico 3). OCDE: inexpressividade na participação das fontes renováveis (Gráfico 3).

11 Gráfico 6 Brasil: Estrutura da Oferta Interna de Energia (1970, 1980, 1990, 2000 e 2009) Fonte: BEN 2010: Informes Preliminares à Imprensa.

12 A hidroeletricidade, a lenha e os produtos da cana-de-açúcar contribuem para uma alta participação das fontes renováveis na Matriz Energética Brasileira (Gráfico 7). Proálcool (1975) - uso de álcool adicionado à gasolina e uso de álcool puro como combustível em substituição à gasolina. As avaliações comparativas entre as diversas tecnologias resultam claramente favorável às opções com base em recursos renováveis (aspecto ambiental).

13 Gráfico 7 Brasil: Oferta Interna de Energia (2009) Fonte: BEN 2010: Informes Preliminares à Imprensa.

14 Grande obstáculo a utilização de fontes renováveis - elevados investimentos iniciais, quando comparado com os combustíveis convencionais. OS PREÇOS DOS CICLOS DOS COMBUSTÍVEIS CONVENCIONAIS NÃO REFLETEM OS SEUS CUSTOS TOTAIS, INCLUINDO NESTES OS CUSTOS DOS DANOS AMBIENTAIS ASSUMIDOS PELA SOCIEDADE.

15 Emissões de CO 2 - Efeito Estufa (I) O clima é fortemente influenciado por mudanças nas concentrações atmosféricas de diversos gases que capturam a radiação infravermelha da superfície da Terra ( Efeito Estufa ). O vapor de água e o dióxido de carbono na atmosfera originam um efeito estufa natural, sem a qual a temperatura da superfície da Terra seria inferior em 33ºC. Outros gases que contribuem para o efeito estufa são o metado (CH 4 ), óxido nitroso (N 2 O) e compostos halogenados tais como CFC s, HFC s e FFC s. A queima de combustíveis fósseis, originando emissões de CO 2, é a principal causa do efeito estufa.

16 Emissões de CO 2 - Efeito Estufa (II) Outras atividades que contribuem para o efeito estufa são a agricultura e as alterações no uso do solo (incluindo desmatamento), determinadas atividades industriais tais como a produção de cimento, a deposição de resíduos em aterro, refrigeração e utilização de solventes. Consequências: a) aumento do nível do mar provocando inundações; b) derretimento das calotas polares; c) mudanças nos padrões pluviométricos, com implicações em termos de cheias e secas; d) variações na incidência de extremos climáticos, especialmente nos níveis de máximas temperaturas; e) impactos negativos nos: Ecossistemas, saúde, economia, agricultura, recursos hídricos.

17 Gráfico 8 Emissões de CO 2 por tep (ton.co 2 /tep) 2,5 2 1,5 1 0,5 0 Mundo (2007) OCDE (2007) Brasil (2007) Brasil (2009) Fonte: BEN 2010: Informes Preliminares à Imprensa.

18 Gráfico 9 Brasil: Evolução das Emissões de CO 2 por tep Fonte: BEN 2010: Informes Preliminares à Imprensa.

19 Desafio: como promover o desenvolvimento econômico e social do Brasil, mantendo o alto grau de segurança e sustentabilidade? Desafio do Crescimento Oportunidade: disponibilidade de recursos energéticos renováveis e tecnologia. O crescimento médio do PIB de 2005 a 2030 é de 4,1% ao ano, enquanto o crescimento médio do consumo de energia no mesmo período é de 3,7% ao ano.

20 Expansão do Consumo Energético Gráfico 12 - Consumo final energético: estrutura por fonte

21 Expansão da Oferta de Cana-de-Açúcar Competitividade para fins energéticos Menor pressão sobre demanda de petróleo Alívio nas Emissões de GEE Expansão Expressiva da Produção de Etanol, inclusive com excedentes exportáveis. Gráfico 14 - Biomassa da Cana: Expansão da Produção Gráfico 13 - Evolução da Participação da Cana na Matriz Energética

22 Expansão da Oferta de Petróleo Investimentos contínuos em E&P Manutenção da auto-suficiência em petróleo Estratégia de manutenção da relação Reserva/Produção em níveis confortáveis. Gráfico 16 - Evolução das reservas de óleo e gás no Brasil Critério SPE Gráfico 15 - Evolução da Participação do Petróleo na Matriz Energética Fonte: Petrobras, 2009.

23 Expansão da Oferta de Gás Natural Ampliação da produção doméstica de GN nos próximos 25 anos. Substituição do óleo combustível (mais poluente) pelo GN na indústria. Aumento da participação do GN na geração de energia elétrica. Gráfico 17 - Evolução da participação do GN na Matriz Energética Fonte: MME,2009.

24 Expansão da Oferta de Eletricidade Em 25 anos, o consumo total de energia elétrica no Brasil pode chegar a 1.100TWh. A energia hidráulica continuará a principal fonte de geração de energia elétrica. Porém, pressões ambientais e limites da capacitação da indústria nacional repercutirão na redução desta participação. Estima-se que a capacidade instalada de EE no país cresça de: 90 GW em 2005 para 220 GW em Fontes renováveis não hidráulicas (biomassa de cana, eólicas, resíduos urbanos) deverão experimentar crescimento expressivo. Para atender a esta demanda, além do parque de geração são necessárias iniciativas de Eficiência Energética. Fonte: MME,2009.

25 Um País de Grande Potencial Urânio: Com cerca de 30% do território prospectado, o Brasil possui atualmente a sexta maior reserva de urânio do mundo. As reservas nacionais são estimadas em toneladas. (ANEEL, 2009) Potencial Hidrelétrico Brasileiro: Junho de 2009 (GW): 242,587 (Eletrobras, 2009) Potencial Pré-sal: Só a acumulação de Tupi, na Bacia de Santos, tem volumes recuperáveis estimados entre 5 e 8 bilhões de barris de óleo equivalente (óleo mais gás). Já o poço de Guará,tem volumes de 1,1 a 2 bilhões de barris de petróleo leve e gás natural, com densidade em torno de 30º API.(Petrobras, 2009) Potencial Eólico: Embora ainda haja divergências entre especialistas na estimativa do potencial eólico brasileiro, vários estudos indicam valores extremamente consideráveis, superiores a MW. (ANEEL, 2009)

26 Os impactos ambientais relacionados à energia não se restringem ao seu uso, mas abrangem toda sua cadeia: produção, transformação, transmissão, transporte, distribuição, armazenagem e uso final. A produção e o uso da energia estão associados a problemas de âmbito local, regional e global. ÂMBITO LOCAL: poluição do ar urbano pelas indústrias e veículos de transporte.

27 ÂMBITO REGIONAL: chuva ácida e seus impactos sobre os solos, os recursos hídricos e a vegetação. ÂMBITO GLOBAL: efeito estufa. Em termos globais, a produção e o uso de energia é responsável pela quase totalidade das emissões de CO 2, principal gás responsável pelo efeito estufa. O setor industrial e de transportes são responsáveis por 2/3 das emissões, os outros 30% são decorrentes da produção de energia das centrais térmicas.

28 IMPACTOS AMBIENTAIS NEGATIVOS RESULTANTES DA PRODUÇÃO DE ENERGIA: Hidroelétrica: a construção de barragens e a formação de reservatórios implica em perdas de recursos florestais e de fauna terrestre e aquática; remoção das populações etc. Termelétrica: mineração, beneficiamento, transporte de minério e produção de energia. Termonuclear: transporte e armazenamento final dos rejeitos radiativos, efeitos radiológicos e evacuação populacional em caso de acidente.

29 IMPACTOS AMBIENTAIS NEGATIVOS RESULTANTES DO USO FINAL DE ENERGIA (I): Setor Industrial: lançamento de substâncias poluentes na atmosfera e nos recursos hídricos. Acidificação ambiental - resultante da transformação do dióxido de enxofre (SO 2 ) e óxido de nitrogênio (NOx) em ácidos lançados pelas chaminés das fábricas/indústrias, impactando solos, rios e florestas, sob a forma seca ou úmida (chuva ácida). Setor Residencial/Comercial: os usos de energia são representados pela iluminação, ar condicionado, refrigeração etc. O setor residencial contribui significativamente para o dimensionamento da capacidade do setor elétrico em atender a demanda do horário de ponta (18-20h).

30 IMPACTOS AMBIENTAIS NEGATIVOS RESULTANTES DO USO FINAL DE ENERGIA (II): Transportes: uso de derivados de petróleo, gás natural e álcool. Petróleo e gás natural: E&P - vazamentos de óleo, incêndios e risco de explosões; Refinaria - emissões de óxidos de nitrogênio (NOx) e óxidos de enxofre (SOx), compostos orgânicos, monóxido de carbono, hidrocarbonetos e particulados. Geram ainda efluentes líquidos, contendo óleos, graxas etc dissolvidos ou em suspensão. E, por fim, a poluição proveniente do uso dos combustíveis nos transportes.

31 As ações de eficiência energética aparecem como forte alternativa, ao diminuir o desperdício de energia, otimizar a sua produção e uso e promover uma utilização da energia existente de forma mais racional e eficiente. Evita ou adia a necessidade de produção adicional de energia e consequentemente novos investimentos, minimizando ainda os impactos ambientais negativos da expansão da produção.

32 Degradação ambiental: externalidade negativa. No caso da produção de energia, os custos ambientais não são internalizados, pois são de difícil mensuração: a) incerteza quanto ao caráter cumulativo dos impactos ambientais; b) falta de parâmetros; e c) subjetividade de valoração de um bem ambiental. Política Ambiental: uso de instrumentos de regulação direta, instrumentos econômicos e instrumentos de informação.

33 Instrumentos de Regulação Direta: estabelecem o máximo nível de poluição permitido no meio ambiente. Usados no controle da poluição atmosférica. Instrumentos Econômicos: série de regulações que tenta criar mercados para a proteção ambiental, ou pelo menos integrar os custos ambientais nos preços de mercado. Instrumentos de Informação: fornecer a população dados necessários para a compreensão e avaliação dos riscos ambientais.

34 A eficiência energética se INSTITUCIONALIZA, por meio da criação de agências e/ou de legislação específica que exige padrões mínimos de eficiência nos diversos setores. Agências: vinculadas aos órgãos ambientais ou a instituições federais de energia.

35 Brasil: PROCEL (Programa de Conservação de Energia) - criado em 1985 pelo MME e executado pela Eletrobrás; e CONPET (Programa Nacional de Racionalização do Uso de Derivados de Petróleo e do Gás Natural) - criado em 1991 e executado pela Petrobras. França: ADEME (Agência de Meio Ambiente e da Matriz Energética) - criada em 1992, vinculada aos Ministérios da Gestão do Território e do Meio Ambiente, da Indústria e da Pesquisa.

36 PROCEL: evita emissões de carbono. PROCEL-COPPE/UFRJ: estudo que avalia a quantidade de carbono evitada por seus programas - a EFICIÊNCIA ENERGÉTICA, terá, até 2010, contribuído para evitar quase 29% das emissões totais de gases de efeito estufa do setor elétrico brasileiro (230 milhões de toneladas de carbono na atmosfera).

37 O PROCEL tem como principais objetivos diminuir o desperdício de energia elétrica no país e buscar a eficiência energética no setor elétrico, que visam à realização de algumas metas essenciais: o desenvolvimento tecnológico; segurança energética; eficiência econômica, novos parâmetros incorporados à Cidadania e a redução de impactos ambientais. (PROCEL, 2007). Linhas de ação: eficiência energética de lâmpadas, motores etc, redução do consumo de prédios públicos e residências, diminuição de perdas na transmissão e distribuição de energia.

38 Os recursos renováveis, quando comparados com outras tecnologias, são mais vantajosos do ponto de vista ambiental. Entretanto, ainda não há viabilidade econômica. O Brasil possui uma matriz energética diferencial. Aproveitar os potenciais energéticos brasileiros, levando-se em consideração os aspectos socioeconômicos e ambientais. Sugestão: eficiência energética - não somente em momentos de crise de energia.

39 CAMPOS, Adriana Fiorotti. Indústria do Petróleo: Reestruturação Sul -americana nos Anos 90. Rio de Janeiro: Interciência, EPE/MME. Balanço Energético Nacional: Resultados Preliminares ano Base Rio de Janeiro: EPE, FIDELIS, Neilton. Impactos Ambientais na Atmosfera. Rio de Janeiro: IVIG/COPPE/UFRJ, (Apresentação). MENKES, Mônica. Instrumentos Econômicos Aplicados em Programas de Eficiência Energética. (Mimeo) PROCEL. Vários Documentos.

40 Obrigada.

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