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1 Riforter Consultoria em Ord enamento do Território, Lda. PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO DE PONTE DA BARCA ESTUDO PRÉVIO

2 J.A. Rio Fernandes (coord.) Novembro de 2006 ÍNDICE CARACTERIZAÇÃO 5. População, povoamento e condições sociais (José Rio Fernandes e Bruno Pires) Coordenação: José Alberto V. Rio Fernandes Acções de envolvimento: Mário G. Fernandes (entrevistas e inquéritos) Colaboração: Pedro Chamusca, Bruno Pires, Ana Silva e Ângela Silva (levantamentos de campo, com registo fotográfico e geo-referenciação)

3 CARACTERIZAÇÃO

4 5. POPULAÇÃO, POVOAMENTO E CONDIÇÕES SOCIAIS 5.1. Distribuição, variação e densidade da população Introdução O planeamento e intervenção sobre o território têm por objectivo primeiro a satisfação das necessidades humanas. Num ordenamento antropocêntrico, o reconhecimento e compreensão das dinâmicas demográficas é essencial sobretudo se, como aqui se faz, associarmos à demografia elementos caracterizadores da qualidade de vida da população. De facto, sendo o homem o elemento central da acção de ordenar o território, importa considerar que as características da população e designadamente as tendências demográficas, condicionam e até determinam diversos aspectos da evolução e configuração do território, com forte impacte no desenvolvimento global. Neste pequeno texto, as características e dinâmicas populacionais do concelho de Ponte da Barca são compreendidas na sua dimensão temporal (ou sentido

5 de evolução, sublinhando-se as alterações ocorridas na última década, tendo em vista a compreensão das tendências) e na sua dimensão espacial (considerando-se o enquadramento regional do concelho, assim como a sua heterogeneidade interna). População absoluta: distribuição e variação Com recurso aos valores absolutos de população residente segundo os censos de 2001, é possível verificar a distribuição dos quantitativos populacionais concelhios das NUTS III de Minho Lima e Cávado, a qual está marcada por fortes diferenças, com saliência para o peso demográfico dos concelhos que sediam as maiores cidades da região: Braga, Viana do Castelo e Barcelos. Em contraste com estes, os concelhos a norte e interior apresentam quantitativos populacionais bastante reduzidos, como é o caso de Melgaço, Monção, Terras de Bouro e Ponte da Barca.

6 População residente por concelho das NUTs Minho-Lima e Cavado, 2004 Fonte: Anuário Estatístico Região Norte, 2004 INE POPULAÇÃO RESIDENTE EM 31/12/2004 Ponte da Barca NUT Minho-Lima NUT Cávado Norte Fonte: Anuário Estatístico da Região Norte, 200 A evolução da população residente no período compreendido entre o censo de 1991 e as estimativas mais recentes da população (Anuário Estatístico de 2004), permitem evidenciar uma tendência de regressão populacional nos concelhos menos povoados dispostos a Norte, como Melgaço (-13%), Paredes de Coura (-11%), Monção (-10%) e Arcos de Valdevez (-10%) de que Ponte da Barca é excepção o que assinala a continuidade de um processo temporalmente longo e que teve início quando o volume das saídas (por emigração e migração para as cidades), deixou de ser compensado com um crescimento natural insuflado por elevadíssimas taxas de natalidade. Por oposição, os maiores acréscimos populacionais verificaram-se nos concelhos a Sul e Oeste do território: Braga, Amares e Barcelos assinalaram crescimentos superiores a 1%/ano, donde resulta um agravamento das assimetrias, marcadas grosso modo entre litoral e interior.

7 Neste quadro, o concelho de Ponte da Barca pode considerar-se como inserido numa área deprimida demograficamente, apresentando uma dimensão populacional reduzida e dinâmica marcada pela estagnação, alternada entre pequenos ganhos e perdas de população (que entre 1991 e 2004 registou um crescimento de 1%). Mesmo no interior deprimido, assegura todavia também na transição entre os concelhos com comportamentos demográficos positivos (pertencentes à NUT do Cávado) ou por inverso negativos (Minho-Lima). Após as perdas demográficas registadas nas décadas de 1970 e 1980, designadamente, Ponte da Barca passa a ter um comportamento marcado pela positiva, em contraste com o que ocorre em concelhos contíguos (especialmente em Terras de Bouro e Arcos de Valdevez), que têm

8 demonstrado uma tendência gradual de regressão populacional nas últimas décadas. No que se refere à distribuição da população residente no interior do concelho de Ponte da Barca, é possível distinguir duas unidades distintas: uma, a ocidente, onde se situa a sede de concelho e as freguesias ribeirinhas de maior dinamismo demográfico, que compõem os principais focos urbanos e concentram as principais actividades, onde se registam maiores quantitativos e ganhos demográficos; outra, reunindo as freguesias a oriente, com um carácter predominantemente serrano e rural, as quais possuiem menos habitantes e registam as perdas mais significativas. Apesar das perdas populacionais registadas em muitas das freguesias, é visível por todo o concelho uma considerável dinâmica de construção, em especial nas freguesias ribeirinhas da secção ocidental. Esta compartimentação do território é devida sobretudo à acção do relevo, que determina a ocidente altitudes baixas a moderadas associadas a menores declives, logo mais favoráveis à fixação humana e ao desenvolvimento de

9 actividades agrícolas e também as tipicamente urbanas estruturadas em articulação com os principais eixos de acessibilidade. A secção oriental do concelho, em oposição, é muito marcada pela presença da montanha, e está identificada por altitudes elevadas, declives acentuados, solos pobres e paisagens agrestes, o que é sobretudo evidente quando nos afastamos do Rio Lima e entramos na Serra Amarela. População residente por subsecção estatística no concelho de Ponte da Barca, em Fonte: INE, 2001.

10 A evolução da população residente no último período inter-censitário assinala uma clara distinção que, tal como à escala regional, acentua assimetrias, já que foi na secção oriental, menos povoada, onde se verificaram as maiores perdas as freguesias de Germil, Ermida e Lindoso perderam respectivamente 26,2% e 25,2% e 23,7% da sua população (o que é muito significativo se considerarmos corresponder a cerca de ¼ do total e as perdas se terem registado em apenas 10 anos) enquanto que na parte ocidental se verificou uma certa estabilização, ou mesmo acréscimos, os quais particularmente significativos nas freguesias de Ponte da Barca (22,7%) e Paço Vedro de Magalhães (21,1%). Trata-se do resultado não só de um crescimento natural que penaliza as freguesias mais envelhecidas e favorece as mais jovens, como, seguramente, de uma importante recomposição da distribuição da população por movimentos migratórios, os quais se orientam pela saída para locaispotencialmente geradores de emprego e de melhores condições de vida, o que é associável aos espaços mais fortemente urbanizados, no concelho e fora dele.

11 Freguesia Azias Boivães Bravães Britelo Crasto Cuide de Vila Verde Entre Ambos-os-Rios Ermida Germil Grovelas Lavradas Lindoso Nogueira Oleiros Paço Vedro de Magalhães Ponte da Barca Ruivos Touvedo (Salvador) Sampriz Vila Chã (Santiago) Vila Chã (São João Baptista) Touvedo (São Lourenço) Vade (São Pedro) Vade (São Tomé) Vila Nova da Muía Total Evolução do número total de residentes por freguesia

12

13 Densidade populacional e povoamento No Noroeste de Portugal o padrão de distribuição da população está muito marcado pela concentração nas sedes de concelho (alargado sobretudo nas últimas duas décadas às freguesias limítrofes), em contraste com um relativo despovoamento das freguesias mais periféricas, mais montanhosas e, em geral, situadas mais longe do litoral e dos principais eixos de circulação viária. Esta dualidade que conhece muitos matizes acentuou-se pelos diversos concelhos da NUT Minho-Lima, com o aumento das saídas de população das freguesias de origem para as sedes de concelho e cidades mais importantes,

14 cujo movimento recente se veio somar à emigração, a qual foi muito relevante na área considerada, sobretudo na década de 60 e no início da década de 70. DENSIDADE POPULACIONAL, POR UNIDADE GEOGRÁFICA EM 2004 (HABS/KM 2 ) Ponte da Barca NUT Minho Lima NUT Cávado Norte 71,5 113,5 324,9 175,1 Fonte: Informação Estatística on-line do INE

15 É possível verificar que os concelhos dispostos na fachada litoral e a sul assistiram a importantes transformações demográficas, com o aumento das densidades populacionais de boa parte das freguesias dos concelhos de Braga, Viana do Castelo e Barcelos, especialmente as que são parte das cidades sede de município. Todavia, a generalidade das freguesias dos concelhos do Minho- Lima não ultrapassa os 150/200 habitantes por Km 2, registando-se uma clara oposição entre a parte ocidental e a oriental. Neste quadro, importa sublinhar especialmente, a constituição de um eixo urbano unindo a sede municipal de Ponte da Barca com a de Arcos de Valdevez, num corredor que aproveita o vale do Vez e se estrutura pela estrada nacional Braga-Monção. Este eixo, é cortado transversalmente pelo importante vale do Lima, onde a topografia e sobretudo a presença das estradas de ligação com Ponte do Lima pela margem esquerda e direita, ajudam a explicar as maiores densidades populacionais não longe do curso de água. No interior do concelho de Ponte da Barca, é muito marcada a concentração do povoamento na sede do município, clarificando-se também a oposição Este- Oeste que agora sai destacada nos lugares mais urbanos do denso ocidental, desaparecendo por virtude da reduzida população e maior extensão de grande partes das subsecções definidas a leste.

16 Densidade populacional por subsecção estatística em Ponte da Barca (2001) Fonte: INE, 2001 Em resultado da distribuição da população e da sua evolução recente, é possível identificar em Ponte da Barca três grandes tipos de povoamento, sendo certo existirem diversas situações intermédias e de compromisso: - o disperso de elevada densidade de núcleos de fixação (ou condensações humanas na expressão de Orlando Ribeiro), tipicamente minhoto, prevalecente na parte ocidental do concelho, estruturado por uma muito forte irrigação viária pouco hierarquizada. Aqui, a expansão do povoamento faz-se com base na residência unifamiliar e apoio no pequeno campo-horta-jardim, o que é particularmente visível nas áreas de menor declive e altitude;

17 - o concentrado do interior, associado à montanha e muito marcado por alguns pólos de relativa importância, especialmente condicionados pela estrada de ligação principal na margem esquerda do Cavado); - o urbano de forte densidade de ocupação na vila sede de município, onde existe uma população significativamente concentrada, recorrendo a maiores volumes de construção e que se interliga de forma radial e dispersa com a envolvente. Povoamento concentrado na montanha e disperso no vale. Em ambos os casos, maugrado as perdas populacionais, é assinalável a presença de novas construções, bem como a recuperação de algumas das pré-existentes. Composição familiar Quanto à composição familiar, entendida besta caso apenas enquanto dimensão média de pessoas por família, a análise da sua variação por freguesias desde 1980 até 2001 evidencia uma diminuição generalizada em todas as freguesias do concelho de Ponte da Barca, com maior reflexo em Ermida, Vade S. Tomé, Germil, Grovelas e Touvedo (Salvador).

18 Evolução da dimensão familiar por freguesias no concelho de Ponte da Barca ( ) Fonte: Censos INE A dimensão média da família era em 1981 de 3,6 indivíduos no concelho de Ponte da Barca e em 2001é de cerca de 3 indivíduos, numa redução registada em todas as freguesias. Trata-se, no essencial, da transição de um padrão rural de famílias extensas em que os filhos eram vistos como apoio na economia familiar, para um padrão dito mais urbano, marcado pelo eelvado número de casos de situações de emprego de ambos os progenitores e, na sua directa correspondência, pela redução do tempo disponível e pelo aumento do custo associado à educação dos filhos. Trata-se, igualmente, da consequência

19 do aumento da esperança média de vida, que favorece a emergência de situações de pessoas que vivem só, incrementadas também, por certo com peso menor, por situações de jovens isolados, o que se soma aos factores antes enunciados na explicação de uma forte descida da dimensão média das famílias Crescimento natural e estrutura etária Em relação ao crescimento natural, ou seja, ao saldo entre nascimentos e mortes, todos os concelhos correspondentes à região de Minho-Lima evidenciam valores negativos, à excepção de Viana do Castelo e Ponte de Lima. Tal facto, se somado ao aumento da esperança de vida, traduz-se no crescimento da idade média da população residente, com significativo aumento da percentagem de idosos e redução do número de jovens no total da população. TAXA DE CRESCIMENTO NATURAL, POR UNIDADE GEOGRÁFICA (%) Ponte da Barca NUT Minho Lima NUT Cávado Região Norte - 1,8-2,4 5,6 2,6 Fonte: Censos 2001 Resultados Definitivos

20 O concelho de Ponte da Barca reflecte este comportamento subregional (que é mais claro ainda no todo nacional) e apresenta uma taxa de 9,8 nascimentos por cada habitantes, em contraponto a uma taxa de mortalidade de 10,6/1000. Considerando as classes de idade nos concelhos das NUTS Minho-Lima e Cavado na sua distribuição espacial, verifica-se a concentração das classes muito jovens (0 a 5 anos) e de jovens-adultos (15 a 24 anos) nas áreas próximas ao litoral, enquanto que as classes de idade mais avançada têm maior representatividade nos concelhos do interior. Compreensivelmente, na distribuição da população residente por classes de idade no concelho de Ponte da Barca, regista-se uma forte representatividade dos adultos e idosos, os quais correspondem a um peso conjunto de 70% do total de população residente. Verifica-se mesmo que o escalão etário dos idosos constitui uma grande proporção no cômputo geral, equivalendo a 21,3%, ou seja, mais de um quinto do total da população residente.

21 A tendência demográfica de envelhecimento da população, manifestada pelo aumento da proporção de população idosa e pela diminuição da presença de jovens, constitui uma característica generalizada e preocupante nos concelhos da NUTs do Minho-Lima, com os concelhos de Arcos de Valdevez, Monção e Melgaço a apresentarem os valores mais elevados de população idosa, com mais de 25% do total com idade superior a 65 anos.

22 Como nos outros concelhos, a taxa de variação entre os valores do censo de 1991 e as estimativas de 2004 em Ponte da Barca assinalou um aumento da classe de idade mais avançada (> 65 anos), no caso correspondendo a cerca de 4%, o que foi acompanhado pela diminuição dos grupos etários mais jovens, para os intervalos dos 0 a 14 anos e dos 15 a 24 anos, de respectivamente - 54% e -13,3%. Classes de idade por concelho das NUTs Minho-Lima e Cávado, em 2004 Fonte: Anuário Estatístico da Região Norte, 2004 INE.

23 Em relação à distribuição das classes de idade por freguesia no concelho de Ponte da Barca, é de destacar, de acordo com os dados de 2001, a persistência de quantitativos elevados de população idosa em freguesias interiores e de fronteira, como Germil (54,3%), Ermida (33,7%) e Vila Chã (Santiago) (33,5%), correspondendo em muitos casos ao resultado de uma saída dos mais jovens que tem por consequência uma menor proporção de casais jovens, logo uma diminuição da taxa da natalidade e correspondente aumento da taxa de envelhecimento da população, num ciclo vicioso que conduz também à diminuição do quantitativo demográfico.

24 Considerando as classes de idade desagregadas por subsecção estatística, regista-se naturalmente a predominância da idade adulta (20 64 anos); as classes de idade de população jovem (0 19 anos) e idosa (> 65 anos) estão razoavelmente bem representadas em todo o concelho, verificando-se todavia uma prevalência dos jovens nas subsecções a ocidente e dos idosos nas subsecções orientais.

25 Com base nas classes etárias por unidade administrativa, é possível o cálculo dos índices de envelhecimento, de dependência total e de renovação da população activa, os quais contribuem para identificar tendências demográficas. O índice de juventude permite comparar a proporção de população jovem (com menos de 14 anos) com a população idosa (com 65 e mais anos), por meio de uma fracção entre as classes etárias. Verifica-se uma diminuição da população no escalão etário considerado jovem (entre os 0 e 14 anos e 15 e 24 anos), indiciado pelos fracos resultados do índice de juventude, no âmbito concelhio e das freguesias de Ponte da Barca. Contudo, o concelho de Ponte da Barca

26 apresenta resultados mais satisfatórios do que alguns concelhos desta NUT, como Arcos de Valdevez, Monção, Melgaço e Paredes de Coura. Índice de juventude por concelhos das NUTs Minho- Lima e Cávado, Fonte: Censos 2001 INE Índice de juventude por freguesias do Concelho de Ponte da Barca, Fonte: Censos 2001 INE O índice de envelhecimento (ou índice de vitalidade, como também é designado) corresponde a um indicador inverso ao anterior. Na sua utilização, verifica-se que as freguesias situadas na unidade oriental do concelho, em área de serra, apresentam os índices mais elevados, reflexo da anterior avaliação do crescimento natural, com os baixos índices de natalidade a concorrer para o aumento da idade média da população residente.

27 ÍNDICE DE ENVELHECIMENTO, POR UNIDADE GEOGRÁFICA, EM 2001 (%) Ponte da Barca NUT Minho-Lima NUT Cávado 107,4 125,2 69,8 Fonte: Anuário Estatístico da Região Norte, 2001 INE Índice de envelhecimento por concelho das NUTs Minho-Lima e Cávado, em Fonte: Censos 2001 INE; cálculo próprio Índice de envelhecimento por freguesia do Concelho de Ponte da Barca, em Fonte: Censos 2001 INE; cálculo próprio

28 O índice de dependência total, que relaciona os encargos potenciais das classes com menos de 14 anos e 65 anos e mais sobre a população activa, penaliza em geral os concelhos da NUT de Minho-Lima, com a excepção de Viana do Castelo e especial destaque em Arcos de Valdevez e Melgaço. Em Ponte da Barca, distinguem-se uma vez mais importantes assimetrias, com penalização das freguesias de montanha (Este e Sul), numa assimetria que favorece a frente ribeirinha a ocidente e em especial as freguesias de Ponte da Barca, Paço Vedro de Magalhães e São Pedro de Vade. Estes resultados reflectem importantes problemas que estão presentes no momento actual no concelho de Ponte da Barca e que parecem marcar uma tendência de agravamento, que se reportam à dificuldade em assegurar a renovação da população activa, com um peso excessivo de idosos, com todos os problemas associados à sua dependência para o escalão etário em idade activa. Índice de dependência total por concelho nas NUTs Minho-Lima e Cávado, em Índice de dependência total por freguesia no Concelho de Ponte da Barca, em 2001.

29 6.3. Contexto transf ransfronteiriço ronteiriço O concelho de Ponte da Barca faz fronteira com Espanha, o que para a Comunidade Territorial de Cooperação Transfronteiriça criada para o acompanhamento do projecto Transfronteiriço da Comunidade de Trabalho Norte de Portugal-Galiza, em particular a Comunidade Vale do Minho e Vale do Lima, permite uma compreensão de enquadramento um pouco mais alargado. Na apreciação da distribuição da população residente, existem importantes contrastes que distinguem os territórios português e espanhol, ressaltando desde logo a dimensão inferior dos concelhos espanhóis, o que determina valores genericamente inferiores: com raras excepções Ponteareas (19.011), Tui (16.042) e Porriño (15.960), além de Ourense ( indivíduos) nenhum concelho do território galego ultrapassa os 10 mil habitantes. População residente por concelho na Comunidade Vale do Minho e Vale do Lima, 2001 Fonte: Estudo de caracterização da área de fronteira Norte de Portugal-Galiza, 2005 INE Densidade populacional, em 2001 Fonte: Estudo de caracterização da área de fronteira Norte

30 De um modo geral, a parte espanhola apresenta também densidades populacionais menores, acompanhando e aprofundando o que se verifica no espaço mais interiorizado da área do Minho-Lima, a qual sai favorecida na comparação, maugrado o panorama dos municípios galegos mais próximos poder de certa forma antecipar as realidades tendenciais Equipamentos sociais e condições de vida Educação Em relação aos estabelecimentos de educação existentes no concelho de Ponte da Barca, é possível distingui-los de acordo com os níveis de instrução. ESTABELECIMENTO DE ENSINO TOTAL Creche 1 Jardim de Infância 1 Escolas do 1º Ciclo 41 Escola Básica (2º e 3º Ciclos) 1 Escola Secundária 1 Escola Profissional 1 Fonte: Programa Rede Social, Ponte da Barca, 2004

31 A presença do desemprego e as dificuldades associadas à conclusão de estudos universitários terão sido factores importantes na base da implantação de uma escola profissional que agrupa os concelhos de Ponte da Barca e Arcos de Valdevez (Epralima). Esta escola oferece uma formação orientada para a qualificação da população no sentido da profissionalização e o desenvolvimento de oportunidades de emprego em áreas específicas, concorrendo com a escola secundária e outras ofertas de formação profissional, num contexto marcado pela tendência à diminuição da população estudantil, depois da massificação do ensino que caracterizou os anos 80 e parte dos 90. Relativamente aos dados recolhidos, foi possível identificar alterações, decorrentes sobretudo da concentração geográfica da oferta de ensino básico, para o ano lectivo 2006/7. Relativamente às habilitações académicas da população, de acordo com os resultados dos censos de 2001, verificam-se à escala concelhia da NUT Minho- Lima valores significativamente elevados de carência de qualquer nível de ensino, o que é especialmente evidente nos concelhos de Melgaço, Monção e Arcos de Valdevez. Em Ponte da Barca, de acordo com dados de 2001, cerca de 32% dos indivíduos residentes não tem qualquer nível de instrução. Na sua repartição por graus de ensino, o ciclo básico é o nível de instrução com maior representatividade, correspondendo às habilitações literárias de 45% da população. O nível de habilitações superiores é o mais raro: 660 indivíduos, ou seja, cerca de 5% do total de população.

32 10 0 % 8 0 % % 6 0 % 4 0 % Ensino Super ior Ensino Secundár io e Médio Ensino Básico (3º Ciclo) Ensino Básico (1º ou 2º Ciclos) Sem Habilitações Académicas 2 0 % 0 % A r cos de Cami nha M el gaço M onção Par edes de Ponte da Bar ca P onte de Li ma V al ença V i ana do V i l a Nova de V al devez Cour a Castel o Cer vei r a C o n c e l h o s Repartição da população por níveis de instrução, no Minho-Lima Fonte: Anuário estatístico da Região Norte, 2001

33 Por comparação entre os censos de 1991 e 2001, pode verificar-se que o concelho de Ponte da Barca assinalou uma considerável redução da taxa de analfabetismo (em cerca de 4 pontos percentuais), superior à diminuição registada nosrestantes concelhos da NUT Minho-Lima,. TAXA DE ANALFABETISMO, POR UNIDADE GEOGRÁFICA (%) Norte Minho Lima Cávado Ponte da Barca ,9 8,3 13,9 11,6 9,5 7,6 20,9 16,7 Fonte: Censos INE

34 Saúde Os equipamentos e infra-estruturas de saúde no concelho de Ponte da Barca são razoavelmente diversificados, muito embora em diversas situações obriguem a uma deslocação a centros urbanos de maior porte (Braga e mesmo Porto) e apresentem condicionalismos associados ao seu horário de funcionamento. Espacialmente, é compreensível que se apresentem concentrados na Vila de Ponte da Barca, o que é especialmente penoso para as

35 populações mais afastadas, e menos razoável em relação às farmácias, já que, sendo 3, todas se situam na sede do município. EQUIPAMENTOS DE SAÚDE TOTAL Centro de Saúde 1 Hospital (S.C. Misericórdia) 1 Farmácias 3 Consultórios de várias especialidades 4 Centro médico 1 Clínica de hemodiálise particular 1 Fonte: Programa Rede Social, Ponte da Barca, 2004 Relativamente à situação das pessoas perante a saúde, um dos indicadores mais relevantes e que é muito usado até na avaliação global do desenvolvimento dos países é a taxa de mortalidade infantil. A este propósito, muito embora incida sobre um número total de nascimentos reduzido, verifica-se que é muito baixa (4,6 nados mortos por cada nados vivos), mesmo quando comparada com outros concelhos vizinhos. Este valor, revelando uma evolução positiva em relação a anos anteriores, corresponderá por certo a maior cuidado no apoio pré-natal, de parto e pósparto, em sintonia com uma maior cultura de saúde pública por parte das populações.

36 Ainda nos indicadores de saúde, relativamente ao total de médicos por cada mil habitantes, o concelho de Ponte da Barca apresenta um resultado favorável, apenas superado na região por Braga (3,8), Viana do Castelo (2,9), Caminha (2,7) e Valença (2,2), numa situação próxima à que se verifica relativamente às farmácias, cujo ratio é de 2,4 unidades por cada dez mil habitantes. Total de médicos por mil habitantes, por concelho. Fonte: Anuário Estatístico da Região Norte, Total de farmácias por dez mil habitantes por concelho. Fonte: Anuário Estatístico do Norte de 2001,INE Taxa de mortalidade infantil por concelho Fonte: Anuário Estatístico do Norte de 2001,INE

37 Cultura, Lazer e Desporto Os equipamentos de lazer, cultura e desporto são relativamente diversificados. O investimento em ambas as categorias de equipamentos considerados (quer desportivos, quer de lazer e cultura) tem um duplo efeito, na medida em que muito deles se dirigem quer para a população residente, quer para os visitantes. Em consonância com uma tendência para a valorização da procura turística, é de assinalar a existência de 4 museus, distribuídos pelo concelho de uma forma que revela a natural aposta na área de montanha inscrita no Parque Nacional de Peneda-Gerês: Museu de Cristais de Quartzo, na Vila Chã de S. João; Núcleo Museológico da Ermida; Museu Castelo de Lindoso e Núcleo Museológico de Entre Ambos-os-Rios. Merece igualmente destaque o elevado número de campos de jogos o que se explicará em parte pela dispersão do povoamento, mas parece pouco consentâneo com a oferta escolar e as tendências da demografia e da distribuição da população no concelho. EQUIPAMENTOS DESPORTIVOS TOTAL EQUIPAMENTOS DE LAZER E CULTURA TOTAL Piscina 1 Biblioteca Municipal 1 Campo de jogos 17 Museu 4 (descoberto) Pavilhão desportivo ou 1 Galeria de Arte 1 ginásio Fonte: Carta de Equipamentos e Serviços de Apoio à População, 2002 INE

38 Como resultado de levantamento funcional realizado à vila de Ponte da Barca 1, foi possível, entre serviços públicos e privados, constatar a presença dos seguintes: Pavilhão Gimnodesportivo Grandes equipamentos Biblioteca Piscinas Correios Hospital da Misericórdia Lar Condes da Folgosa Clínicas Médicas Clínicas Dentárias Clínica de Hemodiálise Serviços Sociais Jardins de Infância Escola Primária, Preparatória, Secundária Escola Profissional do Alto Lima Escola de Música, Ballet Gabinete de coordenação do ensino recorrente Serviços de Segurança Serviços Administrativos GNR Tribunal Secção de Cultura 1 Note-se que, à data de entrega do presente relatório, aguarda-se ainda a conclusão do levantamento exaustivo no concelho, o qual sobre equipamentos como noutras matérias, dará indicações actualizadas e precisas.

39 Secção de Acção Social Departamento do Ministério da Agricultura Associação Comercial e Industrial de Arcos de Valdevez e Ponte da Barca Clube de Caça e de Pesca Associação Desportiva de Ponte da Associações Recreativas e Culturais Barca Rancho Folclórico e Etnográfico de Ponte da Barca Solar Elena Turismo Casa do Correio Mor (TER) 4 Residenciais Infra-estruturas básicas Num total de 6953 alojamentos contabilizados no censo de 2001 em Ponte da Barca, 4003 dispõem de água canalizada (57,6%) e 3502 de instalações de banho e duche (aproximadamente 50,4%). Trata-se de uma situação por certo insatisfatória, cuja gravidade é todavia atenuada relativamente ao abastecimento de água, pela sua fácil disponibilidade através do recurso a furo artesiano, que em muitas situações se destina à produção agrícola mas assegura também o abastecimento doméstico. Já em relação à existência de instalações de banho, os valores traduzem uma situação inaceitável e que levará ao desejo de melhores

40 condições de habitabilidade, porventura mais fáceis de encontrar nos maiores aglomerados urbanos, muito embora se deva nalguns casos fazer apelo a apoios do Estado, seja para a recuperação dos imóveis pré-existentes, seja na facilitação da instalação em novo alojamento. Tratando-se do fornecimento de electricidade, verifica-se que ainda existe um diminuto número de alojamentos que não dispõe do fornecimento de energia eléctrica (cerca de 0,7% do total, afectando em pessoas).

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