Direito Penal. Questões FGV TJ-SC
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- Bruno Aragão Prado
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1 Direito Penal Questões FGV TJ-SC
2 (FGV, 2008/Senado Federal) Um domingo, ao chegar em casa vindo do jogo de futebol a que fora assistir, Tício encontra sua esposa Calpúrnia traindo-o com seu melhor amigo, Mévio. No mesmo instante, Tício saca sua arma e dispara um tiro na cabeça de Calpúrnia e outro na cabeça de Mévio. Embora pudesse fazer outros disparos, Tício guarda a arma.
3 Ato contínuo, apercebendo-se da besteira que fizera, coloca os amantes em seu carro e parte em disparada para um hospital. O trabalho dos médicos é extremamente bem-sucedido, retirando a bala da cabeça dos amantes sem que ambos tivessem qualquer espécie de sequela. Aliás, não fosse a imediata atuação de Tício, Calpúrnia e Mévio teriam morrido. Com efeito, quinze dias depois, ambos já retornaram às suas atividades profissionais habituais.
4 A partir do texto, assinale a alternativa que indique o crime praticado por Tício. a) lesão corporal leve b) lesão corporal grave c) tentativa de homicídio d) Tício não praticou crime e) exercício arbitrário das próprias razões
5 Art Diz-se o crime: Crime consumado I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal; Tentativa II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.
6 Pena de tentativa Parágrafo único: Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços.
7 Desistência voluntária e arrependimento eficaz Art. 15: O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.
8 Arrependimento posterior Art. 16: Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.
9 A partir do texto, assinale a alternativa que indique o crime praticado por Tício. a) lesão corporal leve b) lesão corporal grave c) tentativa de homicídio d) Tício não praticou crime e) exercício arbitrário das próprias razões
10 (FGV, 2014/PROCEMPA) Majoritariamente, a doutrina conceitua crime como sendo um fato típico, ilícito e culpável. Como elementos do fato típico estão a conduta, o resultado, o nexo de causalidade e a tipicidade. Com relação a tais elementos, assinale a afirmativa correta.
11 a) Não há crime sem resultado jurídico. b) Na teoria finalista da ação, o dolo e a culpa devem ser analisados na antijuridicidade. c) A coação moral irresistível, diferentemente da resistível, afasta a própria conduta e, assim, a tipicidade.
12 d) Para que seja reconhecida a tipicidade material, basta a simples adequação da conduta ao tipo penal. e) A superveniência de causa relativamente independente que, por si só, produza o resultado, faz com que o agente apenas responda pelo resultado a título de culpa.
13 a) Não há crime sem resultado jurídico. b) Na teoria finalista da ação, o dolo e a culpa devem ser analisados na antijuridicidade. c) A coação moral irresistível, diferentemente da resistível, afasta a própria conduta e, assim, a tipicidade.
14 (FGV, 2018/TJ-AL) Julia, primária e de bons antecedentes, verificando a facilidade de acesso a determinados bens de uma banca de jornal, subtrai duas revistas de moda, totalizando o valor inicial do prejuízo em R$15,00 (quinze reais). Após ser presa em flagrante, é denunciada pela prática do crime de furto simples, vindo, porém, a ser absolvida sumariamente em razão do princípio da insignificância.
15 De acordo com a situação narrada, o magistrado, ao reconhecer o princípio da insignificância, optou por absolver Julia em razão da: a) atipicidade da conduta; b) causa legal de exclusão da ilicitude; c) causa de exclusão da culpabilidade; d) causa supralegal de exclusão da ilicitude; e) extinção da punibilidade.
16 De acordo com a situação narrada, o magistrado, ao reconhecer o princípio da insignificância, optou por absolver Julia em razão da: a) atipicidade da conduta; b) causa legal de exclusão da ilicitude; c) causa de exclusão da culpabilidade; d) causa supralegal de exclusão da ilicitude; e) extinção da punibilidade.
17 (FGV, 2015/TJ-RO) No dia 25 de fevereiro de 2014, na cidade de Ariquemes, Felipe, nascido em 03 de março de 1996, encontra seu inimigo Fernando na rua e desfere diversos disparos de arma de fogo em seu peito com intenção de matá-lo. Populares que presenciaram os fatos, avisaram sobre o ocorrido a familiares de Fernando, que optaram por transferi-lo de helicóptero para Porto Velho, onde foi operado.
18 No dia 05 de março de 2014, porém, Fernando não resistiu aos ferimentos causados pelos disparos e veio a falecer ainda no hospital de Porto Velho. Considerando a situação hipotética narrada e as previsões do Código Penal sobre tempo e lugar do crime, é correto afirmar que, em relação a estes fatos, Felipe será considerado:
19 a) inimputável, pois o Código Penal adota a Teoria da Atividade para definir o tempo do crime, enquanto que o lugar do crime é definido pela Teoria da Ubiquidade; b) inimputável, pois o Código Penal adota a Teoria da Atividade para definir o tempo do crime, enquanto que o lugar é definido pela Teoria do Resultado;
20 c) imputável, pois o Código Penal adota a Teoria do Resultado para definir tanto o tempo quanto o lugar do crime; d) imputável, pois o Código Penal adota a Teoria da Ubiquidade para definir o momento do crime, enquanto que a Teoria da Atividade determina o lugar; e) inimputável, pois o Código Penal adota a Teoria da Atividade para definir tanto o tempo quanto o local do crime.
21 Menores de dezoito anos Art. 27: Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial. Tempo do crime Art. 4º: Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.
22 Lugar do crime Art. 6º: Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.
23 a) inimputável, pois o Código Penal adota a Teoria da Atividade para definir o tempo do crime, enquanto que o lugar do crime é definido pela Teoria da Ubiquidade; b) inimputável, pois o Código Penal adota a Teoria da Atividade para definir o tempo do crime, enquanto que o lugar é definido pela Teoria do Resultado;
24 (FGV, 2013/TJ-AM) No tocante aos princípios constitucionais orientadores do estudo da Teoria do Crime, assinale a afirmativa incorreta. a) O princípio da intervenção mínima abrange os princípios da subsidiariedade e da fragmentariedade. b) O princípio da dignidade humana atua como uma espécie de "superprincípio", devendo toda norma jurídica nele se escorar.
25 c) O princípio da adequação social serve de base de interpretação da norma, além de orientar o legislador para eventual revogação do tipo penal. d) O princípio da insignificância autoriza o afastamento da tipicidade material. e) O princípio da alteridade permite a punição do agente por conduta sem condições de atingir direito de terceiros.
26 c) O princípio da adequação social serve de base de interpretação da norma, além de orientar o legislador para eventual revogação do tipo penal. d) O princípio da insignificância autoriza o afastamento da tipicidade material. e) O princípio da alteridade permite a punição do agente por conduta sem condições de atingir direito de terceiros.
27 (FGV, 2013/TJ-AM) No tocante à aplicação da lei penal, assinale a afirmativa incorreta. a) Lei penal extrativa é aquela que produz efeitos fora de seu período de vigência, podendo ser ultrativa ou retroativa. b) A abolitio criminis é causa de extinção da punibilidade
28 c) A novativo legis in mellius é retroativa, salvo quando já houve o trânsito em julgado da decisão condenatória respectiva. d) Em se tratado de crime permanente, aplicase a lei vigente no momento em que cessou a permanência, ainda que se trate de lei penal mais gravosa. e) No caso de abolitio criminis, cessam os efeitos penais do fato praticado, persistindo os civis.
29 Lei penal no tempo Art. 2º: Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.
30 Art. 107: Extingue-se a punibilidade: III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso; Súmula 711 STF: A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência.
31 c) A novativo legis in mellius é retroativa, salvo quando já houve o trânsito em julgado da decisão condenatória respectiva. d) Em se tratado de crime permanente, aplica-se a lei vigente no momento em que cessou a permanência, ainda que se trate de lei penal mais gravosa. e) No caso de abolitio criminis, cessam os efeitos penais do fato praticado, persistindo os civis.
32 (FGV, 2013/TJ-AM) A doutrina costuma classificar os crimes de acordo com suas características, gravidade, modus operandi, resultado, etc. Diante desta classificação doutrinária, assinale a afirmativa correta.
33 a) Nos crimes materiais o tipo descreve uma conduta e um resultado, não exigindo que este se produza para sua consumação. b) Nos crimes formais o tipo descreve apenas uma conduta, não fazendo qualquer referência ao resultado, que não existe no campo naturalístico.
34 c) Nos crimes de perigo concreto, a consumação apenas reclama a prática da conduta proibida. d) Nos crimes permanentes a consumação se protrai no tempo enquanto desejar o agente. e) Nos crimes a prazo a lei exige 30 dias para a sua consumação.
35 c) Nos crimes de perigo concreto, a consumação apenas reclama a prática da conduta proibida. d) Nos crimes permanentes a consumação se protrai no tempo enquanto desejar o agente. e) Nos crimes a prazo a lei exige 30 dias para a sua consumação.
36 (FGV, 2017/ALERJ) Após constatar a subtração de grande quantia em dinheiro do seu escritório profissional, João Carlos promoveu o devido registro na Delegacia própria, apontando como autor do fato o empregado Lúcio, já que possuía razões para desconfiar dele, por ser o único que sabia da existência do dinheiro no cofre do qual foi subtraído.
37 Instaurado o respectivo inquérito policial, Lúcio foi ouvido e comprovou não ter sido ele o autor da subtração, reclamando do constrangimento que passou com o seu indevido indiciamento. Por falta de justa causa, o inquérito foi arquivado a requerimento do Ministério Público. Diante da situação narrada, é correto afirmar que a conduta de João Carlos configura:
38 a) crime de calúnia; b) fato típico, mas lícito; c) crime de denunciação caluniosa; d) crime de comunicação falsa de crime; e) fato criminal atípico.
39 Calúnia - Art. 138: Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime. Denunciação caluniosa Art. 339: Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente.
40 Comunicação falsa de crime ou de contravenção Art. 340: Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado.
41 a) crime de calúnia; b) fato típico, mas lícito; c) crime de denunciação caluniosa; d) crime de comunicação falsa de crime; e) fato criminal atípico.
42 (FGV, 2016/MPE-RJ) Caio ocupa cargo em comissão em órgão da administração direta, tendo se apoderado, indevidamente e em proveito próprio, de um laptop pertencente ao órgão por ele dirigido e do qual tinha a posse em razão do cargo. Diante do fato narrado, Caio deverá responder por:
43 a) crime comum, mas não próprio, já que não pode ser considerado funcionário público; b) peculato-furto, com o aumento de pena em razão do cargo comissionado ocupado; c) peculato apropriação, com o aumento de pena em razão do cargo comissionado ocupado;
44 d) peculato apropriação, com direito à extinção da punibilidade se devolvida a coisa ou reparado o dano antes do recebimento da denúncia; e) peculato-furto, com a redução da pena pela metade se devolvida a coisa antes do recebimento da denúncia.
45 Peculato Art. 312: Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio: Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.
46 1º- Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.
47 Peculato culposo 2º- Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem: Pena - detenção, de três meses a um ano. 3º- No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.
48 a) crime comum, mas não próprio, já que não pode ser considerado funcionário público; b) peculato-furto, com o aumento de pena em razão do cargo comissionado ocupado; c) peculato apropriação, com o aumento de pena em razão do cargo comissionado ocupado;
49 (FGV, 2016/MPE-RJ) João foi aprovado em concurso público para ingresso no quadro de funcionários do Ministério Público, sendo nomeado e tendo tomado posse, e, apesar de não ter assumido sua função por razões burocráticas, já foi informado de que seria designado para atuar junto à Promotoria de Justiça Criminal de Duque de Caxias.
50 Ciente da existência de investigação para apurar ilícitos fiscais que estariam sendo praticados por empresário da cidade, colega de seu pai, procura o advogado do investigado e narra que será designado para atuar na Promotoria com atribuição para o caso, [...]
51 [...] passando a solicitar a quantia de 50 mil reais para, de alguma forma, influenciar naquela investigação de maneira favorável ao indiciado. Considerando a situação narrada, é correto afirmar que a conduta de João, em tese:
52 a) configura crime de corrupção passiva; b) configura crime de prevaricação; c) configura crime de advocacia administrativa; d) configura crime de exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado; e) é atípica, já que nem mesmo havia iniciado o exercício de sua função.
53 Corrupção passiva Art. 317: Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.
54 Prevaricação Art. 319: Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.
55 Advocacia administrativa Art. 321: Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário.
56 Exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado Art. 324: Entrar no exercício de função pública antes de satisfeitas as exigências legais, ou continuar a exercê-la, sem autorização, depois de saber oficialmente que foi exonerado, removido, substituído ou suspenso.
57 a) configura crime de corrupção passiva; b) configura crime de prevaricação; c) configura crime de advocacia administrativa; d) configura crime de exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado; e) é atípica, já que nem mesmo havia iniciado o exercício de sua função.
58 (FGV, 2016/MPE-RJ) Paulo é chefe de uma repartição pública, onde também trabalha Julia, sob a sua supervisão e subordinação. Tomando conhecimento de uma falta funcional praticada por esta sua funcionária, deixa de tomar as providências próprias exigidas por seu cargo e de responsabilizá-la, pois sabendo que ela é mãe de três filhos, acredita que necessita continuar exercendo suas funções sem mácula na ficha funcional.
59 Descoberto o fato, em tese, a conduta de Paulo: a) é atípica; b) configura crime de corrupção passiva; c) configura crime de prevaricação; d) configura crime de condescendência criminosa; e) configura crime de advocacia administrativa.
60 Condescendência criminosa Art. 320: Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente: Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.
61 Descoberto o fato, em tese, a conduta de Paulo: a) é atípica; b) configura crime de corrupção passiva; c) configura crime de prevaricação; d) configura crime de condescendência criminosa; e) configura crime de advocacia administrativa.
62 (FGV, 2015/TJ-PI) Dos crimes praticados por funcionário público contra a administração em geral abaixo elencados, o único que admite a modalidade culposa é: a) peculato; b) concussão; c) corrupção passiva; d) prevaricação; e) advocacia administrativa.
63 (FGV, 2015/TJ-PI) Dos crimes praticados por funcionário público contra a administração em geral abaixo elencados, o único que admite a modalidade culposa é: a) peculato; b) concussão; c) corrupção passiva; d) prevaricação; e) advocacia administrativa.
64 (FGV, 2015/TJ-PI) Equipara-se a funcionário público, para os efeitos penais, quem exerce cargo, emprego ou função em: a) órgão público da administração direta; b) massa falida; c) entidades sindicais; d) administração de hospital privado credenciado pelo governo; e) entidade paraestatal.
65 Funcionário público Art. 327: Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.
66 1º- Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.
67 (FGV, 2015/TJ-PI) Equipara-se a funcionário público, para os efeitos penais, quem exerce cargo, emprego ou função em: a) órgão público da administração direta; b) massa falida; c) entidades sindicais; d) administração de hospital privado credenciado pelo governo; e) entidade paraestatal.
68 (FGV, 2015/TJ-PI) O delito de ordenação de despesa não autorizada (artigo 359-D do CP) é apenado com: a) detenção; b) reclusão; c) multa; d) detenção e multa; e) reclusão e multa.
69 Inscrição de despesas não empenhadas em restos a pagar - Art. 359-B do CP Prestação de garantia graciosa - Art. 359-E do CP Não cancelamento de restos a pagar - Art. 359-F do CP A gracisosa resta pagar os DETENtos *Nenhum crime contra as finanças públicas tem pena de MULTA
70 (FGV, 2015/TJ-PI) O delito de ordenação de despesa não autorizada (artigo 359-D do CP) é apenado com: a) detenção; b) reclusão; c) multa; d) detenção e multa; e) reclusão e multa.
71 (FGV, 2015/TJ-PI) NÃO constitui crime praticado por funcionário público contra a administração em geral: a) excesso de exação; b) violência arbitrária; c) abandono de função; d) corrupção ativa; e) violação de sigilo funcional.
72 (FGV, 2015/TJ-PI) NÃO constitui crime praticado por funcionário público contra a administração em geral: a) excesso de exação; b) violência arbitrária; c) abandono de função; d) corrupção ativa; e) violação de sigilo funcional.
73 (FGV, 2015/TJ-SC) Antônio, servidor público estadual ocupante do cargo efetivo de médico, lotado na Secretaria Estadual da Saúde, exigiu, para si, diretamente, a quantia de dez mil reais, a fim de elaborar laudo médico que atestasse a incapacidade laborativa da igualmente servidora estadual Paula. Por conta da narrada exigência de vantagem indevida, Antônio cometeu crime de:
74 a) concussão; b) peculato; c) exercício ilegal da medicina; d) corrupção ativa; e) corrupção passiva.
75 Concussão Art. 316: Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.
76 Exercício ilegal da medicina, arte dentária ou farmacêutica. Art. 282: Exercer, ainda que a título gratuito, a profissão de médico, dentista ou farmacêutico, sem autorização legal ou excedendo-lhes os limites.
77 a) concussão; b) peculato; c) exercício ilegal da medicina; d) corrupção ativa; e) corrupção passiva.
78 (FGV, 2013/AL-MT) De acordo com entendimentos firmados em enunciados de súmulas elaborados pelos Tribunais Superiores sobre aplicação e execução de pena, assinale a afirmativa correta.
79 a) É inadmissível a fixação de pena substitutiva (Art. 44, CP) como condição especial ao regime aberto. b) Assim como a regressão, a progressão do regime pode ocorrer per saltum. c) O condenado por crime hediondo cometido no ano de 2006, sendo primário, deverá cumprir pelo menos 2/5 da pena privativa de liberdade para obter progressão de regime.
80 d) A opinião pessoal do julgador sobre a gravidade em abstrato do crime praticado é fundamento suficiente para aplicação de regime mais severo do que o quantum da pena permite. e) Em nenhuma hipótese poderá ser fixado o regime semiaberto ao condenado reincidente, ainda que a pena aplicada seja inferior a 4 anos.
81 Súmula Nº 493 STJ: É inadmissível a fixação de pena substitutiva (art. 44 do CP) como condição especial ao regime aberto.
82 Súmula Nº 269 STJ: É admissível a adoção do regime prisional semi-aberto aos reincidentes condenados a pena igual ou inferior a quatro anos se favoráveis as circunstâncias judiciais.
83 a) É inadmissível a fixação de pena substitutiva (Art. 44, CP) como condição especial ao regime aberto. b) Assim como a regressão, a progressão do regime pode ocorrer per saltum. c) O condenado por crime hediondo cometido no ano de 2006, sendo primário, deverá cumprir pelo menos 2/5 da pena privativa de liberdade para obter progressão de regime.
84 (FGV, 2010/PC-AP) Relativamente ao concurso de crimes, assinale a afirmativa incorreta: a) O concurso material ocorre quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não.
85 b) Na presença de um concurso formal, aplica-se ao agente a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade, salvo se a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam em desígnios autônomos (hipótese em que as penas aplicam-se cumulativamente).
86 c) Quando se tratar de crime continuado, aplica-se ao agente a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços.
87 d) Quando se tratar de crime continuado em que os crimes sejam dolosos, contra vítimas diferentes, cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa, o juiz poderá, observados os artigos 70, 71 e 74 do Código Penal, aumentar a pena mais grave até o triplo. e) No concurso de crimes, as penas de multa são aplicadas de acordo com as regras aplicáveis às penas privativas de liberdade.
88 Multas no concurso de crimes Art. 72: No concurso de crimes, as penas de multa são aplicadas distinta e integralmente.
89 d) Quando se tratar de crime continuado em que os crimes sejam dolosos, contra vítimas diferentes, cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa, o juiz poderá, observados os artigos 70, 71 e 74 do Código Penal, aumentar a pena mais grave até o triplo. e) No concurso de crimes, as penas de multa são aplicadas de acordo com as regras aplicáveis às penas privativas de liberdade.
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