Sociedade da Água Consultoria Ambiental Ltda. UHE Baixo Iguaçu Estudo de Impacto Ambiental - EIA. Apresentação

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1 Sociedade da Água Consultoria Ambiental Ltda. UHE Baixo Iguaçu Estudo de Impacto Ambiental - EIA Apresentação Curitiba, abril de 2008

2 I - 2 Sumário Relação e assinaturas da equipe técnica responsável...3 Identificação da empresa consultora...8 Identificação do empreendedor...8 Cadastro Técnico Federal Ibama...9

3 I - 3 Equipe Técnica Nome Coordenação dos estudos Classe/registro profissional Cadastro Ibama Função desempenhada no EIA Assinatura Coordenação geral Paulo Cezar Tosin Geógrafo/ Crea-PR Coordenação dos estudos socioeconômicos Cassandra Gelsomino Molisani Economista/ Corecon-RJ Coordenação geral adjunta Tarcisio L.C. Castro Eng. Civil/ Crea-RJ Coordenação dos estudos do meio físico Márcio Luiz Bittencourt Biólogo/ CRBio Coordenação dos estudos do meio biótico Frederico Araújo Ramos Biólogo/ CRBio Coordenação adjunta dos estudos do meio biótico Carlos Eduardo Caldarelli Sociólogo Coordenação adjunta dos estudos do meio socioeconômico Marli Carvalho de Araújo Geógrafa - licenciatura Coordenação do précadastro socioeconômico Mateus de Azevedo Barão Engenheiro Civil/ Crea-PR Coordenação logística

4 I - 4 Equipe Técnica Nome Classe/registro profissional Cadastro Ibama Função desempenhada no EIA Assinatura Estudos do Meio Físico Eduardo Felga Gobbi Engenheiro Civil Crea-RJ Usos e qualidade da água Helder Rafael Nocko Engenheiro Ambiental/ Crea-PR Geomorfologia e clima Guilherme Brenner Kraemer Paulo Fernando Guimarães Geógrafo/ Crea-PR Geólogo/ 1918-Crea- DF Solos Geologia

5 I - 5 Equipe Técnica Nome Classe/registro profissional Cadastro Ibama Função desempenhada no EIA Assinatura Estudos do Meio Biótico Brasil V.D.A. Holsbach Edgard Alfredo Bredow Luis Fernando Duboc Eng. Florestal/ Crea-PR Eng. Florestal/ Crea-PR Biólogo / CRBio Vegetação e flora Vegetação e flora Peixes Márcio Luiz Bittencourt Biólogo/ CRBio Conservação da biodiversidade Parque Nacional do Iguaçu Renato Silveira Bérnils Vinícius Abilhôa Biólogo / CRBio-04 Biólogo / CRBio Répteis Peixes

6 I - 6 Equipe Técnica Nome Classe/registro profissional Cadastro Ibama Função desempenhada no EIA Assinatura Estudos do Meio Socioeconômico Carola Thamm Bióloga / CRBio Coordenação das Oficinas de planejamento participativas (2007) Jefferson Luiz Tesseroli Silvério Turismólogo Turismo / Estudos socioeconômicos / Oficinas de planejamento participativo (2007) Márcio Policastro da Costa Sociólogo Solange Bezerra Caldarelli Arqueóloga Pesquisador de campo Coordenadora Patrimônio histórico, cultural e arqueológico Paula Tosin Geógrafa/ Crea-PR Emerson Ravaglio Economista/ Corecon-PR Estudos socioeconômicos / Oficinas de planejamento participativo (2007) Estudos socioeconômicos

7 I - 7 Nome Classe/registro profissional Cadastro Ibama Função desempenhada no EIA Assinatura Apoio Abraão José C. Neto Projetista Desenhos Andrea Alcantara Martins Desenhista Desenhos Carlos Eugênio Maia Mota Projetista Desenhos Fernanda da Rocha Fagundes Técnico em Geoprocessamento Geoprocessa- mento

8 I - 8 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA CONSULTORA Elementos de identificação Informações 1. Empresa consultora Sociedade da Água Consultoria Ambiental Ltda. 2. Coordenador da equipe multidisciplinar 2.1 Nome Paulo Cezar Tosin 2.2. Endereços Fiscal: Rua Santa Rita de Cássia Centro - Quatro Barras/PR - CEP Administrativo: Rua Padre Anchieta, 2454, cj 1001 Bigorrilho Curitiba/PR CEP sociedadedaagua@netpar.com.br 2.4. Telefone/Fax IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR Elementos de identificação Informações 1. Nome Engevix Engenharia S/A 2. Número do registro legal Inscrição estadual: Endereço completo 4. Telefone Fax Representante legal 6.1 Nome José Antunes Sobrinho 6.2. CPF Centro Empresarial Tamboré 2º andar - Alameda Araguaia 3571, conjunto 2001 Alphaville Industrial - Barueri/SP, CEP: Endereço R. Tenente Silveira, 94-8º andar centro Florianópolis/SC, CEP: jose.antunes@engevix.com.br 6.5. Telefone/Fax / Pessoa de contato 7.1 Nome Santo Bertin Neto 7.2 CPF Endereço Setor Com. Norte Quadra 4 Bl. B sala 1301 Pétala D - Brasília DF CEP: Santo.bertin@engevix.com.br 7.5 Telefone/Fax /

9 I - 9 Ministério do Meio Ambiente Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis CADASTRO TÉCNICO FEDERAL CERTIFICADO DE REGULARIDADE Nº. de Cadastro: CPF/CNPJ: Emitido em: Válido até: / /11/ /02/2008 Nome/Razão Social/Endereço Sociedade da Água Consultoria Ambiental Ltda Rua Santa Rita de Cássia Centro QUATRO BARRAS/PR Este certificado comprova a regularidade no CADASTRO DE INSTRUMENTOS DE DEFESA AMBIENTAL CONSULTORIA TÉCNICA AMBIENTAL - Classe 6.0 Gestão Ambiental Observações: 1 - Este certificado não habilita o interessado ao exercício da(s) atividade(s) descrita(s), sendo necessário, conforme o caso de obtenção de licença, permissão ou autorização específica após análise técnica do IBAMA, do programa ou projeto correspondente: 2 - No caso de encerramento de qualquer atividade específicada neste certificado, o interessado deverá comunicar ao IBAMA,obrigatoriamente, no prazo de 30 (trinta) dias, a ocorrência para atualização do sistema. 3 - Este certificado não substitui a necessária licença ambiental emitida pelo órgão competente. 4 - Este certificado não habilita o transporte de produtos ou subprodutos florestais e faunísticos. A inclusão de Pessoas Físicas e Jurídicas no Cadastro Técnico Federal não implicará por parte do IBAMA e perante terceiros, em certificação de qualidade, nem juízo de valor de qualquer espécie. Autenticação z6ze.1x2b.whxk.wumc

10 Sociedade da Água Consultoria Ambiental Ltda. UHE Baixo Iguaçu Estudo de Impacto Ambiental - EIA Capítulo I Introdução Curitiba, abril de 2008

11 I - 2 Sumário p. 1 - O processo de licenciamento e a elaboração do EIA A composição do EIA...6

12 I - 3 Capítulo - I Introdução 1 - O processo de licenciamento e a elaboração do EIA Este documento apresenta o EIA Estudo de Impacto Ambiental do empreendimento Usina Hidrelétrica (UHE) Baixo Iguaçu, projetada para ser construída no rio Iguaçu, em território dos municípios paranaenses de Capanema, Capitão Leônidas Marques, Nova Prata do Iguaçu, Planalto e Realeza. O EIA subsidia o órgão ambiental no processo de licenciamento ambiental, quando da fase de avaliação da concessão da Licença Prévia - LP. A figura 1.1 do capítulo 4 descreve as distintas fases que compõem este processo. Os estudos aqui apresentados seguem as diretrizes preconizadas na legislação ambiental brasileira, especialmente as Resoluções do Conama n 01/86 e n 237/97, bem como as especificações da legislação ambiental do Estado do Paraná contidas, sobretudo, na Resolução Sema n 031/98. Na seqüência são descritas as etapas dos estudos ambientais e de engenharia, bem como do processo de licenciamento ambiental da UHE Baixo Iguaçu. 1 - Inventário hidrelétrico: o empreendimento proposto é o resultado da revisão do inventário hidrelétrico do baixo rio Iguaçu, elaborado pela empresa Desenvix S/A, e aprovado pela Aneel - Agência Nacional de Energia Elétrica, em novembro de Ressalta-se que os estudos de inventário foram elaborados de acordo com o manual da Eletrobrás, de 1997, cuja ênfase maior é a inclusão das questões ambientais nas escolhas e propostas de empreendimentos em bacias hidrográficas inventariadas. Assim sendo, uma das premissas básicas que balizaram a concepção da UHE Baixo Iguaçu no âmbito do processo de revisão do inventário hidrelétrico foi a de minimização dos efeitos ambientais adversos. 2 Estudos de viabilidade ambiental: a Desenvix, como empreendedor autorizado pela Aneel, delegou à empresa de consultoria Engevix S/A a realização do EIA - Estudo de Impacto Ambiental, que orienta o órgão ambiental na avaliação da viabilidade ambiental do projeto. Com base nos diagnósticos dos meios físico, biótico e socioeconômico/cultural da região onde está previsto o empreendimento, a equipe técnica identificou com maior precisão, os impactos ambientais correlacionados ao planejamento, construção e funcionamento da UHE Baixo Iguaçu, e sugeriu os planos e programas para sua mitigação e compensação. Cabe ressaltar que o EIA foi elaborado em duas fases, sendo que a primeira foi realizada em 2004, pela empresa Engevix S/A. Naquele momento, foi constituída uma equipe técnica multidisciplinar (listada no Anexo I deste EIA), a qual foi responsável por levantar e sistematizar as informações que, de acordo com o rito legal e a metodologia técnica especializada, compõe um EIA/Rima, a exemplo: diagnóstico socioambiental, alternativas locacionais e tecnológicas, prognóstico e análise integrada, rol dos impactos ambientais e relação dos planos e programas para mitigação e compensação destes impactos. A seguir são relatados marcos importantes para o entendimento da seqüência cronológica relacionada ao processo de licenciamento ambiental da UHE Baixo Iguaçu:

13 I - 4 Em 31 de maio de 2004 a Engevix S/A é comunicada através do Ofício Nº 453/2004-DILIC/IBAMA/DF do entendimento do IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis que a competência do licenciamento ambiental da UHE Baixo Iguaçu é do IAP Instituto Ambiental do Paraná, cabendo ao IBAMA se pronunciar quanto às interferências com o Parque Nacional do Iguaçu. Em 23 de junho de 2004 a Engevix S/A encaminha ao IAP cópia do Ofício Nº 453/2004-DILIC/IBAMA/DF. Em 12 de novembro de 2004 o empreendedor Desenvix S/A requereu junto ao IAP o licenciamento ambiental Licença Prévia da UHE Baixo Iguaçu. Em 08 de novembro de 2005 o IAP emite o Relatório Técnico Nº 001/2005/IAP/DIRAM/DLE que trata da Análise Preliminar do EIA/Rima da UHE Baixo Iguaçu efetuada pela Comissão Técnica Multidisciplinar de Análise constituída pela Portaria 070/2005/IAP/GP. Em 25 de novembro de 2005 a Justiça Federal através da Vara Federal de Francisco Beltrão (PR) com Juizado Especial Federal Cível e Criminal Adjunto, tendo em vista Medida Cautelar ajuizada pela ONG Terra de Direito, concede liminar determinando o cancelamento das Audiências Públicas que seriam realizadas nos dias 26 e 27 de novembro de O despacho judicial fundamenta-se no supracitado relatório técnico do IAP, bem como considera que a competência do licenciamento é do IBAMA, já que o Parque Nacional do Iguaçu seria potencialmente afetado pelo empreendimento. Em 06 de janeiro de 2006 o IBAMA-DF através da Diretoria de Ecossistemas emite o relatório denominado Informação Técnica Nº 02 NCA/DIREC que tem como objetivo subsidiar tomada de decisão quanto à concessão de anuência ao empreendimento UHE Baixo Iguaçu tendo em vista sua influência sobre o Parque Nacional do Iguaçu (PNI). Em 12 de junho de 2006, o Despacho ANEEL n repassa a titularidade do Processo n /03-91 referente aos Estudos de Viabilidade da UHE Baixo Iguaçu, da Desenvix S/A para a Engevix Engenharia S/A, sendo que a partir da supracitada data, todos os atos referentes ao processo devem sair em nome da segunda empresa. Considerando o mérito e a cronologia dos marcos apresentados, para que os procedimentos do licenciamento ambiental do empreendimento UHE Baixo Iguaçu fossem reiniciados, fez-se necessário o enfrentamento das seguintes questões: Definição da questão da competência para licenciar o empreendimento; Adequação do EIA/Rima visando ao atendimento ao contido na Informação Técnica Nº 02 NCA/DIREC e no Relatório Técnico Nº 001/2005/IAP/DIRAM/DLE.

14 I - 5 Desta forma, em 2007, deu-se início a um novo processo de licenciamento ambiental, conduzido pela empresa Sociedade da Água Consultoria Ambiental Ltda. que, nesta segunda fase, assumiu os trabalhos de revisão, atualização e complementação dos documentos produzidos em 2004, adequando-os à atualidade. Para tanto, a Sociedade da Água constituiu uma equipe multidisciplinar própria, a qual mesclou tanto técnicos que integraram a fase de 2004, quanto outros que não estiveram envolvidos naquela fase, mas que possuem conhecimento e experiência reconhecidos (vide a relação da equipe técnica no Capítulo I Apresentação deste EIA). Este trabalho de atualização e complementação do EIA/RIMA, realizado pela Sociedade da Água, foi pautado pelo critério da disponibilidade e necessidade das informações. Ou seja, após rigorosa e criteriosa revisão de todo o conteúdo do EIA/RIMA elaborado em 2004 pela Engevix S/A, foram realizadas atualizações e/ou complementações atinentes ao período de três anos (2004 a 2007) decorridos entre a primeira e a segunda fase de elaboração deste documento. Neste contexto, foram atualizados os dados regionais e locais referentes aos direitos garantidos pela Constituição - saúde, educação e segurança, assim como informações condizentes as infra-estruturas de energia elétrica, telecomunicações e viária. Por outro lado, alguns aspectos do documento permaneceram intocados em face de ausência da produção de novas informações técnicas no período. Neste caso, se enquadra todo o rol de estatísticas correlacionadas aos censos demográficos e o de saneamento básico, ambos os documentos elaborados pela FIBGE Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística no ano de 2000 e cuja atualização somente será realizada por este órgão em Adicionalmente, algumas informações coletadas foram submetidas à análise para determinar se a produção e a apresentação de determinados dados mais atualizados seriam relevantes para subsidiar o órgão ambiental no processo de avaliação da viabilidade ambiental do empreendimento. É o caso, por exemplo, das informações referentes ao clima regional (precipitação, temperatura, umidade, etc.) e a atualização do número de concessões de outorgas do uso da água efetuadas no período, pela Suderhsa - Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental, as quais não representam alterações estatísticas relevantes nas tabelas, quadros e gráficos apresentados no Capítulo VII deste EIA. Os trabalhos desenvolvidos pela Sociedade da Água para a atualização e complementação do EIA tiveram por arcabouço básico a utilização das informações e documentos produzidos em A partir daí, a equipe técnica desta empresa efetuou, quando julgado necessário e pertinente, alterações, inserções e exclusões nos textos originais de forma a atualizá-los. Citam-se, como exemplo, a identificação e a inserção no respectivo capítulo do EIA de novos impactos ambientais a serem produzidos quando da implantação do empreendimento. Igualmente, foi reavaliada a redação de determinados impactos em função das significativas modificações que a Engevix efetuou no projeto de engenharia, em 2007, visando atender as orientações contidas na Informação Técnica Nº 02 NCA/DIREC e no Relatório Técnico Nº. 001/2005/IAP/DIRAM/DLE. No item abaixo, descreve-se não somente o conteúdo de cada capítulo do EIA, como também são citadas as principais atualizações e complementações realizadas pela equipe da Sociedade da Água em relação ao documento de 2004.

15 I A composição do EIA Este documento está organizado em IX volumes, sendo que os volumes I ao VIII contém os textos, tabelas e figuras e o volume IX apresenta os desenhos produzidos para ilustração e representação das informações. O estudo é composto por uma Apresentação, onde são relacionados os integrantes da equipe multidisciplinar responsável pelos estudos, e 15 capítulos. Como já mencionado, a apresentação relaciona o nome e demais dados da equipe técnica multidisciplinar contratada pela Sociedade da Água para execução da fase II do EIA/Rima (2007), sendo que no Anexo I do Volume I são apresentados os dados similares referentes à fase I (2004). Deste capítulo I até o capítulo IV, são apresentadas as características do empreendimento e seu responsável (abaixo as alterações produzidas pela Sociedade da Água). Capítulo II Identificação do empreendedor: a Sociedade da Água atualizou os dados da tabela referentes ao novo empreendedor (Engevix). Capítulo III Caracterização do empreendimento: inseridas as alterações no texto do capítulo visando descrever o novo arranjo para o projeto de engenharia elaborado pela Engevix, em 2007, para atender os pareceres do IBAMA e IAP quanto a minimizar os impactos das obras da construção da barragem sobre o Parque Nacional do Iguaçu (PNI). Inserida a nova Ficha Resumo do empreendimento. Efetuadas amplas atualizações nos textos, gráficos, tabelas e quadros referentes ao novo PDEE - Plano Decenal de Expansão de Energia ( ), em substituição ao de Capítulo IV Alternativas Tecnológicas e Locacionais: no item Alternativas de arranjo para o eixo selecionado, foi incorporado comentários sobre a alternativa três de Arranjo Geral das Obras. Também inseridos comentários sobre a alternativa quatro (atual) e respectiva figura ilustrativa. Atualizadas algumas tabelas e figuras. No item alternativas tecnológicas foram efetuadas inserções sobre recentes estudos com previsão de novas crises de abastecimento de energia, bem como atualizações sobre o atual cenário para alternativas de produção de energia: setor nuclear, biocombustíveis, etc. Os capítulos V a IX contêm a metodologia geral do estudo, os planos e programas colocalizados e legislação ambiental, e os diagnósticos dos meios físico, biótico e socioeconômico. No Capítulo V Metodologia Geral, item 1.3 oficinas participativas: foi mencionada a metodologia e os métodos adotados para a realização da II Oficina de Planejamento Participativo, em Cabe ressaltar que no anexo II do Capítulo IX é apresentado um relatório detalhado dos produtos e resultados desta nova oficina.

16 No Capítulo VI Planos e programas co-localizados e legislação ambiental: foram atualizadas menções sobre o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar. Inserido novo item sobre o PAC - Plano de Aceleração do Crescimento e a menção de que este contempla, no Paraná, a construção da UHE Baixo Iguaçu. Menção ao Programa para Conservação da Biodiversidade nos Sítios do Patrimônio Mundial Natural do Brasil. Inserção de nota sobre a nova Política de Desenvolvimento Econômico do Estado PDE. Detalhamento dos programas estaduais Paraná 12 Meses, Programa Mata Ciliar e Paraná Biodiversidade. Atualização dos dados que se referem aos planos e programas municipais colocalizados. Foi atualizado o quadro da legislação incidente correlata ao empreendimento. Mencionada a MP nº 366/2007 e a Lei nº /2007 que divide o IBAMA e cria o Instituto Chico Mendes de Conservação Ambiental. Capítulo VII Diagnóstico do meio físico: nos itens e 3.4 Solos, foram atualizados os textos com as classes de solos, segundo a nova metodologia produzida por Embrapa (2005). No volume IX apresenta-se o respectivo mapa de solos. Atualizadas tabelas e gráficos, quando pertinentes, especialmente nos itens 2.3, 3.1 e 3.5. Atualizados em parte os itens (Recursos minerais) e os quadros 3.30 a No item 3.5 Recursos hídricos, qualidade e usos das águas, foram substituídas as menções à antiga Resolução 020/86 do CONAMA pela atual Resolução 357/05. Com relação ao Capítulo VIII Diagnóstico do meio biótico: na parte do diagnóstico da flora foi acrescido o anexo XIII, em que se apresenta a descrição dos resultados de nova incursão de campo efetuada por técnicos da Sociedade da Água. Tal ação decorre de atendimento ao parecer do IAP que apontou a necessidade de novos levantamentos florísticos na área de influência direta do futuro reservatório, de forma a verificar a existência de ecótono entre floresta estacional semidecidual e a floresta ombrófila mista. Ainda em relação ao Capítulo VIII Diagnóstico do meio biótico, atualizadas as informações referentes à implantação de novas unidades de conservação na região do empreendimento, bem como atualização dos seus enquadramentos em categorias visando atender a legislação do SNUC Sistema Nacional de Unidades de Conservação. Atualizadas as informações no item Pressões sobre o Parque Nacional do Iguaçu (PNI). Capítulo IX Diagnóstico do meio socioeconômico/cultural: este foi um dos capítulos com o maior número de ações de atualização e complementação nos textos de Foram substituídas (atualizadas) ou complementadas várias figuras, tabelas e quadros. Realizadas atualizações quanto à Oficina de Planejamento Participativa de Inserido, como complementação, o item Programa de Desenvolvimento do Turismo Sustentável no Entorno do Parque Nacional do Iguaçu. Produção do Anexo II do Capítulo IX, contendo o relatório com produtos e resultados das Oficinas de Planejamento Participativo realizadas em I - 7

17 I - 8 No capítulo X é feita uma análise integrada dos elementos diagnosticados e suas várias interrelações. Realizada a atualização dos dados relacionados ao PDEE O Capítulo XI apresenta a identificação e a avaliação dos impactos ambientais da UHE Baixo Iguaçu. A equipe da Sociedade da Água efetuou uma revisão dos impactos ambientais constantes nesse capítulo. Inserção de quatro novos impactos, segundo critérios da equipe atual; bem como a descrição dos benefícios advindos da implantação da APP de 100 m ao redor do futuro reservatório. Adequação da Matriz de Impactos. Atualização dos dados relacionados ao PDEE , mencionados no item Identificação das políticas, planos e programas PPPs. Em seguida, no capítulo XII são relacionados e descritos os programas ambientais propostos para a mitigação, compensação e monitoramento dos impactos identificados. De forma complementar aos programas relacionados neste capítulo, a Sociedade da Água elaborou outros três programas: Consolidação do corredor da biodiversidade Baixo Iguaçu, Apoio à elaboração das Agendas 21 Locais e Onçapintada: consolidando ações de monitoramento e educação ambiental. Além disso, foram detalhados os seguintes programas já existentes: de recuperação de áreas degradadas, de estudos para conservação da flora, de desenvolvimento turístico, lazer e recreação, de Educação Ambiental, de saúde (monitoramento de insetos vetores), de gerenciamento ambiental. No capítulo XIII é realizada a apresentação dos programas do Plano de Manejo do Parque Nacional do Iguaçu e sua correlação com os planos e programas deste EIA. Este é um novo capítulo, totalmente produzido por técnicos da Sociedade da Água. Por sua vez, o capítulo XIV apresenta a análise do prognóstico ambiental, considerando todos os estudos efetuados e a avaliação da região com os cenários de implantação e não-implantação da UHE Baixo Iguaçu. Por fim, é apresentado o capítulo XV Glossário, com a relação dos termos usados neste documento que são de necessária compreensão para o contexto em que foram usados.

18 Anexo 1 Lista da equipe técnica participante do EIA/RIMA elaborado em I - 9

19 I - 10

20 I - 11

21 I - 12

22 I - 13

23 Sociedade da Água Consultoria Ambiental Ltda. UHE Baixo Iguaçu Estudo de Impacto Ambiental - EIA Capítulo II Identificação do empreendedor Curitiba, abril de 2008

24 II - 2 Sumário p. 1 - Identificação do empreendedor...3

25 II - 3 Capítulo - II Identificação do empreendedor 1 - Identificação do empreendedor A Usina Hidrelétrica Baixo Iguaçu, de acordo com a legislação pertinente às concessões de serviços públicos (Lei nº 8987/95) será submetida à licitação pública que irá indicar a empresa ou grupo de empresas responsáveis por sua construção e exploração. A Aneel - Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou a empresa Desenvix S/A a elaborar os estudos de viabilidade, sob o processo nº /03. Por sua vez, a empresa Engevix S/A elaborou, em 2004, o Estudo de Impacto Ambiental EIA e o respectivo Relatório de Impacto Ambiental Rima. O Despacho ANEEL n de 12 de junho de 2006 anui a alteração de titularidade do Processo n /03-91 referente aos Estudos de Viabilidade da UHE Baixo Iguaçu, da Desenvix S/A para a Engevix Engenharia S/A, sendo que a partir da supracitada data, todos os atos referentes ao processo devam sair em nome da segunda empresa. As informações para identificação da Engenvix S/A são apresentadas a seguir. Quadro 1-1 Identificação da Engevix Engenharia S/A Elementos de identificação Informações 1. Nome Engevix Engenharia S/A 2. Número do registro legal Inscrição estadual: Endereço completo 4. Telefone Fax Representante legal 6.1 Nome José Antunes Sobrinho 6.2. CPF Centro Empresarial Tamboré 2º andar - Alameda Araguaia 3571, conjunto 2001 Alphaville Industrial - Barueri/SP, CEP: Endereço R. Tenente Silveira, 94-8º andar centro Florianópolis/SC, CEP: jose.antunes@engevix.com.br 6.5. Telefone/Fax / Pessoa de contato 7.1 Nome Santo Bertin Neto 7.2 CPF Endereço Setor Com. Norte Quadra 4 Bl. B sala 1301 Pétala D - Brasília DF CEP: santo.bertin@engevix.com.br 7.5 Telefone/Fax /

26 Sociedade da Água Consultoria Ambiental Ltda. UHE Baixo Iguaçu Estudo de Impacto Ambiental - EIA Capitulo III Caracterização do empreendimento Curitiba, abril de 2008

27 III 2 Sumário p. 1 - Localização e acesso Objetivo Dados técnicos Descrição geral do empreendimento Ficha resumo Reservatório Seqüência construtiva Primeira fase de construção Segunda fase de construção Marcos principais Infra-estrutura de apoio à obra Empreendimentos associados e decorrentes Justificativas para o empreendimento Considerações iniciais O mercado de energia elétrica - evolução do consumo Necessidade de energia elétrica e características do parque gerador Principais opções para a expansão da oferta Potencial hidrelétrico regionalizado e por estágio de desenvolvimento dos estudos Bases para a expansão da oferta Justificativa técnico-econômicas Justificativas socioambientais Referências bibliográficas...47

28 III 3 Capítulo - III - Caracterização do empreendimento 1 - Localização e acesso A UHE Baixo Iguaçu é o último aproveitamento hidrelétrico em cascata previsto para o rio Iguaçu, afluente do rio Paraná, com localização a jusante da UHE Salto Caxias, nas coordenadas 25º 30 de latitude sul e 53º 40 de longitude oeste. O eixo do barramento situa-se no Estado do Paraná, a 174 km da foz do rio Iguaçu, imediatamente a montante da confluência do rio Gonçalves Dias e do limite do Parque Nacional do Iguaçu, entre os municípios de Capanema, na margem esquerda, e Capitão Leônidas Marques, na margem direita. O acesso rodoviário ao local do empreendimento, a partir de Foz do Iguaçu, é feito pela BR-277, por cerca de 120 km, até pouco antes de chegar em Cascavel, e então pela estrada PR-182/163, seguindo por 57 km até o município de Capitão Leônidas Marques. Outra opção é sair de Curitiba também pela BR-277 até Cascavel, porém este trecho corresponde a aproximadamente 500 km. A localização do empreendimento e a malha rodoviária da região estão representadas no desenho UHEBI-GER-LOC-001. O acesso aéreo à região é feito pelo Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu. 2 - Objetivo O objetivo da UHE Baixo Iguaçu é a geração de energia elétrica, com uma potência instalada de 350 MW, para integração ao Sistema Interligado Nacional - SIN. 3 - Dados técnicos A UHE Baixo Iguaçu é um empreendimento hidrelétrico com arranjo geral clássico, de derivação curta, e é composto das seguintes estruturas: - Circuito de adução e geração (canal de adução, conjuntos tomada d água/casa de força e canal de fuga) e área de montagem, na margem esquerda; - Vertedouro, posicionado no leito do rio junto à margem esquerda; - Barragem de enrocamento, na margem direita; Trata-se de um empreendimento a fio d água, com nível d água normal do reservatório na elevação 259,00 m e queda de 17,4 m.

29 III Descrição geral do empreendimento A crista da barragem de enrocamento está posicionada na elevação 263,00 m, com borda-livre de 4,0 m em relação ao nível d água máximo normal. A seção da barragem de enrocamento é do tipo tradicional, com núcleo central impermeável de solo compactado. O vertedouro é do tipo de superfície e foi posicionado no leito do rio. A estrutura, dimensionada para a vazão máxima provável de m 3 /s, tem 20 comportas segmento, com 20,00 m de largura por 17,60 m de altura. A dissipação de energia, em ressalto hidráulico, será feita em uma bacia, com laje na elevação 241,60 m e comprimento de 72,0 m. O canal de adução na margem esquerda está dimensionado para a vazão máxima a ser turbinada, da ordem de m 3 /s. O canal, com 100 m de largura por cerca de 300 m de comprimento, é todo escavado em rocha. O conjunto tomada d água/casa de força, uma solução clássica, é formado por três blocos monolíticos de concreto, em seção tipo gravidade, cada um com largura de 35,00 m. A casa de força abriga três unidades hidrogeradoras do tipo Kaplan de eixo vertical, com potência unitária de 119,29 MW. A capacidade total instalada é de 350 MW. Cada bloco tem 35,00 m da largura por 77,62 m de comprimento. A altura máxima sobre a fundação é de 70 m. O canal de fuga, com extensão de cerca de 300 m, é todo escavado em rocha, apresentando ainda um trecho com escavação no leito do rio de modo a garantir condições hidráulicas adequadas de restituição do fluxo ao canal natural. A área de montagem, com 44 m de largura, está posicionada no bloco lateral da casa de força na elevação 251,40 m. A área de descarga dos equipamentos foi posicionada no mesmo bloco, na elevação 258,50 m. A subestação da usina, de 230 kv, tem dimensões de 81 m x 114 m, e está posicionada ao lado do canal de fuga. O desenho UHEBI-GER-ARR-003 mostra o arranjo geral do empreendimento.

30 III Ficha resumo A seguir é apresentada um extrato da ficha resumo com as principais características técnicas da usina. FICHA-RESUMO ESTUDOS DE VIABILIDADE E PROJETO BÁSICO NOME DA USINA: BAIXO IGUAÇU DATA: Out./2004 ETAPA: ESTUDO DE VIABILIDADE Potência (MW): 350 NOME DO INTERESSADO: DESENVIX S. A. CONTATO: José Antunes Sobrinho / antunes@engevix-sc.com.br TEL.: (48) LOCALIZAÇÃO RIO: IGUAÇU BACIA: 6 SUB-BACIA: 65 DIST. DA FOZ: 174Km MUNICÍPIOS: ME: Capanema UF: PR COORDENADAS GEOGRÁFICAS: (BARRAGEM) MD: Capitão Leônidas Marques UF: PR BARRAGEM: LATITUDE: 25º 30' 12 LONGITUDE: 53º 40' 18 MUNICÍPIO CASA DE FORÇA: LATITUDE: 25º 30' 29 LONGITUDE: 53º 40' 43 (C.DE FORÇA) 2. CARTOGRAFIA / TOPOGRAFIA Capanema UF: PR PROJEÇÃO CARTOGRÁFICA: ZONA: 22/23DATUM: SAD 69 DATUM LOCAL: - CARTAS E PLANTAS TOPOGRÁFICAS: DATA: 1980ESCALA: 1: FONTE: DSG ESCALA: 1: FONTE: AEROMAPA FOTOS AÉREAS: DATA: 28/04/2004 ESCALA: 1:8.000 FONTE: AEROMAPA RESTITUIÇÃO AEROFOTOGRAMÉTRICA: ESCALA: 3. HIDROMETEOROLOGIA POSTOS FLUVIOMÉTRICOS DE REFERÊNCIA: 1:5.000 FONTE: AEROMAPA 1:2.000 FONTE: AEROMAPA CÓD.: NOME: Porto Amazonas RIO: Iguaçu AD: 3662 km² CÓD.: NOME: São Mateus do Sul RIO: Iguaçu AD: 6065 km² CÓD.: NOME: União da Vitória RIO: Iguaçu AD: km² CÓD.: NOME: Salto Osório Jusante UHE RIO: Iguaçu AD: km² CÓD.: NOME: Estreito do Iguaçu RIO: Iguaçu AD: km² CÓD.: NOME: Estreito do Iguaçu Novo RIO: Iguaçu AD: km² CÓD.: NOME: Salto Cataratas RIO: Iguaçu AD: km² VAZÕES MÉDIAS MENSAIS (m 3 /s) PERÍODO: JAN/1931 A DEZ/2001 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ EVAPOR. MÉDIA MENSAL (mm) JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ PREC. MÉDIA ANUAL: mm VAZÃO MLT PERÍODO: (JAN/1931 A DEZ/2001) m³/s EVAP. MÉDIA ANUAL: mm VAZÃO PERÍODO CRÍTICO (JUN/1949 A NOV/1956) m³/s EVAP. MÉDIA MENSAL: 112 mm VAZÃO MÁX. REGISTRADA m³/s ÁREA DE DRENAGEM: km ² VAZÃO MÍN. REGISTRADA 143 m³/s VAZÃO Q 7, m³/s

31 III 6 4. RESERVATÓRIO CARACTERÍSTICAS GERAIS NA NORMAL de JUSANTE: 241,98 m VIDA ÚTIL DO RESERVATÓRIO: > 1000 Anos NA MÁX. de JUSANTE: 255,76 m PERÍMETRO: 225 Km CRISTA DA BARRAGEM: 263,00 m PROFUNDIDADE MÉDIA: 13,60 M ALTURA DA BARRAGEM: 22,00 m PROFUNDIDADE MÁXIMA: 26,00 M VOLUMES TEMPO DE FORMAÇÃO: 4,0 Dias No NA MÁX. NORMAL: 211,92 x10 6 m³ TEMPO DE RESIDÊNCIA: 1,7 Dias No NA MÍN. NORMAL: 183,00 x10 6 m³ NÍVEIS ÁREA INUNDADA TOTAL NA MÁX. NORMAL: 259,00 M NA MÁX. NORMAL: 31,63 km² NA MÁX. MAXIMORUM: 260,60 M NA MÁX. MAXIMORUM: 35,36 km² NA MÍN. NORMAL: 258,00 M NA MÍN. NORMAL: 31,63 km² ÁREAS INUNDADAS POR MUNICÍPIO (em ha) - NA MÁX NORMAL MUNICÍPIOS UF SEM A CALHA DO RIO Capanema PR 452,4 Capitão Leônidas Marques PR 555,8 Planalto PR 6,18 Realeza PR 340,7 Nova Prata do Iguaçu PR 3,87 5. TURBINAS TIPO: Kaplan QUEDA DE REFERÊNCIA: 16,58 m NÚMERO DE UNIDADES: 3 - VAZÃO NOMINAL UNITÁRIA: 785,26 m³/s POTÊNCIA UNITÁRIA NOMINAL: 119,29 MW RENDIMENTO MÁXIMO: 93,9 % ROTAÇÃO SÍNCRONA: 69,23 r.p.m. PESO TOTAL POR UNIDADE: kn 6. GERADORES POTÊNCIA UNITÁRIA NOMINAL: 129,7 MVA RENDIMENTO MÁXIMO: 97,8 % TENSÃO NOMINAL: 13,8 kv PESO DO ROTOR: kn FATOR DE POTÊNCIA: 0,90-7. INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO DE INTERESSE RESTRITO À CENTRAL GERADORA SUBESTAÇÃO ELEVATÓRIA - DADOS DO TRANSFORMADOR SUBESTAÇÃO DE INTERLIGAÇÃO NÚMERO DE UNIDADES: 3 - A CONSTRUIR? (sim ou não): Não POTÊNCIA UNITÁRIA NOMINAL: 130 MVA NOME: Cascavel Oeste TENSÃO ENR. PRIM.: 230 KV CONCESSIONÁRIA: - TENSÃO ENR. SEC.: 13,8 KV NÚMERO DE UNIDADES: - LINHA DE TRANSMISSÃO POTÊNCIA UNITÁRIA NOMINAL: - kva EXTENSÃO: 60 Km TENSÃO ENR. PRIM.: - kv TENSÃO: 230 KV TENSÃO ENR. SEC.: - kv CIRCUITO (Simples ou Duplo): 8. ESTUDOS ENERGÉTICOS Simples QUEDA BRUTA: 17,40 M RENDIMENTO DO CONJ. TURBINA/GERADOR: PERDA HIDRÁULICA: 2 % VAZÃO REMANESCENTE: - m³/s FATOR DE INDISP. FORÇADA: 2,533 % ENERGIA GERADA: 189,48 MW médios FATOR DE INDISP. PROGRAMADA: 8,091 % ENERGIA FIRME: 167,89 MW médios 90 %

32 III 7 9. IMPACTOS SÓCIO-AMBIENTAIS POPULAÇÃO ATINGIDA (N HABITANTES): FAMÍLIAS ATINGIDAS: URBANA: 30URBANA: 12 RURAL: 1.292RURAL: 347 TOTAL: 1.322TOTAL: 359 QUANTIDADE DE NÚCLEOS URBANOS ATINGIDOS: 1 (Marmelândia) INTERFERÊNCIA EM ÁREAS LEGALMENTE PROTEGIDAS? (sim ou não) INTERFERÊNCIA EM ÁREAS INDÍGENAS? (sim ou não) não TRIBO (S): - RELOCAÇÃO DE ESTRADAS? (sim ou não) não EXTENSÃO: - Km RELOCAÇÃO DE PONTES? (sim ou não) sim EXTENSÃO: 0,1Km EMPREGOS GERADOS DURANTE A CONSTRUÇÃO: DIRETOS: INDIRETOS: CRONOGRAMA - PRINCIPAIS FASES INÍCIO DAS OBRAS ATÉ O DESVIO: Não 15meses TOTAL: 44meses DESVIO ATÉ O FECHAMENTO/ GERAÇÃO (1ª UNID.): 23meses MONTAGEM ELETROMECÂNICA (1 UNID.): 32meses 11. DESVIO OPERAÇÃO PRIMEIRA UNIDADE: DADOS DE ARRANJO 38meses 1ª. FASE ÓRGÃO DE DESCARGA: CANAL DO RIO ESTRANGULADO PELA ESCAVAÇÃO COMUM: 0 m³ ENSECADEIRA VAZÃO DE DESVIO: (TR = 25 ANOS) m³/s ESCAVAÇÃO EM ROCHA A CÉU ABERTO: 0 m³ 2ª. FASE ENSECADEIRA 1ª. FASE (ETAPA A): m³ ÓRGÃO DE DESCARGA: VERTEDOURO ENSECADEIRA 1ª. FASE (ETAPA B): m³ VAZÃO DE DESVIO: (TR = 50 ANOS) m³/s ENSECADEIRA 2ª. FASE (VEDAÇÃO): m³ 12. BARRAGEM TIPO DE ESTRUTURA / MATERIAL: Enrocamento FILTROS E TRANSIÇÕES: m³ COMPRIMENTO TOTAL DA CRISTA: 516 m NÚCLEO DE ARGILA: m³ ESCAVAÇÃO COMUM: m³ CONCRETO COMPACTADO A ROLO - CCR: m³ ENROCAMENTO m³ VOLUME TOTAL: m³ 13. DIQUES TIPO DE ESTRUTURA / MATERIAL: - ATERRO COMPACTADO: - m³ COMPRIMENTO TOTAL DA(S) CRISTA(S): - m FILTROS E TRANSIÇÕES: - m³ ALTURA MÁXIMA: - m CONCRETO CONVENCIONAL: - m³ COTA DA CRISTA: - m CONCRETO COMPACTADO A ROLO - CCR: - m³ ENROCAMENTO: - m³ VOLUME TOTAL: - m³ 14. VERTEDOURO TIPO: CONCRETO (CONVENCIONAL): m³ VAZÃO DE PROJETO: VMP M³/s COMPORTAS: COTA DA SOLEIRA: 241,60 M TIPO: Segmento COMPRIMENTO TOTAL: 480 M ACIONAMENTO: Hidráulico NÚMERO DE VÃOS: 20 - LARGURA: 20,0 m LARGURA DO VÃO: 20 M ALTURA: 17,6 m ESCAVAÇÃO COMUM: M³ ESCAVAÇÃO EM ROCHA A CÉU ABERTO: M³ ESCAVAÇÃO EM ROCHA A SUBTERRÂNEA: - M³

33 III SISTEMA ADUTOR CANAL DE ADUÇÃO: TOMADA D ÁGUA: COMPRIMENTO: 300 M TIPO: Gravidade LARGURA / SEÇÃO: 100/1010 m / m 2 COMPRIMENTO TOTAL: - m ESCAVAÇÃO COMUM: m³ NÚMERO DE VÃOS: 3 - ESCAVAÇÃO EM ROCHA A CÉU ABERTO: ESCAVAÇÃO EM ROCHA SUBTERRÂNEA: m³ ESCAVAÇÃO COMUM: - m³ - m³ ESCAVAÇÃO EM ROCHA A CÉU ABERTO: - m³ CONCRETO: - m³ ESCAVAÇÃO EM ROCHA A SUBTERRÂNEA: - m³ CONDUTO FORÇADO: CONCRETO: m³ NÚMERO DE UNIDADES: - - COMPORTAS: DIÂMETRO INTERNO: - M TIPO: Vagão COMPRIMENTO MÉDIO: - M ACIONAMENTO: Óleo Hidráulico 16. CASA DE FORÇA/CANAL DE FUGA LARGURA: 8,0 m ALTURA: 15,22 m TIPO: Abrigada ESCAVAÇÃO COMUM: m³ NÚMERO DE UNIDADES: 3 - ESCAVAÇÃO EM ROCHA A CÉU ABERTO: m³ LARGURA DOS BLOCOS: 35 M ESCAVAÇÃO EM ROCHA A SUBTERRÂNEA: - m³ ALTURA DOS BLOCOS: 70 M CONCRETO: m³ COMPRIMENTO DOS BLOCOS: 77,62 M 17. OBRAS ESPECIAIS TIPO: - ESCAVAÇÃO EM ROCHA A SUBTERRÂNEA: - m³ ESCAVAÇÃO COMUM: - m³ CONCRETO CONVENCIONAL: - m³ ESCAVAÇÃO EM ROCHA A CÉU ABERTO: 18. VOLUMES TOTAIS - m³ CONCRETO COMPACTADO A ROLO CCR: - m³ ESCAVAÇÃO COMUM: m³ ATERROS: m³ ESCAVAÇÃO EM ROCHA A CÉU ABERTO: m³ CONCRETO S/ CIMENTO: m³ ESCAVAÇÃO EM ROCHA A SUBTERRÂNEA: - m³ CONCRETO COMPACTADO A ROLO - CCR: - m³ ENROCAMENTO: m³ Reservatório A UHE Baixo Iguaçu, devido às suas características, apresenta uma barragem de baixa altura e pequeno reservatório. O reservatório possui uma superfície total de 31,63 km 2, dos quais mais de 18 km 2 correspondem à calha do rio e cerca de 13 km² correspondem a áreas inundadas. A tabela 3.1 a seguir mostra a área e o percentual de área inundados nos municípios atingidos. O reservatório deverá ser operado a fio d água, ou seja, toda vazão afluente ao reservatório passará pelas turbinas ou pelo vertedouro. Sendo assim, a usina não altera a sazonalidade do rio Iguaçu em nível mensal, e, portanto, o seu reservatório não tem capacidade de regularizar vazões. No entanto, ao longo de um dia esse quadro pode se modificar, pois a usina tem a capacidade de operar para atender as demandas de ponta dos horários de maior necessidade de energia do setor interligado brasileiro, e nesse caso

34 III 9 gerar, variações diárias significativas de vazão, tais como as que são observadas na UHE Salto Caxias. Área inundada (cota 259 m) Quadro 3.1 Área inundada por município Área inundada (km²) (1) Área total do município (km²) (2) % Área inundada/total Capanema 4,52 418,2 1,0808% Capitão Leônidas Marques 5,56 220,4 2,5227% Nova Prata do Iguaçu 0,04 343,9 0,0116% Planalto 0,06 329,8 0,0182% Realeza 3,41 354,3 0,9625% Total 13, ,60 0,8154% (1) Restituição aerofotogramétrica. Cálculos efetuados pelo Engevix Engenharia S/A. (2) IBGE Censo, Para se atingir a cota 259,0 m, equivalente ao NA máximo normal, o volume total a ser preenchido corresponde a 211,9 x 10 6 m³, o que poderá ser feito em menos de quatro dias, tempo médio estimado para o enchimento do reservatório. A vida útil do reservatório é muito elevada. Os cálculos considerando as condições hidrológicas históricas indicam mais de mil anos, muito em função da operação das usinas à montante, que já retém boa parte dos sedimentos carreados, dando a UHE Baixo Iguaçu excelentes condições de operação Seqüência construtiva Para implantação do empreendimento, estão previstas duas fases de construção. Na primeira fase, após a execução da ensecadeira de primeira fase adentrando parcialmente o rio, é construída a parte da estrutura do vertedouro no leito do rio. As estruturas do circuito de adução/geração podem ser construídas independentemente do desvio do rio, em função da proteção do septo natural da margem esquerda. Ainda na primeira fase, após a conclusão das obras civis da primeira parte do vertedouro, é complementada a ensecadeira até a sua posição final de projeto, provocando um estreitamento mais acentuado do canal natural do rio. Esta ensecadeira na sua condição final garantirá proteção contra cheias de 1:25 anos de recorrência. A execução da obra do vertedouro em duas etapas durante a primeira fase do desvio, faz com que o período efetivo de exposição às cheias seja minimizado, aumentando a segurança das ensecadeiras. Na segunda fase, com o rio desviado pelo vertedouro, é construída a barragem de enrocamento na margem direita, bem como concluídas as obras do circuito de adução e geração. O UHEBI-GER-ARR-003 apresenta a seqüência construtiva.

35 III Primeira fase de construção A primeira fase de construção apresentará obras somente na margem esquerda do rio Iguaçu. Esta fase se iniciará com a construção parcial da ensecadeira de primeira fase a partir da margem esquerda, em forma de U, adentrando cerca de 200 m dos 650 m de largura do rio no local. Concomitantemente à construção desta ensecadeira, iniciar-se-á a implantação do circuito de adução e geração na margem esquerda. Esse circuito pode ser todo executado independentemente do desvio do rio, em função da proteção do septo natural da margem esquerda. A ensecadeira de primeira fase foi concebida em seção de duplo cordão de enrocamento, com vedação central, de modo a permitir a sua execução no trecho paralelo ao rio. Inicialmente serão implantados os cordões de enrocamento projetados para a vazão de m 3 /s máxima vazão defluente da UHE Salto Caxias a montante. As cotas da crista dos cordões de enrocamento foram fixadas nas elevações 244,00 m (jusante) e 245,00 m (montante), suficientes para vencerem o nível d água do rio, na época da execução, correspondente à vazão de projeto. Concomitantemente com o lançamento dos cordões, porém mantendo-se uma defasagem entre eles, será lançada a vedação no espaço entre os aterros de enrocamento, compondo a pré-ensecadeira. Após a implantação da pré-ensecadeira, a área ensecada será esgotada, a fundação será limpa e proceder-se-á ao alteamento do corpo da ensecadeira até uma elevação variável de 253,00/248,65 m de montante para jusante. Após a conclusão da ensecadeira, serão executados os trabalhos de escavação e tratamentos da fundação, bem como a concretagem de nove blocos da estrutura do vertedouro e iniciados os trabalhos de montagem das comportas. Em seguida, será complementada a ensecadeira de primeira fase avançando mais cerca de 260 m para dentro do rio, de modo a permitir a concretagem dos outros doze blocos da estrutura do vertedouro e a conclusão da montagem das comportas. Nessa condição, as alturas de projeto das ensecadeiras garantirão uma proteção contra cheias de 25 anos de recorrência. Ainda durante a primeira fase do desvio, quando da complementação da ensecadeira de primeira fase, será lançada ensecadeira paralela ao fluxo, próximo à margem esquerda, com crista na elevação 244 m, que permitirá o ensecamento para escavação do trecho de jusante do canal de fuga. Esta elevação da ensecadeira confere proteção contra cheias da ordem de dois anos de recorrência, com uma permanência de mais de 99% com vazões inferiores à de projeto, o que é adequado para trabalhos apenas de escavação em rocha Segunda fase de construção Quando a estrutura de concreto do vertedouro estiver pronta para receber as águas do rio, serão abertos os tramos de montante e de jusante da ensecadeira de primeira fase.

36 III 11 Concomitantemente, serão construídas as ensecadeiras de montante e jusante de segunda fase, transversais ao canal de desvio, para ensecar a área de implantação da barragem de enrocamento da margem direita. Esses dois tramos serão incorporados à barragem de enrocamento. A pré-ensecadeira de segunda fase foi projetada segundo o mesmo critério adotado para a de primeira fase. Já a ensecadeira de segunda fase foi projetada para proteger a área da barragem de enrocamento contra a vazão com tempo de recorrência de 50 anos, da ordem de m 3 /s. A crista da ensecadeira foi fixada na elevação 252,60 m (montante) e 249,50 m (jusante). Concomitantemente à construção da ensecadeira, prosseguirão os serviços de construção da casa de força e de montagem dos equipamentos eletromecânicos. Antes do início do enchimento do reservatório, deverão ser removidos os trechos remanescentes da ensecadeira de primeira fase Marcos principais O cronograma de obras prevê um período de construção total de 44 meses, desde o início da mobilização do empreiteiro civil e implantação do canteiro de obras até a geração comercial da terceira unidade geradora e desmobilização dos empreiteiros civis e de montagens eletromecânicas. A entrada do empreiteiro das obras civis é suposta acontecer em janeiro do Ano I. Paralelamente à construção dos acessos e das primeiras edificações do canteiro, serão iniciadas as obras de desvio do rio. A ensecadeira de primeira fase deverá estar concluída em abril do Ano I, para permitir o desvio do rio pelo seu leito natural parcialmente restrito junto à margem direita. O lançamento dos cordões de fechamento das ensecadeiras de segunda fase, bem como a abertura das ensecadeiras de primeira fase, que possibilitará a passagem do rio pelos vãos do vertedouro, acontecerão até abril do Ano III. O início do enchimento do reservatório, bem como a entrada em funcionamento comercial da primeira unidade geradora, após os testes de recepção, são previstos respectivamente para janeiro e fevereiro do Ano IV. As demais unidades entrarão em operação comercial a cada dois meses. A figura 3.1 mostra o cronograma físico simplificado de implantação do empreendimento.

37 III 12 BAIXO IGUAÇU - PRAZO TOTAL DA OBRA Figura UHE Baixo Iguaçu Cronograma simplificado de implantação ANO I ANO II ANO III ANO IV jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez CANTEIRO DE OBRAS - MARGEM ESQUERDA Mobilização Acessos Instalação do Canteiro Desmobilização CANAL DE ADUÇÃO, TOMADA D'ÁGUA e CASA DE FORÇA Escavações / Tratamentos de Fundação Concretagem Montagens Diversas Montagem da Ponte Rolante Montagem Eletromecânica Unidade 1 Montagem Eletromecânica Unidade 2 Montagem Eletromecânica Unidade 3 DESVIO DO RIO Escavação da Margem Esquerda Ensecadeira de 1ª Fase (complemento) Remoção da Ensecadeira de 1ª Fase Ensecadeiras de 2ª Fase BARRAGEM DE ENROCAMENTO - MD Ensecadeiras de 2ª Fase Incorporadas Limpeza e Tratamentos de Fundação Alteamento do Maciço da Barragem VERTEDOURO NO LEITO DO RIO Escavações / Tratamentos de Fundação Concretagem Montagem Guias e Comportas SUBESTAÇÃO / LT Escavações Concretagem das Bases Montagem MARCOS PRINCIPAIS Desvio do Rio - 1ª Fase Desvio do Rio - 2ª Fase Início do Enchimento do Reservatório Início da Geração Unidade 1 Início da Geração Unidade 2 Início da Geração Unidade 3 LEGENDA= ESCAVAÇÕES / ATERROS CONCRETO MONTAGEM ELETROMECÂNICA PRINCIPAIS MARCOS

38 III Infra-estrutura de apoio à obra Em função do arranjo geral previsto, o canteiro principal de obras será implantado na margem esquerda, onde se situam as estruturas de concreto. O acesso será feito a partir da estrada PR-182/163. Na margem direita considerou-se apenas a instalação de um posto de atendimento aos equipamentos de transporte que circularão nessa margem, onde se encontram as jazidas de solo e pedreira. O acampamento, que deverá ser mínimo em face da infra-estrutura existente e da disponibilidade de serviços na região, também será implantado na margem esquerda em área próxima à do canteiro de obras. As centrais de concreto, de armadura, de forma e de britagem, oficinas, almoxarifados, escritórios, alojamentos, refeitórios e centrais de utilidades, bem como as áreas de estocagem de materiais, ocuparão uma área de cerca de 70 ha, sendo mais de 54 ha na margem esquerda, como mostra o desenho UHEBI-GER-ARR-003. Os volumes dos principais serviços de obras civis, à exceção do expressivo volume de escavações em rocha a céu aberto, da ordem de 4 x 10 6 m 3, aproximadamente, são usuais em obras desse porte. O volume total de concreto é da ordem de m 3. O concreto será transportado entre a central e o local de lançamento em caçambas colocadas em caminhões-plataforma ou em caminhões-betoneira. O lançamento deverá será feito por meio de guindaste-torre. A concretagem da casa de força deverá ser planejada de tal maneira que seja possível montar a ponte rolante até julho do ano III, o que facilitará a montagem dos equipamentos eletromecânicos. A construção da barragem de enrocamento será facilitada pelo acesso permanente pela margem esquerda, a partir de Capanema. Os materiais terrosos para emprego na construção do barramento e ensecadeiras serão provenientes das escavações obrigatórias. Caso haja necessidade, em decorrência de questões construtivas, áreas para empréstimo de solos deverão situar-se a montante do barramento, em locais a serem inundados pelo futuro reservatório. Essas áreas não deverão ser exploradas em distâncias inferiores a 200 m dos limites do barramento, visando não alterar as condições de percolação pelas fundações. A rocha necessária à construção do barramento (enrocamento, brita e eventual areia artificial) constitui-se principalmente de basalto denso e será proveniente das escavações obrigatórias. Porém, se em decorrência de questões construtivas houver necessidade de pedreira, a mesma deverá situar-se, preferencialmente, a montante do barramento, em local a ser inundado pelo futuro reservatório e, em qualquer caso, a mais de 500 m de distância das estruturas. Na região do sítio do barramento os depósitos de areia são restritos, não favorecendo sua exploração para uso nas obras. Conseqüentemente, poderá ser necessário fabricar areia para concretos e filtros.

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