Economia do Trabalho MTE

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1 Economia do Trabalho MTE PROF. ALEX MENDES Introdução aos conceitos de oferta e demanda 1

2 Oferta e Demanda São as forças que fazem os mercados funcionarem A microeconomia moderna lida com: oferta demanda equilíbrio do mercado Demanda Procura ou Demanda é a quantidade de bens ou serviços que os agentes econômicos estariam dispostos e aptos a consumir num determinado momento, num determinado mercado aos diferentes fatores determinantes. 2

3 Existe uma relação inversa/ negativa entre preço e quantidade demandada Indica que quanto maior o preço de um bem, menor será a quantidade demandada desse bem. Lei da Demanda P Q Escala de Demanda É uma tabela que mostra a relação entre o preço de um bem e a quantidade demandada àquele preço Preço Quantidade $ $ $ $ $ $ $

4 Curva da Demanda por Sorvete Preço $ Preço Quantidade $ Quantidade Determinantes da Demanda Que fatores determinam a quantidade de sorvete que você quer e pode comprar? 1) Preço de mercado 2) Renda do indivíduo 3) Preço de produtos relacionados 4) Gosto e preferência do consumidor 5) Expectativas sobre preços, renda e disponibilidade 6) Número de consumidores 4

5 Curva da Demanda Mostra a quantidade máxima de um determinado bem que consumidores estão desejando adquirir a diversos níveis de preço (ceteris paribus) Mostra o preço máximo que indivíduos estão dispostos a pagar por uma unidade adicional de produto (ceteris paribus) Ceteris Paribus Frase em latim que significa todas as outras coisas estando iguais, isto é, quando da análise a única coisa que estará se alterando será a variável que se estiver analisando... Todas as demais variáveis relevantes são consideradas constantes, com exceção das que estão sendo analisadas naquele momento 5

6 Relação entre a demanda de um bem e renda do consumidor (R) BEM NORMAL Preço da carne de 1ª (R$) (Supondo um aumento na renda do consumidor) D 0 D 1 Qtd. de carne de 1ª Relação entre a demanda de um bem e renda do consumidor (R) BEM INFERIOR Preço da carne de 2ª (R$) (Supondo um aumento na renda do consumidor) D 1 D 0 Qtd. de carne de 2ª 6

7 Relação entre a demanda de um bem e a renda do consumidor Bem de Consumo Saciado Dada uma variação na renda do consumidor, a quantidade demandada não se altera, coeteris paribus. Relação entre a demanda de um bem e renda do consumidor (R) BEM SACIADO Preço do arroz (R$) Qtd. de arroz 7

8 Relação entre a demanda de um bem e a renda do consumidor (R) Essa classificação depende da classe de renda dos Consumidores. Para consumidores de baixa renda não existem muitos bens inferiores. Com a renda mais elevada, maior nº de produtos passa a ser classificado como bem inferior. Determinantes da Demanda Preços de Bens Relacionados: Quando a queda de preço de um bem reduz a demanda por outro, os bens são chamados de substitutos 8

9 Preços de Bens complementares: Quando a queda de preço de um bem aumenta a demanda por outro Relação entre a demanda de um bem e hábitos dos consumidores (G) q d i = f(g ) Supondo p i, p s, p c e R constantes Hábitos, preferências ou gostos (G) podem ser alterados, manipulados por propaganda e campanhas promocionais, incentivando ou reduzindo o consumo de bens. 9

10 Relação entre a demanda de um bem e hábitos dos consumidores (G) Campanha do tipo beba mais leite Desloca p/ direita Preço do Bem (R$) D 0 D 1 -Cigarro D 1 -Leite Redução Aumento Quantidade adquirida do bem Campanha do tipo o fumo é prejudicial à saúde Desloca p/ esquerda Relação Entre Expectativas e demanda Preço Renda Disponibilidade 10

11 Relação Entre Quantidade Demandada e Número de Consumidores Na maioria dos casos ela é positiva Pode ser influenciada pela idade de uma população, por exemplo Quem compra ingressos para assistir o show cover de Nelson Gonçalves não será o mesmo público de Luan Santana. Mudança na Quantidade Demandada x Mudança na Demanda Mudança na Quantidade Demandada: move-se sobre a curva da demanda quando há mudança de preço Mudança na Demanda: a curva inteira se move para a esquerda ou direita 11

12 Mudança na Quantidade Demandada Preço $2.00 $ Quantidade Preço Mudança na Demanda $ Quantidade 12

13 Mudança na Demanda Preço $ Quantidade Quantidade Demandada e Demanda Preço Renda Variável Uma Mudança na Variável Causa um(a)... Movimento ao longo da curva da demanda Deslocamento da curva Preço de bem relacionado Gostos Expectativa Número de Compradores Deslocamento da curva Deslocamento da curva Deslocamento da curva Deslocamento da curva 13

14 Demanda de Mercado Q 1 = Q 11 + Q 21 Preço por unidade de quantidade Preço por unidade de quantidade Preço por unidade de quantidade Q 2 = Q 12 + Q 22 Indivíduo 1 Indivíduo 2 Demanda do Mercado P 1 P 2 Q 12 Q 22 Q 2 Q 11 Quantidade (por unid.tempo) Q 21 Quantidade (por unid.tempo) Q 1 Quantidade (por unid.tempo) Exceções à Lei da Demanda BENS DE GIFFEN E BENS DE VEBLEN Os bens de Giffen são bens de pequeno valor, porém de grande importância no orçamento dos consumidores de baixa renda. Caso haja uma elevação em seus preços, seu consumo paradoxalmente tende a aumentar, uma vez que, embora seu preço tenha sido majorado, são ainda baratos que os demais bens; como ao consumidor após o aumento, sobre menos renda, ele não poderá adquirir outros bens (por serem mais caros) e acabará consumindo maiores quantidades do bem de Giffen. 14

15 Os bens de Veblen são bens de consumo ostentatório, tais como obras de arte, jóias, tapeçarias e automóveis de luxo. Como o objetivo de seu consumidor é mostrar aos outros que é possuidor de grande renda (e não o consumo do bem em si), quanto mais caros mais são procurados. Tanto os bens de Giffen como os de Veblen têm curvas de demanda com inclinação positiva, ou seja, ascendentes da esquerda para a direita. Oferta É a quantidade de produtos que vendedores desejam e podem produzir para vender a diversos níveis de preço 15

16 Curva da Oferta Existe uma relação direta (positiva/ crescente) entre preço e quantidade. (Lei da Oferta) P Q Escala de Oferta É uma tabela que mostra a relação entre o preço de um bem e a quantidade ofertada àquele preço 16

17 Escala de Oferta Preço Quantidade $ $ $ $ $ $ $ Escala de Oferta: tabela que mostra o preço de um bem e a quantidade ofertada Preço $ Curva da Oferta Preço Quant. $ Quantidade 17

18 Análise da Oferta de Mercado Considera-se que os produtores são racionais, já que estão produzindo com o lucro máximo, dentro da restrição de custos de produção. Determinantes da Oferta Preço de mercado Preço dos insumos Tecnologia Preço dos Outros Bens Expectativa Condições Climáticas Número de produtores 18

19 Relação entre a oferta de um bem e preço do fator (Insumo) de produção (P fp ) Se o preço do fator mão-de-obra aumenta, diminui a oferta do bem, ceteris paribus, (haverá um deslocamento). O mesmo vale para os demais fatores de produção, como terra, matérias- primas, etc. a) Aumento do preço do fator de produção, ceteris paribus, há uma redução na oferta do bem. b) Redução do preço do fator de produção, ceteris paribus, há um aumento na oferta do bem. Deslocamentos da curva Preço do Livro(R$) a) Redução Aumento da oferta. O O O b) Quantidade oferecida de livros 19

20 Relação entre a oferta de um bem e tecnologia (T) Tecnologia (T). Um aumento na tecnologia, ceteris paribus, aumenta a oferta do bem. Deslocamentos da curva a) Aumento da tecnologia, ceteris paribus, há um aumento na oferta do bem. b) Redução da tecnologia, ceteris paribus, há uma redução na oferta do bem. Preço do Livro(R$) b) Redução Aumento da oferta. O O O a) Quantidade oferecida de livros 20

21 Relação entre a oferta de um bem e preço de outros bens, substitutos na produção (Pob) Preço de outro bem substituto na produção (P n ). Ex.: Se o preço do bem substituto aumenta, e dado o preço do bem (ceteris paribus), os produtores diminuirão a produção do bem, para produzir mais do bem substituto. a) Aumento do preço do bem substituto, ceteris paribus, há uma redução na oferta do bem. b) Redução do preço do bem substituto, ceteris paribus, há um aumento na oferta do bem. Deslocamentos da curva de oferta Preço do Livro(R$) a) Redução Aumento da oferta. O O O b) Quantidade oferecida de livros 21

22 Análise da Oferta de Mercado A Oferta de Mercado é igual ao somatório das ofertas das firmas individuais, que produzem um dado bem ou serviço. A cada preço, a oferta de mercado é a soma das ofertas das firmas individuais. Oferta de Mercado Preço por unidade de quantidade Preço por unidade de quantidade Preço por unidade de quantidade Q 1 = Q 11 + Q 21 Q 2 = Q 12 + Q 22 Indivíduo 1 Indivíduo 2 Oferta de Mercado P2 P1 Quantidade Q Quantidade 11 Q12 Q 21 Q 22 (por unid.tempo) Q 1 Quantidade (por unid.tempo) (por unid.tempo) Q 2 22

23 O Tempo Muito Curto Prazo: consumidores e produtores não têm tempo de fazer quaisquer ajustes Longo Prazo: consumidores e produtores podem considerar alternativas e fazer substituição no consumo ou na produção Análise da Oferta de Mercado Variação da oferta e Variação da quantidade ofertada Variação da Oferta = Deslocamento da curva de oferta, em virtude de alterações em p fp, pob, T, M (ou seja, mudança na condição ceteris paribus). Variações na quantidade ofertada = refere-se ao movimento ao longo da própria curva de oferta, em virtude da variação do preço do próprio bem p i, mantendo-se as demais variáveis constantes (ceteris paribus). 23

24 Mudança na Quantidade Ofertada Preço $2.00 $ Quantidade Preço Mudança na Oferta $ Quantidade 24

25 Quantidade Ofertada e Oferta Variável Preço Preço dos Insumos Tecnologia Expectativa Número de Compradores Uma Mudança na Variável Causa um(a)... Movimento ao longo da curva da oferta Deslocamento da curva Deslocamento da curva Deslocamento da curva Deslocamento da curva Oferta e Demanda Preço de Equilíbrio: preço onde as duas curvas se cruzam. A quantidade demandada e ofertada são iguais Quantidade de equilíbrio: quantidade determinada pela intersecção das curvas de oferta e demanda. 25

26 Três Passos para Analisar Mudanças em Equilíbrio Verifique se o evento irá causar deslocamentos na oferta ou na demanda (ou em ambos). Verifique se a(s) curva(s) desloca(m)-se para a esquerda ou para a direita. Utilize o diagrama oferta-e-demanda para verificar como as mudanças afetam os preços e as quantidades de equilíbrio. Preço Equilíbrio $ Quantidade 26

27 Esquema de Demanda Preço Quant. $ Esquema de Oferta Preço Quant. $ A $2.00, a quantidade demandada é igual a quantidade ofertada! Chegando ao Equilíbrio Excesso de Oferta: preço acima do equilíbrio, a quantidade ofertada é maior que a quantidade demandada Excesso de Demanda: preço abaixo do equilíbrio, a quantidade ofertada é menor que a quantidade demandada 27

28 Preço Excesso de Oferta Quantidade Preço Chegando ao Equilíbrio Excesso de Demanda Quantidade 28

29 Análise Estática Comparativa Determina se determinado evento muda a demanda, a oferta ou ambas ou se há apenas um movimento sobre uma das curvas ou sobre ambas Determina se as curvas movem para a direita ou esquerda Determina como essas mudanças afetam o preço e a quantidade de equilíbrio Exemplo: Consumo do sorvete com a chegada de uma onda de calor Onda de Calor. O Que Acontece? Preço P e Q e Quantidade 29

30 Preço P e Q e Quantidade Preço P e Novo Equilíbrio P e Q e Q e Quantidade 30

31 Concluindo A oferta e a demanda são as rédeas de uma economia de mercado A oferta e a demanda, em conjunto, determinam o preço dos diferentes bens e serviços de uma economia Preços são o sinal que determina a quantidade alocada de recursos na produção de bens 31

32 Economia do Trabalho MTE PROF. ALEX MENDES A demanda por mão-de-obra é uma demanda derivada, ou seja ela depende da demanda do bem produzido pela firma. Sendo assim, é necessário estudarmos a teoria da firma, que mostra como uma empresa toma decisões de produção com o objetivo de maximizar seus lucros. 1

33 A FUNÇÃO DE PRODUÇÃO Para que se possa produzir os bens e serviços que são ofertados à sociedade, as firmas utilizam os chamados fatores de produção. Dentre estes fatores de produção, aqueles mais relevantes para o estudo econômico são: a mão-de-obra e o capital. Algebricamente temos: (Q) é a quantidade de produção e muitas vezes também pode ser representado por (Y) - do inglês Yield = Renda. (L) é a quantidade de mão-de-obra (K) é a quantidade de capital. f significa "uma função de" e é empregado para representar que há uma relação de dependência entre a produção (Q) e os fatores de produção (L) e (K). 2

34 Assim, se a firma deseja alterar a sua produção (Q), ela terá que, ou alterar o estoque de capital (K), ou alterar a quantidade de mão-deobra (L), ou alterar os dois, (K) e (L). Isto tudo porque (Q) é função de (K) e (L): Q = f (K, L) Consideraremos a tecnologia constante Matematicamente esta relação de dependência entre produção e os fatores de produção mão-deobra e capital é conhecida como função de produção Cobb-Douglas e tem o formato abaixo: Q é a produção. A é o parâmetro que mede a tecnologia, considerada por nós como sendo constante. K é o capital. L é a mão-deobra. indicam a participação na produção entre o capital e a mãode-obra. 3

35 Paul Douglas foi professor de Economia e senador nos EUA entre as décadas de 40 a 60. Em seus estudos, Douglas notou que, à medida que a produção da economia crescia, a renda dos trabalhadores e a renda dos proprietários do capital cresciam na mesma proporção. Em outras palavras, se a produção da economia, digamos, dobrasse, a remuneração dos trabalhadores e dos proprietários do capital também dobrava. No entanto, para que a propriedade descoberta por Douglas fosse respeitada, seria necessário que (a + 3) fosse igual a 1. Veja, como exemplo, a função de produção abaixo, em que temos 4

36 Assim considerando um estoque de capital (K) de 9 máquinas e uma quantidade de mão-de-obra (L) de 4 trabalhadores: Vamos, agora, quadruplicar o estoque de capital e a quantidade de trabalhadores: Note que, ao quadruplicarmos o capital e a mão-de-obra, também quadruplicamos a produção. Isto só foi possível porque 1 5

37 ATENÇÃO: para que a produção quadruplique, é necessário que quadrupliquemos os dois fatores de produção: a mão-de-obra e o capital. Se quadruplicarmos somente um dos fatores, a alteração na produção não será na mesma proporção. Em Economia, quando há esta situação, dizemos que a função de produção apresenta rendimentos constantes de escala. Agora, o que aconteceria caso Teríamos duas situações: Veja as duas funções de produção abaixo: 6

38 Considerando um estoque de capital de 4 máquinas e 81 trabalhadores, calculemos as respectivas produções: Vamos, agora, dobrar o estoque de capital e trabalhadores nas duas funções de produção: quando dobramos o capital e a mão-de-obra a produção quadruplicou (2592 / 648 = 4), quando dobramos o capital e a mão-de-obra, a produção menos que dobrou (20 / 12 = 1,67). 7

39 A partir destes dados, podemos tirar as seguintes conclusões acerca deste tipo de função de produção: temos rendimentos constante de escala. Isto significa que se aumentarmos K e L em determinada proporção, Q aumentará nesta mesma proporção. temos rendimentos crescentes de escala (ou economias de escala). Neste caso, aumentos de K e L em determinada proporção provocam aumentos de Q numa proporção maior. temos rendimentos decrescentes de escala (ou deseconomias de escala). Aqui, aumentos de K e L em determinada proporção provocam aumentos de Q numa proporção menor. Nota: tais observações do quadro acima, só valem para funções do tipo Cobb-Douglas, com o formato: Observe que a função Cobb-Douglas é multiplicativa, não há soma nem subtração. 8

40 Veja, abaixo, alguns exemplos de funções do tipo Cobb- Douglas: Veja, agora, exemplos de funções que não são do tipo Cobb-Douglas: Aqui na nossa abordagem da função de produção foi dada especial atenção à função do tipo Cobb-Douglas. Devemos isto ao fato de ela ser condizente com dados reais de várias economias e ser um bom começo acerca de como ocorre a produção de bens e serviços da economia ou a distribuição da produção nacional entre capital e mão-de-obra. Além disto, e, é claro, principalmente, muitas questões de prova em seus enunciados apresentam esta função como representativa da produção, seja de uma firma individual ou da economia de um país. 9

41 CURTO PRAZO x LONGO PRAZO Direto ao ponto, seguem as definições: O curto prazo é definido como um período de tempo em que um dos fatores de produção (capital ou mão-de-obra) permanece fixo, constante, inalterado. Como o nosso foco é a mão-de-obra, quando falarmos curto prazo, significa que o fator de produção capital é fixo e o fator de produção mão-de-obra é variável. O longo prazo é o período de tempo em que os dois fatores de produção são variáveis. PRODUÇÃO NO CURTO PRAZO Falar em produção no curto prazo significa falar em produção com apenas um fator de produção variável. Assim, para nós, que estamos estudando a demanda de mãode-obra, a produção no curto prazo significa que apenas o fator de produção mão-de-obra será variável, enquanto o insumo capital será fixo. Desta forma, conseguiremos analisar as implicações de mudanças na produção provocadas somente por alterações no insumo mão-de-obra. 10

42 Quando o capital é fixo, mas o trabalho é variável, a única maneira de a empresa aumentar a produção é aumentando o insumo trabalho. Ao decidir adquirir mais trabalhadores, a firma tem de comparar o benefício que obterá em relação ao custo. Às vezes, ela olhará para o benefício e o custo em perspectiva incremental. Isto é, ela procurará saber o quanto de produção adicional ela ganhará com a contratação de um trabalhador adicional. Às vezes, ela fará comparações na média. Isto é, ela tentará observar se a contratação de um trabalhador adicional aumenta, por exemplo, a produção média por trabalhador. A partir das duas perspectivas apresentadas acima, devemos, neste momento, apresentar dois conceitos muito importantes: 11

43 Produto marginal da mão-de-obra (PmgL): é o volume de produção adicional gerado ao se acrescentar 1 trabalhador. Produto médio da mão-de-obra (PmeL): o PmeL é a produção por trabalhador. Basta dividir a produção total pela quantidade de trabalhadores. 12

44 A partir do 4 trabalhador, a produção aumenta a taxas decrescentes (ou seja, a produção continua aumentando, porém os acréscimos na produção são decrescentes), porque a quantidade de capital (máquinas, terra, ferramentas, etc) que cada trabalhador tem para trabalhar é cada vez menor. Esta redução relativa da proporção do capital em relação à mão-de-obra atinge seu ápice quando é contratado o 9 trabalhador, que passa a atrapalhar os outros ao invés de ajudar, devido à limitação da quantidade de capital existente. Em decorrência, a partir do 9 trabalhador (inclusive), contratações adicionais terão o efeito de diminuir a produção ao invés de aumentar. Mas... Por que isto ocorre? Isto ocorre devido à lei dos rendimentos marginais decrescentes, que estatui: à medida que aumentamos o uso de determinado fator de produção, mantendo-se os outros insumos constantes, chegamos a um ponto em que a produção adicional resultante começa a decrescer. Nota: a lei dos rendimentos marginais decrescentes também pode ser chamada de lei da produtividade marginal decrescente. 13

45 Vejamos abaixo o gráfico da produção em função da quantidade de trabalhadores, de acordo com os dados da tabela 1: A contratação do 8 trabalhador (ponto B) não gera nenhum acréscimo na produção. O produto marginal da mão-de-obra neste trecho é nulo, é igual a 0. Desta forma, concluímos que quando o PmgL = 0, a produção é máxima. 14

46 A partir do 8 trabalhador, ao aumentarmos a quantidade de trabalhadores, caminhamos para a direita do ponto B. O PmgL continua decrescendo devido a lei dos rendimentos marginais decrescentes. Como no ponto B o produto marginal da mão-deobra é igual a ZERO e, a partir deste, ele continua decrescendo quando se contrata mais trabalhadores, o PmgL começará a assumir valores negativos. Desta forma, a partir do 8 trabalhador (linha tracejada do gráfico), se a firma continuar contratando mão-de-obra, a produção irá cair, pois cada trabalhador adicional causa diminuição na produção. Vejamos agora outro gráfico. Desta vez, vamos representar os produtos médio e marginal da mão-de-obra em função da quantidade de trabalhadores. O gráfico está de acordo com os dados da tabela 1: 15

47 Diante da tabela, dos conceitos e dos dois gráficos apresentados podemos apresentar como válidas as seguintes relações: a) A produção total cresce enquanto o PmgL é positivo - veja na tabela 1: o PmgL é positivo até L=8, no trecho de L=0 a L=8, a produção total cresce. A partir de L=9, o PmgL é negativo, e a produção total começa a decair. b) A produção total decresce enquanto o PmgL é negativo - é a negação da afirmativa a). c) Quanto o PmgL=0, a produção total é máxima - veja na tabela 1 e no gráfico da figura 1: o PmgL é nulo quando L=8. 16

48 Exatamente para esta quantidade de trabalhadores temos a produção máxima. d) O PmgL atinge o seu máximo para o mesmo número de trabalhadores em que a produção total muda a direção da concavidade da curva - o PmgL atinge o seu valor máximo, que é de 30 unidades, exatamente quando ele deixa de ser crescente e passa a ser decrescente. Isto ocorre no ponto A das figuras 1 e 2, a uma quantidade de trabalhadores L=3. O ponto A da figura 1 também é o ponto em que a produção total muda a concavidade da curva, deixando de ser crescente e passando a ser decrescente. e) Enquanto o PmgL for maior que PmeL, este último é crescente - isto acontece pois a produção adicional gerada por um trabalhador causa alterações na produção média. Assim, se a produção adicional de um novo trabalhador é maior que a produção média, ela vai puxar a produção média para cima. Esta relação pode ser visualizada na figura 2. Observe que até o ponto B, o PmgL é maior que PmeL. Neste trecho, o PmeL é crescente, até o ponto em que PmgL e PmeL se igualam. f) Quando PmgL e PmeL forem iguais, PmeL é máximo - ponto B da figura 2. 17

49 g) Enquanto o PmgL for menor que PmeL, este último é decrescente isto acontece pois, neste caso, a produção adicional gerada por um trabalhador adicional é menor que a produção média. Logo, a produção adicional deste novo trabalhador vai puxar a produção média para baixo. Isto pode ser visualizado na figura 2. Observe que, caminhando para a direita a partir do ponto B, o PmgL é sempre menor que o PmeL. Da mesma forma, PmeL é decrescente. DERIVADAS A derivada é o conceito matemático que procura medir a variação de uma variável em função da variação de outra variável. Considere a seguinte função abaixo: Ela pode ser escrita, de igual maneira, da seguinte forma: 18

50 Derivar esta função seria medir a variação da variável y em função da variação da variável x. Uso da derivada na Economia do Trabalho Lembra o conceito do produto marginal da mão-deobra? É o acréscimo na produção provocado pelo acréscimo de 1 unidade do insumo trabalho. Algebricamente: Veja que o produto marginal da mão-de-obra representa a derivada da função de produção (Q) na variável (L). Assim: 19

51 RECEITA MARGINAL (Rmg): é o acréscimo na receita total decorrente da produção e venda de uma unidade a mais de um bem produzido. Exemplo: suponha uma firma produtora de cervejas e que, em determinado momento, ela venda garrafas por mês e tenha uma receita total (Receita Total = preços x quantidades) de R$ Pense agora que ela aumenta a produção em uma unidade e, como conseqüência, a receita total vá para R$ Qual foi o acréscimo na receita total em decorrência desta garrafa adicional de cerveja vendida? A resposta é fácil, o acréscimo na receita total foi de R$ 5,00. Assim, a Receita marginal é igual a 5. Algebricamente, podemos representar a receita marginal da seguinte maneira: 20

52 Logo, a receita marginal é a derivada da receita total em relação à quantidade. Exemplo: qual será a receita marginal se a produção for de 8 unidades? Primeiro, devemos encontrar a expressão da Rmg. Para isto, derivamos RT em relação a Q. 21

53 CUSTO MARGINAL (Cmg): é o acréscimo no custo total decorrente da produção de uma unidade adicional do produto. Exemplo: seguindo o exemplo da nossa firma produtora de cervejas, suponha que, em determinado momento, ela produza garrafas por mês e tenha um custo total de R$ ,00. Pense agora que ela aumenta a produção em uma unidade e, como conseqüência, o custo total vá para R$ Qual foi o acréscimo no custo total em decorrência desta garrafa adicional de cerveja produzida? O acréscimo no custo total foi de R$ 2,00. Assim, o custo marginal é igual a 2. Algebricamente, podemos representar o custo marginal da seguinte maneira: Logo, o custo marginal é a derivada do custo total em relação à quantidade. Veja um exemplo de aplicação: 22

54 RECEITA MARGINAL DA MÃO-DE-OBRA (RmgL): é o acréscimo na receita total decorrente da contratação de um trabalhador adicional. Quando se contrata um trabalhador adicional, este, geralmente, irá aumentar a quantidade de produtos produzidos pela firma. Este aumento na produção ocasionado por este trabalhador é o PmgL, já estudado. Por sua vez, cada produto produzido por este trabalhador adicional será vendido a um determinado preço. 23

55 A multiplicação destes produtos adicionais e dos preços destes produtos causará um aumento na Receita total (este aumento é a receita marginal da mão-de-obra). Desta forma, a receita marginal da mão-de-obra (RmgL) é dada pelo produto marginal da mão-de-obra (quantidade de produtos adicionais produzidos) multiplicado pela receita marginal (é o acréscimo na receita total, ou o valor de venda destes produtos adicionais). A RmgL, também chamada de produto da receita marginal da mão-de-obra (PRMgL), é o valor da produção adicional obtida. Desta forma, a RmgL iguala o produto marginal da mão-de-obra (PmgL) multiplicado pela receita adicional que é recebida por unidade de produção (Rmg): RmgL = PRmgL = Rmg. PmgL 24

56 CUSTO MARGINAL DA MÃO-DE-OBRA (CmgL): é o acréscimo no custo total decorrente da contratação de um trabalhador adicional. Aqui, o custo marginal de uma unidade adicional de mãode-obra é pura e simplesmente a taxa salarial (W) que deve ser paga a este novo funcionário. Exemplo: suponha uma empresa que conta com um custo total de R$ 1.000,00. Qual será o custo marginal da mão-de-obra de um trabalhador se o salário deste for de R$ 50,00? O CmgL será W=50, pois após a contratação deste trabalhador o custo total aumentará para R$ 1050,00 (aumentará exatamente o valor do salário). 25

57 Mercados competitivos e não competitivos TIPOS DE MERCADO Faz-se necessário agora aprendermos quais os tipos de estrutura de mercado. Mercados Competitivos 1) Concorrência perfeita 2) Concorrência monopolística Isto quer dizer que a empresa adquire a mão-deobra a um salário W fixado pelo mercado e vende seus produtos a um preço P, também fixado pelo mercado. Em outras palavras, a empresa inserida em um mercado competitivo é tomadora de preços e salários. 26

58 Mercados não competitivos 1. Monopólio 2. Oligopólio 3. Monopsônio Mercado de produtos x mercado de trabalho É importante ressaltar que as estruturas acima relacionadas são possíveis de acontecer tanto para o mercado de bens ou produtos como para o mercado de trabalho. Devemos guardar em mente a ideia de que, às vezes, podemos ter um mercado competitivo no mercado de produtos, mas um mercado não competitivo levandose em conta o mercado de trabalho. 27

59 Demanda por Mão-de-Obra 1) as empresas buscam maximizar os lucros (lucro = receitas-despesas). Dito de outra forma, a empresa alcança seu equilíbrio quando o lucro é maximizado. 2) as empresas empregam dois fatores homogêneos de produção -capital e mão-de-obra. 3) trabalharemos considerando o curto prazo. Ou seja, o insumo capital é fixo e o insumo mão-de-obra é variável. 4) o único custo da mão-de-obra é a taxa salarial (W). 5) por último, e mais importante, presumiremos que tanto o mercado de produtos quanto o mercado de trabalho são competitivos. O primeiro passo do modelo é estabelecer a quantidade de mão-de-obra em que a empresa competitiva maximizará os seus lucros e estará, desta forma, em equilíbrio. Para atingir este objetivo de maximizar os lucros, a empresa deve empregar mão-de-obra até o ponto em que a receita marginal que ela recebe ao contratar o último funcionário (RmgL) seja igual ao custo marginal desta mesma contratação (CmgL). 28

60 Se RmgL > CmgL, estímulos a contratar ou aumentar L Se RmgL < CmgL, estímulos a demitir ou reduzir L Se RmgL = CmgL, lucro maximizado e L não muda Como estamos em um mercado competitivo, a firma é tomadora de preços no mercado de produtos, de forma que a receita proveniente de uma unidade adicional produzida (Rmg) é exatamente o preço (P) do produto da empresa. (Exemplo: se um produto é transacionado em um mercado competitivo e seu preço de venda é R$ 10,00; a receita marginal deste produto também será R$ 10,00) Assim, para empresas que operam em mercados competitivos, o produto da receita marginal obtido de uma unidade adicional de mão-deobra (o PRmgL) iguala o preço do produto da produção da empresa (P) multiplicado por seu produto marginal da mão-de-obra (PmgL): 29

61 Se (RmgL=CmgL), veremos o que é, na verdade, o CmgL: Os custo marginal decorrente da contratação de um trabalhador adicional é o seu salário (W). SALÁRIOS NOMINAIS X REAIS Salário nominal (W) é a remuneração medida em moeda corrente. Salário real (W/P) é a remuneração medida em moeda constante. 30

62 Demanda de mão-de-obra em termos de salários reais A expressão que define a maximização de lucros em mercados competitivos é: A equação acima nos diz que a firma maximizadora de lucros contrata mão-de-obra até quando o produto marginal da mão-de-obra (PmgL) iguala o salário real (W/P). Postos estes conceitos importantes, vamos entender porque a curva de demanda por mão-de-obra tem inclinação decrescente: 31

63 À medida que caminhamos para a direita no eixo das abscissas (eixo onde temos L) a quantidade de trabalhadores contratados aumenta. Pela lei dos rendimentos marginais decrescentes, o aumento de L implica obrigatoriamente a redução do PmgL (Produto marginal da mão-deobra). Como PmgL = W/P (salário real), o aumento de L também causa redução do W/P, ocasionando uma relação inversa entre a quantidade de trabalhadores e os salários reais. Esta relação inversa causa a inclinação negativa da curva de demanda de mão-de-obra. 32

64 Economia do Trabalho MTE PROF. ALEX MENDES DEMANDA POR MÃO-DE-OBRA EM MODELOS NÃO COMPETITIVOS MONOPÓLIO NO MERCADO DE PRODUTOS Na posição de único produtor de determinado produto, consideramos que o monopolista é o próprio mercado. No monopólio no mercado de produtos, o lucro é maximizado quando RmgL = CmgL. 1

65 No estudo da demanda de mão-de-obra em mercados competitivos, vimos que a RmgL, também chamada de VPmgL (valor do produto marginal da mão-de-obra), era igual à Rmg x PmgL; já o CmgL era igual ao salário (W). Assim, para mercados competitivos e não competitivos, tanto faz, temos: RmgL= Rmg x PmgL 2

66 Qual o impacto disto em nosso modelo de demanda de mão-de-obra para mercados competitivos? Dada a expressão Rmg.PmgL = CmgL, podemos afirmar que, para mercados competitivos, Rmg (a receita marginal) é exatamente igual ao preço do produto. Entretanto, quando estamos em um monopólio, a situação é diferente. Isto ocorre porque a curva de demanda individual coincide com a curva de demanda de mercado, pois o monopolista é o próprio mercado, já que só ele é quem produz determinado produto. Veja os gráficos: 3

67 Observe, no gráfico 2.b, que se o monopolista aumentar a sua produção (de QE1 para QE2) e mantiver o mesmo preço inicial (PE1), simplesmente não haverá demanda para o produto. Veja que a interseção de Qe2 com PE1 é o ponto F, fora da curva de demanda. Ou seja, não haverá demanda para aquele nível de quantidades produzidas (QE2) ao preço PE1, de modo que a firma não aumentará sua receita se decidir aumentar a produção e manter os preços. 4

68 O raciocínio é este: a receita marginal é o acréscimo na receita total em virtude de um produto adicional vendido. Acontece que, no monopólio, para se vender um produto adicional, temos que vendê-lo a um preço menor que aquele praticado anteriormente. Desta forma, a receita, na margem, será sempre menor que o preço que era praticado no nível de produção imediatamente anterior. Em outras palavras, no monopólio: Rmg<P. 5

69 Temos, então, que, dada uma quantidade de trabalhadores, o valor marginal de uma unidade adicional será menor para o monopolista do que para a empresa competitiva. De início, essa afirmação é, no mínimo, estranha, pois sempre soubemos que as firmas monopolistas auferem lucros maiores que as firmas em concorrência perfeita. A chave desta questão está em observar a diferença entre os valores total e marginal. Do ponto de vista total, uma determinada quantidade de trabalhadores que maximiza os lucros vai gerar lucros bem maiores ao monopolista. Mas, se decidirmos aumentar a quantidade de trabalhadores, na margem, o aumento do valor da produção é menor para o monopolista. 6

70 Observe que a curva da demanda de mão-de-obra no monopólio está um pouco à esquerda da curva para a concorrência perfeita. Isto acontece porque o PRmgL é menor que o VPmgL. Perceba também que o equilíbrio ou a maximização de lucros, nos dois casos, ocorre quando o PRmgL ou o VPmgL igualam o CmgL, que é W. Diante do gráfico, vemos claramente que a firma no monopólio maximiza os lucros a um nível de emprego LM menor que o nível de emprego da concorrência perfeita LC. Assim, chegamos a uma conclusão importante: mantendo-se os outros fatores constantes, o nível de emprego e a produção são mais baixos no monopólio do que sob a competição. 7

71 Conclusões sobre o modelo de demanda por trabalho em um monopólio no mercado de produtos: A demanda por mão-de-obra é dada pelo Produto da Receita marginal da mão-de-obra: PRmgL; O PRmgL = Rmg.PmgL; A Rmg é sempre menor que o preço P; O PRmgL é sempre menor que VPmgL, fazendo com que a curva da demanda de mão-de-obra no monopólio esteja à esquerda da curva de demanda em mercados competitivos Os níveis de produção e emprego no monopólio são menores que em mercados competitivos Não há qualquer conclusão que se possa fazer a respeito de diferenças entre os salários no monopólio e na concorrência perfeita. 8

72 MONOPSÔNIO NO MERCADO DE TRABALHO Quando apenas uma empresa é a compradora de mão-de-obra em um mercado de trabalho, tal empresa é denominada monopsonista. Quando estamos em mercados competitivos, a firma é tomadora de salários e enfrenta uma curva de oferta de mão-de-obra horizontal, a um único nível salarial, W, dado pelo mercado, veja abaixo: 9

73 Quando temos um monopsônio, a curva de oferta de mão- de-obra do mercado é a própria curva de oferta para a firma monopsonista. Isto porque a firma monopsonista é o próprio mercado, já que toda a oferta de mão-de-obra é ofertada para esta única firma. Veja a figura abaixo: 10

74 Nós vimos que a firma, seja em mercados competitivos ou não, maximiza os lucros quando RmgL = CmgL. Vimos também que o CmgL (custo decorrente da contratação de um trabalhador adicional) é o próprio salário W. Entretanto, no monopsônio, esta última afirmação (CmgL=W) = NÃO é verdade. O fato de uma empresa monopsonista enfrentar uma curva de oferta ascendente (igual à curva do mercado) faz com que o custo marginal da contratação da mão-de-obra (RmgL) supere o salário (W). 11

75 Daí, concluímos que no monopsônio os níveis de emprego são menores que em mercados competitivos Podemos resumir o seguinte sobre a demanda por trabalho no monopsônio sob a ótica do mercado de trabalho: A demanda por mão-de-obra continua sendo dada pelo PRmgL; A condição de maximização de lucros, ou equilíbrio da firma, permanece a mesma: PRmgL = CmgL; O monopsonista enfrenta uma curva de oferta de trabalho ascendente, indicando que a firma deve aumentar salários caso queira contratar mais mãode-obra; O CmgL não é igual ao salário W, ele será sempre maior que W; No monopsônio os níveis de emprego e salário são menores que em mercados competitivos. 12

76 DEMANDA POR TRABALHO NO LONGO PRAZO Até o presente momento em nosso estudo da demanda por trabalho, trabalhamos com a hipótese do curto prazo (apenas o insumo mão-deobra varia). A partir de agora, levaremos em conta também a variação do insumo capital. Isoquantas Na proxima figura, temos um diagrama que contém os dois fatores de produção que determinam a produção: capital e mão-de-obra. No eixo das abscissas (eixo horizontal) temos a quantidade de mão-de-obra expressa em horas de trabalho. No eixo das ordenadas, temos a quantidade de capital expressa em unidades físicas (número de máquinas). 13

77 Considere a curva convexa Qi = 100. Ao longo desta curva, cada combinação de mão-de-obra (L) e capital (K) produz 100 unidades de produção. Em outras palavras, as combinações de capital e mão-de-obra nos pontos A (LA, KA), ponto B (LB, KB) e ponto C (LC, KC) geram as mesmas 100 unidades de produção. Como todos os pontos ao longo da curva Q1 = 100 geram a mesma produção, essa curva é chamada de isoquanta (iso=igual; quanta = quantidade). 14

78 Além da isoquanta Q1 = 100, são mostradas na figura as isoquantas Q2=150 e Q3=200. Por estarem mais altas que a isoquanta Q1, estas isoquantas representam níveis mais altos de produção. Logo, isoquantas mais altas indicam níveis maiores de produção. Isto pode ser comprovado quando mantemos, por exemplo, a mão-de-obra constante em LC. Ao mesmo nível de mão-de-obra (LC), isoquantas mais altas estão relacionadas a maiores quantidades de capital, indicando assim maior produção à mesma quantidade de mão-de-obra. Linhas de isocustos A linha de isocustos é uma reta sobre a qual os custos da firma são constantes para diversas combinações de capital e mão-de-obra 15

79 Ótimo da firma Supondo um nível de produção Qi da firma, ela maximizará seus lucros quando, a este nível de produção, minimizar os custos totais. Assim, a condição de maximização de lucros, a este nível de produção que está sendo suposto, acontecerá quando a isoquanta que contém este nível de produção Qi tocar a linha de isocustos mais baixa possível. Veja a figura 10: 16

80 ALTERANDO A CURVA DE DEMANDA POR TRABALHO Preço da mão-de-obra (salários): deslocamentos ao longo da curva Preço do capital: deslocamentos da curva Demanda de produtos: deslocamentos da curva Produto marginal da mão-de-obra: deslocamentos da curva Tecnologia de produção: deslocamentos da curva 17

81 18

82 Economia do Trabalho MTE PROF. ALEX MENDES ELASTICIDADES NO MERCADO DE TRABALHO Elasticidade salário da demanda A elasticidade salário da demanda reflete a variação no emprego em virtude de variações nos salários. 1

83 A elasticidade salário da demanda segue as mesmas propriedades da elasticidade preço da demanda. Caso n>1, temos demanda elástica, se n<1, demanda inelástica, se n = 1, elasticidade unitária. As leis Hicks-Marshall da demanda derivada As leis Hicks-Marshall da demanda derivada são quatro leis que associam a elasticidade salário da demanda a outros quatro fatores: Essas leis afirmam que, mantendo-se os outros fatores constantes, a elasticidade da demanda do próprio salário para uma categoria de mão-de-obra é elevada sob as seguintes condições: 1. Quando a elasticidade preço da demanda do produto que é produzido por esta categoria de mão-de-obra é elevada; 2. Quando outros fatores de produção podem substituir facilmente a categoria da mão-de-obra; 3. Quando a oferta de outros fatores de produção é altamente elástica (isto é, o emprego de outros fatores de produção pode ser aumentado sem aumentar substancialmente seus preços); e 4. Quando o custo de empregar a categoria de mão-deobra constitui uma grande parcela dos custos totais de produção. 2

84 Demanda por mão-de-obra: curto x longo prazo É aceito que a demanda por mão-de-obra tende a ser mais elástica no longo prazo. Isto é, aumentos de salários causam maiores reduções no emprego no longo prazo do que no curto prazo. Isto acontece porque, no curto prazo, não há tempo de o empresário buscar imediatamente novas formas de reduzir os custos. Usando as leis Hicks-Marshall, nós temos que as elasticidades preço da demanda de bens serão maiores no longo prazo Por este motivo, seguindo a lei 01 de Hicks-Marshall, a elasticidade salário da demanda também será maior no longo prazo. Seguindo a lei 02, nós podemos inferir que no curto prazo é muito mais difícil substituir a mão-de-obra pelo capital, pois o empresário leva um tempo para descobrir meios ou de que maneira ele irá substituir os trabalhadores por capital. 3

85 ELASTICIDADE-SALÁRIO DA DEMANDA CRUZADA A elasticidade da demanda pelo insumo x com relação ao preço do insumo y é a mudança percentual na demanda pelo insumo x induzida por uma mudança percentual no preço do insumo y. Se os dois insumos são categorias de mão-de-obra, chamamos a isto de elasticidade salário da demanda cruzada, conforme abaixo: 4

86 Neste caso, queremos saber qual será a variação percentual no emprego da categoria de mão-deobra x, depois de variações nos salários da categoria de mão-de-obra y. O conhecimento da elasticidade salário da demanda cruzada é válido para sabermos se duas categorias de mão-de-obra são complementos ou substitutos. Ficamos assim com relação à elasticidade salário da demanda cruzada: insumos são complementos brutos e o efeito escala sobrepõe o efeito substituição. 5

87 CUSTOS DE TRABALHO NÃO SALARIAIS Nós podemos dividi-los em duas categorias: custos de contratação/treinamento e benefícios do funcionário. Ao realizar este treinamento, as empresas incorrem em pelo menos três tipos de custos: Os custos monetários explícitos de empregar indivíduos para servir como instrutores e os custos dos materiais empregados durante o processo de treinamento; Os custos implícitos ou de oportunidade de emprego do equipamento de capital e de funcionários experientes para efetuar o treinamento Os custos implícitos ou de oportunidade do tempo do indivíduo sob treinamento (que não produz tanto quanto produziria se seu tempo estivesse dedicado às atividades de produção). 6

88 Benefícios do empregado Do ponto de vista não salarial, além dos custos de contratação e treinamento, existem os benefícios do empregado. Estes benefícios incluem as contribuições requeridas legalmente para o seguro social e benefícios fornecidos não oficiais (pagamentos de feriados, licenças médicas, pausas para o "cafezinho", refeições do empregado, creche, etc). OFERTA DE MÃO-DE-OBRA Teoria sobre a decisão de trabalhar A decisão de trabalhar, em último caso, constitui uma decisão sobre como passar o tempo. Aqui em nosso estudo, consideramos que os trabalhadores gastam seu tempo em somente duas atividades: trabalho ou lazer. Considerando sempre que maior demanda de lazer significa menor oferta de trabalho e vice-versa. 7

89 Análise da demanda por lazer 1. Custo de oportunidade do lazer (preço do lazer): o conceito de custo de oportunidade de determinado bem é o que você deixou de ganhar se houvesse optado em não adquirir este bem. Assim, o preço ou o custo de oportunidade de 01 hora de lazer é a taxa salarial/hora W. 2. Disponibilidade financeira: são todos os ativos de um trabalhador (investimentos no banco, ações, imóveis para locação, sua mão-de-obra, dividendos, etc). 3. OUTROS FATORES: conjunto de preferências, por exemplo. Trabalhadores que possuem filhos podem demandar mais lazer (passar mais tempo com os filhos), Aqueles mais jovens podem demandar menos lazer (estão no início da vida, em fase de formação de patrimônio), etc. 8

90 Análise da oferta de trabalho A teoria econômica estatui que, à medida que a renda aumenta, coeteris paribus, a demanda por um bem aumenta. Assim, se a renda aumenta, mantidos os outros fatores constantes, a demanda por lazer aumenta (já que o lazer é um bem). Veja que quando falamos "mantidos os outros fatores constantes", estamos dizendo que todo o resto é constante, inclusive os salários (lembre que salários * renda). Logo, podemos reescrever a afirmação da seguinte maneira: se a renda aumenta, e os salários mantêmse constantes, a oferta de trabalho cairá. Esta resposta das horas de lazer demandadas às mudanças na renda, com os salários mantidos constantes, é chamada de efeito renda. Transformando este efeito em uma expressão algébrica, definimos o efeito renda como sendo a mudança nas horas de trabalho (AH) produzida por uma mudança na renda (AY), mantendo-se os salários constantes (W): 9

91 O efeito renda é negativo. Se a renda aumentar ( Y) (com salários constantes), as horas de trabalho ( H) caem. Se a renda cai, as horas de trabalho aumentam. Observe que o numerador e o denominador movemse em direções opostas, dando um sinal negativo ao efeito renda. Imaginemos agora uma situação oposta: aumento de salários, mantendo-se a renda constante. A teoria sugere que se a renda for mantida constante, um aumento na taxa salarial reduzirá a demanda pelo lazer, aumentando assim os incentivos ao trabalho. 10

92 EFEITO RENDA PURO O recebimento de uma herança é um exemplo clássico do efeito renda puro. Tal acontecimento aumenta nossa disponibilidade financeira, independentemente das horas de trabalho. Logo, temos um aumento de renda mantendo-se o salário constante. Neste caso, o efeito renda induz a pessoa a consumir mais lazer, reduzindo assim a disposição para trabalhar. EFEITO SUBSTITUIÇÃO PURO (aumento de salários W aumento do custo do lazer ^ redução na demanda por lazer aumento da oferta de trabalho.) OS DOIS EFEITOS SIMULTANEAMENTE. A situação normal é os dois efeitos atuarem simultaneamente. 11

93 12

94 Economia do Trabalho MTE PROF. ALEX MENDES EMPREGADOR X TRABALHADOR Lucros x Utilidade Função de Produção x Função Utilidade A equação matemática acima para representar a utilidade do trabalhador tem o mesmo formato da equação de cobbdouglas. 1

95 EMPREGADOR X TRABALHADOR Lucros x Utilidade Função de Produção x Função Utilidade A equação matemática acima para representar a utilidade do trabalhador tem o mesmo formato da equação de cobbdouglas. Utilidade marginal do lazer e utilidade Marginal do consumo: Utilidade marginal do consumo (UmgC): é o acréscimo de utilidade (U) em virtude do acréscimo de uma unidade de consumo (C). De forma matemática: 2

96 Utilidade marginal do lazer (UmgL): é o acréscimo de utilidade (U) em virtude do acréscimo de uma unidade de lazer (L). De forma algébrica: Utilidade marginal decrescentes as utilidades marginais também são decrescentes Maximização da utilidade A função utilidade segue os mesmos princípios que qualquer outra função matemática. Por exemplo, dada uma função utilidade qualquer, se quisermos saber qual será a quantidade de consumo que maximizará a utilidade, basta derivar U em relação a C e igualar a 0. 3

97 Em outras palavras, quando UmgC=0 Por outro lado, se quisermos saber qual a quantidade de lazer que maximizará a utilidade. Basta derivar U em relação a L e igualar a 0(quando UmgL=0). PREFERÊNCIAS Se unirmos os pontos A, B, C e qualquer outro ponto que gere o nível de utilidade U1, traçaremos uma curva denominada curva de indiferença. Assim, podemos definir curva de indiferença: é uma curva que liga as várias combinações de renda monetária e lazer que proporcionam igual utilidade. 4

98 PROPRIEDADES DAS CURVAS DE INDIFERENÇA 1. Curvas mais altas são preferíveis. 5

99 2. Curvas de indiferença não se cruzam. 3. Curvas de indiferença são inclinadas negativamente 6

100 4. As curvas de indiferença são convexas 5. A TMgS é decrescente. 6. Cada trabalhador possui as suas preferências 7

101 RESTRIÇÃO ORÇAMENTÁRIA Podemos definir que o preço do lazer é igual a W. Reta de restrição orçamentária: é a linha que reflete as combinações de lazer e consumo possíveis para a determinada renda de um trabalhador. 8

102 O que determina a inclinação da linha de orçamento é a divisão do preço do lazer (W) pelo preço do consumo (C). 9

103 ÓTIMO (EQUILÍBRIO) DO TRABALHADOR 10

104 Elasticidade salário da oferta A elasticidade salário da oferta reflete a variação na oferta de emprego em virtude de variações nos salários Se a elasticidade da oferta é positiva, a curva de oferta de trabalho será positivamente inclinada e o efeito substituição superará o efeito renda; Se a elasticidade da oferta é negativa, a curva de oferta de trabalho será negativamente inclinada e o efeito renda superará o efeito substituição. 11

105 Salário de reserva Na Microeconomia, existe o termo "preço de reserva", que significa um determinado preço em que o consumidor é exatamente indiferente entre consumir ou não o bem. Levando para o mercado de trabalho, temos o "salário de reserva", que é o salário que torna o indivíduo indiferente entre ofertar ZERO horas de trabalho ou ofertar algumas trabalho. 1 - abaixo do salário de reserva: caso o salário oferecido seja menor que o salário de reserva, serão ofertadas ZERO horas de trabalho; 2 - ao nível do salário de reserva: caso o salário oferecido seja exatamente igual ao salário de reserva, a pessoa será indiferente entre ofertar ZERO horas de trabalho ou ofertar horas positivas de trabalho; 3 - acima do salário de reserva: caso o salário oferecido seja maior que o salário de reserva, serão ofertadas horas positivas de trabalho. 12

106 Rendas econômicas Renda econômica pode ser definida coma a quantia em que o salário de mercado supera o salário de reserva em um emprego particular. Assim, a diferença entre o salário efetivamente pago e os salários de reserva dos trabalhadores multiplicada pelo número de trabalhadores que recebem valores acima do salário de reserva (área bege) é a quantia da renda econômica. 13

107 Efeito renda-ordinário e efeito renda-dotação O efeito renda-ordinário é o efeito renda comum, e representa a alteração na demanda proveniente de uma alteração na renda do consumidor. A dotação reflete os bens que o consumidor possui e que, por sua vez, podem ser transformados em renda. Efeito renda = efeito renda-ordinário + efeito rendadotação 14

108 Economia do Trabalho MTE PROF. ALEX MENDES Economia do Trabalho: 1.Conceitos básicos e Definições. População e força de trabalho. População economicamente ativa e sua composição: empregados, subempregos e desempregados. Rotatividade da Mão-de-obra. Indicadores do mercado de trabalho. Mercado de trabalho formal e informal. 1

109 CONCEITOS FUDAMENTAIS População economicamente ativa- referem-se as pessoas ativas na semana de pesquisa que compuseram-se das pessoas ocupadas e desocupadas nesse período. PEA = PO + PD Pessoas ocupadas - são classificadas como aquelas pessoas ocupadas na semana de referência as pessoas que tinham trabalho durante ou parte desse período. Incluem-se ainda como ocupadas as pessoas que exercerem o trabalho remunerado que tinham na semana de referência por motivo de férias, licença,greve ou doença Pessoas desocupadas são classificadas aqueles indivíduos desocupados na semana de referência sem trabalho que tomaram alguma providência efetiva de procurar trabalho no período. Esse grupo da força de trabalho inclui as pessoas não empregadas, mas que estão ativamente procurando trabalho ou querem retornar ao mercado de trabalho. Para ser relacionado como desempregado, um indivíduo precisa fazer mais do que simplesmente pensar sobre o assunto. Ele deve relatar esforços específicos para encontrar trabalho. 2

110 PT= população total - refere-se ao total de pessoas residentes no país. PINA = população em idade não ativa refere-se ao total de pessoas com menos de 10anos e com ais de 65 que estão fora do mercado de trabalho. PIA = população em idade ativa refere-se ao total de pessoas com mais de 10 anos e menos de 65. PT = PIA + PINA PIA = PNEA + PEA Pessoas não economicamente ativas são definidas, de um modo geral aquelas pessoas que na semana de referência das pesquisas não foram classificadas como ocupadas e nem desocupadas. (i) Capacitados: estudantes, desalentados, inativos, presos; (ii) incapacitados: inválidos física e mentalmente, idosos. 3

111 Tipos de Desemprego Desemprego voluntário: reflete o fato de que algumas pessoas que estão na força de trabalho não desejam trabalhar ao nível de salário vigente no mercado. Desemprego friccional: surge devido a incessante movimentação de pessoas entre as regiões e diversos empregos e através de diferentes estágios do ciclo da vida. Ele surge devido a que tanto os trabalhadores como as firmas necessitam de tempo para realizar ummatching (casamento das vagas com indivíduo) e processar as informações. Desemprego involuntário: é o desemprego que ocorre quando os indivíduos estão dispostos e são capazes de trabalhar, pelas taxas salariais vigentes, mas não conseguem encontrar emprego. Desemprego cíclico é o desemprego excedente do desemprego friccional. Ele ocorre quando o produto está abaixo do nível de pleno emprego Desemprego estrutural: implica que há uma combinação imperfeita entre oferta e demanda por trabalho, causado muitas vezes por processos de modernização economica. Ex: mecanização e tecnicas modernas de gestão. 4

112 Desemprego cíclico (Sazonal): ocorre quando a demanda por mão-de-obra é baixa. O desemprego cíclico ocorre durante as recessões, quando os empregos caem como resultado do desequilíbrio entre a oferta e da demanda agregada no curto prazo. À medida em que o gasto total e a produção caem, o desemprego aumenta virtualmente em todos os lugares (setores, regiões, estados, indústrias, por exemplo). Fontes do desemprego por que as pessoas se tornam desempregadas? - perde o emprego (são demitidos); - reentrada no mercado de trabalho; - principiantes (desemprego de inserção); - deixam o emprego voluntariamente (se demitem) 5

113 CONCEITOS BÁSICOS A TAXA DE PARTICIPAÇÃO OU TAXA DE ATIVIDADE Alguns fatos estilizados: #1 a taxa de participação masculina é maior do que a feminina; #2- a taxa de participação dos adultos é maior do que a dos jovens ou idosos; #3- a taxa de participação feminina tende a crescer com o desenvolvimento econômico; #4- a taxa de participação é diferente entre mulheres casadas com ou sem filhos; TAXA DE DESEMPREGO Taxa de desemprego - é a percentagem das pessoas desocupadas em relação as pessoas economicamente ativas. TD = D/PEA Este indicador tende a refletir os desequilíbrios no mercado de trabalho. 6

114 O IBGE define uma pessoa como desempregado nos seguintes termos : "considera-se desempregada toda pessoa de 16 ou mais anos que, durante a semana de referência, isto é, a semana em que se fez a pesquisa, esteve procurando trabalho, isto é, que tomou medidas para procurar trabalho ou que procurou estabelecer-se durante a semana precedente". RELAÇÃO IMPORTANTE ENTRE TAXA DE DESEMPREGO E DE EMPREGO Como : td = D / PEA te = E / PEA, Subemprego É a própria subutilização da mão-deobra. As causas e os efeitos do subemprego são múltiplos, mas invariavelmente ele está relacionado com o desenvolvimento econômico insuficiente ou atrasado 7

115 Subemprego visível: é a diferença entre o volume real de horas trabalhadas pelo indivíduo e o volume de horas que ele poderia/gostaria de ofertar Subemprego encoberto: é a quantidade de mão-deobra que seria possível liberar melhorando-se a organização e a distribuição das tarefas de trabalho, mantendo-se a mesma produção, a mesma quantidade de máquinas, ferramentas, computadores (o capital da empresa). 8

116 INDICADORES DO MERCADO DE TRABALHO Taxa de atividade Taxa de inatividade. É o percentual de pessoas não economicamente ativas em relação às pessoas em idade ativa. 9

117 Nível de ocupação É o percentual de pessoas ocupadas (empregadas) em relação às pessoas de 10 anos ou mais de idade (PIA). Assim: Nível de desocupação É o inverso do nível de ocupação. É o percentual de pessoas desocupadas em relação às pessoas em idade ativa (PIA). Então 10

118 Taxa de desocupação Também chamada de taxa de desemprego, é o percentual de pessoas desocupadas em relação às pessoas economicamente ativas (PEA). Assim: Taxa de ocupação Também chamada de taxa de emprego, é o inverso da taxa de desocupação. Reflete o percentual de ocupados em relação às pessoas economicamente ativas (PEA): 11

119 Taxa de rotatividade É a relação percentual entre empregos substituídos e o número inicial de empregados. MERCADO DE TRABALHO FORMAL E INFORMAL Não há, por enquanto, um conceito amplamente aceito sobre o que vem a ser um mercado de trabalho formal ou informal. No entanto, a linha de ação mais aceita aponta para o conceito de que mercado informal é aquele que vive à marginalidade da legislação, e mercado formal seria aquele que vive de acordo com a legislação vigente. 12

120 Economia do Trabalho MTE PROF. ALEX MENDES Intervenção governamental Salário Mínimo 1

121 Teoria da Discriminação Mercado de trabalho no Brasil 2

122 3

123 Economia do Trabalho MTE PROF. ALEX MENDES Intervenção governamental Salário Mínimo 1

124 Teoria da Discriminação Mercado de trabalho no Brasil 2

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