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1 CURSO EXPOENTE DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA. ASSUNTO: ABORDAGEM INTERPRETATIVA E GRAMATICAL. PROFESSORA: CLÁUDIA ALMEIDA CARVALHO. Questão 1) Das vãs sutilezas Os homens recorrem por vezes a sutilezas fúteis e vãs para atrair nossa atenção. [...] Aprovo a atitude daquele personagem a quem apresentaram um homem que com tamanha habilidade atirava um grão de alpiste que o fazia passar pelo buraco de uma agulha sem jamais errar o golpe. Tendo pedido ao outro que lhe desse uma recompensa por essa habilidade excepcional, atendeu o solicitado, de maneira prazenteira e justa a meu ver, mandando entregar-lhe três medidas de alpiste a fim de que pudesse continuar a exercer tão nobre arte. É prova irrefutável da fraqueza de nosso julgamento apaixonarmo-nos pelas coisas só porque são raras e inéditas, ou ainda porque apresentam alguma dificuldade, muito embora não sejam nem boas nem úteis em si. Montaigne A expressão em destaque no trecho [...] ou ainda porque apresentam alguma dificuldade, muito embora não sejam nem boas nem úteis em si pode ser substituída, sem alteração semântica, por a) desde que. b) se bem que. c) contanto que. d) no entanto que. e) a não ser que. Questão 2) Ouvindo-te dizer: Eu te amo, creio, no momento, que sou amado. No momento anterior e no seguinte como sabê-lo? Quero, de Carlos Drummond de Andrade. O pronome oblíquo átono funciona como um referencial linguístico a fim de retomar uma passagem já citada no texto em questão, no caso, a) ouvindo-te. b) dizer.

2 c) eu te amo. d) que sou amado. e) como sabê-lo. Questão 3) A carruagem parou ao pé de uma casa amarelada, com uma portinha pequena. Logo à entrada um cheiro mole de salobro enojou-a. A escada, de degraus gastos, subia ingrememente, apertada entre paredes onde a cal caía, e a umidade fizera nódoas. No patamar da sobreloja, uma janela com um gradeadozinho de arame, parda do pó acumulado, coberta de teias de aranha, coava a luz suja do saguão. E por trás de uma portinha, ao lado, sentia-se o ranger de um berço, o chorar doloroso de uma criança. O segmento do texto anterior em que a preposição de propõe uma relação causal é a) ao pé de uma casa amarelada. b) escada, de degraus gastos. c) gradeadozinho de arame. d) parda do pó acumulado. e) luz suja do saguão. Questão 4) O primo Basílio, de Eça de Queirós. De acordo com a compreensão da arte contemporânea e urbana de Banksy, nota-se que, na imagem anterior, o artista propõe um contexto crítico permeado de conceitos acerca da a) inversão de valores. b) elitização da educação. c) alienação das manifestações populares. d) socialização da violência. e) queda da burguesia moderna. Questão 5) Poema da Necessidade

3 1 É preciso casar João, é preciso suportar Antônio, é preciso odiar Melquíades é preciso substituir nós todos. 5 É preciso salvar o país, é preciso crer em Deus, é preciso pagar as dívidas, é preciso comprar um rádio, é preciso esquecer fulana. 10 É preciso estudar volapuque, é preciso estar sempre bêbado, é preciso ler Baudelaire, é preciso colher as flores de que rezam velhos autores. 15 É preciso viver com os homens é preciso não assassiná-los, é preciso ter mãos pálidas e anunciar O FIM DO MUNDO. Carlos Drummond de Andrade A repetição da conjunção e nos versos 41, 44 e 46 do texto revela um traço estilístico que a) dá uma ideia de ênfase à sequência de ações do casal. b) dá uma ideia de monotonia aos acontecimentos. c) dá uma ideia de confusão à sequência de ações do casal. d) ajuda a prever o desfecho da história anunciada. e) assume valor adversativo dentro da sequência textual. Questão 6) A metalinguagem é usada quando se deseja falar da própria linguagem usada na comunicação, ou seja, quando a preocupação do emissor está voltada para o próprio código ou linguagem. O dicionário e a gramática são um exemplo. O uso do termo, no entanto, ampliou-se e passou a ser usada em outras linguagens como a música e o cinema, por exemplo. Para exemplificar, quando uma música fala de si mesma, está usando a metalinguagem. Tem-se como exemplo a música Samba de uma nota só que diz: Eis aqui este sambinha feito numa nota só, referindo-se à própria música. Pode-se dizer que tal fenômeno ocorre em: PETRIN, Natália. Metalinguagem. Estudo Prático. Disponível em: < Acesso em: 23 fev

4 a) b) c) d) e) Questão 7) Leia atentamente os períodos a seguir e depois analise as afirmações dadas: Ao persistirem os sintomas, um médico deverá ser consultado. A persistirem os sintomas, um médico deverá ser consultado. I. Os dois períodos têm o mesmo sentido.

5 II. O primeiro período expressa certeza quanto à permanência dos sintomas. III. O primeiro período, ao garantir a permanência dos sintomas, não apoia a prática da automedicação, enquanto o segundo período apoia a automedicação, por dizer que há a possibilidade de cura. IV. O sentido expresso no primeiro período torna a frase inviável para o uso em comerciais de remédios. Assinale a alternativa que indica as afirmações corretas. a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas II e III. d) Apenas II, III e IV. e) Apenas I, III e IV. Questão 8) O bonde passa cheio de pernas: pernas brancas pretas amarelas. Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração. Porém meus olhos não perguntam nada. Poema de sete faces, de Carlos Drummond de Andrade. Assinale a alternativa que dá um texto que não utiliza a mesma figura de linguagem utilizada no verso O bonde passa cheio de pernas. a) b) Verdes mares, que brilhais como líquida esmeralda Iracema, de José de Alencar. c) Psicose, de Alfred Hitchcock. d) Devolva o Neruda que você me tomou / E nunca leu Trocando em miúdos, de Chico Buarque.

6 e) Questão 9) Domingo, Um sábado qualquer. Assinale a alternativa que dá a afirmação correta sobre o tema central do texto. a) A tirinha é principalmente uma crítica severa aos políticos corruptos, feita pela sugestão sequencial de punições violentas contra eles. b) O autor não cumpriu bem sua intenção de criticar a programação televisiva aos domingos, pois a crítica aos corruptos recebeu muito destaque. c) A tirinha critica tanto políticos corruptos quanto a televisão, dando intencionalmente mais importância à corrupção. d) A crítica central da charge é à programação da televisão aberta aos domingos. e) As punições sugeridas aos políticos corruptos são apenas distrações para aumentar o efeito de humor: na verdade, a tirinha não faz crítica alguma à corrupção. Questão 10) Domingo, Um sábado qualquer.

7 Assinale alternativa correta sobre o uso do pronome demonstrativo esses na fala de um dos personagens da tirinha. a) O pronome foi utilizado em sentido literal, estando seu uso de acordo com o que prevê a teoria sobre a indicação de espaço com pronomes demonstrativos. b) Seu uso não está em sentido literal, ele foi utilizado para aproximar o tema políticos da conversa. c) Seu uso não está em sentido literal: ele foi utilizado para distanciar o tema políticos da conversa. d) Ele foi utilizado em sentido literal, mas não é um indicador de espaço, mas sim um termo utilizado para fazer menção a outro termo do texto, que já havia sido dito. e) Ele não foi usado em sentido literal e seu uso é apenas uma reprodução do uso inadequado que a língua falada faz do esse em lugar do este, de forma a servir como coesivo anafórico. Questão 11) Quatro ou cinco cavalheiros debatiam, uma noite, várias questões de alta transcendência, sem que a disparidade dos votos trouxesse a menor alteração aos espíritos. A casa ficava no morro de Santa Teresa, a sala era pequena, alumiada a velas, cuja luz fundia-se misteriosamente com o luar que vinha de fora. Entre a cidade, com as suas agitações e aventuras, e o céu, em que as estrelas pestanejavam, através de uma atmosfera límpida e sossegada, estavam os nossos quatro ou cinco investigadores de coisas metafísicas, resolvendo amigavelmente os mais árduos problemas do universo. Por que quatro ou cinco? Rigorosamente eram quatro os que falavam; mas, além deles, havia na sala um quinto personagem, calado, pensando, cochilando, cuja espórtula no debate não passava de um ou outro resmungo de aprovação. Sobre o texto dado, assinale a alternativa correta. a) A discussão dos colegas ficava mais grave quando o assunto se tornava mais intrincado. b) A conversa dos amigos é improdutiva, já que mesmo os assuntos mais profundos eram discutidos de maneira corriqueira, inadequada à gravidade dos temas tratados. O espelho, de Machado de Assis. c) Apesar de se manter amigável, o debate estava envolvente o bastante para interessar a todos os presentes. d) A gravidade dos assuntos discutidos e as várias divergências de opiniões não tornavam a conversa mais exaltada ou os colegas mais estressados. e) Na sala, havia quatro pessoas debatendo com intensidade e outra que se mantinha apática a quase todo tempo, só participando de maneira relevante na conversa quando queria sinalizar sua aprovação a algo. Questão 12) O major Vidigal fora às nuvens com o caso: nunca um só garoto, a quem uma vez tivesse posto a mão, lhe havia podido escapar; e, entretanto, aquele lhe viera pôr sal na moleira; ofendê-lo em sua vaidade de bom comandante de polícia, e degradá-lo diante dos granadeiros. Quem pregava ao major Vidigal um logro, fosse qual fosse a sua natureza, ficava-lhe sob a proteção, e tinha-o consigo em todas as ocasiões. Se o Leonardo não tivesse fugido, e arranjasse depois a soltura por qualquer meio, o Vidigal era até capaz, por fim de contas, de ser seu amigo; mas tendo-o deixado mal, tinha-o por seu inimigo irreconciliável enquanto não lhe desse desforra completa.

8 Já se vê, pois, que as fortunas do Leonardo redundavam-lhe sempre em mal: era realmente um mal naquele tempo ter por inimigo o major Vidigal, principalmente quando se tinha, como o Leonardo, uma vida tão regular e tão lícita. Veremos agora o que se passou na casa em que entrara o Vidigal com os granadeiros em procura do Leonardo. Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida. Uma característica que aparece com frequência na obra acima é o uso de ironia pelo narrador. No texto acima, isso ocorre em: a) O major Vidigal fora às nuvens com o caso. (L. 1) b) [...] ofendê-lo em sua vaidade de bom comandante de polícia. (L. 4 5) c) Já se vê, pois, que as fortunas do Leonardo redundavam-lhe sempre em mal. (L ) d) [...] principalmente quando se tinha, como o Leonardo, uma vida tão regular e tão lícita. (L ) e) Veremos agora o que se passou na casa em que entrara o Vidigal com os granadeiros em procura do Leonardo. (L ) Questão 13) [...] E ela mesma resolveu escolher tomar este caminho de cá, louco e longo, e não o outro, encurtoso. Saiu, atrás das borboletas e de suas asas ligeiras, sua sombra também vindo-lhe correndo, em pós. Divertia-se com ver as avelãs do chão não voarem, com inalcançar essas borboletas nunca em buquê nem em botão, e com ignorar se cada uma em seu lugar as plebeinhas flores, princesinhas e incomuns, quando a gente tanto por elas passa. Vinha sobejadamente. Demorou, para dar com avó em casa, que assim lhe respondeu, quando ela, toque, toque, bateu: Quem é? Sou eu e Fita-Verde descansou a voz. Sou sua linda netinha, com cesto e pote, com a fita verde no cabelo, que a mamãe me mandou. ROSA, João Guimarães. Fita verde no cabelo: nova velha estória, Abaixo, você tem, de um lado, exemplos extraídos do trecho da obra de Guimarães Rosa e, do outro, o nome da figura de linguagem ou outro fenômeno linguístico encontrado na passagem selecionada. Assinale a opção que apresenta as relações corretas. a) com inalcançar essas borboletas nunca em buquê [...] Arcaísmo quando ela, toque toque, bateu: Onomatopeia b) atrás das borboletas e de suas asas ligeiras Metáfora com inalcançar essas borboletas Neologismo c) Sou sua linda netinha, com cesto e pote, com fita verde no cabelo [...] Gradação [...] as avelãs do chão não voarem... Prosopopeia d) [...] quando a gente tanto por elas passa. Hipérbato Sou eu [...] e Fita-Verde descansou a voz. Metonímia e) [...] e não o outro, encurtoso. Neologismo

9 Vinha sobejadamente. Neologismo Questão 14) Leia o poema. A onda a onda anda aonde anda a onda? a onda ainda ainda onda ainda anda aonde? aonde? a onda a onda. Considere as afirmações: BANDEIRA, Manuel. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, I. O termo anda está empregado em todo o poema, exclusivamente, no sentido denotativo. II. A semelhança entre as palavras onda e anda, aonde e ainda caracteriza a paronomásia. III. Nos versos 4 e 5, não se pode dizer que ocorre um exemplo de quiasmo. IV. Os usos de figuras de linguagem fonética, assim como outros recursos poéticos, sugerem o movimento de vaivém característico das ondas. V. Há personificação em a onda anda. Estão corretas a) I, II e V, apenas. b) II, III e IV, apenas. c) II, IV e V, apenas. d) II e V, apenas. e) III e IV, apenas. Questão 15) O anacoluto ocorre quando um elemento da oração fica aparentemente flutuante na frase, sem qualquer ligação ou função sintática com os demais elementos. Por esse motivo, não deve ser utilizado indiscriminadamente. No entanto, para fins enfáticos, essa figura de linguagem é largamente empregada. Assim sendo, identifique a alternativa em que o anacoluto foi empregado como recurso expressivo. a) E a menina, para não passar a noite só, era melhor que fosse dormir na casa de uns vizinhos. (Rachel de Queiroz) b) Nem tudo tinham os antigos, nem tudo temos os modernos. (Machado de Assis) c) Tão magrinha... ficava andando pra lá e pra cá com seus dois palitinhos de perna (Monteiro Lobato)

10 d) Ou se tem chuva e não se tem sol. Ou se tem sol e não se tem chuva. (Cecília Meireles) e) Deixa lá, que ainda havemos de ser felizes os dois, com a nossa casinha e as nossas coisas. (Almada Negreiros) Questão 16) Desastres de Sofia Podem acusar-me: estou com a consciência tranquila. Qualquer que tivesse sido o seu trabalho anterior, ele o abandonara, mudara de profissão, e passara pesadamente a ensinar no curso primário: era tudo o que sabíamos dele. O professor era gordo, grande e silencioso, de ombros contraídos. Em vez de nó na garganta, tinha ombros contraídos. Usava paletó curto demais, óculos sem aro, com um fio de ouro encimando o nariz grosso e romano. E eu e a atraída por ele. Não amor, mas atraída pelo seu silêncio e pela controlada impaciência que ele tinha em nos ensinar e que, ofendida, eu adivinhara. Passei a me comportar mal na sala. Falava muito alto, mexia com os colegas, interrompia a lição com piadinhas, até que ele dizia vermelho: Cale-se ou expulso a senhora da sala. Ferida, triunfante, eu respondia em desafio: pode me mandar! Ele não mandava, senão estaria me obedecendo. Mas eu o exasperava tanto que se tornara doloroso para mim, ser o objeto do ódio daquele homem que de certo modo eu amava. Não o amava como a mulher que eu seria um dia, amava-o como uma criança que tenta desastradamente proteger um adulto, com a cólera de quem ainda não foi covarde e vê um homem forte de ombros tão curvos. Ele me irritava. De noite, antes de dormir, ele me irritava. LISPECTOR, Clarice. A legião estrangeira. São Paulo: Ática, p. 11. Sobre o trecho eu o exasperava tanto que se tornara doloroso para mim ser o objeto do ódio daquele homem, assinale a alternativa que melhor expressa a sequência destacada em relação à sua antecedente. a) Consequência. b) Explicação. c) Causa. d) Conformidade. e) Concessiva. Questão 17) Desastres de Sofia Podem acusar-me: estou com a consciência tranquila. Qualquer que tivesse sido o seu trabalho anterior, ele o abandonara, mudara de profissão, e passara pesadamente a ensinar no curso primário: era tudo o que sabíamos dele. O professor era gordo, grande e silencioso, de ombros contraídos. Em vez de nó na garganta, tinha ombros contraídos. Usava paletó curto demais, óculos sem aro, com um fio de ouro encimando o nariz grosso e romano. E eu era atraída por ele. Não amor, mas atraída pelo seu silêncio e pela controlada impaciência que ele tinha em nos ensinar e que, ofendida, eu adivinhara. Passei a me comportar mal na sala. Falava muito alto, mexia com os colegas, interrompia a lição com piadinhas, até que ele dizia vermelho: Cale-se ou expulso a senhora da sala. Ferida, triunfante, eu respondia em desafio: pode me mandar! Ele não mandava, senão estaria me obedecendo. Mas eu o exasperava tanto que se tornara doloroso para mim, ser o objeto do ódio daquele homem que de certo modo eu amava. Não o amava como a mulher que eu seria um dia, amava-o como uma

11 criança que tenta desastradamente proteger um adulto, com a cólera de quem ainda não foi covarde e vê um homem forte de ombros tão curvos. Ele me irritava. De noite, antes de dormir, ele me irritava. LISPECTOR, Clarice. A legião estrangeira. São Paulo: Ática, p. 11 Como se sabe, todo texto revela a visão de mundo de quem o produziu. No caso desse texto, pode-se dizer que ele foi produzido para mostrar que a) todo aluno nutre pelo professor um grande afeto, quando não é correspondido. b) todo professor se dedica à tarefa de ensinar com extremo cuidado e prazer. c) o professor não tinha mais condições físicas para executar seu trabalho. d) a relação professor e aluno é sempre tensa e contraditória. e) as condições da vida prática e a necessidade de seguir regras e normas podem levar o homem a reprimir suas emoções. Questão 18) Desastres de Sofia Podem acusar-me: estou com a consciência tranquila. Qualquer que tivesse sido o seu trabalho anterior, ele o abandonara, mudara de profissão, e passara pesadamente a ensinar no curso primário: era tudo o que sabíamos dele. O professor era gordo, grande e silencioso, de ombros contraídos. Em vez de nó na garganta, tinha ombros contraídos. Usava paletó curto demais, óculos sem aro, com um fio de ouro encimando o nariz grosso e romano. E eu era atraída por ele. Não amor, mas atraída pelo seu silêncio e pela controlada impaciência que ele tinha em nos ensinar e que, ofendida, eu adivinhara. Passei a me comportar mal na sala. Falava muito alto, mexia com os colegas, interrompia a lição com piadinhas, até que ele dizia vermelho: Cale-se ou expulso a senhora da sala. Ferida, triunfante, eu respondia em desafio: pode me mandar! Ele não mandava, senão estaria me obedecendo. Mas eu o exasperava tanto que se tornara doloroso para mim, ser o objeto do ódio daquele homem que de certo modo eu amava. Não o amava como a mulher que eu seria um dia, amava-o como uma criança que tenta desastradamente proteger um adulto, com a cólera de quem ainda não foi covarde e vê um homem forte de ombros tão curvos. Ele me irritava. De noite, antes de dormir, ele me irritava. LISPECTOR, Clarice. A legião estrangeira. São Paulo: Ática, p. 11 Podem acusar-me: estou com a consciência tranquila. Os dois pontos (:) poderiam ser substituídos por vírgula, explicitando-se o nexo entre as orações pela conjunção a) portanto. b) e. c) como. d) pois.

12 e) embora. Questão 19) Desastres de Sofia Podem acusar-me: estou com a consciência tranquila. Qualquer que tivesse sido o seu trabalho anterior, ele o abandonara, mudara de profissão, e passara pesadamente a ensinar no curso primário: era tudo o que sabíamos dele. O professor era gordo, grande e silencioso, de ombros contraídos. Em vez de nó na garganta, tinha ombros contraídos. Usava paletó curto demais, óculos sem aro, com um fio de ouro encimando o nariz grosso e romano. E eu era atraída por ele. Não amor, mas atraída pelo seu silêncio e pela controlada impaciência que ele tinha em nos ensinar e que, ofendida, eu adivinhara. Passei a me comportar mal na sala. Falava muito alto, mexia com os colegas, interrompia a lição com piadinhas, até que ele dizia vermelho: Cale-se ou expulso a senhora da sala. Ferida, triunfante, eu respondia em desafio: pode me mandar! Ele não mandava, senão estaria me obedecendo. Mas eu o exasperava tanto que se tornara doloroso para mim, ser o objeto do ódio daquele homem que de certo modo eu amava. Não o amava como a mulher que eu seria um dia, amava-o como uma criança que tenta desastradamente proteger um adulto, com a cólera de quem ainda não foi covarde e vê um homem forte de ombros tão curvos. Ele me irritava. De noite, antes de dormir, ele me irritava. LISPECTOR, Clarice. A legião estrangeira. São Paulo: Ática, p. 11 Durante o texto, o narrador afirma que o professor tinha ombros contraídos. Levando em conta o contexto, apenas uma dessas possibilidades contém uma interpretação adequada. Assinale a alternativa que indica essa possibilidade. a) O professor era acovardado. b) O professor era frágil fisicamente. c) O professor era corcunda. d) O professor era acovardado e submisso pelas pressões sociais. e) O professor era gordo e por conta disso sofria problemas de saúde. Questão 20) Os inocentes do Leblon Os inocentes do Leblon não viram o navio entrar. Trouxe bailarinas? trouxe emigrantes? trouxe um grama de rádio? Os inocentes, definitivamente inocentes, tudo ignoram, mas a areia é quente, e há um óleo suave que eles passam nas costas, e esquecem. Carlos Drummond de Andrade

13 Levando-se em conta o contexto do poema e o estilo drummondiano, a palavra inocentes no texto pode ser melhor substituída por a) preguiçosos. b) sem culpa. c) privilegiados. d) alienados. e) livres. Questão 21) Considere as afirmações acerca da charge acima: I. Estrutura-se sobre a figura de linguagem denominada prosopopeia. II. Busca levar o leitor a uma reflexão mais profunda sobre as reais circunstâncias, causas e possíveis culpados envolvidos na situação a que se refere. III. Apesar de se tratar de um texto sincrético, isto é, de um texto composto por linguagem verbal e não verbal, os elementos visuais presentes na charge não contribuem tanto para o significado quanto os elementos verbais, estes sim, indispensáveis. IV. O texto deve ser tomado como um exemplo de objetividade já que o que se apresenta é uma análise crítica e imparcial do fato, sem qualquer intervenção por parte do chargista. Estão corretas apenas a) I, II e IV. b) II, III e IV. c) I e IV. d) II e III. e) I e II. Questão 22) Eu tomo um remédio para controlar a pressão. Cada dia que vou comprar o dito cujo, o preço aumenta.

14 Controlar a pressão é mole. Quero ver é controlar o preção. Tô sofrendo de preção alto. O médico mandou cortar o sal. Comecei cortando o médico, já que a consulta era salgada demais. Para piorar, acho que tô ficando meio esquizofrênico. Sério! Não sei mais o que é real. Principalmente, quando abro a carteira ou pego extrato no banco. Não tem mais um Real. Sem falar na minha esclerose precoce. Comecei a esquecer as coisas: Sabe aquele carro? Esquece! Aquela viagem? Esquece! Tudo o que o presidente prometeu? Esquece! Podem dizer que sou hipocondríaco, mas acho que tô igual ao meu time: nas últimas. Bem, e o que dizer do carioca? Já nem liga mais pra bala perdida... Entra por um ouvido e sai pelo outro. Faz diferença... A diferença entre o Brasil e a República Checa é que a República Checa tem o governo em Praga e o Brasil tem essa praga no governo Não tem nada pior do que ser hipocondríaco num país que não tem remédio Luis Fernando Verissimo Observe as frases a seguir. I. Pai! Afasta de mim esse cálice. II. Não sei mais o que é real. III. Comecei cortando o médico, já que a consulta era salgada demais. Quais delas exploram os significados múltiplos de uma palavra na construção do sentido do período? a) I, apenas. b) II, apenas. c) I e II, apenas. d) II e III, apenas.

15 e) I, II e III. Questão 23) Assinale a alternativa que contém apenas frases em que o enunciador tenta manipular o enunciatário pela mesma forma de manipulação que se usa na frase É só amanhã! É só amanhã nas lojas L que você leva esse refrigerador marca M a $ reais! É só amanhã, dia de comprar refrigerador nas lojas L! a) Quer pagar quanto? Diz aí! Quer pagar quanto? b) Seguros X: é melhor. Ter. c) Banco X: o tempo todo com você. d) Vai amarelar?! e) Sabonete X, o sabonete das estrelas. Questão 24) As seguintes frases são algumas instruções de uma receita de bolo e tiveram sua ordem original alterada. I. Transfira esse creme batido de ovos e açúcar para uma vasilha grande. II. Comece colocando as claras na vasilha pequena da batedeira e as bata em velocidade média por dois minutos até que elas fiquem bem aeradas e macias. III. Adicione as gemas e continue batendo por mais 15 minutos, aumentando a velocidade da batedeira para a velocidade alta. Esse passo é essencial para que o bolo cresça bastante e fique macio. IV. Adicione o açúcar à vasilha da batedeira por mais 3 minutos, ainda em velocidade média. A ordem correta original das instruções é a) II, I, III, IV. b) II, IV, III, I. c) II, III, IV, I. d) II, IV, I, III. e) II, III, I, IV. Questão 25) Na tirinha, a construção do humor está relacionada à questão da sonoridade, pois BROWNE, Dik. Hagar. Folha de S.Paulo, 1999.

16 a) os fonemas /f/ e /v/ possuem sons e significados semelhantes, aspectos que possibilitaram o engano da personagem Hagar. b) Hagar não percebeu a distinção dos fonemas vocálicos /f/ e /v/, por isso trouxe vacas. c) Hagar não percebeu seu engano, como demonstra o último balão da tira. d) o humor é construído a partir de uma falha na comunicação, aspecto que demonstra que letra e fonema são a mesma coisa. e) é construído a partir da troca de um fonema por outro, ou seja, Helga pediu facas e Hagar trouxe vacas. Questão 26) Analise o título da notícia a seguir. A palavra destacada no título serve para estruturar qual tipo de grau do adjetivo? a) Comparativo de inferioridade. b) Superlativo relativo de superioridade. c) Comparativo de superioridade. d) Superlativo absoluto sintético. e) Superlativo absoluto analítico. Questão 27) O pecado mora ao lado Dizem por aí que a África do Sul é uma boa porta de entrada para a África, pois nesse país tem-se uma ótima impressão do continente, sem abrir mão da civilização. Pois arregace as mangas e cruze as fronteiras: não tem bicho de sete cabeças por lá (embora bicho não falte). Incomparáveis e gigantes dunas corde-laranja? No Deserto da Namíbia, país também das emocionantes savanas do Etosha National Park. Labirinto de canais e lagoas? No muito falado Okavango Delta, em Botsuana. E as Victoria Falls, exuberantes cataratas que bombeiam água para o melhor rafting do mundo no Rio Zambeze, no Zimbábue, sede também do Grande Monumento, ruínas de uma cidade medieval (sem contar os sorrisos maravilhosos de seu povo)... Praias incríveis e mergulho estão em Moçambique, tudo em português. Há belos trekkings em Lesoto e raríssimos rinocerontes negros na Suazilândia. Enfim: tudo o que a civilização ainda não conseguiu destruir está pertinho. O melhor da África do Sul Viagem e Turismo (edição especial). São Paulo: Ed. Abril, nov p. 20 (adaptado).

17 O termo civilização está sendo usado, por duas vezes, no texto a) com o mesmo significado positivo, a partir da ideia de valor. b) com o mesmo significado, mas tendendo para um sentido negativo, a partir da ideia de destruição ou degradação. c) com significados radicalmente opostos, construindo, assim, um paradoxo. d) com significados aproximados, embora sejam representados valores semânticos diferentes: um tendendo para o positivo e outro para o negativo. e) com sentido que constrói positivamente a ideia de natureza intocada. Questão 28) O pecado mora ao lado Dizem por aí que a África do Sul é uma boa porta de entrada para a África, pois nesse país tem-se uma ótima impressão do continente, sem abrir mão da civilização. Pois arregace as mangas e cruze as fronteiras: não tem bicho de sete cabeças por lá (embora bicho não falte). Incomparáveis e gigantes dunas corde-laranja? No Deserto da Namíbia, país também das emocionantes savanas do Etosha National Park. Labirinto de canais e lagoas? No muito falado Okavango Delta, em Botsuana. E as Victoria Falls, exuberantes cataratas que bombeiam água para o melhor rafting do mundo no Rio Zambeze, no Zimbábue, sede também do Grande Monumento, ruínas de uma cidade medieval (sem contar os sorrisos maravilhosos de seu povo)... Praias incríveis e mergulho estão em Moçambique, tudo em português. Há belos trekkings em Lesoto e raríssimos rinocerontes negros na Suazilândia. Enfim: tudo o que a civilização ainda não conseguiu destruir está pertinho. O melhor da África do Sul Viagem e Turismo (edição especial). São Paulo: Ed. Abril, nov p. 20 (adaptado). No texto O pecado mora ao lado, o uso de formas verbais tais como arregace e cruze são indícios de que o autor pretende influenciar o leitor, tentando convencê-lo a conhecer o continente africano. A função de linguagem predominante em um texto dessa natureza é a) apelativa. b) metalinguística. c) fática. d) expressiva. e) referencial. Questão 29)

18 Quanto à linguagem do texto, assinale a alternativa correta. a) Deve-se considerar apenas a linguagem verbal, o que facilita a compreensão da mensagem. b) A linguagem do texto é coloquial ao denunciar os índices de trabalho infantil no Brasil. c) O código não verbal reforça a ambiguidade da mensagem. d) No texto, a mensagem é clara: criança pode e deve trabalhar. e) No texto, a linguagem não verbal nada acrescenta à mensagem. Questão 30) Observe os textos a seguir. Texto 1 Texto 2 Pode-se afirmar que um elemento que liga o conteúdo dos dois textos é a) a falta de interação social entre os interlocutores da tira. b) a falta de conhecimento de mundo dos interlocutores do cartum. c) a presença de interesses e finalidades semelhantes entre os interlocutores.

19 d) o humor, que revela uma crítica a respeito do comportamento humano. e) a presença de discurso persuasivo dos emissores do discurso. Questão 31) Observe os textos a seguir. Texto 1 Texto 2 Texto 3 Autorretrato do pintor Magritte. Sobre os textos, assinale a alternativa correta. a) O texto 1 é metalinguístico, pois responde à pergunta da emissora. b) Os textos 2 e 3 são poéticos, pois inspiram poesia e causam a catarse no leitor.

20 c) Os três textos são referenciais e expressivos, pois tratam do mesmo assunto: a arte. d) Os três textos têm em comum o fato de serem metalinguísticos, pois se referem ou fazem alusão ao processo de construção. e) O texto 1 é referencial, pois é do gênero jornalístico, o 2 é poético, pois se trata de uma poesia e o 3 é metalinguístico, por ser uma tela que trata do fazer poético. Questão 32) Considerando a tirinha, é possível deduzir que: a) o homem ironiza o gari ao afirmar que é seu fã, conferindo uma atitude de humilhação para com o trabalhador. b) o gari se demonstra completamente gratificado pelo reconhecimento de seu trabalho. c) a frase ao final da tirinha é dispensável para o entendimento da crítica que está implícita. d) é abordado com ironia, entre outras coisas, o mundo vazio das celebridades. Questão 33) Luz do Sol, Que a folha traga e traduz Em verde novo, em folha, em graça, Em vida, em força e em luz. Céu azul, Que vem até onde os pés tocam a terra E a terra inspira e exala seus azuis. Reza, reza o rio, Córrego pro rio, rio pro mar. Reza correnteza, Roça a beira, a doura areia. Marcha o homem sobre o chão,

21 Leva no coração uma ferida acesa. Dono do sim e do não Diante da visão da infinita beleza Finda por ferir com a mão essa delicadeza, A coisa mais querida: A glória da vida. VELOSO, Caetano. Luz do Sol. Intérprete: Caetano Veloso. In:. Pipoca moderna: Caetano raro e inédito 2. [S.l.]: Universal Music disco sonoro. Faixa 19. O verso que caracteriza a autonomia humana diante de seu poder destrutivo é a) Dono do sim e do não. b) Marcha o homem sobre o chão. c) Diante da visão da infinita beleza. d) Leva no coração uma ferida acesa. Questão 34) A expressão que melhor resume a ideia do pensamento anterior é a) tudo vale a pena, se a alma não é pequena. b) a alma humana é um poço de virtudes a se esparramar pelo mundo. c) o coração pode conter segredos que respondem por mágoas antigas. Reprodução d) antes de apontar o dedo para alguém, lembre-se dos dedos que apontam para você. Questão 35) Analise os textos a seguir. Texto 1 Na semana passada, ouvi uma senhora suspirar: Tudo anda tão confuso!. E, de fato, o homem moderno é um pobre ser dilacerado de perplexidades. Nunca se duvidou tanto. Outro dia, um diplomata português perguntou se a mulher bonita era realmente bonita. Respondi-lhe: Às vezes. Já escrevi umas cinquenta vezes que a grã-fina é a falsa bonita. Se penteado, seus cílios, seus vestidos, seu decote, sua maquiagem, suas joias tudo isso não passa de uma minuciosa montagem. E se olharmos bem, veremos que beleza é uma fraude admirável. Todos se iludem, menos a própria. No terreno baldio, e sem testemunhas, ela há de reconhecer que apenas realiza uma imitação de beleza.

22 Portanto, a pergunta do diplomata português tem seu cabimento. E minha resposta também foi justa. Às vezes, a mulher bonita não é bonita, como grã-fina. Mesmo as que são bem-dotadas fisicamente têm suas dúvidas. Texto 2 Nelson Rodrigues Cuido haver dito, no capítulo XVI, que Marcela morria de amores pelo Xavier. Não morria, vivia. Viver não é a mesma coisa que morrer; assim o afirmam todos os joalheiros, que seria do amor não fossem os vossos dixes* e fiados? Um terço ou um quinto do universal comércio dos corações. [...] O que eu quero dizer é que a mais bela testa do mundo não fica menos bela, se a cingir um diadema de pedras finas; nem menos bela, nem menos amada. Marcela, por exemplo, que era bem bonita, Marcela amou-se [...]durante quinze meses e onze contos de réis; nada menos. *dixes: joias, enfeites. Sobre os dois textos, é correto afirmar que Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis. a) há um questionamento sobre a beleza feminina, destacando-se o caráter imitativo dos acessórios que a mulher usa no cotidiano. b) há uma oposição entre aparência e essência, evidenciando o consumismo que a sociedade exige das mulheres. c) há concordância em relação ao efeito de beleza que as joias produzem nas mulheres, causando uma ilusão que, muitas vezes, não condiz com a realidade. d) há um consenso em relação ao imbricamento entre beleza e amor, sugerindo que este só acontece se houver preocupação estética. e) há uma discordância em relação à real beleza feminina, pois ambos os textos afirmam não existir amor quando não há preocupação estética. Questão 36) A equação apresentada é conhecida como equação do amor, pois se vale de uma série de códigos típicos da matemática para conduzir a a) um resultado cuja significância interpretativa limita-se ao campo de estudo da lógica pura.

23 b) um trocadilho entre códigos, em que variáveis determinam uma expressão dotada de significação semântica. c) uma impossibilidade linguística, dada a divergência que há no poema quanto aos campos de estudo envolvidos. d) uma análise subjetiva do amor, determinando seu valor como algo puramente racional, assim como a lógica matemática. Questão 37) Analise os textos a seguir. Texto 1 Texto 2 Divulgação Se você gritasse, se você gemesse, se você tocasse, a valsa vienense, se você dormisse, se você cansasse, se você morresse... Mas você não morre, você é duro, José! "José", de Carlos Drummond de Andrade. Em relação aos aspectos semânticos, os dois textos têm em comum a ideia de a) tempo. b) oposição. c) condicionalidade. d) adição. e) causa. Questão 38) Um arriscado esporte nacional

24 MEDEIROS, Geraldo. Revista Veja, 18 dez A locução conjuntiva destacada no trecho Os leigos sempre se medicaram por conta própria, já que de médico e louco todos temos um pouco,.... (linha 1) expressa a ideia de: a) causa. b) comparação. c) concessão. d) condição. e) conformidade. Questão 39) Férias que cabem no orçamento A família Aguiar espera ansiosa a chegada do mês de fevereiro para participar de um cruzeiro em Punta Del Este (Uruguai). Serão 62 pessoas viajando juntas. A viagem, planejada há cerca de um ano, envolve também paradas em cidades no Brasil e em outros países da América do Sul. Para não comprometer o orçamento da família, todas as despesas previstas foram pagas até dezembro: passagens aéreas, hospedagem e o cruzeiro. Falta fechar o aluguel da van ou micro-ônibus que os transportará nos trechos terrestres. A família antecipou-se. Mas dá para economizar também em viagem de última hora. FERNANDES, Teresa. Férias que cabem no orçamento. O Povo, Fortaleza, 3 jan Disponível em: < Acesso em: 10 fev O vocábulo transportará apresenta em sua estrutura os seguintes elementos mórficos: a) O radical port e o prefixo trans. b) O radical transporta e o sufixo rá. c) O radical transport e a vogal temática a. d) A vogal temática a e a desinência número-pessoal rá.

25 e) O tema transporta e o sufixo rá. Questão 40) A paz A paz Invadiu o meu coração De repente, me encheu de paz Como se o vento de um tufão Arrancasse meus pés do chão Onde eu já não me enterro mais A paz Fez um mar da revolução Invadir meu destino; a paz Como aquela grande explosão Uma bomba sobre o Japão Fez nascer o Japão da paz Eu pensei em mim Eu pensei em ti Eu chorei por nós Que contradição Só a guerra faz Nosso amor em paz [...] DONATO, João; GIL, Gilberto. A paz. Intérprete: João Donato e Gilberto Gil. In: Gilberto Gil. Unplugged. Rio de Janeiro: WEA, p CD. Faixa 7. A classificação do elemento mórfico em destaque está correta em qual das opções a seguir? a) Invadiu: radical. b) Arrancasse: desinência modo-temporal. c) Enterro: sufixo. d) Guerra: desinência nominal de gênero. e) Nascer: radical. Questão 41) A paz A paz Invadiu o meu coração De repente, me encheu de paz Como se o vento de um tufão Arrancasse meus pés do chão Onde eu já não me enterro mais A paz Fez um mar da revolução Invadir meu destino; a paz

26 Como aquela grande explosão Uma bomba sobre o Japão Fez nascer o Japão da paz Eu pensei em mim Eu pensei em ti Eu chorei por nós Que contradição Só a guerra faz Nosso amor em paz [...] Assinale a alternativa em que a palavra está empregada em sentido conotativo. a) Paz. b) Coração. c) Vento. d) Chão. e) Mar. Questão 42) DONATO, João; GIL, Gilberto. A paz. Intérprete: João Donato e Gilberto Gil. In: Gilberto Gil. Unplugged. Rio de Janeiro: WEA, p CD. Faixa 7. A outra face do macaco No livro Uma janela para a vida, no qual relata suas três décadas de experiência nas selvas da Tanzânia, tornando-se uma das pioneiras da observação direta dos chimpanzés, Jane Goodall relata sua decepção com o comportamento dos animais. Durante muitos anos acreditei que os chimpanzés eram, no geral, bem mais legais do que nós. De repente descobri que, sob certas circunstâncias, podiam ser igualmente brutais, que também tinham em sua natureza um lado obscuro. Isso doeu. O pronome isso, presente ao final do texto, configura-se como um pronome a) possessivo, referindo-se aos chimpanzés. b) demonstrativo, referindo-se ao livro Uma janela para a vida. c) possessivo, referindo-se ao bom comportamento dos chimpanzés. d) demonstrativo, referindo-se ao fato de os chimpanzés serem igualmente brutais. AGUERRE, Gabriela. A outra face do macaco. Superinteressante, São Paulo, out Disponível em: < Acesso em: 25 maio (adaptado) e) demonstrativo, referindo-se às três décadas de experiência de Jane nas selvas da Tanzânia. Questão 43) Observe as seguintes sentenças. Admiro muito a obra de Tarsila do Amaral. Tarsila do Amaral pintou o quadro Abaporu.

27 A alternativa em que os dois períodos anteriores estão adequadamente reunidos por meio de um pronome relativo é: a) Admiro muito a obra de Tarsila do Amaral, da qual pintou a obra Abaporu. b) Admiro muito a obra de Tarsila do Amaral, que pintou o quadro Abaporu. c) Admiro muito a obra de Tarsila do Amaral, cuja pintou o quadro Abaporu. d) Admiro muito a obra de Tarsila do Amaral, com cuja pintou a obra Abaporu. e) Admiro muito a obra de Tarsila do Amaral cuja que pintou o quadro Abaporu. Questão 44) O numeral quarenta, no contexto da tirinha, a) aceita flexão em gênero. b) aceita flexão em número. c) tem valor coletivo, a exemplo de quarteto. d) designa idade equivalente a quatro décadas. e) equivale ao numeral ordinal quadringentésimo. Questão 45) [...] Quando eu tinha seis anos Não pude ver o fim da festa de São João Porque adormeci Hoje não ouço mais as vozes daquele tempo Minha avó

28 Meu avô Totônio Rodrigues Tomásia Rosa Onde estão todos eles? Estão todos dormindo Estão todos deitados Dormindo Profundamente. Antropofagia poética, de Manuel Bandeira. O trecho sugerido começa com a lembrança de um acontecimento: o eu lírico adormeceu e não viu o fim da festa de São João. Nesse trecho, o verbo adormecer a) está empregado no sentido próprio, literal. b) procura impor um processo verbal ao leitor. c) exprime um processo verbal provável, duvidoso, hipotético. d) tem o mesmo sentido de estão todos dormindo profundamente. e) revela traços de oralidade, muitas vezes comuns ao gênero em que se insere. Questão 46) Bill Watterson A tirinha apresenta duas ocorrências de pronome demonstrativo em relação ao termo livro : este e isso. A mudança de pronome, considerando a personagem Calvin, se justifica pelo fato de

29 a) referirem-se ao mesmo objeto, o livro. Por essa razão, os dois são aceitos. b) este impor ao texto um tom mais formal, enquanto isso impõe um tom mais informal. c) ambos poderem ser usados de maneira indistinta, independentemente da palavra a qual se refiram. d) este referir-se a algo que está próximo ao garoto; já isso está mal empregado, porque o objeto está nas mãos de quem o solicita. e) este referir-se ao objeto que está próximo ao falante (1 a pessoa do discurso), e isso referir-se ao objeto que está próximo ao interlocutor (2 a pessoa do discurso). Questão 47) Faz dois anos que Madalena morreu, dois anos difíceis. E quando os amigos deixaram de vir discutir política, isto se tornou insuportável. Foi aí que me surgiu a ideia esquisita de, com auxílio de pessoas mais entendidas que eu, compor esta história. A ideia gorou, o que já declarei. Há cerca de quatro meses, porém, enquanto escrevia a certo sujeito de Minas, recusando um negócio confuso de porcos e gado zebu, ouvi um grito de coruja e sobressaltei-me. Analisando os verbos presentes no texto, entende-se que a forma a) ouvi está na voz passiva. b) recusando está no particípio. c) faz deveria ser substituído por fazem. d) sobressaltei-me pertence à segunda conjugação. e) tornou e escrevia estão no mesmo modo verbal. Questão 48) S. Bernardo, de Graciliano Ramos. Após a leitura da charge, depreende-se que a crítica se situa na ideia de que o fascínio demasiado das personagens pela camisa do Neymar, interpretativamente, a) sintetiza o desejo de consumo, independentemente da classe social. b) constitui um elemento de reforço da identidade cultural das crianças brasileiras a partir de um ícone. c) incorpora um aspecto da cultura de massa em contraponto a uma questão de ordem social: a miséria. d) caracteriza-se como um elemento cultural capaz de amenizar a miséria social devido ao seu alto valor simbólico.

30 e) representa o interesse do público infanto-juvenil brasileiro de um modo geral, cuja paixão excede as diferenças sociais.

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