Sensores de Velocidade

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Sensores de Velocidade"

Transcrição

1 Sensores de Velocidade 1. Dínamo taquimétrico Tacogerador Baseado no princípio do motor de corrente contínua com escovas que funcionam como gerador DC que gera uma tensão proporcional à velocidade angular do seu eixo: φ = φ ( ω.t) 0 cos onde, φ : fluxo magnético variável φ 0 : fluxo magnético ω : velocidade angular t : tempo dφ e = = φ sin( ω. t) 0 dt onde, e: tensão nos terminais da espira φ 0 : fluxo magnético ω: velocidade angular t: tempo 1

2 REVER FOTOACLOPADOR Este se refere ao elemento fotoaclopador e não ao disco perfurado. O disco serve para interromper o feixe de luz gerando pulsos captados pelo fotoaclopador. 2

3 É um sensor analógico de velocidade, utilizado em controle e automação em servomecanismos quando, por exemplo, nas linhas de produção é necessário manter uma velocidade de rotação precisa. As características de um bom dínamo taquimétrico são: - mínimo tempo de resposta, - reversibilidade (constantes de velocidade idênticas qualquer que seja o sentido de rotação), - distorções mínimas relativas à temperatura e a causas mecânicas. 3

4 Constante taquimétrica kt (ou gradiente taquimétrico ou sensibilidade) Exprime a relação entre a tensão de saída nos seur terminais e a velocidade de rotação: kt = E ω 4

5 Características gerais Valor típico para kt: 0,06V/RPM para uma corrente máxima de 250 ma e resistência de carga mínima de 500 Ω. Para uma velocidade máxima de RPM, a sensibilidade é da ordem de 300 V/100 RPM. A tensão de saída não é perfeitamente contínua, gerando pulsos de alta frequência sobrepostos à tensão induzida, devido à comutação e às não-homogeneidades com campo magnético. As escovas (contatos deslizantes) limitam a confiabilidade e aumenta a necessidade de manutenção. Possuem baixa linearidade (>2%), elevada inércia e atrito mecânico. 5

6 Aplicações Medição para controle de velocidade em elevadores prediais Compensação e estabilização em sistemas de regulação de posição Controle de máquinas operatrizes CN. Máquinas rotativas. 6

7 Não é possível exibir esta imagem no momento. 2. Alternador taquimétrico Transdutores de velocidade com saída em corrente alternada 2.1 Bobina piloto Consiste em um imã permanente acoplado ao eixo do motor que se deseja medir a rotação, imerso em uma ou mais bobinas. A tensão de saída Vo tem sua amplitude e frequência proporcionais à velocidade de rotação do eixo. 7

8 2.2 Tacômetro de indução Na configuração da figura, o estator apresenta dois enrolamentos cujos eixos são dispostos a 90º com um dos enrolamentos alimentado por uma tensão alternada : V sin( ωt) Com o motor parado, o sistema comporta-se como um transformador em curto circuito, com tensão de saída igual a zero. Com o motor em rotação, é gerado um f.e.m. nos terminais do enrolamento de saída de mesma frequência de tensão de alimentação e com amplitude que é função da velocidade de rotação do motor. 8

9 9

10 2.3 Bobina pick-up Sensor de velocidade angular com saída em frequência Constituído de um rotor ferromagnético dentado e de um imã permanente envolvido por uma bobina Quando um dente do rotor passa pelo magneto permanente, as linhas de fluxo do magneto são desviadas e passam pelo enrolamento da bobina, induzindo uma força eletromotriz na bobina. É gerado um pulso por dente cuja frequência aumenta com a velocidade. Os valores mínimos e máximos de rotação medidos dependem de aspectos construtivos (habitualmente situam-se entre 100 e RPM) 10

11 11

12 2.4 Acoplador óptico Constituição básica: um disco perfurado conectado ao eixo do motor e um par acoplado por meio de luz Fotoacoplador Constituído de um diodo emissor de luz (LED), que emite luz infravermelha e um fotossensor, cuja ligação óptica é interrompida pelas regiões não perfuradas do disco. Pode ser usado para gerar uma tensão de realimentação proporcional a velocidade do motor em um sistema de loop fechado, substituindo o tacogerador. A frequência dos pulsos pode ser determinada por: n ω f = ( Hz) 60 Onde, f: frequência, n: nº de furos e ω: velocidade do motor (rpm ou ω/60 (rps)) 12

13 13

14 Este sensor faz parte dos transdutores digitais de velocidade. Os pulsos de frequência são enviados a contadores ou aplicados a um conversor de frequência-para-tensão (frequencyto-voltage conversor FVC), cuja saída será uma tensão DC proporcional à frequencia dos pulsos. Outros tipos de transdutores digitais de velocidade: Transdutor fotoelétrico (figura acima) Transdutor com sensores indutivos de aproximação associados a discos metálicos perfurados ou discos não metálicos com circunferências metálicas coladas na periferia. 14

15 Material extraído de: THOMAZINI, DANIEL; ALBUQUERQUE, PEDRO U.B.; Sensores Industriais ; 4a. ed., São Paulo: Ed. Editora Érica,

Universidade Paulista Unip

Universidade Paulista Unip As máquinas de corrente contínua podem ser utilizadas tanto como motor quanto como gerador. 1 Uma vez que as fontes retificadoras de potência podem gerar tensão contínua de maneira controlada a partir

Leia mais

Máquinas elétricas. Máquinas Síncronas

Máquinas elétricas. Máquinas Síncronas Máquinas síncronas Máquinas Síncronas A máquina síncrona é mais utilizada nos sistemas de geração de energia elétrica, onde funciona como gerador ou como compensador de potência reativa. Atualmente, o

Leia mais

1 ESCOLA POLITÉCNICA DA USP Sensores Eduardo L. L. Cabral ESCOLA POLITÉCNICA DA USP

1 ESCOLA POLITÉCNICA DA USP Sensores Eduardo L. L. Cabral ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 1 PMR2560 Robótica Sensores Eduardo L. L. Cabral elcabral@usp.br elcabral@usp.br 2 Objetivos Sensores utilizados nos robôs industriais. Sensores internos; Sensores externos. Sensores de

Leia mais

Sistemas de Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica.

Sistemas de Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica. Sistemas de Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica. Ímã: Princípios de Eletromecânica Ímã é um objeto formado por material ferromagnético que apresenta um campo magnético à sua volta.

Leia mais

Máquinas de Corrente Alternada (ENE052)

Máquinas de Corrente Alternada (ENE052) Máquinas de Corrente Alternada (ENE052) 1.0 Fundamentos de Máquinas de Corrente Alternada Prof. Abilio Manuel Variz Engenharia Elétrica Universidade Federal de Juiz de Fora Período 2010-3 Movimento Rotacional:

Leia mais

ACIONAMENTO DE MÁQUINAS

ACIONAMENTO DE MÁQUINAS Universidade do Estado de Mato Grosso Campus Sinop Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas ACIONAMENTO DE MÁQUINAS ROGÉRIO LÚCIO LIMA Sinop Fevereiro de 2016 Equipamento que transforma energia elétrica

Leia mais

Transformador diferencial - LVDT

Transformador diferencial - LVDT Sensores de posição Grande variedade de esquemas podem ser utilizados para medições de deslocamento linear. Por exemplo métodos baseados na variação da indutância de uma bobina ou na mútua indutância entre

Leia mais

PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO DE GERADOR SINCRONO

PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO DE GERADOR SINCRONO 1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA ELÉTRICA PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO DE GERADOR SINCRONO UNEMAT Campus de Sinop 2016

Leia mais

Acionamento de motores de indução

Acionamento de motores de indução Acionamento de motores de indução Acionamento de motores de indução Vantagens dos motores de indução Baixo custo Robustez construtiva 1 Controle da velocidade de motores de indução Através de conversores

Leia mais

Introdução às máquinas CA

Introdução às máquinas CA Introdução às máquinas CA Assim como as máquinas CC, o princípio de funcionamento de máquinas CA é advindo, principalmente, do eletromagnetismo: Um fio condutor de corrente, na presença de um campo magnético,

Leia mais

Eletrotecnia Aplicada Transformadores (parte 1) Engenharia Eletrotécnica e de Computadores ( )

Eletrotecnia Aplicada Transformadores (parte 1) Engenharia Eletrotécnica e de Computadores ( ) Eletrotecnia Aplicada Transformadores (parte ) Engenharia Eletrotécnica e de Computadores (3-0-03) Conceito de transformador Os transformadores elétricos são dispositivos eletromagnéticos acoplados indutivamente

Leia mais

Motores de Onda Trapezoidal

Motores de Onda Trapezoidal Máquinas Elétricas Especiais Motores de Onda Trapezoidal (Motores Brushless DC, BLDC ou Motores CC sem escovas) Prof. Sebastião Lauro Nau, Dr. Eng. Set 2017 Introdução Brushless sem escovas, sem comutador

Leia mais

Máquinas Elétricas. Máquinas CC Parte III

Máquinas Elétricas. Máquinas CC Parte III Máquinas Elétricas Máquinas CC Parte III Máquina CC Máquina CC Máquina CC Comutação Operação como gerador Máquina CC considerações fem induzida Conforme já mencionado, a tensão em um único condutor debaixo

Leia mais

PEA 2404 MÁQUINAS ELÉTRICAS E ACIONAMENTOS

PEA 2404 MÁQUINAS ELÉTRICAS E ACIONAMENTOS PEA 2404 MÁQUINAS ELÉTRICAS E ACIONAMENTOS Resumo das notas de aula 1 A1 PROGRAMA: 1 MÁQUINAS ASSÍNCRONAS: Caracterização e classificação das máquinas assíncronas - Aspectos construtivos Princípio de funcionamento

Leia mais

Campo Magnético - Lei de Lenz

Campo Magnético - Lei de Lenz Campo Magnético - Lei de Lenz Evandro Bastos dos Santos 22 de Maio de 2017 1 Introdução Na aula passada vimos como uma variação do fluxo de campo magnético é capaz de provocar uma fem induzida. Hoje continuamos

Leia mais

PEA MÁQUINAS ELÉTRICAS I 86 PARTE 2 MÁQUINAS SÍNCRONAS

PEA MÁQUINAS ELÉTRICAS I 86 PARTE 2 MÁQUINAS SÍNCRONAS PEA 2400 - MÁQUINAS ELÉTRICAS I 86 PARTE 2 MÁQUINAS SÍNCRONAS PEA 2400 - MÁQUINAS ELÉTRICAS I 87 MÁQUINAS SÍNCRONAS - CARACTERIZAÇÃO E APLICAÇÃO MÁQUINAS SÍNCRONAS : OPERAÇÃO NO MODO MOTOR ( MOTORES DE

Leia mais

EXP 05 Motores Trifásicos de Indução - MTI

EXP 05 Motores Trifásicos de Indução - MTI EXP 05 Motores Trifásicos de Indução - MTI Funcionamento e Ligações Objetivos: Compreender o funcionamento e as ligações do motor de indução; Analisar os diferentes tipos de construção e as principais

Leia mais

Instalações Elétricas Prediais A ENG04482

Instalações Elétricas Prediais A ENG04482 Instalações Elétricas Prediais A ENG04482 Prof. Luiz Fernando Gonçalves AULA 2 Conceitos Fundamentais Porto Alegre - 2012 Tópicos Energia elétrica Fontes de eletricidade Fontes de tensão e corrente Geração

Leia mais

SENSORES. Acelerômetro. Sensore de temperatura. Sensore de luminosidade. Chave de fim de curso. Interruptor de lâminas. Sensor potenciômetro

SENSORES. Acelerômetro. Sensore de temperatura. Sensore de luminosidade. Chave de fim de curso. Interruptor de lâminas. Sensor potenciômetro SENSORES São dispositivos que são sensíveis à um fenômeno físico (luz, temperatura, impedância elétrica etc.) e que transmitem um sinal para um dispositivo de medição ou controle. 1 SENSORES Acelerômetro

Leia mais

SENSORES. Acelerômetro. Sensor de temperatura. Sensor de luminosidade. Interruptor de lâminas. Sensor potenciômetro. Encoder incremental

SENSORES. Acelerômetro. Sensor de temperatura. Sensor de luminosidade. Interruptor de lâminas. Sensor potenciômetro. Encoder incremental SENSORES São dispositivos que são sensíveis à um fenômeno físico (luz, temperatura, impedância elétrica etc.) e que transmitem um sinal para um dispositivo de medição ou controle informando a variação

Leia mais

Capitulo 7 Geradores Elétricos CA e CC

Capitulo 7 Geradores Elétricos CA e CC Capitulo 7 Geradores Elétricos CA e CC 7 Geradores Elétricos CA e CC Figura 7-1 Gerador Elétrico CA A energia elétrica é obtida através da conversão de energia mecânica (movimento) em energia elétrica

Leia mais

Análise de Circuitos Acoplados Com a finalidade de mostrar os sentidos dos enrolamentos e seus efeitos sobre as tensões de inductância mútua: L M

Análise de Circuitos Acoplados Com a finalidade de mostrar os sentidos dos enrolamentos e seus efeitos sobre as tensões de inductância mútua: L M Análise de Circuitos Acoplados Com a finalidade de mostrar os sentidos dos enrolamentos e seus efeitos sobre as tensões de inductância mútua: a) L M = L ( + ) e e L M d = L + L d = L + L = L = L M M d

Leia mais

CAPÍTULO 1 CONTROLE DE MÁQUINAS ELÉTRICAS (CME) Prof. Ademir Nied

CAPÍTULO 1 CONTROLE DE MÁQUINAS ELÉTRICAS (CME) Prof. Ademir Nied Universidade do Estado de Santa Catarina Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Doutorado em Engenharia Elétrica CAPÍTULO 1 MÁQUINAS DE CORRENTE CONTÍNUA CONTROLE DE MÁQUINAS ELÉTRICAS (CME)

Leia mais

Conversão de Energia II

Conversão de Energia II Departamento de Engenharia Elétrica Aula 6.1 Máquinas Síncronas Prof. João Américo Vilela Bibliografia FITZGERALD, A. E., KINGSLEY Jr. C. E UMANS, S. D. Máquinas Elétricas: com Introdução à Eletrônica

Leia mais

Olimpíadas de Física Seleção para as provas internacionais. Prova Experimental B

Olimpíadas de Física Seleção para as provas internacionais. Prova Experimental B SOCIEDADE PORTUGUESA DE FÍSICA Olimpíadas de Física 015 Seleção para as provas internacionais Prova Experimental B 16/maio/015 Olimpíadas de Física 015 Seleção para as provas internacionais Prova Experimental

Leia mais

Integrantes do Grupo

Integrantes do Grupo Integrantes do Grupo PARTE EXPERIMENTAL 1. Objetivos Nesta experiência trabalharemos com um gerador trifásico, de frequência nominal 60 [Hz] e 4 pólos. Os seguintes fenômenos serão observados: ariação

Leia mais

PEA MÁQUINAS ELÉTRICAS I 91 PARTE 2 MÁQUINAS SÍNCRONAS

PEA MÁQUINAS ELÉTRICAS I 91 PARTE 2 MÁQUINAS SÍNCRONAS PEA 3400 - MÁQUINAS ELÉTRICAS I 91 PARTE 2 MÁQUINAS SÍNCRONAS PEA 3400 - MÁQUINAS ELÉTRICAS I 92 MÁQUINAS SÍNCRONAS - CARACTERIZAÇÃO E APLICAÇÃO MÁQUINAS SÍNCRONAS : OPERAÇÃO NO MODO MOTOR ( MOTORES DE

Leia mais

Máquinas Elétricas. Máquinas Síncronas Parte I. Geradores

Máquinas Elétricas. Máquinas Síncronas Parte I. Geradores Máquinas Elétricas Máquinas Síncronas Parte I Geradores Introdução Em um gerador síncrono, um campo magnético é produzido no rotor. través de um ímã permanente ou de um eletroímã (viabilizado por uma corrente

Leia mais

2 Fundamentos teóricos

2 Fundamentos teóricos 20 2 Fundamentos teóricos 2.1. Motores de passo Motores de passo são atuadores eletromecânicos incrementais não-lineares. Permitir um controle preciso de posição e velocidade, aliado a um baixo custo,

Leia mais

Partes de uma máquina síncrona

Partes de uma máquina síncrona Oque são geradores síncronos Um dos tipos mais importantes de máquinas elétricas rotativas é o Gerador Síncrono, que é capaz de converter energia mecânica em elétrica quando operada como gerador. Os Geradores

Leia mais

ELETRICIDADE E ELETRÔNICA EMBARCADA

ELETRICIDADE E ELETRÔNICA EMBARCADA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE ECUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS FLORIANÓPOLIS ELETRICIDADE E ELETRÔNICA EMBARCADA E-mail: vinicius.borba@ifsc.edu.br

Leia mais

MODELOS DE MOTORES DA MODELIX

MODELOS DE MOTORES DA MODELIX MODELOS DE MOTORES DA MODELIX O MOTOR DE CC REVISÃO TÉCNICA. Aspectos Construtivos O motor de corrente contínua é composto de duas estruturas magnéticas: 1 / 5 Estator (enrolamento de campo ou ímã permanente);

Leia mais

SISTEMAS CONTROLO DE SUPERFÍCIES DE COMANDO DE VOO

SISTEMAS CONTROLO DE SUPERFÍCIES DE COMANDO DE VOO Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores Área de Energia LBORTÓRIO DE ITEM CONTROLO DE UPERFÍCIE DE COMNDO DE VOO (LIC. ENGENHRI EROEPCIL - viónica) ccionamentos com a máquina de corrente

Leia mais

Que são sensores? São dispositivos que são sensíveis à um fenômeno físico (luz, temperatura, impedância elétrica etc.) e transmitem um sinal para um

Que são sensores? São dispositivos que são sensíveis à um fenômeno físico (luz, temperatura, impedância elétrica etc.) e transmitem um sinal para um Que são sensores? São dispositivos que são sensíveis à um fenômeno físico (luz, temperatura, impedância elétrica etc.) e transmitem um sinal para um dispositivo de medição ou controle. 1 Cite 08 tipos

Leia mais

Máquinas Elétricas. Máquinas Indução Parte I. Motores

Máquinas Elétricas. Máquinas Indução Parte I. Motores Máquinas Elétricas Máquinas Indução Parte I Motores Motor indução Motor indução conjugado induzido Motor indução conjugado induzido Motor indução conjugado induzido Motor indução conjugado induzido Motor

Leia mais

Física IV. Quarta lista de exercícios. Figura 1

Física IV. Quarta lista de exercícios. Figura 1 4302212 Física IV Quarta lista de exercícios 1. Considere que uma espira circular, com raio a, auto-indutância L e resistência R, gire em torno do eixo z, conforme ilustra a Figura 1, com uma velocidade

Leia mais

Elementos sensores. Elementos sensores

Elementos sensores. Elementos sensores eletromagnéticos Usados para medida de velocidade linear ou angular. Baseia-se na lei de indução de Faraday. Tacômetro de relutância variável: Força magnetomotriz é constante (imã permanente) eletromagnéticos

Leia mais

Princípios de máquinas elétricas força induzida Um campo magnético induz uma força em um fio que esteja conduzindo corrente dentro do campo

Princípios de máquinas elétricas força induzida Um campo magnético induz uma força em um fio que esteja conduzindo corrente dentro do campo Princípios de máquinas elétricas Uma máquina elétrica é qualquer equipamento capaz de converter energia elétrica em energia mecânica, e vice-versa Principais tipos de máquinas elétricas são os geradores

Leia mais

Apostila 8. Máquina de Corrente Contínua

Apostila 8. Máquina de Corrente Contínua Apostila Máquina CC - Prof. Luís Alberto Pereira - PUCRS-DEE 1 Apostila 8 Máquina de Corrente Contínua A máquina CC é um dos 3 tipos básicos de máquinas elétricas (eistem ainda máquinas síncronas e máquinas

Leia mais

FUNDAMENTOS DE ENERGIA ELÉCTRICA MÁQUINA SÍNCRONA

FUNDAMENTOS DE ENERGIA ELÉCTRICA MÁQUINA SÍNCRONA FUNDAMNTOS D NRGA LÉCTRCA Prof. José Sucena Paiva 1 GRUPO GRADOR D CCLO COMBNADO 330 MW Prof. José Sucena Paiva 2 GRADOR ÓLCO 2 MW Prof. José Sucena Paiva 3 GRADOR ÓLCO 2 MW (Detalhe) Prof. José Sucena

Leia mais

Máquinas Elétricas. Máquinas CA Parte I

Máquinas Elétricas. Máquinas CA Parte I Máquinas Elétricas Máquinas CA Parte I Introdução A conversão eletromagnética de energia ocorre quando surgem alterações no fluxo concatenado (λ) decorrentes de movimento mecânico. Nas máquinas rotativas,

Leia mais

ELT030. 2º Semestre-2016

ELT030. 2º Semestre-2016 ELT030 Instrumentação 2º Semestre-2016 SENSORES: Proximidade e Deslocamento SENSORES DE PROXIMIDADE SENSORES INDUTIVOS SENSORES CAPACITIVOS SENSORES FOTOELÉTRICOS SENSORES DE DESLOCAMENTO SENSORES DE DESLOCAMENTO

Leia mais

MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS. Fonte: logismarket.ind.br

MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS. Fonte: logismarket.ind.br MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS Fonte: logismarket.ind.br OBJETIVO Ao final deste capitulo o aluno estará apto a entender e aplicar conhecimentos relativos a Máquinas Elétricas Rotativas As máquinas elétricas

Leia mais

Conversão de Energia I

Conversão de Energia I Departamento de Engenharia Elétrica Conversão de Energia I Aula 4.2 Máquinas de Corrente Contínua Prof. Clodomiro Unsihuay Vila Bibliografia FITZGERALD, A. E., KINGSLEY Jr. C. E UMANS, S. D. Máquinas Elétricas:

Leia mais

Máquinas Elétricas. Máquinas CA Parte I

Máquinas Elétricas. Máquinas CA Parte I Máquinas Elétricas Máquinas CA Parte I Introdução A conversão eletromagnética de energia ocorre quando surgem alterações no fluxo concatenado (λ) decorrentes de movimento mecânico. Nas máquinas rotativas,

Leia mais

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA MOTOR SÍNCRONO. Joaquim Eloir Rocha 1

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA MOTOR SÍNCRONO. Joaquim Eloir Rocha 1 MOTOR SÍNCRONO Joaquim Eloir Rocha 1 Os motores síncronos são usados para a conversão da energia elétrica em mecânica. A rotação do seu eixo está em sincronismo com a frequência da rede. n = 120 p f f

Leia mais

Mecânica de Locomotivas II. Aula 9 Motores Elétricos de Tração

Mecânica de Locomotivas II. Aula 9 Motores Elétricos de Tração Aula 9 Motores Elétricos de Tração 1 A utilização de motores de corrente contínua apresenta inúmeras desvantagens oriundas de suas características construtivas, que elevam seu custo de fabricação e de

Leia mais

Controle e velocidade de motores de indução trifásica em malha fechada

Controle e velocidade de motores de indução trifásica em malha fechada Controle e velocidade de motores de indução trifásica em malha fechada Vinicios Rangel* Wenderson Cardoso** Walace Roberto*** Resumo Necessitamos do controle de velocidade de motor em malha fechada para

Leia mais

Medidas de campos magnéticos

Medidas de campos magnéticos INSTITUTO DE FISICA- UFBa Fev. 22 DEPARTAMENTO DE FÍSICA DO ESTADO SÓLIDO ESTRUTURA DA MATERIA I (FIS 11) Roteiro elaborado por Newton Oliveira e Iuri Pepe (Modificado em março de 23 por Ossamu Nakamura)

Leia mais

Conversão de Energia I. Capitulo 4 Princípios da conversão eletromecânica da energia;

Conversão de Energia I. Capitulo 4 Princípios da conversão eletromecânica da energia; Conversão de Energia I Capitulo 4 Princípios da conversão eletromecânica da energia; 1. Introdução De uma forma bastante simplificada podemos tratar os motores com os conceitos de repulsão/atração entre

Leia mais

Geradores de Energia Elétrica

Geradores de Energia Elétrica Geradores de Energia Elétrica (Conceitos básicos) Prof. Luiz Ferraz Netto leobarretos@uol.com.br Geradores Mecânicos de Energia Elétrica Todo dispositivo cuja finalidade é produzir energia elétrica à custa

Leia mais

A Carga em Campos Elétricos e Magnéticos ATIVIDADES

A Carga em Campos Elétricos e Magnéticos ATIVIDADES SIMULAÇÕES - BUPHYSLETS EJS - Easy Java Simulations I - A Charge in Electric and Magnetic Fields A Carga em Campos Elétricos e Magnéticos Nesta simulação, você pode investigar uma partícula carregada,

Leia mais

Composição do servoacionamento

Composição do servoacionamento SERVOACIONAMENTO Composição do servoacionamento O servoacionamento é constituído dos seguintes componentes: Um servomotor, um servoconversor e um transdutor de posição Os Servoacionamentos são utilizados

Leia mais

MÁQUINA SÍNCRONA FUNDAMENTOS DE MÁQUINAS SÍNCRONAS

MÁQUINA SÍNCRONA FUNDAMENTOS DE MÁQUINAS SÍNCRONAS FUNDAMENTOS DE MÁQUINAS SÍNCRONAS 1. Máquina síncrona de campo fixo De forma semelhante às máquinas de corrente contínua, o enrolamento de campo é excitado por uma fonte CC. O enrolamento de armadura colocado

Leia mais

SOLUÇÃO PRATIQUE EM CASA

SOLUÇÃO PRATIQUE EM CASA SOLUÇÃO PC1. A) Verdadeira. O enrolamento primário do transformador, tendo menor número de espiras, terá a menor tensão e a maior corrente em relação ao secundário, pois a potência se conserva. B) Falsa.

Leia mais

Máquinas Elétricas I PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

Máquinas Elétricas I PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO Máquinas Elétricas I PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO 1. PARTES PRINCIPAIS As Máquinas elétricas tem duas partes principais (Figuras 1): Estator Parte estática da máquina. Rotor Parte livre para girar Figura

Leia mais

ELECTRÓNICA DE POTÊNCIA

ELECTRÓNICA DE POTÊNCIA REFERENCIAIS DO CURSO CERTIFICADO DE NÍVEL 4 ELECTRÓNICA DE POTÊNCIA (75 H) 1 UFCD 6021 Fontes de alimentação Carga horária: 25 horas Explicar a constituição básica de uma fonte de alimentação primária.

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DO PARANA. Campus Campo Largo. Geradores Elétricos Prof. Roberto Sales

INSTITUTO FEDERAL DO PARANA. Campus Campo Largo. Geradores Elétricos Prof. Roberto Sales Geradores Elétricos 2017 Conteúdo Tema: Geração de energia Subtema: Geradores químicos e mecânicos Geradores químicos Contextualização conceitual: Circuito equivalente; Equação do gerador; Curva de carga;

Leia mais

Lei de Faraday. Notas de aula: LabFlex:

Lei de Faraday. Notas de aula:   LabFlex: Física Experimental III Notas de aula: www.fap.if.usp.br/~hbarbosa LabFlex: www.dfn.if.usp.br/curso/labflex Experiência 3, Aula 1 Lei de Faraday Prof. Henrique Barbosa hbarbosa@if.usp.br Ramal: 7070 Ed.

Leia mais

Física Teórica II. Terceira Prova 2º. semestre de /11/2017 ALUNO : Gabarito NOTA DA PROVA TURMA: PROF. :

Física Teórica II. Terceira Prova 2º. semestre de /11/2017 ALUNO : Gabarito NOTA DA PROVA TURMA: PROF. : Física Teórica II Terceira Prova 2º. semestre de 2017 09/11/2017 ALUNO : Gabarito TURMA: PROF. : NOTA DA PROVA ATENÇÃO LEIA ANTES DE FAZER A PROVA 1 Assine a prova antes de começar. 2 Os professores não

Leia mais

Lista de Exercícios 4

Lista de Exercícios 4 Lista de Exercícios 4 Leis da Indução Exercícios Sugeridos A numeração corresponde ao Livros Textos A e B. A23.1 Uma espira plana com 8,00 cm 2 de área consistindo de uma única volta de fio é perpendicular

Leia mais

Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia B

Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia B Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia B Prof a. Katia C. de Almeida 1 Característica de Magnetização da Máquina de Corrente Contínua 1.1 Introdução Máquinas de corrente contínua (MCC) devem

Leia mais

MOTOR CC SEM ESCOVAS

MOTOR CC SEM ESCOVAS MOTOR CC SEM ESCOVAS BRUSHLESS DC MOTOR - BLDC Joaquim Eloir Rocha 1 Introdução Um motor de corrente contínua com escovas ou brush DC motor apresenta algumas desvantagens como a manutenção. Joaquim Eloir

Leia mais

φ = B A cosθ, em que θ é o ângulo formado entre a normal ao plano da

φ = B A cosθ, em que θ é o ângulo formado entre a normal ao plano da 01 As afirmativas: I) Falsa, pois o ângulo formado entre a normal ao plano da espira é de 60, assim o fluxo eletromagnético é: φ = B A cosθ, em que θ é o ângulo formado entre a normal ao plano da espira

Leia mais

SISTEMAS ELÉTRICOS. CURTO CIRCUITO Aula 1 - Introdução Prof. Jáder de Alencar Vasconcelos

SISTEMAS ELÉTRICOS. CURTO CIRCUITO Aula 1 - Introdução Prof. Jáder de Alencar Vasconcelos SISTEMAS ELÉTRICOS CURTO CIRCUITO Aula 1 - Introdução Prof. Jáder de Alencar Vasconcelos INTRODUÇÃO O fenômeno curto-circuito pode ser definido como uma conexão de impedância muito baixa entre pontos de

Leia mais

6 V DC. Experimento. Questões:

6 V DC. Experimento. Questões: PRÁTICA 1: PRINCÍPIO DO MOTOR ELÉTRICO S + Bobina de 600 espiras Núcleo em I ímã de barra 6 V DC - Experimento Insira os componentes nos soquetes da placa de circuito como ilustrado. Abra a chave S. Usando

Leia mais

Conversão de Energia I

Conversão de Energia I Departamento de Engenharia Elétrica Aula 3.4 Máquinas de Corrente Contínua Prof. Clodomiro Unsihuay Vila Bibliografia FITZGERALD, A. E., KINGSLEY Jr. C. E UMANS, S. D. Máquinas Elétricas: com Introdução

Leia mais

MÁQUINA DE INDUÇÃO FUNDAMENTOS DE MÁQUINAS DE CORRENTE ALTERNADA

MÁQUINA DE INDUÇÃO FUNDAMENTOS DE MÁQUINAS DE CORRENTE ALTERNADA FUNDAMENTOS DE MÁQUINAS DE CORRENTE ALTERNADA As máquinas de corrente alternada são geradores que convertem energia mecânica em energia elétrica e motores que executam o processo inverso. As duas maiores

Leia mais

EL 71D - Introdução à Engenharia Mecatrônica. Prof. Sérgio Leandro Stebel Prof. Gilson Yukio Sato

EL 71D - Introdução à Engenharia Mecatrônica. Prof. Sérgio Leandro Stebel Prof. Gilson Yukio Sato EL 71D - Introdução à Engenharia Mecatrônica Prof. Sérgio Leandro Stebel Prof. Gilson Yukio Sato Aula 5 Sensores industriais Acionamentos industriais Atuadores satoutfpr.edu.br Atuadores: o que são

Leia mais

O MOTOR DE INDUÇÃO - 1

O MOTOR DE INDUÇÃO - 1 PEA 2211 Introdução à Eletromecânica e à Automação 1 O MOTOR DE INDUÇÃO - 1 PARTE EXPERIMENTAL Conteúdo: 1. Introdução. 2. Observando a formação do campo magnético rotativo. 3. Verificação da tensão e

Leia mais

MEDIDAS ELÉTRICAS CONCEITOS BÁSICOS

MEDIDAS ELÉTRICAS CONCEITOS BÁSICOS MEDIDAS ELÉRICAS CONCEIOS BÁSICOS Os sistemas mecânicos de medidas são muito limitados devido a fatores tais como atrito, inércia, etc. ambém, a necessidade de rigidez faz com que estes sistemas tornem-se

Leia mais

Determinação da Reatância Síncrona Campos Girantes Máquina Síncrona ligada ao Sistema de Potência Gerador e Motor Síncrono

Determinação da Reatância Síncrona Campos Girantes Máquina Síncrona ligada ao Sistema de Potência Gerador e Motor Síncrono Máquinas Síncronas Determinação da Reatância Síncrona Campos Girantes Máquina Síncrona ligada ao Sistema de Potência Gerador e Motor Síncrono Aula Anterior Circuito Equivalente por fase O Alternador gerava

Leia mais

Circuitos eléctricos

Circuitos eléctricos Circuitos eléctricos O que é? n Designa-se de circuito eléctrico o caminho por onde a corrente eléctrica passa. n A corrente eléctrica é um movimento orientado de cargas, que se estabelece num circuito

Leia mais

Corrente Alternada. Circuitos Monofásicos (Parte 2)

Corrente Alternada. Circuitos Monofásicos (Parte 2) Corrente Alternada. Circuitos Monofásicos (Parte 2) SUMÁRIO Sinais Senoidais Circuitos CA Resistivos Circuitos CA Indutivos Circuitos CA Capacitivos Circuitos RLC GERADOR TRIFÁSICO Gerador Monofásico GRÁFICO

Leia mais

MÁQUINAS ELÉTRICAS. MÁQUINAS ELÉTRICAS Motores Síncronos Professor: Carlos Alberto Ottoboni Pinho MÁQUINAS ELÉTRICAS

MÁQUINAS ELÉTRICAS. MÁQUINAS ELÉTRICAS Motores Síncronos Professor: Carlos Alberto Ottoboni Pinho MÁQUINAS ELÉTRICAS Motores Síncronos Ementa: Máquinas de corrente contínua: características operacionais; acionamento do motor CC; aplicações específicas. Máquinas síncronas trifásicas: características operacionais; partida

Leia mais

f = B. A. cos a Weber

f = B. A. cos a Weber FLUXO MAGNÉTICO (f) Tesla T f = B. A. cos a Weber Wb metros quadrados m onde a ângulo formado entre n e B UEPG 1 PERGUNTA gera Se vimos que i B, será que o contrário é gera verdadeiro? Isto é, B i? EXPERIÊNCIAS

Leia mais

Conversão de Energia II

Conversão de Energia II Departamento de Engenharia Elétrica Aula 2.2 Máquinas Rotativas Prof. João Américo Vilela Bibliografia FITZGERALD, A. E., KINGSLEY Jr. C. E UMANS, S. D. Máquinas Elétricas: com Introdução à Eletrônica

Leia mais

LABORATÓRIO INTEGRADO II

LABORATÓRIO INTEGRADO II FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS EXATAS CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA LABORATÓRIO INTEGRADO II Experiência 05: MOTOR TRIFÁSICO DE INDUÇÃO ENSAIOS: VAZIO E ROTOR BLOQUEADO Prof. Norberto Augusto Júnior

Leia mais

MOTORES CC 2 ADRIELLE C. SANTANA

MOTORES CC 2 ADRIELLE C. SANTANA MOTORES CC 2 ADRIELLE C. SANTANA Conjugado Eletromagnético Conjugado Eletromagnético Conjugado motor e Conjugado resistente Na figura a seguir temos duas máquinas idênticas. Uma funciona como gerador e

Leia mais

Transformadores e circuitos magneticamente acoplados. Prof. Luis S. B. Marques

Transformadores e circuitos magneticamente acoplados. Prof. Luis S. B. Marques Transformadores e circuitos magneticamente acoplados Prof. Luis S. B. Marques Transformadores Um transformador consiste de duas ou mais bobinas acopladas através de um campo magnético mútuo. O Transformador

Leia mais

1- INTRODUÇÃO ÀS MÁQUINAS ELÉTRICAS As máquinas elétricas podem ser classificadas em dois grupos:

1- INTRODUÇÃO ÀS MÁQUINAS ELÉTRICAS As máquinas elétricas podem ser classificadas em dois grupos: MOTORES DE INDUÇÃO 1- INTRODUÇÃO ÀS MÁQUINAS ELÉTRICAS As máquinas elétricas podem ser classificadas em dois grupos: a) geradores, que transformam energia mecânica oriunda de uma fonte externa (como a

Leia mais

SOLUÇÃO COMECE DO BÁSICO

SOLUÇÃO COMECE DO BÁSICO SOLUÇÃO CB1. 01 + 04 + 16 + 64 = 85. [01] Verdadeira. O enrolamento primário do transformador, tendo menor número de espiras, terá a menor tensão e a maior corrente em relação ao secundário, pois a potência

Leia mais

C k k. ω 0 : VELOCIDADE EM VAZIO (SEM CARGA) - α : DEFINE A REGULAÇÃO DE VELOCIDADE COM O TORQUE PEA MÁQUINAS ELÉTRICAS E ACIONAMENTOS 22

C k k. ω 0 : VELOCIDADE EM VAZIO (SEM CARGA) - α : DEFINE A REGULAÇÃO DE VELOCIDADE COM O TORQUE PEA MÁQUINAS ELÉTRICAS E ACIONAMENTOS 22 PEA 3404 - MÁQUINAS ELÉTRICAS E ACIONAMENTOS 22 MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA: CARACTERÍSTICAS EXTERNAS LIGAÇÃO DE CAMPO INDEPENDENTE FONTES INDEPENDENTES P/ ALIMENTAÇÃO DE ARMADURA E CAMPO FONTES INDIVIDUALMENTE

Leia mais

16 x PROFESSOR DOCENTE I - ELETRICIDADE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

16 x PROFESSOR DOCENTE I - ELETRICIDADE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍICOS 6. Um condutor conduz uma corrente contínua constante de 5mA. Considerando-se que a carga de 19 um elétron é 1,6x1 C, então o número de elétrons que passa pela seção reta do condutor

Leia mais

CUIDADOS BÁSICOS COM CENTRÍFUGAS

CUIDADOS BÁSICOS COM CENTRÍFUGAS RECOMENDAÇÃO TÉCNICA ISSN 1413-9553 agosto, 1998 Número 10/98 CUIDADOS BÁSICOS COM CENTRÍFUGAS Vicente Real Junior André Luiz Bugnolli Ladislau Marcelino Rabello Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

Leia mais

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS. É característica que determina a um transformador operação com regulação máxima:

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS. É característica que determina a um transformador operação com regulação máxima: 13 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS QUESTÃO 35 É característica que determina a um transformador operação com regulação máxima: a) A soma do ângulo de fator de potência interno do transformador com o

Leia mais

Indução Eletromagnética. Geração de Energia

Indução Eletromagnética. Geração de Energia Eletricidade e Magnetismo IGC Indução Eletromagnética Oliveira Ed. Basilio Jafet sala 202 crislpo@if.usp.br Geração de Energia Todos os equipamentos e dispositivos modernos utilizam circuitos elétricos

Leia mais

Eletrotécnica geral. A tensão alternada é obtida através do 3 fenômeno do eletromagnetismo, que diz:

Eletrotécnica geral. A tensão alternada é obtida através do 3 fenômeno do eletromagnetismo, que diz: Análise de circuitos de corrente alternada Chama-se corrente ou tensão alternada aquela cuja intensidade e direção variam periodicamente, sendo o valor médio da intensidade durante um período igual a zero.

Leia mais

campo em 2 A e a velocidade em 1500 rpm. Nesta condição qual o valor do torque

campo em 2 A e a velocidade em 1500 rpm. Nesta condição qual o valor do torque Um alternador síncrono de pólos lisos possui quatro pólos, está ligado em estrela e apresenta potência nominal igual a 20kVA. Em vazio a tensão entre os terminais é igual a 440 V, quando o rotor da máquina

Leia mais

Máquina de Indução - Lista Comentada

Máquina de Indução - Lista Comentada Máquina de Indução - Lista Comentada 1) Os motores trifásicos a indução, geralmente, operam em rotações próximas do sincronismo, ou seja, com baixos valores de escorregamento. Considere o caso de alimentação

Leia mais

ACIONAMENTO DE MÁQUINAS

ACIONAMENTO DE MÁQUINAS Universidade do Estado de Mato Grosso Campus Sinop Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas ACIONAMENTO DE MÁQUINAS ROGÉRIO LÚCIO LIMA Sinop Outubro de 2016 CURSO: Bacharelado em Engenharia Elétrica

Leia mais

Exercícios Exercício 1) Como são chamados os pequenos volumes magnéticos formados em materiais ferromagnéticos?

Exercícios Exercício 1) Como são chamados os pequenos volumes magnéticos formados em materiais ferromagnéticos? Exercícios Exercício 1) Como são chamados os pequenos volumes magnéticos formados em materiais ferromagnéticos? Exercício 2) Em um átomo, quais são as três fontes de campo magnético existentes? Exercício

Leia mais

MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO (continuação)

MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO (continuação) MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO (continuação) Joaquim Eloir Rocha 1 A produção de torque em um motor de indução ocorre devido a busca de alinhamento entre o fluxo do estator e o fluxo do rotor. Joaquim Eloir

Leia mais

Departamento de Engenharia Elétrica Conversão de Energia II Lista 3

Departamento de Engenharia Elétrica Conversão de Energia II Lista 3 Departamento de Engenharia Elétrica Conversão de Energia II Lista 3 Exercícios extraídos do livro: FITZGERALD, A. E., KINGSLEY Jr. C. E UMANS, S. D. Máquinas Elétricas: com Introdução à Eletrônica De Potência.

Leia mais

UTFPR DAELN CORRENTE ALTERNADA, REATÂNCIAS, IMPEDÂNCIA & FASE

UTFPR DAELN CORRENTE ALTERNADA, REATÂNCIAS, IMPEDÂNCIA & FASE UTFPR DAELN CORRENTE ALTERNADA, REATÂNCIAS, IMPEDÂNCIA & FASE 1) CORRENTE ALTERNADA: é gerada pelo movimento rotacional de um condutor ou um conjunto de condutores no interior de um campo magnético (B)

Leia mais

Partida de Motores Elétricos de Indução

Partida de Motores Elétricos de Indução Partida de Motores Elétricos de Indução 1 Alta corrente de partida, podendo atingir de 6 a 10 vezes o valor da corrente nominal. NBR 5410/04: a queda de tensão durante a partida de um motor não deve ultrapassar

Leia mais

O campo girante no entreferro e o rotor giram na mesma velocidade (síncrona); Usado em situações que demandem velocidade constante com carga variável;

O campo girante no entreferro e o rotor giram na mesma velocidade (síncrona); Usado em situações que demandem velocidade constante com carga variável; Gerador Síncrono 2. MÁQUINAS SÍNCRONAS Tensão induzida Forma de onda senoidal Número de pólos Controle da tensão induzida Fases de um gerador síncrono Fasores das tensões Circuito elétrico equivalente

Leia mais

1) Como as cargas eletrostáticas se comportam umas com as outras? 2) Quais são as três partículas que compõe o modelo atômico de Bohr?

1) Como as cargas eletrostáticas se comportam umas com as outras? 2) Quais são as três partículas que compõe o modelo atômico de Bohr? ATIVIDADE T3 - Capítulo 8. 1. Princípios básicos de eletrônica 8.1 Cargas elétricas. 1) Como as cargas eletrostáticas se comportam umas com as outras? 2) Quais são as três partículas que compõe o modelo

Leia mais