A sobretaxa do IRS em 2016

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1 DEZEMBRO 2ª QUINZENA ANO 83º 2015 N o 24 4,00 euros (IVA incl.) Diretor-adjunto: Miguel Peixoto de Sousa Diretor: Peixoto de Sousa DE GRC Contrato nº A sobretaxa do IRS em 2016 O atual Primeiro-Ministro, António Costa, disse haver boas condições para chegar a um acordo com os restantes partidos à esquerda no que respeita à eliminação progressiva da sobretaxa de IRS, uma vez que PS, PCP e Bloco de Esquerda estão em negociações para apresentarem ao Parlamento uma proposta conjunta. O ponto de partida para as negociações passa pela eliminação do imposto adicional já em 2016 para os rendimentos iguais ou inferiores a 7000 anuais e a eliminação progressiva para os restantes escalões. O trabalho técnico entre os partidos ainda não está fechado. Todavia, há notícias de que os contribuintes com rendimentos entre os 7 e os 40 mil euros poderão 50 %, e que a eliminação da sobre taxa poderá be- 7 mil euros. Em contrapartida os contribuintes com SUMÁRIO Resoluções Administrativas IRS: arrendamento - recibo de renda eletrónico - perguntas frequentes (FAQ) do imposto sobre veículos para as famílias numerosas a 882 IRS e IRC: convenções sobre dupla tributação lista atualizada Obrigações declarativas: relação de novos modelos de impressos para efeitos de IRC, IRS, IVA e outros impostos e contribuições em IRS e IRC Informações Diversas e Regulamentação do Trabalho a rendimentos superiores a 80 mil euros poderão não ter em 2016 qualquer redução da sobretaxa. Relembramos que o projeto de lei apresentado pelo Partido Socialista na Assembleia da República, no passado dia 26 de novembro, desceu à comissão estipulava a descida da sobretaxa de IRS de 1,75% em 2016, desaparecendo depois em No que respeita aos escalões de IRS, já é ponto assente que os novos escalões não serão criados através do OE para É matéria que precisa de estudo e, portanto, só será posta em prática em Ou seja, os rendimentos coletáveis de cada contribuinte em 2016 serão taxados de acordo com as taxas atualmente em vigor, variando entre os 14,5% e os 48%. Uma maior progressividade, que em princípio rendimentos mais elevados, a acontecer, só deverá ser aplicável para os rendimentos relativos a De salientar que, no programa do Governo, objeto de análise no último número do Boletim do Contibuinte, encontra-se previsto o aumento do número de escalões do IRS, que atualmente são cinco. A ideia é criar mais escalões no topo dos rendimentos com taxas ainda mais elevadas e introduzir também um escalão zero, para rendimentos muito baixos, em que o contribuinte não só não paga o imposto como ainda recebe alguma coisa, como complemento. NESTE NÚMERO Arrendamento recibo de renda eletrónico - esclarecimentos práticos Benefícios Fiscais regulamentação do RFAI e DLRR

2 866 PAGAMENTOS EM JANEIRO Boletim do Contribuinte OBRIGAÇÕES EM JANEIRO I R S (Até ao dia 20 de janeiro) Entrega do imposto retido no mês de dezembro sobre rendimentos de capitais, prediais e comissões pela intermediação na realização de quaisquer contratos, bem como do imposto retido pela aplicação das taxas liberatórias previstas no art. 71º do CIRS. (Arts. 98º, nº 3, e 101º do Código do IRS) Entrega do imposto retido no mês de dezembro sobre as remunerações do trabalho dependente, independente e pensões com exceção das de alimentos (Categorias A, B e H, respetivamente). (Al. c) do nº 3 do art. 98º do Código do IRS) I R C Entrega das importâncias retidas no mês de dezembro por retenção na fonte de IRC, nos termos do art. 84º do Código do IRC. (Até ao dia 20 de janeiro) (Arts. 106º, nº 3, 107º e 109º do Código do IRC) I V A (Até ao dia 11) - Entrega do imposto liquidado no mês de novembro pelos contribuintes de periodicidade mensal do regime normal. O pagamento pode ser efetuado nas estações dos CTT, no Multibanco ou numa Tesouraria de Finanças com o sistema local de cobrança até ao último dia do prazo. SEGURANÇA SOCIAL (De 11 a 20 de janeiro) Contribuições relativas às remunerações do mês de dezembro de IMPOSTO ÚNICO DE CIRCULAÇÃO (Até ao dia 31 de janeiro) Liquidação, por transmissão eletrónica de dados, e pagamento do Imposto Único de Circulação IUC relativo aos veículos cujo aniversário da matrícula ocorra no mês de janeiro. IMPOSTO DO SELO (Até ao dia 20 de janeiro) Entrega, por meio de guia, do imposto arrecadado no mês de dezembro. O pagamento deve ser efetuado nos locais habituais tesourarias da Fazenda Pública, caixas multibanco ou balcões dos CTT. Boletim do Contribuinte ARQUIVADOR PARA 2015 OU 2016 Já tem o seu? Cada arquivador comporta a coleção anual do Boletim do Contribuinte, Suplementos e Índices. Encomende já! IRS Notários e conservadores Entrega até ao dia 11 da Declaração Modelo 11, por transmissão eletrónica de dados, pelos Notários e outros funcionários ou entidades que desempenhem funções notariais, bem como as entidades ou profissionais com competência para autenticar documentos particulares que titulem atos ou contratos sujeitos a registo predial, ou que intervenham em operações previstas nas alíneas b), f) e g) do n.º 1 do art. 10.º do Código do IRS, das relações dos atos praticados no mês anterior suscetíveis de produzir rendimentos. IRS Segurança social Entrega até ao dia 11, das Declarações de Remunerações referentes a dezembro de 2015 por transmissão eletrónica de dados. IVA Declaração recapitulativa Envio até ao dia 20 da declaração recapitulativa por transmissão eletrónica de dados, pelos sujeitos passivos isentos ao abrigo do artigo 53º do Código do IVA que tenham efetuado prestações de serviços noutros Estados Membros, no mês de dezembro, quando tais operações sejam aí localizadas, nos termos do artigo 6º do Código do IVA. IRS Documento comprovativo das importâncias pagas Entrega, até ao dia 20, pelos devedores de rendimentos obrigados à retenção total ou parcial de imposto, aos sujeitos passivos, de documento comprovativo das importâncias pagas no ano anterior, do imposto retido na fonte e das deduções a que eventualmente tenha havido lugar. IRS Entidades registadoras ou depositárias de valores mobiliários Entrega, até ao dia 20, pelas entidades registadoras ou depositárias de valores mobiliários, aos investidores, de uma declaração onde constem os movimentos de registo efetuados no ano anterior.

3 Boletim do Contribuinte 867 OBRIGAÇÕES EM JANEIRO INFORMAÇÕES DIVERSAS IRS Companhias de sguros e instituições de crédito Entrega, até ao dia 20, pelas companhias de seguros, instituições de crédito, cooperativas de habitação, empresas gestoras de fundos, associações mutualistas, instituições sem fins lucrativos que tenham por objeto a prestação de cuidados de saúde e demais entidades que possam comparticipar em despesas de saúde, aos sujeitos passivos, de documentos comprovativos dos juros, prémios de seguros e outros encargos pagos no ano anterior e que possam ser deduzidos à coleta ou abatidos aos seus rendimentos. IVA Elementos das faturas Comunicação, até ao dia 26, por transmissão eletrónica de dados, dos elementos das faturas referentes a dezembro de 2015, pelas pessoas singulares ou coletivas que tenham sede, estabelecimento estável ou domicílio fiscal em território português e que aqui pratiquem operações sujeitas a IVA. IRS Retenção a título definitivo Entrega, até ao dia 29, da Declaração Modelo 39, por transmissão eletrónica de dados, pelas entidades devedoras ou entidades que tenham pago ou colocado à disposição dos respetivos titulares os rendimentos a que se refere o art. 71.º do Código do IRS ou quaisquer rendimentos sujeitos a retenção na fonte a título definitivo, no ano anterior, cujos titulares sejam residentes e não beneficiem de isenção ou redução de taxa. Açores Benefícios fiscais em regime contratual O Orçamento da Região Autónoma dos Açores para 2015, aprovado pelo Dec. Leg. Reg. n.º 1/2015/A, de 7.1, foi já objeto de três alterações: a primeira alteração efetuada pelo Dec. Leg. Reg. n.º 7/2015/A, de 26.3, a segunda pelo Dec. Leg. Reg. n.º 15/2015/A, de 3.6, e a terceira pelo Dec. Leg. Reg. n.º 23/2015/A, de Esta última alteração prende-se com a necessidade de adaptação do sistema fiscal dos Açores à denominada economia azul, como forma de aproveitamento e desenvolvimento das condições geográficas do arquipélago fomentando o aproveitamento sustentável dos recursos naturais. Assim, foi alterado o artigo 30º do Dec. Leg. Reg. nº 1/2015/A, no sentido de estipular uma redução do valor das despesas de investimento consideradas relevantes para que os projetos em unidades produtivas relativos a atividades de biotecnologia marinha e aquacultura possam vir a ser considerados relevantes, tendo em vista a concessão de benefícios fiscais em regime contratual, em cumprimento do disposto no n.º 4 do artigo 9.º do Decreto Legislativo Regional n.º 2/99/A, de 20 de janeiro. De acordo com aquele preceito, são considerados relevantes, tendo em vista a concessão de benefícios fiscais em regime contratual, os projetos de investimentos em unidades produtivas de valor superior a e que tenham reconhecida e notória relevância estratégica para a economia regional. O limite atrás referido será reduzido para ,00 nas ilhas do Corvo, Flores, Faial, Pico, São Jorge, Graciosa e Santa Maria e para ,00 no caso de projetos de investimento relativos a atividades de biotecnologia marinha e aquacultura, e que, independentemente da sua localização, prevejam despesas em investigação e desenvolvimento no valor mínimo de 10% do investimento previsto. Procedimentos de licenciamento de operações de edificação Desempenho energético dos edifícios No passado dia 21 de Novembro entraram em vigor as primeiras alterações introduzidas pela Port. 405/2015, de 20.11, ao regulamento que fixa os elementos a considerar aquando dos procedimentos de licenciamento ou de autorização de operações urbanísticas de edificação, bem como de autorização de utilização. Estas alterações visam adaptar a legislação existente ao cumprimento do Regulamento de Desempenho Energético dos Edifícios de Habitação e do Regulamento de Desempenho Energético dos Edifícios de Comércio e Serviços. IRS Declaração modelo 44 Modelo exclusivo da INCM No Diário da República do passado dia 3 de novembro foi publicada a Portaria n.º 414/2015, que introduziu uma alteração à Portaria n.º 98-A/2015, de 31 de março (Bol. do Contribuinte, 2015, pág. 258), que aprovou a declaração modelo 2, o modelo de recibo eletrónico de quitação de rendas e a declaração modelo 44, previstos no Código do IRS. A alteração visa tornar claro que o impresso em suporte de papel referente à declaração modelo 44 constitui modelo exclusivo da Imprensa Nacional - Casa da Moeda, S. A., devendo o original ser entregue no serviço de finanças e o duplicado ser devolvido ao apresentante no momento da receção, depois de devidamente autenticado.

4 868 Boletim do Contribuinte TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL Contém cerca de 500 EXEMPLOS e CASOS RESOLVIDOS com uma linguagem acessível de forma a tornar mais compreensíveis os diferentes temas. O universo das questões abrangidas confere ao presente livro uma característica não muito usual nos manuais da contabilidade, o que o singulariza dos restantes, atento o grande esforço de integração que é feito de enquadrar a contabilidade especificamente nas empresas. in Prefácio de A. Domingues Azevedo Bastonário da OCC Novidade Contabilidade Financeira Explicada Contabilidade Financeira Explicada QUESTÃO: Como deveria ser apresentada esta informação utilizando as categorias previstas no Código de Contas? Contabilidade Financeira Explicada O resultado do período é determin Financiamento Figura n.º 5.2 Atividades empresar Em cada atividade ade estabelece-se um elo de ligação entre a empresa, os clientes, fornece- dores dos bens, de serviços ou de financiamento. M E R C A D O Fornecedores: Entidade Clientes: Recursos financeiros: Recuros técnicos e humanos: e Atividades: Figura n.º 5.3 Empresa, recursos e envolvente RESPOSTA: Tendo em consideração o destino de cada um dos elementos cadeiras, chapéus de praia e viatura, detidos para uso e não para venda e utilizando como classificador o código de contas, estes são codificados da seguinte forma: Itens Classe Conta Subconta Cadeiras de praia Investimentos 4 Ativos fixos tangíveis 43 Equipamento básico* 43.3 O resultado do período é determinado pela diferença entre os rendimentos e gastos: Resultado do período = Rendimentos Gastos Os resultados são apurados, em regra, anualmente, numa outra demonstração financeira demonstração dos resultados, que apresentamos também de uma forma esquemática. Exemplo Concretizando, com base no exemplo 3.8, apresenta-se a ligação entre o balanço e a demonstração dos resultados: (1) Situação inicial Chapéus de praia Investimentos 4 Ativos fixos tangíveis 43 Equipamento básico 43.3 Meios financeiros Depósito no Banco X líquidos Viatura ligeira Investimentos 4 Ativos fixos tangíveis 43 1 Depósitos à ordem 12 Banco Moedas 12.1 Equipamento de transporte * Equipamento básico inclui máquinas, instrumentos, instalações e outros bens essenciais para o desenvolvimento de uma atividade. Como se constata, os elementos patrimoniais indicados no exemplo não estão apresentados de forma organizada. Para uma leitura mais compreensiva do património socorremo-nos de formas estruturadas que organizam esses elementos de acordo com determinados critérios. Um exemplo de apresentação estruturada é o balanço, demonstração financeira que abordaremos adiante, mas que nos servirá de referência em termos de ordenação e agrupamento: Investimentos Itens Ativo Ativos fixos tangíveis Equipamento básico Itens Valor ( ) Itens Notas Valor ( ) Ativo Ativo (2) Situação final após a receção da fatura da eletricidade administrativo Equipamento administrativo Caixa Depósitos Passivo Caixa 350 Total do ativo ordem à ordem 350 Total Passivo Fornecedores Total do passivo Capital Próprio Fornecedores Total do passivo Capital próprio no início do período Capital Próprio Capital próprio no início do período Gastos (perda em mobiliário) -100 Gastos (eletricidade) Rendimentos -100 Resultados Total capital próprio Total capital próprio Total capital próprio Total capital próprio passivo sivo passivo Demonstração dos resultados Rendimentos e gastos Prestação de serviços Total de rendimentos Fornecimentos e serviços externos (1) Outros gastos (2) Total dos gastos 3 Resultado do período (1-2) 100 1) Fornecimentos e serviços externos integram os gastos da eletricidade 2) Outros gastos integram a perda em mobiliário 200 ===//=== Unitário Valor ( ) Total Cadeiras de praia Chapéus de praia Equipamento de transporte Viatura ligeira Meios Financeiros Líquidos Depósitos à Ordem Banco X Total do ativo Se pretendêssemos uma informação mais agregada, poderíamos, por exemplo, agrupá-la da seguinte forma: encomendas@vidaeconomica.pt Título Contabilidade Financeira Explicada - Manual Prático Autores Cristina Gonçalves, Dolores Santos, José Rodrigo, Sant Ana Fernandes Páginas 912 PVP POUPE 4 Desconto exclusivo para assinantes. Nome Morada C. Postal - Nº Contribuinte Solicito o envio de exemplar(es) do livro Contabilidade Financeira Explicada - Manual Prático, com o PVP unitário de Na qualidade de assinante do Boletim do Contribuinte beneficio de desconto para assinante de 10%. Para o efeito envio cheque/vale nº, s/ o, no valor de, Solicito o envio à cobrança (Acresce 4 para despesas de envio e cobrança). ASSINATURA

5 Boletim do Contribuinte 869 INFORMAÇÕES DIVERSAS Recibos eletrónicos Prazo de emissão prorrogado até dezembro A emissão dos recibos de renda eletrónicos e o registo dos contratos de arrendamento no Portal das Finanças passarão a ser obrigatórios a partir do dia 31 de dezembro, depois de um período transitório (com início a 1 maio), durante o qual o sistema foi facultativo para permitir a adaptação dos proprietários às novas regras. Relembramos que se trata de uma segunda prorrogação, sendo que na primeira o prazo terminaria a 1 de novembro. As situações abrangidas pela prorrogação do prazo são as seguintes: - inscrição de contratos de arrendamento na plataforma eletrónica do Ministério das Finanças; - a emissão de recibos eletrónicos pelos senhorios; e - registo de contratos de empresas de fornecimento de serviços nas áreas da energia, de telecomunicações e de água. De acordo com o artigo 116º do Regime Geral das Infrações Tributárias (RJIT), a falta de entrega dos recibos, bem como a sua entrega fora do prazo, é punível com coima que varia entre os 150 e Recorde-se que para poder emitir o recibo de renda eletrónico a enviar ao inquilino será necessário ter acesso ao Portal das Finanças e ter registado o respetivo contrato de arrendamento indicando os Elementos Mínimos do Contrato. Recordamos que são considerados Elementos Mínimos do Contrato, designadamente: a) A identificação das partes no contrato Números de identificação Fiscal dos Locador/locatário, Sublocador/ sublocatário (Senhorio/inquilino), Cedente/cessionário; b) A identificação do objeto do contrato imóvel (identificação matricial); c) O tipo de contrato arrendamento/subarrendamento/ promessa de arrendamento com entrega do bem locado/cedência de uso de prédio que não arrendamento/ aluguer de maquinismos associados ao bem locado; d) A finalidade do contrato habitacional (permanente) / habitacional (não permanente) / não habitacional; e) A data de início do contrato; f) O valor da renda; g) A periocidade da renda. Quem tem de emitir recibos de renda eletrónicos? Os titulares de rendimentos prediais (categoria F) que recebam mais de 838,44 anuais (duas vezes o valor do Indexante dos Apoios Sociais) de rendas, ou seja, acima de 69,87 mensais, ficam obrigados a emitir recibos de renda por via eletrónica no Portal das Finanças pelos valores recebidos ou colocados à disposição, ainda que a título de caução ou aditamento. Existem exceções? Sim. Existem três casos em que se verifica a dispensa de emitir recibos de renda eletrónicos: - Senhorios com idade igual ou superior a 65 anos. Neste caso, os proprietários podem entregar até ao final de janeiro do ano seguinte uma declaração de rendas nos serviços de finanças ou na Internet; - Proprietários que recebam menos de 838,88 por ano de rendas e que, cumulativamente, não possuam nem estejam obrigados a possuir caixa de correio eletrónico; - Rendas relativas aos contratos abrangidos pelo Regime de Arrendamento Rural. Qual o valor das coimas pela não emissão dos recibos via eletrónica? Os senhorios não cumpridores ficam, a partir de agora, sujeitos a uma coima que varia entre os 150 e os 3750, de acordo com o Regime Geral das Infrações Tributárias (RGIT). A emissão do recibo de renda eletrónico é obrigatória apenas para os rendimentos provenientes de contratos de arrendamento? Não. A emissão do recibo de renda eletrónico é obrigatória para: a) As importâncias relativas à cedência do uso do prédio ou de parte dele e aos serviços relacionados com aquela cedência, onde se inclui o arrendamento, bem como a promessa do arrendamento com a entrega do bem locado; b) As importâncias relativas ao aluguer de maquinismos e mobiliários instalados no imóvel locado; c) A diferença, auferida pelo sublocador, entre a renda recebida do subarrendatário e a paga ao senhorio; d) As importâncias relativas à cedência do uso, total ou parcial, de bens imóveis para quaisquer fins especiais, designadamente publicidade; e) As importâncias relativas à cedência do uso de partes comuns de prédios em propriedade horizontal. O que acontece se só começar a emitir recibos eletrónicos a partir de janeiro? Apesar de a portaria ter efeitos a partir de maio, o Governo deu mais tempo aos senhorios para se adaptarem à nova realidade. Assim, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais assinou um despacho que dita que os senhorios podem continuar a passar recibos de quitação em papel até dezembro sem pagar coimas. Para isso, têm de regularizar a comunicação eletrónica a partir do dia 1 de janeiro. Refira-se que deverão ser passados os recibos eletrónicos dos meses compreendidos entre janeiro e dezembro. O que acontece se aceder ao Portal das Finanças para emitir um recibo de renda eletrónico e indicar que o contrato é de arrendamento e com efeitos em data posterior a 31 de março de 2015? Nesta situação, se não foi liquidado o Imposto do Selo deste contrato, deve entregar a declaração modelo 2 do Imposto do Selo. (Continua na pág. seguinte)

6 870 INFORMAÇÕES DIVERSAS Boletim do Contribuinte Essa anulação tem de ser solicitada pelo emitente do recibo no Portal das Finanças e determina a comunicação desse facto, pela Autoridade Tributária e Aduaneira, à pessoa/entidade a quem o recibo havia sido emitido. (Continuação da pág. anterior) Posso autorizar um terceiro a emitir recibos de renda eletrónicos em meu nome? Sim. Para contratos de arrendamento com data posterior a 1 de abril de 2015, o proprietário pode autorizar um terceiro a emitir o recibo de renda eletrónico, identificando-o no Quadro VII da declaração modelo 2 do Imposto do Selo. No caso dos contratos de arrendamentos celebrados e com efeitos antes de 1 de abril de 2015, a autorização deverá ser feita na área pessoal do proprietário no Portal das Finanças=> serviços tributários => serviços tributários => entregar => arrendamento => (proceder à autenticação com o NIF e senha de acesso) => Emitir recibo de renda. Mesmo que autorize um terceiro a emitir o recibo de renda eletrónico, a responsabilidade pelo cumprimento (ou não) desta obrigação recai sempre sobre o senhorio. E esta autorização permite o acesso a todas as minhas informações fiscais? Não. A autorização limita-se ao cumprimento da emissão do recibo de renda eletrónico e registo das alterações dos contratos associados, sendo que a pessoa autorizada para este efeito utiliza a sua senha pessoal de acesso ao Portal das Finanças, não lhe sendo permitida a consulta de quaisquer dados fiscais. Como devem proceder as pessoas/entidades legalmente mandatadas por procuração para a emissão dos recibos de renda eletrónicos em substituição/representação dos proprietários? E quais as obrigações a que estão sujeitas? Estas pessoas/entidades mandatadas por procuração devem dirigir-se a qualquer Serviço Local de Finanças, acompanhados dos documentos que lhes conferem os poderes bastantes, para que os Serviços verifiquem e registem a autorização em causa para efeitos do cumprimento da obrigação da modelo 2 do Imposto do Selo e da emissão do recibo de renda eletrónico. Existe obrigação de emissão do recibo de renda eletrónico nos casos em que o inquilino não pagou a renda? Não. Como o recibo de renda eletrónico é um documento de quitação (prova de pagamento), o mesmo só deve ser emitido quando existir um recebimento de renda. Sendo emitido o recibo de renda eletrónico e caso o inquilino não pague a renda, é possível anular esse recibo? Sim, é possível a anulação de recibos de renda eletrónicos até ao final do prazo de entrega da declaração de IRS Modelo 3 do ano a que respeitam as rendas a anular. Em dezembro emito um único recibo no valor das rendas recebidas até à data no ano de 2015? Não. Deve emitir individualmente os recibos. É possível anular um recibo de renda eletrónico? Sim, é possível anular o recibo de renda eletrónico até ao final do prazo de entrega da declaração de IRS do ano a que respeitam as rendas a anular. No caso dos contratos de arrendamento de imóveis em copropriedade, se um dos senhorios tiver menos de 65 anos existe a obrigatoriedade de emitir recibo? Sim. Os proprietários com menos de 65 anos estão obrigados à emissão do recibo de renda eletrónico pela sua quota- -parte ou, se assim desejarem, pela totalidade da renda. A dispensa da obrigação da emissão do recibo é pessoal, pelo que apenas quem tem idade superior a 65 anos fica excluído daquela obrigação. Sou proprietário de um imóvel que arrendei com efeitos a partir de uma data posterior a 31 de março de O que tenho de fazer para emitir os recibos de renda eletrónicos? Neste caso, está obrigado à apresentação de uma declaração modelo 2 para liquidação do Imposto de Selo, através da qual procede ao registo e caracterização do contrato, o qual fica registado na base de dados da Autoridade Tributária. Deste modo, para a emissão dos respetivos recibos de renda eletrónicos basta aceder ao Portal das Finanças => serviços tributários => serviços tributários => entregar => arrendamento => (proceder à autenticação com o NIF e senha de acesso) => Emitir recibo de renda. Vários inquilinos implicam vários recibos? Não é obrigatória a emissão de um recibo por inquilino. O senhorio pode emitir um recibo único para todos os inquilinos com a totalidade da renda recebida. No entanto, também pode emitir um recibo para cada inquilino indicando a quota-parte paga. Nas heranças indivisas em que o cabeça de casal tem mais de 65 anos e os restantes herdeiros são mais novos, a emissão de recibo eletrónico é ou não obrigatória? Quando esteja em causa o arrendamento de imóveis que sejam propriedade de heranças indivisas, os recibos eletrónicos de rendas devem ser emitidos pelos co-herdeiros, nas respetivas quotas-partes ou pelo cabeça de casal, pelo que deverá

7 Boletim do Contribuinte 871 INFORMAÇÕES DIVERSAS ser esse o procedimento adotado. Ora, se os herdeiros optarem por apresentar cada um deles o recibo eletrónico, então o que tem idade superior a 65 anos estará dispensado de o fazer. Se, pelo contrário, optarem por apresentar um único recibo, pelo cabeça de casal, entendemos que é irrelevante a idade deste, já que está a exercer uma obrigação da herança. No caso de rendimentos prediais pertença de um condomínio, quem tem o dever de comunicação dos elementos do contrato e de emissão do recibo eletrónico? O Administrador do Condomínio eleito em assembleia geral, nos termos da lei civil, deve emitir os recibos. Para tal, deve dirigir-se a qualquer Serviço Local de Finanças acompanhado da ata em que foi nomeado e que lhe confere os poderes bastantes para que os Serviços verifiquem e registem a autorização em causa para efeitos do cumprimento da obrigação da modelo 2 do Imposto do Selo e da emissão do recibo de renda eletrónico. Pode haver dispensa da obrigação de emissão de recibo eletrónico para rendimentos prediais decorrentes de partes comuns de prédios em regime de propriedade horizontal? No caso dos condomínios (prédios em regime de propriedade horizontal) não existe dispensa da obrigação de emissão de recibo de renda eletrónico relativamente aos rendimentos da categoria F provenientes das partes comuns do prédio. Por quanto tempo ficam disponíveis os recibos no portal das Finanças? Os recibos de renda eletrónicos serão preenchidos e emitidos no Portal das Finanças: ficam disponíveis durante quatro anos para consulta pelos emitentes, titulares dos rendimentos e entidades obrigadas ao pagamento. Para aceder é necessária autenticação individual. Referências: Código do IRS [arts. 8º nº 2, als. a) a e), e 115º] Portaria n.º 98-A/2015, de 31 de março (Bol. do Contribuinte, 2015, pág. 258) Ofício Circulado nº /2015, de , do Gabinete da Subdiretora-geral do IR e das Relações Internacionais, da AT (Bol. do Contribuinte, 2015, pág. 280) Despacho nº 101/2015 XIX, de 30.4, do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais Despacho nº 3/2015 XXI, de 30.11, do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais (reproduzido na pág. 888 e seguintes deste número). RECIBO DE RENDA ELETRÓNICO Original RECIDO DE RENDA N.º DATA DE EMISSÃO EMITENTE NOME NIF NOME NIF NOME NIF PAÍS TIPO DE CONTRATO IDENTIFICAÇÃO DO IMÓVEL Arrendamento Subarrendamento Tipo Cedência de uso do prédio ou de parte instalados no imóvel locado RENDA Período a que respeita a renda a Valor IMPORTANCIA RECEBIDA A TÍTULO DE: Renda Adiantamento Importância Recebida

8 872 INFORMAÇÕES DIVERSAS Carta de caçador e licença de uso e porte de arma Simplificação de procedimentos A Portaria nº 413/2015, de 27.11, veio criar condições para a simplificação da atividade administrativa relacionada com a obtenção da habilitação necessária para o exercício da caça, através do procedimento único que visa a obtenção de carta de caçador e de licença de uso e porte de arma, após aprovação em exame e do pagamento das taxas respetivas. A implementação prática da nova portaria permite que os candidatos possam, de forma simplificada, frequentar a formação ministrada pela Polícia de Segurança Pública ou por entidades formadoras credenciadas e realizar exame para obtenção dos documentos obrigatórios para o exercício da atividade cinegética e uso e porte de arma das classes C e D (nomeadamente, armas de fogo longas semiautomáticas, de repetição ou de tiro a tiro, de cano de alma estriada, e armas de fogo longas semiautomáticas ou de repetição, de cano de alma lisa com um comprimento superior a 60 cm). Refira-se que foi a Lei nº 12/2011, de 27.4, que introduziu no regime jurídico das armas e suas munições (constante da Lei nº 5/2006, de 23.2) um procedimento único de formação e de exame para a obtenção simultânea da carta de caçador e da licença de uso e porte de arma para o exercício da atividade de caça. O procedimento único anteriormente citado integra: - a formação obrigatória prevista no regime jurídico das armas e suas munições, aprovado pela Lei nº 5/2006 e na Portaria nº 932/2006, de 8.9, designadamente o curso de formação técnica e cívica; - o exame teórico sobre os conteúdos programáticos da formação obrigatória; - o exame teórico sobre o regime jurídico da caça; - o exame prático do curso de formação técnica e cívica. Segundo a nova portaria, é da responsabilidade da PSP e das entidades formadoras credenciadas para o efeito ministrar, no âmbito das armas, os cursos de formação técnica e cívica, visando a concessão de licenças para uso e porte de arma das classes C e D. A avaliação para obtenção simultânea de carta de caçador e licença de uso e porte de arma C e D é constituída por dois exames, um da competência do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), que visa apurar os conhecimentos necessários à exploração dos recursos cinegéticos e outro da competência da PSP, que tem por finalidade apurar os conhecimentos sobre normas e procedimentos de segurança no manuseamento de armas de fogo. Boletim do Contribuinte Resolução alternativa de litígios de consumo A rede de arbitragem de consumo foi criada pela Lei n.º 144/2015, de 8.9, que entrou em vigor no dia , e transpôs para legislação nacional a Diretiva Europeia sobre a resolução alternativa de litígios de consumo. Trata-se de uma Diretiva que é aplicável aos procedimentos de resolução extrajudicial de litígios nacionais e transfronteiriços relativos a obrigações contratuais resultantes de contratos de venda ou de serviços entre comerciantes estabelecidos na União e consumidores residentes na União Europeia. Prevê-se a divulgação de uma lista de entidades de resolução alternativa de litígios (RAL), criando-se os procedimentos a que os consumidores podem recorrer para procurar uma solução extrajudicial mais simples, rápida e com custos reduzidos, no sentido de resolver os seus conflitos com fornecedores de bens ou prestadores de serviços. Esta resolução inclui a mediação, a conciliação e a arbitragem. Mediação, conciliação e arbitragem A mediação visa ajudar as partes (consumidor e fornecedor de bens/prestador de serviços) a encontrarem uma solução amigável para o caso através de um mediador imparcial. O conciliador propõe uma solução para o litígio e tenta conduzir as partes a um acordo. Na arbitragem existe um árbitro que irá julgar o caso de acordo com a lei ou segundo critérios de equidade, estabelecendo uma solução para o litígio. A decisão arbitral tem a mesma força e eficácia de uma sentença judicial. Existem atualmente seis centros de arbitragem de conflitos de consumo no Continente e um na Região Autónoma da Madeira. Atualmente, quaisquer empresas (pessoas singulares ou coletivas, fornecedoras de bens ou prestadoras de serviços, estabelecidas em território nacional devem informar, nas relações comerciais que mantenham com consumidores ou seja, pessoas singulares que atuam com fins que não se incluam no âmbito da sua atividade comercial, industrial, artesanal ou profissional, sobre as entidades de RAL disponíveis ou a que se encontram vinculadas por adesão ou por imposição legal decorrente de arbitragem necessária, devendo ainda informar qual o sítio eletrónico na Internet das mesmas. Esta informação deve ser prestada de forma clara, compreensível e facilmente acessível no sítio da internet do prestador do serviço, nos contratos de adesão que celebram com os respetivos utilizadores ou ainda noutros suportes, como os regulamentos de serviço. De referir que a intervenção da ERSAR (Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos), no âmbito da apreciação das reclamações apresentadas pelos utilizadores dos serviços de abastecimento de água, de saneamento de águas residuais e de gestão de resíduos urbanos, não sofreu qualquer alteração por força desta lei.

9 IRC / IRS Custos prova de despesas não documentadas No passado dia 9 de setembro de 2015 foi proferido pelo Supremo Tribunal Administrativo acórdão, que veio a ser sumariado nos seguintes termos: Relativamente aos custos indocumentados, isto é, sem suporte documental externo, compete ao contribuinte, por qualquer meio ao seu alcance, a alegação e prova de que se verificou a despesa, não obstante essa omissão ou insuficiência formal. O impugnante foi alvo de uma ação de inspeção tributária que incidiu sobre IRS e IVA dos anos de 1997 e 1998 no âmbito da qual, em 06/04/2001, foi elaborado o relatório onde Constam da contabilidade custos relacionados com a actividade de agência funerária nos valores de: Ano de $00 Ano de $00. Conforme consta do anexo n. Além de outros custos, foram contabilizados na rubrica Trabalhos especializados e referem-se, segundo o contribuinte, a custos com: certidões, transferências de cadáveres, coveiros, padres, pessoal que prepara os defuntos, irmandade e outros, mas não possui qualquer documento comprovativo dos mesmos. No fi m do mês é processado um documento interno destas despesas. Junto, em anexo n.º 2, um documento de um mês dos anos em causa. Assim, os valores acima mencionados não vão ser considerados custos fi scais nos termos da alínea h) do art 41 do CIRC, por remissão do art. 31 do CIRS. A questão em apreço neste aresto consiste em saber se podem ser relevados os custos para efeitos de IRS/IRC, quando os mesmos apenas encontrem suporte em documentação interna do próprio contribuinte, sem que haja qualquer documento externo emitido pelo prestador do serviço e sem que o próprio documento interno permita identificar em concreto a que operações respeita, quer quanto ao prestador do serviço, quer quanto ao montante correspondente a cada transação que esse mesmo documento interno incorpora. No IVA, as exigências de forma, e de prova, quanto aos documentos de suporte dos custos são mais elevadas do que as para efeitos de IRS/IRC. No IVA exige-se a prova documental. Mas para efeitos de IRS e de IRC fica a dúvida se os meros documentos internos são suficientes para a prova efetiva da ocorrência dos custos, ainda que acompanhados de outros meios de prova. No caso em apreço, no relatório da inspeção efetuada Boletim do Contribuinte 873 não foram considerados como custos fiscais determinados valores, por tais valores não se encontrarem devidamente documentados. No fundo, esses custos constavam apenas de documentos elaborados pelo próprio impugnante e nestes apenas estava inserido um valor global mensal referente a pagamentos a terceiros, sem qualquer discriminação por referência a cada uma das concretas operações. De acordo com o artigo 41º, n.º 1, al. h), do CIRC, aplicável à data, não são dedutíveis para efeitos de determinação do lucro tributável os encargos não devidamente documentados, mesmo quando contabilizados como custos ou perda do exercício. Por sua vez, o artigo 23º, n.º 1, do CIRC estabelece que se consideram custos ou perdas os que comprovadamente forem indispensáveis para a realização dos proveitos ou ganhos sujeitos a imposto ou para a manutenção da fonte produtora. Tem sido a jurisprudência maioritária dos Tribunais Superiores que o mero documento interno desacompanhado de provas adicionais que permitam concluir pela sua veracidade não é idóneo à comprovação dos custos por parte do contribuinte que deles se pretende valer. No caso sub judice, podemos constatar que o recorrente não aportou aos autos quaisquer elementos probatórios, no momento próprio, que permitissem concluir diferentemente pela relevância de tais valores, enquanto custos fiscalmente dedutíveis para efeitos de IRS. Não contendo tais documentos internos os elementos mínimos indispensáveis para que a AT os pudesse ter considerado para efeitos do artigo 23º do CIRC, naturalmente não se pode afirmar que a mesma tenha errado nas suas conclusões. A inspeção tributária limitou-se a, face à inexistência de documento externo, não aceitar os concretos valores constantes dos ditos documentos internos, pelo que, face a essa não aceitação de tais valores, incumbia ao recorrente a prova de que os mesmos eram reais e tinham sido efetivamente realizado. Do que fica exposto, podemos, assim, concluir que o teor dos documentos internos não contêm elementos factuais suficientes para que a AT pudesse ter realizado o cruzamento de dados com a contabilidade de outros contribuintes, primeiro porque não se sabe a quem respeitavam os pagamentos declarados, nem quais os concretos montantes que foram entregues a cada pessoa individualmente considerada, etc. E o mesmo se passa relativamente aos documentos existentes na sua própria contabilidade. Dos referidos documentos internos não é possível relacioná-los com os documentos emitidos em forma legal, facturas e recibos, precisamente porque não se sabe a que operações respeitam, nem a que pessoas se referem, das que constam de tais faturas e recibos. Por todos os motivos acima exposto, o Supremo Tribunal Administrativo decidiu negar provimento ao recurso Autor António Soares da Rocha Páginas 352 PVP MINUTAS E FORMULÁRIOS Compre já em Edição prática que faculta um conjunto de ferramentas que lhe permitem assegurar de forma mais eficiente a garantia da defesa dos seus direitos, bem como o cumprimento de obrigações ou deveres contratuais que decorrem da vida em sociedade.

10 874 INFORMAÇÕES DIVERSAS Alojamento local Regras de registo e tratamento fiscal Consideram-se Estabelecimentos de Alojamento Local aqueles que prestem serviços de alojamento temporário a turistas, mediante remuneração, e que reúnam os requisitos legais previstos no Decreto-Lei nº 128/2014, de 29.8 (alterado pelo Decreto-Lei nº 63/2015, de 23.4). Estes estabelecimentos que não reúnem os requisitos para serem considerados empreendimentos turísticos devem respeitar requisitos mínimos de segurança e higiene. Os Estabelecimentos de Alojamento Local podem integrar- -se numa das seguintes modalidades: Moradia - estabelecimento de alojamento local cuja unidade de alojamento é constituída por um edifício autónomo, de caráter unifamiliar; Apartamento - estabelecimento de alojamento local cuja unidade de alojamento é constituída por uma fração autónoma de edifício ou parte de prédio urbano suscetível de utilização independente; Estabelecimentos de hospedagem - estabelecimento de alojamento local cujas unidades de alojamento são constituídas por quartos. Esta modalidade integra o Hostel. Registo do alojamento local Para a exploração de um imóvel como estabelecimento de alojamento local é necessário efetuar previamente o registo do estabelecimento, através de uma mera comunicação prévia e declarar o início de atividade junto da Autoridade Tributária e Aduaneira - AT (Classificação Portuguesa de Atividades Económicas (CAE): exercício da atividade de prestação de serviços de alojamento - secção I, subclasses ou 55204). O registo do estabelecimento de alojamento local é obtido através de comunicação prévia, dirigida ao presidente da respetiva câmara municipal. Esta comunicação é feita através do Balcão do Empreendedor, em Aqui será atribuído um número de registo do estabelecimento de alojamento local e depois remetida automaticamente a comunicação ao Turismo de Portugal, I.P.. A mera comunicação prévia deve conter algumas informações como a autorização de utilização; a identificação do titular da exploração do estabelecimento, com menção do nome ou firma e do número de identificação fiscal; a capacidade (quartos, camas e utentes), assim como o nome, morada e número de telefone de pessoa a contactar. Deve ainda ser acompanhada de alguns documentos, como a cópia simples do documento de identificação do titular da exploração do estabelecimento, no caso de este ser pessoa singular, ou indicação do código de acesso à certidão permanente do registo comercial, no caso de ser pessoa coletiva. Deverá juntar-se uma cópia simples da caderneta predial urbana, caso Boletim do Contribuinte seja o proprietário, ou então uma cópia simples do contrato de arrendamento e o documento autenticado com a autorização do senhorio, caso seja arrendatário. O titular da exploração do estabelecimento é obrigado a manter os dados atualizados e, se houver alguma alteração, tem 10 dias para comunicar essa mudança. Após a apresentação da comunicação, a câmara municipal territorialmente competente realizará uma vistoria no prazo de 30 dias, com o objetivo de verificar o cumprimento das informações enviadas aquando da submissão do registo. O Balcão do Empreendedor emitirá posteriormente um documento, contendo o número de registo do estabelecimento de alojamento local, que constitui o título válido de abertura ao público. Requisitos necessários Para ser considerado Alojamento Local, a capacidade máxima é de nove quartos e 30 utentes, com exceção dos qualificados como hostel. Cada proprietário, ou titular de exploração, só pode explorar nove estabelecimentos por exploração e para este cálculo consideram-se os estabelecimentos em nome do cônjuge, descendentes e ascendentes do proprietário ou titular de exploração. É vedada a exploração, pelo mesmo proprietário ou titular de exploração, de mais de nove estabelecimentos de alojamento local na modalidade de apartamento, por edifício, se aquele número de estabelecimentos for superior a 75% do número de frações existentes no edifício. As instalações e os equipamentos dos estabelecimentos também devem ter boas condições de conservação e de funcionamento. Contraordenações A exploração dos estabelecimentos de alojamento em incumprimento das regras legais, bem como a falta de registo, implica o pagamento de coima entre 2500 a 3740,98 euros, no caso dos particulares. No caso de empresas, os montantes situam-se entre os 25 mil e os 35 mil euros. A fiscalização dos requisitos legais é da responsabilidade da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE). Regime fiscal A exploração de estabelecimento de alojamento local corresponde ao exercício, por pessoa singular ou coletiva, da atividade de prestação de serviços de alojamento [art. 4º, al. h) do Código do IRS], uma vez que, para além do arrendamento do espaço, inclui serviços complementares, como a limpeza e receção. 1. Pessoas singulares Caso de trate de pessoas singulares, esta atividade é geradora de rendimentos empresariais da categoria B. Assim sendo, depois de fazer a mera comunicação prévia (procedimento obrigatório de registo de alojamento local), o titular da exploração do estabelecimento terá de iniciar atividade de prestação de serviços de hotelaria junto da AT, para efeitos de tributação da mesma. De acordo com o Ofício-Circulado nº 20180/2015, de 19.8, da Autoridade Tributária AT Bol. do Contrib., 2015, págs.

11 637 e 649), é possível identificar três situações-tipo, com as inerentes implicações ao nível da qualificação e enquadramento tributário dos rendimentos: Situações-Tipo O proprietário do estabelecimento de alojamento local é o próprio titular da exploração O proprietário do estabelecimento de alojamento local é pessoa distinta do titular da exploração O proprietário do estabelecimento de alojamento local é inicialmente o titular da exploração e, nesse âmbito, cede a exploração a outro titular Rendimentos Proprietário/Titular da exploração Proprietário Categoria F, salvo opção Categoria B Categoria B Cedente (Proprietário e titular da exploração inicial) Categoria B Boletim do Contribuinte 875 Titular da exploração Categoria B Cessionário (Titular da exploração) Categoria B IVA e faturação Como as prestações de serviços de alojamento local são consideradas como uma locação ativa, que inclui prestações de serviços complementares à mera locação do espaço, são tributadas em sede de IVA, sem prejuízo da opção pelo regime especial de isenção quando os rendimentos anuais não ultrapassem 10 mil euros e não se opte pela contabilidade organizada. Se o sujeito passivo ficar enquadrado no regime normal de IVA passa a ser obrigado a tributar em IVA essas prestações de serviços de alojamento local, podendo utilizar a taxa reduzida (6%) para o preço do alojamento ainda que inclua o pequeno- -almoço, e efetuar a dedução do IVA suportado nas aquisições de bens e serviços a afetar a essa atividade. Tal enquadramento implica a obrigatoriedade de entrega da declaração periódica de IVA para se proceder ao pagamento do imposto. O enquadramento em IVA das prestações de serviços de alojamento local implica ainda que o empresário em nome individual passe a ser obrigado a emitir faturas por cada serviço prestado, independentemente de ter optado pelo regime especial de isenção de IVA. Se o valor anual de rendimentos previsto não ultrapassar os 200 mil euros, fica enquadrado no regime simplificado, mas pode optar pela contabilidade organizada regime de tributação obrigatório quando os rendimentos anuais sejam superiores a 200 mil euros. Regime simplificado de tributação No caso de ficar enquadrado no regime simplificado, o coeficiente aplicado é 0,15, ou seja, apenas paga imposto sobre 15% dos rendimentos. Isto significa que 85% do montante que ganhou através do alojamento local é considerado como despesa, logo não está sujeito a tributação. Regime de contabilidade organizada No caso dos sujeitos passivos de IRS enquadrados no regime da contabilidade organizada, o rendimento tributável é apurado nos termos e regras do Código do IRC. Para o efeito, é possível a dedução de todos os encargos relacionados com o imóvel, incluindo a depreciação do valor de aquisição do imóvel e encargos financeiros com essa aquisição. 2. Pessoas coletivas Regime simplificado de tributação Caso esta atividade seja exercida através de uma sociedade que esteja abrangida pelo regime simplificado de determinação da matéria coletável em sede de IRC (montante anual ilíquido de rendimentos não superior a 200 mil euros) apenas 4% do rendimento decorrente das prestações de serviços efetuadas no âmbito de atividades hoteleiras e similares obtido pela sociedade em causa estará sujeito a tributação, à taxa de 21%. Regime de contabilidade organizada No caso da atividade em causa ser exercida por uma sociedade abrangida pelo regime de contabilidade organizada, a totalidade dos rendimentos obtidos encontra-se sujeito à taxa de 21% de IRC, sendo que, no caso de sociedades qualificadas como pequenas ou médias empresas, a taxa de IRC aplicável aos primeiros 15 mil euros de matéria coletável é de 17%, aplicando- -se a taxa de 21% ao excedente (art. 87º do Código do IRC). O QUE VAI MUDAR EM 2016 NOVIDADE O novo SNC Análise prática do novo enquadramento normativo e implicações na contabilidade Inclui: A adaptação da Diretiva da Contabilidade em Portugal As implicações previsíveis na contabilidade em Portugal A desburocratização da contabilidade e a simplificação da informação financeira As implicações efetivas na contabilidade em Portugal Anexo Decreto-Lei n.º 98/2015, de 2 de junho Compre já em ou ligue

12 876 Boletim do Contribuinte IRS, IRC e IVA Novos modelos declarativos Ao longo do corrente ano, assistiu-se à publicação em Diário da República de uma grande quantidade de novos impressos de modelos declarativos respeitantes ao preenchimento e cumprimento de obrigações acessórias em sede de IRS, IRC e IVA. Desta forma, cada vez mais se torna imperativo, a nível empresarial, dotar os colaboradores de conhecimentos práticos e atualizados sobre a tributação do rendimento (IRS e IRC) e da despesa (IVA), tendo sempre presente as obrigações declarativas fi scais e de pagamento existentes no calendário fi scal e anual. Para os profi ssionais de contabilidade e em especial para os Técnicos Oficiais de Conta (TOC), é cada vez maior o grau de exigência e disponibilidade para que garantam o controlo e cumprimento das diversas obrigações declarativas que ao longo dos últimos anos têm sofrido um grande incremento e diversifi cação, o que de forma clara e objetiva constrasta com a ideia utópica da simplifi cação e desburocratização fi scal e administrativa. O quadro a seguir publicado indica os novos modelos declarativos aprovados desde janeiro de Modelo declarativo Assunto Legislação Entrada em vigor IRS / IRC Modelo 10 IRS Modelo 48 IRS Modelo 49 IRS Modelo 39 (instruções de preenchimento) IRS/ IRC/ IVA Informação Empresarial Simplificada (IES) IRS Modelo 3 IRS/IVA Modelo de fatura Modelo de recibo Modelo de fatura-recibo IRS/IRC Modelo 30 Estatuto dos Benefícios Fiscais Modelo 25 Rendimentos e retenções de residentes Transferência da residência para fora do território português. Pagamento diferido ou fracionado Comunicação para prorrogação do prazo de entrega da declaração modelo 3 do IRS. Rendimentos obtidos no estrangeiro Rendimentos e retenções a taxas liberatórias Definição dos termos a que deve obedecer o envio de Informação Empresarial Simplificada. Novos modelos de impressos da declaração modelo 3, para declarar os rendimentos respeitantes aos anos de 2001 a 2014, e respetivas instruções de preenchimento. Novas regras e novos modelos de fatura, de recibo e de fatura-recibo que deverão ser respeitadas por todos os titulares dos rendimentos da categoria B. Deverá ser entregue à AT até ao 2º mês seguinte àquele em que ocorre o ato de pagamento, do vencimento, ainda que presumido, da sua colocação à disposição, da sua liquidação ou do apuramento do respetivo quantitativo, consoante os casos. A utilizar pelas entidades que recebam donativos fiscalmente relevantes no âmbito do regime consagrado no Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF) Port. nº 383/2015,de Port. nº 378/2015, de Port. nº 372/2015, de Port. nº 371/2015, de Port. nº 414/2012, de Port. nº 370/2015, de /01/ /01/ /01/2016 Deverá ser utilizada pelos sujeitos passivos de IRS por referência aos anos fiscais de 2015 e seguintes 01/01/ /01/2016 Port. nº 366/2015, /01/2016 Port. nº 338/2015, /01/2016 Port. nº 332-A/2015, de Port. nº 372/2013, de Port. nº 318/2015, de /01/2015 Produz efeitos a /01/2016

13 Boletim do Contribuinte 877 Modelo declarativo Assunto Legislação Entrada em vigor IRS Modelo 37 Juros e amortizações de habitação permanente, prémios de seguros, comparticipações em despesas de saúde, planos poupança-reforma (PPR) fundo de pensões e regimes complementares. Port- nº 201-A/2015, de /07/2015 Produz efeitos Relativamente aos anos fiscais de 2015 e seguintes IRS Modelo 45 Comunicação de despesas de saúde, relativamente à prestação de serviços e transmissões de bens cujas faturas já comunicadas à AT ou emitidas no Portal das Finanças Port. nº 201-B/2015, de /07/2015 Produz efeitos Relativamente aos anos fiscais de 2015 e seguintes IRS Modelo 46 Comunicação de despesas de educação e formação, relativamente à prestação de serviços e transmissões de bens cujas faturas já comunicadas à AT ou emitidas no Portal das Finanças Port. nº 201-B/2015, de /07/2015 Produz efeitos Relativamente aos anos fiscais de 2015 e seguintes IRS Modelo 47 Comunicação de encargos com lares, relativamente à prestação de serviços e transmissões de bens cujas faturas já comunicadas à AT ou emitidas no Portal das Finanças Port. nº 201-B/2015, de /07/2015 Produz efeitos Relativamente aos anos fiscais de 2015 e seguintes IMI Modelo 2 Modelo de declaração de contratos de fornecimento (modelo 2 do IMI), Port. nº 119-A/2015, de /05/2015 Na primeira declaração devem ser mencionados todos os contratos ou atos realizados a partir de 1 de janeiro de 2015, que não tenham sido anteriormente comunicados à AT Modelo 27 Contribuição Extraordinária sobre o setor energético Port. nº 119-A/2015, de /05/2015 Imposto do Selo Modelo 2 Comunicação de contratos de arrendamento Port. nº 98-A/2015, de /04/2015 IRS Recibo de renda eletrónico Recibo de quitação de todas as importâncias recebidos dos inquilinos, pelo pagamento de rendas Port. nº 98-A/2015, de /04/2015 IRS Modelo 44 Comunicação anual das rendas recebidas. Devem ser indicadas todas as importâncias pagas pelos inquilinos, pelo pagamento de rendas relativas a: - Arrendamento; - Subarrendamento; - Aluguer de maquinismos e mobiliários instalados no imóvel locado Port. nº 98-A/2015, de /04/2015 IRC Modelo 29 Transferência de residência. Afetação de elementos patrimoniais a estabelecimento estável, situado fora do território português. Cessação de atividade de estabelecimento estável Transferência de elementos patrimoniais a estabelecimento estável situado em território português (EU/EEE) Pagamento diferido ou fracionado Port. nº 72/2015, de /03/2015 IVA Compensação forfetária Modelo de pedido de compensação Forfetário dos produtores agrícolas Port. nº 69/2015, de /02/2015 IRS Declaração mensal de remunerações Rendimentos do trabalho dependente. Comunicação de rendimentos colocados à disposição do trabalhador Port. nº 17-A/2015, de /01/2015 Produz efeitos desde 01/01/2015

14 878 INFORMAÇÕES DIVERSAS Benefícios fiscais Regulamentação do RFAI e DLRR para adequação às regras europeias em matéria de auxílios estatais Através do Decreto-Lei n.º 162/2014, de 31 de outubro, foi aprovado o Código Fiscal ao Investimento (CFI), o qual tem como objetivo primordial intensificar o apoio ao investimento, favorecendo assim o crescimento sustentável, a criação de emprego e o reforço da estrutura de capital das empresas. A revisão do CFI visa, por um lado, a sua adaptação ao novo quadro legislativo europeu aplicável aos auxílios estatais para o Boletim do Contribuinte período e, por outro, reforçar os diversos regimes de benefícios fiscais ao investimento, em particular no que se refere a investimentos que proporcionem a criação ou manutenção de postos de trabalho e se localizem em regiões menos favorecidas. Neste âmbito, foi estabelecido o regime fiscal de apoio ao investimento (RFAI), o qual constitui um regime de auxílios de Estado com finalidade regional, bem como o regime da dedução por lucros retidos e reinvestidos (DLRR), o qual constitui um regime de incentivos fiscais ao investimento a favor de micro, pequenas e médias empresas. Tornou-se, por isso, indispensável proceder à regulamentação do RFAI e da DLRR, com vista a assegurar a plena aplicação das regras decorrentes da legislação europeia em matéria de auxílios estatais, nomeadamente o Regulamento Geral de Isenção por Categoria (RGIC) e, relativamente aos benefícios fiscais sujeitos a notificação à Comissão Europeia, as orientações relativas aos auxílios com finalidade regional (OAR) para o período Com a publicação da Portaria n.º 297/2015, de 21 de setembro, procedeu-se finalmente à regulamentação do RFAI e DLRR, concluindo assim o ciclo legislativo relevante neste domínio dos benefícios fiscais, conforme detalhe infra: Orientações relativas aos auxílios estatais com finalidade regional para OAR (Texto relevante para efeitos do EEE)(2013/C 209/01), Jornal Oficial da União Europeia, REGULAMENTO (UE) N.º 651/2014, DA COMISSÃO, de 16 de junho de 2014 Declara certas categorias de auxílio compatíveis com o mercado interno, em aplicação dos artigos 107.º e 108.º do Tratado, Jornal Oficial da União Europeia, Decreto Lei n.º 162/2014, de 31 de outubro Aprova o novo Código Fiscal do Investimento Portaria n.º 282/2014, de 30 de dezembro Lista das atividades económicas abrangidas pela aplicação do CFI Portaria n.º 94/2015, de 27 de março Regulamentação do regime de benefícios fiscais contratuais ao investimento produtivo Portaria n.º 297/2015, de 21 de setembro Regulamentação do RFAI e DLRR O montante dos benefícios fiscais concedidos ao abrigo do RFAI não deve ultrapassar os limites máximos aplicáveis aos auxílios com finalidade regional em vigor na região 1 na qual o investimento seja efetuado, constantes do mapa nacional de auxílios estatais com finalidade regional para o período de 1 de julho de 2014 a 31 de dezembro de 2020, aprovado pela Comissão Europeia em 11 de junho de Esses limites são os constantes na tabela seguinte: 1. Nas situações em que o investimento compreenda aplicações relevantes em mais do que uma região e a estas correspondam limites de auxílio diferenciados, o cálculo do limite máximo do auxílio deve ter em consideração o limite máximo de auxílio aplicável em cada região em que o investimento tenha sido realizado. 1. Nas situações em que o investimento compreenda aplicações relevantes em mais do que uma região e a estas correspondam limites de auxílio diferenciados, o cálculo do limite máximo do auxílio deve ter em consideração o limite máximo de auxílio aplicável em cada região em que o investimento tenha sido realizado.

15 INFORMAÇÕES DIVERSAS Os limites acima são majorados em 10 pontos percentuais para as médias empresas e em 20 pontos percentuais para as micro e pequenas empresas tal como definidas na Recomendação n.º 2003/361/CE, da Comissão, de 6 de maio de 2003, exceto quanto a projetos de investimento cujas aplicações relevantes excedam No caso de projetos de investimentos cujas aplicações relevantes excedam , também designados de grandes projetos de investimento, independentemente da dimensão da empresa, os limites constantes da tabela supra estão sujeitos ao ajustamento previsto no RGIC para grandes projetos de investimento. Neste caso, o montante máximo de auxílio é o resultado da seguinte fórmula: R (A + 0,50 B + 0 C) 2 Para efeitos do cálculo dos referidos limites, deve ser tido em consideração o montante total dos auxílios de Estado com finalidade regional concedidos ao mesmo investimento, proveniente de todas as fontes, ficando os sujeitos passivos sujeitos aos procedimentos especiais de controlo do montante dos auxílios de Estado com finalidade regional. RFAI Regime Fiscal e Apoio ao Investimento Para efeitos de determinação do âmbito de aplicação do RFAI, devem ser aplicadas as definições estabelecidas no art.º 2.º do RGIC. Desta forma, quando se prescreve que empresas em dificuldade não são sujeitos passivos elegíveis para efeitos de usufruto deste benefício fiscal, significa que podemos estar perante um sujeito passivo que se encontra, em pelo menos, numa das seguintes situações: a) Perda de mais de metade do seu capital social, conforme indicado na contabilidade, devido a perdas acumuladas; b) Seja objeto de um processo coletivo de insolvência ou preencha, de acordo com o respetivo direito nacional, os critérios para ser submetida a um processo coletivo de insolvência a pedido dos seus credores; c) Tenha recebido um auxílio de emergência e ainda não tenha reembolsado o empréstimo ou terminado a garantia, ou tenha recebido um auxílio à reestruturação e ainda esteja sujeita a um plano de reestruturação; d) Não sendo uma PME, e nos últimos dois anos: i) O rácio dívida contabilística/fundos próprios da empresa tenha sido superior a 7,5 e ii) O rácio de cobertura dos juros da empresa, calculado com base em EBTIDA, tenha sido inferior a 1,0. 2. Em que: R é a intensidade máxima de auxílio aplicável na zona de investimento elegível de acordo com a tabela aprovada para os auxílios com finalidade regional em vigor na data em que o auxílio é concedido, excluindo a maior intensidade de auxílio para as PME; A são os 50 milhões de euros iniciais de aplicações relevantes elegíveis; B é a parte das aplicações relevantes elegíveis entre 50 milhões e 100 milhões de euros; e C é a parte das aplicações relevantes elegíveis acima de 100 milhões de euros. Boletim do Contribuinte 879 Ademais, os sujeitos passivos sujeitos a uma injunção de recuperação na sequência de uma decisão da Comissão, ainda pendente, que declare um auxílio ilegal e incompatível com o mercado interno também não podem beneficiar do RFAI. Para além disso, existem ainda outras condições impostas no âmbito de aplicação do RFAI, a saber: 1) A contribuição financeira dos sujeitos passivos, a partir dos seus recursos próprios ou mediante financiamento externo que assuma uma forma isenta de qualquer apoio público, deve corresponder, pelo menos, a 25 % das aplicações relevantes; 2) Os benefícios fiscais são aplicáveis apenas para investimentos iniciais, designadamente os investimentos relacionados com a criação de um novo estabelecimento, o aumento da capacidade de um estabelecimento já existente, a diversificação da produção de um estabelecimento no que se refere a produtos não fabricados anteriormente nesse estabelecimento, ou uma alteração fundamental do processo de produção global de um estabelecimento existente; 3) O período de cinco anos, ou três anos no caso de micro, pequenas ou médias empresas, exigidos para que os investimentos se mantenham na empresa e na região, conta-se a partir da data em que se considera concluído o investimento. Quando o investimento inicial respeite a uma alteração fundamental do processo de produção, o montante das aplicações relevantes deve exceder o montante das amortizações e depreciações dos ativos associados à atividade a modernizar contabilizadas nos três períodos de tributação anteriores ao do início da realização do projeto de investimento. Quando o investimento respeitar a diversificação da atividade de um estabelecimento existente, as aplicações relevantes devem exceder em, pelo menos, 200 % o valor líquido contabilístico dos ativos que são reutilizados, tal como registado no período de tributação anterior ao do início da realização do investimento. Quando as aplicações relevantes respeitam a investimento em ativos intangíveis, apenas são elegíveis aqueles que sejam exclusivamente utilizados no estabelecimento objeto dos benefícios fiscais; sejam amortizáveis nos termos das regras contabilísticas em vigor; sejam adquiridos em condições de mercados a terceiros não relacionados com o adquirente e permaneçam associados ao investimento elegível durante pelo menos cinco anos, ou três anos, no caso de micro, pequenas e médias empresas. São considerados projetos de investimento único os investimentos iniciais encetados pelo mesmo beneficiário, incluindo qualquer empresa do mesmo grupo 3, num período de três anos a contar da data do início dos trabalhos de um outro investimento relativamente ao qual tenham sido concedidos benefícios fiscais ou qualquer outro auxílio de Estado com finalidade regional na mesma região. O valor dos benefícios fiscais concedidos: quer por dedução a coleta do IRC, quer por isenção ou redução de IMI, 3. Duas ou mais empresas pertencem a um mesmo grupo quando atuam como uma única entidade económica sujeita a um controlo comum, por via de uma relação de participação, de contrato ou de outros factos.

16 880 INFORMAÇÕES DIVERSAS deve corresponder ao seu valor atualizado, calculado de acordo com as regras definidas pela Comissão Europeia sobre a revisão do método de fixação das taxas de referência e de atualização 4. A taxa de base para cálculos relacionados com os auxílios de Estado para Portugal apresenta a seguinte evolução desde : 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0 0,53 0,44 0,34 Data alteração Taxa , , , , , ,17 Boletim do Contribuinte 0,26 0,22 0,17 No caso em que o benefício fiscal se traduza em dedução à coleta do IRC, o valor atualizado calculado deve ser reportado ao termo do período de tributação em que sejam realizadas as aplicações relevantes. Quando não possa ser efetuada integralmente a dedução à coleta por insuficiência desta, o montante do benefício fiscal em reporte deve ser atualizado, seguindo as mesmas regras, relativamente a cada período de tributação em que aquela dedução possa ser efetuada. Já no caso de o benefício fiscal concedido se traduzir numa isenção ou redução de IMI, o valor atualizado deve ser calculado com base no termo do ano de aquisição ou construção do imóvel Conforme divulgado pela Comissão Europeia DG Concorrência, através da Comunicação COMP/H1/pdr/mar-D/2015*067066, de 9 de Julho, foi atualizada a taxa base para cálculos relacionados com os auxílios de Estado, sendo a nova taxa para Portugal de 0,17%, a partir do dia 1 de agosto de Para o cálculo das taxas de referência e de atualização deve ser acrescida à taxa base uma margem de 100 pontos de base. 5. Nos casos em que o valor patrimonial tributário dos imóveis não esteja determinado no momento do reconhecimento da isenção prevista, ou venha a sofrer alterações em momento posterior ao Sempre que sejam excedidos os limites máximos aplicáveis aos auxílios com finalidade regional em vigor na região na qual o investimento seja efetuado, o valor correspondente ao excesso é adicionado ao IRC liquidado para efeitos de apuramento do imposto a pagar ou a recuperar. A Portaria n.º 297/2015, de 21 de Setembro, veio ainda regulamentar o conteúdo documental a incluir no dossier fiscal, conforme regulado no art.º 130.º do CIRC, por parte de todos os sujeitos passivos que utilizem o RFAI. Assim, o dossier fiscal deve incluir os seguintes elementos: a. Descrição do investimento inicial, indicando designadamente os objetivos, áreas de intervenção e os principais investimentos, bem como o respetivo enquadramento numa das tipologias previstas para investimentos iniciais, designadamente criação de um novo estabelecimento, aumento da capacidade de um estabelecimento já existente, diversificação da produção de um estabelecimento no que se refere a produtos não fabricados anteriormente nesse estabelecimento, ou alteração fundamental do processo de produção global de um estabelecimento existente; b. Identificação da data e custo de aquisição de todas as aplicações relevantes, bem como listagem das faturas que titulem a respetiva aquisição; c. Identificação da região ou regiões em que foi realizado o investimento e das respetivas aplicações relevantes; d. Cálculo dos benefícios fiscais relativos ao investimento realizado em aplicações relevantes no período de tributação e respetivos valores atualizados; e. Identificação de outros auxílios de Estado concedidos ao mesmo investimento e cálculo do montante dos auxílios atualizados; f. Determinação da intensidade dos auxílios concedidos ao mesmo investimento, em percentagem, resultante do quociente entre o montante total dos auxílios de Estado e o montante das aplicações relevantes; g. Cálculo do limite máximo de auxílio, de acordo com o disposto no art.º 43.º do CFI; h. Apuramento, quando aplicável, do excesso entre o limite máximo de auxílio e o montante dos auxílios de Estado concedidos ao mesmo investimento, devidamente atualizados. Os sujeitos passivos são obrigados a reunir os elementos que integram o dossier fiscal, no âmbito do RFAI, até à data da entrega da declaração periódica de rendimentos (Modelo 22) do ano a que os benefícios fiscais respeitam, devendo proceder à sua entrega à AT sempre que sejam notificados para o efeito. De qualquer forma, a AT pode solicitar aos sujeitos passivos elementos e informações adicionais às previstas no processo de documentação fiscal, suscetíveis de comprovar que se encontram respeitados os limites a que se refere o art.º 43.º do CFI. (Continua na pág. 882) desse reconhecimento, o valor atualizado do benefício fiscal deve ser calculado no momento da determinação do valor patrimonial tributário dos imóveis ou da sua alteração, reportado ao termo do ano de aquisição ou construção do imóvel.

17 Boletim do Contribuinte 881 Serviços e Soluções Ao estar integrado no grupo Moneris, o Partner estará habilitado a propor aos clientes mais serviços adaptados às necessidades concretas das suas empresas e a oferecer soluções com elevado grau de especialização, que vão muito para além da contabilidade ou do mero cumprimento das obrigações fiscais. Network O posicionamento de liderança, a excelência na prestação de serviços, o vasto conhecimento técnico, os sistemas de informação integrados, a presença nacional e internacional alargada, a qualidade técnica dos nossos profissionais e o prestígio da marca institucional, fazem da Moneris o seu parceiro ideal. Formação Fazer parte da Moneris Partners irá permitir-lhe o acesso a uma formação contínua e regular, que conta com a certificação da DGERT e da OTOC. UMA PARCERIA PARA CRESCER. A Moneris Partners consiste num modelo de negócio inovador, sustentado e assente numa perspetiva de crescimento e dinamismo, dirigido a empresários e empreendedores na área de serviços de contabilidade e apoio à gestão. Esta parceria permitirá somar à sua empresa um conjunto de valências e ofertas, sem que tenha de aumentar a sua operação e estrutura empresarial. Manterá a sua empresa ágil e enxuta, e pode beneficiar das vantagens de uma organização de sucesso comprovado, onde poderá contar com o nosso apoio estrutural na gestão do seu escritório, na conquista de clientes e atualização técnica e fiscal constante que o nosso negócio exige. Como parceiros, podemos crescer mais e melhor. Na Moneris orgulhamo-nos em apoiar os nossos clientes na gestão dos seus negócios, através da oferta integrada de serviços e soluções que promovem a excelência da informação financeira e a melhoria dos processos de tomada de decisão. Acreditamos que podemos ter um papel decisivo para assegurar a sustentabilidade e apoiar o crescimento da atividade da sua empresa. Marketing A Moneris Partners disponibiliza um completo Plano Comercial e de Marketing com as estratégias e instrumentos necessários para a implementação e desenvolvimento do seu escritório. Descubra mais sobre esta parceria. Contacte-nos: partners@moneris.pt

18 882 INFORMAÇÕES DIVERSAS (Continuação da pág. 880) É obrigatória a notificação à Comissão Europeia, a propósito de concessão dos seguintes benefícios fiscais: auxílios que excedam o montante máximo de auxílio admissível para um investimento com aplicações relevantes de 100 milhões de Euros, calculado de acordo com o mecanismo definido no parágrafo 20 do art.º 2.º do RGIC, já enunciado anteriormente; auxílios a uma empresa ou empresa do grupo, que tenha encerrado a mesma atividade ou uma atividade semelhante 6 no Espaço Económico Europeu nos dois anos que antecedem a utilização do benefício ou, nesta data, tenha planos concretos para encerrar essa atividade no prazo máximo de dois anos após a conclusão do investimento inicial relativamente ao qual os benefícios fiscais são concedidos na região em causa; auxílios a uma empresa que não se enquadre na categoria das micro, pequenas e médias empresas, para a diversificação de um estabelecimento através da produção de novos produtos ou da adoção de inovações nos processos produtivos numa das regiões elegíveis para auxílios estatais com finalidade regional. No âmbito do RFAI, são elegíveis para concessão de benefícios fiscais os investimentos que tenham por objeto as atividades económicas da construção, reparação ou transformação navais, desde que notificados à Comissão Europeia. 6. Uma empresa ter a mesma atividade ou atividade semelhante, significa que a atividade se insere na mesma classe, composta por quatro dígitos, da Classificação Portuguesa de Atividades Económicas, Revisão 3 (CAE-Rev. 3), aprovada pelo Decreto-Lei n.º 381/2007, de 14 de Novembro. Para este efeito, considera-se que as atividades compreendidas nas classes 5511 e 5512 fazem parte da mesma classe Boletim do Contribuinte Quando a concessão de benefícios fiscais careça de notificação à Comissão Europeia, as empresas devem demonstrar que os benefícios fiscais se enquadram numa decisão de investimento ou numa decisão de localização, através do preenchimento do formulário aprovado em anexo à Portaria n.º 94/2015, de 27 de março. Neste caso, quer o formulário quer os documentos suscetíveis de comprovar o cenário contrafactual selecionado deverão ser incluídos no dossier fiscal, e entregues à AT até ao último dia do período de tributação a que respeitam os benefícios fiscais. DLRR Dedução por lucros retidos e reinvestidos Para efeitos de determinação do âmbito de aplicação da DLRR, a Portaria 297/2015, de 21 de setembro, regula que este regime não é aplicável ao reinvestimento de lucros retidos nos setores da pesca, da aquicultura e da produção agrícola primária. Tal como ocorre no RFAI, os sujeitos passivos que estejam sujeitos a uma injunção de recuperação na sequência de uma decisão da Comissão Europeia, ainda pendente, que declare um auxílio ilegal e incompatível com mercado interno, ou sejam consideradas empresas em dificuldade, também não podem beneficiar da DLRR. Caso os investimentos elegíveis para efeitos de DLRR beneficiem de outros auxílios de Estado, o cálculo do benefício fiscal até ao limite de 10% dos lucros retidos que sejam reinvestidos em aplicações relevantes, deve ter em consideração o montante total dos auxílios de Estado concedidos ao investimento em questão, proveniente de todas as fontes. Também para efeitos de DLRR, apenas são elegíveis as aplicações relevantes em ativos tangíveis, que respeitem a investimentos iniciais, designadamente os investimentos relacionados com a criação de um novo estabelecimento, o aumento da capacidade de um estabelecimento já existente, a diversificação da produção de um estabelecimento no que se refere a produtos não fabricados anteriormente nesse estabelecimento, ou uma alteração fundamental do processo de produção global de um estabelecimento existente. Célia Nogueira, João Gomes e Jorge Pires Técnicos do Grupo Moneris NOVIDADE REGIME FISCAL DAS ENTIDADES DA ECONOMIA SOCIAL E CIVIL Este livro vai proporcionar ao leitor uma reflexão crítica sobre as virtudes e os riscos atuais da incentivação pela via fiscal da economia social e civil Compre já em

19 Boletim do Contribuinte 883 CONVENÇÕES SOBRE A DUPLA TRIBUTAÇÃO CELEBRADAS POR PORTUGAL Tabela-síntese atualizada até dezembro de 2015 Países (Ordem alfabética) Diploma legal Troca dos instrumentos De ratificação / entrada Em vigor Redução de Taxas Dividendos Juros Royalties Taxa Taxa Taxa ÁFRICA DO SUL da República n.º 53/08 de 22 de Setembro Aviso n.º 222/2008 publicado em EM VIGOR DESDE % m) ALEMANHA Lei 12/82 de 03 de Junho Aviso publicado em EM VIGOR DESDE % 10% a) 10% ARGÉLIA da República n.º 22/06 de 23 de Março Aviso n.º 579/2006 publicado em EM VIGOR DESDE % m) 15% 10% ÁUSTRIA DL n.º 70/71 de 8 de Março Aviso publicado em EM VIGOR DESDE % 10% 5% b) 10% c) BARBADOS da República n.º 91/2014 de 12 de Novembro Falta Aviso s) 5% y) 10% 5% BÉLGICA DL n.º 619/70, 15 de Dezembro Convenção Adicional (Res. Ass. Rep. n.º 82/00 de 14 de Dezembro) Aviso publicado em EM VIGOR DESDE Convenção Adicional em vigor desde % 15% 10% BRASIL d) da República n.º 33/01 de 27 de Abril Aviso publicado em EM VIGOR DESDE com efeitos a % m) 15% 15% BULGÁRIA da República n.º 14/96 de 11 de Abril Aviso n.º 258/96 publicado em EM VIGOR DESDE % e) CABO VERDE da República n.º 63/00 de 12 de Julho Aviso n.º 4/2001 publicado em EM VIGOR DESDE % CANADÁ da República n.º 81/00 de 6 de Dezembro Aviso publicado em EM VIGOR DESDE % m) CHILE da República n.º 28/06 de 6 de Abril Aviso n.º 243/2008 publicado em EM VIGOR DESDE % f) 5% r) 10% r) 15% b ) 5% r) 10% r) CHINA da República n.º 28/2000 de 30 de Março Aviso n.º 109/2000 publicado em EM VIGOR DESDE r) 10% CHIPRE da República n.º 89/2013 de 1 de Julho Aviso n.º 87/2013 publicado em EM VIGOR DESDE % COLÔMBIA da República n.º 46/2012 de 13 de Abril Aviso n.º 2/2015, publicado em EM VIGOR DESDE % COREIA da República n.º 25/97 de 08 de Maio Aviso n.º 315/97 publicado em EM VIGOR DESDE % e) 15% 10% CROÁCIA da República n.º 03/2015 de 12 de Janeiro Falta Aviso s) 5% w) 10% b) CUBA da República n.º 49/01 de 13 de Julho Aviso n.º 187/06 publicado em (e Aviso n.º 279/05 de ) EM VIGOR DESDE % f) 10% b) 10% 5% DINAMARCA da República n.º 6/02 de 23 de Fevereiro Aviso n.º 53/2002 publicado em EM VIGOR DESDE a produzir efeitos após % (Continua na pág. seguinte)

20 884 Países (Ordem alfabética) EMIRADOS ÁRABES UNIDOS ESLOVÁQUIA ESLOVÉNIA ESPANHA u) ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA Diploma legal da República n.º 47/2012 de 13 de Abril da República n.º 49/04 de 13 de Julho da República n.º 48/04 de 10 de Julho da República n.º 6/95, de 28 de Janeiro da República n.º 39/95 de 12 de Outubro Boletim do Contribuinte CONVENÇÕES SOBRE A DUPLA TRIBUTAÇÃO CELEBRADAS POR PORTUGAL Tabela-síntese atualizada até dezembro de 2015 ESTÓNIA ETIÓPIA FINLÂNDIA FRANÇA GEÓRGIA GRÉCIA GUINÉ-BISSAU HOLANDA HONG-KONG HUNGRIA ÍNDIA INDONÉSIA da República n.º 47/04 de 08 de Julho da República n.º 96/2014 de 13 de Novembro DL n.º 494/70 de 23 de Outubro DL n.º 105/71 de 26 de Março da República n.º 23/2015 de 05 de Março da República n.º 25/02 de 4 de Abril da República n.º 55/2009 de 30 de Julho da República n.º 62/00 de 12 de Julho da República n.º 49/2012 de 16 de abril da República nº 4/99 de 28 de Janeiro da República n.º 20/2000 de 6 de Março da República n.º 64/2006 de 6 de Dezembro Troca dos instrumentos De ratificação / entrada Em vigor Aviso n.º 59/2012 publicado em EM VIGOR DESDE Aviso n.º 191/04 publicado em EM VIGOR DESDE a produzir efeitos após Aviso n.º 155/04 publicado em EM VIGOR DESDE a produzir efeitos após Aviso n.º 164/95 publicado em EM VIGOR DESDE Aviso n.º 35/96 publicado em EM VIGOR DESDE Aviso n.º 175/04 publicado em EM VIGOR DESDE a produzir efeitos após Falta Aviso s) Aviso publicado em EM VIGOR DESDE Aviso publicado em EM VIGOR DESDE Falta Aviso s) Aviso n.º 85/2002 publicado em EM VIGOR DESDE a produzir efeitos após Aviso n.º 94/2013 publicado em EM VIGOR DESDE Aviso n.º 177/2000 publicado em EM VIGOR DESDE Aviso n.º 53/2013 publicado em EM VIGOR DESDE Aviso n.º 126/2000 publicado em EM VIGOR DESDE Aviso n.º 123/2000 publicado em EM VIGOR DESDE Aviso n.º 42/2008 publicado em 04/04/2008 EM VIGOR DESDE Redução de Taxas Dividendos Juros Royalties Taxa Taxa Taxa 5% w) 10% m) 5% f) 10% f) 5% g) 10% g) 10% 5% 10% 5% 15% 5% 10% 5% y) 10% b) 10% f) 15% 5% y) 10% b) 10% 5% 15% 10% 10% h) 12% b) 5% 10% 5% 15% 15% 10% 10% 10% 5% w) 10% b) 10% e) 10% m) 10% r) 5% 10%

21 Países (Ordem alfabética) IRLANDA ISLÂNDIA ISRAEL Diploma legal da República n.º 29/94 de 24 de Junho Protocolo que Revê CDT - Res. Ass. Rep. N.º 62/2006, de da República n.º 16/02 de 8 de Março da República n.º 02/08 de 15 de Janeiro Boletim do Contribuinte 885 Troca dos instrumentos De ratificação / entrada Em vigor Aviso n.º 218/94 publicado em EM VIGOR DESDE Aviso n.º 45/2008 publicado em Protocolo que revê CDT EM VIGOR DESDE Aviso n.º 48/2002 publicado em EM VIGOR DESDE a produzir efeitos após Aviso n.º 94/2008 publicado em e rectificado pelo Aviso n.º 129/2008 publicado em EM VIGOR DESDE CONVENÇÕES SOBRE A DUPLA TRIBUTAÇÃO CELEBRADAS POR PORTUGAL Tabela-síntese atualizada até dezembro de 2015 Redução de Taxas Dividendos Juros Royalties Taxa Taxa Taxa 15% 15% 10% 10% m) 5% r) 10% r) 15% r) ITÁLIA Lei n.º 10/82 de 1 de Junho Aviso publicado em EM VIGOR DESDE % 15% 12% JAPÃO KOWEIT LETÓNIA LITUÂNIA LUXEMBURGO MACAU MALTA MARROCOS MÉXICO MOÇAMBIQUE MOLDOVA da República n.º 50/2012 de 17 de Abril da República n.º 44/2011 de 18 de Março da República n.º 12/03 de 28 de Fevereiro da República n.º 10/03 de 25 de Fevereiro da República n.º 56/00 de 30 de Junho. Protocolo e Protocolo Adicional que alteram CDT (Res. As. Rep. 45/2012, de 12.04) da República n.º 80-A/99 de 16 de Dezembro da República n.º 11/02 de 25 de Fevereiro da República n.º 69-A/98 de 23 de Dezembro da República n.º 84/00 de 15 de Dezembro da República n.º 36/92 de 30 de Dezembro Protocolo que Revê CDT (Res. As. Rep. 36/2009, de 8.05) da República n.º 106/2010 de 2 de Setembro Aviso n.º 88/2013 publicado em EM VIGOR DESDE Aviso n.º 11/2014 publicado em EM VIGOR DESDE Aviso n.º 138/2003 publicado em EM VIGOR DESDE Aviso n.º 123/2003 publicado em EM VIGOR DESDE Aviso n.º 256/2000 publicado em EM VIGOR DESDE Protocolo e Protocolo Adicional EM VIGOR DESDE (Aviso n.º 65/2012, de ) Aviso n.º 72/2001 publicado em EM VIGOR DESDE Aviso n.º 33/2002 publicado em e rectificado em EM VIGOR DESDE a produzir efeitos após Aviso n.º 201/2000 publicado em EM VIGOR DESDE Aviso n.º 49/01 publicado em EM VIGOR DESDE Aviso n.º 55/95 publicado em EM VIGOR DESDE Protocolo EM VIGOR DESDE (Aviso MNE n.º 45/2009, de ) Aviso n.º 300/2010 publicado em EM VIGOR DESDE % r) 10% b) 5% r) 10% b) 5% 5% 10% 10% 15% 10% n) 10% 10% 10% m) 10% e) 12% 10% 10% 15% 5% r) 10% r) 10% 8% (Continua na pág. seguinte)

22 886 Países (Ordem alfabética) NORUEGA v) Diploma legal da República n.º 44/2012 de 12 de Abril Boletim do Contribuinte CONVENÇÕES SOBRE A DUPLA TRIBUTAÇÃO CELEBRADAS POR PORTUGAL Tabela-síntese atualizada até dezembro de 2015 PANAMÁ PAQUISTÃO PERU POLÓNIA QATAR REINO UNIDO REP. CHECA ROMÉNIA RÚSSIA SAN MARINO SENEGAL SINGAPURA SUÉCIA SUÍÇA TIMOR-LESTE TUNÍSIA da República n.º 48/2012 de 16 de Abril da República n.º 66/03 de 2 de Agosto da República n.º 88/2013 de 27 de Junho da República n.º 57/97 de 09 de Setembro da República n.º 51/2012 de 17 de Abril DL n.º de 24 de Julho de 1968 da República n.º 26/97 de 09 de Maio da República n.º 56/99 de 10 de Julho da República n.º 10/02 de 25 de Fevereiro da República n.º 95/2014 de 13 de Novembro da República n.º 92/2014 de 12 de Novembro da República n.º 85/00 de 15 de Dezembro. Protocolo Altera CDT (Res. Ass. República n.º 96/2013, de 11 de Julho) da República n.º 20/03 de 11 de Março DL n.º 716/74 de 12 de Dezembro Protocolo Modificativo da CDT (Res. Ass. Rep. n.º 87/2013, de 27.06) da República n.º 112/2012 de 09 de Agosto da República n.º 33/2000, de 31 de Março Troca dos instrumentos De ratificação / entrada Em vigor Aviso n.º 33/2013 publicado em EM VIGOR DESDE v) Aviso 69/2012 publicado em EM VIGOR DESDE Aviso n.º 6/08 publicado em EM VIGOR DESDE Aviso nº 48/2014, publicado em EM VIGOR DESDE Aviso n.º 52/98 publicado em EM VIGOR DESDE Aviso n.º 51/2014, publicado em EM VIGOR DESDE Aviso publicado em EM VIGOR DESDE Aviso n.º 288/97 publicado em EM VIGOR DESDE Aviso nº 96/99 publicado em EM VIGOR DESDE Aviso n.º 32/2003 publicado em EM VIGOR DESDE a produzir efeitos após Falta Aviso s) Falta Aviso s) Aviso nº 45/01 publicado em EM VIGOR DESDE Protocolo Altera CDT EM VIGOR DESDE (Aviso n.º 9/2014, de Aviso n.º 3/2004 publicado em e Aviso n.º 32/04, de EM VIGOR DESDE com efeitos após Aviso publicado em EM VIGOR DESDE Aviso n.º 102/2013, de Protocolo Modificativo EM VIGOR DESDE Falta Aviso s) Aviso n.º 203/2000 publicado em EM VIGOR DESDE Redução de Taxas Dividendos Juros Royalties Taxa Taxa Taxa 5% r) 10% w) 10% m) 10% r) 10% e) 5% w) r) 10% b) 10% f) 10% e) 10% m) 10% m) 10% y) 5% y) 10% b) 10% o) 10% p) 10% r) 10% r) 10% 5% 10% q) 10% 5% x) 5% r) 10% b) 10% r) 5% r) 15% 15% 10%

23 Países (Ordem alfabética) Diploma legal Boletim do Contribuinte 887 Troca dos instrumentos De ratificação / entrada Em vigor CONVENÇÕES SOBRE A DUPLA TRIBUTAÇÃO CELEBRADAS POR PORTUGAL Tabela-síntese atualizada até dezembro de 2015 TURQUIA UCRÂNIA URUGUAI VENEZUELA da República n.º 13/06 de 21 de Fevereiro da República n.º 15/02 de 8 de Março da República n.º 77/2011 de 5 de Abril da República n.º 68/97 de 5 de Dezembro Aviso n.º 2/2007 publicado em EM VIGOR DESDE Aviso n.º 34/2002 publicado em e rectificado em EM VIGOR DESDE a produzir efeitos após Aviso n.º 30/2013 publicado em EM VIGOR DESDE Aviso n.º 15/98 publicado em EM VIGOR DESDE Redução de Taxas Dividendos Juros Royalties Taxa Taxa Taxa 5% m) 10% m) 5% r) 10% b) 10% i) 15% j) 10% t) 10% 10% 10% k) 12% l) NOTAS: a) Quando pagos por entidades bancárias. b) Em todos os outros casos. c) Quando a sociedade controla mais de 50% do capital social. d) Entre e vigorou uma CDT entre Portugal e o Brasil aprovada pelo DL n.º 244/71 de 2 Junho e que veio a ser denunciada unilateralmente pelo Brasil. A taxa reduzida para dividendos, juros e royalties era de 15%, podendo ainda ter sido aplicada, no caso de royalties, uma taxa de 10%, sempre que se tratasse de obras literárias, científicas ou artísticas, cuja aplicação era regulada pela Circular n.º 17/73, de 19/10. e) Quando o beneficiário efectivo for uma sociedade que durante um período consecutivo de 2 anos anteriormente ao pagamento dos dividendos, detiver 25% do capital social da sociedade pagadora, a taxa não poderá exceder 10% do montante bruto dos dividendos pagos depois de No entanto, nos termos do art.º 28º ou 29º das respectivas convenções, esta taxa reduzida de 10% só será aplicável, porque se trata de imposto devido na fonte, às situações cujo facto gerador do imposto surja em ou depois de 1 de Janeiro do ano imediato àquele em que a Convenção entrou em vigor. f) Quando o beneficiário efectivo for uma sociedade que controla 25% ou mais do capital social. g) Quando o sócio for uma sociedade que durante dois anos consecutivos antes do pagamento dos dividendos, detiver directamente 25% ou mais do capital social, a taxa é de 10% entre e e 5% para depois de h) Para as obrigações emitidas em França depois de i) A partir de No entanto, nos termos do art.º 29º, n.º 2, alínea a) da Convenção celebrada com a Venezuela, esta taxa reduzida de 10% apenas será aplicável, porque se trata de imposto devido na fonte, às situações cujo facto gerador do imposto surja em ou depois de j) Até , conforme previsto no art.º 10.º, n.º 2 da Convenção com a Venezuela. No entanto, dado que esta Convenção apenas entrou em vigor em , esta taxa reduzida de 15% nunca foi, nem será, aplicada. k) Taxa para assistência técnica. l) Taxa para royalties em geral. m) Quando o beneficiário efectivo dos dividendos for uma sociedade que, durante um período ininterrupto de dois anos anteriormente ao pagamento dos dividendos, detenha directamente pelo menos 25% do capital social da sociedade que paga os dividendos. n) Se os juros forem pagos por uma empresa de um Estado Contratante, em cuja titularidade os juros são considerados despesas dedutíveis, a um estabelecimento financeiro residente do outro Estado Contratante. o) Contudo, os juros provenientes de um Estado Contratante serão isentos nesse Estado, ao abrigo e se cumpridas as condições previstas as alíneas a), b) ou c) do nº 3 do art. 11º da CDT com o Paquistão. p) Esta taxa reduzida de 10% é ainda aplicável a remunerações por serviços técnicos, nos termos e com a abrangência prevista nos nºs 4 e 5 do art. 12º da CDT com o Paquistão. q) Contudo, os juros só poderão ser tributados no Estado Contratante de que o respectivo beneficiário efectivo é residente se cumprida uma das condições previstas nas alíneas a) a d) do nº 3 do art. 11º da CDT com a Suécia. r) Consultar o artigo respectivo. s) Por não estar ainda publicado o aviso do Ministério dos Negócios Estrangeiros que publicita a troca dos instrumentos de ratificação entre os dois Estados Contratantes, esta convenção ainda não entrou em vigor. t) Desde que se trate de juros pagos em conexão com um empréstimo realizado por um período superior a dois anos. u) Entre e vigorou uma CDT entre Portugal e Espanha aprovada pelo DL n.º , de 04 de Setembro de 1969 (Diário do Governo, I.ª Série, N.º 207, de 04/09/1969). As taxas reduzidas para dividendos eram de 10 e 15%; para juros de 15%; para royalties de 5%. v) Entre e vigorou uma CDT entre Portugal e a Noruega aprovada pelo DL n.º 504/70, de 27/02 e cuja entrada em vigor se operou por Aviso do MNE, de As taxas reduzidas para dividendos eram de 10 e 15%; para juros de 15%; para royalties de 10%. w) Se o beneficiário efectivo for uma sociedade (com excepção de uma sociedade de pessoas) que detenha, diretamente, pelo menos 10% do capital da sociedade que paga os dividendos. x) Se o beneficiário efectivo for uma sociedade (com excepção de uma sociedade de pessoas) que detenha, diretamente, pelo menos 25% do capital da sociedade que paga os dividendos. Anteriormente à entrada em vigor do Protocolo Modificativo (entrou em vigor em ), as taxas para dividendos eram de 10% (ver alínea f) e 15%. y) Se o beneficiário efectivo for uma sociedade (com excepção de uma sociedade de pessoas) que detenha, diretamente, pelo menos 25% do capital da sociedade que paga os dividendos. OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: As Convenções para Evitar a Dupla Tributação (CDT S) celebradas por Portugal, de acordo com o modelo da OCDE, apenas deverão ser aplicadas quando as entidades pagadoras dos rendimentos estiverem na posse dos formulários próprios para execução das mesmas, devidamente preenchidos pelo beneficiário do rendimento e autenticados pela respectiva autoridade fiscal, em conformidade com o disposto no art. 98º do Código do IRC e art. 18º do DL nº 42/91, de 22 de Janeiro, formulários que foram aprovados pelo Despacho nº 4743-A/2008, do Ministro de Estado e das Finanças, publicado no D.R. nº 37, II.ª Série, de 21 de Fevereiro de 2008, tendo em conta a Rectificação n.º 427-A/2008, publicada no D.R. n.º 43, de

24 888 Boletim do Contribuinte RESOLUÇÕES ADMINISTRATIVAS IRS Arrendamento Recibo de renda eletrónico Perguntas frequentes (FAQ) Tendo vindo a ser suscitadas dúvidas, quer sobre o regime legal da emissão dos recibos de renda eletrónicos, quer sobre a respetiva operacionalização, procede-se à divulgação das FAQ sancionadas pelo Despacho nº 101/2015-XIX, de 30 de abril de 2015, do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, que constam do documento em anexo e que estão também disponíveis no Portal das Finanças ( t). Perguntas frequentes Recibos de renda eletrónicos 1 - Face à entrada em vigor da Portaria n.º 98-A/2015, de 31 de março, é obrigatória a emissão de recibo de renda eletrónico? Sim, a obrigação de emissão do recibo de renda eletrónico produz efeitos desde o dia 1 de janeiro de 2015, devendo os recibos de rendas relativos aos meses de janeiro a abril, inclusive, ser passados conjuntamente com o recibo a emitir no mês de maio de Quem está obrigado à emissão do recibo de renda eletrónico? Sem prejuízo das situações de dispensa, estão obrigados à emissão do recibo de renda eletrónico os sujeitos passivos de IRS, titulares de rendimentos prediais (categoria F), pelas rendas recebidas ou colocadas à disposição, ainda que a título de caução ou adiantamento, quando não tenham optado pela sua tributação no âmbito de uma atividade empresarial (categoria B). 3 A emissão do recibo de renda eletrónico é obrigatório apenas para os rendimentos provenientes de contratos de arrendamento? Não. A emissão do recibo de renda eletrónico é obrigatório para: a) As importâncias relativas à cedência do uso do prédio ou de parte dele e aos serviços relacionados com aquela cedência, onde se inclui o arrendamento, bem como a promessa do arrendamento com a entrega do bem locado; b) As importâncias relativas ao aluguer de maquinismos e mobiliários instalados no imóvel locado; c) A diferença, auferida pelo sublocador, entre a renda recebida do subarrendatário e a paga ao senhorio; d) As importâncias relativas à cedência do uso, total ou parcial, de bens imóveis para quaisquer fins especiais, designadamente publicidade; e) As importâncias relativas à cedência do uso de partes comuns de prédios em propriedade horizontal. 4 Estão previstas situações de dispensa da obrigatoriedade de emissão do recibo de renda eletrónico? Sim. Ficam dispensados os sujeitos passivos que cumulativamente: a) Não possuam, nem estejam obrigados a possuir, caixa postal eletrónica, nos termos do artigo 19.º da Lei Geral Tributária; e, b) Não tenham auferido, no ano anterior, rendimentos prediais (categoria F) em montante superior a duas vezes o valor do IAS ( 838,44) ou, não tendo auferido naquele ano qualquer rendimento desta categoria, prevejam que lhe sejam pagas ou colocadas à disposição rendas em montante não superior àquele limite. (ver, também, FAQ n.º 5) 5 Existem outras situações de dispensa de obrigatoriedade de emissão do recibo de renda eletrónico? Sim. Não estão abrangidas pela obrigação de emissão do recibo de renda eletrónico as rendas correspondentes aos contratos abrangidos pelo Regime do Arrendamento Rural (Decreto-Lei n.º 294/2009, de 13 de outubro). Estão também dispensados da obrigação de emissão do recibo de renda eletrónico os sujeitos passivos que tenham, a 31 de dezembro do ano anterior àquele a que respeitam tais rendimentos, idade igual ou superior a 65 anos. Esta dispensa mantém-se ainda que o sujeito passivo tenha aderido ao serviço Via CTT (caixa postal eletrónica), por opção ou obrigação. 6 - Sou proprietária de uma fração de um prédio em propriedade horizontal que arrendei com efeitos a partir de uma data posterior a 31 de março de O que tenho de fazer para emitir os recibos de renda eletrónicos? Tendo o contrato de arrendamento efeitos em data posterior a 31 de março de 2015, está obrigada à apresentação de uma declaração modelo 2 para liquidação do respetivo Imposto do Selo, através da qual procede ao registo e caracterização do contrato, o qual fica registado na base de dados da AT. Deste modo, para a emissão dos respetivos recibos de renda eletrónicos basta aceder ao Portal das Finanças => serviços tributários => serviços tributários => entregar => arrendamento => (proceder à autenticação com o NIF e senha de acesso) => Emitir recibo de renda. Nesta página serão listados todos os contratos em que o sujeito passivo conste como locador, bastando selecionar o contrato para o qual pretende emitir o recibo de renda eletrónico. 7 - Sou proprietária de um prédio urbano que arrendei antes de 1 de abril de O que tenho de fazer para emitir os recibos de renda eletrónicos? Sendo o contrato de arrendamento anterior a 1 de abril de 2015, deverá registar no Portal das Finanças a identificação dos Elementos Mínimos do Contrato, cuja caracterização permitirá de seguida a emissão do recibo de renda eletrónico. Para o efeito basta aceder ao Portal das Finanças => serviços tributários => serviços tributários => entregar => arrendamento => (proceder à autenticação com o NIF e senha de acesso) => Emitir recibo de renda. Nesta página deverá selecionar adicionar outro contrato e proceder à caracterização do contrato com a identificação dos elementos mínimos do mesmo. Após gravação dos Elementos Mínimos do Contrato poderá selecionar o contrato na página inicial para emissão do recibo de renda eletrónico.

25 RESOLUÇÕES ADMINISTRATIVAS 8 O que acontece se aceder ao Portal das Finanças para emitir um recibo de renda eletrónico e indicar que o contrato é de arrendamento e com efeitos em data posterior a 31 de março de 2015? Nesta situação, se não foi liquidado o imposto do Selo deste contrato, deve entregar a declaração modelo 2 do Imposto do Selo. 9 O que são os Elementos Mínimos do Contrato? São considerados Elementos Mínimos do Contrato, designadamente: a) A identificação das partes no contrato Números de identificação Fiscal dos Locador/locatário, Sublocador/ sublocatário (Senhorio/inquilino), Cedente/cessionário; b) A identificação do objeto do contrato imóvel (identificação matricial); c) O tipo de contrato arrendamento/subarrendamento/ promessa de arrendamento com entrega do bem locado/ cedência de uso de prédio que não arrendamento/aluguer de maquinismos associados ao bem locado; d) A finalidade do contrato habitacional (permanente) / habitacional (não permanente) / não habitacional; e) A data de início do contrato; f) O valor da renda; g) A periocidade da renda Porque tenho que registar os Elementos Mínimos do Contrato se o contrato é antigo? Os Elementos Mínimos do Contrato têm que ser registados para permitir um maior automatismo na emissão do recibo de renda eletrónico Posso alterar os Elementos Mínimos do Contrato? Sim. Os Elementos Mínimos do Contrato podem ser alterados, bastando selecionar o contrato em causa, selecionar Editar, alterar os elementos necessários e gravar. 12 E posso alterar o recibo de renda eletrónico antes de o emitir mas sem alterar o registo do contrato ou os Elementos Mínimos do Contrato? Pode alterar alguns elementos na emissão do recibo, como seja o valor da renda, o período a que respeita, bem como pode remover algum dos locadores ou locatários, em caso de múltiplos locadores ou de múltiplos locatários do contrato, se o recibo em causa não respeitar aos mesmos Em contratos de arrendamento que contemplem vários inquilinos, tem de ser emitido um recibo para cada um deles? Não é necessária a emissão do recibo de renda eletrónico para cada um dos inquilinos, pois a identificação dos mesmos consta do recibo, caso estejam identificados no registo do contrato ou dos Elementos Mínimos do Contrato. Também é possível proceder à remoção de algum inquilino apenas na emissão do recibo por o documento de quitação não lhe respeitar (por exemplo, porque não foi aquele inquilino Boletim do Contribuinte 889 que procedeu ao pagamento). Da mesma forma, é possível a emissão de um recibo de renda eletrónico para cada inquilino, dando quitação apenas da respetiva quota-parte no pagamento É possível inscrever no recibo de renda eletrónico o mês a que se refere o pagamento da renda? Sim, o recibo de renda eletrónico dispõe de um campo para a indicação do período a que respeita a renda Existe a obrigação de emissão do recibo de renda eletrónico nos meses em que o inquilino não pagou a renda? Sendo o recibo de renda eletrónico um documento de quitação, o mesmo só deve ser emitido quando existir recebimento de uma renda Sendo emitido o recibo de renda eletrónico e caso o inquilino não pague a renda, é possível anular esse recibo? Sim, é possível a anulação de recibos de renda eletrónicos até ao final do prazo de entrega da declaração de IRS Modelo 3 do ano a que respeitam as rendas a anular. Essa anulação tem de ser solicitada pelo emitente do recibo no Portal das Finanças e determina a comunicação desse facto, pela Autoridade Tributária e Aduaneira, à pessoa/entidade a quem o recibo havia sido emitido. Esta funcionalidade será disponibilizada brevemente Em maio emito um único recibo no valor das rendas recebidas até à data no ano de 2015? Não. Aquando da emissão do recibo respeitante à renda do mês de maio de 2015 deve emitir individualmente os recibos respeitantes aos meses de janeiro a abril deste mesmo ano Em caso de compropriedade no prédio arrendado, cada um dos comproprietários pode emitir recibo da sua quota-parte ou é possível que apenas um dos comproprietários emita o recibo da totalidade? Atendendo a que através do registo do contrato, com a submissão da declaração Modelo 2 para efeitos do Imposto do Selo, ou através do registo dos Elementos Mínimos do Contrato é efetuada a identificação de cada um dos comproprietários e respetiva quota-parte, a obrigação de emissão do recibo de renda eletrónico pode ser cumprida: a) Apenas por um deles e declarando a totalidade do valor da renda, ou b) Pode ser cumprida por qualquer um e nas respetivas quotas-partes Nos contratos de arrendamento de imóveis em compropriedade, caso um dos senhorios tenha mais de 65 anos, a obrigação de emissão de recibo de renda eletrónico está dispensada para este? E quanto aos restantes, de idade inferior? A dispensa da obrigação da emissão do recibo de renda eletrónico é pessoal, pelo que os comproprietários que tenham idade superior aos 65 anos são os únicos que podem aproveitar dessa dispensa. Assim, caso um dos comproprietários tenha idade inferior aos 65 anos, o mesmo tem a obrigação de emissão do recibo de renda eletrónico pela sua quota-parte ou, querendo, pela totalidade da renda (ver FAQ n.º 18). (Continua na pág. seguinte)

26 890 Boletim do Contribuinte RESOLUÇÕES ADMINISTRATIVAS (Continuação da pág. anterior) Acresce que qualquer um dos comproprietários tem a possibilidade de conceder autorização a um terceiro para o cumprimento da obrigação de emissão do recibo de renda eletrónico. 20 Como posso autorizar terceiros a emitir recibos de renda eletrónicos em meu nome? E estes terceiros autorizados ficam com acesso a todas as minhas informações fiscais? Caso se trate de contrato de arrendamento celebrado após 1 de abril de 2015, registado com submissão da modelo 2 para efeitos do Imposto do Selo, o declarante pode autorizar um terceiro a emitir o recibo de renda eletrónico identificando-o no Quadro VII da declaração modelo 2 do Imposto do Selo. Relativamente aos contratos de arrendamento celebrados e com efeitos antes de 1 de abril de 2015, os proprietários que pretendam autorizar um terceiro a emitir o recibo de renda eletrónico deverão aceder à sua área pessoal do Portal das Finanças => serviços tributários => serviços tributários => entregar => arrendamento => (proceder à autenticação com o NIF e senha de acesso) => Emitir recibo de renda. Nesta página serão listados todos os contratos em que o sujeito passivo conste como locador, bastando selecionar o contrato para o qual pretende autorizar outrem a emitir os recibos e aí proceder à indicação do NIF da pessoa autorizada, no campo próprio ( NIF do terceiro autorizado ). Em qualquer dos casos, esta autorização limita-se ao cumprimento da emissão do recibo de renda eletrónico e registo das alterações dos contratos associados ao prédio em causa, sendo que o autorizado, para este efeito, utiliza a sua senha pessoal de acesso ao Portal das Finanças, não lhe sendo permitida a consulta de quaisquer dados da pessoa que lhe conferiu a autorização. No entanto, ainda que exista autorização a um terceiro para cumprimento das obrigações eletrónicas do sujeito passivo nesta matéria, a responsabilidade pelo cumprimento das mesmas é sempre imputável a esse mesmo sujeito passivo Nos contratos de arrendamento de prédios pertencentes a uma herança indivisa, como é feito o registo do contrato e em nome de quem deve ser emitido o recibo eletrónico? Só existe registo do contrato desde que este tenha tido início a partir de 1 de abril de 2015, o que é feito através da declaração modelo 2 para efeitos do Imposto do Selo. A responsabilidade pela submissão da declaração modelo 2 cabe ao cabeça de casal em nome da herança indivisa. Neste caso, o declarante pode emitir o recibo de renda eletrónico ou quem tenha sido por ele autorizado na modelo 2, constando no recibo como locadores aqueles que foram identificados na modelo 2. Caso o contrato seja anterior a 1 de abril de 2015, o registo dos Elementos Mínimos do Contrato é efetuado aquando da emissão do primeiro recibo, sendo identificados todos os herdeiros e as respetivas quotas-partes, podendo o recibo ser emitido pelo cabeça de casal em nome da herança indivisa Nos contratos de arrendamento de imóveis pertencentes a uma herança indivisa e cujo cabeça de casal tem mais de 65 anos de idade, existe dispensa de emissão do recibo de renda eletrónico? Sim, uma vez que é o cabeça de casal a quem compete administrar a herança. Este tem a obrigação de entregar a declaração modelo 44, até ao fim do mês de janeiro, com referência ao ano anterior, sem prejuízo de poder optar pela emissão dos recibos de renda eletrónicos. Caso o cabeça de casal não tenha mais de 65 anos, não está dispensado da obrigação da emissão do recibo eletrónico, ainda que um dos restantes co-herdeiros tenha mais de 65 anos, uma vez que é ao cabeça de casal que incumbe a administração da herança indivisa Como devem proceder as pessoas/entidades legalmente mandatadas por procuração para a emissão dos recibos de renda eletrónicos em substituição/representação dos proprietários? E quais as obrigações a que estão sujeitos? Estas pessoas/entidades mandatadas por procuração devem dirigir-se a qualquer Serviço Local de Finanças, acompanhados dos documentos que lhes conferem os poderes bastantes, para que os Serviços verifiquem e registem a autorização em causa para efeitos do cumprimento da obrigação da modelo 2 do Imposto do Selo e da emissão do recibo de renda eletrónico. Esta funcionalidade será oportunamente disponibilizada No caso de rendimentos prediais pertença de um condomínio, quem tem o dever de comunicação dos elementos do contrato e de emissão do recibo eletrónico? O administrador do Condomínio eleito em assembleia geral, nos termos da lei civil, deve emitir os recibos. Para tal, deve dirigir-se a qualquer Serviço Local de Finanças acompanhado da ata em que foi nomeado e que lhe confere os poderes bastantes para que os Serviços verifiquem e registem a autorização em causa para efeitos do cumprimento da obrigação da modelo 2 do Imposto do Selo e da emissão do recibo de renda eletrónico. Esta funcionalidade será oportunamente disponibilizada Pode haver dispensa da obrigação de emissão de recibo eletrónico para rendimentos prediais decorrentes de partes comuns de prédios em regime de propriedade horizontal? No caso dos condomínios (prédios em regime de propriedade horizontal) não existe dispensa da obrigação de emissão de recibo de renda eletrónico relativamente aos rendimentos da categoria F provenientes das partes comuns do prédio O meu imóvel esteve arrendado até março de 2015 e em abril do mesmo ano celebrei novo contrato já comunicado, o que faço com os recibos do contrato anterior? Caso se encontre obrigado a emitir recibos de rendas eletrónicos em maio, deverá emitir os correspondentes recibos. (Ofício Circulado nº /2015, de , do Gabinete da Subdiretora-geral do IR e das Relações Internacionais, da AT)

27 RESOLUÇÕES ADMINISTRATIVAS Imposto sobre veículos Benefícios fiscais Isenção do imposto sobre veículos para as famílias numerosas Considerando que, pela Lei nº 68/2015*, de 8 de julho, são aditados ao Código do Imposto Sobre Veículos (CISV) os artigos 57º-A e 57º-B, prevendo um regime de isenção de 50% em sede de Imposto Sobre Veiculas (ISV) para as famílias numerosas, na aquisição de automóveis ligeiros de passageiros com lotação superior a 5 lugares; Considerando que a boa aplicabilidade deste regime implica por parte dos interessados o devido conhecimento dos requisitos de acesso ao benefício fiscal, bem como dos procedimentos gizados a observar na tramitação dos processos nas respetivas alfândegas; Considerando que importa, por outro lado, assegurar um tratamento uniforme neste tipo de processos por parte das alfândegas intervenientes; Informa-se, em conformidade com o despacho da Srª Diretora- -Geral, com data de , o seguinte: 1. Requisitos de acesso ao benefício fiscal Sujeitos beneficiários do regime Podem aceder ao benefício fiscal os sujeitos passivos que comprovadamente tenham no agregado familiar mais de três dependentes a seu cargo, ou, tendo três dependentes a seu cargo, pelo menos dois apresentem idade inferior a 8 anos Condições relativas aos agregados familiares O conceito de «agregado familiar», para efeitos de reconhecimento do benefício fiscal, enquadra-se numa das seguintes situações: a) Os cônjuges não separados judicialmente de pessoas e bens e os seus dependentes; b) Cada um dos cônjuges ou ex-cônjuges, respetivamente, nos casos de separação judicial de pessoas e bens ou de declaração de nulidade, anulação ou dissolução do casamento, e os dependentes a seu cargo; c) O pai ou a mãe solteiros e os dependentes a seu cargo; d) O adotante solteiro e os dependentes a seu cargo Dependentes dos agregados familiares Os dependentes dos agregados familiares devem estar devidamente identificados pelo número fiscal de contribuinte na respetiva declaração de rendimentos. Consideram-se dependentes: a) Os filhos, adotados e enteados, menores não emancipados, bem como os menores sob tutela; b) Os filhos, adotados e enteados, maiores, bem como aqueles que até à maioridade estiveram sujeitos à tutela de qualquer dos sujeitos a quem incumbe a direção do agregado familiar, que, não tendo mais de 25 anos nem auferindo anualmente rendimentos superiores ao valor da retribuição mínima mensal garantida, tenham frequentado no ano a Boletim do Contribuinte 891 que o imposto respeita o 11º ou 12º anos de escolaridade, estabelecimento de ensino médio ou superior; c) Os filhos, adotados, enteados e os sujeitos a tutela, maiores, inaptos para o trabalho e para angariar meios de subsistência, quando não aufiram rendimentos superiores ao salário mínimo nacional mais elevado. Para efeitos de acesso ao benefício fiscal, a aferição do agregado familiar e seus dependentes, bem como dos condicionalismos previstos nas alíneas acima mencionadas, deve ser reportada a 31 de dezembro do ano anterior à data da apresentação do pedido de benefício, sendo aferida a partir da correspondente declaração do IRS. Nas situações em que ainda não tiver decorrido o prazo de entrega da referida declaração, ter-se-á em consideração a declaração do IRS do ano anterior, com as eventuais alterações que o sujeito passivo possa comprovar, por exemplo, no caso de nascimento de filho ou surgimento de outros dependentes no agregado familiar após a apresentação da última declaração de IRS, deverá o beneficiário apresentar complementarmente a respetiva cédula ou cartão de cidadão desses dependentes Veículos abrangidos pelo benefício Automóveis ligeiros de passageiros homologados como tal pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes, (IMT, I.P.), independentemente da sua classificação fiscal, com emissões de CO2 iguais ou inferiores a 150 g/km, lotação superior a 5 lugares, adquiridos no estado de novo ou usado Montante da isenção A isenção corresponde a 50% do montante de ISV até ao limite de 7800, traduzindo-se na redução do imposto que se mostrar devido aquando da introdução no consumo com vista à atribuição da matrícula nacional. 2 - Limitação quantitativa e temporal O benefício fiscal apenas é reconhecido a um veículo por agregado familiar e só pode ser atribuído uma vez em cada cinco anos, nos termos conjugados no disposto no art. 45º, nº 5 e art. 48º, nº 1 do CISV. 3 - Ónus fiscais Os beneficiários da isenção estão sujeitos aos ónus de intransmissibilidade e de tributação residual previstos nos artigos 47º e 50º do CISV, respetivamente. 4 - Condução dos veículos objeto de isenção Considerando que o presente regime legal nada refere quanto à condução dos veículos deverá ser seguido, com as devidas adaptações, o entendimento que tem vindo a ser adotado pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), o qual, alicerçado nas regras gerais estabelecidas no art. 46º do CISV, conjugado com o art. 57º-B, permite concluir que os veículos podem ser conduzidos pelos beneficiários e respetivos dependentes desde que devidamente habilitados à condução. 5 - Procedimentos e instrução do processo Prazo para apresentação do pedido O pedido do benefício fiscal deve ser apresentado junto da Alfândega da área de residência do interessado, ou na Alfândega onde inicialmente foi apresentada a Declaração Aduaneira de Veículo (DAV) pelo operador registado ou pelo operador reconhecido (sujeitos passivos do imposto), antes de apresentado o pedido de introdução no consumo ou pago o imposto pelo respetivo operador. (Continua na pág. seguinte)

28 892 Boletim do Contribuinte RESOLUÇÕES ADMINISTRATIVAS (Continuação da pág. anterior) O pedido pode também ser apresentado no prazo de 30 dias após a atribuição da matrícula nacional, quando se dê a transformação do veículo que constitua facto gerador do imposto, nos termos da parte final da al. b) do nº 2 do art. 45º do CISV. No caso de se tratar de veículo novo ou usado admitido/importado por particulares, o pedido de benefício fiscal deverá ser apresentado no prazo máximo de 20 dias úteis após a entrada do veículo no território nacional [al. a) do nº 1 do art. 20º do CISV] Documentos a apresentar na instrução do processo Veículos novos Pedido de isenção/redução de ISV- PIR (Mod ); Declaração Aduaneira de Veículo (Mod ); Fatura pró-forma do veículo a adquirir, onde conste a marca, modelo, número de quadro e a emissão de CO2; Certificado de conformidade; Declaração de IRS comprovativa da constituição do agregado familiar; Bilhete de Identidade/Cartão de Cidadão dos beneficiários e dos dependentes definidos no ponto 1.1.3; Prova da frequência do 11º ou 12º ano de escolaridade, de ensino médio ou superior no ano a que o imposto respeita, nas situações referidas na al. b) do ponto 1.1.3; Documento comprovativo da inaptidão para o trabalho e para angariar meios de subsistência a que se refere a al. c) do ponto ; Consentimento para consulta da situação tributária e contributiva, ou, na sua falta, certidão comprovativa da situação tributária e contributiva regularizada (D.L nº 114/2007, de 19 de abril). 1. Os meios de prova necessários para atestar a referida inaptidão para o trabalho e para angariar meios de subsistência, conforme decorre de acidentes de trabalho e doenças profissionais, situações de invalidez decorrentes de causas não profissionais, situações de invalidez de trabalhadores que exercem funções públicas, devem ser concretizados através de documentos oficiais emitidos por cada entidade pública responsável pela certificação de cada espécie de incapacidade para o trabalho, em regra o sistema nacional de verificação de incapacidades permanentes, mas também o Centro Nacional de Proteção contra Riscos Profissionais ou a Caixa Geral de Aposentações, e os tribunais, quando sejam estes a atestar a incapacidade Veículos usados admitidos/importados Documento de transporte e respetivo recibo de pagamento sempre que o veículo não ingresse no território nacional pelos seus próprios meios; Fatura comercial, onde conste a marca, modelo, número de quadro e a emissão de CO2 ou declaração de venda (aquisição entre particulares) e respetivos documentos originais do veículo; Fatura pró-forma do veículo, onde conste a marca, modelo, número de quadro e a emissão de CO2, nas situações de a aquisição ser efetuada num stand com estatuto de operador registado ou reconhecido; Certificado de conformidade, modelo 9 do IMT, I.P., e ficha de inspeção técnica (modelo 112); Declaração de IRS comprovativa da constituição do agregado familiar; Bilhete de Identidade/Cartão de Cidadão dos beneficiários e dos dependentes definidos no ponto 1.1.3; Prova da frequência do 11º ou 12º ano de escolaridade, de ensino médio ou superior no ano a que o imposto respeita, nas situações referidas na al. b) do ponto 1.1.3; Documento comprovativo da inaptidão para o trabalho e para angariar meios de subsistência a que se refere a al. c) do ponto (vide nota de rodapé 1); Consentimento para consulta da situação tributária e contributiva, ou, na sua falta, certidão comprovativa da situação tributária e contributiva regularizada (DL nº 114/2007, de 19 de Abril). 6 - Disposições finais Caducidade do benefício fiscal O direito ao benefício fiscal previsto no artigo 57º-A do CISV caduca no prazo de seis meses após a notificação do seu reconhecimento ao interessado, devendo este, nesse prazo, exercê-lo, apresentando a DAV para efeitos de matrícula do veículo, nos termos do nº 7 do art. 45º de CISV (na redação introduzida pelo artigo 2º da Lei nº 68/2015, de 8 de julho) Produção de efeitos O regime de benefício produz efeitos a partir de 1 de janeiro de 2016, pelo que, só a partir desta data poderão ser aceites os pedidos de benefício fiscal. (Ofício Circulado nº /2015, de , da Direção de Serviços dos Impostos Especiais de Consumo e do Imposto sobre Veículos) N.R. A Lei nº 68/2015, de 8.7, foi publicada no Boletim do Contribuinte, 2015, pág Esta isenção entra em vigor apenas a partir de 1 de janeiro Desafios Tributários Uma compilação de temas de extrema pertinência no panorama tributário atual e de importantes contributos para uma reflexão em torno das perspetivas para o futuro da política fiscal em Portugal Uma obra que irá perdurar nos ensaios da nossa literatura tributária e constituir um importante elemento de estudo e de reflexão sobre os temas abordados. Novidade! Coordenadores Nuno Barroso e Pedro Marinho Falcão Páginas 224 PVP Compre já em

29 Boletim do Contribuinte 893 TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL INCENTIVOS AO EMPREGO Empreendedorismo Conforme referimos no anterior número do Boletim do Contribuinte, concluímos neste artigo a descrição das medidas de incentivo ao emprego atualmente em vigor, no que diz respeito ao apoio ao empreendedorismo criação de empresas e do próprio emprego por desempregados inscritos nos centros de emprego. Inclui-se ainda a medida de apoio técnico a promotores de projetos de criação do próprio emprego ou empresa, no âmbito de medidas e programas de apoio ao empreendedorismo executados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). Esta vertente de apoio técnico integra duas modalidades de apoio: apoio técnico prévio à aprovação do projeto de criação do próprio emprego ou empresa, contemplando o desenvolvimento de competências em empreendedorismo e apoio específico à criação e estruturação do projeto, incluindo elaboração de planos de investimento e de negócio; apoio técnico à consolidação do projeto, nos dois primeiros anos de atividade da empresa, abrangendo o acompanhamento da execução do projeto aprovado e consultoria em aspetos relacionados com a gestão e operacionalização da atividade. Das medidas descritas nos quadros seguintes pode destacar-se o Programa Investe Jovem, que se destina a promover a criação de empresas por jovens desempregados, através das seguintes modalidades de apoio: apoio financeiro ao investimento; apoio financeiro à criação do próprio emprego dos promotores; apoio técnico na área do empreendedorismo para reforço de competências e para a estruturação e consolidação do projeto. Esta medida destina-se a jovens com idade igual ou superior a 18 anos e inferior a 30 anos, inscritos como desempregados no IEFP, que possuam uma ideia de negócio viável e formação adequada para o desenvolvimento do negócio. Apoios ao empreendedorismo Medida Destinatários Apoios Condições de acesso 1. CRIAÇÃO DO PRÓ- PRIO EMPREGO Apoios à criação do próprio emprego por beneficiários de prestações de desemprego - Medida no âmbito do Programa de Apoio ao Empreendedorismo e à Criação do Próprio Emprego, que consiste na atribuição de apoios a projetos de emprego promovidos por beneficiários das prestações de desemprego, através da antecipação das prestações de desemprego, desde que os mesmos assegurem o emprego, a tempo inteiro, dos promotores subsidiados. Legislação Portaria nº 985/2009, de 4.9 Despacho nº 7131/2011, de 11.5 Beneficiários das prestações de desemprego que apresentem um projeto que origine, pelo menos, a criação do seu emprego. Nota: As prestações de desemprego referidas respeitam apenas ao subsídio de desemprego ou ao subsídio social de desemprego inicial. Pagamento, total ou parcial, do montante global das prestações de desemprego, deduzido das importâncias eventualmente já recebidas Possibilidade de cumulação com a modalidade de crédito com garantia e bonificação da taxa de juro (linhas MI- CROINVEST E INVEST+) Nota: O subsídio de desemprego ou o subsídio social de desemprego inicial a que os beneficiários tenham direito pode ser pago parcialmente de uma só vez, nos casos em que os interessados apresentem projeto de criação do próprio emprego sob a forma jurídica de trabalhador independente e as despesas elegíveis não ultrapassem o valor do montante único. O promotor deve ter pelo menos 18 anos de idade à data da candidatura; Os beneficiários não podem acumular o exercício da atividade para a qual foram apoiados com outra atividade normalmente remunerada, durante o período em que são obrigados a manter aquela atividade; O montante das prestações de desemprego pode ser aplicado na aquisição de estabelecimento por cessão ou na aquisição de capital social de empresa preexistente que origine, pelo menos, a criação de emprego, a tempo inteiro, do promotor destinatário; No projeto que inclua, no investimento a realizar, a aquisição de capital social, esta tem de decorrer de aumento de capital social, isto é, o montante das prestações de desemprego só pode financiar o aumento de capital social, não podendo financiar a aquisição de partes sociais existentes; O projeto deve apresentar viabilidade económico-financeira. (Continua na pág. seguinte)

30 894 Boletim do Contribuinte TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL (Continuação da pág. anterior) Medida Destinatários Apoios Condições de acesso 2. CRIAÇÃO DE EMPRE- SAS Consiste na atribuição de apoios a projetos de criação de empresas de pequena dimensão com fins lucrativos, incluindo cooperativas, através do acesso a linhas de crédito com garantia e bonificação da taxa de juro concedido por instituições bancárias. Legislação Portaria nº 985/2009, de 4.9 Inscritos nos serviços de emprego, numa das seguintes situações: desempregados inscritos há 9 meses ou menos, em situação de desemprego involuntário ou inscritos há mais de 9 meses, independentemente do motivo da inscrição; jovens à procura do 1º emprego com idade entre os 18 e os 35 anos, inclusive, com o mínimo do ensino secundário completo ou nível 3 de qualificação ou a frequentar um processo de qualificação conducente à obtenção desse nível de ensino ou qualificação, e que não tenha tido contrato de trabalho sem termo; nunca tenham exercido atividade profissional por conta de outrem ou por conta própria; trabalhadores independentes cujo rendimento médio mensal, no último ano de atividade, seja inferior ao valor do salário mínimo. Crédito ao investimento - O crédito ao investimento é concedido por instituições bancárias, através de 2 linhas de crédito, e beneficia de garantia, no quadro do sistema de garantia mútua, e de bonificação de taxa de juro. Linha de Crédito - INVEST+ Montantes Finan- Investimento Prazos ciamen- to até superior a e até anos de carência de capital Reembolso no prazo de 5 anos com prestações mensais (amortizações constantes de capital) Taxa de Juro Euribor a 30 dias, acrescida de 0,25% com taxa mínima de 1,5% e máxima de 3,5% (o 1.º ano de juros é integralmente bonificado e o 2.º e o 3.º ano são bonificados parcialmente pelo IEFP) Nota: Os créditos a conceder, no âmbito do Invest+, têm como limites 95% do investimento total e por posto de trabalho criado a tempo completo. Linha de Crédito - MICROINVEST Montantes Taxa Prazos de Juro até Investimento Financiamento até anos de carência de capital Reembolso no prazode 5 anos com prestações mensais (amortizações constantes de capital) Euribor a 30 dias, acrescida de 0,25% com taxa mínima de 1,5% e máxima de 3,5% (o 1.º ano de juros é integralmente bonificado e o 2.º e o 3.º ano são bonificados parcialmente pelo IEFP) O promotor do projeto de criação de empresa deve ter pelo menos 18 anos de idade à data do pedido de financiamento, e não ter registo de incidentes não justificados no sistema bancário; pelo menos metade dos promotores têm de, cumulativamente, ser destinatários do programa, criar o respetivo posto de trabalho a tempo inteiro e possuir conjuntamente mais de 50% do capital social e dos direitos de voto; o projeto de criação de empresa na sua fase de investimento e criação de postos de trabalho não pode envolver: - a criação de mais de 10 postos de trabalho; - um investimento total superior a 200 mil euros, considerando-se para o efeito as despesas em capital fixo corpóreo e incorpóreo, juros durante a fase do investimento e fundo de maneio; o projeto deve apresentar viabilidade económico- -financeira; a realização do investimento e a criação dos postos de trabalho devem estar concluídas no prazo de um ano a contar da data da disponibilização do crédito. Notas: a nova empresa não pode estar constituída à data da entrega do pedido de financiamento, com exceção do projeto que inclua, no investimento a realizar, a compra de capital social. A nova empresa deve ainda cumprir as obrigações legais e regulamentares a que se encontra vinculada, nelas se incluindo as de natureza fiscal e contributiva, nem ter registo de incidentes não justificados no sistema bancário e no sistema de garantia mútua.

31 Boletim do Contribuinte 895 TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL Medida Destinatários Apoios Condições de acesso 3. PROGRAMA NACIO- NAL DE MICROCRÉ- DITO Consiste no apoio a projetos de criação de empresas promovidos por pessoas que tenham especiais dificuldades de acesso ao mercado de trabalho, através do acesso a crédito para projetos com investimento e financiamento de pequeno montante. Notas: Não podem beneficiar do Programa Nacional de Microcrédito as entidades que já tenham beneficiado anteriormente de apoio no âmbito das tipologias MICROINVEST ou INVEST+ A nova empresa não pode estar constituída à data da entrega do pedido de financiamento, com exceção do projeto que inclua, no investimento a realizar, a compra de capital social, ou que seja promovido por microentidades ou cooperativas até 10 trabalhadores A nova empresa deve ainda cumprir as obrigações legais e regulamentares a que se encontra vinculada, nelas se incluindo as de natureza fiscal e contributiva, nem ter registo de incidentes não justificados no sistema bancário e no sistema de garantia mútua. Pessoas com perfil empreendedor que tenham especiais dificuldades de acesso ao mercado de trabalho e estejam em risco de exclusão social e que apresentem projetos viáveis para criar postos de trabalho; Microentidades e cooperativas até 10 trabalhadores que apresentem projetos viáveis com criação líquida de postos de trabalho, em especial na área da economia social. Nota: É concedida prioridade nos casos em que o beneficiário ou o contratado tenha idade compreendida entre os 16 e os 34 anos e seja desempregado inscrito no serviço de emprego há pelo menos 4 meses. Linha de crédito ao investimento com garantia e bonificação de taxa de juro - MI- CROINVEST - O crédito ao investimento é concedido pelas instituições de crédito ou pelas sociedades financeiras de microcrédito, através da linha de crédito MICROIN- VEST, beneficiando de bonificação de taxa de juro e de garantia, no quadro do sistema de garantia mútua. Montantes até Investimento Financiamento até Prazos 2 anos de carência de capital Reembolso no prazo de 5 anos com prestações mensais (amortizações constantes de capital) Taxa de Juro Euribor a 30 dias, acrescida de 0,25% com taxa mínima de 1,5% e máxima de 3,5% (o 1.º ano de juros é integralmente bonificado e o 2.º e o 3.º ano são bonificados parcialmente pelo IEFP) O promotor do projeto de criação de empresa deve ter, pelo menos, 16 anos de idade à data do pedido de financiamento; pelo menos metade dos promotores têm de, cumulativamente, ser destinatários do programa, criar o respetivo posto de trabalho a tempo inteiro e possuir conjuntamente mais de 50% do capital social e dos direitos de voto; o projeto de criação de empresa na sua fase de investimento e criação de postos de trabalho não pode envolver a criação de mais de 10 postos de trabalho; o projeto deve apresentar viabilidade económico- -financeira; a realização do investimento e a criação dos postos de trabalho devem estar concluídas no prazo de um ano a contar da data da disponibilização do crédito; obter validação prévia da Cooperativa António Sérgio para a Economia Social (CASES). Legislação Portaria nº 985/2009, de INVESTE JOVEM Programa destinado a promover a criação de empresas por jovens desempregados, através das seguintes modalidades de apoio: Apoio financeiro ao investimento Apoio financeiro à criação do próprio emprego dos promotores Apoio técnico na área do empreendedorismo para reforço de competências e para a estruturação e consolidação do projeto Legislação Portaria nº 151/2014, de 30.7 Jovens com idade igual ou superior a 18 anos e inferior a 30 anos, inscritos como desempregados no IEFP, e que possuam uma ideia de negócio viável e formação adequada para o desenvolvimento do negócio. I) Apoios ao investimento Apoio financeiro até 75% do investimento total elegível. Este apoio só pode financiar o fundo de maneio indexado ao projeto até 50% do investimento elegível, no limite de 5 x IAS (5 x 419,22). Os promotores devem assegurar, pelo menos, 10% do investimento total elegível, em capitais próprios. O apoio financeiro é atribuído sob a forma de empréstimos sem juros, amortizável no prazo de 54 meses, nas seguintes condições: Os apoios financeiros não podem, no seu conjunto, ultrapassar o valor do investimento total As novas empresas não podem ter iniciado a atividade à data da entrega do pedido de financiamento. Desde a data da contratualização dos apoios e até à extinção das obrigações associadas à execução do projeto, as novas empresas devem reunir, cumulativamente, os seguintes requisitos: - encontrarem-se regularmente constituídas e registadas; - disporem de licenciamento e demais requisitos legais exigidos para o exercício da atividade ou apresentarem comprovativo de terem iniciado o processo aplicável; (Continua na pág. seguinte)

32 896 (Continuação da pág. anterior) Boletim do Contribuinte TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL Medida Destinatários Apoios Condições de acesso 4. INVESTE JOVEM II) Apoio à criação do próprio emprego dos promotores Apoio financeiro sob a forma de subsídio não reembolsável, até ao montante de 6 x IAS (6 x 419,22) por destinatário promotor que crie o seu posto de trabalho a tempo inteiro, até ao limite de quatro postos de trabalho objeto de apoio. Nota: Os apoios financeiros não podem, no seu conjunto, ultrapassar o valor do investimento total III) Apoio técnico Apoio técnico prévio à aprovação do projeto Apoio técnico à consolidação do projeto Este apoio é prestado no âmbito da medida de Apoio Técnico à Criação e Consolidação de Projetos, sendo assegurado pelas Entidades Prestadoras de Apoio Técnico (EPAT). 5. APOIO TÉCNICO À CRIAÇÃO E CONSOLI- DAÇÃO DE PROJETOS (ATCP) Consiste na prestação de apoio técnico a promotores de projetos de criação do próprio emprego ou empresa, no âmbito de medidas e programas de apoio ao empreendedorismo executados pelo IEFP. Legislação Portaria nº 157/2015, de 28.5 Podem beneficiar do ATCP os promotores e as respetivas empresas, no âmbito de medidas e programas de apoio ao empreendedorismo que sejam executados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional, isoladamente ou em articulação com outros organismos e que tenham como destinatários os desempregados inscritos no IEFP, ou outros públicos com especiais dificuldades de inserção no mercado de trabalho. Nota: O IAS Indexante dos Apoios Sociais corresponde a 419,22. - terem a situação contributiva regularizada perante a Administração Tributária e a Segurança Social; - não se encontrarem em situação de incumprimento no que respeita a apoios financeiros concedidos pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP); - terem a situação regularizada em matéria de restituições no âmbito dos fundos estruturais; - disporem de contabilidade organizada de acordo com o previsto na lei, quando aplicável. Modalidades de apoio: Apoio técnico prévio à aprovação do apoio, com vista ao desenvolvimento de competências e à criação e estruturação do projeto, nomeadamente no que concerne à conceção e elaboração de planos de investimento e de negócio; Apoio técnico nos dois primeiros anos de atividade da empresa, para consolidação do projeto, abrangendo, nomeadamente, as seguintes atividades: - acompanhamento do projeto aprovado; - consultoria em aspetos de maior fragilidade na gestão ou na operacionalidade da iniciativa, diagnosticada durante o acompanhamento. Apoios às entidades prestadoras de apoio técnico Apoio financeiro a prestar às entidades prestadoras de apoio técnico (EPAT), no âmbito do Apoio Técnico à Criação e Consolidação de Projetos (ATCP), para pagamento do: a) Apoio técnico prévio à aprovação do apoio é de 2,5 vezes o IAS ,05; b) Apoio técnico nos dois primeiros anos de atividade da empresa, para consolidação do projeto é de 8 vezes o IAS ,76. Nota: Apenas são apoiadas financeiramente as ações de apoio técnico referentes a projetos que venham a ser objeto de financiamento. NOVIDADE Lei Geral do Trabalho em Angola Uma edição que se justifica pelas significativas alterações que introduz na ordem ju- rídica laboral, relativamente à legislação precedente revogada, e pela necessidade de proceder à sua divulgação expedita e sistemática junto de estudiosos e aplicadores do Direito do Trabalho. Inclui Lei nº 7/15, de 15 de Junho que aprova a Lei Geral do Trabalho de Angola e ainda índice sistemático e índice analítico. Páginas 160 PVP 7.90 Compre já em

33 Segundo o art. 131º do Código do Trabalho, no âmbito da formação contínua, o empregador deve: - promover o desenvolvimento e a adequação da qualificação do trabalhador, tendo em vista melhorar a sua empregabilidade e aumentar a produtividade e a competitividade da empresa; - assegurar a cada trabalhador o direito individual à formação, através de um número mínimo anual de horas de formação, através de ações desenvolvidas na empresa ou a atribuição de tempo para frequência de formação por iniciativa do trabalhador; - organizar a formação na empresa, estruturando planos de formação anuais ou plurianuais e, relativamente a estes, assegurar o direito a informação e consulta dos trabalhadores e dos seus representantes; - reconhecer e valorizar a qualificação adquirida pelo trabalhador. Duração mínima da formação contínua O trabalhador tem direito, em cada ano, a um número mínimo de 35 horas de formação contínua ou, sendo contratado a termo por período igual ou superior a 3 meses, um número mínimo de horas proporcional à duração do contrato nesse ano. A formação contínua pode ser desenvolvida pelo empregador, por entidade formadora certificada para o efeito ou por estabelecimento de ensino reconhecido pelo Ministério da Educação e dá lugar à emissão de certificado e a registo na Caderneta Individual de Competências nos termos do regime jurídico do Sistema Nacional de Qualificações. Para efeitos da concessão do mínimo de horas de formação a que o trabalhador tem direito, são consideradas as horas de dispensa de trabalho para frequência de aulas e de faltas para prestação de provas de avaliação, ao abrigo do regime de trabalhador-estudante, bem como as ausências a que haja lugar no âmbito de processo de reconhecimento, validação e certificação de competências. Boletim do Contribuinte 897 TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL CÓDIGO DO TRABALHO Regime da formação profissional contínua O empregador deve assegurar, em cada ano, formação contínua a pelo menos 10% dos trabalhadores da empresa. A consequência de num ano se dar formação de 35 horas apenas a 10% dos trabalhadores é a de que no ano seguinte a empresa terá que dar 35 horas de formação aos mesmos 10% do ano anterior e 70 horas de formação aos restantes 90% dos trabalhadores. Refira-se que o empregador pode antecipar até dois anos ou, desde que o plano de formação o preveja, diferir por igual período, a efetivação da formação anual, imputando-se a formação realizada ao cumprimento da obrigação mais antiga. Tal período de antecipação é de cinco anos no caso de frequência de processo de reconhecimento, validação e certificação de competências, ou de formação que confira dupla certificação. A formação contínua que seja assegurada pelo utilizador ou pelo cessionário, no caso de, respetivamente, trabalho temporário ou cedência ocasional de trabalhador, desobriga o empregador, podendo verificar-se a atribuição de São consideradas entidades contratantes todas as pessoas coletivas e pessoas singulares com atividade empresarial, que no mesmo ano civil beneficiem de pelo menos 80% do valor total da atividade de trabalhador independente. Consideram-se como prestados à mesma entidade contratante os serviços que sejam prestados a empresas do mesmo agrupamento empresarial. Apenas é relevante a atividade dos trabalhadores independentes que estejam obrigados ao pagamento de contribuições e cujo rendimento anual obtido com a prestação de serviços seja igual ou superior a 2 515,32 euros (6 vezes o valor do Indexante dos Apoios Sociais). compensação por parte deste, conforme se venha a acordar. Crédito de horas As horas de formação contínua a que o trabalhador tem direito, que não sejam asseguradas pelo empregador até ao termo dos dois anos posteriores ao seu vencimento, transformam-se em crédito de horas em igual número para formação por iniciativa do trabalhador. O crédito de horas para formação é referido ao período normal de trabalho, confere direito a retribuição e conta como tempo de serviço efetivo. O trabalhador pode utilizar o crédito de horas para a frequência de ações de formação, mediante comunicação ao empregador com a antecedência mínima de 10 dias. Por instrumento de regulamentação coletiva de trabalho ou acordo individual pode ser fixado um subsídio para pagamento do custo da formação, até ao valor da retribuição do período de crédito de horas utilizado. Em caso de cumulação de créditos de horas, a formação realizada é imputada ao crédito vencido há mais tempo. O crédito de horas para formação que não seja utilizado cessa passados três anos sobre a sua constituição. (Continua na pág. seguinte) TRABALHADORES INDEPENDENTES Conceito de entidades contratantes O montante das contribuições a pagar pela entidade contratante é calculado aplicando a taxa de 5% ao valor total dos serviços que lhe foram prestados por trabalhador independente no ano civil a que respeitam. O pagamento das contribuições das entidades contratantes deve ser efetuado anualmente até ao dia 20 do mês seguinte ao da emissão do documento de cobrança, que será emitido pela Segurança Social após efetuar o respetivo apuramento. As contribuições a pagar referem- -se aos serviços prestados no ano civil anterior. (Código Contributivo, art. 140º)

34 898 Boletim do Contribuinte TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL (Continuação da pág. anterior) Efeito da cessação do contrato de trabalho Cessando o contrato de trabalho, o trabalhador tem direito a receber a retribuição correspondente ao número mínimo anual de horas de formação que não lhe tenha sido proporcionado, ou ao crédito de horas para formação de que seja titular à data da cessação. Conteúdo da formação contínua A área em que é ministrada a formação profissional, para todos os trabalhadores, pode ser fixada por acordo, sendo que na falta deste, é determinada pelo empregador. Sendo fixada pelo empregador, a área de formação tem que coincidir ou ser afim com a atividade desenvolvida pelo empregador. No caso de ser o trabalhador a escolher a área de formação (tratando-se de crédito de horas por formação não assegurada pelo empregador), esta terá de ter conexão com a sua atividade funcional, ou então respeitar a tecnologias de informação e comunicação, segurança e saúde no trabalho ou língua estrangeira. Parecer da ACT: não exigência de formação certificada A Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) pronunciou-se sobre a questão de saber se a formação profissional contínua desenvolvida pelo empregador tem de ser obrigatoriamente certificada e se ao ministrar aquela formação o empregador tem de ser necessariamente possuidor de certificação. Segundo nota técnica emitida pela ACT, de acordo com o regime jurídico vigente da formação profissional contínua, prevista no art. 131º do Código do Trabalho esta não tem de ser certificada (podendo sê-lo ou não, dependendo do tipo de entidade que a desenvolve). Caso seja desenvolvida pelo empregador, este não tem de ser uma entidade certificada (ou recorrer a uma) para poder ministrar formação profissional contínua, bastando apenas ter conhecimentos profissionais para o efeito, sendo apenas obrigatória a certificação no caso de acesso a financiamento público da formação profissional ministrada. Assim, a formação profissional contínua desenvolvida pelo empregador pode ser ministrada por ele próprio, por um trabalhador da empresa ou por um formador externo, desde que os conteúdos da formação coincidam ou sejam afins com a atividade prestada pelo trabalhador. Tal formação confere o direito à emissão de documento comprovativo. O registo na Caderneta Individual de Competências (conforme o regime jurídico do Sistema Nacional de Qualificações) é facultativo, salvo nas situações em que a lei determine o contrário. REGULAMENTAÇÃO DO TRABALHO Compilação de sumários do Boletim do Trabalho e Emprego, 1ª Série, nºs 43 e 44 de 2015 Água e Saneamento - Acordo de empresa entre a EMAS - Empresa Municipal de Água e Saneamento de Beja, EM e o STAL - Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional, Empresas Públicas, Concessionárias e Afins - Revisão global (Bol. do TE. nº 44, de ) Empresas Químicas - Contrato coletivo entre a APEQ - Associação Portuguesa das Empresas Químicas e outras e a Federação de Sindicatos da Indústria, Energia e Transportes - COFESINT e outros - Alteração salarial e outras e texto consolidado (Bol. do TE. nº 43, de ) Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo - Contrato coletivo entre a Associação dos Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo - AEEP e a FNE Federação Nacional da Educação e outros - Integração em níveis de qualificação Retificação (Bol. do TE. nº 43, de ) Fertilizantes - Acordo de empresa entre a ADP - Fertilizantes, SA e a Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Elétricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas - FIEQUIMETAL e outros - Alteração salarial e outras/ texto consolidado (Bol. do TE. nº 44, de ) - Acordo de empresa entre a ADP - Fertilizantes, SA e a Federação de Sindicatos da Indústria, Energia e Transportes - COFESINT e outros - Alteração salarial e outras/texto consolidado (Bol. do TE. nº 44, de ) - Acordo de empresa entre a ADP - Fertilizantes, SA e a Federação dos Sindicatos da Indústria e Serviços - FETESE Alteração salarial e outras/ texto consolidado (Bol. do TE. nº 44, de ) Hospitais - Acordo coletivo entre o Centro Hospitalar do Algarve, EPE e outros e o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses - SEP (instrumento parcelar e transitório aplicável aos trabalhadores enfermeiros em regime de contrato de trabalho) (Bol. do TE. nº 43, de ) - Acordo coletivo entre o Centro Hospitalar do Algarve, EPE e outros e o Sindicato Independente Profissionais de Enfermagem e outro (instrumento parcelar e transitório aplicável aos trabalhadores enfermeiros em regime de contrato de trabalho) (Bol. do TE. nº 43, de ) - Acordo coletivo entre o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE e outros e a Siglas e Abreviaturas Feder. - Federação Assoc. - Associação Sind. - Sindicato Ind. - Indústria Dist. - Distrito CT - Comissão Técnica Federação Nacional dos Médicos - FNAM e outro - Alteração e texto consolidado (Bol. do TE. nº 43, de ) - Acordo coletivo entre o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE e outros e a Federação Nacional dos Médicos - FNAM e outro - Tramitação do procedimento concursal de recrutamento para os postos de trabalho da carreira médica Alteração e texto consolidado (Bol. do TE. nº 43, de ) Produtos Alimentares - Contrato coletivo entre a Associação dos Distribuidores de Produtos Alimentares (ADIPA) e o Sindicato dos Trabalhadores e Técnicos de Serviços - SITESE e outro (Bol. do TE. nº 44, de ) Rádio e Televisão - Portaria de extensão do acordo de empresa entre a Rádio e Televisão de Portugal, SA e a FE - Federação dos Engenheiros e outros (Bol. do TE. nº 44, de ) Telecomunicações - Acordo de empresa entre a General Cable Celcat, Energia e Telecomunicações, SA e o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins - SIMA - Alteração salarial e outras/texto consolidado (Bol. do TE. nº 43, de ) - Acordo de empresa entre a General Cable Celcat, Energia e Telecomunicações, SA e o Sindicato dos Trabalhadores e Técnicos de Serviços - SI- TESE - Alteração salarial e outras/texto consolidado (Bol. do TE. nº 43, de ) CCT - Contrato Coletivo de Trabalho ACT - Acordo Coletivo de Trabalho PRT - Port. de Regulamentação de Trabalho PE - Port. de Extensão AE - Acordo de Empresas

35 Boletim do Contribuinte 899 ARQUIVADOR Para a melhor organização e arquivo do seu Boletim do Contribuinte CADA ARQUIVADOR COMPORTA A COLEÇÃO ANUAL DO BOLETIM DO CONTRIBUINTE, SUPLEMENTOS E ÍNDICES. Com este sistema de arquivo, encontra a informação que necessita de forma mais simples e prática. Ao utilizar os arquivadores personaliza cada coleção Boletim do Contribuinte preservando o estado impecável da mesma. Formato: 32 x 27,5 x 7 cm Preço Assinantes: 11,00 Preço não Assinantes: 13,00 CUPÃO DE ENCOMENDA Nome Assinante n.º Morada C. Postal Telefone Nº Contribuinte Solicito o envio dos Arquivadores do Boletim do Contribuinte do(s) seguinte(s) ano(s): ENCOMENDE JÁ O SEU ARQUIVADOR PARA O SEU ARQUIVADOR 2014 PARA 2016 COLEÇÕES ENCADERNADAS Colocamos também à sua disposição, as coleções encadernadas de anos anteriores. 80 por cada Volume/Ano. IVA e portes de expedição incluidos. Solicito o envio da(s) coleção(ões) encadernadas do Boletim do Contribuinte, do(s) ano(s): Para o efeito envio cheque/vale nº, s/ o, no valor de, Solicito o envio à cobrança. (Acrescem 6 para despesas de envio e cobrança). ASSINATURA A informação recolhida será incorporada num ficheiro automatizado que permitirá à Vida Económica - Editorial SA, proprietária deste ficheiro, adaptar e criar processos de apresentação, gestão de aderentes ou clientes de produtos ou serviços, e para o cumprimento de todas as disposições legais aplicáveis. Autorizo a Vida Económica - Editorial SA a ceder ou a transmitir a qualquer sociedade que se encontre, de forma direta ou indireta, em relação de domínio ou grupo, os dados referidos no ponto anterior ( assinale em caso negativo). A Vida Económica, SA assegura a cada pessoa o acesso aos dados pessoais que lhe digam respeito e à sua retificação nos termos da lei, sempre que solicitado por escrito para gbd@vidaeconomica.pt. CONTACTOS Rua Gonçalo Cristóvão, 14, R/C Porto encomendas@vidaeconomica.pt

36 900 Boletim do Contribuinte 1.ª SÉRIE - DIÁRIO DA REPÚBLICA - NOVEMBRO/2015 COMPILAÇÃO DE SUMÁRIOS - NOVEMBRO (De 21 de novembro 2015 a 4 de dezembro 2015) Agricultura Port. n.º 409/2015, de Primeira alteração à Port. n.º 57/2015, de 27 de fevereiro, que aprova o Regulamento de aplicação dos regimes de pagamento base, pagamento por práticas agrícolas benéficas para o clima e para o ambiente, pagamento para os jovens agricultores, pagamento específico para o algodão e regime de pequena agricultura Branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo Declaração de Retificação n.º 53/2015, de Retifica a Res. Cons. Min., da Presidência do Conselho de Ministros, que cria a Comissão de Coordenação das Políticas de Prevenção e Combate ao Branqueamento de Capitais e ao Financiamento do Terrorismo, publicada no Diário da República n.º 195, 1.ª série, de 6 de outubro de 2015 Caça carta de caçador e licença de uso de porte de arma Port. n.º 413/2015, de Estabelece o procedimento único de formação e exame para a obtenção simultânea da carta de caçador e da licença de uso e porte de arma para o exercício do ato venatório e revoga a Port. n.º 573-B/2007, de 30 de abril Comunicação Social Dec. Legisl. Reg. n.º 8/2015/M, de Adapta à Região Autónoma da Madeira o DL n.º 23/2015, de 6 de fevereiro, que estabelece o regime de incentivos do Estado à comunicação social Contrato Coletivos de Trabalho portarias de extensão Port. n.º 415/2015, de Determina a extensão das alterações do contrato coletivo entre a Associação Portuguesa das Empresas do Setor Elétrico e Eletrónico e a Federação dos Sindicatos da Indústria e Serviços - FETESE e outros Port. n.º 416/2015, de Determina a extensão ao contrato coletivo entre a Associação Nacional dos Óticos e a FETESE - Federação dos Sindicatos da Indústria e Serviço Port. n.º 410/2015, de Determina a extensão do acordo de empresa entre a Rádio e Televisão de Portugal, S. A., e a FE - Federação dos Engenheiros e outros Desporto e competição substâncias proibidas Port. n.º 411/2015, de Aprova a lista de substâncias e métodos proibidos em competição e fora de competição e revoga a Port. n.º 270/2014, de 22 de dezembro Estrangeiros refugiados Port. n.º 412/2015, de Primeira alteração ao anexo da Port. n.º 302/2015, de 22 de setembro, que aprova o modelo de título de viagem para os cidadãos estrangeiros residentes em Portugal na qualidade de refugiados Desporto convenção Aviso n.º 83/2015, de Torna público que a República Portuguesa depositou o seu instrumento de ratificação da Convenção do Conselho da Europa sobre a Manipulação de Competições Desportivas, aberta a assinatura em Magglingen, a 18 de setembro de 2014 Eleições Mapa Oficial n.º 5/2015, de Eleição Autárquica Intercalar para a Assembleia de Freguesia da União das Freguesias de Vagos e Santo António de 8 de novembro de 2015 Fundo para o Asilo, a Migração e a Integração Port. n.º 407/2015, de Define as condições de acesso e as regras gerais de cofinanciamento comunitário aos projetos apresentados ao abrigo do Fundo para o Asilo, a Migração e a Integração Incentivos e apoios reabilitação urbana DL n.º 250/2015, de Procede à terceira alteração ao DL n.º 39/2001, de 9 de fevereiro, que regula o programa SOLARH, prorrogando até 31 de dezembro de 2016 o prazo durante o qual os fundos correspondentes aos reembolsos dos empréstimos podem ser destinados à concessão de financiamento no âmbito de outros programas de apoio à reabilitação e reconstrução urbana DL n.º 251/2015, de Procede à terceira alteração ao DL n.º 118/2013, de 20 de agosto, que aprovou o Sistema de Certificação Energética dos Edifícios, o Regulamento de Desempenho Energético dos Edifícios de Habitação e o Regulamento de Desempenho Energético dos Edifícios de Comércio e Serviços, e transpôs a Diretiva n.º 2010/31/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de maio de 2010, relativa ao desempenho energético dos edifícios Informação cadastral - SINERGIC Res. Cons. Min. n.º 95/2015, de Delega no Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia a competência para a prática de todos os atos necessários à execução dos contratos celebrados na sequência da Res. Cons. Min. n.º 92/2009, de 22 de setembro, no âmbito do Sistema Nacional de Exploração e Gestão de Informação Cadastral Instituições Particulares de Solidariedade Social Dec. Legisl. Reg. n.º 9/2015/M, de Adapta à Região Autónoma da Madeira o Estatuto das Instituições Particulares de Solidariedade Social, aprovado pelo DL n.º 119/83, de 25 de fevereiro, alterado pelos Decretos-Leis n.os 9/85, de 9 de janeiro, 89/85, de 1 de abril, 402/85, de 11 de outubro, 29/86, de 19 de fevereiro, e 172-A/2014, de 14 de novembro, e pela Lei n.º 76/2015, de 28 de julho IRS Port. n.º 414/2015, de Primeira alteração à Port. n.º 98-A/2015, de 31 de março, que aprova a declaração modelo 2, o modelo do recibo eletrónico de quitação de rendas e a declaração modelo 44, previstos no Código do Imposto do Selo e no Código do IRS Madeira Dec. Legisl. Reg. n.º 8/2015/M, de Adapta à Região Autónoma da Madeira o DL n.º 23/2015, de 6 de fevereiro, que estabelece o regime de incentivos do Estado à comunicação social Medicamentos Port. n.º 417/2015, de Primeira alteração à Port. n.º 223/2015, de 27 de julho, que regula o procedimento de pagamento da comparticipação do Estado no preço de venda ao público (PVP) dos medicamentos dispensados a beneficiários do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e à Port. n.º 224/2015, de 27 de julho, que estabelece o regime jurídico a que obedecem as regras de prescrição e dispensa de medicamentos e produtos de saúde e define as obrigações de informação a prestar aos utentes Boletim do Contribuinte Editor: João Carlos Peixoto de Sousa Proprietário: Vida Económica - Editorial, S.A. R. Gonçalo Cristóvão, 14, r/c Porto Telf Fax Impressão: Uniarte Gráfica, S.A. Nº de registo na DGCS Depósito Legal nº /89 Nadadores-salvadores profissionais certificação de entidades formadoras Declaração de Retificação n.º 55/2015, de Retifica a Port. n.º 311/2015, de 28 de setembro, do Ministério da Defesa Nacional, que aprova o regime aplicável à atividade de nadador- -salvador, bem como às restantes entidades que asseguram a informação, apoio, vigilância, segurança, socorro e salvamento no âmbito da assistência a banhistas e revoga a Port. n.º 210/2014, de 14 de outubro de 2014 Declaração de Retificação n.º 56/2015, de Retifica a Port. n.º 373/2015, de 20 de outubro, do Ministério da Defesa Nacional, que regula o processo de certificação das entidades formadoras dos nadadores-salvadores profissionais e aprova o respetivo regulamento Política Externa portuguesa Res. Assemb. da Rep. n.º 138/2015, de Orientações fundamentais da Política Externa portuguesa Res. Assemb. da Rep. n.º 139/2015, de Sobre a afirmação dos principais compromissos europeus de Portugal Saúde Port. n.º 417/2015, de Primeira alteração à Port. n.º 223/2015, de 27 de julho, que regula o procedimento de pagamento da comparticipação do Estado no preço de venda ao público (PVP) dos medicamentos dispensados a beneficiários do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e à Port. n.º 224/2015, de 27 de julho, que estabelece o regime jurídico a que obedecem as regras de prescrição e dispensa de medicamentos e produtos de saúde e define as obrigações de informação a prestar aos utentes Port. n.º 408/2015, de Primeira alteração à Port. n.º 306-A/2011, de 20 de dezembro, que aprova os valores das taxas moderadoras previstas no artigo 2.º do DL n.º 113/2011 de 29 de novembro, bem como as respetivas regras de apuramento e cobrança Declaração de Retificação n.º 54/2015, de Retifica a Port. n.º 343/2015, de 12 de outubro, que define as condições de instalação e funcionamento a que devem obedecer as unidades de internamento de cuidados integrados pediátricos de nível 1 (UCIP nível 1) e de ambulatório pediátricas, bem como as condições de funcionamento a que devem obedecer as equipas de gestão de altas e as equipas de cuidados continuados integrados destinadas a cuidados pediátricos da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) Saúde contratos públicos de aprovisionamento Port. n.º 406/2015, de Primeira alteração à Port. n.º 55/2013, de 7 de fevereiro, que define as categorias de bens e serviços específicos da área da saúde cujos contratos públicos de aprovisionamento (CPA) e procedimentos de aquisição são celebrados e conduzidos pelos SPMS - Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, E. P. E. 1 - Transcrito neste número.

37 GESTÃO/ECÓNOMIA EDIÇÕES A NÃO PERDER DESCONTO DE 10% PARA ASSINANTES NOVIDADE NOVIDADE NOVIDADE NOVIDADE DESTACÁVEL AO BOLETIM DO CONTRIBUINTE NÚMERO 24 2ª QUINZENA DE DEZEMBRO 2015 NOVO ÊXODO PORTUGUES - CAUSAS E SOLUÇÕES Páginas: 224 Preço: 13,90 Guia Prático do e-learning Casos práticos nas organizações Páginas: 224 Preço: 18,90 PROJETO DE INVESTIMENTO Estudo de um caso Páginas: 96 Preço: 8,90 REGRESSÃO LOGÍSTICA Uma introdução ao modelo estatístico Páginas: 160 Preço: 14,90 RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL Relato e Análise Económica e Financeira Páginas: 288 Preço: 19,40 Empreendedorismo e Plano de Negócios - 2ª edição revista e atualizada Páginas: 176 Preço: 14,90 COMO INOVAR A minha empresa é o meu primeiro emprego Páginas: 304 Preço: 29,40 Marketing a preto e branco Páginas: 160 Preço: 13,90 NOVIDADE Gestão Financeira - Exercícios Resolvidos - 2ª Edição Páginas: 224 Preço: 11 Gestão Financeira - Análise de Fluxos Financeiros - 5ª Edição Páginas: 464 Preço: 22 Estatística Aplicada à Gestão Páginas: 560 Preço: 26 Demonstração de Fluxos de Caixa 2ª Edição Revista e Atualizada Páginas: 272 Preço: 22 Visite-nos em:

38 CONTABILIDADE/FINANÇAS EDIÇÕES A NÃO PERDER COMPRE JÁ! NOVIDADE Gestão de carteiras Rendibilidade e Risco Páginas: 256 Preço: 16,40 Árvores de Decisão nos projetos de investimento Páginas: 88 Preço: 8,90 Decisões de Financiamento Aspetos práticos Páginas: 144 Preço: 12,90 FUSÕES E AQUISIÇÕES Abordagem contabilística, Financeira e Fiscal Páginas: 240 Preço: 18 NOVIDADE Investimentos Financeiros Associadas e Subsídiárias Páginas: 112 Preço: 9,90 Instrumentos Financeiros Abordagem contabilística Páginas: 224 Preço: 14,00 MANUAL DE PREENCHIMENTO DA IES/DA - Informação Empresarial Simplificada/Declaração Anual Páginas: 320 Preço: 18,90 Sistema de Normalização Contabilistica Teoria e Prática - 5ª edição Páginas: 960 Preço: 44,00 Matemática Financeira - O valor do dinheiro ao longo do tempo Páginas: 488 Preço: 25,00 Normalização contabilistica para entidades do setor não lucrativo Páginas: 656 Preço: 32 Manual da Prestação de Contas nas Entidades do Setor Não Lucrativo Páginas: 136 Preço: 20,00 Manual de Prestação de Contas nas Sociedades Comerciais 3ª Edição Páginas: 296 Preço: 22,00 Visite-nos em:

39 DIREITO EDIÇÕES A NÃO PERDER DESCONTO DE 10% PARA ASSINANTES NOVIDADE NOVIDADE Novo Regime do Arrendamento urbano 4ª Edição revista e aumentada Páginas: 496 Preço: 23,40 O ESTATUTO DA APOSENTAÇÃO dos trabalhadores que exercem Funções públicas E REGIME DA REFORMA dos Trabalhadores do setor privado Páginas: 448 Preço: 24,90 Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas - Anotada e Comentada Páginas: 528 Preço: 28 A partilha em inventário Incursão pelo novíssimo Regime Jurídico do Processo de Inventário Páginas: 384 Preço: 20 NOVIDADE NOVIDADE Minutas e Formulários Anotados e comentados Páginas: 352 Preço: 18,90 Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas Anotado (4ª Edição) Páginas: 416 Preço: 22 O Contrato de Arrendamento Rural Páginas: 528 Preço: 24 O essencial sobre o Arrendamento Urbano Páginas: 176 Preço: 11,90 O Desporto na Lei Páginas: 240 Preço: 18,00 O Novo Regime Jurídico da Concorrência Anotado e comentado Páginas: 368 Preço: 22,00 Tratados da União Europeia - 2ª edição Páginas: 416 Preço: 17,90 O Regime Fiscal das Entidades da Economia Social e Civil Páginas: 176 Preço: 16,90 Visite-nos em:

40 EDIÇÕES A NÃO PERDER COMPRE JÁ! NOVIDADE NOVIDADE NOVIDADE Pensar a Avaliação do Ensino Superior Páginas: 232 Preço: 15,90 António Vilar - Um homem sem dono Páginas: 368 Preço: 16,60 Os tribunais como espaços de reconhecimento, funcionalidade e de acesso à justiça Páginas: 224 Preço: 14,90 Política e Sociedade - Teoria social em tempo de austeridade Páginas: 480 Preço: 20,00 Por onde vai o estado social em Portugal? Métodos de Investigação - Da interrogação à descoberta científica Mestrados e Doutoramentos 2ª edição Sociedade da Austeridade e direito do trabalho de exceção Páginas: 368 Páginas: 144 Páginas: 328 Páginas: 160 Preço: 22,00 Preço: 17,90 Preço: 30,00 Preço: 10,90 Portes Grátis nas encomendas de valor igual ou superior a 15 euros. R. Gonçalo Cristóvão, 14, r/c PORTO Ao comprar na livraria on line da Vida Económica ganha o equivalente a 10% do valor da sua encomenda (Pontos Vida) encomendas@vidaeconomica.pt Nome Encomendo Designação Preço Morada C. Postal - Nº Contribuinte Telefone Solicito o envio dos livros indicados no quadro ao lado. Para o efeito envio cheque/vale nº, s/ o, no valor de, Solicito o envio à cobrança (Acresce 4 para despesas de envio e cobrança). ASSINATURA Sub-Total Desconto Assinantes / Vale de Desconto Portes de correio (adicionar 3 caso a encomenda seja inferior a 15) Total

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