Pânico fobia social fobias específicas. Transtornos da Ansiedade
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- Manoel Dinis Teixeira
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1 Faculdade Guilherme Guimbala Psicopatologia Geral 3º ano Y Prof. Adilson Aviz TAG TOC TEPT Pânico fobia social fobias específicas Transtornos da Ansiedade
2 Transtornos de Ansiedade Os transtornos de ansiedade incluem transtornos que compartilham características de medo e ansiedade excessivos e perturbações comportamentais relacionados. Medo é a resposta emocional a ameaça iminente real ou percebida, enquanto ansiedade é a antecipação de ameaça futura AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais: DSM-5. Tradução Maria Inês Corrêa Nascimento et at. Revisão técnica Aristides Volpato Cordioli et al. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014, p. 189.
3 Os transtornos de ansiedade se diferenciam do medo ou da ansiedade adaptativos por serem excessivos ou persistentes além de períodos apropriados ao nível de desenvolvimento. Eles diferem do medo ou da ansiedade provisórios, com frequência induzidos por estresse, por serem persistentes (p. ex., em geral durando seis meses ou mais)... AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais: DSM-5. Tradução Maria Inês Corrêa Nascimento et at.revisão técnica Aristides Volpato Cordioli et al. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014, p. 189.
4 Emoções TEORIA JAMES-LANGE Ao perceber um estressor os sistemas sensoriais enviam informação acerca da situação para o encéfalo, e como resultado, o encéfalo envia sinais para o organismo, mudando o tônus muscular, a frequência cardíaca e assim por diante. TEORIA CANNON-BARD A entrada sensorial é percebida pelo córtex cerebral, que por sua vez ativa certas mudanças no organismo. As emoções são produzidas quando sinais alcançam o tálamo, seja diretamente a partir dos receptores sensoriais, seja por estímulos corticais descendentes. BEAR, Mark F.; CONNORS, Barry W.; PARADISO, Michael A. Neurociências: desvendando o sistema nervoso. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002, p
5 - Monitora continuamente o ambiente; - Responde a alterações para situações de emergência; - Responde a alterações periféricas dos sistemas cardiovasculares, respiratórios e gastrointestinal; Sistema Noradrenérgico BEAR, Mark F.; CONNORS, Barry W.; PARADISO, Michael A. Neurociências: desvendando o sistema nervoso. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002, p RIBEIRO, Luciana; KAPCZINSKI, Flávio. Ansiedade. In: KAPCZINSKI, Flávio; QUEVEDO, João; IZQUIERDO, Ivan. Bases biológicas dos transtornos psiquiátricos. Porto Alegre: Artmed, 2000, p. 135.
6 PERIGO AMIGDALA Núcleos dorsais da rafe Substância cinzenta periaquedutal MEDO Duplo papel da 5-HT Contém o pânico RIBEIRO, Luciana; KAPCZINSKI, Flávio. Ansiedade. In: KAPCZINSKI, Flávio; QUEVEDO, João; IZQUIERDO, Ivan. Bases biológicas dos transtornos psiquiátricos. Porto Alegre: Artmed, 2000, p. 139.
7 Diagnóstico Diferencial PICCOLOTO, Neri M. Questões atuais sobre diagnóstico: transtornos do humor. Florianópolis: ICTC, 2009, slide apresentado em aula de pós-graduação.
8 Transtorno de Ansiedade Generalizada - TAG As características essenciais do transtorno de ansiedade generalizada são ansiedade e preocupação excessivas (expectativa apreensiva) acerca de diversos eventos ou atividades. A intensidade, duração ou frequência da ansiedade e preocupação é desproporcional à probabilidade real ou ao impacto do evento antecipado. O indivíduo tem dificuldade de controlar a preocupação e de evitar que pensamentos preocupantes interfiram na atenção às tarefas em questão. AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais: DSM-5. Tradução Maria Inês Corrêa Nascimento et at. Revisão técnica Aristides Volpato Cordioli et al. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014, p. 223.
9 TAG Critérios Diagnósticos (F41.1) A. Ansiedade e preocupação excessiva (expectativa apreensiva), ocorrendo na maioria dos dias por pelo menos seis meses, com diversos eventos ou atividades (tais como desempenho escolar ou profissional). B. O indivíduo considera difícil controlar a preocupação. C. A ansiedade e a preocupação estão associadas com três (ou mais) dos seguintes seis sintomas (com pelo menos alguns deles presentes na maioria dos dias nos últimos seis meses. nota: Apenas um item é exigido para crianças. 1. Inquietação ou sensação de estar com os nervos à flor da pele. 2. Fatigabilidade. 3. Dificuldade em concentrar-se ou sensações de branco na mente. 4. Irritabilidade. 5. Tensão muscular. 6. Perturbação do sono (dificuldade em conciliar ou manter o sono, ou sono insatisfatório e inquieto). D. A ansiedade, a preocupação ou os sintomas físicos causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo. E. A perturbação não se deve aos efeitos fisiológicos de uma substância (p. ex. drogas de abuso, medicamento), ou a outra condição médica (p. ex. hipertireoidismo). F. A perturbação não é mais bem explicada por outro transtorno mental (p. ex. ansiedade ou preocupação quanto a ter ataques de pânico ou transtorno de pânico, avaliação negativa no transtorno de ansiedade social [fobia social], contaminação ou outras obsessões no transtorno obsessivo-compulsivo, separação das figuras de apego no transtorno de ansiedade de separação, lembranças de eventos traumáticos no transtorno de estresse póstraumático, ganho de peso na anorexia nervosa, queixas físicas no transtorno de sintomas somáticos, percepção de problemas na aparência no transtorno dismórfico corporal, ter uma doença séria no transtorno de ansiedade de doença ou o conteúdo de crenças delirantes na esquizofrenia ou transtorno delirante). AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais: DSM-5. Tradução Maria Inês Corrêa Nascimento et at. Revisão técnica Aristides Volpato Cordioli et al. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014, p. 222, 223.
10 TAG Características associadas AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais: DSM-5. Tradução Maria Inês Corrêa Nascimento et at. Revisão técnica Aristides Volpato Cordioli et al. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014, p
11 TAG Modelo cognitivo Estímulo Interpretações catastróficas Interpretação de perigo apreensão
12 TAG Ataque de Pânico Quando o medo se torna tão forte ao ponto da pessoa sair à procura de um lugar ou executar uma ação para conseguir manter o controle. RANGÉ, Bernard; BORBA, Angélica. Vencendo o pânico: terapia integrativa para quem sofre e para quem trata o Transtorno de Pânico e Agorafobia. Rio de Janeiro: Cognitiva, 2008.
13 TAG Especificador de Ataque de Pânico Um surto abrupto de medo ou de desconforto intenso que alcança um pico em minutos e durante o qual ocorrem quatro (ou mais) dos seguintes sintomas: 1. Palpitações, coração acelerado ou taquicardia. 2. Sudorese. 3. Tremores ou abalos. 4. Sensações de falta de ar ou sufocamento. 5. Sensações de asfixia. 6. Dor ou desconforto torácico. 7. Náusea ou desconforto abdominal. 8. Sensação de tontura, instabilidade, vertigem ou desmaio. 9. Calafrios ou ondas de calor. 10. Parestesias (anestesias ou sensações de formigamento). 11. Desrealização (sensações de irrealidade ou despersonalização (sensação de estar distanciando de si mesmo). 12. Medo de perder o controle ou enlouquecer. 13. Medo de morrer. AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais: DSM-5. Tradução Maria Inês Corrêa Nascimento et at. Revisão técnica Aristides Volpato Cordioli et al. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014, p. 214, 215.
14 TAG Psicoterapia TCC RANGÉ, Bernard; BORBA, Angélica. Vencendo o pânico: terapia integrativa para quem sofre e para quem trata o Transtorno de Pânico e Agorafobia. Rio de Janeiro: Cognitiva, 2008.
15 TAG Psicoterapia TCC RANGÉ, Bernard; BORBA, Angélica. Vencendo o pânico: terapia integrativa para quem sofre e para quem trata o Transtorno de Pânico e Agorafobia. Rio de Janeiro: Cognitiva, 2008.
16 TAG Psicoterapia TCC RANGÉ, Bernard; BORBA, Angélica. Vencendo o pânico: terapia integrativa para quem sofre e para quem trata o Transtorno de Pânico e Agorafobia. Rio de Janeiro: Cognitiva, 2008.
17 Transtorno de Estresse Póstraumático - TEPT Os transtornos relacionados a trauma e a estressores incluem transtornos nos quais a exposição a um evento traumático ou estressante está listada explicitamente como um critério diagnóstico e reúnem o transtorno de apego reativo, o transtorno de interação social desinibida, o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), o transtorno de estresse agudo e os transtornos de adaptação. O sofrimento psicológico subsequente à exposição a um evento traumático ou estressante é bastante variável. Em alguns casos, os sintomas podem ser bem entendidos em um contexto de ansiedade e medo. AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais: DSM-5. Tradução Maria Inês Corrêa Nascimento et at. Revisão técnica Aristides Volpato Cordioli et al. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014, p. 265.
18 TEPT DSM-5 Critérios Diagnósticos (F43.10) A. Exposição a episódio concreto ou ameaça de morte, lesão grave ou violência sexual em uma (ou mais) das seguintes formas: 1. Vivenciar diretamente o evento traumático. 2. Testemunhar pessoalmente o evento traumático ocorrido com outras pessoas. 3. Saber que o evento traumático ocorreu com familiar ou amigo próximo. Nos casos de episódio concreto ou ameaça de morte envolvendo um familiar ou amigo, é preciso que o evento tenho sido violento ou acidental. 4. Ser exposto de forma repetida ou extrema a detalhes aversivos do evento traumático (p. ex., socorristas que recolhem restos de corpos humanos; policiais repetidamente expostos a detalhes de abuso infantil). NOTA: O Critério A4 não se aplica a exposição por meio de mídia eletrônica, televisão, filmes ou fotografias, a menos que tal exposição esteja relacionado ao trabalho. B. Presença de um (ou mais) dos seguintes sintomas intrusivos associados ao evento traumático, começando depois de sua ocorrência: 1. Lembranças intrusivas angustiantes, recorrentes e involuntárias do eventos traumático. NOTA: Em crianças, pode haver pesadelos sem conteúdo identificável. 2. Sonhos angustiantes recorrentes nos quais o conteúdo e/ou sentimento do sonho estão relacionados ao evento traumático. 3. Reações dissociativas (p. ex., flaschbacks) nas quais o indivíduo sente ou age como se o evento traumático estivesse ocorrendo novamente. (Essas reações podem ocorrer em um continuum, com a expressão mais extrema na forma de uma perda completa de percepção do ambiente ao redor.) 4. Sofrimento psicológico intenso ou prolongado ante a exposição a sinais internos ou externos que simbolizem ou se assemelhem a algum aspecto do evento traumático. 5. Reações fisiológicas intensas a sinais internos ou externos que simbolizam ou se assemelhem a algum aspecto do evento traumático. AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais: DSM-5. Tradução Maria Inês Corrêa Nascimento et at. Revisão técnica Aristides Volpato Cordioli et al. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014, p. 271.
19 TEPT DSM-5 Critérios Diagnósticos (F43.10) C. Evitação persistente de estímulos associados ao evento traumático, começando após a ocorrência do evento, conforme evidenciado por um ou ambos dos seguintes aspectos: 1. Evitação ou esforços para evitar recordações, pensamentos ou sentimentos angustiantes acerca de ou associados de perto ao evento traumático. 2. Evitação ou estorços para evitar lembranças externas (pessoas, lugares, conversas, atividades, objetos, situações) que despertem recordações, pensamentos ou sentimentos angustiantes acerca de ou associados de perto ao evento traumático. D. Alterações negativas em cognições e no humor associadas ao evento traumático começando ou piorando depois da ocorrência de tal evento, conforme evidenciado por dois (ou mais) dos seguintes aspectos: 1. Incapacidade de recordar algum aspecto importante do evento traumático (geralmente devido a amnésia dissociativa, e não a outros fatores, como traumatismo craniano, álcool ou drogas). 2. Crenças ou expectativas negativas persistentes e exageradas a respeito de si mesmo, dos outros e do mundo (p. ex., Sou mau, Não se deve confiar em ninguém, O mundo é perigoso, Todo o meu sistema nervoso está arruinado para sempre ). 3. Cognições distorcidas persistentes a respeito da cauda ou das consequências do evento traumático que levam o indivíduo a culpar a si mesmo ou os outros. 4. Estado emocional negativo persistente (p. e., medo, pavor, raiva, culpa ou vergonha). 5. Interesse ou participação bastante diminuída em atividade significativas. 6. Sentimentos de distanciamento e alienação em relação aos outros. 7. Incapacidade persistente de sentir emoções positivas (p. ex., incapacidade de incentivar sentimentos de felicidade, satisfação ou amor). AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais: DSM-5. Tradução Maria Inês Corrêa Nascimento et at. Revisão técnica Aristides Volpato Cordioli et al. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014, p. 271.
20 TEPT Dados Gerais Fatores de risco Vínculo rompido entre pai/mãe-filho. Ansiedade. Depressão. Histórico Familiar. Fatores mais comuns Exposição à combate nos homens. Violência sexual nas mulheres. Comorbidades Depressão; TOC; Pânico e fobias; HOLLANDER, Eric; SIMEON, Daphne. Transtornos de Ansiedade. Tradução Magda França Lopes. Porto Alegre: Artmed, 2004.
21 TEPT Dados Gerais Estágios Estágio 1 Pessoas nãosuscetíveis podem experimentar uma oscilação adrenérgica após o trauma, mas tipicamente não se fixam no incidente. Estágio 2 Os sintomas persistem após quatro à seis semanas, a atenção é direcionada ao trauma com alterações no estilo de vida, na personalidade e no funcionamento social. Estágio 3 A preocupação pode mudar do trauma real para a incapacidade física resultante do trauma. Pode chegar a indenizações e processos judiciais. VIVER MENTE&CÉREBRO. Revista mensal de Psicologia, Psicanálise, Neurociência e Conhecimento. São Paulo: Duetto, n. 156, jan. 2005, p. 55.
22 TEPT Modelos Biológicos - Reações fisiológicas aumentadas aos estímulos traumáticos; - Ativação noradrenérgica; - Eixo HPA altamente sensibilizados; - Modulação serotoninérgica desregulada; - Volumes reduzidos do hipocampo; - Hiperativdade límbica; HOLLANDER, Eric; SIMEON, Daphne. Transtornos de Ansiedade. Tradução Magda França Lopes. Porto Alegre: Artmed, VIVER MENTE&CÉREBRO. Revista mensal de Psicologia, Psicanálise, Neurociência e Conhecimento. São Paulo: Duetto, n. 156, jan. 2005, p. 55.
23 TEPT Diagnóstico e Tratamento ALVARENGA, Pedro Gomes de; ANDRADE, Arthur Guerra de. Fundamentos em Psiquiatria. Barueri: Manole, 2008, p. 108.
24 TEPT Psicoterapia VIVER MENTE&CÉREBRO. Revista mensal de Psicologia, Psicanálise, Neurociência e Conhecimento. São Paulo: Duetto, n. 177, out. 2007, p. 84.
25 TEPT Psicoterapia Sessão Introdutória Queixa; Psicoeducação; Procedimento terapêutico; 1 Sessões de Anamnese A memória traumática é detalhada; Construção de memórias resilientes; Sessões Reestruturativas Dessensibilização sistemática; Atenção a respiração e relaxamento; Sessões Integrativas Avaliação de novos comportamentos ; Resignificação cognitiva e prevenção de recaídas; VIVER MENTE&CÉREBRO. Revista mensal de Psicologia, Psicanálise, Neurociência e Conhecimento. São Paulo: Duetto, n. 177, out. 2007, p. 85.
26 Transtorno Obsessivo-Compulsivo T0C O TOC é caracterizado pela presença de obsessões e/ ou compulsões. Obsessões são pensamentos, impulsos ou imagens recorrentes e persistentes que são vivenciados como intrusivos e indesejados, enquanto compulsões são comportamentos repetitivos ou atos mentais que um indivíduo se sente compelido a executar em resposta a uma obsessão ou de acordo com regras que devem ser aplicadas rigidamente. AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais: DSM-5. Tradução Maria Inês Corrêa Nascimento et at. Revisão técnica Aristides Volpato Cordioli et al. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014, p VIVER MENTE&CÉREBRO. Revista mensal de Psicologia, Psicanálise, Neurociência e Conhecimento. São Paulo: Duetto, n. 186, jul. 2008, p. 47.
27 TOC DSM-5 Critérios Diagnósticos (F42) A. Presença de obsessões, compulsões ou ambos: Obsessões são definidas por (1) e (2): 1. Pensamentos, impulsos ou imagens recorrentes e persistentes que, em algum momento durante a perturbação, são experimentados como intrusivos e indesejados e que, na maioria dos indivíduos, causam acentuada ansiedade e sofrimento. 2. O indivíduo tenta ignorar ou suprimir tais pensamentos, impulsos ou imagens ou neutralizá-los com algum outro pensamento ou ação. As compulsões são definidas por (1) e (2): 1. Comportamentos repetitivos (p. ex., lavar as mãos, organizar, verificar) ou atos mentais (p. ex., orar, contar ou repetir palavras em silêncio) que o indivíduo se sente compelido a executar em resposta a uma obsessão ou de acordo com as regras que devem ser rigidamente aplicadas. 2. Os comportamentos ou os atos mentais visam prevenir ou reduzir a ansiedade ou o sofrimento ou evitar algum evento ou situação temida; entretanto, esses comportamentos ou atos mentais não têm uma conexão realista com o que visam neutralizar ou evitar ou são claramente excessivos. NOTA: Crianças pequenas podem não ser capazes de enunciar os objetos desses comportamentos ou atos mentais. B. As obsessões ou compulsões tomam tempo (p. ex., tomam mais de uma hora por dia) ou causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo. C. Os sintomas obsessivo-compulsivos não se devem aos efeitos fisiológicos de uma substância (p. ex., drogas de abuso, medicamento) ou a outra condição médica. D. A perturbação não é mais bem explicada pelos sintomas de outro transtorno mental (p. ex., preocupações excessivas, como no transtorno de ansiedade generalizada; preocupação com a aparência, como no transtorno dismórfico corporal; dificuldade de descartar ou se desfazer de pertences, como no transtorno de acumulação; arrancar os cabelos, como na tricotilomania (transtorno de arrancar o cabelo); beliscar a pele, como no transtorno de escoriação (skin-picking); estereotipias, como no transtorno de movimento estereotipado; comportamento alimentar ritualizado, como nos transtornos alimentares; preocupação com substância ou jogo, como nos transtornos relacionados a sustâncias e transtornos aditivos; preocupação com ter uma doença, como no transtorno de ansiedade de doença; impulsos ou fantasias sexuais, como nos transtornos parafílicos; impulsos, como nos transtornos disruptivos; do controle de impulsos e da conduta; ruminações de culpa, como no transtorno depressivo maior; inserção de pensamento ou preocupações delirantes, como nos transtornos do espectro da esquizofrenia e outros transtornos psicóticos; ou padrões repetitivos de comportamento, como no transtorno do espectro autista). AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais: DSM-5. Tradução Maria Inês Corrêa Nascimento et at. Revisão técnica Aristides Volpato Cordioli et al. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014, p. 237.
28 TOC Dados Gerais CORDIOLI, Aristides V. O Transtorno Obsessivo-Compulsivo, suas prováveis causas e seus tratamentos. In:. Vencendo o Transtorno Obsessivo-Compulsivo: Manual de Terapia Cognitivo-Comportamental para pacientes e Terapeutas. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008, cap. 1, p VIVER MENTE&CÉREBRO. Revista mensal de Psicologia, Psicanálise, Neurociência e Conhecimento. São Paulo: Duetto, n. 186, jul. 2008, p
29 TOC Obsessões Pensamentos ou impulsos que invadem a mente de forma repetitiva e persistente. Podem ainda ser imagens, palavras, frases, números, músicas, etc. Sentidas como estranhas ou impróprias, as obsessões geralmente são acompanhadas de medo, angústia, culpa ou desprazer. O indivíduo, no caso do TOC, mesmo desejando ou se esforçando, não consegue afastá-las ou suprimi-las de sua mente. Apesar de serem consideradas absurdas ou ilógicas, causam ansiedade, medo, aflição ou desconforto, que a pessoa tenta neutralizar realizando rituais/compulsões ou evitações (não tocar, evitar certos lugares). CORDIOLI, Aristides V. O Transtorno Obsessivo-Compulsivo, suas prováveis causas e seus tratamentos. In:. Vencendo o Transtorno Obsessivo-Compulsivo: Manual de Terapia Cognitivo-Comportamental para pacientes e Terapeutas. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008, cap. 1, p
30 TOC Compulsões ou Ritos São comportamentos ou atos mentais voluntários e repetitivos, executados em resposta a obsessões ou em virtude de regras que devem ser seguidas rigidamente. CORDIOLI, Aristides V. O Transtorno Obsessivo-Compulsivo, suas prováveis causas e seus tratamentos. In:. Vencendo o Transtorno Obsessivo-Compulsivo: Manual de Terapia Cognitivo-Comportamental para pacientes e Terapeutas. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008, cap. 1, p
31 TOC Obsessões Medo De contaminação ou de contrair doenças; De cometer falhas imperdoáveis; De não conseguir impedir desgraças futuras; De ferir os outros ou a si mesmo; De cometer atos impróprios ou moralmente condenáveis; De sentir nojo ao entrar em contato com certas substâncias; De conteúdo agressivo, sexual, supersticioso, impróprios; CORDIOLI, Aristides V. O Transtorno Obsessivo-Compulsivo, suas prováveis causas e seus tratamentos. In:. Vencendo o Transtorno Obsessivo-Compulsivo: Manual de Terapia Cognitivo-Comportamental para pacientes e Terapeutas. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008, cap. 1, p
32 TOC Exemplos mais Comuns CORDIOLI, Aristides V. O Transtorno Obsessivo-Compulsivo, suas prováveis causas e seus tratamentos. In:. Vencendo o Transtorno Obsessivo-Compulsivo: Manual de Terapia Cognitivo-Comportamental para pacientes e Terapeutas. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008, cap. 1, p
33 TOC Exemplos mais comuns CORDIOLI, Aristides V. O Transtorno Obsessivo-Compulsivo, suas prováveis causas e seus tratamentos. In:. Vencendo o Transtorno Obsessivo-Compulsivo: Manual de Terapia Cognitivo-Comportamental para pacientes e Terapeutas. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008, cap. 1, p
34 TOC Hiperatividade Cerebral Alterações neuroquímicas proporcionam super excitação do lobo frontal interligado ao sistema límbico causando uma espécie de alarme geral contra possíveis ameaças. VIVER MENTE&CÉREBRO. Revista mensal de Psicologia, Psicanálise, Neurociência e Conhecimento. São Paulo: Duetto, n. 186, jul. 2008, p
35 TOC Modelo Comportamental SALKOVSKIS, 1988 apud CORDIOLI, Aristides V. Terapia Cognitivo-Comportamental no Transtorno Obsessivo-Compulsivo. Florianópolis: ICTC, 2009, slide apresentado em aula de pós-graduação.
36 TOC Modelo Cognitivo SALKOVSKIS, 2000 apud CORDIOLI, Aristides V. Terapia Cognitivo-Comportamental no Transtorno Obsessivo-Compulsivo. Florianópolis: ICTC, 2009, slide apresentado em aula de pós-graduação.
37 TOC Psicoterapia CORDIOLI, Aristides V. Terapia Cognitivo-Comportamental no Transtorno Obsessivo-Compulsivo. Florianópolis: ICTC, 2009, slide apresentado em aula de pós-graduação.
Profa. Ana Carolina Schmidt de Oliveira Psicóloga CRP 06/99198 Especialista em Dependência Química (UNIFESP) Doutoranda (UNIFESP)
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