Segurança da Terra e da Água: Marajó 2016.

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1 Segurança da Terra e da Água: Marajó Por que fizeste isso ao meu pai? Que imperdoável ele fez para morrer? És o carrasco de sonhos que não sai? És afinal o dono do próprio viver? De quem é a terra? De quem é a terra? A terra de quem é? A terra de quem é? Sabias que o esposo me amava? Conhecias o bom homem que fora? Entendias por quem ele lutava? Quantos vinténs uma alma valora? Será que a Terra merece? Será que a Terra merece? Merece será a Terra? Merece será a Terra? Viram as testemunhas a alvorada? Ouviram a festa de quem lá chegou? Foi justo o combate pela enxada? O céu abriu os braços ao protetor? Me diz se assim se fez céu? Me diz se assim se fez terra? Terra irá se fazer céu? Céu irá se fazer terra? O Cortejo da Pergunta Pantoja Ramos Caríssim@s, A luta pela segurança da terra foi a maior bandeira do campesinato amazônico nos últimos 30 anos, marcada por ameaças, assassinatos, conflitos, mas também de muita mobilização, organização social, formação de lideranças e conquistas. No Marajó, fortaleceram-se tais debates nos meados de 1980, simultaneamente ocorrido em vários municípios marajoaras, na corrente do processo de redemocratização do país. Profundas feridas latejavam nestas plagas no arrancar de direitos, de injustiça social e expulsão de famílias de seus lares ribeiros. Situações presentes nos dias atuais, registradas em números e boletins de ocorrência nas pastorais, nos sindicatos de trabalhadores e trabalhadoras rurais, nos ministérios públicos e mostrando o quanto a República Brasileira teima em não reconhecer de maneira prática o direito inalienável de quem trabalha a terra de forma legítima. 1

2 Do avanço em ordenamento territorial no Marajó, tem-se hoje 37% de seus 10,4 milhões de hectares destinados em benefícios de famílias agroextrativistas nas modalidades de reservas extrativistas 1 (RESEX), reserva de desenvolvimento sustentável 2 (RDS), projetos de assentamentos agroextrativistas federais (PAE) e estaduais 3 (PEAEX), e territórios quilombolas 4 (TEQ). Somam-se a estas categorias o decreto de afetação estadual para comunidades rurais 5 e a Floresta Nacional de Caxiuanã 6, que também abriga populações tradicionais, além da emissão de milhares de Termos de Autorização de Uso pela Superintendência de Patrimônio da União - SPU, que se não são documentos fundiários, são provas iniciais de muitos moradores no uso da terra. Festejados notadamente nos anos 2000, sobretudo no período , quando da multiplicação das criações e publicações nos diários oficiais de áreas regularizadas, desde então se estagnou no Marajó a atuação dos governos em seu ordenamento. Os últimos casos de regularização fundiária de comunidades agroextrativistas são as criações do PAE Ilha Grande de Gurupá (2012; e o TEQ de Gurupá, em Cachoeira do Arari (2016). A diminuição gradativa dos esforços governamentais tem acarretado novas problemáticas fundiárias para o agroextrativismo na região, aqui descritos em três abordagens: a) da gestão comunitária dos recursos naturais das terras regularizadas; b) da insegurança fundiária nos demais 63% do território marajoara; c) da legitimação do duvidoso quanto à ocupação mansa e pacífica da terra. Da gestão comunitária dos recursos naturais das terras regularizadas No primeiro caso, cabe ressaltar o contentamento de milhares de trabalhadores e trabalhadoras rurais viverem agora em áreas regularizadas, na certeza de quem não seriam mais expulsas por madeireiros ilegais, grileiros e outros criminosos. Localidades como Afuá, Gurupá, Curralinho e São Sebastião da Boa Vista demostram a cada dia sua capacidade produtiva e de gerar ocupação e renda com a terra garantida: destacam-se como grandes produtores de frutos de açaí e pescado (camarão, dourada, tambaqui, etc), oriundos verdadeiramente da mão ribeira 7, dependendo apenas de si mesmo. 1 Existem 4 reservas extrativistas no Marajó: Gurupá-Melgaço, Soure, Terra Grande-Pracuúba (Curralinho e São Sebastião da Boa Vista) e Mapuá (Breves). 2 Representada pela RDS Itatupã-Baquia, em Gurupá. 3 Hoje são 1,8 milhões de hectares de PAES decretados no Marajó em quase todos os municípios, a exceção de Soure, Salvaterra e Santa Cruz do Arari. 4 Representados pelos TQ Estaduais de Gurupá e Maria Ribeira; e o TQ de Gurupá, em Cachoeira do Arari. 5 Decreto 579 de outubro de 2012, destinando 499 mil hectares para famílias agroextrativistas de Portel, das glebas estaduais Acangatá, Acuti-pereira, Alto Camarapi, Jacaré-puru e Joana Peres 2. 6 Criada em nos anos 1960, nos municípios de Portel e Melgaço. 7 Evita-se aqui o termo ribeirinho, pois mesmo sendo um epíteto carinhoso por alguns, soa para este autor como diminutivo de algo que não o é. Precisa-se, 2

3 Apesar disso, é mister qualificar o marajoara no manejo da floresta e dos rios para promover justiça socioambiental. É imprescindível aperfeiçoar a gestão, ter uma cultura de poupança familiar ou coletiva. Nos rios Acuti-pereira (Portel), Canaticu (Curralinho), Ubussutuba (Chaves), Moju (Gurupá), Carutá (Melgaço) e Estrada Breves-Anajás (Breves), desenvolve-se a tecnologia social de fundos comunitários a partir da venda do açaí e farinha. Talvez esta iniciativa seja um processo inevitável para aqueles que desejam ter maior autonomia para realizar seus sonhos e obter êxitos em seus projetos vinculados ao uso da terra, ao açaí, ao pescado, à castanha, à natureza, à educação e organização social. Sem esta qualificação agroextrativista, existe o perigo de não usar a terra como bem deveria ser. É o caso da relação entre empresas madeireiras e comunidades com terra regularizada. O contrato é assim: um entra com a terra, outro com as máquinas. Mas não se apropriam as famílias do que vai ser extraído da floresta. Escalas empresariais leoninas para explorar madeira, conhecimento pouco dos efeitos da extração sem o manejo florestal adequado. Sim, porque manejar significa cuidar o tempo todo, pensando no futuro nos seus efeitos ambientais, sociais, econômicos e institucionais, não como um mero negócio e suas licenças para derrubar árvores. Neste sentido, o Governo do Pará tem sido um grande fomentador desta filosofia, com licenciamentos legais, porém, imorais. Outro adversário do desenvolver das reservas extrativistas, assentamentos e demais modalidades destinadas é a invasão de agentes externos em busca dos recursos naturais. Extração ilegal de madeira e desmatamento são as principais ações empobrecedoras da flora, da fauna e da vida ribeira. E pressionam as lideranças. E ameaçam. Existem denúncias na RESEX Gurupá- Melgaço, na Flona Caxiuanã, nos assentamentos de Bagre, nos decretos de reserva de Portel, nos campos de Cachoeira do Arari, nas matas de Melgaço, nos rios de Chaves. Denuncia-se, mas não se investiga e se pune. Incrivelmente mais se preocupam os ministérios públicos federal e estadual em processar os culpados do que o governo federal e menos ainda (de modo pífio) o governo paraense. Sem governabilidade, aparelhamento e atitude de coibir a destruição dos recursos naturais, os 37% destinados no Marajó permanecem inseguros, a não ser que a comunidade local se organize para se posicionar contra os danos causados pelo invasor. Em 2016, uma nova onda de especuladores e grileiros ameaçam os territórios reconhecidos, trazendo à baila a necessidade da resistência e aprimoramento das comunidades quanto gestores ambientais e fundiários. Como exemplos, citam-se as pesquisas sobre Petróleo na Costa Marajoara; a intenção da construção de um porto de transbordo da soja em Ponta de pois, incentivar (a começar pelo significado das palavras) a autoestima do homem e da mulher do campo no Marajó. Nunca fomos pequenos. Apenas nos apelidam. Nosso nome de respeito, com o perdão da palavra, é Marajoara Ribeiro Campos da Mata. Sua esposa chama-se Maria Flor Ribeira Marajoara. 3

4 Pedras 8 ; a procura por áreas para compensação ambiental de fazendas e comércio de créditos de carbono, na área central de Breves 9 ; do avanço da rizicultura em Cachoeira do Arari e proximidades 10 ; o crescimento do desmatamento no sul do Marajó, oriundo do Arco de Belo Monte, com invasões às terras públicas de Portel e Bagre. Da insegurança fundiária nos demais 63% do território marajoara Duas regiões marajoaras distintas possuem o mesmo estado de insegurança: os campos e as florestas de terra-firme. Ao observar o mapa fundiário do Marajó, visualiza-se um grande vazio sem destinação nos campos, mas que há centenas de anos abrigam comunidades e fazendas. Por que não documentar a terra daquelas famílias agroextrativistas? Mesmo as fazendas, daquelas que respeitam a legislação quanto ao limite de terras e mantiveram-se em situação justa, mansa e pacífica com as comunidades vizinhas, por que não reconhecer? É na ausência de resposta governamental que os dois grupos se mantêm atrasados. Além disso, incentivam a permanência dos impunes que praticam trabalho escravo e que oprimem as comunidades com sua cultura latifundiária. Em pleno século XXI, descasos do século XIX na parte oriental do Marajó. Todos perdem no final das contas. Pois não se pode negar a beleza dos campos marajoaras. Um mar verde imenso a desafiar nossa imaginação, a cultivar histórias de vaqueiros valentes, de mulheres fortes, de santos, de rezas, de rios que nascem e morrem segundo as chuvas. Da vontade de conhecer, de desbravar, contudo não é preciso ser dono, apenas fazer parte daquela natureza. Bem podia ser uma grande Reserva de Desenvolvimento Sustentável, a RDS Marajoara dos Campos aqui um devaneio, a acolher as comunidades e a justas fazendas, no proteger dos peixes que nascem nos mananciais do Arari, seja rio, seja Lago. Do zelar pelas garças e arirambas ali a desenhar no céu a vida. O cuidar do homem e do miriti. Não pode mais haver espaço para antagonismos não construtivos, há de haver ética para estampar o rótulo dos produtos que vem do Marajó; havemos de valorizar o queijo marajoara; havemos de ter menos cercas elétricas e mais apertos de mãos. Há de se dominar o búfalo para que este seja menos mexedor dos cursos d água. Não é a ferramenta, é a mão que segura a ferramenta. Não é o búfalo, coitado, até ele pode ser direcionado a não destruir. Diante da paisagem magnífica a perder de vista, a paz e a serenidade daqueles que a percorrem precisam acompanhá-la. 88 Porta de entrada do agronegócio da soja na região, que aproveita a fragilidade da legislação voltada para a proteção de campos e cerrados, que os mostre os cerrados amapaense e do Centro-Oeste Brasileiro. 9 A empresa Ecomapuá registrou em Cadastros Ambientais Rurais cerca de 70 mil hectares incidindo e ao redor das RESEX Mapuá e Terra-Grande Pracuúba ( ). Segundo relatos de moradores locais, o empresário da ECOMAPUÀ, o chinês Lap Chan, tem palestrado na região sobre a venda de créditos de carbono para as bolsas de valores. 10 Cachoeira do Arari e sua rizicultura são objetos de estudos do Fórum de Combate aos Impactos Causados pelos Agrotóxicos ( ) 4

5 Na porção florestal de terra-firme do Marajó, as dissensões sobre a utilização de seus recursos não são menos conflituosas. Mais do que crimes ambientais, são atos vis que marcam gerações inteiras pela retirada da riqueza da floresta em nome do dinheiro e somente por ele. Portel é a maior testemunha deste massacre, refletida na carência das famílias que vivem nos rios Anapu e Pacajá, desde suas casas. Por falta de informação e organização, até dir-se-ia desesperadas em manter seus filhos, vendem árvores inteiras a preços de R$50,00, sem saber o que poderia valer realmente no mercado 11. Mas os compradores, ah estes sabem o quanto podem revender. Ladrões! Bandidos! Roubam gerações e desfilam nas cidades grandes seu rico numerário à custa do marajoara. Por isso, informar é preciso. Quanto vale a floresta, Portel? Quanto vale a floresta, Bagre? Quanto vale, Gurupá? É uma conta que se faz de cabeça, pois usa como medida a intuição, a consciência, o que não pode ser medido em dinheiro. Uma conta de cabeça e de alma. Em comum a estes lugares a terra-firme, a insegurança fundiária. Em boa parte, a jurisdição do Governo do Estado do Pará. Nos últimos anos, o retrocesso. Nas falas dos altos dirigentes do ITERPA, a opinião de serem contra os processos coletivos de regularização de terras. Na mesa do presidente do ITERPA, parados por 9 meses ficou o pedido de criação dos assentamentos agroextrativistas protocolizado pelo sindicato dos trabalhadores e trabalhadoras rurais de Portel, hoje retomado em suas demarcações e georreferenciamento felizmente para as Glebas estaduais portelenses Acangatá e Acuti-pereira após pressão do MP e sociedade civil organizada. O estranho nesse processo foi deparar-se com o tramitar célere de um assentamento articulado pela Associação das Empresas Exportadoras de Madeira do Estado do Pará (AIMEX), cujo objetivo seria cinicamente atender uma empresa para que esta pudesse extrair madeira, à revelia de uma educação florestal dialogada com e pelas comunidades, ideal para a construção deste assentamento. Um Governo Estadual Cínico termos fundiários ao considerar esta possibilidade de assentamento agroextrativista a serviço de uma madeireira. O recente episódio do Leilão de Terras da Trevo/Brumasa em áreas públicas de Portel, Gurupá, Afuá, Anajás e Breves, dirigido pela Vara de Falências de Curitiba mostrou o abissal desconhecimento de importantes tomadores de decisão quando o assunto é a regularização fundiária na Amazônia. Graças à dedicação de entidades como MPF, FETAGRI, CPT, UFPA e CODETEM, foi possível denunciar o impressionante equívoco e injustiça para as famílias agroextrativistas dos municípios supracitados, o que levou a Juíza de Curitiba a suspender o leilão. Um sinal apenas do que pode surgir pela frente a partir da fragilização dos direitos da população brasileira, trazida pelo Golpe de Uma árvore de angelim de 10 m 3, pode oferecer até 4 m 3 de madeira serrada, o que corresponde a R$2.800,00 se vendido nas estâncias de Belém. 5

6 Da legitimação do duvidoso quanto à ocupação mansa e pacífica da terra Por fim, tamanha é nossa preocupação com os novos cínicos, que grilam e incentivam tal atitude no Marajó. Referimo-nos às ações de ajuizar perante a Secretaria Estadual de Meio Ambiente SEMAS o Cadastro Ambiental Rural sem o devido reconhecimento fundiário. Uma tentativa clara de obter legitimidade de terra sem morar nela. De confundir os agroextrativistas sobre seus direitos. Por mais que a lei diga que não é documento de terra, o CAR tem sido usado por grileiros para intimidar famílias a deixarem sua morada. Qual o erro do Estado? Permitir que o CAR seja declaratório por qualquer pessoa sem filtrar de forma eficiente e rápida se o mesmo acompanha a tese de posse mansa e pacífica. Ou o mais simples, se está incidindo em área quilombola, reserva extrativista ou outra modalidade já consolidada. Pior do que isso, talvez seja a posição do Estado do Pará em tentar regularizar na marra as fazendas em áreas da união, mesmo que elas ultrapassem hectares, limite que segundo a Carta Magna, só poderia ser aprovada após consulta ao Congresso Nacional. Cinismo Fundiário e Ambiental. Tal indigna postura governamental que é possível averiguar no site do Sistema do Cadastro Ambiental Rural do Pará SICAR Pa - da SEMAS ( ) as várias tentativas de grilagem de terras públicas, num claro posicionamento e destemor das leis de terras e territórios oficialmente reconhecidos. O que preocupa é o desconhecimento de muitos técnicos cadastrantes de CAR sobrepostos às áreas já regularizadas em favor de comunidades agroextrativistas. Sinceramente para os amazônidas, o CAR (pensado em Brasília e desvirtuado no Pará) vem causando mais confusão do que solução. Neste jogo, permanecem 63% do território marajoara obscuros quanto ao seu futuro. A quem pertencerão? Aos justos? Aos aproveitadores? Não se pode crer que o mundo seja dos espertos, precisamos ter fé que o mundo é seu, é meu, é de todos nós. É daqueles que virão. Que o mundo chamado Marajó seja capaz de abraçar a todos, assim como abraça o Maior dos Rios e até o Oceano. É um mundão de Deus que precisamos continuar merecendo. Outro mundo é possível. Outro Marajó é possível. Belém, 30 de agosto de Pantoja Ramos. 6

7 ANEXO REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA NOS MUNICÍPIOS DO MARAJÓ EM BENEFÍCIO DE FAMÍLIAS AGROEXTRATIVISTAS Sistematização: Carlos Ramos, MUNICÍPIO ÁREA TOTAL (HA) UCS FEDERAIS (ICMBIO) UCS ESTADUAIS (SEMA) PAEs (FEDERAL- INCRA) PDS FEDERAL QUILOMBOS (TERRA REGULARIZADA OFICIALMENTE) PEAEX (ESTADO) DECRETOS DE RESERVA ESTADUAIS REG. FAMILIAR ÁREA DESTINADA (HA) PERCENTUAL DO MUNICÍPIO DESTINADO À FAMÍLIAS AGROEXTRATIVISTAS AFUÁ ,00 0, , ,86 0,00 0,00 0,00 0, ,80 71,6 ANAJÁS ,00 0,00 0, ,97 0,00 0,00 0,00 0, ,97 17,4 BAGRE ,00 0,00 0, ,14 0,00 0,00 0,00 0, ,14 7,3 BREVES , ,34 0, ,91 0,00 0,00 0,00 0, ,25 74,2 CACHOEIRA DO ARARI ,00 0,00 0, , ,00 0,00 0,00 0, ,37 4,7 CHAVES ,00 0,00 0, ,50 0,00 0,00 0,00 0, ,50 0,4 CURRALINHO , ,58 0, ,16 0,00 0,00 0,00 0, ,74 46,6 GURUPÁ , ,35 0, , , ,83 0, , ,87 76,8 MELGAÇO , ,52 0, ,85 0,00 0,00 0,00 0, ,37 87,8 MUANÁ ,00 0,00 0, ,50 0,00 0,00 0,00 0, ,50 13,3 PONTA DE PEDRAS ,00 0,00 0, ,56 0,00 0,00 0,00 0, ,56 1,5 PORTEL , ,70 0, , ,00 0,00 0, ,00 0, ,28 29,4 SALVATERRA ,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0 SANTA CRUZ DO ARARI ,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0 SÃO SEBASTIÃO DA BOA VISTA , ,05 0, ,46 0,00 0,00 0,00 0, ,51 89,1 SOURE , ,36 0,00 0,00 0,00 0,00 0, ,36 8,4 TOTAL , , , , , , , , , ,21 37,2 NOTAS: 1 - AFUÁ, APESAR DE APARECER COM 69,5% DEVE SER O MUNICÍPIO COM MAIOR PERCENTUAL DE TERRAS REGULARIZADAS, HAJA VISTA A GRANDE PORÇÃO DE ÁGUA QUE COBRE O MUNICÍPIO (ONDE APARECE POR EXEMPLO O CANAL DO VIEIRA); 2 - NO CASO DA RESEX GURUPÁ-MELGAÇO, ESTIMOU-SE AS PARTES QUE A UNIDADE DE CONSERVAÇÃO OCUPAM NOS MUNICÍPIOS; 3 - NO CASO DA FLORESTA NACIONAL DE CAXIUANÃ, ESTIMOU-SE AS PARTES QUE A UNIDADE DE CONSERVAÇÃO OCUPAM NOS MUNICÍPIOS DE PORTEL E MELGAÇO; 4 - EM PORTEL, CERCA DE 500 MIL HECTARES FORAM OBJETO DE PRÉ-DESTINAÇÃO ATRAVÉS DO DECRETO DO GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ 579, DE 30 DE OUTUBRO DE A RESERVA EXTRATIVISTA MARINHA DE SOURE É CONSIDERADA NO BANCO DE DADOS DO INCRA COMO UM ASSENTAMENTO 7

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