UNIVERSIDADE PAULISTA PROGRAMA DE MESTRADO E DOUTORADO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE PAULISTA PROGRAMA DE MESTRADO E DOUTORADO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE PAULISTA PROGRAMA DE MESTRADO E DOUTORADO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO O DESEMPENHO ECONÔMICO, AMBIENTAL E SOCIAL DO BRASIL: DE 2012 A 2022, SOB A PERSPECTIVA DOS PLANOS DO GOVERNO Tese apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Paulista - UNIP, para obtenção do título de Doutora em Engenharia de Produção. LUCIANA FARIA São Paulo 2017

2 UNIVERSIDADE PAULISTA PROGRAMA DE MESTRADO E DOUTORADO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO O DESEMPENHO ECONÔMICO, AMBIENTAL E SOCIAL DO BRASIL: DE 2012 A 2022, SOB A PERSPECTIVA DOS PLANOS DO GOVERNO Tese apresentada ao Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção (Doutorado) da Universidade Paulista (UNIP) Orientador: Prof. Dr. Biagio Fernando Giannetti. Área de Concentração: Sustentabilidade em Sistemas de Produção. Linha de Pesquisa: Avanços em Produção mais Limpa e Ecologia Industrial. Projeto de Pesquisa: Ecologia industrial: aplicação de conceitos visando à sustentabilidade. LUCIANA FARIA São Paulo 2017

3 Faria, Luciana. O desempenho econômico, ambiental e social do Brasil: de 2012, sob a perspectiva dos planos do governo / Luciana Faria f. : il. color. + DVD. Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Paulista, São Paulo, Área de concentração: Sustentabilidade em Sistemas de Produção. Orientador: Prof. Dr. Biagio Fernando Giannetti. 1. Emergia. 2. Sustentabilidade. 3. Sistemas regionais. I. Giannetti, Biagio Fernando (orientador). II. Título.

4 BANCA EXAMINADORA LUCIANA FARIA Data de aprovação: / / BANCA EXAMINADORA Prof. Dr. Biagio Fernando Giannetti Universidade Paulista UNIP Prof. Dr. Feni Dalano Roosevelt Agostinho Universidade Paulista UNIP Profª. Dr a. Cecilia Maria Villas Boas Almeida Universidade Paulista UNIP Prof. Dr. Fernando Jorge Cutrim Demétrio Universidade Estadual do Maranhão Prof. Dr. Raúl Benito Siche Jara Universidad Nacional de Trujillo Facultad de Ciencias Agropecuarias

5 DEDICATÓRIA A José Faria Junior (in memorian), meu pai querido, que me ensinou que devemos sempre fazer o bem às pessoas e que nada na vida se consegue sem lutar.

6 AGRADECIMENTOS Inicialmente, gostaria de agradecer a Deus, pois a Ele tudo devo, principalmente quando se tem saúde, família, amigos e a oportunidade que tive de estudar. A minha mãe, Maria Lucia Faria, e a meus irmãos, por estarem sempre a meu lado, incentivando-me. E, também, as minhas desculpas pelos dias, noites e finais de semana que precisei estar ausente, apesar de presente, para me dedicar às atividades desta pesquisa. A todos os meus familiares, por tudo o que representam em minha vida. Ao professor Biagio Fernando Giannetti, pela confiança, amizade e orientação nesta jornada. A meus professores Cecília Maria Vilas Boas Almeida, Feni Agostinho e Sílvia Bonillla e a meus colegas de turma, por sugestões no trabalho. Ao meu colega de trabalho, professor Carlos Cézar, por haver me apresentado ao Programa. A meus amigos André, Daniel, Fátima, José Hugo e Max pelo companheirismo durante toda jornada. À Marcia Nunes, Secretária do Programa de Pós-Graduação, minha gratidão pela ajuda recebida nas mais complicadas tarefas administrativas do programa, sempre de forma solícita e cordial. Aos Doutores e membros da banca dos exames de qualificação e defesa da tese Cecília Maria Vilas Boas Almeida, Feni Agostinho, Fernando Jorge Cutrim Demétrio, Otávio Cavalett e Raúl Benito Siche Jara, pelas valiosas sugestões, possibilitando que este trabalho fosse concluído de forma mais rica. Ao IFSULDEMINAS, por me possibilitar o afastamento de minha função como professora, para me dedicar a este estudo. Ao Programa de Suporte à Pós-Graduação de Instituições de Ensino Particulares PROSUP/CAPES, pelo apoio financeiro, para a concretização deste projeto de doutorado. E a todos que, direta ou indiretamente, contribuíram para este título.

7 Tudo posso naquele que me fortalece. (Filipense 4,13)

8 RESUMO A combinação de indicadores de sustentabilidade tem sido usada para apresentar um panorama com informações necessárias capazes de fornecer subsídios para o monitoramento de uma região, visando ao seu desenvolvimento. Alguns indicadores foram elaborados a fim de avaliar a melhoria da sustentabilidade de uma determinada região, no entanto não fornecem informações específicas que possam contribuir com o planejamento e formulação de políticas públicas que atendam à realidade da mesma. Dessa forma, este estudo tem como objetivo geral avaliar a tendência do desempenho econômico, ambiental e social do Brasil de 2012 até 2022, utilizando dados dos planos de desenvolvimento elaborados pelo governo brasileiro. A avaliação foi realizada utilizando-se o indicador de desempenho econômico-ambiental-social (IDEAS), desenvolvido neste trabalho. O IDEAS foi obtido da soma de indicadores de desempenho econômico-ambiental e socioeconômico. Foi aplicado o IDEAS para avaliar o Brasil, as unidades federativas brasileiras, os países do BRICS e da América do Sul. Então foram realizadas comparações com as unidades federativas brasileiras, os países do BRICS e da América do Sul. Realizaram-se comparações com as unidades federativas brasileiras, os países do BRICS e a América do Sul, para avaliar-se o desempenho sustentável do Brasil em relação a essas regiões. O estudo mostrou que o desenvolvimento das unidades federativas do Brasil não é equitativo, já que 50% das unidades apontam o IDEAS acima da mediana de 0,50. O IDEAS dos países do BRICS apresentou o Brasil com 52% de sustentabilidade, seguido da Rússia, com 42%, da Índia, com 30%, e da China, com 21% e foi similar ao dos países da América do Sul. Um aumento aproximado de 36 % de 1979 a 2008 até 70% em 2022 no alvo da sustentabilidade do Brasil indica que os planos do governo estão direcionados a melhorar o desempenho do país. Entretanto, os indicadores econômico-ambientais mostraram os melhores desempenhos em relação aos indicadores socioeconômicos, indicando que os planos do governo não visam a melhorar as políticas públicas sociais. Assim o estudo mostrou que o IDEAS pode contribuir para uma análise de tendência de desenvolvimento sustentável do Brasil, com base nos planos do governo, bem como colaborar para o monitoramento de sistemas regionais. Palavras-chave: Emergia. Sustentabilidade. Sistemas Regionais.

9 ABSTRACT The combination of sustainability indicators has been used to present a panorama with the necessary information capable of providing subsidies for the monitoring of a region, aiming at its development. Some indicators have been elaborated in order to evaluate the improvement of the sustainability of a given region, but do not provide specific information that can contribute to the planning and formulation of public policies that meet the reality of the same. Thus, this study has as general objective to evaluate the trend of the economic, environmental and social performance of Brazil from 2012 to 2022, using data from the development plans elaborated by the Brazilian government. The evaluation was performed out using the economic-environmental-social performance indicator (IDEAS), developed in this work. IDEAS was obtained from the sum of indicators of economic-environmental and socioeconomic performance. IDEAS was applied to evaluate Brazil, the Brazilian federal units, the BRICS countries and South America. Comparisons were then made with the Brazilian federal units, BRICS countries and South American countries. BRICS countries and South America, in order to evaluate Brazil's sustainable performance in relation to these regions. The study showed that the development of the federative units of Brazil is not equitable, since 50% of the units indicate IDEAS above the median of The IDEAS of the BRICS countries presented Brazil with 52% sustainability, followed by Russia with 42%, India with 30%, and China with 21% and was similar to the South American countries. Approximately 36% from 1979 to 2008 to 70% in 2022 on the sustainability target of Brazil indicates that government plans are aimed at improving the performance of the country. However, economic-environmental indicators showed the best performance in relation to socioeconomic indicators, indicating that the government's plans are not aimed at improving social public policies. Thus, the study showed that IDEAS can contribute to a trend analysis of sustainable development in Brazil, based on government plans, as well as collaborate in the monitoring of regional systems. Key words: Emergy. Sustainability. Regional systems.

10 LISTAS DE FIGURAS Figura 1. CompasSus e suas combinações de avaliação da sustentabilidade Figura 2. Diagrama ternário em emergia do Brasil entre 1979 a Figura 3 Representação dos fluxos dos recursos básicos do Brasil Figura 4 Diagrama ternário em emergia Figura 5 As relações entre o sistema ambiental, econômico e social Figura 6 Alvo da Sustentabilidade Figura 7 BoxPlot (adaptado de Nuzzo, 2016) Figura 8 Assinatura ambiental em emergia do Brasil para o ano de 2007 e Figura. 9 Variação percentual dos fluxos dos recursos do Brasil de 1981 a Figura 10 Diagrama ternário em emergia do Brasil representando a emergia total calculada no período de 1979 a Figura 11 (a) Emergia Total (sej/ano) e (b) PIB (US$/ano) Figura 12 Desempenho econômico-ambiental do Brasil de 1981 a Figura 13 O Brasil e suas unidades federativas Figura 14 Combinações de Indicadores para o Brasil e a região Norte referente ao ano de 2007: (a) PIB/CO 2 (b) PIB/U (c) Distribuição de renda (d) Renda per capita Figura 15 Alvo da sustentabilidade da região Norte Figura 16 Combinações de indicadores para o Brasil e a região Nordeste referente ao ano de 2007: (a) PIB/CO 2 (b) PIB/U (c) Distribuição de renda (d) Renda per capita Figura 17 Alvo da sustentabilidade da região Nordeste Figura 18 Combinações de indicadores para o Brasil e a região Sudeste referente ao ano de 2007: (a) PIB/CO 2 (b) PIB/U (c) Distribuição de renda (d) Renda per capita Figura 19 Alvo da sustentabilidade da região Sudeste Figura 20 Combinações de indicadores para o Brasil e a região Sul referente ao ano de 2007: (a) PIB/CO 2 (b) PIB/U (c) Distribuição de renda (d) Renda per capita Figura 21 Alvo da sustentabilidade da região Sul Figura 22 Combinações de indicadores para o Brasil e a região Centro-oeste referente ao ano de 2007: (a) PIB/CO 2 (b) PIB/U (c) Distribuição de renda (d) Renda per capita Figura 23 Alvo da sustentabilidade da região Centro-oeste Figura 24 Alvo da sustentabilidade do Brasil e de suas unidades federativas Figura 25 Combinações de indicadores para os países que compõem o BRICS para o ano de 2008: (a) PIB/CO 2 (b) PIB/U (c) Distribuição de renda (d) Renda per capita Figura 26 Alvo de sustentabilidade do Brasil comparado com os BRICS Figura 27 Combinações de indicadores para os países da América do Sul referente ao ano de 2008: (a) PIB/CO 2 (b) PIB/U (c) Distribuição de renda (d) Renda per capita Figura 28 Alvo de sustentabilidade do Brasil comparado com a América do Sul Figura 29 Comportamento do uso de recursos renováveis (R), não renováveis (N) e da economia (F) do Brasil no período de 1979 a Figura. 30 Combinações de indicadores para o Brasil de 1979 a 2022: (a) PIB/CO 2 (b) PIB/U do Brasil (c) Distribuição de renda (d) Renda per capita Figura 31 Alvo da sustentabilidade do Brasil de 1979 a

11 LISTAS DE TABELAS Tabela 1 Objeto de estudo e fronteira do sistema Tabela 2 Planos e documentos de projeções das diversas instituições Tabela 3 Valores de produtos importados e exportados utilizados para estimativa de novos valores Tabela 4 Fluxos de energia representados na Figura Tabela 5 Indicadores em emergia Tabela 6 Índices em Emergia do Brasil para 2007 e Tabela 7 Dados sociais Tabela 8. Fatos históricos, políticos e econômicos do Brasil de 1979 a Tabela 9 Valores dos indicadores desempenho do Brasil e dos estados da região Norte. 48 Tabela 10 Valores dos indicadores desempenho do Brasil e dos estados da região Nordeste Tabela 11 Valores dos indicadores desempenho do Brasil e dos estados da região Sudeste Tabela 12 Valores dos indicadores desempenho do Brasil e dos estados da região Sul.. 56 Tabela 13 Valores dos indicadores desempenho do Brasil e unidades federativas da região Centro-oeste Tabela 14 Valores dos indicadores desempenho do BRICS Tabela 15 Valores dos indicadores desempenho do Brasil Tabela 16 Indicadores ambientais, sociais e econômicos do Brasil Tabela 17 Evolução do uso dos recursos renováveis, não renováveis e importados Tabela 18 Indicadores de desempenho... 66

12 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO Objetivo Geral Objetivos Específicos Estrutura Geral do Trabalho REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Modelos para Avaliar a Sustentabilidade de Regiões Avaliação da Sustentabilidade de Países Contabilidade Ambiental em Emergia MATERIAIS E MÉTODOS Definição do objeto de estudo e as delimitações Coleta de Dados a) Brasil com as suas unidades federativas, com os países que compõem o BRICS e com os países da América do Sul b) Brasil no período de1979 a c) Brasil de 2012 a Método Suavização Exponencial A avaliação da contabilidade ambiental em emergia do Brasil Diagrama Ternário em Emergia Análise do Desempenho Econômico-ambiental ao longo do tempo Modelo de Desempenho Econômico-Ambiental-Social Procedimentos de normalização dos indicadores RESULTADOS E DISCUSSÃO Monitoramento do desempenho ambiental-econômico e social de 1979 a Desempenho econômico-ambiental Estudos comparativos utilizando o indicador IDEAS Comparação dos Indicadores do IDEAS nas Unidades Federativas do Brasil a) Região Norte b) Região Nordeste c) Região Sudeste d) Região Sul e) Região Centro-oeste Comparação dos indicadores do IDEAS do Brasil inserido nos BRICS Comparação do Brasil com os países da América do Sul Tendência do Desempenho Sustentável do Brasil até 2022 Segundo Plano do Governo 63 5 CONCLUSÕES SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS REFERÊNCIAS APÊNDICES Memorial de cálculo do Brasil Apêndice A. Cálculos referentes aos fluxos de energia dos recursos renováveis Apêndice B. Equações referentes às transformações internas e Extrações internas não renováveis utilizadas para o cálculo dos fluxos de energia dos anos 2002, 2011 e 2012 a Apêndice C. Equações, referentes às Importações, exportações e serviços, utilizadas para o cálculo dos anos 2002, 2011 e 2012 a Apêndice D. Dados primários de transformações internas e Extrações internas não renováveis, e Importações, exportações e serviços do Brasil referente ao ano de

13 Apêndice E. Dados Primários dos Recursos de transformações internas e Extrações internas não renováveis, e Importações, exportações e serviços do Brasil referente ao ano de Apêndice F. Estimativa dos Recursos renováveis e não renováveis referentes aos anos 1979 a 2000 e Apêndice G. Dados sacundários dos Recursos de transformações internas e Extrações internas não renováveis, e Importações, exportações e serviços do Brasil referente ao ano de projeções de 2012 a Apêndice H. Resultado do prognóstico realizado pelo software SPSS Apêndice I. A Contabilidade ambiental em emergia do Brasil para o ano de Apêndice J. Cálculos dos fluxos em energia do Brasil para o ano de Apêndice K. A Contabilidade ambiental em emergia do Brasil para o ano de Apêndice L. Cálculos dos Fluxos em Emergia do Brasil para o ano de Apêndice M. A Contabilidade ambiental em emergia do Brasil para o ano de Apêndice N. A Contabilidade ambiental em emergia do Brasil para o ano de Apêndice O. A Contabilidade ambiental em emergia do Brasil para o ano de Apêndice P. A Contabilidade ambiental em emergia do Brasil para o ano de Apêndice Q. A Contabilidade ambiental em emergia do Brasil para o ano de Apêndice R. A Contabilidade ambiental em emergia do Brasil para o ano de Apêndice S. A Contabilidade ambiental em emergia do Brasil para o ano de Apêndice T A Contabilidade ambiental em emergia do Brasil para o ano de Apêndice U. A Contabilidade ambiental em emergia do Brasil para o ano de Apêndice V. A Contabilidade ambiental em emergia do Brasil para o ano de Apêndice X. A Contabilidade ambiental em emergia do Brasil para o ano de Apêndice N. Indicadores ambientais, econômicos e social de 102 países referente ao ano de Apêndice M. Resultados das normalizações dos indicadores Apêndice O. Indicadores ambientais, econômicos e social do Brasil e suas unidades federativas, ano de referência Apêndice P. Resultado normalização do Brasil e suas unidades federativas ANEXOS ANEXO I. Os símbolos e seus significados utilizados na construção do diagrama de fluxos de energia ANEXO II. Formulário para o cálculo da perda do solo ANEXO III. Plano decenal de Expansão de energia ANEXO VI. Projeções do Agronegócio - Brasil 2011/2012 a 2021/

14 13 1 INTRODUÇÃO A sustentabilidade visa estabelecer um equilíbrio entre a melhora da qualidade de vida dos homens, o que a natureza pode nos oferecer e o limite para o consumo dos recursos naturais, isto é, ela busca equilibrar os três pilares: ambiental, econômico e social (Elkington, 1994). Desta forma, para se alcançar a sustentabilidade é necessário preservar o meio ambiente, investir em responsabilidade social e buscar a eficiência econômica. A sustentabilidade não está necessariamente associada ao termo desenvolvimento, mas considera alternativas viáveis, ambientalmente corretas e socialmente justas para a construção da sociedade (Elkington, 1994; Pollesch e Dale, 2016). Muitas vezes o termo sustentabilidade é confundido com a expressão desenvolvimento sustentável. No entanto, eles possuem significados distintos. O Relatório Brundtland (Comissão Mundial sobre Meio Ambiente das Nações Unidas) apresenta a seguinte definição para o desenvolvimento sustentável: [...] o desenvolvimento sustentável é um processo de transformação no qual a exploração dos recursos, a direção dos investimentos, a orientação do desenvolvimento tecnológico e a mudança institucional se harmonizam e reforçam o potencial presente e futuro, a fim de atender às necessidades e aspirações futuras [...] é aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade das gerações futuras atenderem as suas próprias necessidades (WECD, 1987). O termo sustentável limita as ações do desenvolvimento e estabelece um consenso entre desenvolvimento, produção e conservação do meio ambiente. Desta forma, o desenvolvimento sustentável tem como objetivo preservar o ecossistema, mas também atender às necessidades socioeconômicas das comunidades e manter o desenvolvimento econômico. No entanto, apesar de ser amplamente difundido pela população, ainda não possui uma definição fixa, devido aos conceitos, diversidade e complexidade dos fatores envolvidos. Inicialmente esta noção estava ligada apenas a problemas ambientais, e atualmente tem abrangido os campos econômicos, sociais e políticos, estando em um processo constante de construção (Silva e Shimbo, 2001). Assim, o desenvolvimento sustentável visa conciliar o desenvolvimento econômico, a preservação ambiental e a divisão equilibrada de riquezas..

15 14 De forma resumida, a sustentabilidade é a meta e o desenvolvimento sustentável são as ações conjuntas para se atingir a meta. O artigo 40.º da Agenda 21 recomenda que o desenvolvimento sustentável seja mensurado por indicadores baseados em informações fiáveis, fáceis de utilizar e atualizadas a fim de melhorar a tomada de decisões. Desde então, os países vêm adotando seus próprios conjuntos de indicadores nacionais de desenvolvimento sustentável em escala global, nacional e local (Liu et al, 2016) Com o crescimento da população e incremento da pressão sobre os recursos e o ambiente há um esforço na busca por mecanismos apropriados para avaliar o progresso visando ao desenvolvimento sustentável. O desafio está em: como avaliar a sustentabilidade de sistemas híbridos socioeconômicos e ecológicos usando um método quantitativo que possa mensurar valores com diferentes unidades de medidas? A tentativa para a quantificação desses valores é o desenvolvimento de indicadores capazes de destacar tais aspectos e que possam ser utilizados, principalmente, na política pública. (Liu et al, 2016) Na literatura foram identificados os estudos de Pereira et al. (2012), Rodrigues- Filho et al. (2013), Pulselli et at. (2015), Bastianoni et al. (2016), desenvolvidos para análises da sustentabilidade de países utilizando combinações de indicadores ambientais, sociais e econômicos. Cabe salientar que esses estudos foram feitos para países e a determinação do grau de sustentabilidade no ano da avaliação não permite se fazer análises de tendências nem prescrições de planos de desenvolvimento. No entanto, indicadores que visam à sustentabilidade são medidas que caracterizam as condições nas quais os usos dos recursos são mais sustentáveis e são frequentemente monitorados ao longo do tempo ou comparados com as práticas alternativas. Além disso, eles devem envolver medidas sociais, econômicas e ambientais, a fim de capturar os três principais aspectos da sustentabilidade (Pollesch e Dale, 2016). A intenção deste trabalho foi desenvolver um indicador capaz de avaliar não somente o desenvolvimento sustentável atual de países, mas também subsidiar planos de governos, administração pública e empresas privadas, a longo prazo. Desta forma, a combinação de indicadores ambiental, social e econômico podem fornecer contribuições para o monitoramento de uma região, apresentando um panorama com

16 15 as informações necessárias para o planejamento e formulação de políticas públicas que auxiliem nas tomadas de decisões com vista ao desenvolvimento dessa região. Assim, surge o indicador de desenvolvimento econômico ambiental social (IDEAS), desenvolvido na tese. O indicador usa a metodologia da contabilidade ambiental em emergia, o Produto Interno Bruto (PIB) e a distribuição equitativa das riquezas por meio do indicador de PIB per capita e é coerente com os critérios para avaliar opções de desenvolvimento sustentável proposto por Daly (1992), que dispõe de escala sustentável das atividades humanas usando indicadores de progresso social, como o GINI e as emissões de CO2, a alocação eficiente dos recursos, incluindo os ecológicos assim como a escassez dos econômicos. O estudo foi feito com os dados dos planos dos Ministérios do Governo Brasileiro de Minas e Energia, de Agricultura, Pecuária e Abastecimento e projeções dos agronegócios, até o ano de O Brasil acumulou, entre os anos de 1940 e 1970 do século passado, uma grande experiência em matéria de planejamento governamental. Neste período, os planejamentos governamentais eram estruturados em torno de grandes objetivos econômicos e, em alguns casos, formulados para atender necessidades de estabilização econômica ou de desenvolvimento regional (Almeida, 2004). Os planos nacionais contêm projeções com a finalidade de nortear o futuro do desenvolvimento econômico, social e ambiental brasileiro, porém não com sustentabilidade. Isso porque não possuem ferramentas eficientes para avaliar a sustentabilidade das ações propostas a longo prazo. Assim, foi desenvolvido o indicador de desempenho econômico ambiental social (IDEAS) a fim de responder a seguinte pergunta: Os planos de desenvolvimento elaborados pelo governo brasileiro, se colocados em prática, levarão o país a ter melhor desempenho econômico, ambiental e social? 1.1 Objetivo Geral Avaliar a tendência do desempenho econômico, ambiental e social do Brasil, com base em dados dos planos de desenvolvimento elaborados pelo governo, de 2012 até 2022, com o uso do indicador IDEAS.

17 Objetivos Específicos 1) Avaliar o desempenho ambiental, econômico e político do Brasil no período de 1979 até 2011, para estabelecer a linha base do estudo. 2) Comparar o indicador IDEAS entre o Brasil e suas unidades federativas e, no contexto externo, com os países pertencentes ao BRICS e com os países da América do Sul. 3) Avaliar o Indicador IDEAS desde 1979 até 2022, utilizando os dados das projeções dos planos elaborados pelo governo brasileiro. 1.3 Estrutura Geral do Trabalho Este trabalho se apresenta em seis capítulos. No capítulo 1, tem-se a contextualização do problema a ser abordado e a estrutura geral do trabalho. No capítulo 2, faz-se uma revisão bibliográfica sobre os indicadores para se avaliarem o desenvolvimento sustentável e os métodos para a avaliação da sustentabilidade de regiões relacionadas com a contabilidade ambiental em emergia. O capítulo 3 descreve os materiais e métodos utilizados, as etapas para o desenvolvimento e a condução da pesquisa, desde a coleta de dados até as análises e apresentação dos resultados. No capítulo 4, apresentam-se os resultados e discussão. O capítulo 5 traz as conclusões parciais e, no capítulo 6, a proposta para trabalhos futuros.

18 17 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1 Modelos para Avaliar a Sustentabilidade de Regiões Vários modelos, utilizando indicadores, para avaliar a melhoria da sustentabilidade foram propostos em âmbito regional (Graymore, Sipe e Rickson 2008; Pulselli et al. 2008; van Zeijl-Rozema e Martens, 2010; Shaker 2015), nacional (Pereira e Ortega 2010, Giannetti et al. 2013) e global (Pulselli et al. 2014). Entretanto, os autores argumentam que os modelos de indicadores desenvolvidos para avaliar a sustentabilidade não permitem incluir informações específicas regionais. Além disso, não fornecem informações abrangentes sobre a sustentabilidade geral do sistema (Zeijl-Rozema e Pim Martens, 2010). Os modelos de indicadores a serem utilizados para avaliar o desenvolvimento sustentável devem fornecer subsídios para o monitoramento do desenvolvimento de uma região nas dimensões: econômica, social e ambiental. Eles devem apresentar um panorama abrangente de informações necessárias ao conhecimento da realidade da região para que se possa fazer o planejamento e formulação de políticas públicas. Segundo Shaker (2015), na literatura da sustentabilidade sobre como medir o desenvolvimento, surgiram duas abordagens principais: uso de único indicador ou uso de múltiplos indicadores. Algumas análises sugerem que a inconsistência na avaliação do desenvolvimento sustentável poderia ser resolvida por meio da aplicação de várias medidas (Mayer, 2008). Outros autores sugerem um consenso holístico, encontrado por meio do uso de muitas métricas diferentes simultaneamente (Shaker e Zubalsky, 2015). Contudo, estudos têm defendido que o estabelecimento ou seleção de um único indicador-chave seria melhor para medir o progresso do desenvolvimento em direção à sustentabilidade (por exemplo, Moffatt, 2008). Keiner (2006) apud Shaker (2015) ressalta, ainda, que não existem métodos combinados para avaliar o desenvolvimento nem para alcançar a sustentabilidade em escalas espaciais de planejamento. Assim, os formuladores de políticas têm incentivado os pesquisadores a criar métodos inovadores que integrem várias técnicas para o novo planejamento do desenvolvimento sustentável (Grosskuth, 2007). Smetana et al. (2016) afirmam que existem três grupos de estudos para a avaliação da sustentabilidade e que eles são aplicáveis para medir o uso de recursos em escala regional. O primeiro grupo inclui uma abordagem multicritério, baseada na avaliação quantitativa. Esta abordagem requer cálculos separados de múltiplos

19 18 indicadores e a combinação de resultados adicionais. O segundo grupo está relacionado com a análise de tabela input-output (IO), conhecida como método de identificação de elos para economias nacionais e globais. Esta aplicação na economia regional permite realizar uma análise econômica detalhada de regiões. Já o terceiro grupo, o de métodos para avaliar a sustentabilidade, é baseado no conceito de ciclo de vida e são aplicados na avaliação de bens para os níveis nacional e global. Discussões vêm sendo feitas a respeito de qual e ou quais indicadores seriam mais apropriados para serem usados na avaliação do desenvolvimento sustentável de um país. Os indicadores de sustentabilidade são reconhecidos como um instrumento útil que auxilia na comunicação pública e na criação e acompanhamento de políticas de sustentabilidade. No entanto, o verdadeiro desafio não é identificar indicadores, mas sim procurar a forma ideal de combiná-los para que possam fornecer uma imagem do desenvolvimento sustentável regional (Grosskurth e Rotmans, 2005; Wiek e Binder, 2005). A integração de sistemas naturais, sociais e econômicos, adotando visões de curto e longo prazo, pode ajudar a estabelecer quais ações devem ou não ser tomadas, na tentativa de se alcançar um desenvolvimento sustentável. 2.2 Avaliação da Sustentabilidade de Países O crescimento econômico tem sido observado em todas as escalas. O desenvolvimento de um país pode ser considerado por meio do seu crescimento econômico, pelo bem-estar, pela preservação do meio ambiente e pela qualidade de vida da população (Oliveira, 2002). Devido ao entendimento de que desenvolvimento significa crescimento econômico, os tomadores de decisões consideram o desempenho econômico como o fator de maior interesse, porém uma avaliação completa da sustentabilidade não pode ignorar o uso de recursos naturais e os aspectos sociais da população. A fim de promover o desenvolvimento de um país, satisfazendo as necessidades de interesses da geração presente, sem, contudo, comprometer o futuro, e não somente promover o desenvolvimento econômico, surgiu a ideia de desenvolvimento sustentável (WCED, 1987). O conceito de desenvolvimento sustentável foi introduzido na década de oitenta e disseminado a partir da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e

20 19 Desenvolvimento, Rio-92. O desenvolvimento sustentável requer mudanças de comportamento na forma como os seres humanos se relacionam com o meio ambiente, assim como no modo de implantar ações políticas, sociais e econômicas. O desenvolvimento econômico sustentável de um país e de suas regiões requer a compreensão da interação entre o sistema social, econômico e ambiental, sendo essencial levar em consideração estes três aspectos da sustentabilidade. Ao se fazer uma análise do desempenho global de um sistema, é fundamental que todos os fluxos de energia e material, a taxa de uso de recursos renováveis e não renováveis e o bem-estar social sejam contabilizados, e não somente os parâmetros econômicos sejam considerados (Pereira, 2012). Na última década, duas ferramentas científicas têm sido amplamente utilizadas no mundo para medir o impacto humano sobre a natureza. Uma delas é a pegada ecológica; a outra, a contabilidade ambiental em emergia. A pegada ecologia criada por Wackernagel e Rees (1996) mede o impacto do homem sobre a Terra e a pressão exercida sobre o ambiente, permitindo se calcular a área produtiva necessária para sustentar o nosso estilo de vida. Representa a quantidade de hectares necessários para sustentar a vida de cada pessoa no mundo, isto é, quantos hectares uma pessoa necessita para produzir o que ela consome por ano. No cálculo da pegada ecológica, Wackernagel e Rees (1996) consideraram que os sistemas produtivos usam as melhores práticas, não incorporaram todos os itens de consumo, os dados relativos à geração de resíduos e poluição, e os impactos provocados às funções ecológicas. Estas limitações apontadas pelos autores levam a supor que a pegada calculada para cada país é maior do que a apresentada. A contabilidade ambiental em emergia, proposta por Odum (1988,1996), permite a comparação direta dos fluxos biofísicos em unidades comuns, isto é, fluxo de emergia, por meio de uma série de indicadores. Este método avalia o desempenho de um sistema em termos de eficiência e a intensidade no uso de recursos da natureza e insumos do sistema econômico, do ponto de vista objetivo da termodinâmica. Alguns autores, como Zhao et al. (2005) e Pereira e Ortega (2010), desenvolveram trabalhos combinando pegada ecológica com emergia. Zhao et al. (2005) propuseram um novo método de cálculo para pegada ecológica, baseado na contabilidade ambiental em emergia. Segundo os autores, esta nova abordagem tem como principal objetivo transformar a demanda humana de recursos naturais e a oferta da natureza em conceitos mais compreensíveis e

21 20 quantificáveis. Para a aplicação do método, a província de Gansu, na China ocidental, foi escolhida para o estudo de caso, onde o novo cálculo foi comparado com o cálculo original da pegada ecológica. Porém, neste caso, o uso de ambos os métodos revelou o mesmo resultado: a província de Gansu tem um déficit ecológico. Pereira e Ortega (2012) utilizaram a combinação desses métodos para avaliar um estudo de caso, com o objetivo de discutir alguns pontos fracos encontrados na pegada ecológica e na contabilidade em emergia, e usar os aspectos positivos e possíveis para a melhoria de ambos os métodos. Os resultados deste estudo mostraram que, para o ano de 2004, a biocapacidade do Brasil foi de 62,2 gha pessoa - 1 e uma pegada de 41,9 gha pessoa -1. Os aspectos positivos encontrados na abordagem foram (i) sua facilidade de aplicação em escalas global e nacional; (ii) o indicador de consumo (Pegada ecológica) contabiliza a energia direta e indireta usada para gerar produtos e serviços; (iii) uma nova categoria chamada "áreas não ocupadas por seres humanos" foi incluída no cálculo da biocapacidade. Ela é composta por mar aberto, desertos e terras congeladas (áreas excluídas do método da Pegada convencional). Segundo Zhao et al. (2005), mesmo áreas em ambientes extremos podem ser úteis, direta ou indiretamente, para fins humanos. Muitos benefícios humanos indiretos da biodiversidade ou outros atributos do ecossistema presentes nesses ambientes não são conhecidos. Assim, ao se calcular a biocapacidade, essas áreas não devem ser desconsideradas. Pereira e Ortega (2012) reforçam que a inclusão dessa categoria pode ser um passo válido para a análise e avaliação dos serviços prestados pela natureza. Contudo, a abordagem tem como principais limitações (i) não é possível fazer comparações entre a biocapacidade e a pegada ecológica para cada categoria; (ii) existe a necessidade de um manual com explicação detalhada dos cálculos de fatores de intensidade de emergia. Rodrigues-Filho et al. (2013) utilizaram uma nova abordagem, o CompasSus (Figura 1), que foi aplicada a fim de se avaliar do desempenho da sustentabilidade para todos os vinte e seis estados brasileiros e o distrito federal.

22 21 Figura 1. CompasSus e suas combinações de avaliação da sustentabilidade. (Traduzido de Rodrigues-filho et al. 2013) O CompasSus considera, em sua estrutura, os indicadores ambientais, sociais e econômicos, e representa perspectivas complementares de sustentabilidade forte e fraca, que se integram em vez de serem concorrentes. O objetivo é explorar os pontos fortes de ambos os tipos de modelos de avaliação, a Pegada Ecológica (Wackernagel e Rees, 1996) e o Índice de Desenvolvimento Humano - IDH (PNUD, 2009). Argumenta-se que ambos os tipos de modelo têm suas próprias limitações, enquanto uma combinação de ambas as perspectivas de sustentabilidade fornece uma avaliação mais abrangente e justa. O hemisfério esquerdo do CampasSus mede as condições socioeconômicas e os impactos ambientais locais. As condições socioeconômicas são representadas pelo indicador IDH, no qual estão compreendidas renda, saúde e educação. Quanto aos impactos ambientais, incluem-se o uso de agrotóxicos e o descarte inadequado de resíduos (esgoto e lixo). O hemisfério direito representa a sustentabilidade forte e considera os impactos globais da dinâmica econômica, refletida pelo consumo de energia e emissão de gases de efeito estufa. Os dados para o cálculo dos indicadores foram obtidos em base de dados nacionais brasileiras e em relatórios de órgãos governamentais (detalhes podem

23 serem encontrados na seção de metodologia do artigo). Os indicadores foram normalizados de forma a terem seus valores variando de 0 a 1 para cada hemisfério do CompasSus, de acordo com seus valores mínimos e máximos encontrados em todos os estados brasileiros. Assim, o índice de sustentabilidade final é obtido pela soma da sustentabilidade fraca com a forte em ambos os hemisférios, variando de 0 a 2. Quanto mais próximo de dois for o índice, maior é a sustentabilidade de um estado em relação aos demais. Estudos para nações, regiões e cidades foram realizados (Odum, 1983, 1994; Odum et al., 1986; Huang, 1998; Rydberg et al., 2006; Lomas et al., 2008; Pulselli et al., 2008, Pulselli et al., 2015, Bastianoni et al., 2016) a fim de se avaliar a sustentabilidade com base na contabilidade ambiental em emergia. Sweeney et al. (2007) desenvolveram uma base de dados global, denominada Nation Environmental Accouting Database (NEAD) que contém dados primários, fluxos de energia e valores em emergia necessários para o cálculo dos fluxos do sistema nacional, do ano 2000, para 134 nações. Em 2012, com o apoio da International Society for the Advancement of Emergy Research (ISAER), foi desenvolvida uma segunda versão do NEAD para os anos 2004 e A nova versão do NEAD compila informações detalhadas de mais de 150 países sobre os recursos subjacentes às economias, incluindo os fluxos ambientais (luz solar, precipitação pluviométrica), estoques de capital natural (solo, água, florestas, peixes), minerais (metais, combustíveis), bens e serviços (produtos agrícolas, bens manufaturados, serviços). Os dados referentes a commodities e fluxos comerciais são para os anos 2000, 2004 e Avaliações ambientais utilizando a metodologia da contabilidade ambiental em emergia também foram realizadas para o Brasil (Comar, 1998; Coelho, Comar e Ortega, 2003; Sweeney et., 2007; Pereira e Ortega, 2012, Giannetti et al., 2010, 2013). Reflexões sobre o desenvolvimento sustentável brasileiro (Giannetti et al., 2013) foram apresentadas e discutidas com base nas avaliações realizadas desde 1979, indicando que o crescimento do país está ligado à exploração dos recursos naturais não renováveis. Nesta avaliação, foi utilizado o diagrama ternário em emergia (ferramenta gráfica proposta por Giannnetti et al. 2006), que considera os recursos renováveis (R), não renováveis (N) e econômicos (F), para analisar a trajetória da economia brasileira durante o período de 1979 a A Figura 2 mostra a trajetória da economia do Brasil representada pela linha contínua, e as perspectivas futuras são 22

24 23 representadas por linhas tracejadas. Figura 2. Diagrama ternário em emergia do Brasil entre 1979 a Possíveis caminhos para o desenvolvimento futuro. (Giannetti et al. 2013) A linha 2 apresenta o risco de esgotar todos os recursos naturais do país e a linha 3 a estagnação econômica. As linhas 3 e 4, na prática não são realistas, pois o percentual do uso total de recursos que é derivado de fontes renováveis é calculado com base na entrada renovável total do território do país. Ele não pode ser aumentado, uma vez que representa o total de entrada. Assim, para aumentar a porcentagem de R e a sustentabilidade de uma economia, teria que confiscar terras em outro país ou reduzir o uso de emergia não renovável. Ao mesmo tempo, o aumento da utilização de fontes de energia renováveis no território não é uma tarefa fácil, especialmente quando o país está tentando competir com economias baseadas no modelo praticado pelos países desenvolvidos (Giannetti et al, 2013). Outras combinações de indicadores para análise de desempenho de nações têm sido aplicadas por outros pesquisadores. O Modelo de Entrada, Estado e Saída (MEES) que utiliza indicadores multidimensionais para verificar a sustentabilidade, tem sido aplicado para investigar sistemas abertos como: países, estados, cidades, sistemas sociais e economias (Pulselli et at, 2015; Bastianoni et al., 2016). Bastianoni et al. (2016) aplicaram o Modelo de Entrada, Estado e Saída para sistemas econômicos, relacionados aos países: Austrália, Brasil, China Itália e Estados Unidos (EUA) para os anos de 2002, 2004 e O indicador, fluxo de emergia per capita, foi utilizado como entrada, o Índice de GINI como estado e PIB per capita como saída. Resultados deste estudo mostraram quanto de energia e de matéria são necessárias para manter a economia nacional num determinado período. Isto justifica o aumento do fluxo de emergia per capita para todos os casos analisados.

25 24 O uso de recursos está associado a uma distribuição mais equitativa da renda no Brasil, EUA e Itália, e ao aumento da desigualdade na China e na Austrália. O PIB per capita aumentou na Austrália, Brasil, EUA, Itália e principamente na China. A partir desses resultados, os autores encontraram a existência de uma correlação entre o uso de recursos (entrada) e o desempenho econômico (saída), enquanto que o nível de desigualdade não parece influenciar tanto o consumo de recursos nem a obtenção de maior PIB. Neste estudo, os autores também analisaram a dinâmica do modelo de entrada, estado e saída para a Itália no peródo de 1992 a A análise da série temporal indica que a economia italiana cresceu nos períodos de 1992 a 2001, e de 2005 a 2007, ficando estagnada entre 2001 a 2005, e houve declínio nos anos de 2008 e Contudo, o uso de recursos não renováveis cresceu durante todo o período, contribuindo para a aumento da emergia total. Os períodos de 1992 a 1996 e de 2007 a 2009 foram identificados como ineficientes no uso de recursos não renováveis para a produção econômica. A desigualdade permaneceu praticamente constante durante todo o período, mostrando melhoria entre 1997 e Pulselli et al. (2015) investigaram sistemas nacionais em um diagrama de três eixos, representado por um cubo. Cada eixo apresenta um indicador. Um deles é usado para contabilizar o uso de recursos (emergia per capita); o outro, a organização social (GINI); e o terceiro, os bens e serviços produzidos (PIB per capita). A abordagem utilizada destaca as relações entre entrada-estado-saída (ambientesociedade-economia). A representação permitiu classificar e agrupar as economias de 99 países, inclusive o Brasil, em 8 categorias. Os autores mostraram as principais características de cada economia, de acordo com os parâmetros ambientais, sociais e econômicos, assim como quais relações são menos comuns no comportamento destes sistemas. Os vários trabalhos mostram métodos para avaliar e analisar o desenvolvimento sustentável de várias regiões. Porém, nesta tese, para avaliar o desempenho ambiental, econômico e social do Brasil, no contexto interno e externo, foi escolhida a contabilidade ambiental em emergia, o modelo de desempenho econômico-ambiental-social que utiliza indicadores econômico e o diagrama ternário em emergia.

26 Contabilidade Ambiental em Emergia A contabilidade ambiental em emergia é um método proposto por Odum na década de 80, capaz de avaliar o uso de recursos utilizados em qualquer sistema. Esse método tem por base a contabilidade da energia solar necessária, de forma direta ou indireta, para se obter um produto e/ou serviço em determinado processo. É um método que possibilita a avaliação ambiental e econômica de sistemas. Por meio desse método, é possível classificar os recursos renováveis (R), não renováveis (N) e os da economia (F) que são introduzidos no sistema, para se produzir um produto e/ou serviço. Segundo Odum (1998), emergia é toda energia necessária para um ecossistema produzir um recurso (energia, material, serviço da natureza, serviço humano). Brown (1998) define que emergia é a energia que a biosfera investe para produzir seus bens e serviços (incluindo os bens e serviços da sociedade), sendo sua unidade expressa em sej (joule de energia solar). Sob a perspectiva de grande escala, essa metodologia possibilita medir a qualidade da energia, em uma cadeia hierárquica de energia no espaço e tempo. A contabilidade ambiental em emergia utiliza-se de diferentes métricas na avaliação de sistemas, por considerar tanto os recursos naturais como os econômicos. Para facilitar o cálculo da relação entre energia dispendida pela natureza e emergia contida no produto, Odum (1996) criou o conceito de transformidade. Transformidade é usada por Odum (1996) para avaliar diferentes sistemas com uma única medida, isto é, a quantidade de emergia solar ou unit emergy value (UEV) utilizada direta e/ou indiretamente, na obtenção de um joule de um determinado produto ou serviço. A contabilidade ambiental em emergia pode ser aplicada a uma região/país para estudar as relações entre os seres humanos e o meio ambiente, por meio de fluxos de energia e matéria, desde que as atividades humanas sejam moldadas não apenas por regras econômicas, mas também por restrições de ecossistema (Puselli et al., 2007).

27 26 3 MATERIAIS E MÉTODOS Este capítulo apresenta: a definição do objeto de estudo, a fronteira do sistema, o método utilizado, seus indicadores e as ferramentas aplicadas. 3.1 Definição do objeto de estudo e as delimitações O processo de definição do objeto de estudo é essencial para esclarecer o que será abordado, quais são as suas fronteiras e a escala de tempo a ser considerada. O objeto de estudo é o Brasil contextualizado na sua totalidade e subdividido em suas unidades federativas, também o grupo dos países que compõe o BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e a América do Sul. A Tabela 1 apresenta as fronteiras do sistema, a escala de tempo e o tipo de estudo realizado. Tabela 1 Objeto de estudo e fronteira do sistema Escala de Tipo de estudo Fronteira tempo Brasil com suas unidades federativas 2007 Comparativo Brasil com BRICS 2008 Comparativo Brasil com América do Sul 2008 Comparativo Brasil de 1979 a 2011 Tendência Brasil de 2012 a 2022 Tendência Brasil de 1979 a 2022 Comparativo A Tabela 1 mostra estudo comparativo entre o Brasil e suas unidades federativas e estudo comparativo com regiões externas ao Brasil: (a) BRICS; (b) países da América do Sul. A tendência do desempenho ambiental e econômicoambiental de 1979 a 2011 e de 2012 a 2022, bem como a análise comparativa do desempenho ambiental, social e econômico numa série temporal foram realizadas. Estudos de tendência do desempenho ambiental e do desempenho econômicoambiental foram realizados de 1979 a A tendência do Brasil de 2012 a 2022 foi realizada a partir de projeções já elaboradas nos planos governamentais brasileiros. Neste estudo, obtiveram-se informações que possibilitaram a análise comparativa do desempenho ambiental, social e econômico do Brasil de 1979 a 2022.

28 Coleta de Dados a) Brasil com as suas unidades federativas, com os países que compõem o BRICS e com os países da América do Sul. Para realizar a análise comparativa do desempenho econômico-ambientalsocial do Brasil com suas unidades federativas, do Brasil com os países do BRICS e do Brasil com os países da América do Sul, utilizaram-se dados referentes à emergia total (U), ao Produto Interno Bruto (PIB) e à população, obtidos no trabalho de Demétrio (2011) e no NEAD. Os índices GINI, referentes às unidades federativas brasileiras, foram coletados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para o BRICS e a América do Sul, usaram-se os GINI do Banco Mundial. Os dados referentes ao CO2eq para as unidades federativas brasileiras foram coletados do Sistema de Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG) e, para o BRICS e a América do Sul, usaram-se os dados do Banco Mundial. Todos os dados coletados são referentes ao ano de 2007, para as unidades federativas brasileiras, e 2008, para os países pertencentes ao BRICS e à América do Sul. b) Brasil no período de1979 a 2011 Os dados foram obtidos do trabalho de Giannetti et al. (2013), da contabilidade ambiental em emergia, referente aos anos de 2002 a 2011, realizada neste trabalho, e do National Environmental Accounting Database (NEAD). Os fluxos dos recursos renováveis (R) e não renováveis (N) referentes aos anos de 1979 a 2000 e 2007 foram calculados (Apêndice F), a partir dos indicadores emergia total (U), emergia importada (F) e (R/população), encontrados no trabalho de Giannetti et al. (2013). O GINI foi coletado no IBGE e o Co2eq, no Banco Mundial. c) Brasil de 2012 a 2022 Os dados utilizados para a avaliação do desempenho ambiental, social e econômico para o Brasil de 2012 a 2022 foram coletados nos planos e documentos de projeções de diversas instituições governamentais (Tabela 2).

29 28 Tabela 2 Planos e documentos de projeções das diversas instituições Descrição dos documentos Referência 1 Plano Nacional de Mineração 2030 (MME/SGM)) [a] 2 Nota Técnica DEA 22/12- Projeção da demanda de energia elétrica para os [b] próximos 10 anos (EPE/MME) 3 Plano Decenal de expansão de energia 2021(MME/SPDE) [c] 4 Plano Decenal de expansão de energia 2022 (MME/SPDE) [d] 5 Cartilha do Balanço 2013 Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA); [e] 6 Projeções do Agronegócio - Brasil 2011/12 a 2021/2022 Projeções de Longo [f] Prazo (SGE-MAPA/EMBRAPA) 7 Estimativa de emissões de gases efeito estufa no Brasil [g] [a] MME(2010) [b] EPE/MME (2012); [c] EPE(2012); [d] EPE(2013); [e] MPA(2013); [f] MAPA(2012); e [g] MCTI (2013). Os dados ambientais, sociais e econômicos foram separados, classificados em recursos renováveis (R), não renováveis (N) e recursos da economia (F), tabulados em planilhas (Apêndice G), em seguida, utilizados para o cálculo dos fluxos e índices em emergia. Para os dados referentes aos recursos renováveis (R), foram considerados os mesmos valores calculado por Demétrio (2011). Por não encontrar dados de projeções referentes à importação e exportação de plástico, borracha, produtos químicos, máquinas e equipamentos e serviços para o período de 2012 a 2022, utilizou-se o método suavização exponencial para projetar os valores. 3.3 Método Suavização Exponencial O Método suavização exponencial é muito aplicado para previsões de curto prazo. É um método simples, que requer uma quantidade mínima de dados para ser implementado. Além disso, segundo Companys Pascual (1990), é mais preciso que outras ferramentas: média aritmética e média móvel e pondera de sua classe. Schroeder (1992) considera que suavização exponencial baseia-se na ideia de que é possível calcular a previsão com base numa média anterior e o último valor observado. Desse modo, a informação mais recente tem mais peso, em média, do que as anteriores. Essa abordagem pode ser reduzida a uma expressão simples, contendo apenas a previsão do período mais recente e o valor real para o período atual. Assim, a previsão do valor procurado pode ser obtida pela equação (1). Nova previsão = k (valor atual) + (1-k)( previsão anterior) (1) Onde k é um fator de peso, cujo valor está entre 0 e 1.

30 29 Para se aplicar esse método, utilizou-se o Statistical Package for the Social Sciences (SPSS, versão 22), software empregado em análises estatísticas de pesquisas cientificas. Os dados utilizados no software SPSS para as novas previsões foram coletados de relatórios da Balança Comercial do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, referentes aos anos de 2009 a 2015, e organizados na seguinte estrutura de dados (Tabela 3). Tabela 3 Valores de produtos importados e exportados utilizados para estimativa de novos valores Produtos Importados Unidade Item Produtos Exportados Unidade Item Utilizando o alisamento exponencial como ferramenta de prognóstico, obtiveram-se os dados correspondentes aos anos de 2016 a 2022, os quais se valeram da mesma estrutura de dados anterior. No Apêndice H, encontram-se a tabela de dados utilizada no software SPSS e tabela de dados referente o prognóstico. 3.4 A avaliação da contabilidade ambiental em emergia do Brasil Para a contabilidade ambiental em emergia, foi utilizado o método desenvolvido por Odum (1996). Esse método considera as fontes de energias externas (renováveis e não renováveis) ao sistema analisado, que interagem dentro do sistema em seus processos internos. Ao mesmo tempo, são incorporadas grandezas do sistema econômico, como a emergia dos materiais e serviços, resultando na emergia total do sistema. Na primeira etapa desse método, elabora-se um diagrama de energia do sistema que está sendo avaliado, conforme a Figura 3, utilizando a descrição dos fluxos de energia que compõem o sistema apresentado na Tabela 4. Para construção do diagrama, que apresenta as interações do processo e suas saídas, usa-se a simbologia de Odum (1996) para representar os componentes do sistema em estudo. Os símbolos utilizados para a construção do diagrama e seus significados estão ilustrados no Anexo I.

31 30 Figura 3 Representação dos fluxos dos recursos básicos do Brasil. Os fluxos estão detalhados na Tabela 7 e os símbolos, no Anexo I. As linhas tracejadas representam o dinheiro que circula no sistema e as linhas continuas os fluxos de energia. Tabela 4 Fluxos de energia representados na Figura 3 Fluxo Recursos Métodos de cálculos R Renováveis R1- Energia do sol R2- Energia química da Chuva R3- Energia potencial da chuva R4- Energia do Vento R5- Ondas R6- Marés R7- Calor da terra R é o maior fluxo entre R1, (R2+R3), R4 e (R5+R6) e R7. N Não renováveis N é a soma dos fluxos N0 e N1 N0 N01- Pesca N02- Produção de Lenha N03- Extração Florestal N04- Perda do Solo N0 é a soma dos fluxos N01 até N04. N1 N11- Gás Natural N12- Petróleo N13- Carvão N14- Minerais N15- Metais N2 Exportado sem uso N21- Combustível N22- Minerais N23- Metais N1 é a soma dos fluxos N11até N15. N2 é soma dos fluxos N21, N22 e N23.

32 31 Fluxo Recursos Métodos de cálculos F Importados F é a soma dos fluxos Fi, Gi e 2PI. P1E Fi Fi1- Combustíveis Fi2- Minerais Fi3- Metais Gi Gi1-Produtos Agrícolas Gi2-Produtos Pecuários Gi3-Plástico e Borracha Gi4- Químicos Gi5- Materiais Finalizados Gi6- Máquinas e Equipamentos P2I Serviços Importados Exportados P1E1- Combustível P1E2- Minerais P1E3- Metais P1E4- Produtos Agrícolas P1E5- Produtos Pecuários P1E6- Plástico e Borracha P1E7- Químicos P1E8- Materiais Finalizados P1E9- Máquinas e Equipamentos P1E10- Serviços Exportados Fi é a soma dos fluxos Fi1, Fi2 e Fi3 Gi é a soma dos fluxos Gi1 até Gi6. Fluxos P2I P1E é a soma dos fluxos P1E1 até P1E10. A partir da construção do diagrama, é elaborada uma tabela de cálculo dos fluxos de emergia, contabilizando os dados de fluxos de materiais, trabalho e energia. As informações primárias de fluxos e reservas de estoques são convertidas em unidades de emergia e, posteriormente, somadas, para se obter a emergia total do sistema (U= R+N+F). Para a organização dos dados que foram dispostos na planilha de cálculo, utilizou-se a proposta de Sweeney et al. (2007). Essa planilha padroniza a avaliação da contabilidade em emergia dos países, chamado NEAD (National Environmental Accounting Database), que permite identificar os fluxos de recursos e calcular os diferentes indicadores ambientais. Os indicadores em emergia possibilitam avaliar a situação econômica e ambiental do sistema.

33 32 A Tabela 5 apresenta os indicadores em emergia considerados neste trabalho. Tabela 5 Indicadores em emergia Indicador Descrição do indicador Equação U Emergia Total Usada é obtida pelo resultado da soma dos recursos R, N e F R+N+F EIR EYR ELR ESI EMR O indicador de investimento dado pela razão entre a emergia do fluxo F e os fluxos de emergia provenientes do meio ambiente, N e R. O rendimento em emergia é a razão entre a emergia do fluxo de saída U (produto, processo, sistema ou serviço) pela soma das emergias do fluxo de emergia proveniente da economia (F). Indicador de carga ambiental é a razão entre a soma dos fluxos de recursos não renováveis (N) e de investimento econômico (F) pela emergia associada ao fluxo de recursos renováveis (R). O índice de sustentabilidade em emergia (emergy sustainability index) é obtido pela relação entre o rendimento em emergia (EYR) e o índice de carga ambiental (ELR). O conceito de sustentabilidade está vinculado à maximização do rendimento em emergia e à minimização da carga ambiental, isto é, há um rendimento máximo em emergia e um mínimo de estresse dos recursos ambientais locais. A razão da emergia pelo dinheiro (emergy money ratio) é obtida pela divisão da emergia total do sistema (U) pelo PIB. O EMR calculado para a economia nacional pode determinar o poder de compra de sua moeda. Assim, se mais dinheiro circula para um dado fluxo de emergia ou se o fluxo de emergia diminui para um dado fluxo de dinheiro, o poder de compra diminui. O poder de compra aumenta quando o fluxo de emergia aumenta em relação ao fluxo de dinheiro. F R+N U F N+F R EYR ELR U PIB Os cálculos referentes às contabilidades ambientais em emergia, realizados neste trabalho, estão nos Apêndices (I a X). 3.5 Diagrama Ternário em Emergia A Figura 4 representa o diagrama ternário em emergia proposto por Giannetti et al. (2006). Consiste em triângulo equilátero com as três variáveis R, N e F situadas em cada vértice, cuja soma será sempre 100%. Os lados do triângulo representam combinações binárias dos três fluxos representados por pontos no interior do triângulo (Figura 4a). O diagrama ternário em emergia possui quatro propriedades: linha de recursos; linha de sensibilidade; ponto de simergia; e linha de sustentabilidade. Neste trabalho, utiliza-se o diagrama com as linhas de sustentabilidade. Essas linhas se originam-se no vértice N e determinam as áreas de sustentabilidade (Figura 4b). As comparações

34 33 entre a sustentabilidade de produtos e processos ocorrem conforme o posicionamento do resultado das combinações dos fluxos dentro dessas áreas. Figura 4 Diagrama ternário em emergia. Os valores que se encontram na região para ESI>5 indicam sistemas com sustentabilidade em longo prazo; aqueles na região 1<ESI<5 caracterizam a sustentabilidade em médio prazo, enquanto os delimitados na região ESI <1 indicam sistemas que podem ser produtos ou processos que não são sustentáveis em longo prazo. Essa ferramenta permite comparar sistemas regionais, empresas, produtos, processos e serviços, avaliar melhorias e acompanhar o desempenho do sistema ao longo do tempo. 3.6 Análise do Desempenho Econômico-ambiental ao longo do tempo Na teoria de Odum (1996), a verdadeira riqueza (valor) não está no dinheiro. Este é apenas uma medida de quanto as pessoas estão dispostas a pagar por um produto ou serviço, mas não medem realmente o seu valor. Apesar de sua utilidade na escala de espaço e tempo das sociedades humanas, o dinheiro não consegue representar as quantidades de trabalho em escala (ambiental e geológica). Dessa forma, Odum (1996) propõe que o verdadeiro valor de um produto ou serviço seja medido pela emergia, pois ela quantifica a energia que o universo (e, eventualmente, a sociedade) investiu em sua formação. A emergia e o dinheiro podem ser relacionados. A relação dos indicadores U/PIB, denominada Razão Emergia por Dinheiro (sigla em inglês EMR), relaciona as atividades econômicas da sociedade em um determinado ano. Tal relação é medida pelo Produto Interno Bruto (PIB) de uma região para os fluxos da riqueza real (emergia) que suporta as atividades econômicas naquela região (Odum, 1996).

35 34 O indicador EMR pode ser interpretado de duas maneiras: (a) quando lido do numerador para o denominador, é a quantidade de trabalho humano e da natureza necessário para que um dólar circule na economia; (b) quando lido do denominador para o numerador, indica quanto um dólar pode comprar de recursos do homem e da natureza. A variação de EMR pode ser utilizada para analisar o desempenho econômicoambiental de sistemas regionais ao longo do tempo. Vale ressaltar que a análise do desempenho econômico-ambiental de que estamos falando é em relação ao uso de recursos empregados na produção de bens e serviços. Quando o valor de EMR decresce com o tempo, há maior desempenho econômico-ambiental e menor é o uso de recursos humanos e da natureza para que ocorra a circulação de dinheiro na economia. Quando o valor do EMR aumenta com o tempo, o efeito é o oposto, caracterizando a redução do desempenho econômicoambiental. Em uma economia, podem ocorrer períodos em que o desempenho econômico-ambiental é maior ou menor. Estimou-se o EMR para o Brasil, no período de 1979 a 2011, e, a partir das variações de suas curvas (inclinação e declínio), foi possível verificar o desempenho econômico-ambiental do país nesse período em relação ao uso de recursos. 3.7 Modelo de Desempenho Econômico-Ambiental-Social A atividade econômica e a qualidade de vida da sociedade humana são dependentes de bens e serviços que o meio ambiente provê. É fundamental entender a dinâmica entre o meio ambiente, a economia e a sociedade. A Figura 5 mostra que o meio ambiente interage com a economia, sendo fornecedor de insumos e receptor de dejetos/resíduos resultantes dos processos de produção. Por sua vez, o sistema econômico disponibiliza os recursos econômicos para a sociedade.

36 35 Figura 5 As relações entre o sistema ambiental, econômico e social A partir dessa abordagem, o indicador de desempenho econômico-ambientalsocial (IDEAS) foi desenvolvido. O uso combinado dos indicadores PIB/U e PIB/CO2 avalia o desempenho econômico-ambiental. Os indicadores GINI e PIB per capita avaliam o desempenho socioeconômico. O IDEAS permite avaliar sistemas nos aspectos econômico, ambiental e social. Detalhes sobre os indicadores encontram-se na Tabela 9. Tabela 9 Indicadores econômicos, sociais e ambientais. Indicador Descrição dos indicadores Símbolos Renda per capita A renda per capita é determinada pela relação entre a riqueza, que é a soma de bens e serviços finais produzidos (em unidades monetárias, em um determinado período), e o número de habitantes de uma região. PIB per capita Distribuição de renda Desempenho econômico ambiental como fornecedor Desempenho econômico ambiental como receptor O indicador GINI avalia a desigualdade da distribuição de renda de uma região. Apresenta valores entre 0 e 1, onde zero corresponde a uma completa igualdade na renda e 1 corresponde a uma completa desigualdade na renda. Indicador que estima qual é a quantidade de dinheiro produzido para cada unidade de emergia. Esse indicador é obtido a partir da produção da riqueza de uma região, nesse caso, pelo Produto Interno Bruto (PIB) e pela emergia total (U) empregada. Indicador que estima qual é a quantidade de dinheiro produzido para cada CO2eq emitido. O indicador é obtido a partir da produção da riqueza GINI PIB/U PIB/CO2

37 36 Desempenho econômico, ambiental e social de uma região, nesse caso, pelo Produto Interno Bruto (PIB) e pela a emissão de CO2eq. Indicador que mede o desempenho econômico, ambiental e social de uma região. O Indicador é o resultado da soma da normalização dos indicadores PIB/U, PIB/CO2, PIB per capita e GINI, divido por quatro. IDEAS A escolha dos indicadores PIB, GINI e CO2 se deu em função de serem utilizados em âmbito mundial para estudar e analisar o desenvolvimento e o desempenho de país. Além disso, estão disponíveis no Banco Mundial, base de dados internacionais que tem indicadores em séries temporais. A escolha de emergia ocorreu por ser o indicador que mede o trabalho direto e indireto que dá suporte às atividades econômicas. Entretanto, quando esse indicador não é encontrado na literatura nem no NEAD, deve ser calculado. A Figura 6, denominada Alvo da sustentabilidade, é a representação gráfica que utilizou-se para apresentar os resultados dos desempenhos dos indicadores relacionados na Tabela Alvo Figura 6 Alvo da Sustentabilidade Para posicionamento dos indicadores no Alvo da sustentabilidade, valores de zero (0) a um (1) foram atribuídos a eles a partir da normalização dos indicadores. A interpretação dos resultados dos indicadores na representação gráfica é que quanto

38 37 mais próximo de 1, melhor o desempenho do indicador. Consequentemente, à medida que o valor do indicador se afasta do alvo (1), o desempenho diminui Procedimentos de normalização dos indicadores Para que possamos comparar indicadores que utilizam unidades funcionais diferentes, faz-se necessário normalizá-los. A primeira etapa para normalização foi verificar como os indicadores estavam distribuídos estatisticamente e, para isso, utilizou-se o diagrama de caixa (Boxplot). O boxplot (Figura 7) é formado pelo primeiro e terceiro quartil e pela mediana. As hastes inferiores e superiores se estendem, respectivamente, do quartil inferior até o menor valor não inferior ao limite inferior e do quartil superior até o maior valor não superior ao limite superior (Morenttin, Bussab, 2013). Os limites são calculados conforme as equações 2 e 3. Limite inferior:. (2) Limite superior:. (3) Os pontos fora dos limites são considerados valores discrepantes (outliers) e são denotados por asterisco (*). Figura 7 BoxPlot (adaptado de Nuzzo, 2016)

39 38 A próxima etapa da normalização foi definir que 0 representa o valor mínimo, incluindo os outliers inferiores; 0,5, a mediana; e 1, o valor máximo, incluindo os outlier superiores. Os demais valores estariam entre os intervalos de 0 a 0,49 e de 0,51 a 1. Para normalização dos indicadores do Brasil de 1979 a 2022, do Brasil com os países do BRICS e do Brasil com os países da América do Sul, utilizou-se a distribuição estatística de indicadores de 102 países referentes ao ano de 2008 (Apêndice N). A normalização do Brasil e suas unidades de federação foi realizada pela distribuição dos indicadores das unidades federativas brasileiras referentes ao ano de 2007 (Apêndice O). Os resultados da normalização podem ser encontrados nos Apêndices M e P.

40 39 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1 Monitoramento do desempenho ambiental-econômico e social de 1979 a 2011 Uma análise prévia do desempenho ambiental do Brasil no período de 2007 até 2011 foi feita como linha base. Para isso utilizou-se os indicadores de emergia do trabalho de Demétrio (2011) referente ao ano de 2007 e os indicadores em emergia referente ao ano de 2011, calculados neste trabalho. A avaliação da contabilidade do Brasil mostra que o desempenho ambiental vem diminuindo, como pode-se observar na Tabela 6. Tabela 6 Índices em Emergia do Brasil para 2007 e Índices Unidade R/ Fluxo de Emergia Renovável sej/ano 3,11 3,11 N/ Fluxo de Emergia dos Recursos Não Renováveis sej/ano 3,50 9,20 U/ Emergia Total Usada sej/ano 0,80 1,39 Fração Usada de Recursos Renováveis - 0,41 0,22 ELR Razão de Carga Ambiental - 1,50 3,50 ESI Razão de Sustentabilidade em Emergia - 4,60 2,50 A emergia total usada encontrada para o ano de 2011 foi de 1,39 x1025 sej/ano, resultando em um acréscimo de 80% em relação ao ano de 2007, que foi de 7,74 x1024 sej/ano. O uso dos recursos renovável caiu de 41 % para 22 %, e a fração de uso de recursos não renováveis intensificou-se em uma taxa de 65% em relação à emergia total usada em comparação com o ano 2007, sendo o fluxo que mais contribuiu para aumento da emergia total usada, O indicador de carga ambiental (ELR) aumentou de 1,50 para 3,50, praticamente 50%, e o índice de sustentabilidade em emergia (ESI) diminuiu de 4,60 para 2,50. Esses resultados levam a induzir que a economia brasileira tem-se desenvolvido a partir do aumento do uso de recursos não renováveis. A assinatura ambiental em emergia (Figura 8) representa os fluxos de emergia dos recursos de todo o Brasil, divididos por sua área. Tais recursos podem ser classificados em renováveis, de transformação interna, não renováveis e importados. Note-se que, nesse período, o Brasil começa a fazer parte do grupo BRICS, a economia aumenta em função das exportações de matérias-primas, como minerais, metais e produtos agrícolas, com a consequente perda de solo, que levou a transformações internas.

41 Energia Solar Energia do Vento Energia Química da Chuva Energia Potencial Chuva Ondas Calor da Terra Maré Produção de Lenha Extração Florestal Hidroeletricidade Produção Agrícola Pecuária Pesca Carvão Gás Natural Petróleo Perda do Solo Minerais Metais Combustível Plástico e Borracha Produtos Agrícolas Produtos Pecuária Metais Materiais Finalizados Máquinas e Equipamentos Minerais Químicos Serviços Densidade de Empower / (sej m -2 ano -1 ) Transformações Não Renováveis Renováveis Internas Importados Recursos Figura 8 Assinatura ambiental em emergia do Brasil para o ano de 2007 e As barras brancas representam o ano de 2007 e as pretas, os de O aumento na produção agrícola constituiu-se devido à demanda de consumo interno e exportação, sendo Brasil o primeiro produtor e exportador de café, açúcar, etanol e suco de laranja. Além disso, lidera o ranking das vendas externas do complexo de soja (grão, farelo e óleo). De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em 2011, o país colheu 163 milhões de toneladas de grãos, sendo que quase 50 milhões de toneladas de soja saíram do Brasil para o mercado externo. Já o aumento da produção de minerais e metais deu-se em função da ampliação de serviços e obras realizados pela construção civil. Segundo o IBGE, em 2011, mais de 90 mil empresas do setor da construção civil realizaram incorporações, obras e serviços, no valor de R$ 286,6 bilhões, assinalando um aumento real de 63,1 % em relação a 2007 (R$ 130,1 bilhões). Por sua vez, a variação percentual do uso de recursos para a sustentação da economia brasileira, no período de 1981 a 2011 (Figura 9), permite visualizar a evolução de utilização de recursos renováveis (R), não renováveis (N) e pagos (F).

42 Uso percentual dos recursos/%(sej/ano) % I II III IV 80% 60% 40% 20% 0% tempo/ano Figura. 9 Variação percentual dos fluxos dos recursos do Brasil de 1981 a As barras em preto representam os fluxos renováveis (R); as brancas, os fluxos não renováveis (N); e as cinza, os recursos pagos (F). Note-se que, no período de 1981 até 1996, na economia brasileira, eram usados os recursos locais renováveis (R) em função da sua disponibilidade. Com o decurso dos anos até 2000, essa relação foi mudando, importando mais recurso proveniente da economia (F), e reduziu-se o uso dos recursos não renováveis (N). Essa diferença foi dada pela facilidade de importação em resposta a mudanças econômicas, principalmente pelo Plano Real. De 2000 a 2011, houve uma expressiva variação percentual nos fluxos de recursos R e N, destacando-se a influência do N, enquanto os recursos F mantiveram uma variação mais discreta. Esse mesmo comportamento também pode ser visualizado no diagrama ternário (Figura 10). O primeiro grupo é compreendido pelo período de 1979 a Encontra-se na região em que o indicador de sustentabilidade em emergia (ESI) é maior que 5, o que indica um país sustentável a longo prazo. No segundo grupo, composto pelo período de 2002 a 2011, essa situação mudou, reduzindo-se o ESI, e a sustentabilidade passou, a médio prazo, para o intervalo entre 1 e menor que 5. Observa-se, a partir de 2008, uma tendência indicando que o país caminha para a região não sustentável, com valor de ESI<1. Esses resultados estão em conformidade aos encontrados nos estudos de Demétrio (2011).

43 42 Figura 10 Diagrama ternário em emergia do Brasil representando a emergia total calculada no período de 1979 a O estudo mostrou que o Brasil saiu de uma situação que mantinha indicadores de sustentabilidade no ano 1979 a longo prazo para médio prazo em Se houver a continuidade dessa perspectiva de desenvolvimento, a região tende a ser não sustentável. 4.2 Desempenho econômico-ambiental Dois indicadores usados para avaliar o desempenho econômico-ambiental na economia são o Produto Interno Bruto (PIB), que representa a circulação de dinheiro nas atividades de produção, e os recursos usados para produzir riquezas que podem ser avaliados em termos de emergia. A relação entre o desenvolvimento econômico e recursos naturais (Ward et al., 2016) explica por que o desenvolvimento do país é frequentemente percebido como um compromisso entre os objetivos econômicos e a proteção ambiental. Analisando-se o PIB e a utilização total de recursos, expressa como emergia total, quatro períodos diferentes podem ser detectados para o caso do Brasil de 1981 a 2011 (Figura 11). O período I ( ) caracteriza-se por uma emergia total ligeiramente crescente ou quase constante; o PIB, no entanto, aumentou significativamente durante a primeira metade do período. Durante esses anos, o

44 Emergia Total (normalizada) PIB (normalizado) 43 sistema econômico foi baseado em uma grande parcela de recursos renováveis, efetivamente traduzida em produção econômica. Pelo contrário, durante o período II ( ), a emergia total cresceu exponencialmente, enquanto o PIB declinou. Esse agravamento da eficácia do funcionamento econômico nacional ocorreu em conjunto com a crescente quota de recursos não renováveis. Essa tendência se inverteu no Período III ( ) até a crise econômica de Durante esses anos, o crescimento da emergia total desacelerou, enquanto o PIB experimentou um crescimento exponencial. No último período, período IV ( ), a economia foi afetada pela crise econômica global, como pode ser observado por uma ligeira queda na tendência do PIB. No entanto, a emergia total continuou a crescer exponencialmente, bem como o PIB, logo após (a) (b) I II III IV I II III IV Tempo/ano Figura 11 (a) Emergia Total (sej/ano) e (b) PIB (US$/ano) Tempo/ano A partir dos resultados da análise individual dos indicadores U e PIB, evidenciase uma estreita ligação entre a utilização total dos recursos e o PIB, conhecida como a razão de emergia por dinheiro (EMR, sigla em inglês). Os declínios na Figura 12, observados nos trechos I e III, representam o aumento do PIB, maior que a emergia, refletindo na redução da EMR. Isso significa maior eficiência, pois usaram-se menos recursos humanos e da natureza para a circulação de dinheiro na economia. Percebese que, nos dois períodos (1981 a 1996 e 2002 a 2007), os valores do EMR decrescem, isto é, há períodos de maior desempenho econômico-ambiental.

45 Emergy money ratio /(10 13 sej/us$) 44 A ascendência do trecho II representa o aumento do EMR, indicando menor eficiência porque houve mais uso de recursos humanos e da natureza para que o dinheiro circulasse na economia. No trecho IV (2007 a 2011), verifica-se que a emergia total (U) apresenta o aumento de 79%, enquanto o PIB aumenta 69%, mantendo a EMR constante. A economia é mais consumidora de energia por unidade monetária de serviço produzida. Além disso, o funcionamento econômico é altamente variável, passando por 4 períodos distintos, enquanto que durante os mesmos anos o mosaico do ecossistema do Brasil continua proporcionando um fluxo constante de serviços com uma eficácia constante e maior. Isso destaca como as configurações dos ecossistemas são capazes de traduzir os insumos de energia e matéria em serviços valiosos muito mais eficazmente do que o sistema econômico nacional. Esse resultado está em linha com o observado por Coscieme et al. (2014) para um grande conjunto de países e em comparação com o EMR na escala global 2.00 Crise Internacional Plano Real Crise Russa Crise Internacional I II III IV 0.00 Tempo/ano Figura 12 Desempenho econômico-ambiental do Brasil de 1981 a 2011 É relevante não só compreender quais foram os recursos naturais e pagos e as quantidades utilizadas para o crescimento das atividades econômicas brasileiras num dado período, mas também conhecer os fatos históricos, políticos, sociais e econômicos que ocorreram no país que interferem no desempenho econômicoambiental. Segundo Warr; Ayres (2010), os vínculos de causalidade precisam ser

46 45 investigados. Os fatos econômicos e sociais do Brasil de 1981 a 2011 estão apresentados nas Tabelas 7 e 8 e poderiam ser correlacionados aos períodos definidos na Figura do EMR. Tabela 7 Dados sociais Período Ano Inflação (%) Taxas Analfabetismo de pessoas acima de 15 anos (%) Desemprego (%) GINI I II III V Os dados foram obtidos em: a) Inflação - b) Analfabetismo e Desemprego - IBGE. O Brasil vivenciou, entre 1980 e 1990, um período inflacionário. A taxa de inflação passou de 77,24%, em 1979, para 95,64%, em 1981, atingindo 1.973% em A Tabela 8 mostra que, nesse período, vários planos governamentais foram implantados com o objetivo de se estabilizar a economia. Resultado satisfatório foi obtido com o Plano Real, que manteve a taxa cambial fixa, favorecendo as importações e propiciando um aumento da oferta interna de bens. Observa-se que, no final dos anos 80, mesmo com a menor taxa de desemprego (3.35), a taxa de inflação atingiu aproximadamente 2000%, e a desigualdade social, medida pelo GINI (0,62), foi a maior de todos os períodos analisados. Em 1996, no final do Período I, a inflação diminui para 9,6% (Tabela 7).

47 46 Tabela 8. Fatos históricos, políticos e econômicos do Brasil de 1979 a Períodos Mandatos Políticos Econômicos º Presidente: General João Alta inflação Baptista de Oliveira Figueiredo. - Transição da ditadura para o regime democrático º Presidente: José Sarney Tipo de eleição: indireta direta. Exerceu a Presidência da República, por sucessão, em virtude do falecimento do Presidente Tancredo de Almeida Neves. Primeiro governo civil após o movimento Militar de Alta inflação. - Duas mudanças de moeda: em 1986, de Cruzeiro para Cruzado (corte de 3 zeros); e em 1989, de Cruzado para Cruzado Novo (corte de 3 zeros). - Plano Cruzado (1986) e Plano Bresser (1987). I º Presidente: Fernando Collor. Tipo de eleição: direta. Primeiro presidente eleito por voto popular. Período marcado por escândalos de corrupção que levaram ao processo de impeachment em Collor foi afastado do poder. - Alta inflação. - Uma mudança de moeda em 1990, de Cruzado Novo para Cruzeiro (sem corte de zero). Plano Collor I e Plano Collor II º Presidente: Itamar Franco - Alta inflação até Duas mudanças de moeda: em 1993, de Cruzeiro para Cruzeiro Real; e em 1994, para Real (divisão por 2750). - Plano Real (1994). II º Presidente: Fernando Henrique Cardoso - Moeda Real. - Inflação controlada. - Crise russa (1998). - Desvalorização do Real (1999) - Crise financeira internacional de Eleição Presidencial - Efeito Lula (2002). III IV º Presidente: Luís Inácio Lula da Silva. Os dados foram encontrados em: Biblioteca da Presidência da República Banco Central do Brasil: Plano do Brasil (Garcia, 2011). - Moeda Real. - Crise financeira internacional (2008) Com a pressão da Crise russa (1998), houve a flutuação da taxa de câmbio, em janeiro de 1999, resultando na desvalorização do real e no aumento nos preços, porém a inflação manteve-se moderada nesse período. Também, em 1999, a política

48 47 de metas foi implantada no Brasil, com o objetivo de monitorar e controlar a inflação do país, resultando em taxa de inflação de aproximadamente 6% no ano de A taxa de inflação para o Período III foi menor em relação aos períodos anteriores, mas superior ao Período IV. Em tempos de taxa de inflação baixa, ocorreu o aumento do valor em 2002, que pode ser explicado por ser um ano de eleição e mudança de governo. De forma geral, nota-se que o índice GINI apresentou o maior valor, no final da década de 80, indicando uma menor distribuição de renda, enquanto que, em 2011, obteve-se o menor GINI, isto é, uma melhor distribuição de renda de todo período estudado. A menor taxa de analfabetismo foi encontrada no ano de 2011, reflexo das melhores condições de qualificação ofertadas pelas políticas governamentais. Os resultados mostram que uma avaliação levando em conta os indicadores de PIB e Emergia não mostram uma avaliação de sustentabilidade, pois não consegue relacionar os fatos políticos e sociais que aconteceram nesse período a uma maior ou menor eficiência dos usos dos recursos na economia. 4.3 Estudos comparativos utilizando o indicador IDEAS Para calcular o indicador IDEAS, foram coletados os dados dos principais indicadores, como PIB, emergia, CO2eq, distribuição de renda e PIB per capita, para as unidades federativas e para os países do BRICS e da América do Sul. Uma relação entre o PIB e a quantidade de CO2eq poderia dar uma medida da sustentabilidade, no que se refere ao desenvolvimento industrial do país ao produzir com menor emissões de CO2. O indicador PIB/U mostra a relação da produção por unidade de emergia. Outros indicadores usados na equação do IDEAS são aqueles que mostram aspectos sociais, como a distribuição de renda a partir do indicador GINI e o PIB per capita (renda per capita) que poderia dar uma ideia do poder aquisitivo da população Comparação dos Indicadores do IDEAS nas Unidades Federativas do Brasil O Brasil é dividido em 27 unidades federativas (26 estados e um distrito federal) e em cinco regiões: Norte, Nordeste, Centro-oeste, Sudeste e Sul. As regiões possuem características comuns, no que se refere a aspectos físicos, humanos,

49 48 econômicos e culturais. Os limites de cada região coincidem com as fronteiras das unidades federativas que compõem cada região (Figura 13). Figura 13 O Brasil e suas unidades federativas. a) Região Norte A região Norte, maior região do Brasil, possui extensão territorial de ,9 km², correspondendo a, aproximadamente, 45% da área total do país. É formada pelos estados de Rondônia (RO), Acre (AC), Amazonas (AM), Roraima (RR), Pará (PA), Amapá (AP) e Tocantins (TO). Apesar de ser a maior região do país, o Norte é o segundo menos habitado. Somente o Centro-Oeste possui quantidade de habitantes inferior. A Tabela 9 mostra os principais indicadores econômicos, ambientais e sociais da região Norte do Brasil. Tabela 9 Valores dos indicadores desempenho do Brasil e dos estados da região Norte Brasil e Região Norte PIB/CO2 PIB/U Distribuição de renda Renda Per Capita IDEAS BR Brasil RO Rondônia 0,54 1,00 0,71 0,72 0,74 AC Acre 0,00 0,15 0,50 0,35 0,25 AM Amazona 0,32 0,05 0,17 0,60 0,28 RR Roraima 0,25 0,30 0,33 0,50 0,35 PA Pará 0,00 0,08 0,57 0,20 0,21 AP Amapá 0,60 0,00 0,33 0,47 0,35 TO Tocantins 0,02 0,17 0,33 0,37 0,23

50 49 Os estados de Amapá e Rondônia apresentam os melhores desempenhos no indicador do PIB/CO2 acima de 50%, já os demais estados valores desempenho menores que 50%. Esse comportamento poderia ser explicado devido a que a região norte, maior região do Brasil, correspondendo a, aproximadamente, 45% da área total do país, e é o segundo menos habitado, não há uma verdadeira economia industrial e a economia da região baseia-se nas atividades industriais, de extrativismo vegetal e mineral, inclusive de petróleo e gás natural, agricultura e pecuária, além das atividades turísticas. Dos sete estados da região, apenas Pará e Amazonas integram o chamado "Grupo Econômico Intermediário", representando 2,1% e 1,6%, respectivamente, da economia do país. Os demais estados da região representam menos de 1% da economia brasileira. Por ordem, seguem-se os estados de Rondônia (0,6% da economia nacional), Tocantins (0,5%), Acre (0,2%), Amapá (0,2%) e Roraima (0,2%). Existem poucas indústrias isoladas, a maioria delas é filial de grandes indústrias eletrônicas, quase sempre de capitais transnacionais, geralmente de beneficiamento de produtos agrícolas ou do extrativismo. Note-se que cada indicador representa diferente aspecto da sustentabilidade. No caso da região Norte, o estado de Rondônia mostrou os melhores desempenhos em cada indicador avaliado, porém o estado de Amapá revelou eficiência no desempenho econômico-ambiental PIB/CO2, mas não no uso dos recursos nem na renda per capita, nem na igualdade da distribuição da renda. A análise do indicador IDEAS poderia estabelecer políticas individuais para melhorar os aspectos sociais ou uso eficiente dos recursos, como se ilustrou nesse exemplo.

51 50 (a) PIB/CO 2 0 (b) PIB/U 0 RR BR AC BR TO AP 1 1 RO AC AM TO RO PA AM AP PA RR (c) Renda per capita 0 (d) Distributição de renda 0 RR RR AC BR AC AP AP BR 1 1 TO RO AM TO RO PA AM PA Figura 14 Combinações de Indicadores para o Brasil e a região Norte referente ao ano de 2007: (a) PIB/CO2 (b) PIB/U (c) Distribuição de renda (d) Renda per capita. Como era de se esperar, o estado de Rondônia mostrou o melhor alvo de sustentabilidade. O restante dos estados praticamente tem um indicador de sustentabilidade entre 25% e 30%.

52 51 0 BR RO AC TO 1 AM AP RR PA Figura 15 Alvo da sustentabilidade da região Norte b) Região Nordeste A região Nordeste é, atualmente, a terceira maior economia do Brasil. Caracteriza-se, porém, pela seca e ocupa uma área de km 2, que corresponde a 18,26% da área total do país. É composta pelos estados da Bahia (BA), Sergipe (SE), Pernambuco (PE), Alagoas (AL), Paraíba (PB), Rio Grande do Norte (RN), Ceará (CE), Piauí (PI) e Maranhão (MA). Tabela 10 Valores dos indicadores desempenho do Brasil e dos estados da região Nordeste Brasil e Região Nordeste PIB/CO2 PIB/U Distribuição de renda Renda per capita IDEAS BR Brasil MA Maranhão 0,06 0,00 0,57 0,04 0,17 PI Piauí 0,15 0,22 0,33 0,00 0,18 CE Ceará 0,78 0,49 0,50 0,13 0,47 RN Rio Grande do Norte 0,84 0,60 0,33 0,26 0,51 PB Paraíba 0,81 0,76 0,33 0,13 0,51 PE Pernambuco 1,00 1,00 0,33 0,23 0,64 AL Alagoas 0,86 0,74 0,50 0,10 0,55 SE Sergipe 0,50 0,84 0,17 0,35 0,46 BA Bahia 0,28 0,53 0,50 0,27 0,39 Sua participação no Produto Interno Bruto brasileiro foi de 13,4% em 2011, após a Região Sul (16,2% de participação no PIB) e à frente da Região Centro-Oeste

53 52 (9,6% de participação no PIB). Em comparação com a região Norte, a maior quantidade de estados se concentra na área perto de um. O estado de Pernambuco teve o melhor desempenho econômico-ambiental (Figura 16a e 16b) em relação aos demais estados e ao Brasil na sua totalidade, porém em relação aos indicadores sociais (Figura 16 d e 16e) os desempenhos apresentados foram abaixo de 30%. Já Maranhão obteve a melhor distribuição de renda (Figura 16c) e a melhor renda per capita (Figura 16d). (a) PIB/CO 2 0 MA (b) PIB/U 0 MA BR PI PI BA BA BR CE SE AL 1 PE PB CE RN SE PE 1 AL PB RN (c) Distribuição de renda 0 (d) Renda per capita 0 MA BR MA PI PI BA CE BA BR CE SE AL 1 RN SE 1 RN PB PE AL PB PE Figura 16 Combinações de indicadores para o Brasil e a região Nordeste referente ao ano de 2007: (a) PIB/CO2 (b) PIB/U (c) Distribuição de renda (d) Renda per capita. A Figura 17 mostra que Pernambuco foi o estado que obteve o melhor desempenho econômico-ambiental-social; na sequência, vieram os estados de

54 53 Alagoas, Rio Grande do Norte e Paraíba. Já as demais unidades da federação, e inclusive o Brasil, tiveram desempenho abaixo da mediana. 0 MA BR PI BA CE SE 1 RN AL PE PB Figura 17 Alvo da sustentabilidade da região Nordeste c) Região Sudeste A região Sudeste do Brasil é a segunda menor região do país em extensão, mas é a região mais desenvolvida do país, responsável por aproximadamente 60% do PIB brasileiro. Formada pelos estados do Espírito Santo (ES), Minas Gerais (MG), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP), ocupa 10,85% do território brasileiro, com uma área de ,2 km 2. São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais lideram em termos de PIB Nominal. A economia do Sudeste é muito forte e diversificada. Além de ser a região brasileira que possui a agricultura mais desenvolvida, ela se destaca pelo seu desenvolvimento industrial: o Sudeste é responsável por mais de 70% do valor da transformação industrial do país. Destacam-se as seguintes indústrias: naval e petrolífera, automobilística, siderúrgica, petroquímica, indústrias de produtos alimentícios, de beneficiamento de produtos agrícolas, de bebidas, de móveis, dentre outras. Para a região Sudeste, São Paulo obteve o melhor desempenho em três indicadores, PIB/CO2, PIB/U e Renda per capita, em relação aos demais estados e até em relação ao Brasil. Em relação ao indicador distribuição de renda, Minas Gerais foi o que teve melhor desempenho, porém obteve o menor desempenho para PIB/CO2. Já o estado do Rio de Janeiro, apesar de apresentar os indicadores PIB/CO2,

55 54 PIB/U e Renda per capita acima da mediana, teve sua distribuição de renda abaixo da mediana, porém melhor que a distribuição de renda apresentada pelo Brasil. Tabela 11 Valores dos indicadores desempenho do Brasil e dos estados da região Sudeste Brasil e Região Sudeste PIB/CO2 PIB/U Distribuição de renda Renda per capita IDEAS BR Brasil MG Minas Gerais 0,35 0,50 0,71 0,59 0,54 ES Espírito Santo 0,74 0,19 0,64 0,81 0,60 RJ Rio de Janeiro 1,00 1,00 0,33 0,86 0,80 SP São Paulo 1,00 1,00 0,64 1,00 0,91 (a) PIB/CO 2 (b) PIB/U 0 0 MG BR MG SP BR E S 1 RJ E S RJ 1 SP (c) Distribuição de renda (d) Renda per capita 0 0 BR 1 MG E S BR 1 MG E S RJ SP SP RJ Figura 18 Combinações de indicadores para o Brasil e a região Sudeste referente ao ano de 2007: (a) PIB/CO2 (b) PIB/U (c) Distribuição de renda (d) Renda per capita.

56 55 Quanto ao melhor desempenho econômico-ambiental-social, com exceção do Brasil, todos os estados apresentaram resultados acima da mediana, entretanto, o melhor resultado entre eles foi o obtido por São Paulo. 0 BR MG RJ 1 SP E S Figura 19 Alvo da sustentabilidade da região Sudeste d) Região Sul A região Sul do Brasil é a menor das cinco regiões do país, formada pelos estados do Paraná (PR), Santa Catarina (SC) e Rio Grande do Sul (SC). A região é a segunda mais industrializada do país, vindo logo após o Sudeste. A principal característica da industrialização no Sul é o fato de as atividades comandarem a atividade industrial, onde se localizam indústrias siderúrgicas, químicas, de couros, de bebidas, de produtos alimentícios e têxteis. Já a industrialização da capital do estado do Paraná, Curitiba, maior parque industrial, é mais recente, destacando-se suas metalúrgicas, madeireiras, indústrias automobilísticas, peças, químicas e fábricas de alimentos. A região Sul apresentou indicadores com desempenho acima da mediana, significando que, em 2007, a região produziu com menos utilização de recursos e menos emissão de CO2e, teve boa distribuição de renda e renda per capita. Santa Catarina foi o estado que apresentou o melhor desempenho para os indicadores PIB/U, Distribuição de Renda e Renda per capita. Já o Rio Grande do Sul foi o estado que produziu com menos emissão de CO2 eq.

57 56 Tabela 12 Valores dos indicadores desempenho do Brasil e dos estados da região Sul Brasil e Região Sul PIB/CO2 PIB/U Distribuição de renda Renda per capita IDEAS BR Brasil PR Paraná 0,53 0,59 0,79 0,72 0,65 SC Santa Catarina 0,55 0,97 1,00 0,80 0,83 RS Rio Grande do Sul 0,62 0,83 0,71 0,76 0,73 (a) PIB/CO 2 0 (b) PIB/U 0 PR PR SC BR 1 SC BR 1 RS RS (c) Distribuição de renda (d) Income per capita 0 0 PR BR RS 1 PR SC BR 1 SC RS Figura 20 Combinações de indicadores para o Brasil e a região Sul referente ao ano de 2007: (a) PIB/CO2 (b) PIB/U (c) Distribuição de renda (d) Renda per capita. Já que região Sul apresentou indicadores acima da mediana, não restava dúvida de que os indicadores de desempenho econômico-ambiental-social dos estados dessa região seriam acima da mediana. Porém, o estado que teve o melhor desempenho foi Santa Catarina.

58 57 0 PR BR 1 SC RS Figura 21 Alvo da sustentabilidade da região Sul e) Região Centro-oeste A região Centro-oeste ocupa 18,86% do território brasileiro, com uma área de ,2 km 2. É formada pelos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e o Distrito Federal. Localizada em extenso Planalto Central, seu relevo caracteriza-se pela predominância de terrenos antigos e aplainados pela erosão, que deram origem a chapadões. Na parte oeste do estado de Mato Grosso do Sul e sudoeste do estado de Mato Grosso, encontra-se a depressão do Pantanal Matogrossense, cortada pelo rio Paraguai e sujeita a cheias durante parte do ano. As atividades industriais, entretanto, são ainda pouco expressivas. O PIB do DF representou 3,4 % da economia nacional. Tabela 13 Valores dos indicadores desempenho do Brasil e unidades federativas da região Centrooeste Brasil e Região Centro-oeste PIB/CO2 PIB/U Distribuição de renda Renda per capita IDEAS BR Brasil MS Mato Grasso do Sul 0,10 0,17 0,64 0,58 0,37 MT Mato Grosso 0,02 0,07 0,79 0,68 0,39 GO Goiás 0,28 0,46 0,71 0,54 0,50 DF Distrito Federal 1,00 1,00 0,00 1,00 0,75 O Distrito Federal apresentou melhor desempenho em três indicadores: PIB/CO2, PIB/U e Renda per capita, porém seu indicador de distribuição de renda foi o pior de todos. Já os estados do Mato Grasso do Sul, Mato Grosso e Goiás tiveram

59 58 distribuição e renda per capita acima da mediana, mas com baixo desempenho nos indicadores PIB/CO2, PIB/U. (a) PIB/CO2 0 (b) PIB/U 0 GO GO BR 1 DF MT BR 1 DF M MS MS (c) Distribuição de renda (d) Renda per capita 0 0 BR DF GO 1 MT MS BR 1 GO DF MT MS Figura 22 Combinações de indicadores para o Brasil e a região Centro-oeste referente ao ano de 2007: (a) PIB/CO2 (b) PIB/U (c) Distribuição de renda (d) Renda per capita. O Distrito Federal foi a unidade federativa que obteve o melhor desempenho econômico-ambiental-social das demais unidades (Figura 22).

60 59 0 BR GO MT 1 DF MS Figura 23 Alvo da sustentabilidade da região Centro-oeste Os resultados mostraram que os estados do Sudeste e os do Sul do Brasil tem os melhores desempenhos de sustentabilidade, além de apresentarem os melhores indicadores econômicos-ambientais, de distribuição de renda e de renda per capita. A região Nordeste apesar de ser a terceira economia do país tem os estados como Maranhão e Piauí com os menores desempenho de sustentabilidade do país. O indicador IDEAS permitiu identificar os desempenhos das unidades federativas e do Brasil. Nota-se que o desenvolvimento meramente econômico não coincide com o desempenho social de algumas regiões como no caso das unidades federativas da região Norte e Nordeste. O estudo comparativo releva que não há um desempenho sustentável igualitário entre as regiões do país, indicado que há necessidade de criar políticas estaduais para melhorar o desempenho das unidades federativas. 0 MS MT GO DF BR AC AM RR RO PA AP TO RS SC PR 1 RJ SP ES MG AL PE SE BA CE RN PB MA PI Figura 24 Alvo da sustentabilidade do Brasil e de suas unidades federativas

61 Comparação dos indicadores do IDEAS do Brasil inserido nos BRICS BRICS é um grupo de cooperação política que inclui os seguintes países: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Esse grupo tem grande influência no mundo. Segundo o relatório do Banco Mundial, o grupo abrange mais de 30% da cobertura mundial de terras, representa cerca de 42% da população mundial e contribui com mais de 20% do produto bruto mundial (Banco Mundial, 2011). Tabela 14 Valores dos indicadores desempenho do BRICS Países PIB/CO2 PIB/U Renda per capita Distribuição de Renda IDEAS Brasil 0,50 0,75 0,54 0,17 0,52 Rússia 0,27 0,52 0,59 0,39 0,42 Índia 0,23 0,45 0,10 0,60 0,32 China 0,21 0,26 0,33 0,39 0,27 África do Sul 0,27 0,38 0,51 0,00 0,25 (a) PIB/CO 2 0 PIB/U (b) 0 África do Sul Brasil África do Sul Brasil Rússia Rússia 1 1 China China Índia Índia (c) Distribuição de Renda África do Sul 0 1 Brasil Rússia (d) Renda per capita África do Sul 0 1 Brasil Rússia China China Índia Índia Figura 25 Combinações de indicadores para os países que compõem o BRICS para o ano de 2008: (a) PIB/CO2 (b) PIB/U (c) Distribuição de renda (d) Renda per capita.

62 61 Em 2008, a China ocupava a 25ª posição no ranking na economia mundial, seguido por Rússia, na 27ª posição, o Brasil na 88ª posição, a Índia na 145ª e a África do Sul na 174ª. Nota-se que neste período o Brasil mostrava os melhores indicadores de desempenhos econômicos-ambientais. Isso indica que o Brasil, em 2008, produziu mais produtos com menos recursos e com menos emissão de CO2eq do que os outros países. Porém a distribuição de renda do Brasil foi inferior à da China, Rússia e Índia. Em relação à distribuição de renda, a Índia foi o país que obteve o melhor desempenho, porém apresentou o pior desempenho no indicador renda per capita. A Rússia teve a melhor renda per capita e a China apresentou os piores indicadores de PIB/CO2 e PIB/U, porém vale ressaltar que essa análise é referente ao ano de A Figura 25 apresenta os resultados dos IDEAS do BRICS e mostra que o Brasil, em 2008, teve o melhor desempenho nesse indicador. Entretanto, este cenário talvez tenha mudado, pois em 2016, a China ocupou o 2º lugar na economia mundial, seguida da Índia (7º lugar), do Brasil ocupa o 9º lugar, Rússia (12º lugar) e a África do Sul (33ª). África do Sul 0 Brasil Rússia China 1 Índia Figura 26 Alvo de sustentabilidade do Brasil comparado com os BRICS Comparação do Brasil com os países da América do Sul Com extensão territorial de km², a América do Sul consiste numa subdivisão do continente americano, abrangendo 12% da superfície terrestre. Os países que integram essa porção continental são: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela, além do território da Guiana Francesa.

63 62 Tabela 15 Valores dos indicadores desempenho do Brasil Países PIB/CO2 PIB/U Distribuição de Renda Renda per capita IDEAS Brasil 0,50 0,75 0,17 0,54 0,52 Colômbia 0,56 0,68 0,13 0,50 0,47 Argentina 0,38 0,41 0,31 0,54 0,40 Peru 0,65 0,26 0,26 0,42 0,37 Venezuela 0,32 0,58 0,43 0,59 0,48 Chile 0,51 0,36 0,20 0,57 0,39 Equador 0,52 0,50 0,22 0,37 0,35 Bolívia 0,07 0,14 0,22 0,17 0,19 Paraguai 0,15 0,52 0,22 0,26 0,40 Uruguai 0,43 0,74 0,31 0,55 0,55 Guiana 0,11 0,06 0,35 0,15 0,18 Suriname 0,44 0,13 0,19 0,51 0,28 A Figura 26 mostra o desempenho dos indicadores de desempenho dos países da América do Sul. (a) PIB/CO 2 0 (b) PIB/U 0 Suriname Brasil Guiana Uruguai Suriname Colombia 1 Argentina Peru Guiana Uruguai 1 Colombia Brasil Argentina Peru Paraguai Bolívia Equador Chile Venezuela Paraguai Bolívia Equador Venezuela Chile (c) Distribuição de Renda 0 Brasil (d) Renda per capita 0 Guiana Suriname Colombia Argentina Guiana Suriname Colombia Brasil Argentina Uruguai 1 Peru Uruguai 1 Peru Paraguai Venezuela Paraguai Bolívia Chile Venezuela Bolívia Equador Chile Equador Figura 27 Combinações de indicadores para os países da América do Sul referente ao ano de 2008: (a) PIB/CO2 (b) PIB/U (c) Distribuição de renda (d) Renda per capita. Verifica-se que, em 2008, o país que teve o melhor desempenho no indicador PIB/CO2 foi o Peru, seguido, respectivamente, dos países Chile, Colômbia e Equador.

64 63 O país que apresentou o pior indicador PIB/CO2 foi a Bolívia. O Brasil teve melhor desempenho no indicador PIB/U, na sequência Uruguai, Colômbia e Venezuela. Esta obteve o melhor desempenho no indicador renda per capita e os países que obtiveram o pior desempenho nesse indicador foram Bolívia e Guiana. O Brasil é o país com o pior desempenho no indicador distribuição de renda. A Figura 27 apresenta o resultado dos IDEAS dos países da América do Sul. Suriname 0 Guiana Brasil Colombia Argentina Uruguai 1 Peru Paraguai Bolívia Equador Venezuela Chile Figura 28 Alvo de sustentabilidade do Brasil comparado com a América do Sul Verifica-se que a Venezuela é o país que tem o melhor desempenho do IDEAS em relação aos demais países. Dentre os dozes países pertencentes à América do Sul, dez deles têm desempenho menor que a mediana do mundo, inclusive o Brasil. 4.4 Tendência do Desempenho Sustentável do Brasil até 2022 Segundo Plano do Governo Atualmente, para planejar o futuro do desenvolvimento econômico, social, político e ambiental do Brasil, planos nacionais são elaborados e devem definir os objetivos, as diretrizes e as metas da administração pública. Tais planos organizam as ações do governo em programas que resultem em bens e serviços à sociedade. O plano foi elaborado pela Secretária de Assuntos Estratégicos (SAE), ministérios, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), entre outros, e abrangem os setores: economia, sociedade, infraestrutura e estado.

65 64 Tomando como base os planos elaborados pelos ministérios brasileiros e por institutos governamentais, foi possível aplicar a contabilidade ambiental em emergia para o Brasil de 2012 a A Tabela 16 apresenta os indicadores ambientais, sociais e econômicos obtidos para o Brasil de 2012 a Tabela 16 Indicadores ambientais, sociais e econômicos do Brasil Indicadores Unidade R/10 24 sej/ano 3,11 3,11 3,11 3,11 3,11 3,11 3,11 3,11 3,11 3,11 3,11 N/10 25 sej/ano 1,07 1,10 1,17 1,24 1,37 1,44 1,51 1,57 1,63 1,68 1,73 F/10 24 sej/ano 1,00 1,06 1,57 1,23 1,30 1,28 1,31 1,36 1,39 1,45 1,48 U/10 25 sej/ano 1, , ,88 1,95 2,01 2,08 2,14 2,19 EIR - 0,07 0,08 0,11 0,08 0,08 0,07 0,07 0,07 0,07 0,07 0,07 EYR - 14,78 14,30 10,43 13,64 13,97 14,68 14,92 14,85 14,90 14,76 14,82 ELR - 3,75 3,87 4,26 4,40 4,83 5,05 5,27 5,48 5, ,05 ESI - 3,94 3,70 2,45 3,10 2,89 2,90 2,83 2,71 2,62 2,51 2,45 EMR/10 13 sej/us$ 0,54 0,53 0,55 0,54 0,56 0,55 0,54 0,53 0,52 0,51 0,50 CO2 eq t/ano/10 9 1,45 1,57 1,56 1,32 1,24 1,16 1,08 0,99 0,91 0,83 0,75 População/10 8 pessoa 1,99 2,01 2,03 2,04 2,06 2,08 2,09 2,11 2,12 2,13 2,15 GINI - 0,53 0,53 0,53 0,52 0,52 0,52 0,52 0,51 0,51 0,51 0,50 PIB/10 12 US$/ano 2,73 2,86 2,98 3,12 3,26 3,42 3,59 3,77 3,96 4,16 4,37 A Tabela 17 mostra a utilização percentual dos recursos naturais e da economia para a produção de bens e serviços durante o período de 2012 a Observa-se que a utilização de recursos não renováveis tende a aumentar durante todo período, enquanto o uso de recursos renováveis tende a reduzir, e a porcentagem de uso de recursos da economia é constante, com exceção do ano de 2014, que deve um aumento de 3%. Tabela 17 Evolução do uso dos recursos renováveis, não renováveis e importados. Recursos Renováveis Não renováveis Importados Total % 72% 7% 100% % 72% 7% 100% % 71% 10% 100% % 74% 7% 100% % 76% 7% 100% % 77% 7% 100% % 77% 7% 100% % 78% 7% 100% % 78% 7% 100% % 79% 7% 100% % 79% 7% 100%

66 65 Verifica-se, ainda, que as previsões dos planos dos governos de 2012 a 2022 estimam que a economia brasileira seja sustentada aproximadamente por 93% dos recursos naturais e por 7% de recursos importados, sendo que a maior porcentagem de uso advém de recursos não renováveis. Isso indica que a economia brasileira será sustentada por recursos locais, porém totalmente dependente de recursos não renováveis. O diagrama ternário em emergia (Figura 28) mostra o comportamento do uso dos recursos na economia não só no período de 1979 a 2011, assunto já discutido neste trabalho (seção 4.1.2), como também de 2012 a Figura 29 Comportamento do uso de recursos renováveis (R), não renováveis (N) e da economia (F) do Brasil no período de 1979 a A Figura 28 mostra que os pontos correspondentes à emergia total para os anos 2012 a 2022 concentram-se na região 1 <ESI<5, compondo o grupo 2. No entanto, o percentual de utilização dos recursos N continua aumentando e o percentual de utilização dos recursos R diminui desde 2002 e continuará diminuindo até Todavia, percebe-se que os novos pontos também estão distribuídos distantes do vértice F, em uma paralela em relação ao lado RN, apresentando semelhanças entre o grupo I em relação ao uso percentual do recurso F. No entanto, nota-se que os planos de projeções propostos pelo governo brasileiro para o desenvolvimento do Brasil continuam partindo do uso de recursos

67 66 não renováveis. Nesses planos não estão previstas políticas de redução de consumo de recursos naturais não renováveis, a fim de melhorar o desempenho ambiental do Brasil. A Tabela 19 apresenta a tendência dos desempenhos do Brasil de 1979 a 2022, considerando os aspectos econômico, ambiental e social. Tabela 18 Indicadores de desempenho Brasil/Ano PIB/CO2 PIB/U Distribuição de renda Renda per capita IDEAS Os desempenhos dos indicadores ao longo do período são apresentados na Figura 29. Para diferenciar os desempenhos já concretizados (1979 a 2011), utilizaram-se linhas contínuas, e para representar os desempenhos projetados, linhas tracejadas (2012 a 2012). No alvo da sustentabilidade foi adicionado resultados de desempenhos de alguns países referente ao ano de 2008, assim além de comparar o desempenho do Brasil a longo dos períodos, relaciona-se o desempenho do Brasil com estes países.

68 67 (a) 2022 PIB/CO (b) 2022 PIB/U Itália 2004 México 2007 Argentina Bolívia Itália 2004 Australia Argentina 2007 Bolivia (c) Distribuição de renda (d) Renda per capita Suécia 2004 Itália Argentina 2007 Bolívia Itália 2004 Argentina Peru 2007 Bolívia Figura. 30 Combinações de indicadores para o Brasil de 1979 a 2022: (a) PIB/CO2 (b) PIB/U do Brasil (c) Distribuição de renda (d) Renda per capita. Observando-se a Figura 29, verifica-se que o desempenho dos indicadores do Brasil de 1979 a 2011 apresentam tanto períodos de melhoria quanto de pioria, com exceção do indicador Renda per capita, que vem melhorando desde Percebese que, a partir de 2004, os indicadores apresentam melhorias gradativamente até o ano de Isso mostra que, nesse período de tempo, o Brasil buscou produzir mais produtos e serviços com menos recursos, com menos emissão de CO2 por PIB produzido, melhorando a distribuição de renda e a renda per capita. Podemos observar, também, que, nesse período, o desempenho dos indicadores PIB/CO2 e renda per capita foram semelhantes ao da Argentina; o PIB/U, igual ao da Austrália; e o GINI, igual ao da Bolívia, tudo referente ao ano de Quanto ao período de 2012 a 2022, verifica-se que o PIB/CO2, é o indicador que apresentou melhor desempenho em relação aos demais indicadores, e que em

69 o seu desempenho vai igualar-se ao da Itália em Já os desempenhos dos indicadores PIB/U e Renda per capita para esse período continuam praticamente os mesmos obtidos em 2011, e o GINI apresenta o pior desempenho entre os demais indicadores. Esses resultados indicam que os planos elaborados pelo governo brasileiro de 2012 a 2022 buscam produzir com menos emissão de CO2, utilizando a mesma quantidade de recursos, com renda per capita acima da mediana em relação ao mundo, porém sem perspectivas de melhoria na distribuição de renda brasileira. A Figura 30 mostra o desempenho do Brasil, considerando os aspectos econômico, ambiental e social, representados pelo indicador IDEAS. Verifica-se que, a partir de 2004, o indicador apresenta melhoria no seu desempenho e que essa melhoria vai se estendendo ao longo do período até Entretanto, somente em 2018, atingirá desempenho igual ao da Austrália, porém o seu desempenho não será semelhante ao do Itália Itália Austrália Argentina Bolívia Figura 31 Alvo da sustentabilidade do Brasil de 1979 a 2022

70 69 5 CONCLUSÕES O indicador IDEAS, desenvolvido nesse trabalho, permitiu se fazer uma comparação do desenvolvimento sustentável entre países e regiões, e também apresentou uma análise de tendência dos planos de desenvolvimento ao longo do tempo, de 2012 a Os indicadores que compõe o IDEAS refletem os aspectos econômico, ambiental e social. O indicador PIB/CO2eq mostra a eficiência da produção com menos emissões de CO2eq; o PIB/U apresenta o uso eficiente dos recursos naturais na produção. Por sua vez, o indicador de progressos sociais GINI leva em consideração a distribuição de renda e o PIB per capita reflete o poder aquisitivo da população. Em comparação com outros índices de sustentabilidade como o emergy sustainability index (ESI), da metodologia de contabilidade em emergia (Brown e Ulgiati, 2002) e a Pegada Ecológica (Ress e Wakernagel, 2006), o indicador IDEAS não leva em conta somente a sustentabilidade ambiental. A própria estrutura da equação para se calcular o IDEAS permite incluir outros indicadores que podem refletir aspectos políticos, éticos e demográficos, como sugerem outros autores quando se fala de avaliar o desenvolvimento sustentável. Uma das limitações do IDEAS é que ele trabalha com dados secundários e, muitas vezes, estes dados não estão disponíveis ou estão desatualizados. O estudo mostrou que o IDEAS pode contribuir para uma análise de tendência de desenvolvimento sustentável dos planos do governo e para o monitoramento de sistemas regionais. Em resposta à pergunta dessa pesquisa: Os planos de desenvolvimento elaborados pelo governo brasileiro, se colocados em prática, levarão o país a ter melhor desempenho econômico, ambiental e social? Pode-se dizer que os planos do governo apesar de visar melhorar a quantidade de produção monetária associada a cada unidade de CO2, não visa reduzir o uso de recursos não renováveis para o desenvolvimento do país, nem tão pouco melhorar a renda per capita e distribuição de renda. Finalmente, é importante lembrar que essa tese é um trabalho pioneiro; porém, é uma pequena contribuição ao chamado para desenvolver indicadores de desenvolvimento sustentável.

71 70 6 SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS Apesar do IDEAS levar em conta as emissões de CO2 emitidas pelo processo produtivo, não leva em consideração os impactos causados a saúde humana, nesse sentido, seria importante realizar estudo que avaliasse este aspecto. Utilizar a mesma abordagem deste estudo em diferente escala para avaliação cidades, comunidades e empresas. Comparar este estudo com outros estudos de avaliação da sustentabilidade de regiões existentes na literatura, afim de verificar se há redundância de informação ou discrepância entre os estudos.

72 71 7 REFERÊNCIAS Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Acessado em fevereiro de Almeida, P.R. Planejamento no Brasil: memória histórica. Parcerias Estratégicas (Brasília: CGEE, n. 18, ago. 2004; ISSN: p ). Relação de Trabalhos n Bastianoni S, Marchettini N, Niccolucci V, Pulselli FM. Environmental Accounting for the Lagoon of Venice and the Case of Fishing. Annali di Chimica. 2005; 95(3 4): Bastianoni S, Coscieme L, Pulselli FM. The input-state-output model and related indicators to investigate the relationships among environment, society and economy. Ecological Modelling. 2016; 325:84 8. Boylan GL, Cho BR. Comparative studies on the high-variability embedded robust parameter design from the perspective of estimators. Computers & Industrial Engineering. 2013; 64 (1): Brasil, BRACELPA Associação Brasileira de Celulose e Papel. Dados do Setor Março-2014 / BRACELPA Brasil, Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Assessoria de Gestão Estratégica. Projeções do Agronegócio Brasil 2011/12 a 2021/22/ Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Assessoria de Gestão Estratégica. Brasília: MAPA/AGE, Brasil, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Estimativas anuais de emissões de gases de efeito estufa no Brasil/ Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.Brasília: MCTI, Brasil, Ministério de Minas e Energia, Empresa de Pesquisa Energética. Plano Decenal de Expansão de Energia 2021 / Ministério de Minas e Energia. Empresa de Pesquisa Energética. Brasília: MME/EPE, Brasil, Ministério de Minas e Energia, Empresa de Pesquisa Energética. Nota Técnica DEA 22/12 - Projeção da Demanda de Energia Elétrica para os próximos 10 anos ( ) / Ministério de Minas e Energia. Empresa de Pesquisa Energética. Rio de Janeiro: MME/EPE, Brasil, Ministério de Minas e Energia, Empresa de Pesquisa Energética. Plano Decenal de Expansão de Energia 2022 / Ministério de Minas e Energia. Empresa de Pesquisa Energética. Brasília: MME/EPE, Brasil, Ministério de Minas e Energia. Plano Nacional de Mineração 2030 (PNM 2030). Brasília: MME, Brasil, Ministério da Pesca e Aquicultura. Balanço 2013 Pesca e Aquicultura / Ministério da Pesca e Aquicultura.MPA, 2013.

73 72 Brasil. Presidência da República. Secretaria de Assuntos Estratégicos. Brasil 2022 / Secretaria de Assuntos Estratégicos. Brasília: Presidência da República, Secretaria de Assuntos Estratégicos - SAE, Brasil, Unidade de Gestão Estratégica Sebrae-NA. Cenários para as MPE no Brasil até 2022 / Unidade de Gestão Estratégica Sebrae-NA. Brasília: Sebrae/NA, Brown MT, Arding J. Transformities, working paper; Center for Wetlands; University of Florida; Gainesville, FL; Brown MT, McClanahan TR. EMergy analysis perspectives of Thailand and Mekong River dam proposals. Ecological Modelling. 1996; 91(1 3): Brown MT. "Environmental Accounting: Emergy Perspectives on Sustainability". Dialogo LI. Valoração económica en el uso de los recursos naturales y el medio ambiente. Programa Cooperativo para el Desarrollo Tecnológico del Cono Sur (Procisur). Instituto Interamericano de Cooperación para la Agricultura (IICA). Montevideo, Uruguay, Brown MT, Bardi E. Handbook of Emergy Evaluation Folio 3: Emergy of Ecosystems. Center for Environmental Policy, University of Florida, Gainesville, FL Brown MT. Resource imperialism: Emergy perspectives on sustainability, international trade, and balancing the welfare of nations. pp In: Ulgiati S, Brown MT, Giampietro M, Herendeen R A, Mayumi K. (eds). Advances in Energy Studies: Reconsidering the Importance of Energy. SGEditoriali, Padova, Italy, Brown MT, Cohen MJ, Sweeney S. Predicting national sustainability: The convergence of energetic, economic and environmental realities. Ecological Modelling. 2009; 220(23): Brundtlan, Comissão. Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento: o nosso futuro comum. Universidade de Oxford. Nova Iorque, Campbell DE, Brandt-Williams S, Meisch M. Environmental Accounting Using Emergy: Evaluation of the State of West Virginia. EPA/600/R-05/011. United States Environmental Protection Agency, Office of Research and Development, Washington, DC. 2005; pp 116. Campbell DE, Lu H. The Emergy to Money Ratio of Unites States from 1900 to Emergy Synthesis 5: Theory and Applications of the Emergy Methodology. Proceedings from the Fifth Biennial Emergy Conference, Gainsville, Florida, 2009, December. Campbell DE, Ohrt A. Environmental Accounting Using Emergy: Evaluation of Minnesota. U.S. Environmental Protection Agency, Washington, DC, EPA/600/R- 09/ Coelho O, Ortega E, Comar V. Balanço de emergia do Brasil. In: ORTEGA E. (Ed.) Engenharia ecológica e agricultura sustentável: exemplos de uso da metodologia energética- ecossistêmica. Campinas, SP Comar V. Avaliação emergética de projetos agrícolas e agro-industriais no Alto Rio Pardo: a busca do desenvolvimento sustentável. [tese]. Campinas: Faculdade de

74 73 Engenharia de Alimentos, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, São Paulo; Companys Pascual, R. Previsión tecnológica y de la demanda. Marcombo (1990). Coscieme L, Pulselli FM, Jørgensen SE, Bastianoni S, Marchettini N. Thermodynamics-based categorization of ecosystems in a socio-ecological context. Ecological Modelling ; 258:1 8. Demétrio, F. J. C. Avaliação de sustentabilidade ambiental do Brasil com a contabilidade em emergia [tese]. São Paulo: Engenharia de Produção, Universidade Paulista; Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), Acessado em fevereiro de Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), Acessado em fevereiro de Giannetti BF, Barrella FA, Almeida CMVB. A combined tool for environmental scientists and decision makers: ternary diagrams and emergy accounting. Journal of Cleaner Production. 2006; 14(2): Giannetti BF, Barrella FA, Bonilla SH, Almeida CMVB. Aplicações do diagrama emergético triangular na tomada de decisão ecoeficiente, Revista Produção. 2007; 17, Giannetti BF, Almeida CMVB, Bonilla SH. Comparing emergy accounting with wellknown sustainability metrics: The case of Southern Cone Common Market, Mercosur. Energy Policy. 2010; 38(7): Giannetti BF, Demétrio JFC, Bonilla SH, Agostinho F, Almeida CMVB. Emergy diagnosis and reflections towards Brazilian sustainable development. Energy Policy. 2013; 63: Giannetti BF, Agostinho F, Almeida CMVB, Huisingh D. A review of limitations of GDP and alternative indices to monitor human wellbeing and to manage eco-system functionality. Journal of Cleaner Production. 2015; 87: Hossaini N, Hewage K. Emergy accounting for regional studies: Case study of Canada and its provinces. Journal of Environmental Management. 2013; 118: Huang S-L. Urban ecosystems, energetic hierarchies, and ecological economics of Taipei metropolis. Journal of Environmental Management. 1998;52(1): Huang S-L, Chen C-W. Theory of urban energetics and mechanisms of urban development. Ecological Modelling. 2005;189(1 2): Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Indicadores de desenvolvimento sustentável: Brasil: 2015 / IBGE. Disponível em Acesso em 3 jun Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE), Acessado em fevereiro de 2013.

75 74 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). IDS: Indicadores de Desenvolvimento Sustentável Brasil Disponível em Acesso em 9 ago Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Acessado em fevereiro de Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Acessado em fevereiro de Lomas PL, Álvarez S, Rodríguez M, Montes C. Environmental accounting as a management tool in the Mediterranean context: The Spanish economy during the last 20 years. Journal of Environmental Management. 2008;88(2): Liu X, Liu G, Yang Z, Chen B, Ulgiati S. Comparing national environmental and economic performances through emergy sustainability indicators: Moving environmental ethics beyond anthropocentrism toward ecocentrism. Renewable and Sustainable Energy Reviews. 2016; 58: Moretin PA, Bussab WO. Estatística básica. 8 ed. São Paulo: Saraiva, pp. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Acessado em fevereiro de Ministério de Minas e Energia (MME), Acessado em fevereiro de Nuzzo RL. The box plots alternative for visualizing quantitative data. Physical Medicine & Rehabilitation. 2016; 8: Odum HT, Odum EC. Energy basis for man and nature. New York: McGraw-Hill; 1981 Odum, HT, Odum EC. Energy analysis overview of nations. Laxenburg, Austria: International Institute of Applied Systems Analysis, Odum HT. "Emergy in ecosystems". Pp in Environmental Monographs and Symposia, ed. by N. Polunin, John Wiley, NY, Odum HT, Brown MT, Christianson RA. Energy systems overview of the Amazon Basin. Report to the Cousteau Society. Gainesville, USA: Center for Wetlands, Publication #86-1, University of Florida, 1986,190 p. Odum HT. Self-organization, transformity, and information. Science Nov 25; 242(4882): Odum HT. Ecological and general systems: an introduction to systems ecology; University Press of Colorado: Niwot, CO, 1994, 644 p. (Rev. Ed. Of Systems Ecology) Odum HT. Environmental accounting, emergy and environmental decision making, John Wiley & Sons Ltda, 1996.

76 75 Odum HT, Brown MT, Brandt-Williams S. Handbook of emergy evaluation Folio 1: Introduction and global budget. Center for Environmental Policy, University of Florida, Gainesville, FL, Odum HT. Emergy of global processes. Handbook of emergy evaluation, Folio 2. Center for Environmental Policy, University of Florida, Gainesville, FL, Odum HT. An energy hierarchy law for biogeochemical cycles. pp in Emergy Synthesis, ed. by Brown MT, Center for Environmental Policy, Univ. of Florida, Gainesville, Oliveira GB. Uma discussão sobre o conceito de desenvolvimento. Revista FAE, 5(2), p.37-48, Curitiba, maio/ago Pereira L, Ortega E. A modified footprint method: The case study of Brazil. Ecological Indicators. 2012; 16: Pereira LG. Análise multiescala multicritério do desempenho energético-ambiental brasileiro [tese]. Campinas: Faculdade de Engenharia de Alimentos, Universidade Estadual de Campinas, Campinas; Pollesch NL, Dale VH. Normalization in sustainability assessment: Methods and implications. Ecological Economics. 2016; 130: Pulselli RM, Rustici M, Marchettini N. An integrated framework for regional studies: emergy based spatial analysis of the Province of Cagliari. Environ Monit Assess. 2007; 133(1 3):1 13. Pulselli RM, Pulselli FM, Rustici M. Emergy accounting of the Province of Siena: Towards a thermodynamic geography for regional studies. Journal of Environmental Management. 2008; 86(2): Pulselli FM, Coscieme L, Bastianoni S. Ecosystem services as a counterpart of emergy flows to ecosystems. Ecological Modelling. 2011; 222(16): Pulselli FM, Coscieme L, Neri L, Regoli A, Sutton PC, Lemmi A, et al. The world economy in a cube: A more rational structural representation of sustainability. Global Environmental Change. 2015; 35: Romitelli M.S. Emergy analysis of the new Bolivia - Brazil gas pipeline; Emergy Synthesis: Theory and Applications of the Emergy Methodology; M. T. Brown. Gainesville, Fl.; The Center for Environmental Policy; University of Florida.2000; Rodrigues-Filho S, Lindoso DP, Bursztyn M, Brouwer F, Debortoli N, de Castro VM. Regional sustainability contrasts in Brazil as indicated by the Compass of Sustainability CompasSus. Environmental Science & Policy. 2013;32: Rydberg T, Haden A. Emergy evaluations of Denmark and Danish agriculture: Assessing the influence of changing resource availability on the organization of agriculture and society. Agriculture, Ecosystems & Environment. 2006; 117(2 3): Schroeder, R G: Gestão de Operações. Mc Graw Hill, México, 1992.

77 76 Shaker RR. The spatial distribution of development in Europe and its underlying sustainability correlations. Applied Geography. setembro de 2015;63: Sweeney S, Cohen MJ, King D, Brown MT. Creation of a global emergy database for standardized national. Emergy Synthesis. In (ed. M.T. Brown), Proceedings of the 4th Biennial Emergy Research Conference. Center for Environmental Policy, Gainesville, FL, Tilley DR. National Metabolism and Communications Technology Development in the United States, Environment and History. 2006; 12(2): Wackernagel M, Rees W. Our ecological footprint: reducing human impact on the Earth. 6th ed., Canada: New Society Publishers. 1996, 160 p World Commission on Environment and Development. Our Common Future. Oxford: Oxford University Press, Zhao S, Li Z, Li W. A modified method of ecological footprint calculation and its application. Ecological Modelling. 2005;185(1):65 75.

78 77 8 APÊNDICES 8.1 Memorial de cálculo do Brasil Contabilidade Ambiental em emergia Nesta seção são apresentados os cálculos referentes aos fluxos de energia dos recursos renováveis do Brasil. Os resultados dos fluxos de energia dos recursos renováveis foram utilizados para as avaliações dos anos (2002 e 2011) e para os cálculos das projeções das avaliações de 2012 a Recursos renováveis Legenda: APC = Área da plataforma continental AT = Área da Terrestre UEV = Unit Emergy Value = fatores de intensidade em emergia (transformidade e emergia específica) Apêndice A. Cálculos referentes aos fluxos de energia dos recursos renováveis Fluxo Equação 1 Energia Solar (R1) AT = 8.51x10 12 m 2 ; APC= 6.70x10 11 m 2 ; Insolação = 1.44x10 2 kcal/cm 2 /ano; Kcal.cm -2. ano -1 ; Albedo = 0.3 (% decimal); Energia Solar = AT (m 2 ) +APC (m 2 ) x Insolação x (1- albedo) Conversão = (m 2 kcal cm -2 ano -1 ) x10 4 cm 2 m -2 ) x (1-albedo) x (4.186Jkcal -1 ) Energia Solar = 3.88x10 22 J ha -1 ano -1 2 Energia Química da Chuva (R2) AT = 8.51x10 12 m 2 ; APC= 6.70x10 11 m 2 ; Chuva (terra) = 1.13 m ano -1 (precipitação) Chuva (Plataforma )= 0.51 m ano -1 (45% da chuva total) Taxa de Evaporação=0.90 m/ano (80% da chuva total); 3 Energia Potencial da Chuva (R3) AT=8.51x10 12 m 2 ; Chuva (terra)=1.13 m/ano (Precipitação); Altitude Média m; Taxa de Vazão =0,20 (% decimal); 4 Energia do Vento (R4) AT = 8.51x10 12 m 2 ; Densidade do Ar = 1.3 kg/m 3 ; Velocidade Média Anual = 5.22 mps; Vento Geotrópico = 8.7mps; Coeficiente de arraste = 1x10-3 adimensional Energia Química da Chuva (J) = (Energia AT + Energia APC) J ano -1 ; Energia AT (J) = AT x Evaporação x Número de Gibbs Conversão = (m 2 ) x (m) x (1000 kg m -3 ) x (4.94 x10 3 J kg -1 ) Energia AT (J) = 3.80 J ano -1 ; Energia APC (J) = APC x precipitação x Número de Gibbs Conversão = (m 2 ) x (m) x (1000 kg m -3 ) x (4.94 x10 3 J kg -1 ) Energia APC (J) = 1.70 x10 18 J ano -1 ; Energia Química da Chuva = 3.97 x10 19 J ano -1 Energia Potencial da Chuva (J) = AT x precipitação x Taxa de Vazão x Altitude Média x gravidade Conversão = (m 2 ) x (m) x (%) x (1000 kg m -3 ) x (m) x (9.8 m s -2 ) Energia Potencial da Chuva = 7.04 x10 18 J ano -1 Energia do Vento (J) = (AT) x (Densidade do ar) x (Coeficiente de arraste) x (Vento Geotrópico 3 ) Conversão = (m 2 ) x (1.3 kg m- 3 ) x (1.00 x10-3 ) x (mps) x (3.14 x10 7 s ano -1 ) Energia do vento (J) = 2.29 x10 20 J ano -1 Continua

79 78 Fluxo 5 Energia das Ondas (R5) Litoral =7.38 x10 6 m; Altura das Ondas = 1.35m; Equação Energia das Ondas (J) = (litoral) x (1/8) x (densidade) x (gravidade) x (altura das ondas 2 ) x (velocidade); Conversão = (m) x (1/8) x (1.025 x10 3 kg m -3 ) x (9.8 m sec - 2 ) x (m) 2 (m sec -1 ) x (3.14 x10 7 s ano -1 ) Energia das Ondas (J) = 2.35 x10 18 J ano -1 6 Energia das Mares (R6) APC=6.70x10 11 m 2 ; Média da Maré = 1,87m; Densidade da água do mar = 1.03x10 3 kg/m 3 ; Marés/ano=7.30x10 2 Energia das Mares (J) = (APC) x (0.5) x (marés/ano) x (média da maré) 2 x (densidade da água do mar) x (gravidade) Conversão = (m 2 ) x (0.5) x (/ano) x (m) 2 x (kg m -3 ) x (9.8m s -2 ) Energia das Mares (J) = 8.71 x10 18 J ano -1 7 Energia do calor da terra (R7) AT = 8.51 x10 12 m 2 ; Fluxo de Calor = 1.87 x10 6 m 2 ; Energia do calor da terra (J) = (AT) x (Fluxo de Calor) Conversão = (m 2 ) x (1.00 x10 6 J m -2 ) Energia do calor da terra (J) = 1.59 x10 19 J ano -1 Observação: Estes dados foram obtidos da tese de doutorado de Demétrio (2011)

80 79 Nesta seção são apresentadas as equações que foram utilizadas nos cálculos referentes às transformações internas e Extrações internas não renováveis e Importações, exportações e serviços do Brasil nas avaliações deste trabalho. Apêndice B. Equações referentes às transformações internas e Extrações internas não renováveis utilizadas para o cálculo dos fluxos de energia dos anos 2002, 2011 e 2012 a 2022 Transformações Internas Equação 1 Hidrelétrica (T1) Energia = Consumo kwh. ano -1 Conversão = (kwh ano -1 ) x (3.6 x10 6 J kwh -1 ) Fluxo de Energia = J ano -1 2 Produção Agrícola (T2) Energia = Produção T Conversão = (MT) x (1 x10 6 g MT -1 ) x (80%) x (4.0 kcal g -1 ) x (4186 J kcal -1 ) Fluxo de Energia = J ano -1 3 Pecuária (T3) Energia = Produção T Conversão = (MT) x (1 x10 6 g MT -1 ) x (20%) x (5.0 Kcal g -1 ) x (4186 J Kcal -1 ) Fluxo de Energia = J ano -1 Não renováveis N01 Pesca Energia = Quantidade pescada T Conversão = (MT) x (1 x10 6 g MT -1 ) x (5.0 Kcal g -1 ) x (20%) x (4186 J Kcal -1 ) Fluxo de Energia = J ano -1 N02 Produção de Lenha Energia = Produção m 3 Conversão = (m 3 ) x (0.5 x10 6 g m -3 ) x (3.6 kcal g -1 ) x (80%) x (4186 J kcal -1 ) Fluxo de Energia = J ano -1 N03 Extração Florestal Energia = Extração m 3 Conversão = (m 3 ) x (0.5 x10 6 g m -3 ) x (3.6 kcal g -1 ) x (80%) x (4186 J kcal -1 ) Fluxo de Energia = J ano -1 N04 Perda de Solo Para calcular a perda do solo utilizou-se um formulário proposto pela EMBRAPA (ANEXO I). No formulário informa-se a área em hectares/ano do tipo de lavoura que deseja fazer o cálculo N11 Gás Natural Energia = Consumo m 3 ano -1 Conversão = (m 3 ano -1 ) x (8966 kcal m -3 ) x (4186 J kcal - ) Fluxo de Energia = J ano -1 N12 Petróleo Energia = Consumo barril Conversão = (barril ano -1 ) x (6.1 x10 9 Joules barrel -1 ) Fluxo de Energia = J ano -1 N13 Carvão Energia = Consumo T ano -1 Conversão = (MT ano -1 ) x (2.9 x10 10 J MT -1 ) Fluxo de Energia = J ano -1 N14 N15 Minerais (Adubo, Fosforo, Potássio e Nitrogênio) Metais (Alumínio, Minério de Ferro, Cobre, Ouro e outros) Energia = Consumo g Conversão = (MT ano -1 ) x (1 x10 6 g MT -1 ) Fluxo de Energia = g ano -1 Energia = Consumo g Conversão = (Tano -1 ) x (1 x10 6 g T -1 ) Fluxo de Energia = g ano -1

81 80 Apêndice C. Equações, referentes às Importações, exportações e serviços, utilizadas para o cálculo dos anos 2002, 2011 e 2012 a 2022 Importados Equação Fi1 Combustíveis (Gás Natural, Derivados de petróleo e carvão) Energia (Gás natural) = quantidade importada m 3 ano -1 Conversão = (m 3 ano -1 ) x (8966 kcal m -3 ) x (4186 J kcal -1 ) Energia (Derivados de petróleo) = quantidade importada L ano -1 Conversão = (L ano -1 ) x(1.14 x10 4 kcal L -1 ) x (4186 J kcal -1 ) Energia (Carvão) = quantidade importada T ano -1 Energia = Energia (Gás natural) + Energia (Derivados de petróleo + Energia do Carvão) Fluxo de Energia = J ano -1 Fi2 Minerais (Cimento, fósforo, Potássio e Nitrogênio) Energia = quantidade importada T Conversão = (MT ano -1 ) x (1 x10 6 g MT -1 ) Fluxo de Energia = g ano -1 Fi3 Metais (Alumínio, Aço, Bauxita, Minério de Ferro, Minério de Cobre, Ouro e outros) Energia = quantidade importada T Conversão = (MT ano -1 ) x (1 x10 6 g MT -1 ) Fluxo de Energia = g ano -1 Gi1 Produtos Agrícolas Energia = quantidade importada T Conversão = (T ano -1 ) x (1 x10 6 g T -1 ) x (3.5 Kcal g -1 ) x (4186 J Kcal -1 ) x (80%) Fluxo de Energia = J ano -1 Gi2 Produtos Pecuários Energia = Quantidade importada T Conversão = (T ano -1 ) x (1 x10 6 g T -1 ) x (5 Kcal g -1 ) x (4186 J Kcal -1 ) x (0.22 proteína) Fluxo de Energia = J ano -1 Gi3 Plástico e Borracha Energia = quantidade importada T Conversão =(T ano -1 ) x (1000 Kg T -1 ) x (30 x10 6 J kg -1 ) Fluxo de Energia = J ano -1 Gi4 Químicos Energia = quantidade importada MT Conversão = (T ano -1 ) x (1 x10 6 g T -1 ) Fluxo de Energia = g ano -1 Gi5 Materiais Finalizados (Madeira, papel e outros) Energia = quantidade importada T Conversão = (T ano -1 ) x (1 x10 6 g T -1 ) Fluxo de Energia = g ano -1 Gi6 Máquinas e Equipamentos Energia = quantidade importada T Conversão = (x10 4 T ano -1 ) x (1 x10 6 g T -1 ) Fluxo de Energia = g ano -1 P2I Serviços Importados Energia= quantidade importada $ Fluxo de Energia = $ ano -1 Continua

82 81 P1E1 P1E2 Exportados Combustíveis (Gás Natural, Derivados de petróleo e carvão) Minerais (Cimento, fósforo, Potássio e Nitrogênio) Equação Energia (Gás natural) = quantidade importada m 3 ano -1 Conversão = (m 3 ano -1 ) x (8966 kcal m -3 ) x (4186 J kcal -1 ) Energia (Derivados de petróleo) = quantidade importada L ano -1 Conversão = (L ano -1 ) x(1.14 x10 4 kcal L -1 ) x (4186 J kcal -1 ) Energia (Carvão) = quantidade importada T ano -1 Energia = Energia (Gás natural) + Energia (Derivados de petróleo + Energia do Carvão) Fluxo de Energia = J ano -1 Energia = quantidade exportada g Conversão = (MT ano -1 ) x (1 x10 6 g MT -1 ) Fluxo de Energia = g ano -1 P1E3 Metais (Alumínio, Aço, Bauxita, Minério de Ferro, Minério de Cobre, Ouro e outros) Energia = quantidade exportada T Conversão = (MT ano -1 ) x (1 x10 6 g MT -1 ) Fluxo de Energia = g ano -1 P1E4 Produtos Agrícolas Energia = quantidade exportada T Conversão = (T) x (1 x10 6 g T -1 ) x (80%) x (3.5 Cal g -1 ) x (4186 J Cal -1 ) Fluxo de Energia = J ano -1 P1E5 Produtos Pecuários Energia = quantidade exportada T Conversão = (T) x (1 x10 6 g T -1 ) x (5 Cal g -1 ) x (4187 J Cal -1 ) x (0.22 proteínas) Fluxo de Energia = J ano -1 P1E6 Plástico e Borracha Energia = quantidade exportada T Conversão =(T ano -1 ) x (1000 Kg T -1 ) x (30 x10 6 J kg -1 ) Fluxo de Energia = J ano -1 P1E7 Químicos Energia = quantidade exportada MT Conversão = (T ano -1 ) x (1 x10 6 g T -1 ) Fluxo de Energia = g ano -1 P1E8 Materiais Finalizados (Madeira, papel e outros) Energia = quantidade exportada T Conversão = (T ano -1 ) x (1 x10 6 g T -1 ) Fluxo de Energia = g ano -1 P1E9 Máquinas e Equipamentos Energia = quantidade importada T Conversão = (x10 4 T ano -1 ) x (1 x10 6 g T -1 ) Fluxo de Energia = g ano -1 P1E10 Serviços Exportados Energia= quantidade exportada $ Fluxo de Energia = $ ano -1

83 82 Apêndice D. Dados primários de transformações internas e Extrações internas não renováveis, e Importações, exportações e serviços do Brasil referente ao ano de 2002 Recursos Unidade BRASIL Transformados Hidroeletricidade kwh ano x10 8 Produção Agrícola t ano x10 11 Produção Pecuária t ano x10 10 Pesca t ano x10 6 Madeira para Lenha m³ ano x10 7 Extração Florestal m³ ano x10 6 Não-Renováveis Gás Natural m³ ano x10 7 Petróleo barris 8.85x10 7 Carvão t ano x10 6 Minerais Água mineral t ano x10 6 Fósforo t ano x10 6 Potássio t ano x10 5 Outros t ano x10 8 Metais Alumínio t ano x10 7 Minério de Ferro t ano x10 8 Cobre t ano x10 4 Ouro t ano x10 1 Outros t ano x10 8 Área Plantada m² 5.60x10 7 Perda do solo g m -2 ano x10 4 Importados Combustíveis Gás Natural m³ ano x10 9 Derivados do Petróleo L ano x10 10 Carvão t ano x10 7 Metais Bauxita t ano -1 - Alumínio t ano x10 4 Minério de Ferro t ano -1 - Aço t ano x10 5 Minério de Cobre t ano x10 5 Ouro t ano -1 - Outros t ano x10 4 Minerais Cimento t ano x10 5 Fósforo t ano x10 6 Potássio t ano x10 6 Nitrogênio t ano x10 6 Outros t ano x10 5 Alimentos e Prod Agrícolas t ano x10 6 Pecuária (carne, peixe) t ano x10 4 Plástico e Borracha t ano x10 5 Produtos Químicos t ano x10 6 Materiais finalizados Madeira t ano x10 5 Papel t ano x10 5 Outros t ano x10 7 Máquinas e Equipamentos t ano x10 7 Serviços Importados $US 4.72x10 10 Continua

84 83 Recursos Unidade Exportados Alimentos e Prod Agrícolas t ano x10 7 Pecuária (carne, peixe) t ano x10 6 Materiais finalizados Madeira t ano x10 6 Papel t ano x10 5 Outros t ano x10 7 Combustíveis Gás Natural m³ ano x10 0 Derivados do Petróleo L ano x10 10 Carvão t ano x10 3 Metais Bauxita t ano x10 6 Alumínio t ano x10 6 Minério de Ferro t ano x10 8 Aço t ano x10 7 Minério de Cobre t ano x10 4 Ouro t ano x10 1 Outros t ano x10 6 Minerais Cimento t ano x10 5 Fósforo t ano -1 - Potássio t ano x10 2 Nitrogênio t ano x10 5 Outros t ano x10 6 Produtos Químicos t ano x10 6 Máquinas e Equipamentos t ano x10 6 Plástico e Borracha t ano x107 Serviços Exportados $US 5.89x10 10 Econômico e Social PIB R$ 1.48x10 12 População pessoa 1.75x10 8 Valor do dólar 2.85

85 84 Apêndice E. Dados Primários dos Recursos de transformações internas e Extrações internas não renováveis, e Importações, exportações e serviços do Brasil referente ao ano de 2011 Recursos Unidade BRASIL Transformados Hidroeletricidade kwh ano x10 11 Produção Agrícola t ano x10 8 Produção Pecuária t ano x10 7 Pesca t ano x10 6 Madeira para Lenha m³ ano x10 6 Extração Florestal m³ ano x10 8 Não-Renováveis Gás Natural m³ ano x10 10 Petróleo barris 6.92x10 8 Carvão t ano x10 6 Minerais Água mineral t ano x10 6 Fósforo t ano x10 6 Potássio t ano x10 5 Outros t ano x10 8 Metais Alumínio t ano x10 7 Minério de Ferro t ano x10 8 Cobre t ano x10 5 Ouro t ano x10 1 Outros t ano x10 7 Área Plantada m² 6.82x10 11 Perda do solo g m -2 ano x10 3 Importados Combustíveis Gás Natural m³ ano x10 10 Derivados do Petróleo L ano x10 10 Carvão t ano x10 6 Metais Bauxita t ano x10 5 Alumínio t ano x10 2 Minério de Ferro t ano -1 - Aço t ano x10 7 Minério de Cobre t ano x10 5 Ouro t ano -1 - Outros t ano x10 5 Minerais Cimento t ano x10 6 Fósforo t ano x10 6 Potássio t ano x10 6 Nitrogênio t ano x10 4 Outros t ano x10 6 Alimentos e Prod Agrícolas t ano x10 7 Pecuária (carne, peixe) t ano x10 5 Plástico e Borracha t ano x10 6 Produtos Químicos t ano x10 7 Materiais finalizados Madeira t ano x10 8 Papel t ano x10 6 Outros t ano x10 6 Máquinas e Equipamentos t ano x10 6 Serviços Importados $US 2.26x10 11 SI2 $US Continua

86 Recursos Unidade BRASIL Exportados Alimentos e Prod Agrícolas t ano x10 7 Pecuária (carne, peixe) t ano x10 6 Materiais Finalizados Madeira t ano x10 6 Papel t ano x10 6 Outros t ano x10 7 Combustíveis Gás Natural m³ ano x10 7 Derivados do Petróleo L ano x10 10 Carvão t ano x10 7 Metais Bauxita t ano x10 6 Alumínio t ano x10 2 Minério de Ferro t ano x10 8 Aço t ano x10 6 Minério de Cobre t ano x10 4 Ouro t ano -1 - Outros t ano x10 6 Minerais Cimento t ano x10 5 Fósforo t ano x10 3 Potássio t ano x10 3 Nitrogênio t ano -1 - Outros t ano x10 6 Produtos Químicos t ano x10 6 Máquinas e Equipamentos t ano x10 6 Plástico e Borracha t ano x10 6 Serviços Exportados $US 2.56x10 11 Econômico e Social PIB R$ 4.14x10 12 População 1.92x10 8 Valor do dólar

87 86 Apêndice F. Estimativa dos Recursos renováveis e não renováveis referentes aos anos 1979 a 2000 e 2007 Tabela A Indicadores em emergia e os cálculos dos fluxos de R e para anos de 1979 a 2000 e *Emergia *Importados Indicador *Pop/10 U (sej/ano) (F) (sej/ano) 8 *R/Pop/10 16 Não Renováveis (R) renováveis (N) Equação U=R+N+F F=F1+G1+P2I R=Pop x R/ pop N=U-F-R x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x10 16 * Dados obtidos de Giannetti et al. (2013) Pop = População R= (1.16x10 8 ) x (2.19x10 16 ) = 2.54x10 24 R= (1.21x10 8 ) x (2.69x10 16 ) = 3.25x10 24 R= (1.42x10 8 ) x (2.2x10 16 ) = 3.12x10 24 R= (1.57x10 8 ) x (2.13x10 16 ) = 3.34x10 24 R= (1.69x10 8 ) x (2.05x10 16 ) = 3.46x10 24 R= (1.16x10 8 ) x (1.17x10 16 ) = 3.11x10 24 R= (2.99x10 24 ) - (2.49x10 23 ) - (2.54x10 24) = 2.01x10 23 R= (4.4x10 24 ) - (3.95x10 23 ) - (3.25x10 24) = 7.5x10 23 R= (4.72x10 24 ) - (6.22x10 23 ) - (3.12x10 24) = 9.74x10 23 R= (4.65x10 24 ) - (7.02x10 23 ) - (3.34x10 24) = 6.04x10 23 R= (7.07x10 24 ) - (7.38x10 23 ) - (3.46x10 24) = 2.87x10 24 R= (7.74x10 24 ) - (11.3x10 23 ) - (3.11x10 24) = 3.50x10 24

88 Apêndice G. Dados sacundários dos Recursos de transformações internas e Extrações internas não renováveis, e Importações, exportações e serviços do Brasil referente ao ano de projeções de 2012 a 2022 Recursos Unidade Fonte Transformados Hidroeletricidade kwh ano x x x x x x10 11 [a] Produção Agrícola t ano x x x x x x10 8 [b] Produção Pecuária t ano x x x x x x10 7 [b] Pesca t ano x x x x x x10 6 [b] Madeira para Lenha m³ ano x x x x x x10 5 [a] Extração Florestal m³ ano x x x x x x10 8 [a] Não-Renováveis Gás Natural m³ ano x x x x x x10 10 [a] Petróleo barris 7.37x x x x x x10 9 [a] Carvão t ano x x x x x x10 6 [a] Minerais Água mineral t ano x x x x x x10 6 [c] Fósforo t ano x x x x x x10 6 [c] Potássio t ano x x x x x x10 6 [c] Outros t ano x x x x x x10 9 [c] Metais Alumínio t ano x x x x x x10 7 [c] Minério de Ferro t ano x x x x x x10 9 [c] Cobre t ano x x x x x x10 5 [c] Ouro t ano x x x x x x10 2 [c] Outros t ano x x x x x x10 8 [c] Área Plantada m² 6.69x x x x x x10 11 [d] Perda do solo g m -2 ano x x x x x x10 3 Continua 87

89 88 Recursos Unidade Fonte Importados Combustíveis Gás Natural m³ ano x x x x x x10 7 [a] Derivados do Petróleo L ano x x x x x x10 9 [a] Carvão t ano x x x x x x10 7 [a] Metais Bauxita t ano x x x x x x10 5 [c] Alumínio t ano x x x x x x10 5 [c] Minério de Ferro t ano Aço t ano x x x x x x10 7 [c] Minério de Cobre t ano x x x x x x10 5 [c] Ouro t ano [c] Outros t ano x x x x x x10 5 [c] Minerais Cimento t ano x x x x x x10 6 [c] Fósforo t ano x x x x x x10 5 [c] Potássio t ano x x x x x x10 6 [c] Nitrogênio t ano x x x x x x10 6 [c] Outros t ano x x x x x x10 6 [c] Alimentos e Prod Agrícolas t ano x x x x x x10 9 Pecuária (carne, peixe) t ano x x x x x x10 5 [b] Plástico e Borracha t ano x x x x x x10 6 [b] Produtos Químicos t ano x x x x x x10 7 [d] Materiais Finalizados [d] Madeira t ano x x x x x x10 5 [d] Papel t ano x x x x x x10 6 [b] Outros t ano x x x x x x10 6 [d] Máquinas e Equipamentos t ano x x x x x x10 6 [d] Serviços Importados $US 2.23x x x x x x10 11 [d] Continua

90 Recursos Unidade Fonte Exportados Alimentos e Prod Agrícolas t ano x x x x x x10 8 [b] Pecuária (carne, peixe) t ano x x x x x x10 6 [b] Materiais Finalizados Madeira t ano x x x x x x10 6 [d] Papel t ano x x x x x x10 6 [b] Outros t ano x x x x x10 7 [d] Combustíveis Gás Natural m³ ano x x x x x x10 7 [a] Derivados do Petróleo L ano x x x x x x10 9 [a] Carvão t ano x x x x x x10 7 [a] Metais Bauxita t ano x x x x x x10 6 [c] Alumínio t ano x x x x x x10 6 [c] Minério de Ferro t ano x x x x x x10 8 [c] Aço t ano x x x x x x10 6 [c] Minério de Cobre t ano x x x x x x10 5 [c] Ouro t ano [c] Outros t ano x x x x x x10 5 [c] Minerais Cimento t ano x x x x x x10 5 [c] Fósforo t ano x x x x x x10 3 [c] Potássio t ano x x x x x x10 4 [c] Nitrogênio t ano Outros t ano x x x x x x10 8 [c] Produtos Químicos t ano x x x x x x10 6 [d] Máquinas e Equipamentos t ano x x x x x x10 6 [d] Plástico e Borracha t ano x x x x x x10 6 [d] Serviços Exportados $US 2.43x x x x x x10 11 [d] Econômico e Social PIB US$ x x x x x10 12 [e] População 1.99x x x x x x10 8 [f] Valor do Dólar Continua 89

91 Recursos Unidade Fonte Transformados Hidroeletricidade kwh ano x x x x10 11 [a] Produção Agrícola t ano x x x x x10 9 [b] Produção Pecuária t ano x x x x x10 7 [b] Pesca T ano x x x x x10 6 [b] Madeira para Lenha m³ ano x x x x x10 5 [a] Extração Florestal m³ ano x x x x x10 8 [a] Não-Renováveis Gás Natural m³ ano x x x x x10 10 [a] Petróleo barris 1.69x x x x x10 9 [a] Carvão t ano x x x x x10 6 [a] Minerais Água mineral t ano x x x x x10 6 [c] Fósforo t ano x x x x x10 6 [c] Potássio t ano x x x x x10 6 [c] Outros t ano x x x x x10 9 [c] Metais Alumínio t ano x x x x x10 7 [c] Minério de Ferro t ano x x x x x10 9 [c] Cobre t ano x x x x x10 5 [c] Ouro t ano x x x x x10 2 [c] Outros t ano x x x x x10 8 [c] Área Plantada m² 7.08x x x x x10 11 [d] Perda do solo g m -2 ano x x x x x10 3 Continua 90

92 91 Recursos Unidade Fonte Importados Combustíveis Gás Natural m³ ano x x x x x10 7 [a] Derivados do Petróleo L ano x x x x x10 10 [a] Carvão t ano x x x x x10 7 [a] Metais Bauxita t ano x x x x x10 5 [c] Alumínio t ano x x x x x10 5 [c] Minério de Ferro t ano Aço t ano x x x x x10 7 [c] Minério de Cobre t ano x x x x x10 5 [c] Ouro t ano [c] Outros t ano x x x x x10 5 [c] Minerais Cimento t ano x x x x x10 6 [c] Fósforo t ano x x x x x10 5 [c] Potássio t ano x x x x x10 6 [c] Nitrogênio t ano x x x x x10 6 [c] Outros t ano x x x x x10 6 [c] Alimentos e Prod Agrícolas t ano x x x x x10 9 Pecuária (carne, peixe) t ano x x x x x10 5 [b] Plástico e Borracha t ano x x x x x10 6 [b] Produtos Químicos t ano x x x x x10 7 [d] Materiais Finalizados [d] Madeira t ano x x x x x10 5 [d] Papel t ano x x x x x10 6 [b] Outros t ano x x x x x10 6 [d] Máquinas e Equipamentos t ano x x x x x10 6 [d] Serviços Importados $US 2.01x x x x x10 11 [d] Continua

93 Recursos Unidade Fonte Exportados Alimentos e Prod Agrícolas t ano x x x x x10 8 [b] Pecuária (carne, peixe) t ano x x x x x10 6 [b] Materiais finalizados Madeira t ano x x x x x10 6 [d] Papel t ano x x x x x10 6 [b] Outros t ano x x x x x10 7 [d] Combustíveis Gás Natural m³ ano x x x x x10 7 [a] Derivados do Petróleo L ano x x x x x10 10 [a] Carvão t ano x x x x x10 8 [a] Metais Bauxita t ano x x x x x10 7 [c] Alumínio t ano x x x x x10 6 [c] Minério de Ferro t ano x x x x x10 8 [c] Aço t ano x x x x x10 6 [c] Minério de Cobre t ano x x x x x10 5 [c] Ouro t ano [c] Outros t ano x x x x x10 5 [c] Minerais Cimento t ano x x x x x10 5 [c] Fósforo t ano x x x x x10 3 [c] Potássio t ano x x x x x10 4 [c] Nitrogênio t ano Outros t ano x x x x x10 8 [c] Produtos Químicos t ano x x x x x10 7 [d] Máquinas e Equipamentos t ano x x x x x10 6 [d] Plástico e Borracha t ano x x x x x10 6 [d] Serviços Exportados $US 2.02x x x x x10 11 [d] Econômico e Social PIB R$ 3.59x x x x x10 12 [e] População 2.09x x x x x10 8 [f] [a] MME/EPE(2012a); [b]mapa/age(2012); [c] MME(2010); [d] Apêndice H; [e] MME/EPE(2012b) 92

94 Apêndice H. Resultado do prognóstico realizado pelo software SPSS Nesta seção são apresentados os dados (Tabela B) que foram utilizados no SPSS para os prognósticos das quantidades de produtos importados e exportados pelo Brasil referentes a 2016 a 2022, que estão apresentados na Tabela C. Tabela B. Quantidades de produtos importados e exportados do Brasil utilizada no software SPSS Produtos Importados Unidade Plástico e Borracha/10 6 T/ano Produtos Químicos/10 7 T/ano Madeira/10 5 T/ano *Outros/10 6 T/ano Máquinas e Equipamentos/10 6 T/ano Serviços/10 11 $US Produtos Exportados Unidade Plástico e Borracha/10 6 T/ano E Produtos Químicos/10 6 T/ano Madeira/10 6 T/ano *Outros/10 7 T/ano Máquinas e Equipamentos/10 6 T/ano Serviços/10 11 $US *Manufaturados diversos Fonte: Relatórios de Balança Comercial do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) Tabela C. Resultado das quantidades de importação e exportação do Brasil estimadas pelo software SPSS Produtos Importados Unidade Plástico e Borracha/10 6 T/ano Produtos Químicos/10 7 T/ano Madeira/10 5 T/ano *Outros/10 6 T/ano Máquinas e Equipamentos/10 6 T/ano Serviços/10 11 $US E Produtos Exportados Unidade Plástico e Borracha/10 6 T/ano Produtos Químicos/106 T/ano Madeira/10 6 T/ano *Outros/10 7 T/ano Máquinas e Equipamentos/10 6 T/ano Serviços/10 11 $US Fonte: Dados de prognósticos realizados com o software SPSS a partir de dados da tabela anterior. Os resultados das quantidades dos produtos importados e exportados de 2012 a 2022 das tabelas acima estão organizados no Apêndice H e utilizados para os cálculos de fluxos de energia. 93

95 94 Apêndice I. A Contabilidade ambiental em emergia do Brasil para o ano de 2002 Fluxos de UEV Emergia Classificação dos fluxos energia (sej/unit) * (sej) EmDolares (US$) Recursos Renováveis 1 Energia Solar 3,88x10 22 J 1 [a] 3,88x ,30x Energia Química da Chuva 3,97x10 19 J 3,05x10 4 [b] 1,21x ,28x Energia Potencial Chuva 7,04x10 18 J 4,70x10 4 [b] 3,31x ,22x Energia do Vento 2,29x10 20 J 2,45x10 3 [b] 5,62x ,06x Ondas 2,35x10 18 J 5,10x10 4 [b] 1,20x ,25x Maré 8,71x10 18 J 7,39x10 4 [b] 6,43x ,21x Calor da Terra 1,59x10 19 J 5,80x10 4 [c] 9,24x ,74x10 11 Transformações Internas 8 Hidroeletricidade 1,14x10 15 J 3,36x10 5 [a] 3,81x ,73x Produção Agrícola 1,98x10 21 J 3,36x10 5 [d] 6,66x x Pecuária 2,61x10 20 J 3,36x10 6 [d] 8,77x ,29 x10 13 Não renováveis 11 Pesca 4,21x10 15 J 8,40x10 6 [d] 3,54x ,54x Produção de Lenha 7,15x10 16 J 3,45x10 4 [e] 2,47x ,77x Extração Florestal 8,37x10 15 J 3,80x10 4 [e] 3,18x ,28x Perda do Solo 2,70x10 12 g 1,68x10 9 [a] 4,54x ,25x Gás Natural 5,83x10 14 J 6,80x10 4 [f] 3,96x ,84x Petróleo 5,40x10 17 J 1,30x10 5 [a] 7,02x ,03x Carvão 1,49x10 17 J 6,69x10 4 [a] 9,97x ,15x Minerais 2,44x10 14 g Variável - 4,54x ,25x Metais 3,57x10 14 g Variável - 2,33x ,67x10 11 Importados 20 Combustível 1,73x18 18 J Variável - 1,80x ,29x Metais 8,45x10 11 g Variável - 5,67x ,07x Minerais 9,42x10 12 g Variável - 1,01x ,24x Produtos Agrícolas 1,16x10 17 J 3,36x10 5 [d] 3,90x ,80x Produtos da Pecuária 4,32x10 14 J 3,36x10 6 [d] 1,45x ,04x Plástico e Borracha 6,33x10 15 J 1,11x10 5 [a] 7,01x ,03x Químicos 8,37x10 12 g 1,48x10 10 [g] 1,24x ,87x Materiais Finalizados 1,74x10 13 g Variável - 9,96x ,14x Máquinas e Equipamentos 7,44x10 13 g 6,70x10 9 [h] 4,99x ,57x I Serviços Importados 4,72x10 10 $ 2,60x10 12 [i] 1,23x ,80x10 9 Exportados ** 30 Combustível 1,21x10 18 J Variável - 1,97x ,41x Minerais 2,54x10 12 g Variável - 6,21x ,45x Metais 1,90x10 14 g Variável - 7,95x ,70x Produtos Agrícolas 5,86x10 17 J 3,36x10 5 [d] 1,34x ,61x Produtos da Pecuária 1,85x10 16 J 3,36x10 6 [d] 3,83x ,75x Plástico e Borracha 1,45x10 18 J 1,11x10 5 [a] 2,54x ,82x Químicos 5,30x10 12 g 1,48x10 10 [g] 7,84x ,62x Materiais finalizados 1,79x10 13 g Variável - 9,40x ,74x Máquinas e Equipamentos 1,40x10 12 g 6,70x10 9 [h] 1,61x ,15x Serviços Exportados 5,89x10 10 $ 5,61x10 12 [i] 8,21x ,89x10 10 *Valores de UEV baseadas no fluxo total de emergia de 15.83x10 24 sej/ano e respectivas fontes [a] Odum, 1996; [b] Odum et al. 2000; [c] Odum, 2000; [d] Brown and McClanahan, 1996; [e] Brown, 2000; [f] Rometelli, 2000; [g] Brown and Arding, 1991; [h] Brown, and Bardi, 2001; [i] Calculado neste trabalho. ** Não são contabilizados na emergia total usada U (ODUM, 1996). Os Cálculos de fluxo de energia encontram-se no apêndice J. Obs: Este procedimento foi realizado para todas as unidades federativas brasileiras, portanto as contabilidades realizadas e os cálculos se encontram nas planilhas em anexo no CD.

96 95 Apêndice J. Cálculos dos fluxos em energia do Brasil para o ano de 2002 Transformações Internas 8.Hidroeletricidade Produção = 3.15x10 8 kwh.ano-1 (ELETROBRAS) Energia = Produção Conversão = (kwh ano-1) x (3.6 x106 J kwh-1) Fluxo de Energia = 1.14 x10 15 J ano-1 9.Produção Agrícola Produção = 1.48x10 11 t (IBGE, 2002) Energia = produção Conversão = (MT) x (1 x10 6 g MT -1 ) x (80%) x (4.0 kcal g -1 ) x (4186 J kcal -1 ) Fluxo de Energia = 1.98x10 21 J ano Pecuária Produção = 6.24x10 10 t (IBGE, 2002) Energia = produção Conversão = (MT) x (1 x10 6 g MT -1 ) x (20%) x (5.0 Kcal g -1 ) x (4186 J Kcal -1 ) Fluxo de Energia = 2.61x10 10 t J ano -1 Não renováveis 11.Pesca Pescados= 1.01x10 6 t (IBMA, 2002) Energia = pescados Conversão = (MT) x (1 x10 6 g MT -1 ) x (5.0 Kcal g -1 ) x (20%) x (4186 J Kcal -1 ) Fluxo de Energia = 4.21x10 15 t J ano Produção de Lenha (IBGE, 2002) Produção = 1.19x10 7 m 3 Energia = Produção Conversão = (m 3 ) x (0.5 x10 6 g m -3 ) x (3.6 kcal g -1 ) x (80%) x (4186 J kcal -1 ) Fluxo de Energia = 7.15x10 16 J ano Extração Florestal (IBGE, 2002) Extração=1.39x10 7 m 3 Energia = extração m 3 Conversão = (m 3 ) x (0.5 x10 6 g m -3 ) x (3.6 kcal g -1 ) x (80%) x (4186 J kcal -1 ) Fluxo de Energia = 8.37x10 15 J ano -1 Não renováveis 14. Gás Natural Consumo=1,55x10 7 m 3 ano -1 (ANP) Energia = consumo Conversão = (m 3 ano -1 ) x (8966 kcal m -3 ) x (4186 J kcal -1 ) Fluxo de Energia = 5.83x10 14 J ano Petróleo Consumo= 8.85x10 7 barril (ANP) Energia = consumo Conversão = (barril ano -1 ) x (6.1 x10 9 Joules barril -1 ) Fluxo de Energia = 5.40x10 17 J ano Carvão Consumo5.14x10 6 t ano -1 (ELETROBRAS) Energia = consumo Conversão = (MT ano -1 ) x (2.9 x10 10 J MT -1 ) Fluxo de Energia = 1.49x10 17 J ano Minerais Consumo= 2.44x10 8 t (DNPM) Energia = consumo Conversão = (MT ano -1 ) x (1 x10 6 g MT -1 ) Fluxo de Energia = 2.44x10 14 g ano Metais Consumo= 3.57x10 8 t (DNPM) Energia = consumo Conversão = (Tano -1 ) x (1 x10 6 g T -1 ) Fluxo de Energia = 3.57x10 14 g ano Perda do solo Energia = Perda de solo (*EMBRAPA) x área (IBGE) Energia = 5.60x10 7 m 2 x 4.82x10 4 g m -2 ano -1 (IBGE) Fluxo de Energia = 2.70x10 12 g ano -1

97 96 Importados 20. Combustível (Gás natural) quantidade importada = 6.63x10 9 m 3 ano -1 (MDIC) Energia (Gás natural) = quantidade importada Conversão = (m 3 ano -1 ) x (8966 kcal m -3 ) x (4186 J kcal -1 ) Energia (Gás natural) = 2.49x10 17 J ano -1 (Derivados de petróleo) quantidade importada= 2.14x10 10 L ano -1 (MDIC) Energia (Derivados de petróleo) = quantidade importada Conversão = (L ano -1 ) x (1.14 x10 4 kcal L -1 ) x (4186 J kcal -1 ) Energia (Derivados de petróleo) =1.02x10 18 J ano -1 (Carvão) quantidade importada= 1.59x10 7 t ano -1 (MDIC) Energia (Carvão) = quantidade importada Energia (Carvão) = 4.60x10 17 J ano -1 Energia = Energia (Gás natural) + Energia (Derivados de petróleo + Energia do Carvão) Fluxo de Energia = 1.73x10 18 J ano Metais Quantidade importada =8.45x10 8 t (MDIC) Energia = quantidade importada Conversão = (MT ano -1 ) x (1 x10 6 g MT -1 ) Fluxo de Energia = 8.45x10 11 g ano Minerais Quantidade importada = 9.42x10 6 t (MDIC) Energia = quantidade importada Conversão = (MT ano -1 ) x (1 x10 6 g MT -1 ) Fluxo de Energia = 9.42x10 12 g ano Produtos Agrícolas Quantidade importada =9.9x10 6 t (MDIC) Energia = quantidade importada Conversão = (T ano -1 ) x (1 x10 6 g T -1 ) x (3.5 Kcal g -1 ) x (4186 J Kcal -1 ) x (80%) Fluxo de Energia = 1,16x10 17 J ano -1 Exportados 32. Combustível (Gás natural) quantidade importada = 9.48x10 0 m 3 ano -1 (MDIC) Energia (Gás natural) = quantidade importada Conversão = (m 3 ano -1 ) x (8966 kcal m -3 ) x (4186 J kcal -1 ) Energia (Gás natural) = 3.56x10 8 J ano -1 (Derivados de petróleo) quantidade importada= 2,53x10 10 L ano -1 (MDIC) Energia (Derivados de petróleo) = quantidade importada Conversão = (L ano -1 ) x (1.14 x10 4 kcal L -1 ) x (4186 J kcal -1 ) Energia (Derivados de petróleo) =1.21x10 18 J ano -1 (Carvão) quantidade importada= 6,12x10 3 t ano -1 (MDIC) Energia (Carvão) = quantidade importada Energia (Carvão) = 1.77x10 14 J ano -1 Energia = Energia (Gás natural) + Energia (Derivados de petróleo + Energia do Carvão) Fluxo de Energia = J ano Metais Quantidade importada =1,90x10 8 t (MDIC) Energia = quantidade importada Conversão = (MT ano -1 ) x (1 x10 6 g MT -1 ) Fluxo de Energia = 1.905x10 14 g ano Minerais Quantidade importada = 2,54x10 6 t (MDIC) Energia = quantidade importada Conversão = (MT ano -1 ) x (1 x10 6 g MT -1 ) Fluxo de Energia = 2.54x10 12 g ano Produtos Agrícolas Quantidade importada =5.00x10 7 t (MDIC) Energia = quantidade importada Conversão = (T ano -1 ) x (1 x10 6 g T -1 ) x (3.5 Kcal g -1 ) x (4186 J Kcal -1 ) x (80%) Fluxo de Energia = 3.86x10 17 J ano -1

98 97 Importados 24. Produtos Pecuários Quantidade importada =9.39x10 4 t (MDIC) Energia = Quantidade importada Conversão = (T ano -1 ) x (1 x10 6 g T -1 ) x (5 Kcal g -1 ) x (4186 J Kcal -1 ) x (0.22 proteínas) Fluxo de Energia = 4.32x10 14 J ano Plásticos e Borracha Quantidade importada =2.11x10 5 t (MDIC) Energia = quantidade importada Conversão = (T ano -1 ) x (1000 Kg T -1 ) x (30 x10 6 J kg -1 ) Fluxo de Energia = 6.33x10 15 J ano Produtos Químicos Quantidade importada =8,37x10 6 t (MDIC) Energia = quantidade importada MT Conversão = (T ano -1 ) x (1 x10 6 g T -1 ) Fluxo de Energia = 8.37x10 12 g ano Materiais Finalizados Quantidade importada =1,74x10 7 t (MDIC) Energia = quantidade importada Conversão = (T ano -1 ) x (1 x10 6 g T -1 ) Fluxo de Energia = 1.74x10 13 g ano Máquinas e equipamentos Quantidade importada =7,44x10 7 t (MDIC) Energia = quantidade importada Conversão = (x10 4 T ano -1 ) x (1 x10 6 g T -1 ) Fluxo de Energia = 7.44x10 13 g ano -1 Exportados 30. Produtos Pecuários Quantidade importada =4,01x10 4 t (MDIC) Energia = Quantidade importada Conversão = (T ano -1 ) x (1 x10 6 g T -1 ) x (5 Kcal g -1 ) x (4186 J Kcal -1 ) x (0.22 proteínas) Fluxo de Energia = 1.85x10 16 J ano Plásticos e Borracha Quantidade importada =4.84x10 7 t (MDIC) Energia = quantidade importada Conversão = (T ano -1 ) x (1000 Kg T -1 ) x (30 x10 6 J kg -1 ) Fluxo de Energia = 1.45x10 18 J ano Produtos Químicos Quantidade importada =5.30x10 6 t (MDIC) Energia = quantidade importada MT Conversão = (T ano -1 ) x (1 x10 6 g T -1 ) Fluxo de Energia = 5.30x10 12 g ano Materiais Finalizados Quantidade importada =1,74x10 7 t (MDIC) Energia = quantidade importada Conversão = (T ano -1 ) x (1 x10 6 g T -1 ) Fluxo de Energia = 1.74x10 13 g ano Máquinas e equipamentos Quantidade importada =1.40x10 6 t (MDIC) Energia = quantidade importada Conversão = (x10 4 T ano -1 ) x (1 x10 6 g T -1 ) Fluxo de Energia = 1.40x10 12 g ano Serviços importados Quantidade importada == 4.72x10 10 $ ano -1 (MDIC) Energia= quantidade importada $ Fluxo de Energia = 4.72x10 10 $ ano Serviços importados Quantidade importada == 5.89x10 10 $ ano -1 (MD (MDIC) Energia= quantidade importada $ Fluxo de Energia = 5.89x10 10 $ ano -1 * Para calcular a perda do solo utilizou-se um formulário proposto pela EMBRAPA (ANEXO I). No formulário informa-se a área em hectares/ano do tipo de lavoura que deseja fazer o cálculo.

99 98 Apêndice K. A Contabilidade ambiental em emergia do Brasil para o ano de 2011 Fluxos de UEV Emergia x energia (sej/unit) * (sej) EmDolares (US$) Recursos Renováveis R1 Energia Solar 3,88x10 22 J 1 [a] 3,88x ,30x10 9 R2 Energia Química da Chuva 3,97x10 19 J 3,05x10 4 [b] 1,21x ,28x10 11 R3 Energia Potencial Chuva 7,04x10 18 J 4,70x10 4 [b] 3,31x ,22x10 10 R4 Energia do Vento 2,29x10 20 J 2,45x10 3 [b] 5,62x ,06x10 11 R5 Ondas 2,35x10 18 J 5,10x10 4 [b] 1,20x ,25x10 10 R6 Maré 8,71x10 18 J 7,39x10 4 [b] 6,43x ,21x10 11 R7 Calor da Terra 1,59x10 19 J 5,80x10 4 [c] 9,24x ,74x10 11 Transformações Internas T1 Hidroeletricidade 1,91x10 18 J 3,36x10 5 [a] 6,43x ,21x10 11 T2 Produção Agrícola 1,32x10 19 J 3,36x10 5 [d] 4,42x x10 11 T3 Pecuária 9,01x10 16 J 3,36x10 6 [d] 3,03x ,69 x10 10 Não renováveis N01 Pesca 5,99x10 15 J 8,40x10 6 [d] 5,04x ,47x10 9 N02 Produção de Lenha 2,67x10 17 J 3,45x10 4 [e] 9,22x ,73x10 8 N03 Extração Florestal 7,59x10 17 J 3,80x10 4 [e] 2,88x ,42x10 9 N04 Perda do Solo 1,22x10 15 g 1,68x10 9 [a] 2,06x ,87x10 11 N11 Gás Natural 9,05x10 17 J 6,80x10 4 [f] 6,15x ,16x10 10 N12 Petróleo 4,22x10 18 J 1,30x10 5 [a] 5,49x ,03x10 11 N13 Carvão 1,58x10 17 J 6,69x10 4 [a] 1,05x ,98x10 9 N14 Minerais 7,55x10 14 g Variável - 1,44x ,727x10 11 N15 Metais 4,30x10 14 g Variável - 4,97x ,35x10 11 Continua Classificação dos fluxos Fluxos de energia UEV (sej/unit) * Emergia (sej) EmDolares (US$) Importados Fi1 Combustível 2,10x10 18 J Variável - 2,32x ,37x10 10 Fi2 Metais 1,15x10 13 g Variável - 6,95x ,31x10 10 Fi3 Minerais 1,41x10 13 g Variável - 1,11x ,09x10 10 Gi1 Produtos Agrícolas 1,32x10 17 J 3,36x10 5 [d] 4,42x ,31x10 9 Gi2 Produtos da Pecuária 2,60x10 15 J 3,36x10 6 [d] 8,74x ,64x10 9 Gi3 Plástico e Borracha 1,00x10 17 J 1,11x10 5 [a] 1,11x ,09x10 9 Gi4 Químicos 3,24x10 13 g 1,48x10 10 [g] 4,79x ,01x10 10 Gi5 Materiais Finalizados 5,99x10 12 g Variável - 3,08x ,79x10 9 Gi6 Máquinas e Equipamentos 5,84x10 12 g 6,70x10 9 [h] 3,91x ,36x10 9 P2I Serviços Importados 2,26x10 11 $ 2,60x10 12 [i] 5,88x ,11x10 11 Exportados ** PIE1 Combustível 3,22x10 18 J Variável - 2,65x ,73x10 10 PIE2 Minerais 2,89x10 12 g Variável - 2,89x ,15x10 8 PIE3 Metais 2,88x10 14 g Variável - 4,34x ,74x10 10 PIE4 Produtos Agrícolas 5,42x10 17 J 3,36x10 5 [d] 1,82x ,25x10 10 PIE5 Produtos da Pecuária 2,60x10 15 J 3,36x10 6 [d] 8,74x ,56x10 9 PIE6 Plástico e Borracha 5,68x10 16 J 1,11x10 5 [a] 6,29x ,12x10 9 PIE7 Químicos 6,63x10 12 g 1,48x10 10 [g] 9,81x ,75x10 10 PIE8 Materiais finalizados 5,76x10 13 g Variável - 3,22x ,75x10 10 PIE9 Máquinas e Equipamentos 6,63x10 12 g 6,70x10 9 [h] 4,44x ,92x10 9 PIE10 Serviços Exportados 2,56x10 11 $ 5,61x10 12 [i] 1,44x ,56x10 11 *Valores de UEV baseadas no fluxo total de emergia de 15.83x10 24 sej/ano e respectivas fontes [a] Odum, 1996; [b] Odum et al. 2000; [c] Odum, 2000; [d] Brown and McClanahan, 1996; [e] Brown, 2000; [f] Rometelli, 2000; [g] Brown and Arding, 1991; [h] Brown, and Bardi, 2001; [i] Calculado neste trabalho. Os cálculos dos fluxos de energia estão disponíveis no Apêndice K. ** Não são contabilizados na emergia total usada U (ODUM, 1996)

100 99 Apêndice L. Cálculos dos Fluxos em Emergia do Brasil para o ano de 2011 Transformações Internas 8.Hidroeletricidade Produção = 5.32x10 11 kwh.ano-1 (ELETROBRAS) Energia = Produção Conversão = (kwh ano-1) x (3.6 x106 J kwh-1) Fluxo de Energia = 1.91 x10 18 J ano-1 9.Produção Agrícola Produção = 9.82x10 8 t (IBGE, 2002) Energia = produção Conversão = (MT) x (1 x10 6 g MT -1 ) x (80%) x (4.0 kcal g -1 ) x (4186 J kcal -1 ) Fluxo de Energia = 1.32x10 19 J ano Pecuária Produção = 2.15x10 7 t (IBGE, 2002) Energia = produção Conversão = (MT) x (1 x10 6 g MT -1 ) x (20%) x (5.0 Kcal g -1 ) x (4186 J Kcal -1 ) Fluxo de Energia = 9.01x10 16 t J ano -1 Não renováveis 11.Pesca Pescados= 1.43x10 6 t (IBMA, 2002) Energia = pescados Conversão = (MT) x (1 x10 6 g MT -1 ) x (5.0 Kcal g -1 ) x (20%) x (4186 J Kcal -1 ) Fluxo de Energia = 5.99x10 15 t J ano Produção de Lenha (IBGE, 2002) Produção = 4.43x10 7 m 3 Energia = Produção Conversão = (m 3 ) x (0.5 x10 6 g m -3 ) x (3.6 kcal g -1 ) x (80%) x (4186 J kcal -1 ) Fluxo de Energia = 2.67x10 17 J ano Extração Florestal (IBGE, 2002) Extração=1.26x10 8 m 3 Energia = extração m 3 Conversão = (m 3 ) x (0.5 x10 6 g m -3 ) x (3.6 kcal g -1 ) x (80%) x (4186 J kcal -1 ) Fluxo de Energia = 7.59x10 17 J ano -1 Não renováveis 14. Gás Natural Consumo=2,41x10 10 m 3 ano -1 (ANP) Energia = consumo Conversão = (m 3 ano -1 ) x (8966 kcal m -3 ) x (4186 J kcal -1 ) Fluxo de Energia = 9.05x10 17 J ano Petróleo Consumo= 6.92x10 8 barril (ANP) Energia = consumo Conversão = (barril ano -1 ) x (6.1 x10 9 Joules barril -1 ) Fluxo de Energia = 4.22x10 18 J ano Carvão Consumo=5.44x10 6 t ano -1 (ELETROBRAS) Energia = consumo Conversão = (MT ano -1 ) x (2.9 x10 10 J MT -1 ) Fluxo de Energia = 1.58x10 17 J ano Minerais Consumo= 7.55x10 8 t (DNPM) Energia = consumo Conversão = (MT ano -1 ) x (1 x10 6 g MT -1 ) Fluxo de Energia = 7.55x10 14 g ano Metais Consumo= 4.30x10 8 t (DNPM) Energia = consumo Conversão = (Tano -1 ) x (1 x10 6 g T -1 ) Fluxo de Energia = 4.30x10 14 g ano Perda do solo Perda de solo= 1.80x10 3 g m -2 ano -1 (EMBRAPA) Área = 6.82x10 11 (IBGE) Energia = Perda de solo x área Fluxo de Energia = 2.70x10 12 g ano -1

101 100 Importados 20. Combustível (Gás natural) quantidade importada = 1,05x10 10 m 3 ano -1 (MDIC) Energia (Gás natural) = quantidade importada Conversão = (m 3 ano -1 ) x (8966 kcal m -3 ) x (4186 J kcal -1 ) Energia (Gás natural) = 3.94x10 17 J ano -1 (Derivados de petróleo) quantidade importada= 3.03x10 10 L ano -1 (MDIC) Energia (Derivados de petróleo) = quantidade importada Conversão = (L ano -1 ) x (1.14 x10 4 kcal L -1 ) x (4186 J kcal -1 ) Energia (Derivados de petróleo) =1.45x10 18 J ano -1 (Carvão) quantidade importada= 9.06x10 6 t ano -1 (MDIC) Energia (Carvão) = quantidade importada Energia (Carvão) = 2.63x10 17 J ano -1 Energia = Energia (Gás natural) + Energia (Derivados de petróleo + Energia do Carvão) Fluxo de Energia = 2.10x10 18 J ano Metais Quantidade importada =1.155x10 7 t (MDIC) Energia = quantidade importada Conversão = (MT ano -1 ) x (1 x10 6 g MT -1 ) Fluxo de Energia = 1.15x10 13 g ano Minerais Quantidade importada = 1.42x10 7 t (MDIC) Energia = quantidade importada Conversão = (MT ano -1 ) x (1 x10 6 g MT -1 ) Fluxo de Energia = 1.41x10 13 g ano Produtos Agrícolas Quantidade importada =1.12x10 7 t (MDIC) Energia = quantidade importada Conversão = (T ano -1 ) x (1 x10 6 g T -1 ) x (3.5 Kcal g -1 ) x (4186 J Kcal -1 ) x (80%) Fluxo de Energia = 1.32x10 17 J ano -1 Exportados 32. Combustível (Gás natural) quantidade importada = 5.02x10 7 m 3 ano -1 (MDIC) Energia (Gás natural) = quantidade importada Conversão = (m 3 ano -1 ) x (8966 kcal m -3 ) x (4186 J kcal -1 ) Energia (Gás natural) = 1.88x10 15 J ano -1 (Derivados de petróleo) quantidade importada= L ano -1 (MDIC) Energia (Derivados de petróleo) = quantidade importada Conversão = (L ano -1 ) x (1.14 x10 4 kcal L -1 ) x (4186 J kcal -1 ) Energia (Derivados de petróleo) =1.14x10 18 J ano -1 (Carvão) quantidade importada=7.18x10 7 t ano -1 (MDIC) Energia (Carvão) = quantidade importada Energia (Carvão) = 2.08x10 18 J ano -1 Energia = Energia (Gás natural) + Energia (Derivados de petróleo + Energia do Carvão) Fluxo de Energia = 3.22x10 18 J ano Metais Quantidade importada =2.88x10 6 t (MDIC) Energia = quantidade importada Conversão = (MT ano -1 ) x (1 x10 6 g MT -1 ) Fluxo de Energia = 2.88x10 12 g ano Minerais Quantidade importada = 2.89x10 6 t (MDIC) Energia = quantidade importada Conversão = (MT ano -1 ) x (1 x10 6 g MT -1 ) Fluxo de Energia = 2.89x10 12 g ano Produtos Agrícolas Quantidade importada =4.67x10 7 t (MDIC) Energia = quantidade importada Conversão = (T ano -1 ) x (1 x10 6 g T -1 ) x (3.5 Kcal g -1 ) x (4186 J Kcal -1 ) x (80%) Fluxo de Energia = 5.42x10 17 J ano -1

102 101 Importados 24. Produtos Pecuários Quantidade importada =5.65x10 5 t (MDIC) Energia = Quantidade importada Conversão = (T ano -1 ) x (1 x10 6 g T -1 ) x (5 Kcal g -1 ) x (4186 J Kcal -1 ) x (0.22 proteínas) Fluxo de Energia = 2.60x10 15 J ano Plásticos e Borracha Quantidade importada =3.34x10 5 t (MDIC) Energia = quantidade importada Conversão = (T ano -1 ) x (1000 Kg T -1 ) x (30 x10 6 J kg -1 ) Fluxo de Energia = 1.00x10 17 J ano Produtos Químicos Quantidade importada =3.24x10 7 t (MDIC) Energia = quantidade importada MT Conversão = (T ano -1 ) x (1 x10 6 g T -1 ) Fluxo de Energia = 3.24x10 13 g ano Materiais Finalizados Quantidade importada =5.99x10 6 t (MDIC) Energia = quantidade importada Conversão = (T ano -1 ) x (1 x10 6 g T -1 ) Fluxo de Energia = 5.99x10 12 g ano Máquinas e equipamentos Quantidade importada =5.84x10 6 t (MDIC) Energia = quantidade importada Conversão = (x10 4 T ano -1 ) x (1 x10 6 g T -1 ) Fluxo de Energia = 5.84x10 12 g ano Serviços importados Quantidade importada = 2.26x10 11 $ ano -1 (MDIC) Energia= quantidade importada $ Fluxo de Energia = 2.26x10 11 $ ano -1 Exportados 30. Produtos Pecuários Quantidade importada =5.65x10 5 t (MDIC) Energia = Quantidade importada Conversão = (T ano -1 ) x (1 x10 6 g T -1 ) x (5 Kcal g -1 ) x (4186 J Kcal -1 ) x (0.22 proteínas) Fluxo de Energia = 5.42x10 17 J ano Plásticos e Borracha Quantidade importada =1.89x10 6 t (MDIC) Energia = quantidade importada Conversão = (T ano -1 ) x (1000 Kg T -1 ) x (30 x10 6 J kg -1 ) Fluxo de Energia = 5.68x10 16 J ano Produtos Químicos Quantidade importada =6.63x10 6 t (MDIC) Energia = quantidade importada MT Conversão = (T ano -1 ) x (1 x10 6 g T -1 ) Fluxo de Energia = 6.63x10 12 g ano Materiais Finalizados Quantidade importada =5.76x10 7 t (MDIC) Energia = quantidade importada Conversão = (T ano -1 ) x (1 x10 6 g T -1 ) Fluxo de Energia = 5.76x10 13 g ano Máquinas e equipamentos Quantidade importada =6.63x10 6 t (MDIC) Energia = quantidade importada Conversão = (x10 4 T ano -1 ) x (1 x10 6 g T -1 ) Fluxo de Energia = 6.63x10 12 g ano Serviços importados Quantidade importada = 2.56x10 11 $ ano -1 (MD (MDIC) Energia= quantidade importada $ Fluxo de Energia = 2.56x10 11 $ ano -1

103 102 Apêndice M. A Contabilidade ambiental em emergia do Brasil para o ano de 2012 Fluxos de UEV Emergia Classificação dos fluxos energia (sej/unit) * (sej) EmDolares (US$) Recursos Renováveis 1 Energia Solar 3,88x10 22 J 1 [a] 3,88x ,30x Energia Química da Chuva 3,97x10 19 J 3,05x10 4 [b] 1,21x ,28x Energia Potencial Chuva 7,04x10 18 J 4,70x10 4 [b] 3,31x ,22x Energia do Vento 2,29x10 20 J 2,45x10 3 [b] 5,62x ,06x Ondas 2,35x10 18 J 5,10x10 4 [b] 1,20x ,25x Maré 8,71x10 18 J 7,39x10 4 [b] 6,43x ,21x Calor da Terra 1,59x10 19 J 5,80x10 4 [c] 9,24x ,74x10 11 Transformações Internas 8 Hidroeletricidade 2.12x10 18 J 3,36x10 5 [a] 7.12x ,32x Produção Agrícola 1.09x10 19 J 3,36x10 5 [d] 3,68x x Pecuária 1.06x10 17 J 3,36x10 6 [d] 3, ,59 x10 10 Não renováveis 11 Pesca 6.59x10 15 J 8,40x10 6 [d] 5,44x ,03x Produção de Lenha 1.06x10 15 J 3,45x10 4 [e] 3,67x ,79x Extração Florestal 7.95x10 17 J 3,80x10 4 [e] 3,02x ,59x Perda do Solo 1,67x10 15 g 1,68x10 9 [a] 2,81x ,87x Gás Natural 9,68x10 17 J 6,80x10 4 [f] 6,58x ,22x Petróleo 4,50x10 18 J 1,30x10 5 [a] 5,84x ,08x Carvão 1,59x10 17 J 6,69x10 4 [a] 1,06x ,96x Minerais 8,49x10 14 g Variável - 1,51x ,79x Metais 4,88x10 14 g Variável - 5,60x ,04x10 12 Importados 20 Combustível 1,48x10 18 J Variável - 1,71x ,16x Metais 7,84x10 12 g Variável - 5,03x ,30x Minerais 1,10x10 13 g Variável - 5,73x ,69x Produtos Agrícolas 9,39x10 16 J 3,36x10 5 [d] 3,16x ,84x Produtos da Pecuária - J 3,36x10 6 [d] Plástico e Borracha 1,08x10 17 J 1,11x10 5 [a] 1,20x ,22x Químicos 1,83x10 12 g 1,48x10 10 [g] 2,71x ,09x Materiais Finalizados 6,31x10 12 g Variável - 3,22x ,96x Máquinas e Equipamentos 5,61x10 12 g 6,70x10 9 [h] 3,76x ,95x Serviços Importados 2,23x10 11 $ 2,60x10 12 [i] 5,80x ,07x10 11 Exportados ** 30 Combustível 2,32x10 17 J Variável - 2,57x ,75x Minerais 4,21x10 14 g Variável - 4,21x ,79x Metais 8,38x10 14 g Variável - 1,37x ,53x Produtos Agrícolas 2,54x10 18 J 3,36x10 5 [d] 8,54x ,58x Produtos da Pecuária 2,79x10 16 J 3,36x10 6 [d] 9,39x ,74x Plástico e Borracha 5,49x10 16 J 1,11x10 5 [a] 6,09x ,39x Químicos 7,13x10 12 g 1,48x10 10 [g] 1,05x ,95x Materiais finalizados 5,77x10 13 g Variável - 3,23x ,98x Máquinas e Equipamentos 3,32x10 12 g 6,70x10 9 [h] 2,23x ,12x Serviços Exportados 2,43x10 11 $ 5,61x10 12 [i] 1,31x ,43x10 11 *Valores de UEV baseadas no fluxo total de emergia de 15.83x10 24 sej/ano e respectivas fontes [a] Odum, 1996; [b] Odum et al. 2000; [c] Odum, 2000; [d] Brown and McClanahan, 1996; [e] Brown, 2000; [f] Rometelli, 2000; [g] Brown and Arding, 1991; [h] Brown, and Bardi, 2001; [i] Calculado neste trabalho. Os cálculos dos fluxos de energia estão disponíveis no Apêndice K. ** Não são contabilizados na emergia total usada U (ODUM, 1996)

104 103 Apêndice N. A Contabilidade ambiental em emergia do Brasil para o ano de 2013 Fluxos de UEV Emergia Classificação dos fluxos energia (sej/unit) * (sej) EmDolares (US$) Recursos Renováveis 1 Energia Solar 3,88x10 22 J 1 [a] 3,88x ,30x Energia Química da Chuva 3,97x10 19 J 3,05x10 4 [b] 1,21x ,28x Energia Potencial Chuva 7,04x10 18 J 4,70x10 4 [b] 3,31x ,22x Energia do Vento 2,29x10 20 J 2,45x10 3 [b] 5,62x ,06x Ondas 2,35x10 18 J 5,10x10 4 [b] 1,20x ,25x Maré 8,71x10 18 J 7,39x10 4 [b] 6,43x ,21x Calor da Terra 1,59x10 19 J 5,80x10 4 [c] 9,24x ,74x10 11 Transformações Internas 8 Hidroeletricidade 2.23x10 18 J 3,36x10 5 [a] 7.49x ,40x Produção Agrícola 1.07x10 19 J 3,36x10 5 [d] 3,61x x Pecuária 1.16x10 16 J 3,36x10 6 [d] 3, ,30 x10 10 Não renováveis 11 Pesca 1.05x10 16 J 8,40x10 6 [d] 8,79x ,65x Produção de Lenha 1.09x10 15 J 3,45x10 4 [e] 3,77x ,06x Extração Florestal 8.31x10 17 J 3,80x10 4 [e] 3,16x ,92x Perda do Solo 1,59x10 15 g 1,68x10 9 [a] 2,67x ,01x Gás Natural 1,05x10 18 J 6,80x10 4 [f] 7,17x ,34x Petróleo 4,75x10 18 J 1,30x10 5 [a] 6,18x , Carvão 1,55x10 17 J 6,69x10 4 [a] 1,04x ,94x Minerais 8,97x10 14 g Variável - 1,59x ,98x Metais 5,13x10 14 g Variável - 5,89x ,10x10 12 Importados 20 Combustível 1,63x10 18 J Variável - 1,88x ,52x Metais 8,40x10 12 g Variável - 5,28x ,89x Minerais 1,10x10 13 g Variável - 5,58x ,05x Produtos Agrícolas 9,39x10 16 J 3,36x10 5 [d] 3,22x ,03x Produtos da Pecuária 2,86 x10 16 J 3,36x10 6 [d] 9,60 x x Plástico e Borracha 1,25x10 17 J 1,11x10 5 [a] 1,38x ,59x Químicos 1,61x10 12 g 1,48x10 10 [g] 2,38x ,46x Materiais Finalizados 4,84x10 12 g Variável - 2,72x ,09x Máquinas e Equipamentos 6,30x10 12 g 6,70x10 9 [h] 4,66x ,95x Serviços Importados 2,40x10 11 $ 2,60x10 12 [i] 6,23x ,17x10 11 Exportados ** 30 Combustível 2,42x10 17 J Variável - 2,68x ,03x Minerais 4,46x10 14 g Variável - 4,46x ,36x Metais 9,01x10 14 g Variável - 1,46x ,75x Produtos Agrícolas 2,61x10 17 J 3,36x10 5 [d] 8,77x ,64x Produtos da Pecuária 2,79x10 16 J 3,36x10 6 [d] 9,39x ,74x Plástico e Borracha 4,86x10 16 J 1,11x10 5 [a] 5,45x ,09x Químicos 7,36x10 12 g 1,48x10 10 [g] 1,09x ,04x Materiais finalizados 6,80x10 13 g Variável - 3,82x ,17x Máquinas e Equipamentos 3,64x10 12 g 6,70x10 9 [h] 2,44x ,57x Serviços Exportados 2,42x10 11 $ 5,61x10 12 [i] 1,31x ,42x10 11 *Valores de UEV baseadas no fluxo total de emergia de 15.83x10 24 sej/ano e respectivas fontes [a] Odum, 1996; [b] Odum et al. 2000; [c] Odum, 2000; [d] Brown and McClanahan, 1996; [e] Brown, 2000; [f] Rometelli, 2000; [g] Brown and Arding, 1991; [h] Brown, and Bardi, 2001; [i] Calculado neste trabalho. Os cálculos dos fluxos de energia estão disponíveis no Apêndice K. ** Não são contabilizados na emergia total usada U (ODUM, 1996)

105 104 Apêndice O. A Contabilidade ambiental em emergia do Brasil para o ano de 2014 Fluxos de UEV Emergia Classificação dos fluxos energia (sej/unit) * (sej) EmDolares (US$) Recursos Renováveis 1 Energia Solar 3,88x10 22 J 1 [a] 3,88x ,30x Energia Química da Chuva 3,97x10 19 J 3,05x10 4 [b] 1,21x ,28x Energia Potencial Chuva 7,04x10 18 J 4,70x10 4 [b] 3,31x ,22x Energia do Vento 2,29x10 20 J 2,45x10 3 [b] 5,62x ,06x Ondas 2,35x10 18 J 5,10x10 4 [b] 1,20x ,25x Maré 8,71x10 18 J 7,39x10 4 [b] 6,43x ,21x Calor da Terra 1,59x10 19 J 5,80x10 4 [c] 9,24x ,74x10 11 Transformações Internas 8 Hidroeletricidade 2,34x10 18 J 3,36x10 5 [a] 7,88x ,43x Produção Agrícola 1,14x10 19 J 3,36x10 5 [d] 3,82x x Pecuária 1,22x10 17 J 3,36x10 6 [d] 4,09x ,41 x10 10 Não renováveis 11 Pesca 1,15x10 16 J 8,40x10 6 [d] 9,67x ,75x Produção de Lenha 1,12x10 17 J 3,45x10 4 [e] 3,88x ,01x Extração Florestal 8,68x10 17 J 3,80x10 4 [e] 3,30x ,98x Perda do Solo 1,58x10 15 g 1,68x10 9 [a] 2,66x ,83x Gás Natural 1,38x10 18 J 6,80x10 4 [f] 9,35x ,70x Petróleo 5,88x10 18 J 1,30x10 5 [a] 7,64x ,39x Carvão 1,51x10 17 J 6,69x10 4 [a] 1,01x ,84x Minerais 9,47x10 14 g Variável - 1,68x ,05x Metais 5,52x10 14 g Variável - 6,34x ,15x10 12 Importados 20 Combustível 1,85x10 18 J Variável - 2,14x ,88x Metais 9,00x10 13 g Variável - 5,54x ,00x Minerais 1,13x10 13 g Variável - 5,70x ,03x Produtos Agrícolas 9,57x10 16 J 3,36x10 5 [d] 3,32x ,83x Produtos da Pecuária 2,95x10 16 J 3,36x10 6 [d] 9,91x ,80x Plástico e Borracha 1,23x10 17 J 1,11x10 5 [a] 1,36x ,47x Químicos 3,62x10 13 g 1,48x10 10 [g] 5,35x ,70x Materiais Finalizados 5,29x10 12 g Variável - 2,99x ,42x Máquinas e Equipamentos 5,37x10 12 g 6,70x10 9 [h] 3,60x ,53x Serviços Importados 2,26x10 11 $ 2,60x10 12 [i] 5,96x ,08x10 11 Exportados ** 30 Combustível 2,14x10 17 J Variável - 2,38x ,31x Minerais 4,86x10 12 g Variável - 4,86x ,82x Metais 9,83x10 14 g Variável - 1,59x ,43x Produtos Agrícolas 2,61x10 18 J 3,36x10 5 [d] 8,77x ,59x Produtos da Pecuária 2,95x10 18 J 3,36x10 6 [d] 9,91x ,80x Plástico e Borracha 4,81x10 16 J 1,11x10 5 [a] 5,33x ,67x Químicos 6,38x10 12 g 1,48x10 10 [g] 9,44x ,71x Materiais finalizados 7,31x10 13 g Variável - 4,09x ,43x Máquinas e Equipamentos 2,85x10 12 g 6,70x10 9 [h] 1,91x ,46x Serviços Exportados 2,56x10 11 $ 5,61x10 12 [i] 1,44x ,56x10 11 *Valores de UEV baseadas no fluxo total de emergia de 15.83x10 24 sej/ano e respectivas fontes [a] Odum, 1996; [b] Odum et al. 2000; [c] Odum, 2000; [d] Brown and McClanahan, 1996; [e] Brown, 2000; [f] Rometelli, 2000; [g] Brown and Arding, 1991; [h] Brown, and Bardi, 2001; [i] Calculado neste trabalho. Os cálculos dos fluxos de energia estão disponíveis no Apêndice K. ** Não são contabilizados na emergia total usada U (ODUM, 1996)

106 105 Apêndice P. A Contabilidade ambiental em emergia do Brasil para o ano de 2015 Fluxos de UEV Emergia Classificação dos fluxos energia (sej/unit) * (sej) EmDolares (US$) Recursos Renováveis 1 Energia Solar 3,88x10 22 J 1 [a] 3,88x ,30x Energia Química da Chuva 3,97x10 19 J 3,05x10 4 [b] 1,21x ,28x Energia Potencial Chuva 7,04x10 18 J 4,70x10 4 [b] 3,31x ,22x Energia do Vento 2,29x10 20 J 2,45x10 3 [b] 5,62x ,06x Ondas 2,35x10 18 J 5,10x10 4 [b] 1,20x ,25x Maré 8,71x10 18 J 7,39x10 4 [b] 6,43x ,21x Calor da Terra 1,59x10 19 J 5,80x10 4 [c] 9,24x ,74x10 11 Transformações Internas 8 Hidroeletricidade 2,47x10 18 J 3,36x10 5 [a] 8,29x ,53x Produção Agrícola 1,25x10 19 J 3,36x10 5 [d] 4,21x ,77x Pecuária 1,23x10 17 J 3,36x10 6 [d] 4,12x ,62 x10 10 Não renováveis 11 Pesca 1,27x10 16 J 8,40x10 6 [d] 1,06x ,97x Produção de Lenha 1,15x10 15 J 3,45x10 4 [e] 3,97x ,33x Extração Florestal 9,07x10 17 J 3,80x10 4 [e] 3,45x ,37x Perda do Solo 1,62x10 15 g 1,68x10 9 [a] 2,72x ,03x Gás Natural 1,56x10 18 J 6,80x10 4 [f] 1,06x ,96x Petróleo 6,71x10 18 J 1,30x10 5 [a] 8,72x ,61x Carvão 1,48x10 17 J 6,69x10 4 [a] 9,89x ,83x Minerais 1,00x10 15 g Variável - 1,77x ,28x Metais 5,93x10 14 g Variável - 6,81x ,26x10 11 Importados 20 Combustível 1,22x10 18 J Variável - 1,29x ,39x Metais 9,64x10 13 g Variável - 5,80x ,07x Minerais 1,13x10 13 g Variável - 5,59x ,03x Produtos Agrícolas 9,63x10 16 J 3,36x10 5 [d] 3,24x ,98x Produtos da Pecuária 3,03x10 16 J 3,36x10 6 [d] 1,02x ,88x Plástico e Borracha 1,05x10 17 J 1,11x10 5 [a] 1,11x ,16x Químicos 3,00x10 13 g 1,48x10 10 [g] 4,45x ,21x Materiais Finalizados 4,25x10 12 g Variável - 2,43x ,49x Máquinas e Equipamentos 4,21x10 12 g 6,70x10 9 [h] 2,82x ,21x Serviços Importados 1,71x10 11 $ 2,60x10 12 [i] 4,46x ,24x10 10 Exportados ** 30 Combustível 2,14x10 17 J Variável - 2,38x ,39x Minerais 5,30x10 14 g Variável - 5,30x ,80x Metais 1,07x10 15 g Variável - 1,74x ,21x Produtos Agrícolas 2,66x10 18 J 3,36x10 5 [d] 8,92x ,65x Produtos da Pecuária 3,03x10 15 J 3,36x10 6 [d] 1,02x ,88x Plástico e Borracha 5,90x10 16 J 1,11x10 5 [a] 6,54x ,12x Químicos 6,61x10 12 g 1,48x10 10 [g] 9,79x ,81x Materiais finalizados 8,39x10 13 g Variável - 4,74x ,75x Máquinas e Equipamentos 2,79x10 12 g 6,70x10 9 [h] 1,87x ,46x Serviços Exportados 1,91x10 11 $ 5,61x10 12 [i] 1,03x ,91x10 11 *Valores de UEV baseadas no fluxo total de emergia de 15.83x10 24 sej/ano e respectivas fontes [a] Odum, 1996; [b] Odum et al. 2000; [c] Odum, 2000; [d] Brown and McClanahan, 1996; [e] Brown, 2000; [f] Rometelli, 2000; [g] Brown and Arding, 1991; [h] Brown, and Bardi, 2001; [i] Calculado neste trabalho. Os cálculos dos fluxos de energia estão disponíveis no Apêndice K. ** Não são contabilizados na emergia total usada U (ODUM, 1996)

107 106 Apêndice Q. A Contabilidade ambiental em emergia do Brasil para o ano de 2016 Fluxos de UEV Emergia Classificação dos fluxos energia (sej/unit) * (sej) EmDolares (US$) Recursos Renováveis 1 Energia Solar 3,88x10 22 J 1 [a] 3,88x ,30x Energia Química da Chuva 3,97x10 19 J 3,05x10 4 [b] 1,21x ,28x Energia Potencial Chuva 7,04x10 18 J 4,70x10 4 [b] 3,31x ,22x Energia do Vento 2,29x10 20 J 2,45x10 3 [b] 5,62x ,06x Ondas 2,35x10 18 J 5,10x10 4 [b] 1,20x ,25x Maré 8,71x10 18 J 7,39x10 4 [b] 6,43x ,21x Calor da Terra 1,59x10 19 J 5,80x10 4 [c] 9,24x ,74x10 11 Transformações Internas 8 Hidroeletricidade 2,63x10 18 J 3,36x10 5 [a] 8,83x ,60x Produção Agrícola 1,31x10 19 J 3,36x10 5 [d] 4,38x x Pecuária 1,30x10 17 J 3,36x10 6 [d] 4,38x x10 10 Não renováveis 11 Pesca 1,39x10 16 J 8,40x10 6 [d] 1,17x ,12x Produção de Lenha 1,18x10 15 J 3,45x10 4 [e] 4,07x ,39x Extração Florestal 9,48x10 17 J 3,80x10 4 [e] 3,60x ,54x Perda do Solo 1,67x10 15 g 1,68x10 9 [a] 2,80x ,09x Gás Natural 1,87x10 18 J 6,80x10 4 [f] 1,27x ,31x Petróleo 7,66x10 18 J 1,30x10 5 [a] 9,96x ,81x Carvão 1,47x10 17 J 6,69x10 4 [a] 9,82x ,78x Minerais 1,14x10 15 g Variável - 2,01x ,65x Metais 6,63x10 14 g Variável - 7,63x ,38x10 12 Importados 20 Combustível 1,03x10 18 J Variável - 1,01x ,84x Metais 1,02x10 13 g Variável - 6,07x ,10x Minerais 1,19x10 13 g Variável - 5,86x ,06x Produtos Agrícolas 9,75x10 16 J 3,36x10 5 [d] 3,28x ,95x Produtos da Pecuária - J 3,36x10 6 [d] Plástico e Borracha 7,10x10 16 J 1,11x10 5 [a] 7,87x ,43x Químicos 1,92x10 13 g 1,48x10 10 [g] 2,84x ,16x Materiais Finalizados 3,36x10 12 g Variável - 1,86x ,37x Máquinas e Equipamentos 3,24x10 12 g 6,70x10 9 [h] 2,17x ,95x Serviços Importados 2,04x10 11 $ 2,60x10 12 [i] 5,29x ,61x10 10 Exportados ** 30 Combustível 1,27x10 17 J Variável - 1,41x ,56x Minerais 5,54x10 14 g Variável - 5,54x ,01x Metais 1,12x10 15 g Variável - 1,81x ,29x Produtos Agrícolas 2,71x10 18 J 3,36x10 5 [d] 9,12x ,66x Produtos da Pecuária 3,12x10 16 J 3,36x10 6 [d] 1,05x ,91x Plástico e Borracha 5,56x10 16 J 1,11x10 5 [a] 6,17x ,12x Químicos 6,70x10 12 g 1,48x10 10 [g] 9,92x ,80x Materiais finalizados 5,26x10 13 g Variável - 2,93x ,31x Máquinas e Equipamentos 2,96x10 12 g 6,70x10 9 [h] 1,98x ,60x Serviços Exportados 1,53x10 11 $ 5,61x10 12 [i] 1,44x ,56x10 11 *Valores de UEV baseadas no fluxo total de emergia de 15.83x10 24 sej/ano e respectivas fontes [a] Odum, 1996; [b] Odum et al. 2000; [c] Odum, 2000; [d] Brown and McClanahan, 1996; [e] Brown, 2000; [f] Rometelli, 2000; [g] Brown and Arding, 1991; [h] Brown, and Bardi, 2001; [i] Calculado neste trabalho. Os cálculos dos fluxos de energia estão disponíveis no Apêndice K. ** Não são contabilizados na emergia total usada U (ODUM, 1996)

108 107 Apêndice R. A Contabilidade ambiental em emergia do Brasil para o ano de 2017 UEV Emergia Classificação dos fluxos Fluxos de energia (sej/unit) * (sej) EmDolares (US$) Recursos Renováveis 1 Energia Solar 3,88x10 22 J 1 [a] 3,88x ,30x Energia Química da Chuva 3,97x10 19 J 3,05x10 4 [b] 1,21x ,28x Energia Potencial Chuva 7,04x10 18 J 4,70x10 4 [b] 3,31x ,22x Energia do Vento 2,29x10 20 J 2,45x10 3 [b] 5,62x ,06x Ondas 2,35x10 18 J 5,10x10 4 [b] 1,20x ,25x Maré 8,71x10 18 J 7,39x10 4 [b] 6,43x ,21x Calor da Terra 1,59x10 19 J 5,80x10 4 [c] 9,24x ,74x10 11 Transformações Internas 8 Hidroeletricidade 2,75x10 18 J 3,36x10 5 [a] 9,22x ,70x Produção Agrícola 1,34x10 19 J 3,36x10 5 [d] 4,50x x Pecuária 1,34x10 17 J 3,36x10 6 [d] 4,51x ,30 x10 10 Não renováveis 11 Pesca 1,53x10 16 J 8,40x10 6 [d] 1,29x ,37x Produção de Lenha 1,18x10 15 J 3,45x10 4 [e] 4,09x ,51x Extração Florestal 9,91x10 17 J 3,80x10 4 [e] 3,76x ,92x Perda do Solo 1,69x10 15 g 1,68x10 9 [a] 2,84x ,21x Gás Natural 2,28x10 18 J 6,80x10 4 [f] 1,55x ,85x Petróleo 9,02x10 18 J 1,30x10 5 [a] 1,17x ,16x Carvão 1,46x10 17 J 6,69x10 4 [a] 9,75x ,74x Minerais 1,20x10 15 g Variável - 2,12x ,90x Metais 6,92x10 14 g Variável - 7,97x ,46x10 12 Importados 20 Combustível 6.45x10 17 J Variável x x Metais 1.07 x10 13 g Variável x x Minerais 1.24 x10 13 g Variável x x Produtos Agrícolas 9.82 x10 16 J 3,36x10 5 [d] 3.30 x x Produtos da Pecuária - J 3,36x10 6 [d] 0.00E E Plástico e Borracha 7.10 x10 16 J 1,11x10 5 [a] 7.87 x x Químicos 1.92 x10 13 g 1,48x10 10 [g] 2.84 x x Materiais Finalizados 3.36 x10 12 g Variável x x Máquinas e Equipamentos 3.24 x10 12 g 6,70x10 9 [h] 2.17 x x Serviços Importados 2.08 x10 11 $ 2,60x10 12 [i] 5.42 x x10 10 Exportados ** 30 Combustível 2.12x10 17 J Variável x x Minerais 5.79x10 14 g Variável x x Metais 1.17x10 15 g Variável x x Produtos Agrícolas 2.73x10 18 J 3,36x10 5 [d] 9.18x x Produtos da Pecuária 3.21x10 16 J 3,36x10 6 [d] 1.08x x Plástico e Borracha 5.62x10 16 J 1,11x10 5 [a] 6.23x x Químicos 6.73x10 12 g 1,48x10 10 [g] 9.97x x Materiais finalizados 2.89x10 12 g Variável x x Máquinas e Equipamentos 5.27x10 13 g 6,70x10 9 [h] 2.93x x Serviços Exportados 1.53x10 11 $ 5,61x10 12 [i] 8.33x x10 11 *Valores de UEV baseadas no fluxo total de emergia de 15.83x10 24 sej/ano e respectivas fontes [a] Odum, 1996; [b] Odum et al. 2000; [c] Odum, 2000; [d] Brown and McClanahan, 1996; [e] Brown, 2000; [f] Rometelli, 2000; [g] Brown and Arding, 1991; [h] Brown, and Bardi, 2001; [i] Calculado neste trabalho. Os cálculos dos fluxos de energia estão disponíveis no Apêndice K. ** Não são contabilizados na emergia total usada U (ODUM, 1996)

109 108 Apêndice S. A Contabilidade ambiental em emergia do Brasil para o ano de 2018 Fluxos de UEV Emergia Classificação dos fluxos energia (sej/unit) * (sej) EmDolares (US$) Recursos Renováveis 1 Energia Solar 3,88x10 22 J 1 [a] 3,88x ,30x Energia Química da Chuva 3,97x10 19 J 3,05x10 4 [b] 1,21x ,28x Energia Potencial Chuva 7,04x10 18 J 4,70x10 4 [b] 3,31x ,22x Energia do Vento 2,29x10 20 J 2,45x10 3 [b] 5,62x ,06x Ondas 2,35x10 18 J 5,10x10 4 [b] 1,20x ,25x Maré 8,71x10 18 J 7,39x10 4 [b] 6,43x ,21x Calor da Terra 1,59x10 19 J 5,80x10 4 [c] 9,24x ,74x10 11 Transformações Internas 8 Hidroeletricidade 2.87x10 18 J 3,36x10 5 [a] 9.64 x x Produção Agrícola 1.33x10 19 J 3,36x10 5 [d] 4.48 x x Pecuária 1.34x10 17 J 3,36x10 6 [d] 4.50 x x10 10 Não renováveis 11 Pesca 1.69x10 16 J 8,40x10 6 [d] 1.42 x x Produção de Lenha 1.19x10 15 J 3,45x10 4 [e] 4.10 x x Extração Florestal 1.04x10 18 J 3,80x10 4 [e] 3.93 x x Perda do Solo 1.67x10 15 g 1,68x10 9 [a] 2.81 x x Gás Natural 2.70x10 18 J 6,80x10 4 [f] 1.84 x x Petróleo 1.03x10 19 J 1,30x10 5 [a] 1.34 x x Carvão 1.46x10 17 J 6,69x10 4 [a] 9.75 x x Minerais 1.27x10 15 g Variável x x Metais 7.23x10 14 g Variável x x10 12 Importados 20 Combustível 6.58x10 17 J Variável x x Metais 1.13x10 13 g Variável x x Minerais 1.29x10 13 g Variável x x Produtos Agrícolas 9.89x10 16 J 3,36x10 5 [d] 3.32 x x Produtos da Pecuária - J 3,36x10 6 [d] Plástico e Borracha 9.13x10 16 J 1,11x10 5 [a] 1.01 x x Químicos 2.58x10 13 g 1,48x10 10 [g] 3.82 x x Materiais Finalizados 4.32x10 12 g Variável x x Máquinas e Equipamentos 5.03x10 12 g 6,70x10 9 [h] 3.37 x x Serviços Importados 2.01x10 17 $ 2,60x10 12 [i] 5.24 x x10 10 Exportados ** 30 Combustível 1.28E+18 J Variável x x Minerais 6.05x10 14 g Variável x x Metais 1.22x10 15 g Variável x x Produtos Agrícolas 2.77x10 18 J 3,36x10 5 [d] 9.31 x x Produtos da Pecuária 3.30x10 16 J 3,36x10 6 [d] 1.11 x x Plástico e Borracha 5.53x10 16 J 1,11x10 5 [a] 6.14 x x Químicos 6.71x10 12 g 1,48x10 10 [g] 9.93 x x Materiais finalizados 5.39 x10 13 g Variável x x Máquinas e Equipamentos 2.92x10 12 g 6,70x10 9 [h] 1.96 x x Serviços Exportados 2.02x10 11 $ 5,61x10 12 [i] 1.09 x x10 11 *Valores de UEV baseadas no fluxo total de emergia de 15.83x10 24 sej/ano e respectivas fontes [a] Odum, 1996; [b] Odum et al. 2000; [c] Odum, 2000; [d] Brown and McClanahan, 1996; [e] Brown, 2000; [f] Rometelli, 2000; [g] Brown and Arding, 1991; [h] Brown, and Bardi, 2001; [i] Calculado neste trabalho. Os cálculos dos fluxos de energia estão disponíveis no Apêndice K. ** Não são contabilizados na emergia total usada U (ODUM, 1996)

110 109 Apêndice T A Contabilidade ambiental em emergia do Brasil para o ano de 2019 Fluxos de UEV Emergia Classificação dos fluxos energia (sej/unit) * (sej) EmDolares (US$) Recursos Renováveis 1 Energia Solar 3,88x10 22 J 1 [a] 3,88x ,30x Energia Química da Chuva 3,97x10 19 J 3,05x10 4 [b] 1,21x ,28x Energia Potencial Chuva 7,04x10 18 J 4,70x10 4 [b] 3,31x ,22x Energia do Vento 2,29x10 20 J 2,45x10 3 [b] 5,62x ,06x Ondas 2,35x10 18 J 5,10x10 4 [b] 1,20x ,25x Maré 8,71x10 18 J 7,39x10 4 [b] 6,43x ,21x Calor da Terra 1,59x10 19 J 5,80x10 4 [c] 9,24x ,74x10 11 Transformações Internas 8 Hidroeletricidade 3.00x10 18 J 3,36x10 5 [a] 9.64 x x Produção Agrícola 1.32x10 19 J 3,36x10 5 [d] 4.48 x x Pecuária 1.40x10 17 J 3,36x10 6 [d] 4.50 x x10 10 Não renováveis 11 Pesca 1.85x10 16 J 8,40x10 6 [d] 1.56x x Produção de Lenha 1.19x10 15 J 3,45x10 4 [e] 4.12x E Extração Florestal 1.08x10 18 J 3,80x10 4 [e] 4.11x x Perda do Solo 1.66x10 15 g 1,68x10 9 [a] 2,06x ,87x Gás Natural 2.96x10 18 J 6,80x10 4 [f] 1.84 x x Petróleo 1.10x10 19 J 1,30x10 5 [a] 1.34 x x Carvão 1.46x10 17 J 6,69x10 4 [a] 9.75 x x Minerais 1.34x10 15 g Variável x x Metais 7.56x10 14 g Variável x x10 12 Importados 20 Combustível 7.06x10 17 J Variável x x Metais 1.19x10 13 g Variável x x Minerais 1.36x10 13 g Variável x x Produtos Agrícolas 9.98x10 16 J 3,36x10 5 [d] 3.35x x Produtos da Pecuária 0.00E+00 J 3,36x10 6 [d] 0.00E E Plástico e Borracha 1.00x10 17 J 1,11x10 5 [a] 1.11x x Químicos 3.24x10 13 g 1,48x10 10 [g] 4.79x x Materiais Finalizados 4.73x10 12 g Variável x x Máquinas e Equipamentos 5.84x10 12 g 6,70x10 9 [h] 3.91x x Serviços Importados 2.06x10 11 $ 2,60x10 12 [i] 5.36x x10 11 Exportados ** 30 Combustível 1.08x10 18 J Variável x ,24x Minerais 6.32x10 14 g Variável x x Metais 1,28x10 15 g Variável ,86x Produtos Agrícolas 2.82,22x10 18 J 3,36x10 5 [d] x Produtos da Pecuária 3.39x10 16 J 3,36x10 6 [d] 1.14x x Plástico e Borracha 5.56x10 16 J 1,11x10 5 [a] 6.16E x Químicos 6.70x10 12 g 1,48x10 10 [g] 9.92x x Materiais finalizados 5.80x10 13 g Variável x x Máquinas e Equipamentos 2.99x10 12 g 6,70x10 9 [h] 2.00x x Serviços Exportados 2.56x10 11 $ 5,61x10 12 [i] 1.36x x10 11 *Valores de UEV baseadas no fluxo total de emergia de 15.83x10 24 sej/ano e respectivas fontes [a] Odum, 1996; [b] Odum et al. 2000; [c] Odum, 2000; [d] Brown and McClanahan, 1996; [e] Brown, 2000; [f] Rometelli, 2000; [g] Brown and Arding, 1991; [h] Brown, and Bardi, 2001; [i] Calculado neste trabalho. Os cálculos dos fluxos de energia estão disponíveis no Apêndice K. ** Não são contabilizados na emergia total usada U (ODUM, 1996)

111 110 Apêndice U. A Contabilidade ambiental em emergia do Brasil para o ano de 2020 Fluxos de UEV Emergia Classificação dos fluxos energia (sej/unit) * (sej) EmDolares (US$) Recursos Renováveis 1 Energia Solar 3,88x10 22 J 1 [a] 3,88x ,30x Energia Química da Chuva 3,97x10 19 J 3,05x10 4 [b] 1,21x ,28x Energia Potencial Chuva 7,04x10 18 J 4,70x10 4 [b] 3,31x ,22x Energia do Vento 2,29x10 20 J 2,45x10 3 [b] 5,62x ,06x Ondas 2,35x10 18 J 5,10x10 4 [b] 1,20x ,25x Maré 8,71x10 18 J 7,39x10 4 [b] 6,43x ,21x Calor da Terra 1,59x10 19 J 5,80x10 4 [c] 9,24x ,74x10 11 Transformações Internas 8 Hidroeletricidade 3.13x10 18 J 3,36x10 5 [a] 1.05x x Produção Agrícola 1.31x10 19 J 3,36x10 5 [d] 4.42x x Pecuária 1.44x10 17 J 3,36x10 6 [d] 4.84x x10 10 Não renováveis 11 Pesca 2.04x10 16 J 8,40x10 6 [d] 1.71x x Produção de Lenha 1.20x10 15 J 3,45x10 4 [e] 4.14x x Extração Florestal 1.13x10 18 J 3,80x10 4 [e] 4.30x x Perda do Solo 1.67x10 15 g 1,68x10 9 [a] 2.80x x Gás Natural 3.02x10 18 J 6,80x10 4 [f] 2.06x x Petróleo 1.13x10 19 J 1,30x10 5 [a] 1.47x x Carvão 1.46x10 17 J 6,69x10 4 [a] 9.75E x Minerais 1.41x10 15 g Variável x x Metais 7.89x10 14 g Variável x x10 12 Importados 20 Combustível 7.44x10 17 J Variável x x Metais 1.26x10 13 g Variável x x Minerais 1.42x10 13 g Variável x x Produtos Agrícolas 1.01x10 17 J 3,36x10 5 [d] 3.38x x Produtos da Pecuária - J 3,36x10 6 [d] Plástico e Borracha 1.08x10 17 J 1,11x10 5 [a] 1.20x x Químicos 2.96x10 13 g 1,48x10 10 [g] 4.38x x Materiais Finalizados 4.83x10 12 g Variável x x Máquinas e Equipamentos 5.61x10 12 g 6,70x10 9 [h] 3.76x x Serviços Importados 2.09x10 11 $ 2,60x10 12 [i] 5.44x x10 11 Exportados ** 30 Combustível 3,22x10 18 J Variável - 2,65x ,32x Minerais 2,89x10 12 g Variável - 2,89x ,26x Metais 2,88x10 14 g Variável - 4,34x ,10x Produtos Agrícolas 5,42x10 17 J 3,36x10 5 [d] 1,82x ,82x Produtos da Pecuária 3,56x10 16 J 3,36x10 6 [d] 1,20x ,34x Plástico e Borracha 5,68x10 16 J 1,11x10 5 [a] 6,15x ,17x Químicos 6,63x10 12 g 1,48x10 10 [g] 9,98x ,90x Materiais finalizados 5,76x10 13 g Variável - 3,24x ,18x Máquinas e Equipamentos 6,63x10 12 g 6,70x10 9 [h] 2,03x ,87x Serviços Exportados 2,56x10 11 $ 5,61x10 12 [i] 1,44x ,56x10 11 *Valores de UEV baseadas no fluxo total de emergia de 15.83x10 24 sej/ano e respectivas fontes [a] Odum, 1996; [b] Odum et al. 2000; [c] Odum, 2000; [d] Brown and McClanahan, 1996; [e] Brown, 2000; [f] Rometelli, 2000; [g] Brown and Arding, 1991; [h] Brown, and Bardi, 2001; [i] Calculado neste trabalho. Os cálculos dos fluxos de energia estão disponíveis no Apêndice K. ** Não são contabilizados na emergia total usada U (ODUM, 1996)

112 111 Apêndice V. A Contabilidade ambiental em emergia do Brasil para o ano de 2021 Classificação dos fluxos Fluxos de energia UEV Emergia EmDolares (sej/unit) * (sej) (US$) Recursos Renováveis 1 Energia Solar 3,88x10 22 J 1 [a] 3,88x ,30x10 9 Energia Química da [b] 2 Chuva 3,97x10 19 J 3,05x10 4 1,21x ,28x Energia Potencial Chuva 7,04x10 18 J 4,70x10 4 [b] 3,31x ,22x Energia do Vento 2,29x10 20 J 2,45x10 3 [b] 5,62x ,06x Ondas 2,35x10 18 J 5,10x10 4 [b] 1,20x ,25x Maré 8,71x10 18 J 7,39x10 4 [b] 6,43x ,21x Calor da Terra 1,59x10 19 J 5,80x10 4 [c] 9,24x ,74x10 11 Transformações Internas 8 Hidroeletricidade 3.27x10 18 J 3,36x10 5 [a] 1.10x ,15x Produção Agrícola 1.34x10 19 J 3,36x10 5 [d] 4.51x x Pecuária 1.45x10 17 J 3,36x10 6 [d] 4.86x x10 10 Não renováveis 11 Pesca 2.24x10 16 J 8,40x10 6 [d] 1.88x ,68x Produção de Lenha 1.20x10 15 J 3,45x10 4 [e] 4.15x ,11x Extração Florestal 1.18x10 18 J 3,80x10 4 [e] 4.49x ,76x Perda do Solo 2.24x10 16 g 1,68x10 9 [a] 2.77x ,41x Gás Natural 3.02x10 18 J 6,80x10 4 [f] 2.05x ,01x Petróleo 1.14x10 19 J 1,30x10 5 [a] 1.48x ,89x Carvão 1.46x10 17 J 6,69x10 4 [a] 9.75E+21 1,90x Minerais 1.49x10 15 g Variável x ,14x Metais 8.25x10 14 g Variável x ,85x10 12 Importados 20 Combustível 8.04x10 17 J Variável x ,18x Metais 1.33x10 13 g Variável x ,50x Minerais 1.47x10 13 g Variável x ,40x Produtos Agrícolas 1.01x10 17 J 3,36x10 5 [d] 3.41x ,65x Produtos da Pecuária - J 3,36x10 6 [d] Plástico e Borracha 1.25x10 17 J 1,11x10 5 [a] 1.38x ,70x Químicos 3.34x10 13 g 1,48x10 10 [g] 4.94x ,63x Materiais Finalizados 4.85x10 12 g Variável x ,30x Máquinas e Equipamentos 6.30x10 12 g 6,70x10 9 [h] 4.22x ,24x Serviços Importados 2.15x10 11 $ 2,60x10 12 [i] 5.59x ,09x x10 Exportados ** Combustível 9.23x10 17 J Variável x ,00x Minerais 6.89x10 14 g Variável x ,34x Metais 1.39x10 15 g Variável x ,38x Produtos Agrícolas 2.89x10 18 J 3,36x10 5 [d] 9.70x ,89x Produtos da Pecuária 3.56x10 16 J 3,36x10 6 [d] 1.20x ,34x Plástico e Borracha 5.43x10 16 J 1,11x10 5 [a] 6.02E+21 1,17x Químicos 6.79x10 12 g 1,48x10 10 [g] 1.01x ,96x Materiais finalizados 6.83x10 13 g Variável x ,48x Máquinas e Equipamentos 3.11x10 12 g 6,70x10 9 [h] 2.08x ,06x Serviços Exportados 2.42x10 11 $ 5,61x10 12 [i] 1.24x ,42x10 11 *Valores de UEV baseadas no fluxo total de emergia de 15.83x10 24 sej/ano e respectivas fontes [a] Odum, 1996; [b] Odum et al. 2000; [c] Odum, 2000; [d] Brown and McClanahan, 1996; [e] Brown, 2000; [f] Rometelli, 2000; [g] Brown and Arding, 1991; [h] Brown, and Bardi, 2001; [i] Calculado neste trabalho. Os cálculos dos fluxos de energia estão disponíveis no Apêndice K. ** Não são contabilizados na emergia total usada U (ODUM, 1996)

113 Apêndice X. A Contabilidade ambiental em emergia do Brasil para o ano de 2022 Fluxos de UEV Emergia Classificação dos fluxos energia (sej/unit) * (sej) EmDolares (US$) Recursos Renováveis 1 Energia Solar 3,88x10 22 J 1 [a] 3,88x ,30x Energia Química da Chuva 3,97x10 19 J 3,05x10 4 [b] 1,21x ,28x Energia Potencial Chuva 7,04x10 18 J 4,70x10 4 [b] 3,31x ,22x Energia do Vento 2,29x10 20 J 2,45x10 3 [b] 5,62x ,06x Ondas 2,35x10 18 J 5,10x10 4 [b] 1,20x ,25x Maré 8,71x10 18 J 7,39x10 4 [b] 6,43x ,21x Calor da Terra 1,59x10 19 J 5,80x10 4 [c] 9,24x ,74x10 11 Transformações Internas 8 Hidroeletricidade 3.42x10 18 J 3,36x10 5 [a] 1.15x x Produção Agrícola 1.39x10 19 J 3,36x10 5 [d] 4.68x x Pecuária 1.52x10 17 J 3,36x10 6 [d] 5.10x x10 11 Não renováveis 11 Pesca 2.47x10 16 J 8,40x10 6 [d] 2.07x x Produção de Lenha 1.27x10 15 J 3,45x10 4 [e] 4.37x E Extração Florestal 1.23x10 18 J 3,80x10 4 [e] 4.69x x Perda do Solo 1.64x10 15 g 1,68x10 9 [a] 2.75x x Gás Natural 2.79x10 18 J 6,80x10 4 [f] 1.90x x Petróleo 1.11x10 19 J 1,30x10 5 [a] 1.45x x Carvão 1.39x10 17 J 6,69x10 4 [a] 9.31E x Minerais 1.58x10 15 g Variável x x Metais 8.62x10 14 g Variável x x10 12 Importados 20 Combustível 7.92x10 17 J Variável x x Metais 1.40x10 13 g Variável x x Minerais 1.54x10 13 g Variável x x Produtos Agrícolas 1.02x10 17 J 3,36x10 5 [d] 3.44x x Produtos da Pecuária - J 3,36x10 6 [d] Plástico e Borracha 1.23x10 17 J 1,11x10 5 [a] 1.36x x Químicos 3.62x10 13 g 1,48x10 10 [g] 5.35x x Materiais Finalizados 5.30x10 12 g Variável x x Máquinas e Equipamentos 5.37x10 12 g 6,70x10 9 [h] 3.60x x Serviços Importados 2.18x10 11 $ 2,60x10 12 [i] 5.66x x10 11 Exportados ** 30 Combustível 9.23x10 17 J Variável x x Minerais 7.20x10 14 g Variável x x Metais 1.45x10 15 g Variável x x Produtos Agrícolas 2.94x10 18 J 3,36x10 5 [d] 9.87x x Produtos da Pecuária 3.65x10 16 J 3,36x10 6 [d] 1.23x x Plástico e Borracha 5.32x10 16 J 1,11x10 5 [a] 5.90E x Químicos 6.76x10 12 g 1,48x10 10 [g] 1.00x x Materiais finalizados 7.32x10 13 g Variável x x Máquinas e Equipamentos 3.08x10 12 g 6,70x10 9 [h] 2.06x x Serviços Exportados 2.25x10 11 $ 5,61x10 12 [i] 1.13x x10 11 *Valores de UEV baseadas no fluxo total de emergia de 15.83x10 24 sej/ano e respectivas fontes [a] Odum, 1996; [b] Odum et al. 2000; [c] Odum, 2000; [d] Brown and McClanahan, 1996; [e] Brown, 2000; [f] Rometelli, 2000; [g] Brown and Arding, 1991; [h] Brown, and Bardi, 2001; [i] Calculado neste trabalho. Os cálculos dos fluxos de energia estão disponíveis no Apêndice K. ** Não são contabilizados na emergia total usada U (ODUM, 1996) 112

114 113 Apêndice N. Indicadores ambientais, econômicos e social de 102 países referente ao ano de 2008 Países Emergia População a PIB a CO2 eq b PIB/CO2eq PIB/U Renda total (U) a Sej/ano $/ano (kt) (U$/t) (U$/sej) per capita GINI Distribuição de renda Albania 1.30x x x x x x x Argentina 2.40x x x x x x x Armenia 2.30x x x x x x x Australia 4.40x x x x x x x Austria 1.50x x x x x x x Azerbaijan 4.70x x x x x x x Burundi 8.20x x x x x x x Belgium 3.10x x x x x x E Bulgaria 4.70x x x x x x x Belarus 5.60x x x x x x x Belize 3.30x x x x x x x Bolivia 3.60x x x x x x x Brazil 5.50x x x x x x x Botswana 1.50x x x x x x x Canada 6.60x x x x x x x Switzerland 9.70x x x x x x x Chile 1.40x x x x x x x China 5.10x x x x x x x Cote d'ivory 1.40x x x x x x x Colombia 9.40x x x x x x x Costa Rica 1.60x x x x x x x Cyprus 9.20x x x x x x x Czech Republic 1.30x x x x x x x Germany 9.20x x x x x x x Denmark 7.60x x x x x x x Continua

115 114 Países Emergia total (U) a Sej/ano População a PIB a $/ano CO2 eq b (kt) PIB/CO2eq (U$/t) PIB/U (U$/sej) Renda per capita GINI Distribuição de renda Algeria 1.50x x x x x x x Ecuador 3.30x x x x x x x Egypt 2.10x x x x x x x Spain 6.50x x x x x x x Estonia 2.10x x x x x x x Ethiopia 1.90x x x x x x x Finland 7.60x x x x x x x France 5.50x x x x x x x United Kingdom 6.30x x x x x x x Guinea 1.20x x x x x x x The Gambia 6.80x x x x x x x Greece 4.90x x x x x x x Guatemala 2.10x x x x x x x Guyana 5.60x x x x x x x Croatia 2.60x x x x x x x Hungary 8.50x x x x x x x Indonesia 2.80x x x x x x x India 8.00x x x x x x x Ireland 8.10x x x x x x x Iceland 1.10x x x x x x x Israel 4.90x x x x x x x Italy 5.10x x x x x x x Jamaica 1.30x x x x x x x Jordan 1.80x x x x x x x Japan 9.30x x x x x x x Continua

116 115 Países Emergia total (U) a Sej/ano População a PIB a $/ano CO2 eq b (kt) PIB/CO2eq (U$/t) PIB/U (U$/sej) Renda per capita GINI Distribuição de renda Kazakhstan 1.50x x x x x x x Kenya 1.60x x x x x x x Cambodia 1.20x x x x E x x South Korea 5.50x x x x x x x Lithuania 2.90x x x x x x x Latvia 1.60x x x x x x x Morocco 5.20x x x x x x x Moldova 6.10x x x x x x x Madagascar 1.50x x x x x x x Mexico 5.40x x x x x x x Mali 6.90x x x x x x x Mozambique 1.80x x x x x x x Mauritania 1.10x x x x x x x Malawi 2.70x x x x x x x Malaysia 1.30x x x x x x x Namibia 9.90x x x x x x x Niger 3.10x x x x x x x Nigeria 8.70x x x x x x x Nicaragua 7.40x x x x x x x Netherlands 4.20x x x x x x x Norway 1.10x x x x x x x New Zealand 4.80x x x x x x x Pakistan 1.20x X x x x x x Peru 1.50x x x x x x x Philippines 8.40x x x x x x x Continua

117 116 Países Emergia total (U) Sej/ano População PIB $/ano CO2 eq (kt) PIB/CO2eq (U$/t) PIB/U (U$/sej) Renda per capita GINI Distribuição de renda Poland 2.50x x x x x x x Portugal 1.20x x x x x x x Paraguay 9.50x x x x x x x Romania 8.50x x x x x x x Russia 9.70x x x x x x x Rwanda 2.60x x x x x x x Sudan 2.70x x x x x x x Senegal 6.90x x x x x x x El Salvador 1.10x x x x x x x Suriname 6.70x x x x x x x Slovakia 6.80x x x x x x x Sweden 1.30x x x x x x x Syria 4.00x x x x x x x Thailand 3.20x x x x x x x Tunisia 2.90x x x x x x x Turkey 2.60x x x x x x x Tanzania 1.70x x x x x x x Uganda 8.00x x x x x x x Ukraine 2.30x x x x x x x Uruguay 1.10x x x x x x x United States 3.60x x E x x x x Venezuela 1.50x x x x x x x Vietnam 9.70x x x x x x x Yemen 2.10x x x x x x x Continua

118 117 Países Emergia total (U) Sej/ano População PIB $/ano CO2 eq (kt) PIB/CO2eq (U$/t) PIB/U (U$/sej) Renda per capita GINI Distribuição de renda Yemen 2.20x x x x x x x Zambia 1.80x x x x x x x Zimbabwe 1.10x x x x x x x a indicadores obtidos do NEAD b Indicador obtido do Banco Mundial Resultados das distribuições dos indicadores no Boxplot PIB/CO2eq PIB/U PIB per capita GINI Limite superior (1) 4.35 x x x Mediana (0.5) 1.05x x x Limite Inferior (0) 1.75x x x

119 118 Apêndice M. Resultados das normalizações dos indicadores Tabela C. Normalização de indicadores referente aos 102 países para o ano de 2008 Países PIB/CO2eq PIB/U Renda per capita Distribuição de renda IDEAS Albania Argentina Armenia Australia Austria Azerbaijan Burundi Belgium Bulgaria Belarus Belize Bolivia Brazil Botswana Canada Switzerland Chile China Cote d'ivory Colombia Costa Rica Cyprus Czech Republic Germany Denmark Algeria Ecuador Egypt Spain Estonia Ethiopia Finland France United Kingdom Guinea The Gambia Greece Guatemala Guyana Croatia Hungary Indonesia Continua

120 119 Países PIB/CO2eq PIB/U Renda per capita Distribuição de renda IDEAS India Ireland Iceland Israel Italy Jamaica Jordan Japan Kazakhstan Kenya Cambodia South Korea Lithuania Latvia Morocco Moldova Madagascar Mexico Mali Mozambique Mauritania Malawi Malaysia Namibia Niger Nigeria Nicaragua Netherlands Norway New Zealand Pakistan Peru Philippines Poland Portugal Paraguay Romania Russia Rwanda Sudan Senegal El Salvador Continua

121 120 Países PIB/CO2eq PIB/U Renda per capita Distribuição de renda IDEAS Suriname Slovakia Sweden Sweden Syria Thailand Tunisia Turkey Tanzania Uganda Ukraine Uruguay United States Venezuela Vietnam Yemen South Africa Zambia Zimbabwe Resultado dos indicadores Normalizados Tabela D. Os indicadores normalizados do Brasil de 1979 a 2022 em relação ao Mundo, ano de referência 2008 Brasil/Ano PIB/CO2 PIB/U Distribuição de renda Renda per capita IDEAS

122 121 Tabela E. Os indicadores normalizados do Brasil e BRICS em relação ao Mundo, ano de referência 2008 Países PIB/CO2 PIB/U Renda per capita Distribuição de Renda IDEAS Brasil 0,50 0,75 0,54 0,17 0,52 Rússia 0,27 0,52 0,59 0,39 0,42 Índia 0,23 0,45 0,10 0,60 0,32 China 0,21 0,26 0,33 0,39 0,27 África do Sul 0,27 0,38 0,51 0,00 0,25 Tabela F. Os indicadores normalizados do Brasil e América do Sul em relação ao Mundo, ano de referência 2008 Países PIB/CO2 PIB/U Distribuição de Renda Renda per capita IDEAS Brasil 0,50 0,75 0,17 0,54 0,52 Colômbia 0,56 0,68 0,13 0,50 0,47 Argentina 0,38 0,41 0,31 0,54 0,40 Peru 0,65 0,26 0,26 0,42 0,37 Venezuela 0,32 0,58 0,43 0,59 0,48 Chile 0,51 0,36 0,20 0,57 0,39 Equador 0,52 0,50 0,22 0,37 0,35 Bolívia 0,07 0,14 0,22 0,17 0,19 Paraguai 0,15 0,52 0,22 0,26 0,40 Uruguai 0,43 0,74 0,31 0,55 0,55 Guiana 0,11 0,06 0,35 0,15 0,18 Suriname 0,44 0,13 0,19 0,51 0,28

123 Apêndice O. Indicadores ambientais, econômicos e social do Brasil e suas unidades federativas, ano de referência 2007 Região Unidades Federativas U a PIB a POPULAÇÃO a GINI b CO2eq c PIB/CO2 PIB/U PIB per capita sej/ano US$/ano Kt/ano US$/t US$/sej US$/pessoa Norte Rondônia 9.06x x x x x x x10 03 Acre 5.56x x x x x x x10 03 Amazonas 6.96x x x x x x x10 03 Roraima 8.71x x x x x x x10 03 Pará 6.52x x x x x x x10 03 Amapá 1.57x x x x x x x10 03 Tocantins 9.63x x x x x x x10 03 Nordeste Maranhão 7.91x x x x x x x10 03 Piauí 1.05 x x x x x x x10 03 Ceará 1.97x x x x x x x10 03 Rio Grande do Norte 7.02x x x x x x x10 03 Paraíba 5.07x x x x x x x10 03 Pernambuco 1.03x x x x x x x10 03 Alagoas 4.19x x x x x x x10 03 Sergipe 3.44x x x x x x x10 03 Bahia 3.94x x x x x x x10 03 Sudeste Minas Gerais 9.3x x x x x x x10 03 Espírito Santo 4.88 x x x x x x x10 03 Rio de Janeiro 2.12x x x x x x x10 04 São Paulo 8.44x x x x x x x10 04 Sul Paraná 5.05x x x x x x x10 03 Santa Catarina 1.8x x x x x x x10 03 Rio Grande do Sul 3.63x x x x x x x10 03 Centrooeste Mato Grosso do Sul 2.46x x x x x x x10 03 Mato Grosso 5.98x x x x x x x10 03 Goiás 2.69x x x x x x x10 03 Distrito Federal 2.82x x x x x x x10 04 Brasil 7.74 x x x x x x x10 03 a dados obtidos de Demétrio(2011) b GINI obtido do IBGE c CO2eq obtido do Sistema de Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG) 122

124 123 Resultados das distribuições dos indicadores no Boxspot PIB/CO2eq PIB/U PIB per capita GINI Limite superior (1) 1.61 x x x Mediana (0.5) 6.91x x x Limite Inferior (0) 6.08x x x

125 124 Apêndice P. Resultado normalização do Brasil e suas unidades federativas Tabela G. Resultados da normalização dos indicadores de desempenho do Brasil e suas unidades federativa PIB/CO2 PIB/U Distribuição de renda Renda Per Capita IDEAS BR Brasil RO Rondônia 0,54 1,00 0,71 0,72 0,74 AC Acre 0,00 0,15 0,50 0,35 0,25 AM Amazona 0,32 0,05 0,17 0,60 0,28 RR Roraima 0,25 0,30 0,33 0,50 0,35 PA Pará 0,00 0,08 0,57 0,20 0,21 AP Amapá 0,60 0,00 0,33 0,47 0,35 TO Tocantins 0,02 0,17 0,33 0,37 0,23 MA Maranhão 0,06 0,00 0,57 0,04 0,17 PI Piauí 0,15 0,22 0,33 0,00 0,18 CE Ceará 0,78 0,49 0,50 0,13 0,47 RN Rio Grande do Norte 0,84 0,60 0,33 0,26 0,51 PB Paraíba 0,81 0,76 0,33 0,13 0,51 PE Pernambuco 1,00 1,00 0,33 0,23 0,64 AL Alagoas 0,86 0,74 0,50 0,10 0,55 SE Sergipe 0,50 0,84 0,17 0,35 0,46 BA Bahia 0,28 0,53 0,50 0,27 0,39 MG Minas Gerais 0,35 0,50 0,71 0,59 0,54 ES Espírito Santo 0,74 0,19 0,64 0,81 0,60 RJ Rio de Janeiro 1,00 1,00 0,33 0,86 0,80 SP São Paulo 1,00 1,00 0,64 1,00 0,91 PR Paraná 0,53 0,59 0,79 0,72 0,65 SC Santa Catarina 0,55 0,97 1,00 0,80 0,83 RS Rio Grande do Sul 0,62 0,83 0,71 0,76 0,73 MS Mato Grasso do Sul 0,10 0,17 0,64 0,58 0,37 MT Mato Grosso 0,02 0,07 0,79 0,68 0,39 GO Goiás 0,28 0,46 0,71 0,54 0,50 DF Distrito Federal 1,00 1,00 0,00 1,00 0,75

126 125 9 ANEXOS ANEXO I. Os símbolos e seus significados utilizados na construção do diagrama de fluxos de energia Símbolos Descrição Fluxo de Energia: Um fluxo cuja vazão é proporcional ao volume do estoque ou à intensidade da fonte que o produz. Quando a seta é tracejada representa o fluxo de dinheiro Fonte: Um recurso externo que fornece energia ao sistema. Recursos provenientes e serviços, materiais e recursos são representados desta forma. 9 Sumidouro de Energia: O sistema usa a energia potencial para produzir trabalho. O custo dessa transformação é a degradação da energia, que abandona o sistema como energia de baixa qualidade. Todos os processos da biosfera dispersam energia. Depósito / Estoque: Uma reserva de energia dentro dos limites do sistema determinada pelo balanço de entradas e saídas. Caixa: Símbolo de uso múltiplo que pode ser usado para representar uma unidade de consumo e produção dentro de um sistema maior. Representa um subsistema. A caixa pode ser preta, cinza ou branca, conforme o conhecimento que se tem sobre os fluxos de entrada e saída. Produtor: Unidade auto-catalítica que coleta e transforma energia de baixa qualidade (intensidade) sob a ação de fluxo de energia de alta qualidade. Interação: Interseção de no mínimo dois fluxos de energia para produzir uma saída (trabalho) que varia de acordo com certa função de energia. Exemplos: uma ação de controle de um fluxo sobre outro, presença de um fator limitante, uma válvula. Transação: ação de venda de bens ou serviços (linha continua) em troca de pagamento em dinheiro (linha tracejada). O dinheiro circula por meio das pessoas que o usam para adquirir riqueza. Dinheiro mede o que as pessoas estão dispostas a pagar pelos produtos e serviços enquanto emergia mede a riqueza real (ODUM, 2001). Riqueza real ou potencial de riqueza são alimentos, minerais, combustíveis, informações, arte, biodiversidade, etc., e pode ser cientificamente medida através da emergia (ODUM, 1996).

127 126 ANEXO II. Formulário para o cálculo da perda do solo ANEXO III. Plano decenal de Expansão de energia 2021 Oferta interna de eletricidade (Hidroeletricidade) Lenha

128 Combustível 127

129 128 Observações: Mais informações e detalhes podem ser encontradas em Projeções do Agronegócio Brasil 2011/12 a 2021/22/ Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Assessoria de Gestão Estratégica. Brasília: MAPA/AGE, (Disponível no DVD) ANEXO VI. Projeções do Agronegócio - Brasil 2011/2012 a 2021/2022

130 129

131 130

132 131

133 Observações: Mais informações e detalhes podem ser encontradas em Projeções do Agronegócio Brasil 2011/12 a 2021/22/ Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Assessoria de Gestão Estratégica. Brasília: MAPA/AGE, (Disponível no DVD) 132

Contabilidade Ambiental do ABC. Emergia

Contabilidade Ambiental do ABC. Emergia Contabilidade Ambiental do ABC Paulista Utilizando a Síntese em Emergia Autores: Prof. Fábio Sevegnani Universidade Paulista Profa. Dra. Cecília M. V. B. de Almeida Universidade Paulista Prof. Pedro Frugoli

Leia mais

Linha de Pesquisa: Sustentabilidade e Gestão dos Recursos Naturais

Linha de Pesquisa: Sustentabilidade e Gestão dos Recursos Naturais Nome do Candidato Nº Inscrição Assinatura do Candidato Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte Pró-Reitoria de Ensino Programa de Pós-Graduação em Uso Sustentável dos

Leia mais

REVESTIMENTO DE ZINCO

REVESTIMENTO DE ZINCO Alteração de revestimento de zinco por organo metálico em fixadores metálicos visando melhorias de desempenho e minimizar o impacto das emissões dos efluentes gerados utilizando conceitos da Contabilidade

Leia mais

DISCIPLINA: DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

DISCIPLINA: DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DISCIPLINA: DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 1. Apresentação da disciplina 2. Desenvolvimento Econômico PIB PIB/per capta IDH Profa Angela M M P Valente Desenvolvimento econômico Profa Angela M M P Valente

Leia mais

Universidade Estadual do Rio Grande do Sul Bacharelado em Gestão Ambiental Componente curricular: SUSTENTABILIDADE E DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Universidade Estadual do Rio Grande do Sul Bacharelado em Gestão Ambiental Componente curricular: SUSTENTABILIDADE E DESENVOLVIMENTO REGIONAL Universidade Estadual do Rio Grande do Sul Bacharelado em Gestão Ambiental Componente curricular: SUSTENTABILIDADE E DESENVOLVIMENTO REGIONAL Professor Antônio Ruas 4 créditos 60 horas 1. Painel de sustentabilidade

Leia mais

construção de uma casa residencial

construção de uma casa residencial Contabilidade ambiental em emergia da construção de uma casa residencial Environmental accounting in emergy for a house construction. José Guilherme A. Carvalho; Silvia H. Bonilla; Cecília M. V. B. Almeida;

Leia mais

Unidade I DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. Prof. Dra. Cecília M. Villas Bôas de Almeida

Unidade I DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. Prof. Dra. Cecília M. Villas Bôas de Almeida Unidade I DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Prof. Dra. Cecília M. Villas Bôas de Almeida Desenvolvimento e sustentabilidade Problemas... O que é desenvolvimento? O que é desenvolvimento sustentável? Engenharia

Leia mais

Introdução. JOHN LINDAUER, Macroeconomics

Introdução. JOHN LINDAUER, Macroeconomics Introdução A meta mais importante de um sistema econômico, que é a de produzir uma quantidade suficiente de bens e serviços, capaz de satisfazer integralmente às aspirações diversificadas e por vezes conflitantes

Leia mais

Pegada Ecológica. Desenvolvimento Sustentável

Pegada Ecológica. Desenvolvimento Sustentável Pegada Ecológica Ana Galvão Eng.ª Território 2º Semestre 2004/2005 1 Desenvolvimento Sustentável Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que assegura das necessidades do presente sem comprometer

Leia mais

Um Estudo Comparativo dos Índices em Emergia e de outros Indicadores Usuais em Estudos de Sustentabilidade

Um Estudo Comparativo dos Índices em Emergia e de outros Indicadores Usuais em Estudos de Sustentabilidade Um Estudo Comparativo dos Índices em Emergia e de outros Indicadores Usuais em Estudos de Sustentabilidade P. A. Frugoli a, A. P. Z. dos Santos b, A. D. Frugoli c, a. Universidade Paulista, São Paulo,

Leia mais

Pegada Ecológica. Ana Galvão

Pegada Ecológica. Ana Galvão Pegada Ecológica Ana Galvão Eng.ª Território 2º Semestre 2005/2006 1 Desenvolvimento Sustentável Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que assegura das necessidades do presente sem comprometer

Leia mais

RELAÇÃO DO CRESCIMENTO ECONÔMICO E CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA 1

RELAÇÃO DO CRESCIMENTO ECONÔMICO E CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA 1 RELAÇÃO DO CRESCIMENTO ECONÔMICO E CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA 1 Alessandro Finkler 2, Douglas Rodrigo Finkler 3, Jorge Luís Da Silva Castro 4, Tafarel Franco Milke 5. 1 Projeto desenvolvido na disciplina

Leia mais

Pegada Ecológica A Pegada Ecológica de um país, de uma cidade ou de uma pessoa, corresponde ao tamanho das áreas produtivas de terra e de mar, necessá

Pegada Ecológica A Pegada Ecológica de um país, de uma cidade ou de uma pessoa, corresponde ao tamanho das áreas produtivas de terra e de mar, necessá SUSTENTABILIDADE O termo começou a ser mais difundido depois de 1987, quando o Relatório Brundtland da Comissão Mundial de Ambiente e Desenvolvimento definiu desenvolvimento sustentável como sendo o desenvolvimento

Leia mais

Igor Corsini 1 Igor Corsini

Igor Corsini 1 Igor Corsini Igor Corsini 1 INTRODUÇÃO A energia elétrica pode ser produzida por diversos sistemas. Tendo em vista a sustentabilidade ambiental, é de crucial importância que busquemos os meios ambientalmente menos

Leia mais

Professor Antônio Ruas. 4 créditos 60 horas. 1. Conceitos gerais de sustentabilidade. 2. Histórico da idéia de sustentabilidade.

Professor Antônio Ruas. 4 créditos 60 horas. 1. Conceitos gerais de sustentabilidade. 2. Histórico da idéia de sustentabilidade. Universidade Estadual do Rio Grande do Sul Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental Componente curricular: SUSTENTABILIDADE E DESENVOLVIMENTO REGIONAL Professor Antônio Ruas 4 créditos 60 horas

Leia mais

PEGADA ECOLÓGICA: que marcas queremos deixar no Planeta? A Pegada Ecológica: Uma visão geral

PEGADA ECOLÓGICA: que marcas queremos deixar no Planeta? A Pegada Ecológica: Uma visão geral A Pegada Ecológica: Uma visão geral Pegada Ecológica: Uma ferramenta de contabilidade d ecológica É uma medida da quantidade de terra e águas biologicamente produtivas, um indivíduo, população ou atividade,

Leia mais

INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE REFLEXÕES E PROPOSTAS PARA APLICAÇÃO. Tadeu Malheiros Escola de Engenharia de São Carlos Universidade de São Paulo

INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE REFLEXÕES E PROPOSTAS PARA APLICAÇÃO. Tadeu Malheiros Escola de Engenharia de São Carlos Universidade de São Paulo INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE REFLEXÕES E PROPOSTAS PARA APLICAÇÃO Tadeu Malheiros Escola de Engenharia de São Carlos Universidade de São Paulo 2011 ZONEAMENTO ECO-ECO base de informações mudança de

Leia mais

Indicadores de capacidade institucional e finanças municipal: apresentação dos resultados para os municípios receptores de rendas petrolíferas 1

Indicadores de capacidade institucional e finanças municipal: apresentação dos resultados para os municípios receptores de rendas petrolíferas 1 Indicadores de capacidade institucional e finanças municipal: apresentação dos resultados para os municípios receptores de rendas petrolíferas 1 Tania Moreira Braga UCAM/Campos Introdução Os indicadores

Leia mais

Data Envelopment Analysis in the Sustainability Context - a Study of Brazilian Electricity Sector by Using Global Reporting Initiative Indicators

Data Envelopment Analysis in the Sustainability Context - a Study of Brazilian Electricity Sector by Using Global Reporting Initiative Indicators Data Envelopment Analysis in the Sustainability Context - a Study of Brazilian Electricity Sector by Using Global Reporting Initiative Indicators Análise Envoltória de Dados no contexto da sustentabilidade

Leia mais

Avaliação de Sustentabilidade da produção de Etanol de Cana-de-Açúcar

Avaliação de Sustentabilidade da produção de Etanol de Cana-de-Açúcar UNICAMP Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Engenharia de Alimentos Lab. de Engenharia Ecológica e Informática Aplicada LEIA Avaliação de Sustentabilidade da produção de Etanol de Cana-de-Açúcar

Leia mais

Geografia - 6º AO 9º ANO

Geografia - 6º AO 9º ANO 5ª Série / 6º Ano Eixos norteadores Temas Conteúdo Habilidades Competências A Geografia como uma - Definição de Geografia - Noções de tempo e -Compreender processos - Identificar diferentes formas de representação

Leia mais

Lista de exercícios No. 4. EN Energia, meio ambiente e sociedade

Lista de exercícios No. 4. EN Energia, meio ambiente e sociedade Lista de exercícios No. 4 EN 2425 - Energia, meio ambiente e sociedade 4.1) a)explique o que é produto interno bruto e função de produção. Explique como as variáveis K, N e R afetam a função de produção.

Leia mais

ano XVIII, n 1, Janeiro de 2014

ano XVIII, n 1, Janeiro de 2014 ano XVIII, n 1, Janeiro de 2014 EM FOCO O índice de preços das exportações encerrou o ano de 2013 com queda de 3,2% em relação ao ano anterior. A redução dos preços de exportação foi generalizada, afetando

Leia mais

Produtividade total dos fatores para a agroindústria no estado do Paraná

Produtividade total dos fatores para a agroindústria no estado do Paraná Produtividade total dos fatores para a agroindústria no estado do Paraná Daniel Ferreira Gonçalves José Luiz Parré RESUMO - Este trabalho teve como objetivo analisar a produtividade total dos fatores de

Leia mais

Balanço 2016 Perspectivas PIB e Performance do Agronegócio

Balanço 2016 Perspectivas PIB e Performance do Agronegócio PIB e Performance do Agronegócio 15 16 Balanço 2016 Perspectivas 2017 Perspectivas 2017 MESMO COM A ECONOMIA BRASILEIRA VOLTANDO PARA OS EIXOS EM 2017, O AGRONEGÓCIO NOVAMENTE DEVERÁ SER O SETOR COM MAIOR

Leia mais

PLANEJAMENTO ENERGÉTICO INTEGRADO FORUM MINEIRO DE ENERGIA RENOVÁVEL: PAINEL 7: MATRIZ ENERGÉTICA REGIONAL

PLANEJAMENTO ENERGÉTICO INTEGRADO FORUM MINEIRO DE ENERGIA RENOVÁVEL: PAINEL 7: MATRIZ ENERGÉTICA REGIONAL PLANEJAMENTO ENERGÉTICO INTEGRADO FORUM MINEIRO DE ENERGIA RENOVÁVEL: PAINEL 7: MATRIZ ENERGÉTICA REGIONAL PLANEJAMENTO ENERGÉTICO BRASILEIRO: HISTÓRICO - CARACTERÍSTICAS Pioneirismo do setor elétrico

Leia mais

ANEXO-UNDER 2 ESTADO DE MATO GROSSO

ANEXO-UNDER 2 ESTADO DE MATO GROSSO ANEXO-UNDER 2 ESTADO DE MATO GROSSO CARACTERIZAÇÃO DO ESTADO O estado de Mato Grosso está localizado na região Centro-Oeste do Brasil, fazendo fronteira com os estados do Pará e Amazonas ao norte, Mato

Leia mais

VIABILIDADE DO ACESSO À ENERGIA EM ZONAS RURAIS OU ISOLADAS NO BRASIL

VIABILIDADE DO ACESSO À ENERGIA EM ZONAS RURAIS OU ISOLADAS NO BRASIL DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E MATRIZ ENERGÉTICA NA AMÉRICA LATINA A UNIVERSALIZAÇÃO DO ACESSO À ENERGIA LIMPA KAS-EKLAS-CEDIN Novembro 2016 VIABILIDADE DO ACESSO À ENERGIA EM ZONAS RURAIS OU ISOLADAS NO

Leia mais

Desafios na construção de indicadores para o planejamento estratégico. Alexandre Brandão. 30 de junho. Diretoria de estudos urbanos e ambientais

Desafios na construção de indicadores para o planejamento estratégico. Alexandre Brandão. 30 de junho. Diretoria de estudos urbanos e ambientais Desafios na construção de indicadores para o planejamento estratégico Alexandre Brandão 30 de junho SUMARIO 1. Trabalhos recentes sobre indicadores 2. Questões que permanecem 3. Análise do mapa estratégico

Leia mais

INTRODUÇÃO AO CONCEITO DE EMERGIA

INTRODUÇÃO AO CONCEITO DE EMERGIA INTRODUÇÃO AO CONCEITO DE EMERGIA Jennifer Martins Waldhelm 1, Thiago Dias Azenha 2, Hermam da Silva Vargas 3 1 Acadêmica do Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária, UNICESUMAR, Maringá-PR. Bolsista

Leia mais

Estudo da concentração/diversificação pluviométrica durante a estação chuvosa , em Minas Gerais, utilizando o índice de Gibbs-Martin.

Estudo da concentração/diversificação pluviométrica durante a estação chuvosa , em Minas Gerais, utilizando o índice de Gibbs-Martin. Estudo da concentração/diversificação pluviométrica durante a estação chuvosa 29-1, em Minas Gerais, utilizando o índice de Gibbs-Martin. Jorge Luiz Batista Moreira Instituto Nacional de Meteorologia 5º

Leia mais

FSC : FLORESTAS E EMPRESAS

FSC : FLORESTAS E EMPRESAS FSC : FLORESTAS E EMPRESAS A CRIAR VALOR PARA O FUTURO Certificação FSC poderá um instrumento de mercado promover a conservação de espaços naturais? Agenda FSC FLORESTAS E EMPRESAS A CRIAR VALOR PARA O

Leia mais

CAPÍTULO 3 - AGROPECUÁRIA E AGRONEGÓCIO PROFESSOR LEONAM JUNIOR COLÉGIO ARI DE SÁ 7º ANO

CAPÍTULO 3 - AGROPECUÁRIA E AGRONEGÓCIO PROFESSOR LEONAM JUNIOR COLÉGIO ARI DE SÁ 7º ANO CAPÍTULO 3 - AGROPECUÁRIA E AGRONEGÓCIO PROFESSOR LEONAM JUNIOR COLÉGIO ARI DE SÁ 7º ANO QUEM SÃO OS TRABALHADORES BRASILEIROS E ONDE DESENVOLVEM SUAS ATIVIDADES ECONÔMICAS P. 37 PEA do Brasil: 100 milhões

Leia mais

Domínios temáticos, Conceitos, Metas de Aprendizagem e Propostas de Estratégias/Atividades. Disciplina de Oferta de Escola

Domínios temáticos, Conceitos, Metas de Aprendizagem e Propostas de Estratégias/Atividades. Disciplina de Oferta de Escola Disciplina de Oferta de Escola 7º e 8º anos do 3º ciclo do Ensino Básico Domínios temáticos, Conceitos, de Aprendizagem e Propostas de Estratégias/Atividades José Carlos Morais Educação Ambiental para

Leia mais

Governança. 1º Fazendo o dinheiro do município circular dentro do próprio municio, e fazendo que outros municípios comprem em Grajaú.

Governança. 1º Fazendo o dinheiro do município circular dentro do próprio municio, e fazendo que outros municípios comprem em Grajaú. Governança Bens Naturais Comuns Equidade, Justiça Social e Cultura de Paz Gestão Local para a Sustentabilidade Planejamento e Desenho Urbano Cultura para a Sustentabilidade Educação para a Sustentabilidade

Leia mais

Requisitos de Software

Requisitos de Software Requisitos de Software Engenharia de requisitos Estabelece os serviços que o cliente requer de um sistema e as restrições sob as quais tal sistema operará e será desenvolvido. Tais serviços e restrições

Leia mais

Introdução Crise Ambiental

Introdução Crise Ambiental PHA3334 Exploração de Recursos Naturais Universidade de São Paulo Escola Politécnica Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental Introdução Crise Ambiental Aula 1 Prof. Dr. Arisvaldo V. Méllo Jr.

Leia mais

Modelagem Hidro-Econômica na Bacia do Araguari para avaliação do impacto da produção de canade-açúcar e biocombustíveis no valor econômico da água

Modelagem Hidro-Econômica na Bacia do Araguari para avaliação do impacto da produção de canade-açúcar e biocombustíveis no valor econômico da água Modelagem Hidro-Econômica na Bacia do Araguari para avaliação do impacto da produção de canade-açúcar e biocombustíveis no valor econômico da água PROF. GUILHERME FERNANDES MARQUES, PHD GUILHERME.MARQUES@UFRGS.BR

Leia mais

Censo Demográfico de 2010 Primeiros resultados População e Domicílios recenseados

Censo Demográfico de 2010 Primeiros resultados População e Domicílios recenseados Censo Demográfico de 2010 Primeiros resultados População e Domicílios recenseados Eduardo Pereira Nunes Presidente do IBGE Eduardo.nunes@ibge.gov.br Data 9/12/2010 A DPA do Brasil e sua Dinâmica 70 anos

Leia mais

Fonte: O crescimento encobre o fato de que os recursos naturais estão se esgotando rapidamente em 19 dos 20 países avaliados

Fonte:  O crescimento encobre o fato de que os recursos naturais estão se esgotando rapidamente em 19 dos 20 países avaliados Fonte: http://www.pnuma.org.br/ Um novo balanço para as Nações: UNU-IHDP e PNUMA lançam um índice de sustentabilidade que vai além do PIB 17 de junho de 2012 O crescimento encobre o fato de que os recursos

Leia mais

EM UM SISTEMA DE CRIAÇÃO DE TILÁPIA, USANDO A

EM UM SISTEMA DE CRIAÇÃO DE TILÁPIA, USANDO A BENEFÍCIOSAMBIENTAIS NA RECUPERAÇÃODE ÁGUA EM UM SISTEMA DE CRIAÇÃO DE TILÁPIA, USANDO A CONTABILIDADE AMBIENTAL EM EMERGIA José L. Pierobom, Silvia H. Bonilla, Cecília M.V.B. Almeida e Biagio F. Giannetti

Leia mais

Workshop da CT 150 SC 4 Avaliação do desempenho ambiental

Workshop da CT 150 SC 4 Avaliação do desempenho ambiental Workshop da CT 150 SC 1 Sistemas de gestão ambiental SC 2 Auditorias ambientais SC 3 Rotulagem ambiental SC 4 Avaliação do desempenho ambiental SC 5 Avaliação do ciclo de vida SC 6 Termos e definições

Leia mais

Análise econômica e suporte para as decisões empresariais

Análise econômica e suporte para as decisões empresariais Cenário Moveleiro Análise econômica e suporte para as decisões empresariais Númer o 05/2006 Cenário Moveleiro Número 05/2006 1 Cenário Moveleiro Análise econômica e suporte para as decisões empresariais

Leia mais

DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL E AGRICULTURA FAMILIAR

DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL E AGRICULTURA FAMILIAR UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE ENGENHARIA DE ILHA SOLTEIRA CURSO DE ZOOTECNIA DISCIPLINA SOCIOLOGIA E ÉTICA DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL E AGRICULTURA FAMILIAR Prof. Antonio Lázaro Sant

Leia mais

O desempenho dos principais indicadores da economia brasileira em 2008

O desempenho dos principais indicadores da economia brasileira em 2008 NIVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA O desempenho dos principais indicadores da economia brasileira em 2008 Guilherme R. S. Souza e Silva * RESUMO - O presente artigo tem o objetivo de apresentar

Leia mais

INVESTIMENTO NA INDÚSTRIA

INVESTIMENTO NA INDÚSTRIA INVESTIMENTO NA INDÚSTRIA RIO GRANDE DO SUL / 2011 Dezembro de 2011 54% das empresas realizaram como planejados seus investimentos em 2011 62% foram para continuar projetos anteriores 85% das empresas

Leia mais

MATÉRIAS-PRIMAS MINERAIS MINÉRIOS-SUSTENTABILIDADE-ECONOMIA

MATÉRIAS-PRIMAS MINERAIS MINÉRIOS-SUSTENTABILIDADE-ECONOMIA ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE MINAS E DE PETRÓLEO MATÉRIAS-PRIMAS MINERAIS MINÉRIOS-SUSTENTABILIDADE-ECONOMIA MINERAIS COMO INSUMOS INDUSTRIAIS Características

Leia mais

A origem do conceito de Índice de Desenvolvimento Humano

A origem do conceito de Índice de Desenvolvimento Humano ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO A origem do conceito de Índice de Desenvolvimento Humano A abordagem ao desenvolvimento humano emerge num contexto de crescente crítica à visão dominante dos anos 80 do

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA 1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA BALANÇO ENERGÉTICO NACIONAL SÉRGIO VIDAL GARCIA OLIVEIRA DANIEL GUSTAVO CASTELLAIN JEFFERSON

Leia mais

EN Energia, meio ambiente e sociedade

EN Energia, meio ambiente e sociedade EN-2425 Energia, meio ambiente e sociedade Impactos ambientais da energia João Moreira UFABC Sumário Principais impactos ambientais das fontes de energia Principais critérios de avaliação dos impactos

Leia mais

Brasil submete suas INDCs à Convenção do Clima

Brasil submete suas INDCs à Convenção do Clima Edição nº 69 Outubro 215 submete suas INDCs à Convenção do Clima A vigésima Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 2) foi uma etapa essencial no processo negociador

Leia mais

A exploração e distribuição dos recursos energéticos

A exploração e distribuição dos recursos energéticos A exploração e distribuição dos recursos energéticos Não renováveis carvão petróleo gás natural Combustí veis fósseis Recursos energéticos urânio solar eólica Renováveis hídrica ondas e marés geotérmica

Leia mais

Uma análise dos principais indicadores da economia brasileira

Uma análise dos principais indicadores da economia brasileira NÍVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA Uma análise dos principais indicadores da economia brasileira Guilherme R. S. Souza e Silva * RESUMO - O presente artigo tem o objetivo de apresentar e

Leia mais

Qual desenvolvimento queremos?

Qual desenvolvimento queremos? Qual desenvolvimento queremos? Apresentação preparada para o Forum do Desenvolvimento da ABDE Nelson Marconi Escola de Economia de São Paulo FGV e Presidente da Associação Keynesiana Brasileira 02 de dezembro

Leia mais

Rumo ao REDD+ Jurisdicional:

Rumo ao REDD+ Jurisdicional: Rumo ao REDD+ Jurisdicional: Pesquisa, Análises e Recomendações ao Programa de Incentivos aos Serviços Ambientais do Acre (ISA Carbono) Pesquisa, Análises e Recomendações 11 Figura 1. Zonas

Leia mais

Lúcia Rolim Santana de Freitas, Leila Posenato Garcia, Ana Cláudia Sant Anna, Luís Carlos Garcia de Magalhães, Adriana Pacheco Aurea.

Lúcia Rolim Santana de Freitas, Leila Posenato Garcia, Ana Cláudia Sant Anna, Luís Carlos Garcia de Magalhães, Adriana Pacheco Aurea. Condições de vida das famílias brasileiras e gastos com medicamentos: estudo das desigualdades a partir das Pesquisas de Orçamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009 Eixo: Financiamento dos Sistemas de

Leia mais

Definição / Abordagem de Processos

Definição / Abordagem de Processos Definição / Abordagem de Processos Ao longo da história dos processos produtivos e administrativos, as organizações têm crescido em tamanho, complexidade e requisitos. Para assegurar a qualidade, a eficácia

Leia mais

A Produtividade e a Competitividade da Indústria Naval e de BK Nacional. Fernanda De Negri Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA

A Produtividade e a Competitividade da Indústria Naval e de BK Nacional. Fernanda De Negri Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA A Produtividade e a Competitividade da Indústria Naval e de BK Nacional Fernanda De Negri Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA Produtividade e sustentabilidade do crescimento econômico Decomposição

Leia mais

Quadro Comum de Acompanhamento e Avaliação - questões comuns de avaliação relação com os domínios Folha 5

Quadro Comum de Acompanhamento e Avaliação - questões comuns de avaliação relação com os domínios Folha 5 Quadro Comum de Acompanhamento e Avaliação - questões comuns de avaliação relação com os domínios Folha 5 P1 Fomentar a transferência de conhecimentos e a inovação nos setores agrícola e florestal e nas

Leia mais

AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE DESINDUSTRIALIZAÇÃO EM SANTA CATARINA: CARACTERÍSTICAS E CAMINHOS PARA A RETOMADA DO CRESCIMENTO

AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE DESINDUSTRIALIZAÇÃO EM SANTA CATARINA: CARACTERÍSTICAS E CAMINHOS PARA A RETOMADA DO CRESCIMENTO AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE DESINDUSTRIALIZAÇÃO EM SANTA CATARINA: CARACTERÍSTICAS E CAMINHOS PARA A RETOMADA DO CRESCIMENTO Silvio Antonio Ferraz Cario NEIITEC-UFSC FLORIANÓPOLIS - SC Argumentos: Perda de

Leia mais

PEGADA ECOLÓGICA DO TURISMO EM ALTER- DO- CHÃO, SANTARÉM- PARÁ

PEGADA ECOLÓGICA DO TURISMO EM ALTER- DO- CHÃO, SANTARÉM- PARÁ PEGADA ECOLÓGICA DO TURISMO EM ALTER- DO- CHÃO, SANTARÉM- PARÁ Bianca Larissa de Mesquita Sousa ( * ), Thyrssia Luana Ataide Monteiro, Claudia Sousa Chaves, Urandi João Rodrigues Junior,Brenda Lohana Teixeira

Leia mais

Incentivos para a Expansão da Oferta e Desenvolvimento da Demanda por Gás Natural

Incentivos para a Expansão da Oferta e Desenvolvimento da Demanda por Gás Natural Incentivos para a Expansão da Oferta e Desenvolvimento da Demanda por Gás Natural Workshop Perspectivas para o Setor de Gás Natural no Brasil São Paulo, 31 de outubro de 2016 José Mauro Coelho Diretoria

Leia mais

SETORES DA ECONOMIA DE UM PAÍS - SETOR PRIMÁRIO...

SETORES DA ECONOMIA DE UM PAÍS - SETOR PRIMÁRIO... Economia do Brasil INTRODUÇÃO A economia de um país pode ser dividida em setores (primário, secundário e terciário) de acordo com os produtos produzidos, modos de produção e recursos utilizados. Estes

Leia mais

ECONOMIA DE BAIXO CARBONO SUSTENTABILIDADE PARA O SETOR DE MINERAÇÃO: CASO DA SIDERURGIA NO BRASIL

ECONOMIA DE BAIXO CARBONO SUSTENTABILIDADE PARA O SETOR DE MINERAÇÃO: CASO DA SIDERURGIA NO BRASIL Garo Batmanian Especialista Senior de Meio Ambiente Setembro 28, 2011 Banco Mundial ECONOMIA DE BAIXO CARBONO SUSTENTABILIDADE PARA O SETOR DE MINERAÇÃO: CASO DA SIDERURGIA NO BRASIL Grande Consumidor

Leia mais

Indicador de inadimplência de Pessoas Jurídicas SPC Brasil e CNDL

Indicador de inadimplência de Pessoas Jurídicas SPC Brasil e CNDL Indicador de inadimplência de Pessoas Jurídicas SPC Brasil e CNDL Dados referentes a fevereiro de 2017 RESUMO ANÁLISE ECONÔMICA METODOLOGIA DOS INDICADORES INFORMAÇÕES RELEVANTES Presidentes Honório Pinheiro

Leia mais

PROCESS BASED SUSTAINABILITY IMPACT ASSESSMENT (SIA) A KEY FOR AN IMPROVED COMPETETIVNESS OF THE FOREST-WOOD-SECTOR

PROCESS BASED SUSTAINABILITY IMPACT ASSESSMENT (SIA) A KEY FOR AN IMPROVED COMPETETIVNESS OF THE FOREST-WOOD-SECTOR ESTUDO DO IMPACTO SOBRE A SUSTENTABILIDADE (EIS) FUNDAMENTADO NA MODELAGEM DE PROCESSOS UMA FERRAMENTA PARA AUMENTAR A COMPETITIVIDADE DO SETOR FLORESTAL MADEIREIRO PROCESS BASED SUSTAINABILITY IMPACT

Leia mais

Produção e Crescimento. 24. Produção e Crescimento. Crescimento Econômico no Mundo. Crescimento no Mundo. A Regra dos 70: Exemplo.

Produção e Crescimento. 24. Produção e Crescimento. Crescimento Econômico no Mundo. Crescimento no Mundo. A Regra dos 70: Exemplo. 24. Produção e Crescimento Produção e Crescimento O padrão de vida dos indivíduos de um país depende da habilidade desse país em produzir bens e serviços Em todos os países há muita variação no padrão

Leia mais

A Questão Ambiental PETER BERNSTEIN (1996) Direito Ambiental

A Questão Ambiental PETER BERNSTEIN (1996) Direito Ambiental Prof. Dr. Thiago Leite Engenheiro Florestal (UnB-DF) Mestrado em Ciências Ambientais e Florestais com ênfase em Educação Ambiental (UnB-DF) Doutorado em Ciências Florestais com ênfase em Agroecologia (UnB-DF)

Leia mais

ANÁLISE ESTATÍSTICA DO REGIME PLUVIOMÉTRICO E DE SUA TENDÊNCIA PARA OS MUNICÍPIOS DE PORTO DE PEDRAS, PALMEIRA DOS ÍNDIOS E ÁGUA BRANCA

ANÁLISE ESTATÍSTICA DO REGIME PLUVIOMÉTRICO E DE SUA TENDÊNCIA PARA OS MUNICÍPIOS DE PORTO DE PEDRAS, PALMEIRA DOS ÍNDIOS E ÁGUA BRANCA ANÁLISE ESTATÍSTICA DO REGIME PLUVIOMÉTRICO E DE SUA TENDÊNCIA PARA OS MUNICÍPIOS DE PORTO DE PEDRAS, PALMEIRA DOS ÍNDIOS E ÁGUA BRANCA Alaerte da Silva Germano 1, Rosiberto Salustino da Silva Júnior,

Leia mais

Agricultura Brasileira: importância, perspectivas e desafios para os profissionais dos setores agrícolas e florestais

Agricultura Brasileira: importância, perspectivas e desafios para os profissionais dos setores agrícolas e florestais Agricultura Brasileira: importância, perspectivas e desafios para os profissionais dos setores agrícolas e florestais Claudio Aparecido Spadotto* A importância da agricultura brasileira Nesse texto o termo

Leia mais

Indicadores para Gestão de Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrônicos: uma Comparação Inicial

Indicadores para Gestão de Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrônicos: uma Comparação Inicial Indicadores para Gestão de Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrônicos: uma Comparação Inicial Raissa Pereira CETESB / FSP-USP Profª Wanda Günther FSP-USP Prof. Flávio Ribeiro CETESB A Problemática

Leia mais

Victor Kraemer Wermelinger Sancho Araujo. Avaliação de custos para a produção de biodiesel a partir de óleos residuais fritura

Victor Kraemer Wermelinger Sancho Araujo. Avaliação de custos para a produção de biodiesel a partir de óleos residuais fritura Victor Kraemer Wermelinger Sancho Araujo Avaliação de custos para a produção de biodiesel a partir de óleos residuais fritura Dissertação de Mestrado Dissertação apresentada como requisito parcial para

Leia mais

Variação do Produto Interno Bruto - PIB no ano de 2010

Variação do Produto Interno Bruto - PIB no ano de 2010 Variação do Produto Interno Bruto - PIB no ano de 2010 Em 2010, segundo divulgação do IBGE, o PIB brasileiro cresceu 7,5% em relação a 2009. O PIB atingiu R$ 3,675 trilhões (ou, à taxa de câmbio de R$

Leia mais

ENGENHARIA DE SOFTWARE

ENGENHARIA DE SOFTWARE ENGENHARIA DE SOFTWARE Qualidade de Software Qualidade do produto e do processo Padrões de software Revisões Medições e métricas de software Kele Teixeira Belloze kelebelloze@gmail.com CONCEITO DE QUALIDADE

Leia mais

Os Dilemas e Desafios da Produtividade no Brasil

Os Dilemas e Desafios da Produtividade no Brasil A Produtividade em Pauta Fernanda De Negri e Luiz Ricardo Cavalcante 8 de Agosto de 2015 Fernanda de Negri A Produtividade em Pauta Graduada em economia pela UFPR, mestre e doutora pela UNICAMP e atualmente

Leia mais

UM ESTUDO SOBRE A PESQUISA EM CUSTOS NO BRASIL Período de 1967 A 1999

UM ESTUDO SOBRE A PESQUISA EM CUSTOS NO BRASIL Período de 1967 A 1999 1 UM ESTUDO SOBRE A PESQUISA EM CUSTOS NO BRASIL Período de 1967 A 1999 Universidade de São Paulo Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade Av. Prof. Luciano Gualberto, 908 FEA 3 05508-900 Cidade

Leia mais

EMERGIA E HIDROELETRICIDADE

EMERGIA E HIDROELETRICIDADE EMERGIA E HIDROELETRICIDADE TASSINARI C.A., BONILLA S.H. 1 CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA Ahid hidroeletricidade ti d tem sido a principal i lf forma de geração de energia elétrica no Brasil. Em 2005-93% Tendência

Leia mais

Metodologia da Pesquisa em Sistemas de Informação. Aula 3. Projeto de Pesquisa. Revisão Sistemática. Profa. Fátima L. S. Nunes

Metodologia da Pesquisa em Sistemas de Informação. Aula 3. Projeto de Pesquisa. Revisão Sistemática. Profa. Fátima L. S. Nunes Metodologia da Pesquisa em Sistemas de Informação Aula 3 Projeto de Pesquisa Revisão Sistemática Profa. Fátima L. S. Nunes Metodologia Pesquisa SI- 1 Como elaborar um projeto? Roteiro 1) Escolha do tema

Leia mais

APOSTILA DE MACROECONOMIA Cap. 1

APOSTILA DE MACROECONOMIA Cap. 1 1 APOSTILA DE MACROECONOMIA Cap. 1 PROF. Ms. Fábio José Esguícero MACROECONOMIA: Ramo da economia que estuda os grandes agregados da economia como PIB, inflação, renda, emprego, consumo, crescimento econômico,

Leia mais

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL D1 Identificar diferentes tipos de representação da superfície terrestre (globo terrestre, maquetes, mapas, plantas, croquis). Identificar diferenças entre as representações do espaço geográfico. Comparar

Leia mais

PANORAMA MUNDIAL DO AGRONEGÓCIO DA MAMONA

PANORAMA MUNDIAL DO AGRONEGÓCIO DA MAMONA PANORAMA MUNDIAL DO AGRONEGÓCIO DA MAMONA Robério Ferreira dos Santos e Joffre Kouri Embrapa Algodão, chgeral@cnpa.embrapa.br, joffre@cnpa.embrapa.br. RESUMO - Tendo como referência os dados publicados

Leia mais

ANÁLISE E INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE. Aula 2

ANÁLISE E INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE. Aula 2 ANÁLISE E INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE Aula 2 Sumário Noção de indicador e de índice. Características desejáveis nos indicadores. Conceito de sustentabilidade. Os pilares da sustentabilidade. Relações

Leia mais

Empoderando vidas. Fortalecendo nações.

Empoderando vidas. Fortalecendo nações. Empoderando vidas. Fortalecendo nações. INTRODUÇÃO O Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil baseia-se exclusivamente nos Censos Demográficos, realizados de 10 em 10 anos, pelo Instituto Brasileiro de

Leia mais

Relação Risco e Retorno Para a Cultura do Alho. Relationship risk and return for the garlic s culture.

Relação Risco e Retorno Para a Cultura do Alho. Relationship risk and return for the garlic s culture. Relação Risco e Retorno Para a Cultura do Alho. José Hortêncio Mota 1 ; Rommel Noce 2 ; Jony Eishi Yuri 3 ; Rovilson José de Souza 4. 1. UFMS Núcleo de Ciências Agrárias, Cx Postal 533, Cep: 79.804-970,

Leia mais

A Crise Ambiental. Conceitos Básicos. José Carlos Mierzwa

A Crise Ambiental. Conceitos Básicos. José Carlos Mierzwa A Crise Ambiental Conceitos Básicos José Carlos Mierzwa Situação Atual Planeta terra: Fornece os elementos necessários para a sobrevivência dos seres humanos. Seres humanos: Aspiração por uma melhor qualidade

Leia mais

SUBSECRETARIA DO AGRONEGÓCIO

SUBSECRETARIA DO AGRONEGÓCIO SUBSECRETARIA DO AGRONEGÓCIO WALTER ANTÔNIO ADÃO SUPERINTENDENTE DE DESENVOLVIMENTO AGROPECUARIO E DA SILVICULTURA SECRETARIA DE ESTADO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO CENÁRIOS - AGRONEGÓCIO 2

Leia mais

Simulado para CFPS. Questões de Propósito, Tipo e Fronteira. 1. Um dos objetivos da Análise de Pontos de Função é:

Simulado para CFPS. Questões de Propósito, Tipo e Fronteira. 1. Um dos objetivos da Análise de Pontos de Função é: Questões de Propósito, Tipo e Fronteira 1. Um dos objetivos da Análise de Pontos de Função é: Simulado para CFPS a) Ajudar no processo de depuração de um software. b) Estimar o tamanho de uma equipe de

Leia mais

Workshop da CT 150 SC5 Avaliação do Ciclo de Vida

Workshop da CT 150 SC5 Avaliação do Ciclo de Vida Workshop da CT 150 SC5 Avaliação do Ciclo de Vida CT 150 e subcomissões SC 1 Sistemas de gestão ambiental SC 2 Auditorias ambientais SC 3 Rotulagem ambiental SC 4 Avaliação do desempenho ambiental SC 5

Leia mais

PIB trimestral tem crescimento em relação ao mesmo período do ano anterior após 3 anos

PIB trimestral tem crescimento em relação ao mesmo período do ano anterior após 3 anos PIB trimestral tem crescimento em relação ao mesmo período do ano anterior após 3 anos No 2º tri./2017, o PIB brasileiro a preços de mercado apresentou crescimento de 0,23% quando comparado ao 2º tri./2016,

Leia mais

2º Seminário sobre Comércio Internacional CNI-IBRAC Política Comercial no Novo Governo

2º Seminário sobre Comércio Internacional CNI-IBRAC Política Comercial no Novo Governo 2º Seminário sobre Comércio Internacional CNI-IBRAC Política Comercial no Novo Governo André Alvim de Paula Rizzo Secretário Executivo da CAMEX Confederação Nacional da Indústria - CNI Brasília, 12 de

Leia mais

INTRODUÇÃO ÀS PEGADAS AMBIENTAIS

INTRODUÇÃO ÀS PEGADAS AMBIENTAIS INTRODUÇÃO ÀS PEGADAS AMBIENTAIS Módulo 3 Curso de Formação IMPRINT+ 2015-1-PT01-KA201-012976 INTRODUÇÃO ÀS PEGADAS O que são as pegadas? O que medem? Como interpretá-las? INTRODUÇÃO ÀS PEGADAS Pegadas

Leia mais

Maxi Indicadores de Desempenho da Indústria de Produtos Plásticos do Estado de Santa Catarina Relatório do 2º Trimestre 2011 Análise Conjuntural

Maxi Indicadores de Desempenho da Indústria de Produtos Plásticos do Estado de Santa Catarina Relatório do 2º Trimestre 2011 Análise Conjuntural Maxi Indicadores de Desempenho da Indústria de Produtos Plásticos do Estado de Santa Catarina Relatório do 2º Trimestre 2011 Análise Conjuntural Não há mais dúvida que a economia brasileira entrou em um

Leia mais

Ministério de Minas e Energia Hidrelétricas sem Reservatórios Seremos cobrados pelas gerações futuras?

Ministério de Minas e Energia Hidrelétricas sem Reservatórios Seremos cobrados pelas gerações futuras? Ministério de Minas e Energia Hidrelétricas sem Reservatórios Seremos cobrados pelas gerações futuras? José Carlos de Miranda Farias Diretor de Estudos de Energia Elétrica - EPE Brasília, 05 de agosto

Leia mais

ABORDAGEM DA CADEIA DO BIODIESEL SOB A ÓTICA DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

ABORDAGEM DA CADEIA DO BIODIESEL SOB A ÓTICA DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ABORDAGEM DA CADEIA DO BIODIESEL SOB A ÓTICA DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Gean Carla S. Sganderla, GPERS/UNIR, sganderlavale@yahoo.com.br Artur Souza Moret, GPERS/UNIR, amoret@unir.br RESUMO (de acordo

Leia mais

TÍTULO: TEORIA DAS RESTRIÇÕES COMO FERRAMENTA DA CONTABILIDADE GERENCIAL

TÍTULO: TEORIA DAS RESTRIÇÕES COMO FERRAMENTA DA CONTABILIDADE GERENCIAL TÍTULO: TEORIA DAS RESTRIÇÕES COMO FERRAMENTA DA CONTABILIDADE GERENCIAL CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: CIÊNCIAS CONTÁBEIS INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE JAGUARIÚNA AUTOR(ES):

Leia mais

Balanço de Massa do Corte da Madeira para Fabricação de Grade de Sofá com Assento Retrátil

Balanço de Massa do Corte da Madeira para Fabricação de Grade de Sofá com Assento Retrátil Balanço de Massa do Corte da Madeira para Fabricação de Grade de Sofá com Assento Retrátil LINS, P.S. a,b*, SILVA, C. a,b, SOUSA, S. a,b RAPOSO, A. a,b a. Instituto Federal de Alagoas, Maceió-AL b. Universidade

Leia mais

A América Latina e o ajuste estrutural apóso Consenso de Washington

A América Latina e o ajuste estrutural apóso Consenso de Washington A América Latina e o ajuste estrutural apóso Consenso de Washington Resenha Economia e Comércio / Desenvolvimento Jéssica Naime 05 de novembro de 2004 1 A América Latina e o ajuste estrutural após o Consenso

Leia mais

A PRODUTIVIDADE DA CONSTRUÇÃO CIVIL BRASILEIRA. 11 de maio de 2015

A PRODUTIVIDADE DA CONSTRUÇÃO CIVIL BRASILEIRA. 11 de maio de 2015 A PRODUTIVIDADE DA CONSTRUÇÃO CIVIL BRASILEIRA 11 de maio de 2015 Objetivos Medir o nível de produtividade e de crescimento da produtividade na construção civil brasileira Comparar com os níveis e ritmos

Leia mais

Plano Estratégico Petrobras 2020 e Plano de Negócios

Plano Estratégico Petrobras 2020 e Plano de Negócios PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. PETROBRAS Companhia Aberta FATO RELEVANTE Plano Estratégico Petrobras 2020 e Plano de Negócios 2008 2012 Rio de Janeiro, 14 de agosto de 2007 PETRÓLEO BRASILEIRO S/A PETROBRAS,

Leia mais

Certificação ISO

Certificação ISO Sistema de Gestão Ambiental SGA Certificação ISO 14.000 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - SGA Definição: Conjunto de ações sistematizadas que visam o atendimento das Boas Práticas, das Normas e da Legislação

Leia mais