RESUMO. Larvae of Cynoscion leiarchus, M enticirrhus am ericanus, Micropogon furnieri,

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1 fio/m. Zool., Univ. S. Paulo 5: 39-77, 980 LARVAS DE SCIAENIDAE (TELEOSTEI) IDENTIFICADAS NA REGIÃO ESTUARINO-LAGUNAR DE CANANÉIA LARVE OF SCIAENIDAE (TELEOSTEI) IDENTIFIED FROM THE ESTUARINE-LAGOON REGION OF CANANÉIA Chossi Sinque D.P.M.-I.P Secretaria da Agricultura do Est. São Paulo-Santos e Dep. Zoologia-IBUSP São Paulo. RESUMO Larvas de Cynoscion leiarchus, M enticirrhus am ericanus, M icropogon furnieri, Stellifer rastrifer, Macrodon ancylodon e Isopisthus parvipinnis coletados n a região Estuarino-Lagunar de C ananéia são descritas e ilustradas. A id en tificação foi baseada em caracteres m orfológicos de jovens e adultos, caracteres m erísticos e inclusive padrões de pigm entação. Inform ações sobre distribuição das larvas de peixes durante o ano e a provável área de desova são tam bém m encionadas. ABSTRACT Larvae of Cynoscion leiarchus, M enticirrhus am ericanus, Micropogon furnieri, Stellifer rastrifer, Macrodon ancylodon and Isopisthus parvipinnis collected in the Estuarine-Lagoon region of Cananéia are described and illustrated. The id entification was based on the m orphological features of the juvenile and adult stages, m eristic characters, including the patterns of pigm entation. Inform ation about the distribution of the fish larvae during the year and the probable area of spaw ning is also m entioned. INTRODUÇÃO Como parte do programa de estudos de ovos e larvas de peixes teleósteos, a Divisão de Pesca M arítima do Instituto de Pesca, da Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo iniciou os trabalhos de ictio-

2 plâncton da região Estuarino-Lagunar de Cananéia, com o objetivo inicial de identificar as espécies de interesse econômico; descrever as fases de seu desenvolvimento; estudar a fisiologia, comportamento e distribuição das mesmas em relação à época do ano, e, assim determinar as áreas de reprodução, desova e crescimento. Este tipo de levantamento ainda não foi feito em Cananéia, embora já estejam sendo estudados ovos e larvas de peixes, provenientes de outras regiões do Brasil (ABOUS- SOUAN, 969; MATSUURA, 97, 972, 974). Os primeiros trabalhos sobre ictioplâncton surgiram, regularmente, na Europa e América do Norte, na segunda metade do século XIX e no início do século XX, com peixes de água doce. Tratando-se de peixes marinhos, embora tenham surgido publicações excelentes sobre as espécies de importância comercial, as larvas como as de Clupea harengus (BROOK, 885, 886; KUPFFER, 878), as de teleósteos do Canal da Mancha (CUNNINGHAM, 889) e as do Mar do Norte (EHRENBAUM, 909) não foram bem descritas. Durante os últimos cinqüenta anos, muitos trabalhos contribuíram para o conhecimento de ictioplâncton, tanto de água doce como salgada. Paralelamente, foram realizados trabalhos com ovos e larvas de peixes de águas estuarinas da Costa Atlântica. Recentemente, pesquisadores de vários países contribuíram nesse campo de trabalho, tais como: da Rússia (KREVANOVSKI, 956a, 956b), do Japão (UCHIDA et al. 958; MITO, 96, 963, 966; VATANACHAI, 972); Estados Unidos (WELSH & BREDER, 924; HILDEBRAND & CABLE, 930, 934; PEARSON, 94; MANSUETI & HARDY, 967; ABOUSSOUAN, 969; PACHECO, 973; LIPPSON & MORAN, 974; AHLSTROM et al., 976; MOSER et al., 977; SNYDER et al., 977); Itália (LO BIANCO, 93-56) e Argentina (CIECHOMSKI & WEISS, 973 a e b ). No Atlântico Sul, existem alguns trabalhos realizados na costa argentina e uruguaia (WEISS, 972; CIECHOMSKI & WEISS, 973a e b ). No Brasil, o estudo de ovos e larvas de peixes teve início com HER- MANN VON IHERING, em 888. ABOUSSOUAN (969) fez o primeiro levantamento de larvas de peixes marinhos e, recentemente, MATSU URA (97) vem estudando ovos e larvas de peixes da família Clupeidae na costa sul do Brasil. O presente trabalho apresenta os resultados obtidos da identificação das espécies da família Sciaenidae, procurando relacionar sua ocorrência durante o ano e informar também sobre a distribuição das larvas na área e épocas de desova. A família Sciaenidae compreende cerca de trin ta gêneros e cento e cinqüenta espécies. Destas espécies, poucas são confinadas à água doce e a grande maioria habita águas costeiras quentes de pequena profundidade com fundo arenoso (WELSH & BREDER JR., 923). Os peixes da família Sciaenidae são conhecidos popularmente como roncadores, porque emitem um som característico, que às vezes se ouve à distância, produzido pela vibração da bexiga natatóiia. Da família Sciaenidae, já foram estudados os estádios de desenvolvimento larval de: Bairdiella chrysura, Corvina nigra, Cynoscion nebulosus, C. nothus, C. regalis, Larimus fasciatus, Leiostomus xanthurus, Menticirrhus americanus, M. littoralis, M. saxatilis, Micropogon undulatus, Nibea sp., Pogonias cromis, Sciaenops ocellata, Stelliíer lanceo-

3 latus e Umbrina cirrosa (vide GUEST & GUNTER, 958; HILDEBRAND & CABLE, 930, 934; HILDEBRAND & SCHROEDER, 928; JOSEPH, MASSMANN & NORCRGáS, 964; KUNTZ, 94; LO BIANCO, ; MEEK, 96; MITO, 963; PEARSON, 930, 94; PERLMUTTER, 939; SIMONS & BREUER, 962; WELSII & BREDER, 923). Destas espécies, apenas os estádios laivais de M enticirrhus araericanus ocorrem na região de Cananéia. Os gêneros Cynoscion, Micropogon e Stellifer são representados na área por espécies diferentes das supramencionadas. Como os exemplares de M enticinhus aqui encontrados apresentam certas diferenças em relação aos já descritos, achou-se melhor redescrevê-los, além de apresentar descrições das outras espécies encontradas e de Isopisthus parvipinnis, gêneio do qual não encontramos, na literatura, registro de estádios larvais. Em trabalhos posteriores descrever-se-ão as fases larvais e jovens de peixes de outras famílias encontradas na região de Cananéia, facilitando assim os futuros estudos de marieultura e planejamento de pesca a serem iniciados na área. MATERIAL E MÉTODOS De abril de 975 a março de 976, foram realizadas vinte e quatro coletas de plâncton em dois locais dentro da região Estuarino-Lagunar de Cananéia, localizada em torno da latitude 25 S e da longitude 47 W. Mapa Localização das estações de coleta na região estuarino-lagunar de Cananéia- S. Paulo. Escala:,5 cm = 2 km.

4 As estações de coleta assinaladas no mapa são as seguintes: Estação I: Trincheira, entre as Ilhas Comprida e do Cardoso, situada no meio do canal de acesso do estuário ao mar aberto; Estação II: Boa Vista, em frente ao lio Baguaçú, ambiente mixto com influência de água fluvial. Figura Esquema da rede cônico-cilíndrica utilizada durante as coletas.

5 As amostras foram coletadas com rede cônico-cilíndrica com malhagem de 480 pm, com dimensão reduzida do modelo recomendado no Zooplankton Sampling (968) e acoplada de um flow-meter para medir o volume de água filtrada (Fig. ). No cálculo do volume em litros correspondentes a cada leitura do flow-meter, aplicou-se a fórmula V = F.l, sendo F a constante obtida da ealibração do aparelho e a leitura do mesmo. Os arrastos horizontais foram feitos, quinzenalmente, ao anoitecer, com a duração de 0 minutos. Em cada amostragem leu-se a tem peratura e determinou-se a salinidade em dois níveis: superfície e fundo (Tabela I). Tabela I - Variação quinzenal da temperatura e salinidade, na superfície e no fundo, nas Estações I e II em Cananéia, durante a coleta no período de abril de 975 a março de 976. (A = Ia. quinzena; B 2a. quinzena) quin TEMPERATURA (? C) SALINIDADE (í> / oo) mês ze superfície fundo superfície fundo na I II I II I ABR A 25,00 24,80 24,80 24,50 6,78 7,90 20,44 3,76 B 25,00 25,00 25,0 25,00 23,27 6,09 29,6 2,8 MAI A 22,40 22,50 22,00 22,60 2,96 2,84 25,9 6,4 B 22,20 22,40 22,40 22,20 25,95 5,40 30,35 2,22 JUN A 2,50 20,50 2,30 2,00 3,85 8,74 3,83 25,35 B 2,60 2,50 2,20 2,40 29,40 2,29 32,66 24, JUL A 20,20 8,00 20,50 8,0 34,39 2,85 34,50 26,3 B 9,00 7,80 8,30 8,00 29,34 7,06 32,48 25,0 AGO A 9,00 9,20 9,00 9,0 32,7 25,89 9,00 27,6 B 9,80 9,80 9,20 9,40 28,04 7,46 30,58 24,09 SET A 20,50 20,50 20,00 20,50 26,74 2,58 28,76 24,86 B 2,00 2,30 20,80 2,30 27,7 8,76 28,5 20,66 OUT A 20,80 22,00 20,80 2,00 20,96 9,6 23,69 24,6 B 23,00 23,20 23,50 23,80 20,90 4,84 27,0 20,60 NOV A 23,00 23,50 23,00 23,00 24,56 3,3 27,84 23,22 B 23,00 23,90 22,50 24,20 27,23 20,28 3,25 24,05 DEZ A 25,50 25,00 24,70 24,20 20,70 6,40 23,30 4,30 B 25,00 24,00 25,00 25,00 7,00 7,40 22,50 2,80 JAN A 28,20 29,00 27,80 27,70 20,60 8,50 29,30 20,60 B 26,70 26,00 27,20 27,00,80 6,02 25,0 24,90 FEV A 25,50 25,20 25,40 25,0 0,88 4,90 28,3 27,5 B 25,00 26,00 26,80 26,70 6,06 0,00 24,0 22,6 MAR A 28,00 29,50 27,50 28,50 4,86 8,38 33,0 24,52 B 25,50 25,80 25,00 25,80 20,55 7,75 3, 25,7

6 O plâncton foi fixado em formol a 4% e, no laboratório, foram triados e contados os ovos e as larvas. Calculou-se o número de ovos e de larvas para 00 m 3 de água filtrada pela rede. A triagem, bem como a identificação de ictioplâncton em nível de família, foram feitas com o auxílio de microscópio estereoscópico Wild M-5. A identificação a nível de espécie foi efetuada no Museu de Zoologia, da JJSP, graças à orientação do Senhor José Lima de Figueiredo da Secção de Peixes, a quem expresso minha gratidão. Para a coleta de jovens e adultos, foi arrastado um beam-trawl de fundo, com malhagem entre os nós de 3 mm, no período de junho a dezembro de 976, na região Estuarino-Lagunar nas Estações I e II (conforme Mapa) Figura 2 Medidas Corporais (em mm). As medidas (em mm) para a obtenção dos dados morfométricos são baseadas em MOSER & AHLSTROM (970); HAUDE et al. (974); RICHARDS et al. (974); SNYDER et al. (977) e definidas da seguinte maneira: comprimento do focinho (), desde a extremidade do focinho até a margem anterior do olho; diâmetro do olho (2), largura máxima da região pigmentada do olho, medida na horizontal; comprimento da cabeca (3), desde a extremidade do focinho até a parte mais saliente do opérculo; altura da cabeça (4), tomada na vertical que passa na parte mais alta da cabeça; altura do corpo (5), tomada sobre a linha vertical que passa na base de inserção da nadadeira peitoral; distância pré-anal (6), desde a extremidade do focinho até a vertical que passa posterior ao ânus; distância pós-anal (7), desde a vertical que passa posterior ao ânus até a extremidade da notocorda nas larvas pequenas. Nas larvas maiores, com nadadeira caudal, a medição é feita da vertical que passa posterior ao ânus até a base dos raios da nadadeira caudal; comprimento padrão (8), desde a extremidade do focinho até a extremidade da notocorda nas larvas pequenas. Nas larvas já com nadadeira caudal, a medição é feita da extremidade do focinho até a

7 base de inserção dos raios desta nadadeira; comprimento total (9), desde a extremidade do focinho até a extremidade da nadadeira caudal (Fig.2). Para a contagem de vértebras e de raios de nadadeiras, e p ara verificar com que comprimento se inicia a calcificação, submeteram-se algumas larvas ao processo de coloração pela alizarina pelo método de TAYLOR (967). Agradeço à Ms Naoyo Yamanaka pelo auxílio prestado na coloração dos peixes. Nas contagens de raios das nadadeiras seguiu-se LIPPSON & MO- RAN (974), incluindo todos os raios, porém separados em duros e moles. O último raio mole das nadadeiras dorsal e anal, aparentemente duplo, mas não separado na base foi considerado como único. Nas contagens das vértebras, seguiu-se AHLSTROM &BALL (954). Nas tabelas de dados merísticos que acompanham as descrições das larvas, usaram-se as seguintes abreviações: pfl. pré-flexão; fli. flexão inicial; fl. flexão; ptfl. pós-flexão; if. início de formação (filamentos delicados, dando às vezes aspecto de pontos contínuos); f. em formação,filamentos mais ou menos definidos); nc. não calcificado (roxo); CT. comprimento total e, na descrição das larvas, (CP.), refere-se ao comprimento padrão. Os desenhos que ilustram as descrições das diversas fases de desenvolvimento das diferentes espécies foram feitos com base nos exemplares que estavam em melhor estado de conservação, utilizando-se uma câmara clara, acoplada a um microscópio Wild M-8. Para completar cs desenhos e levantamento dos dados merísticos, incluiram-se também alguns exemplares maiores, capturados com beam-trawl de fundo. A terminologia empregada para distinguir os diferentes estádios de desenvolvimento das espécies estudadas foi baseada em AHLSTROM (954). LIPPSON & MORAN (op. cit) e SNYDER et al. (974), com pequenas modificações, e compreende:. larva com saco vitelínico pelíodo compreendido desde a eclosão até a completa absorção do vitelo; 2. larva propriamente dita estádio desde a absorção do vitelo até a completa formação das nadadeiras; 3. jovem quando a forma do corpo se aproxima a de adulto e termina ao atingir a maturidade sexual. Muitos autores costumam intercalar um estádio intermediário en tre o estádio larval e juvenil. MANSUETI & HARDY (967), por exemplo, denominam-no de pré-juvenil, enquanto AHLSTROM (op. cit.) de estádio metamórfico ou de transição. Em ambos os casos, corresponde à fase em que as larvas sofrem mudanças nas proporções corporais e nas estruturas que elas apresentam. A terminologia varia de autor para autor e também de acordo com a conveniência no estudo de cada grupo, família ou espécie. Assim, MITO (96) adota a seguinte terminologia: pré-larva, pós-larva e jovem. Alguns autores, como AHLSTROM et al. (976) e MOSER et al. (977), preferiram chamar as diferentes etapas de desenvolvimento de larva em estado de pré-flexão, larva com flexão e larva em estado de pós-flexão, com base no estado de flexão da região terminal da notocorda e no desenvolvimento das nadadeiras, ao estudar os peixes Stromateoides, dentre os Perciformes e a família Scorpaenidae, res

8 pectivamente. SNYDER et al. (977) dividiram os estádios larvais em larva, pré-larva, meso-larva e meta-larva, com base também no desenvolvimento das nadadeiras. IDENTIFICAÇÃO DAS LARVAS Na maioria das espécies, as larvas apresentam uma morfometria bastante diferente da dos adultos. Para identificar as larvas é necessário conhecer, além das formas adultas, as características dos diferentes estádios larvais. Com base nos trabalhos de MITO (96, 963, 966); MANSUETI & HARDY JR. (967); V AT AN ACHAI (972), e LIP- PSON & MORAN (974) e nos conhecimentos adquiridos durante o curso específico sobre identificação dos ovos e de larvas de peixes, sob a orientação do Dr. Ahlstrom, foi possível identificar, entre os espécimes da região Estuarino-Lagunar de Cananéia, larvas representantes das seguintes famílias de peixes: Engraulidae, Carangidae, Scianidae, Syngnatidae, Hemirhamphidae, Blenniidae, Soleidae, Tetraodontidae e Diodontidae. Partindo dos caracteres dos adultos de espécies da família dos Sciaenidae foi possível identificar as larvas (em estádios mais avançados) de: Micropogon furnieri, Stellifer rastrifer, Cynoscion ieiarchus. Menticirrhus americanus, Macrodon ancylodon e Isopisthus parvipinnis. A partir das larvas em estádios mais avançados de uma mesma espécie, identificamos a seguir as mais jovens, usando-se inclusive o método comparativo com outras espécies do mesmo gênero. Este trabalho foi subvencionado em parte com verbas da Superintendência do Desenvolvimento da Pesca (SUDEPE). Cynoscion Ieiarchus (CUVIER, 830) (pescada branca) Local e data de coleta: Estação I: na 2.a quinzena de maio (CP =,45 m m ); na 2.a quinzena de dezembro (CP = 3,09; 3,44 mm); na 2.a quinzena de fevereiro (CP = 4,40 mm). Estação II: na 2.a quinzena de abril (CP = 8,24 mm); na l.a quinzena de dezembro (CP = 3,20; 4,30; 4,35; 4,56; 4,70; 5,9; 6,6 mm), na l.a quinzena de março (25 exemplares, variando em CP de 2,0 a 3,77 mm). Número de indivíduos analisados: 37, foram desenhados 5 espécimes representativos e 5 corados artificialmente com alizarina. Densidade máxima: 9,65/00 m3 de água filtrada na l.a quinzena de março, na Estação I. Dados merísticos raios das nadadeiras CT. (mm) vértebras ventral peitoral caudal dorsais anal 4,50 (pfl.) - -._ 5,50 (fl.) if. 7,00 (ic.) if. VlIIf., if. if. 2f. 8,50 (ic.) 4if. + 4f. I + 5if. Hif. Xf., I + 23if. II + Hif. 7f. 2,00 9ic. I + 5if. 2c. + loif. Xic., I + 23if. II + Hif. 7ic.

9 Figura 3 Cynoscion leiarchus (2,88 mm). Espécime de 2,88 mm de comprimento padrão (Fig. 3) com comprimento do focinho = 0,08 mm; diâmetro do olho = 0,2 mm; comprimento da cabeça = 0,57 mm; altura da cabeça =,5 mm; altura do corpo = 0,63 mm; distância pré-anal =,5 mm; distância pósanal =,73 mm. Descrição: A cabeça é arredondada. O corpo é alongado e afilado, principalmente na porção terminal da cauda. A nadadeira embrionária envolve o corpo desde a porção posterior da cabeça até o ânus. O ânus, por sua vez, situa-se ventralmente no fim dos 2/5 anteriores do corpo. A nadadeira peitoral está presente, envolvida por um a membrana sem nenhuma evidência de raios e há indício de nadadeira caudal muito rudimentar. A boca é grande. Os pigmentos neste estádio se encontram distribuídos na parte subterminal da mandíbula, no bordo externo do maxilar superior, na frente e atrás do olho, espalhados no trato digestivo. Dorsalmente, encontram-se pigmentos na porção anterior do tronco e na região caudal. Figura 4 Cynoscion leiarchus (3,77 mm). Espécime de 3,77 mm de comprimento padrão (Fig. 4) com comprimento do focinho = 0,3 mm; diâmetro do olho = 0,28 mm; comprimento da cabeça = 0,84 mm; altura da cabeça =,00 mm; altura do corpo = 0,9 mm; distância pré-anal =,95 mm; distância pósanal =,82 mm. Descrição: Neste estádio não há mudança morfológica digna de nota. O olho apresenta-se saliente, situado bem na parte superior da cabeça. Os cromatóforos aumentam em número, sendo mais densos na região do trato digestivo e na porção posterior da cabeça. Ventralmente, surge um cromatóforo na região onde h á se formar a nadadeira anal Ėspécime de 5,9 mm de comprimento padrão (Fig. 5) com comprimento do focinho = 0,43 mm; diâmetro do olho = 0,5 mm; compri-

10 Figura 5 Cynoscion leiarchus (5,9 mm). mentó da cabeça =,93 mm; altura da cabeça =,73 mm; altura do corpo =,43 mm; distância pré-anal = 3,02 mm; distância pósanal = 2,7 mm. Descrição: O corpo se tom a mais alto. A cabeça e o tronco, conjuntamente, excedem o resto do corpo em comprimento. Os miômeros, nesta fase, são bem visíveis. A boca se torna maior e fortemente oblíqua. A notocorda, distalmente, é flexionada para cima. As nadadeiras dorsal, caudal, anal e peitoral estão relativamente bem desenvolvidas, exceto a nadadeira ventral que está em fase de formação neste estádio. Os espinhos da dorsal e da anal não apareceram ainda, porém, os espinhos do opérculo e do pré-opérculo aumentam em número e tamanho. Os pigmentos se distribuem internam ente, contornando a cavidade visceral; externamente, os cromatóforos se condensam na regiãc correspondente ao trato digestivo, além daqueles que se situam no ápice da cabeça, na porção posterior do olho, na parte subterminal da mandíbula e no bordo distai do maxilar superior. Figura 6 Cynoscion leiarchus (8,24 mm). Espécime de 8,24 mm de comprimento padrão (Fig. 6) com comprimento do focinho = 0,49 mm; diâmetro do olho = 0,86 mm; comprimento da cabeça = 3,07 mm; altura da cabeça = 3,58 mm; altura do corpo = 2,92 mm; distância pré-anal = 5,84 mm; distância pósanal = 2,40 mm. Descrição: A larva se torna alta e robusta na região da cabeça e do tronco. Do ânus em direção à nadadeira caudal há um estreitamento

11 mais ou menos abrupto. Os espinhos das nadadeiras dorsal e anal são bem diferenciados dos raios moles. A nadadeira ventral, que na fase anterior era pouco visível, tomou-se agora bem evidente. Na zona limítrofe entre a cabeça e o tronco surgem estruturas espiniformes e serrilhadas de natureza óssea, inclusive na porção posterior e no contorno superior do olho. No topo da cabeça ainda é perceptível uma lâmina óssea ponteaguda que desaparece nos estádios seguintes. Os espinhos do opéiculo e do pré-opérculo também são bem evidentes. Os cromatóforos de diferentes tamanhos aum entam em número na porção mediana do corpo. Um cromatóforo grande que antes se localizava atrás do olho, agora se encontra um pouco mais abaixo, acompanhado de um outro menor, logo a sua frente. No maxilar superior, além do já descrito anteriormente, surge um outro cromatóforo na margem superior e alguns menores abaixo do olho. A forma do corpo, bem como, os padrões de distribuição dos pigmentes, são as características principais na identificação desta fase e na diferenciação entre esta e a fase anterior. Figura 7 Cynoscion leiarchus (4,6 mm). Espécime de 4,6 mm de compiimento padrão (Fig. 7) com comprimento do focinho =,26 mm; diâmetro do olho =,47 mm, comprimento da cabeça = 5,84 mm; altura da cabeça = 6,5 rcim^ altura do corpo = 5,53 mm; distância pré-anal = 9,69 mm; distância pósanal = 4,92 mm. Descrição: Nesta fase, a forma do corpo varia pouco em relaçao a anterior, já aparecendo o aspecto do estádio jovem. Quanto aos pigmentos antes densamente distribuídos na porção mediana do corpo e alguns na região da cabeça, desaparecem agora na sua quase totalidade, permanecendo apenas o cromatóforo do maxilar superior em sua porção distai. Na porção mediana do corpo só restam pigmentos pequenos com ligeira indicação de faixas indistintas, e na porção caudal mostram a situação da futura linha lateral. As estruturas espiniformes de n a tu reza óssea aumentam consideravelmente na região posterior da cabeça. Estas estruturas são muito importantes para identificar a espécie nesta fase a partir dos adultos, onde também existem, mas escondidas por

12 baixo da pele. O pré-opérculo apresenta espinhos em números de seis e o opéreulo, em número de cinco, extremamente desenvolvidos. Discussão: A maior ocorrência de larvas foi registrada no mês de março. O aparecimento de espécimes com comprimento inferior a 2,50 mm nas amostras, indica a possível desova no estuário, confirmando a preferência dos adultos em viver nas águas estuarinas (CERVIGÓN, 966). Outras larvas do mesmo gênero estudadas por LIPPSON & MO RAN (974), C. chrysura e C. nebulosus, também desovam em águas interiores e ao largo da costa. C. regalis, porém, tem preferência pelas águas do m ar aberto (HILDEBRAND & CABLE, 934). O mesmo parece ocorrer com C. nothus, que desova no mar, próximo a Beaufort (HIL DEBRAND & CABLE, op. cit.). Na forma e nas proporções, a larva de 2,88 mm de C. leiarchus é bastante parecida com a de C. regalis, de,80 mm, e continua parecida no restante do desenvolvimento. Ambas têm relação entre o comprimento da cabeça e o comprimento ânus-caudal igual a três. A pigmentação de regalis é menos concentrada do que a de leiarchus durante seu desenvolvimento, e regalis não tem tantos espinhos no opéreulo e na cabeça. Ambas diferem de C. nebulosus, que tem a nadadeira peitoral muito desenvolvida. C. leiarchus difere também de C. nothus pela pigmentação mais concentrada no opéreulo e flancos, pela espinulação opercular e cefálica, pela diferença na forma das nadadeiras e altura do corpo. Apresenta órgãos mais desenvolvidos em tamanhos menores. M enticirrhus americanus (LINNAEUS, 758) (betara) Local e data de coleta: Estação I: na l.a quinzena de julho (CP = 5,96 mm); na l.a quinzena de agosto (CP = 3,92 mm); na l.a quinzena de outubro (CP = 6,84; 8,24; 4 de 5,62 a 6,0 mm; 7 de 2,82 a 5,40 mm); na l.a quinzena de dezembro (CP = 5,35 mm). Estação II: na l.a e 2.a quinzenas de junho (CP = 4,32 e 4,40 mm); na 2.a quinzena de julho (CP = 4,90 mm); na l.a quinzena de novembro (CP = 6,37 mm); na 2.a quinzena de novembro (CP = 4,80 mm). Número de indivíduos analisados: 2; foram desenhados 4 espécimes representativos e 3 corados artificialmente com alizarina. Densidade máxima: 6,04/00 m 3 de água filtrada n a l.a quinzena de outubro na Estação I. CT. (mm) vértebras DADOS MERÍSTICOS raios das nadadeiras ventral peitoral dorsais anal caodal 5,0 (fl.-nc.) _ llif (fl.-ic.) llif. 6,50 (fl.-ic.) 25 ic. if. Xif., + 2if. I + 8if. I8f.

13 Figura 8 Menticirrhus americanus (2,82 mm). Espécimes de 2,82 mm de comprimento padrão (Fig. 8) com comprimento do focinho = 0,28 mm; diâmetro do olho = 0,28 mm; comprimento da cabeça = 0,89 mm; altura da cabeça = 0,96 mm; altura do corpo = 0,89 mm; distância pré-anal =,50 mm; distância pósanal =,32 mm. Descrição: A cabeça e o tronco são relativamente robustos e altos. A cauda é moderadamente delgada, afilando-se gradativamente até a porção terminal. Os miômeros são visíveis quase na totalidade, exceto na porção terminal da cauda. A boca é grande e oblíqua. O olho tem a forma esférica. O ânus está situado mais ou menos na porção mediana do corpo. A nadadeira embrionáiia é contínua, envolvendo o corpo desde a porção posterior da cabeça até o ânus. Há indício da origem da nadadeira anal e caudal, sendo que a peitoral é evidente. A notocorda, distalmente, é reta, tei minando em uma ponta. Os pigmentos na região da cabeça se distribuem na extremidade do maxilar superior, na região do opérculo e do pré-opérculo e na parte superior da cabeça. No corpo são visíveis conjuntos de pequenos cromatóforos: na zona limítrofe entre a cabeça e o tronco; dorsalmente, na região onde se formará a nadadeira dorsal; próximo ao intestino; ao longo da linha mediana do corpo, exceto na porção terminal da cauda; no bordo inferior da porção caudal; e, finalmente, na nadadeira embrionária da porção subterminal da cauda do lado ventral.

14 Espécime de 4,32 mm de comprimento padrão (Fig. 9) com comprim ento do focinho = 0,26 mm; diâmetro do olho = 0,46 mm; comprimento da cabeça =,45 mm; altura da cabeça =,52 mm; altura do corpo =,45 mm; distância pré-anal = 2,28 mm; distância pósanal = 2,04 mm. Descrição: O corpo é, em geral, mais alto do que na fase de 2,82 mm, mas a cauda é bem mais afilada do que a região anterior do corpo. Nesta fase, os miômeros ainda são visíveis. A boca continua oblíqua e o maxilar superior se estende até a altura do bordo anterior do olho. Os espinhos tornam-se muito evidentes no opérculo e no préopérculo também, entretanto em tam anho menor. A notocorda já sofreu flexão e está encurvada para cima na sua extremidade distai. Os raios moles das nadadeiras dorsal, caudal, anal e peitoral são visíveis, inclusive indícios de origem dos raios duros da nadadeira dorsal. A nadadeira ventral ainda está ausente. Os cromatóforos de diferentes tamanhos aumentam consideravelmente em número, distribuindo-se por toda a superfície do corpo. São mais densos no bordo dorsal e ventral e na linha mediana do corpo, dando aspecto de linhas contínuas e, assim, auxiliando n a identificação de M. americanus. Figura 0 Menticirrhus americanus (5,96 mm). Espécime de 5,96 mm de comprimento padrão (Fig. 0) com comprimento do focinho = 0,44 mm; diâmetro do olho = 0,64 mm; comprimento da cabeça = 2,00 mm; altura da cabeça =,95 mm; altura do corpo =,78 mm; distância pré-anal = 3,67 mm; distância pósanal = 2,29 mm. Descrição: O contorno dorsal da cabeça é bem convexo. O corpo se tom a mais alto em toda a sua extensão, inclusive na porção terminal, mais afilada na fase anterior. Os miômeros já não são mais visíveis externamente. O maxilar superior se estende até a altu ra da porção mediana do olho. As nadadeiras são bem desenvolvidas inclusive os espinhos da dorsal e da anal. A pigmentação nesta fase é mais densa na porção mediana do corpo. Os cromatóforos da linha mediana do corpo, que antes estavam dispostos continuamente, agora se apresentam em linhas interrompidas. Na cabeça, a pigmentação é mais espalhada do que na fase d 4,32 mm.

15 Figura Menticirrhus americanus (8,24 mm). Espécime de 8,24 mm de comprimento padrão (Fig. ) com comprimento do focinho - 0,80 mm; diâmetro do olho = 0,70 mm; comprimento da cabeça = 2,66 mm: altura da cabeça = 2,32 mm; altura do corpo = 2,48 mm; distância pré-anal = 4,80 mm; distância pósanal = 3,44 mm. Descrição: Neste estádio, a larva já apresenta forma mais definida e constante. A boca se torna menos oblíqua; o contorno dorsal da cabeça, mais suave; e a porção subterminal da cauda, mais estreita. Os raios das nadadeiras peitoral e caudal são bem longos. Os cromatóforos aum entam consideravelmente em número, ocupando praticam ente toda a superfície do corpo, inclusive a membrana interradial da nadadeira dorsal, anal e ventral. A espinulação do pré-opérculo e opérculo toma-se pouco evidente. Discussão: A ocorrência das larvas na região am ostrada se estendeu de junho a dezembro, sendo que a máxima captura deu-se em outubro (Tabela II). Provavelmente, a desova estende-se desde o inverno até o término da primavera. Pelo fato de terem ocorrido espécimes na classe de comprimento 5,5 6,50 mm em julho e espécimes na classe de comprimento menor (2,5 3,50 mm) em outubro, é de se supor que exista mais de um a desova. WELSH & BREDER (923) sugerem que pode haver duas estações de desova. Quanto à área da mesma, HILDEBRAND & CABLE (934) e LIPPSON & MORAN (974), estudando independentemente as regiões de Beaufort e da Baía de Chesapeake, chegaram a idênticas conclusões, isto é, que a desova dáse ao largo da costa e também em águas inteiiores (estuários e baías). Conforme HILDEBRAND & CABLE (op. cit.), a pigmentação nas larvas dessa espécie é variável. Contudo, comparando-a aos nossos espécimes e aos da América do Norte, notamos maior pigmentação nos nossos. O utra diferença está na espinulação do opérculo, não observada no material norte-americano. A cauda pontuda já aparece em nossos exemplares de 4,32 mm, e nos espécimes norte-americanos somente em exemplres de 8 mm. Em M. saxatilis e M. littoralis (HILDEBRAND & CABLE, op. cit.), a pigmentação é muito maior nas larvas e jovens, os quais diferem também na forma das nadadeiras e da cabeça (em littoralis).

16 Total voir> ^ r^ ON On00 00 ON - lo O MAR ca < <N - <N FEV A - B - <N DEZ A - B JAN A - B <N ^ rr (N <n in Tabela II Número de exemplares de larvas das espécies de Sciaenidae, coletados em Cananéia, nas Estações I e II, durante o período de abril de 975 a março de 976. (A = la. quinzena; B = 2a. quinzena) T NOV 3 O SET AGO JUL JUN MAI ABR «5 o <u B A - B < A - B A - B A - B A - B A - B A - B - ro -H i <NU NO <NOs -H T t ON r* rôt tfi 8 Ui o " = S3 o* Espécie Cynoscion leiarchus IMenticirrhus americanus Micropogon furnieri fs <N - 0 NO<N rt- - h I II Stellifer rastrifer r-' "3 - = " S s R.2 & R «Isopisthus parvipinnis

17 Micropogon fum ieri (DESMAREST, 822) (corvina) Local e data de coleta: Vide Tabela II. Número de indivíduos analisados: 27, cuja distribuição por classe de comprimento acha-se assinalada nas Tabelas III e IV. Foram desenhados 0 espécimes representativos e 0 corados artificialmente com alizarina. Densidade máxima: 28,84/00 m de água filtrada na l.a quinzena de outubro na Estação I. CT. (mm) vértebras Dados meristicos raios das nadadeiras ventral peitoral dorsais anal caudal 4,00 (plf.-nc.) ,0 (fli.-nc ) if. 4,90 (nc.) nc. 5,50 (fl.) 23nc nc. 7,00 (ic.) 24nc nc. 7,50 (ic.) 25 ic nc. 9nc. 3nc. 8,50 (fl.) 22 if. if. 27nc. II +8ic. +5ic.,50 (ptfl.) 0ic.+ 5 I + 5 5if. X, I + 28 II +8ic. 6ic. 5, X, I + 28 II ,20 (início de formação de escamas) X, I II Nota sobre alimentação: Duas larvas continham copépodos (Acartia lilljeborgi e Pseudodiaptomus acutus) no estômago. Figura 2 Micropogon furnieri (2.48 mm). Espécime de 2,48 mm de comprimento padrão (Fig. 2) com comprimento do focinho = 0,3 mm; diâmetro do olho = 0,24 mm, comprimento da cabeça = 0,56 mm; altura da cabeça 0,62 mm, altura do corpo = 0,67 mm; distância pré-anal = 0,86 mm; distância pósanal =,62 mm. _..... Descrição: O corpo é alto na porção anterior, ate a região do anus, sendo que a parte posterior vai-se estreitando gradativamente, term i nando em uma ponta na extremidade distai da cauda. A margem dorsal da larva é ligeiramente côncava. É evidente a nadadeira embrioná-

18 lia envolvendo o corpo desde a porção posterior da cabeça até a altura do ânus, sendo que na região da nadadeira caudal há indicação de raios primários. A boca é grande, disposta quase verticalmente. O trato digestivo se apresenta ccm protuberância ventral. Ventralmente, encontra-se urn conjunto de pequenas manchas pigmentares dispostas em fileira ao longo da parte posterior do corpo. A pigmentação interna e^tá concentrada na parede dorsal do peritônio e é visívelpor transparência. Figura 3 Micropogon furnieri (5,44 mm). Espécime de 5,44 mm de comprimento padrão (Fig. 3) com comprimento do focinho = 0,50 mm; diâmetio do olho = 0,44 mm; compiimento da cabeça =,67 mm; altura da cabeça =,5 mm altura do corpo =,25 mm; distância pré-anal = 2,55 mm; distância pósanal = 2,89 mm. Descrição: Apresenta a notocorda distalm ente flexionada para cima. A nadadeira caudal já apresenta raios bem desenvolvidos dispostos em um plano horizontal. Os raios das nadadeiras dorsal e anal são reltivamente desenvolvidos, inclusive os da nadadeira peitoral. Dois eromatóforos distintos são visíveis na base da nadadeira anal, seguidos de dois outros em direção à cauda e no bordo inferior desta, distalmente. No lado dorsal, podemos constatar um cromatóforo próximo à porção terminal da nadadeira dorsal. No trato digestivo são visíveis: uma concentração de pequenos eromatóforos na base inferior do cleitro; outra mais posteriormente, indicando a futura base da nadadeira ventral; e a terceira, na parte superior do intestino.

19 Espécime de 6,80 mm de comprimento padrão (Fig. 4) com comprimento do focinho = 0,5 mm; diâmetro do olho = 0,5 mm; comprimento da cabeça = 2,03 mm; altura da cabeça =,92 mm; altura do corpo =,85 mm; distância pré-anal = 3,40 mm; distância pósanal = 3,40 mm. Descrição: Nesta fase não há grande diferenciação morfológica. Quanto a pigmentação, além da permanência dos cromatóforos assinalados anteriormente, surgem outros, sendo que quatro estão dispostos paralelamente à linha mediana do corpo, abaixo dos futuros espinhos da nadadeira dorsal, e um abaixo da nadadeira dorsal, quase na mesma altura do descrito na fase anterior. Na cabeça, é bem visível um cromatóforo atrás do olho. Figura 5 Micropogon furnieri (9,40 mm). Espécime de 9,40 mm de comprimento padrão (Fig. 5) com comprimento do focinho = 0,44 mm; diâmetro do olho = 0,7 mm; comprimento da cabeça = 0,29 mm; altura da cabeça = 2,76 mm; altura do corpo = 2,59 mm; distância pré-anal = 5,8 mm; distância pósanal ^ 4,22 mm. Descrição: Os raios moles das nadadeiias dorsal e anal estão totalmente formados. Os espinhos da nadadeira dorsal estão parcialmente desenvolvidos, ao passo que os da nadadeira anal apresentam características definitivas. Os raios da nadadeira peitoral estão em desenvolvimento e os da nadadeira ventral começam a ser percebidos em forma de raios muito delicados. Os cromatóforos, na região da cabeça, se distiibuein: um abaixo da mandíbula na porção sub terminal; dois na base infeaoi, na á.ca de articulação; um na base do cleitro; um posteriormente ao olho; um na porção posterior e interna da cabeça e, finalmente. no pré maxilar. No corpo, os cromatóforos se distribuem obedecendo mais ou menos os padrões da fase anterior. No trato digestivo, acima do intestino, surge um cromatóforo grande, porém internamente, além das pequenas m anchas pigmentares já existentes. Uma das características digna de nota é a permanência dos dois cromatóforos na base da nadadeira anal, em espécimes com comprimento desde 5,44 mm até a presente fase, o que é importante no reconhecimento da espécie.

20 Figura 6 Micropogon furniert (2,33 mm). Espécime de 2,33 mm de comprimento padrão (Fig. 6) com comprim ento do focinho = 0,80 mm; diâmetro do olho =,0 mm; comprimento da cabeça = 3,64 mm; altura da cabeça = 3,33 mm; altura do corpo 3,60 mm; distância pré-anal - 6,73 mm; distância pósanal 5,60 mm. Descrição: A cabeça se torna mais angulosa. O tronco na porção anteiior é mais alto; porém, vai-se estreitando até a porção subterminal da cauda, que é a região mais afilada do corpo. Daí até a extremidade da cauda há um aumento gradativo na altura. Todas as nadadeiras são bem desenvolvidas, permitindo a contagem, com exatidão, tanto dos raios duros como dos moles. Os raios da nadadeira caudal se tornam mais alongados da linha mediana do corpo para baixo. O préopérculo nesta fase apresenta o bordo serrilhado. Os cromatóforos aum entam progressivamente em número. Na região da cabeça h á cromatóforos na parte superior e posterior, no maxilar superior e na mandíbula. No corpo, temos uma fileira de cromatóforos no bordo dorsal, outra no bordo ventral e uma terceira na linha mediana do corpo. Na zona de inserção dos raios da nadadeira caudal, os pigmentos se distribuem acompanhando a curvatura da cauda, que antes só era visível no bordo inferior. Figura 7 Micropogon furniert (3,37 mm). Espécime de 3,37 mm de comprimento padrão (Fig. 7) com comprimento de focinho = 3,06 mm; diâmetro do olho = 2,22 mm; comprimento da cabeça -,02 mm; altura da cabeça = 8,02 mm; altura do coipo = 9,48 mm; distância pré-anal = 8,24 mm; distância pósanal = 3,3 mm.

21 Descrição: Neste estádio, a larva já adquiriu todas as características de um adulto. As escamas do tipo ctenóide são visíveis em espécimes com o comprimento desde 25,00 mm. Na Fig. 7 não foram desenhadas as escamas, a fim de ilustrar melhor a distribuição de pigmentos no corpo. A boca se apresenta ligeiramente horizontal e o focinho se torna proeminente. Os padrões de distribuição dos pigmentos mudaram completamente, sendo que no corpo eles se distribuem em faixas mais ou menos definidas, inclusive nas membranas inter-radiais, exceto nas nadadeiras peitoral e ventral. Os pigmentos que contornam a extremidade da cauda continuam presentes nesta fase. Na região da cabeça, os pigmentos se distribuem na borda superior, na posterior e nos maxilares. Na região posterior e dorso-lateral da cabeça são evidentes alguns espinhos de natureza esquelética. Um fato muito importante que se apresenta neste estádio é o aparecimento de barbilhões rudimentares no bordo inferior da mandíbula. Discussão: LOWE (McCONNELL, 966) estudando M. fumieri na Guiana Inglesa disse que os alevinos e jovens são capturados durante todo o ano. Idêntico resultado foi registrado na região Estuarino-Lagunar de Cananéia, sendo a maior ocorrência no período de junho a novembro. Contudo, VAZZOLER (970), estudando a mesma espécie entre a Latitude 23 S e 29 S, mais especificamente, na região do Bom Abrigo, cita que a desova se dá durante o período de invemo-primavera. A informação de VAZZOLER (op.. cit) vem confirmar os nossos dados referentes à época de maior ocorrência das larvas, mas não explica a presença de alevinos e jovens durante todo o ano, como foi evidente em nossas amostragens. Provavelmente, alguns fatores abióticos influenciaram o comportamento biológico da espécie. A ocorrência de exemplares dentro da classe de comprimento,5 2,50 mm indica que a espécie desova também dentro do estuário. O utra espécie de Micropogon, cujas larvas e jovens foram descritos, é M. undulatus (WELSH & BREDER, 923). Os estádios descritos são muito parecidos com os de M. fumieri, diferindo apenas no ta manho, enquanto que de M. fum ieri no mesmo estádio de desenvolvimento são maiores, exceto os de 2,50 mm de tamanho. As larvas de M. fum ieri diferem das de undulatus, descritas por LIPPSON & MO RAN (974), pela margem dorsal da larva, convexa nesta última, quando bem jovem. A espécie descrita por LIPPSON & MORAN (op. cit.) não tem as duas manchas pigmentares no lado dorsal das larvas com 2,48 mm e 5,44 mm. Também podem ser distinguidas as duas espécies, porque a altura da cabeça em relação à distância do focinho margem posterior do opérculo é quase igual em furnieri e difere em undulatus. Nota-se um atraso no aparecimento das estruturas em nossa espécie. As presentes na larva de 20,00 mm de M. undulatus correspondem àquelas observadas no M. fum ieri de 3,37 mm. Outras diferenças notadas são os espinhos na parte dorso-lateral da cabeça de M. fumieri, inexistentes em M. undulatus, e a pigmentação em faixas ao longo do dorso de M. furnieri, contrastando com as manchas esparsas pelo corpo de undulatus. M. undulatus e Leiostomus xanthurus (HILDEBRAND & CABLE, 930) também são muito parecidas e difíceis de separar entre os com-

22 primentos de 6,00 a 0,00 mm, antes do aparecimento das nadadeiras dorsal e anal. Estas permitem separar facilmente s duas espécies (L. xanthurus tem II + 2, 3 raios na anal e M. undulatus, II + 7, 8 raios). LIPPSON & MORAN (974) afirmam que o número de barbilhões no estádio de 30,00 a 35,00 mm de comprimento é importante para distinguir Leiostomus xanthurus do Sciaenops ocellata. Segundo LOWE (McCONNELL, 966), M. furnieri adulto alimenta-se de pequenos invertebrados do lodo, como poliquetos, principalmente, e, às vezes, moluscos e pequenos crustáceos. As larvas da região de Cananéia continham copépodos do plâncton no estômago, ficando provada uma mudança no tipo de alimentação durante a vida deste peixe. Stellifer rastrifer (JORDAN & EIGENMANN, 889) (canganguá) Local e data de coleta: Vide Tabela II. Número de indivíduos analisados: 87, cuja distribuição por classe de tam anho acha-se assinalada nas Tabelas V e VI. Foram desenhados 5 espécimes representativos, e 7 corados artificialmente com alizarina. Densidade máxima: 5,60/ 00 m 3 de água filtrada na 2.a quinzena de novembro na Estação II. Dados merfcticos raios das nadadeiras CT. (mm) vértebras peitoral ventral dorsais anal caudal 3,5Ü (pft.-nc.) _ ,00 (pfl.-nc.) _ ,50 (fl.-ic.) - 23ic f 5,70 (fl.-ic.) destruídas, 7f. I +9ic. 4f. 6,00 (fl.-ic.) f f Xlf., I + 22f, II + 9f. 7 +4ic. 7,00 (fl.-ic.) 23ic. f - destruída,., I + 22f. II +9ic ic.,00 (ptfl.) 23ic XI, I + 22 II

23 Espécime de 3,46 mm de comprimento padrão (Fig. 8) com comprim ento do focinho = 0,26 mm; diâmetro do olho = 0,29 mm; comprimento da cabeça = 0,96 mm; altura da cabeça =,4 mm; altura do corpo =,03 mm; distância pré-anal =,43 mm; distância pósanal = 2,03 mm. Descrição: A cabeça e o tronco são curtos, moderadamente altos e comprimidos. O corpo, do ânus para a região posterior, vai-se estreitando gradativamente até a região terminal da cauda. Os miômeros, em número de vinte e três, são visíveis quase totalmente, devido à boa transparência da larva. A boca é moderadamente grande e oblíqua. O ânus está situado anteriormente à região mediana do corpo. O intestino, n a sua porção distai, é consideravelmente saliente. O olho é circular. O corpo é envolvido por uma nadadeira embrionária, exceto na região da cabeça e do trato digestivo, com ligeira indicação dos raios das nadadeiras caudal e anal. A porção distal da notocorda é reta. Os pigmentos se distribuem no boi do inferior e lateral do trato digestivo; na base inferior e na margem do ciei tro; na base de inserção da nadadeira peitoral e na porção superior do trato digestivo internamente. O corpo apresenta, dorsalmente, um cromatóforo na porção anterior do tronco, m uito parecido com o de Micropogon furnieri. É, porém, facilmente diferenciável da de Stellifer, poique esta tem tamanho menor e o pigmento é menos denso. Uma outra mancha pigmentar muito evidente encontra-se na altura da região onde se forma a nadadeira dorsal. Ventralmente, os pigmentos estão dispostos na margem inferior da porção caudal. Na cabeça não há pigmentos, exceto no ângulo inferior da mandíbula. Acima do olho nota-se uma estrutura espiniforme vista por transparência. As duas m anchas pigmentares, uma no contorno superior do tronco e a outra na região de origem da nadadeira dorsal, são importantes no reconhecimento da espécie.

24 Espécime de 4,36 mm de comprimento padrão (Fig. 9) com comprimento do focinho = 0,3 mm; diâmetro do olho = 0,45 mm; comprimento da cabeça =,35 mm: altura da cabeça =,66 mm; altura do corpo =,57 mm; distância pré-anal =,9 mm; distância pósanal = 2,54 mm. Descrição: A cabeça torna-se mais espessa, e a porção anterior do corpo mais alta, quando comparada à fase anterior. Os miômeros, ainda nesta fase, são quase totalmente visíveis. A forma e a posição da boca não mudai am. A notoeorda é encurvada para cima, distalmente. As nadadeiras, excetuando-se a nadadeira ventral, estão todas presentes com raios moles evidentes. Os cromatóforos adquirem tamanho maior dorsaimente. Ventralmente, o padrão de distribuição de pigmentos não variou muito, porém, o que se nota é a concentração maior em determinadas partes e seu aparecimento no limite de separação, entre a porção terminal da cauda e a origem dos raios da nadadeira caudal. Na linha mediana do corpo, entre as nadadeiras dorsal e anal, surgem pigmentos que, quando vistos conjuntamente com os pigmentos do bordo superior e inferior, são importantes na identificação da espécie. Os pigmentos existentes na base de inserção da nadadeira peitoral na fase de 3,46 mm desaparecem por completo e surgem no bordo do trato digestivo, encobertos pela nadadeira peitoral. Na região da cabeça o cromatóforo digno de nota é aquele situado na porção posterior do olho, porém, internam ente, ainda podemos constatar a presença de uma pigmentação abaixo do olho e de um conjunto de cromatóforos pequenos, distribuídos no contorno superior do mesmo. A estrutura espiniforme antes única, agora está duplicada na parte superior do olho. No topo da cabeça há uma saliência muito evidente e, finalmente, na área compreendida entre o ânus e a origem da nadadeira anal, o corpo apresenta, ventralmente, uma convexidade pronunciada, que é ocupada por um m em brana delgada.

25 Total - O r* sc r- T f MO rs 94 < S3 - < I ;ilii'lu Ill Distribuição. por classes de tamanho (em mm), tias lanas de Mivfopoßm furnieri. coletadas em (anuncia, na slação I. durante o período de abril tie 975 a mau o de 976. ( A Ia. quinzena; B 2a. quinzena) s q N. Q < Sã > 7 < O U I sa < O SQ _ - r- ÿj < SQ O o < < "" < * MO S3 _ - < rs SQ fn z < MO rs _ = < sa r* ; >c o O O H «/O un MO MO MO MO Ji!2 MO Z. rs -t MO >C r^ X 2 J s y ; ) s. «~ t r. mo MO MO MO MO MO MO M*i MO >/o r - rsj '*0 * T mo sc r * X 0 s o sc

26 Espécime de 8,42 mm de comprimento padrão (Fig. 20) com comprimento do focinho = 0,72 mm; diâmetro do olho ~ 0,75 mm; comprimento da cabeça = 3,4 mm; altura da cabeça = 3,08 mm; altura do corpo = 3,00 mm; distância pré-anal = 4,2 mm; distância pósanal = 4,2 mm. Descrição: Nesta fase, o corpo, bem como as estruturas externas, sofrem m udança mais ou menos pronunciada. As nadadeiras se desenvolvem consideravelmente, podendo-se contar, inclusive, os espinhos da dorsal. A nadadeira caudal, na altura da linha mediana, apresenta raios mais longos. As estruturas espiniformes acima do olho, agora em número bem maior, estão dispostas bem irregularmente. A pigmentação aumentou, distribuindo-se na norção posteiior da cabeça; na região angular do pré-opérculo; na porção sub terminal da mandíbula, externamente; abaixo da base da nadadeira peitoral; na porção distai do intestino e abaixo dos espinhos da nadadeira dorsal, estendendo-se até a margem posterior da cabeça. As três m anchas de cromatóforos dispostas em série na região caudal permanecem, porém, reduzidas em tamanho. As nadadeiras já se acham quase formadas, sendo o número de raios XI, + 22 para as dorsais e II + 9 para a anal. Figura 2 Stellifer rastrifer (2,89 mm). Espécime de 2,89 mm de comprimento padrão (Fig. 2) com comprimento do focinho =,00 mm; diâmetro do olho =,00 mm; comprimento da cabeça - 4,75 mm; altura da cabeça - 4,35 mm; altura do corpo ^ 4,42 mm; distância pré-anal - 6,89 mm: distância pósanal = 6,00 mm. Descrição: A forma do corpo torna-se mais definida. A boca é bem desenvolvida e o maxilar superior estende-se além do bordo posterior do olho. Os espinhos do opéiculo e do pré-opérculo aum entam em número, quando comparados às fases anteriores observadas. As estruturas espiniformes, que antes estavam dispostas acima do olho, continuam agora em menor número, alinhadas no sentido ântero-posterior, sendo bem evidentes também na porção posterior da cabeça. Com relação aos cromatóforos, aumentam em número nas areas já definidas na fase de 8,42 mm, e há novas ocorrências na parte superior da cabeça (a ma do olho); na base dos espinhos da nadadeira dorsal inclusive no espinhos; nos raios da nadadeira peitoral na porção anterior; na base anterior da nadadeira anal e na porção terminal da cauda, na altura da linha mediana.

27 A permanência das três manchas pigmentares, dispostas em série na região caudal até a presente fase, é muito importante para o reconhecimento da espécie. As nadadeiras já se encontram completamente formadas, sendo, o número de raios das dorsais XI, I + 22 e II + 9 da anal. Figura 22 Stellifer rastrifer (8,7 mm). Espécime de 8,7 mm de comprimento padrão (Fig. 22) com comprimento do focinho =,66 mm; diâmetro do olho =,4 mm; comprimento da cabeça - 6,34 mm; altura da cabeça - 5,39 mm; altura do corpo = 5,64 mm; distância pré-anal = 9,96 mm; distância pósanal = 8,2 mm. Descrição: As estruturas espiniformes, em maior número próximas do olho, estão distribuídas em várias camadas e orientadas no sentido ântero-posterior. Na porção posterior da cabeça, tais estruturas situamse bem no limite de separação entre a cabeça e o tronco e têm aspecto serrilhado. Os pigmentos aum entam consideravelmente em número, espalhando-se por todo o corpo, sendo mais densos na região dorsal e na parte superior da cabeça. Neste estádio, já ocorrem escamas do tipo ctenóide em determ inadas partes do corpo, que não estão ilustradas na Fig. 22 para evidenciar melhor a pigmentação. A contagem dos raios das nadadeiras dorsais corresponde a XI, I + 22 e a da anal, II + 9. Discussão: Ocorre durante todo o ano na região de Cananéia, sendo registrados praticam ente os mesmos totais nas Estações I e II (Tabelas V e VI). O máximo de exemplares em uma coleta foi obtido na Estação II, em novembro (Tabela II). Devido à ocorrência das larvas de comp:imento inferior a 2,50 mm no local de amostragem deduz-se haver desova dentro do estuário. Na Venezuela, foram coletados adultos maduros em fevereiro e os jovens em janeiro, maio, junho e julho (LOWE MCCONNELL, 966). Aqui houve ocorrência de maior número de larvas na Estação I, em julho, outubro, com um máximo em fevereiro, e na Estação II, em novembro (o máximo), em janeiro e fevereiro. Em Beaufortt HILDEBRAND & CABLE (934), concluíram que Stellifer lanceolatus tem postura no verão e os jovens são coletados em julho, agosto e setembro. Parece que na região de Cananéia uma das piincipais posturas de S. rastriíer é também no verão ou no início da estação mais quente, mas a ocorrência de quantidade relativamente

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