10/10/2010. Moacyr B. Dias-Filho. Embrapa Amazônia Oriental 10, ,500 9,000 8,500

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1 Moacyr B. Dias-Filho Embrapa Amazônia Oriental 10, ,500 9,000 8,500 8, Fonte: Elaboração da AGE/MAPA com dados da CONAB. Moacyr B. Dias Filho 2,800 2,600 85,5 2,400 2,200 2,000 1,800 1, ,3 2,02 3,6 22,2 Fonte: IBGE/Pesquisa Pecuária Municipal Norte Nordeste Sudeste Sul Centro Oeste Fonte: FAPRI (2010) Moacyr B. Dias Filho Moacyr B. Dias Filho No futuro, a criação de bovinos deverá se concentrar, predominantemente, nas áreas de fronteira agrícola - Norte, Nordeste e Centro-Oeste Maior exposição dos sistemas de produção dessas regiões para mercados consumidores potenciais Maiores pressões para que a carne produzida nas áreas de fronteira agrícola do Brasil: Atenda as demandas quantitativas do mercado Se adéque as exigências ambientais e de qualidade Necessidade da modernização da pecuária na Amazônia Principais problemas da pecuária na Amazônia Baixo nível de intensificação e padrão tecnológico regime extensivo Planejamento, controle e avaliação deficientes baixa visão empresarial Degradação das pastagens Infraestrutura deficiente (estradas, mão de obra etc.) Baixa produtividade e rentabilidade Insegurança na posse da terra 1

2 Degradação de Pastagens Um dos principais problemas para sustentabilidade da atividade pecuária a No Norte e Centro-Oeste cerca de 70 milhões de ha de pastagens estariam degradadas ou em degradação Foto: Embrapa Acre A recuperação dessas áreas poderia, no mínimo, Foto: Embrapa dobrar a produção atual de carne e leite, sem a Acre necessidade de derrubar uma só árvore Recuperação de pastagens principal alternativa para conciliar o crescimento da pecuária na Amazônia com a preservação ambiental Para cada hectare de pastagem recuperada deixa-se de desmatar cerca de dois hectares Foto: Embrapa Amazônia Oriental Foto: Moacyr Dias-Filho Estratégias para a recuperação de pastagens degradadas Os altos custos e a relativa demora para o retorno do capital investido dificultam a adoção de tecnologias de recuperação direta de pastagens Fonte: Dias-Filho (2007) Devido aos custos elevados da recuperação direta de pastagens, o uso de culturas anuais, representa uma forma de minimizar, ou até mesmo, cobrir estes custos por meio da comercialização da produção agrícola Discriminação Arroz Milho Soja Milho + ruziziensis Milho + Recupera mombaça ção direta pastagem Preparo área Insumos Colheita Receita/Custo Fonte: adaptado de Fernandes et al. (2008) 2

3 100 Sistemas de Integração Lavoura Pecuária Floresta Arroz Milho Sorgo Soja Fonte: Townsend et al. (2009) Integração lavoura-pecuária Um dos principais objetivos é viabilizar economicamente o processo de recuperação da pastagem por meio da venda de grãos Áreas de pecuária e a consorciação da atividade pecuária com a lavoura Objetivos importantes: Amortização de custos na recuperação de pastagens degradadas e retorno mais rápido do capital investido Diversificação da produção Fornecimento de adubo residual (da lavoura) para a pastagem Aumento de renda Áreas agrícolas e a consorciação da lavoura com a atividade pecuária Objetivos importantes: Redução de doenças, pragas e plantas daninhas (rotação de culturas) Recuperação física, química e biológica do solo (palha e raízes das forrageiras) Combater a erosão do solo Diversificação da produção Palhada para o plantio direto Aumento da renda 3

4 1 - Integração pastagem x cultivos anuais (sistema agropastoril) 2 Integração pastagem x cultivos forrageiros Objetivo principal: produção de carne ou leite e produção de grãos ou fibra, viabilizar recuperação da pastagem, viabilizar recuperação da lavoura Estratégias: plantio consorciado da cultura anual com a pastagem, plantio exclusivo da cultura anual, durante determinado período, e plantio da pastagem, consorciada com a cultura anual na última safra de grãos, ou após a colheita da última safra da cultura (sistema de rotação). Plantio convencional, plantio direto, em consórcio, sequencial Objetivo principal: produção de carne ou leite Estratégia: pastejo de cultivos ou produção de forragem conservada Principais cultivos: milheto, sorgo forrageiro, sorgo granífero, milho Principais cultivos: milho, soja, arroz, sorgo granífero, algodão 3 Integração cultivos anuais x pastagem x cultivos forrageiros 4 Integração pastagem x cultivos florestais (sistema silvipastoril) Objetivo principal: produção de grãos ou fibra, produção de forragem conservada, carne ou leite e forragem, diversificação Objetivo principal: produção de carne ou leite, madeira ou frutas, diversificação, conforto animal Estratégia: plantio direto, em consórcio, sequencial, pastejo de cultivos Principais cultivos: milheto, sorgo forrageiro, sorgo granífero, milho, soja, arroz, algodão Estratégia: produção de forragem conservada durante estabelecimento das árvores, uso de cerca eletrificada etc. Principais cultivos: espécies florestais ou frutíferas 4

5 5 Integração cultivos florestais e anuais x pastagem (sistema agrissilvipastoril) Sistemas agropastoris (Integração lavoura-pecuária) Requer maior grau de especialização dos produtores Objetivo principal: produção de grãos, carne ou leite, madeira ou frutas, diversificação, diminuir custos da implantação de SSP Tem maior risco e exige maiores investimentos iniciais Estratégia: produção de grãos durante estabelecimento das árvores Principais cultivos: arroz, milho, soja, sorgo granífero, espécies florestais ou frutíferas Requisitos básicos Recursos financeiros próprios ou acesso a crédito para os investimentos na produção Solos favoráveis para a produção de grãos (com boa drenagem e aptos à mecanização) Domínio da tecnologia para produção de grãos Acesso a mercado para compra de insumos e comercialização da produção Disponibilidade de mão-de-obra ou máquinas agrícolas para plantio e colheita Acesso à assistência técnica Infraestrutura adequada para armazenamento e transporte dos grãos produzidos Rotação de lavouras Pressupostos básicos (Integração lavoura-pecuária) Uso de genótipos melhorados e insumos Plantio direto Requisitos de sustentabilidade do plantio direto Rotação de culturas Mínimo revolvimento do solo Manutenção da superfície do solo permanentemente coberta Foto cedida por Ademir Zimmer (Embrapa Gado de Corte) 5

6 Grade aradora (Plantio convencional) Uso intensivo durante muitos anos pode provocar: Compactação subsuperficial (erosão hídrica) Plantio direto (Integração lavoura-pecuária) Plantio sobre a palhada da cultura anterior Uso de herbicida de contato para dessecar a planta, seguido de preparado do solo apenas na linha de plantio Diminuição da matéria orgânica (decomposição) Plantio direto em grandes áreas Plantio direto em pequenas áreas Foto: Manuel Macedo Foto: Manuel Macedo Foto: Manuel Macedo Fotos: EMATER-MGMG Plantio direto 30 Principais vantagens: Reduz a erosão do solo Conserva a água do solo Solo erodido (t/ha/ano) Água perdida (% da c huva) Melhora a saúde do solo Reduz custos de mão-de-obra e combustível Reduz a contaminação por fertilizantes e sedimentos em cursos d água e lagoas Sequestra carbono S o lo descoberto Plantio convencional Plantio direto Pastagem bem conduzida Fonte: Alvarenga et al, 1998 Foto cedida por Ademir Zimmer (Embrapa Gado de Corte) Dados cedidos por Ademir Zimmer (Embrapa Gado de Corte) 6

7 Plantio direto Desvantagens: Transição do convencional pode não ser fácil Equipamentos necessários podem ser caros Maior dependência de herbicidas Pode, inicialmente, diminuir a disponibilidade de N do solo Foto cedida por Ademir Zimmer (Embrapa Gado de Corte) 7

8 Semeadura da pastagem simultaneamente com a semeadura da cultura 1 - Mistura das sementes da pastagem com adubo de plantio Aplicação da mistura no sulco de plantio do milho (8 a 10 cm de prof.) Vantagens Menor custo (única operação) Maior possibilidade de variar o espaçamento do milho (45 a 90 cm) Desvantagens Possibilidade de dano as sementes de forrageira pelo adubo NPK ou de empedramento da mistura (No máximo 48 horas em condições de baixa umidade relativa do ar ou de até 12 h em condições de alta umidade) Provável necessidade de uso de herbicida nicosulfuron (sub-dosagem) para diminuir a competição da pastagem Semeadura da pastagem simultaneamente com a semeadura da cultura Semeadura da pastagem após a semeadura da cultura 2 Semeadura da pastagem intercalada com a semeadura da cultura Uso da mesma semeadora-adubadoraadubadora (linhas separadas) Forrageira plantada na entrelinha da cultura (sem fertilizante) Vantagens Menor custo (única operação) Maior possibilidade de variar o espaçamento da cultura (milho - 45 a 90 cm) Menor possibilidade de competição (estabelecimento tardio da pastagem) Desvantagens Possibilidade de não formar palhada uniforme (maior espaçamento entre linhas) 1 Semeadura da pastagem na entrelinha, durante adubação de cobertura No milho, implantada no estádio V2/V3, em duas linhas de pastagem (espaçamento milho 70 a 90 cm), ou uma linha (espa espa. milho 45 a 50 cm) Pode ser feito com a semente da forrageira misturada ao fertilizante Na cultura da soja feita no final do ciclo (estádio R5-R6, R6, início da formação da semente), em sobressemeadura Vantagens Baixa competição Desvantagens Maior custo (duas operações) Formação da pastagem (palhada) pode ficar comprometida (chuvas, compet. Milho) Semeadura da pastagem após a semeadura da cultura Semeadura da pastagem antes da semeadura da cultura 2 Semeadura da pastagem a lanço Implantada no estádio V2/V3 do milho (terceira folha) Pode ser feita durante a adubação nitrogenada de cobertura do milho 1 Semeadura da pastagem com semeadora Espaçamento da forrageira de 17 a 21 cm entre linhas Semeadura da cultura (milho) feita após semeadura da forrageira Vantagens Baixa competição para a cultura Vantagem Maior possibilidade de sucesso na formação da pastagem (palhada) Desvantagens Maior custo (duas operações) Formação da pastagem (palhada) pode ficar comprometida (chuvas, competição da cultura) Desvantagens Maior custo (duas operações) Necessidade da aplicação de herbicida (subdose subdose) para retardar o desenvolvimento da forrageira 8

9 Semeadura da pastagem antes da semeadura da cultura Produção de grãos de milho em cultivo puro ou associado com forrageiras. Campo Grande MS. Safra 2006/ Semeadura da pastagem a lanço Semeadura da forrageira imediatamente antes da semeadura do milho Pode se usar o correntão para incorporar sementes da forrageira ao solo Forrageiras Produção de grãos (kg ha 1 ) Plantio Simultâneo Plantio Tardio (23 dias) Vantagem Maior possibilidade de sucesso na formação da pastagem (palhada) Desvantagens Maior custo (pelo menos duas operações) Necessidade da aplicação de herbicida (subdose subdose) para retardar o desenvolvimento da forrageira Massai Tanzânia Xaraés Marandu Milho Puro Média Dado cedidos por Ademir Zimmer (Embrapa Gado de Corte) Produção de forragem em cultivo puro ou associado com milho. Campo Grande MS. Safra 2006/2007 Produção de MS Forregeiras (kg ha 1 ) Taxas de crescimento relativo da soja consorciada ou não com braquiária. Com ou sem a aplicação de subdose de herbicida para reduzir crescimento da braquiária Forrageiras Sem Milho Simultâneo Com Milho Plantio Tardio (23 dias) Sem Milho Com Milho Massai Tanzânia Xaraés Marandu Média Fonte: Portella (2003) Dado cedidos por Ademir Zimmer (Embrapa Gado de Corte) Produtividade de milho safrinha, consorciado com B. brizantha cv. Xaraés em resposta a aplicação de nicosulfuron em diferentes estádios de desenvolvimento do capim Produção de B. ruziziensis consorciada com milho safrinha e semeada a 12 e 20 kg/ha junto com o adubo, em resposta a aplicação de nicosulfuron em mistura com atrazina, em diferentes estádios de desenvolvimento do capim Fonte: Broch et al. (2008) Fonte: Broch et al. (2008) 9

10 Utilizar preferencialmente tecnologia de produção de milho para produtividades altas (> 5 t/ha). O objetivo é permitir efeito residual da adubação para a boa formação e manutenção do pasto Controlar eficientemente as plantas daninhas (principalmente as gramíneas) visando diminuir a competição com a formação do pasto Plantar o milho o mais cedo possível, para proporcionar condições adequadas para a formação do pasto após colheita do milho (período chuvoso) Para o controle da competição da gramínea forrageira com o milho, utilizar subdosagem de herbicida (1/5 da dosagem recomendada), quando o milho apresentar de quatro a seis folhas A aplicação de doses reduzidas do nicosulfuron como regulador do crescimento da gramínea forrageira é necessária quando o milho não tem um bom desenvolvimento inicial, ou sob altas infestações de plantas daninhas Realizar a colheita do milho o mais cedo possível, para que o capim receba mais luz para o seu desenvolvimento Após a colheita, realizar um pastejo inicial com baixa pressão (gado mais leve ou garrotes) e baixa taxa de lotação, para induzir o perfilhamento do capim Após um pastejo rápido para induzir o perfilhamento da capim, o ideal seria retirar os animais e fazer uma adubação de cobertura (nitrogênio e potássio) para acelerar o desenvolvimento do pasto Sistemas silvipastoris Plantio de árvores ou arbustos incorporado ao processo de recuperação Incentivar a regeneração espontânea de espécies arbóreas (manejo da vegetação secundária) Mais apropriado para áreas relativamente menores (maior complexidade e custo para a implantação e manutenção) Benefícios relacionados aos SSP Conservação do solo e recursos hídricos Melhoria na ciclagem de nutrientes Capacidade do sistema em usar água de camadas mais profundas Aumento da biodiversidade Maior diversidade e abundância de animais silvestres Aumento do conforto térmico para o gado Proteção contra o excesso de radiação solar, vento e chuva Aumento no sequestro de carbono Dependente da espécie e densidade de plantio das árvores ou arbustos Diversificação da renda Possibilidade de comercialização de madeira, frutos, óleos, resinas etc. Foto: Moacyr Dias-Filho Foto: Moacyr Dias-Filho 10

11 Desenvolvimento do pasto Competição por luz, água e nutrientes Acúmulo de serrapilheira pode prejudicar o rebrote ou geminação do capim Desenvolvimento das árvores Solo Problemas relacionados aos SSP Dano físico às árvores pelo gado Excesso de sombra ou a constante congregação de animais cria áreas de solo descoberto, mais úmidas e mais suscetíveis a compactação e a erosão Ambiente Uso de espécies inapropriadas (goiabeira - Psidium guajava) pode causar a invasão do pasto ou de áreas vizinhas SSP na recuperação de pastagens - Planejamento Escolha das espécies Forrageiras (maior tolerância à sombra) Árvores (estabelecimento rápido, copa pouco densa, produtos com potencial de comercialização, baixo potencial invasivo) Arranjo espacial Condicionado à espécie arbórea (arquitetura da copa, altura etc.) e ao tipo de SSP (tradicional ou melhorado) Aspectos operacionais Implantação e estabelecimento (sistemas agrissilvipastoril) Manejo (fogo, herbicidas) - Espaçamentos regulares entre linhas e plantas - Arranjo típico do SSP tradicional - Espaçamento em função da espécie de (regeneração Linhas natural) simples árvore e finalidade Linhas duplas do empreendimento - Contempla maior diversidade de - Em áreas declivosas usar curva de espécies arbóreas nível - Geralmente contém espécies - Em áreas planas, plantio no sentido plantadas e regeneradas leste-oeste - Dificulta a mecanização da área - Entre as linhas duplas, espaçamento mínimo de 10m - Maior probabilidade de desenvolvimento - Espaçamento dependente da(s) de áreas de solo descoberto entre as espécie(s) arbóreas árvores de uma mesma linha Aleatório - Mais suscetível ao - Plantio de leguminosas (e.g., Arachis) aparecimento de áreas de solo entre as Bosquetes árvores de uma mesma linha descoberto - Disposição das linhas em curva ou no sentido leste-oeste - Maior probabilidade de dano às raízes das árvores pelo gado Barreiras para a adoção de SSP Barreiras econômicas Maiores investimentos na implantação e manutenção (capital, mão- de-obra e tempo) Baixa lucratividade inicial (baixa taxa de retorno econômico nos primeiros anos após a implantação) 11

12 Barreiras para a adoção de SSP Barreiras operacionais (1) Mão-de de-obra mais capacitada e infra-estrutura mais elaborada (e.g., produção e plantio de mudas, poda das árvores) Maior quantidade de decisões de manejo (quais espécies plantar?, controle de plantas daninhas etc.). Práticas mais complexas Potencial invasivo da goiabeira (Psidium guajava) Barreiras Operacionais (2) Fatores de risco (percepção do produtor) Investimento -Capital, trabalho e tempo (retorno imprevisível) Escolha espécies arbóreas (decisões) - Restrição ambiental - Mudanças na preferência de mercado - Inadequação agronômica (doenças, pragas, potencial invasivo etc.) Fotos: E. Somarriba Sementes dispersadas pelo gado e pássaros Rebrota facilmente, dificultando erradicação mecânica O gado não consome as folhas, favorecendo a sobrevivência e o desenvolvimento Barreiras para a adoção de SSP Sistema silvipastoril Barreiras culturais Percepção limitada dos benefícios Necessidade de expertise em temas diversos Barreiras econômicas Barreiras operacionais Barreiras culturais Dúvidas e mitos Diminuição no consumo de forragem Alto investimento (capital, mão de obra, tempo) Baixo retorno financeiro inicial Maior complexidade Riscos Desconhecimento Percepções equivocadas Palatabilidade do capim Processo de adoção 12

13 Estratégias para promover adoção de SSP Renda a curto prazo Forragem conservada Reconhecer as verdadeiras dificuldades (barreiras) Buscar soluções realistas para suplantar essas barreiras (tecnologias de implantação, políticas de financiamento, assistência técnica) Fotos: Moacyr Dias-Filho (Embrapa Amazônia Oriental) Renda a curto prazo Sistema agrissilvipastoril Considerações finais Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4-10 Na conversão da propriedade rural para o sistema ILPF ou ILP, o proprietário deverá qualificar-se, pois o gerenciamento torna-se mais complexo. Nesse sentido, a assistência técnica especializada pode ajudar para o sucesso da atividade Para o pecuarista uma das maiores dificuldades para adoção de ILP é a limitação de maquinário Arroz Essência florestal Milho Milho+Pasto Gado Para o agricultor uma das maiores dificuldades para adoção de ILP é a necessidade de investimentos em cercas, aguadas e animais Dados de Luis Wagner R. Alves (Embrapa Amazônia Oriental) Acordos de parcerias e arrendamentos de terra podem ser uma saída para superar essas dificuldades Contato Moacyr Bernardino Dias-Filho Embrapa Amazônia Oriental moacyr@cpatu.embrapa.br

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