BIOSSEGURANÇA EM LABORATÓRIOS de ZOONOSES e SAÚDE PÚBLICA
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1 Universidade Federal de Pelotas Departamento de Veterinária Preventiva Centro de Controle de Zoonoses BIOSSEGURANÇA EM LABORATÓRIOS de ZOONOSES e SAÚDE PÚBLICA CLÁUDIA PINHO HARTLEBEN MÉDICA VETERINÁRIA DOUTORA EM BIOTECNOLOGIA ÁREA SAÚDE PÚBLICA claudia.fernandes@ufpel.tche.br
2 Laboratórios de Zoonoses Saúde Pública Doenças Bacterianas Doenças Virais Doenças causadas protozoários Brucelose Raiva Toxoplasmose Leptospirose Giardiose 2
3 Quadro 1. Classificação de microrganismos infecciosos por grupo de risco Grupo de Risco 1 (nenhum ou baixo risco individual e coletivo) Um microrganismo que provavelmente não pode causar doença no homem ou num animal. Grupo de Risco 2 (risco individual moderado, risco coletivo baixo) Um agente patogênico que pode causar uma doença no homem ou no animal, mas que é improvável que constitua um perigo grave para o pessoal dos laboratórios, a comunidade, o gado ou o ambiente. A exposição a agentes infecciosos no laboratório pode causar uma infecção grave, mas existe um tratamento eficaz e medidas de prevenção e o risco de propagação de infecção é limitado. Giardiose/ Infecção por E.coli 3
4 Grupo de Risco 3 (alto risco individual, baixo risco coletivo) Um agente patogênico que causa geralmente uma doença grave no homem ou no animal, mas que não se propaga habitualmente de uma pessoa a outra. Existe um tratamento eficaz, bem como medidas de prevenção. Leptospirose/ Raiva/ Brucelose / Tuberculose Grupo de Risco 4 (alto risco individual e coletivo) Um agente patogênico que causa geralmente uma doença grave no homem ou no animal e que se pode transmitir facilmente de uma pessoa para outra, direta ou indiretamente. Nem sempre está disponível um tratamento eficaz ou medidas de prevenção. 4
5 Amostras Sangue total Soro Sanguíneo Leite Liquor Urina Fezes Amostras de Humanos e Animais 5
6 Recebimento das Amostras Identificação clara Jaleco Luvas condições do recebimento Cabelo Preso Sangue total Soro Sanguíneo Leite Liquor Urina Fezes 6
7 7
8 8
9 Processamento das Amostras Capela de Fluxo Laminar Descontaminação ANTES DEPOIS 9
10 Cabines de Segurança Biológica Classe II filtro Hepa entrada e saída de ar Proteção manipulador/amostra Cuidados com a UV Manutenção Filtros Evitar uso de chama 10
11 Local da Capela ou CSB Protegida de correntes de ar Evitar trânsito 11
12 Processamento das Amostras Centrífugas Micropipetas de volume fixo ou ajustável Pipetadores Elétricos ou Manuais NÃO pipetar com a boca Descarte para ponteiras e pipetas de vidro (hipoclorito 5%) 12
13 Processamento das Amostras Proteção Coletiva 13
14 Proteção Individual 14
15 Descarte de material biológico Sangue Urina Leite Soro Liquor Cérebro 15
16 Descarte de material biológico NÃO reencapar agulhas Coletar lascas de vidro com pinça 16
17 Preparo de Soluções Capela de Exaustão Verificar sempre o rótulo dos reagentes Precauções indicadas pelo fabricante 17
18 Identificação de caixas de transporte Frascos de Lâminas 18
19 Limpeza do Laboratório Pano Úmido Hipoclorito 5 % Descontaminação de Bancadas Álcool 70% Antes e depois Limpeza de Equipamentos Álcool 70% Hipoclorito 5% 19
20 Freezers e Geladeiras e Microondas Material Estéril ou sem risco Biológico Material Contaminado com risco Biológico NUNCA: COMER/ FUMAR/ RECEBER VISITAS GUARDAR/AQUECER COMIDAS LABORATÓRIO 20
21 Cuidados na Manipulação de Amostras Tubos com sangue Microtubos Centrifugação de Amostras Alta e Baixa Rotação 21
22 Trabalhando no Laboratório Atenção ao procedimento realizado Luvas e Jaleco somente no Laboratório Telefone e Portas do Laboratório Tranquilidade Bancada organizada sempre 22
23 RAIVA Prova Biológica Risco 3 23
24 ENFERMIDADES DIAGNOSTICADAS CCZ RAIVA LEPTOSPIROSE Giardiose BRUCELOSE 24
25 AGENTE Infectividade Variabilidade Patogenicidade Persistência Resistência Virulência 25
26 VIAS DE ELIMINAÇÃO SECREÇÕES ORONASAIS E EXPECTORAÇÕES SECREÇÕES UROGENITAIS SECREÇÃO LÁCTEA EXCREÇÕES SANGUE DESCAMAÇÕES CUTÂNEAS TECIDOS ANIMAIS PRODUTOS ANIMAIS PARA REPRODUÇÃO 26
27 VIAS DE TRANSMISSÃO ELO GOTÍCULAS PFLUGGE 0,1mm NÚCLEOS INFECCIOSOS WELLS 0,01 a 0,001 mm 27
28 PORTAS DE ENTRADA TRATO GASTRO INTESTINAL TRATO RESPIRATÓRIO PELE E ANEXOS GENITO URINÁRIO 28
29 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA Manual de Segurança Biológica em Laboratório, 3 ed. OMS, Veterinary Medicine and Human Health Calvin W. Schwabe, 2nd edition, Biossegurança em Unidades Hemoterápicas e Laboratórios de Saúde Pública, Ministério da Saúde, Biossegurança, Uma abordagem Multidisciplinar. Pedro Teixeira. FioCruz Editora,
30 OBRIGADA PELA ATENÇÃO 30
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