Lesões traumáticas da coluna torácica e lombar *

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Lesões traumáticas da coluna torácica e lombar *"

Transcrição

1 LESÕES TRAUMÁTICAS DA COLUNA TORÁCICA E LOMBAR MO Lesões traumáticas da coluna torácica e lombar * FERNANDO MILTON DA CUNHA 1, CRISTIANO MAGALHÃES MENEZES 2, EDUARDO PIMENTA GUIMARÃES 2 RESUMO Características epidemiológicas das lesões traumáticas da coluna torácica e lombar (LTCTL) são pouco conhecidas em nosso meio. Com intenção de preencher a lacuna existente, foi realizado estudo descritivo, retrospectivo, não experimental e transversal dos pacientes internados no Hospital Maria Amélia Lins, de 1º de janeiro a 31 de dezembro de O objetivo foi avaliar essas lesões, quanto às variáveis idade, sexo, profissão, residência, tipo de trauma, localização, classificação, comprometimento neurológico, gravidade da lesão e tratamento. Dos 76 casos de LTCTL, internados em 1997, conseguiram-se registros completos de 47 (61,8%), que formaram a amostra estudada. A média de idade foi de 39 ± 14,8 anos. O sexo mais acometido foi o masculino, com relação de 3:1. A categoria profissional de maior incidência, apesar de não significante, foi a dos trabalhadores de áreas de produção. Da mesma forma, predominaram os pacientes do interior. Trauma de alto impacto foi estatisticamente mais freqüente e o mecanismo de lesão mais observado foi a queda de altura. Das 68 vértebras acometidas, a 1ª lombar foi a mais afetada. Luxação foi diagnosticada em 29,8% dos casos. Utilizou-se, como classificação, o método proposto pela American Spinal Injury Association (ASIA), em 1996, e, quanto à gravidade da lesão, 1 (2,1%) caso foi do tipo A, 24 (53,2%) do tipo B e 21 (44,7%) do tipo C. Lesão medular com dano neurológico ocorreu em 13 (27,7%) casos. Os autores concluem que o conhecimento da epi- * Trabalho realizado no Hospital Maria Amélia Lins (HMAL) da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG) em parceria com o Departamento do Aparelho Locomotor (ALO) da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (FM/UFMG). 1. Prof. Adjunto, Doutor, do ALO da FM/UFMG; Coordenador do Núcleo de Ensino e Pesquisa do HMAL. 2. Residente de Ortopedia. Endereço para correspondência: Rua Mandacaru, Belo Horizonte, MG. Tel.: 0XX (31) , fax: 0XX (31) Recebido em 5/10/99. Aprovado para publicação em 11/1/2000. Copyright RBO2000 demiologia das LTCTL é importante no planejamento do atendimento desses pacientes e que a classificação pode ser de grande auxílio no tratamento. Unitermos Fraturas; luxações; coluna; traumatismo raquimedular; epidemiologia ABSTRACT Traumatic injuries of the thoracic and lumbar spine Epidemiological characteristics of traumatic injuries of the thoracic and lumbar spine (TITLS) are not frequently seen in this region. With the intention of filling the existing gap, a descriptive, retrospective, non-experimental, and transversal survey was performed of the patients admitted to the Maria Amélia Lins Hospital from January 1 st to December 31 st, The objective was to evaluate those injuries, considering age, gender, occupation, address, kind of trauma, localization, neurological involvement, classification, trauma severity, and treatment. Out of the 76 cases of injuries seen, complete records were obtained of 47 (61.8%), which made up the study group. Mean age was 39 ± 14.8 years. Injuries were more frequent among males than females (3 to 1) and production worker was the most frequent occupation, although not a relevant information. In the same way, the countryside patients were in large number. High impact injuries were statistically more frequent, and the most observed injury mechanism was falls from heights. Out of the 68 vertebrae injured, the first lumbar vertebra (L1) was the most affected. Dislocation was diagnosed in 29.8% of the cases. Using the American Spinal Injury Association (ASIA) classification (1996), findings were: 1 (2.1%) type A case, 24 (53.2%) type B, and 21 (44.7%) type C. Spinal cord injury with neurological damage occurred in 13 (27.7%) of the cases. The authors conclude that the epidemiology knowledge of the TITLS is important when planning the care for these patients, and that the classification can be helpful for the treatment. Key words Fractures; dislocations; spinal cord injuries; epidemiology Rev Bras Ortop _ Vol. 35, N os 1/2 Jan/Fev,

2 F.M. CUNHA, C.M. MENEZES & E.P. GUIMARÃES INTRODUÇÃO A literatura mundial relata que as lesões traumáticas da coluna torácica e lombar (LTCTL) acometem preferencialmente adultos jovens do sexo masculino (1-16). Esses traumatismos são acompanhados por 10 a 30,0% de dano neurológico, que pode dar-se no momento do trauma ou acontecer secundariamente (1,2). Por esse motivo, serviços eficazes de resgate e de tratamento de pacientes com traumatismo raquimedular (TRM) são de vital importância para a diminuição das taxas de lesões secundárias. As LTCTL passíveis de tratamento ambulatorial são em maior número do que as que necessitam de internação (1). O mecanismo de lesão mais freqüente é variável, dependendo do local estudado, do perfil social, das características profissionais e geográficas da amostra, embora, na maioria dos trabalhos, o acidente de trânsito seja a causa mais citada (1-3,5-10,16-18). Somente as lesões medulares, nos Estados Unidos da América do Norte, são responsáveis por um gasto anual de bilhões de dólares (8). A incidência das lesões traumáticas da medula espinhal varia de 10 a 57,8 por um milhão de habitantes (7,11,13,14,17-20). As estatísticas no Brasil são poucas; referem-se, em especial, aos hospitais universitários e mostram que 8,6% do global dos pacientes internados com traumas ortopédicos apresentam TRM (3,4,6,15). O Hospital Maria Amélia Lins (HMAL) da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG) é referência para atendimento secundário de traumas ortopédicos de alta complexidade e dispõe de grupo de TRM em condições de realizar o tratamento definitivo desses pacientes. No estudo das lesões traumáticas da coluna, diversas classificações já foram utilizadas e, recentemente, a American Spinal Injury Association (ASIA) sugeriu novo método, que torna a avaliação mais fácil, de melhor entendimento para o ortopedista geral e de auxílio na escolha do tipo de tratamento (6,21). A fim de termos conhecimento mais profundo do perfil dos pacientes portadores de LTCTL em nosso Serviço, elaboramos este trabalho, com o objetivo de estudar a epidemiologia dessas lesões segundo as variáveis idade, sexo, profissão, residência, tipo de trauma, localização, classificação, comprometimento neurológico, gravidade da lesão e tipo de tratamento instituído. MATERIAL E MÉTODOS Este estudo é uma análise epidemiológica retrospectiva, não experimental e transversal das LTCTL atendidas no HMAL, de 1º de janeiro a 31 de dezembro de Nesse período, o grupo de TRM do serviço admitiu 76 novos pacientes com diagnóstico de fraturas e/ou luxações da coluna toracolombar, que corresponderam a 7,3% dos casos registrados naquele ano. Os dados foram obtidos no Serviço de Arquivos Médicos e de Estatística (SAME) do hospital e copilados em formulário próprio da pesquisa, no qual, além da classificação, foram registrados aspectos referentes ao trauma e às características da lesão. Nesse estudo, foram pesquisados os prontuários, as folhas de sala de cirurgia, as descrições cirúrgicas e os estudos radiográficos (radiografia simples e tomografia computadorizada) realizados antes e após o tratamento definitivo. Dos 76 pacientes com LTCTL, avaliamos 47 (61,8%) que possuíam informações clínicas e exames complementares necessários à nossa análise. Os 29 casos excluídos continham documentação radiográfica insuficiente para o estudo. Tais exames, embora feitos de rotina, não foram encontrados no SAME. Todos os pacientes foram provenientes do Pronto-Socorro do Hospital João XXIII (HJXXIII), que, dentro da instituição, é o responsável pelo primeiro atendimento de acidentados. Na rotina do Setor de Urgências, os pacientes, após receber cuidados primários necessários, seguem um dos seguintes caminhos: se portadores de fraturas de menor complexidade que podem ser resolvidas no primeiro atendimento, são tratados e liberados para controles ambulatoriais; caso contrário, são transferidos para o HMAL ou encaminhados para outros hospitais da rede pública ou privada, a fim de ser submetidos ao tratamento definitivo. Dessa forma, nossa amostra representou parte dos casos de LTCTL que procuraram a FHEMIG. Na classificação das fraturas, foi adotado o método sugerido pela ASIA, em 1996, que analisa três aspectos radiográficos: 1) o comprometimento das colunas no plano frontal e horizontal; 2) o deslocamento entre os corpos vertebrais em qualquer plano; e 3) a angulação resultante da lesão. Cada um desses parâmetros é dividido em três tipos, sendo tipo A quando há lesão de uma só coluna, sem deslizamento e sem angulação. O tipo B é empregado quando há lesão de duas colunas ou o deslizamento é menor que 25,0% ou a angulação é < que 11 o na coluna cervical (CC), < 40 o na coluna torácica (CT) e < 25 o na coluna lombar (CL). Classifica-se como tipo C quando há lesão das três colunas, ou deslizamento > 25,0% ou angulação > 11 o na CC, > 40 o na CT e > 25 o na CL (6,21). Além desses parâmetros, observam-se também, mas sem efeito na classificação, o 18 Rev Bras Ortop _ Vol. 35, N os 1/2 Jan/Fev, 2000

3 LESÕES TRAUMÁTICAS DA COLUNA TORÁCICA E LOMBAR comprometimento do canal, a perda da altura do corpo vertebral e o dano neurológico por meio da classificação de Frankel (22). As informações obtidas foram armazenadas em banco de dados do programa Epi-Info Na análise estatística, foram consideradas as distribuições de freqüência, as medidas de tendência central, as medidas de variabilidade, o teste de comparação entre proporções e as associações de variáveis. O nível de significância para todas as análises foi de 0,05. O trabalho foi aprovado pela Comissão de Ética Médica do HMAL. RESULTADOS A média de idade da amostra estudada foi de 39 anos, sendo o desvio-padrão de 14,8 anos. A idade mínima foi 16 anos; a máxima, 77 anos, e a moda, 36 anos, com cinco (10,6%) pacientes. Quanto ao sexo, 36 pacientes (76,6%) eram do masculino e 11 (23,4%) do feminino. O teste de comparação entre as proporções mostrou diferença estatística significante a favor do sexo masculino, com p < 0,0001. A distribuição dos pacientes quanto à profissão está representada na tabela 1. A diferença entre as proporções não foi estatisticamente significante, com p = 0,1305. Ao analisarmos a variável residência, encontramos 17 (36,2%) pacientes moradores de Belo Horizonte, 10 (21,3%) da Região Metropolitana de Belo Horizonte, que é composta por 23 cidades vizinhas, 19 (40,4%) do interior e um (2,1%) de outro Estado (fig. 1). Embora houvesse predomínio de TABELA 1 Distribuição dos pacientes portadores de LTCTL quanto à profissão Profissão Freqüência Percentagem Área de produção 13 27,7 Aposentados 7 14,9 Trab. rural 4 8,5 Do lar 3 6,4 Estudante 3 6,4 Trab. de transporte 2 4,2 Mecânico 2 4,2 Serv. administração 2 4,2 Serv. de hospedagem 1 2,1 Vendedor 1 2,1 Contador 1 2,1 Não identificados 7 14,9 Fonte: SAME do HMAL, ,4% 2,1% 36,2% Fig. 1 Distribuição da freqüência, em percentagem, dos 47 pacientes portadores de LTCTL, atendidos no HMAL em 1997, quanto à residência pacientes do interior, essa diferença não se mostrou significante, com p = 0,6713. Em relação ao tipo de lesão, 43 (91,5%) pacientes apresentaram trauma de alto impacto, ou seja, de alta energia cinética, sendo os quatro (8,5%) restantes devidos a traumas de baixo impacto. Essa diferença foi estatisticamente significante, com p < 0,0001. O mecanismo de lesão mais freqüente foi a queda de altura, com 27 (57,4%) casos, seguida do acidente automobilístico, com 11 (23,4%) casos. A diferença foi significante, com p = 0,0007. A freqüência dos mecanismos de lesão encontra-se representada na tabela 2. Os 47 pacientes apresentaram 68 vértebras fraturadas, sendo 28 lesões únicas, 17 lesões duplas e duas lesões tríplices. Dos 17 casos com lesão de duas vértebras, 11 foram em vértebras adjacentes e seis em localizações distintas. Nos dois pacientes com fratura de três corpos, a lesão foi de vértebras vizinhas. A distribuição de freqüência quanto à localização está representada na figura 2. TABELA 2 Distribuição de freqüência e percentagem das 47 fraturas de coluna estudadas quanto ao mecanismo das lesões Mecanismo de lesão Freqüência Percentagem Queda de altura 27 57,5 Acidente de automóvel 11 23,4 Queda de própria altura 4 8,5 Outros 2 4,3 Acidente de moto 1 2,1 Atropelamento 1 2,1 Arma de fogo 1 2,1 Total ,0 Fonte: SAME do HMAL, ,3% Belo Horizonte Região Metropolitana de Belo Horizonte Interior Outros Estados Rev Bras Ortop _ Vol. 35, N os 1/2 Jan/Fev,

4 F.M. CUNHA, C.M. MENEZES & E.P. GUIMARÃES Local Freq. Percent. T1 1 1,5 T5 1 1,5 T6 2 2,9 T7 1 1,5 T8 3 4,4 T9 2 2,9 T10 5 7,3 T ,8 T ,1 L ,0 L2 7 10,3 L3 3 4,4 L4 3 4,4 Fig. 2 Distribuição de freqüência das 68 vértebras fraturadas quanto à localização A vértebra mais fraturada foi L1 em 17 (25,0%) lesões. Quando analisamos as fraturas por regiões, observamos que a coluna torácica foi acometida 38 (55,9%) vezes e a lombar, 30 (44,1%). A diferença entre as proporções não foi significante, com p = 0,1700. Ao compararmos a diferença entre as proporções das vértebras torácicas fraturadas, encontramos predomínio significante de fraturas em T12 (p = 0,0131). Da mesma forma, quando estudamos as fraturas na coluna lombar, identificamos predomínio significante de lesões em L1, com p = 0,0102. A fratura simples, vista em 33 (70,2%) pacientes, predominou em relação às fraturas-luxações encontradas nos 14 (29,8%) restantes, sendo a diferença estatisticamente significante, com p < 0,0001. Pudemos avaliar o comprometimento osteoligamentar no plano horizontal em 53 vértebras e identificamos que três (5,7%) tinham lesão somente do segmento anterior, 27 (50,9%) dos segmentos anterior e médio e 23 (43,4%) dos três segmentos. No plano frontal, 61 vértebras mostraram comprometimento, sendo cinco (8,2%) do segmento anterior, 38 (62,3%) do anterior e médio e 18 (29,5%) dos três. Ao analisarmos a eficácia diagnóstica para identificação da lesão das colunas na radiografia simples (plano frontal) e na tomografia computadorizada (plano horizontal), não encontramos diferença significante (uma coluna: p = 0,87; duas colunas: p = 0,22; e três colunas: p = 0,12). Em relação à translação, em qualquer plano, 28 (59,6%) pacientes não mostravam deslocamento, 12 (25,5%) tinham deslocamento menor que 25,0%, e sete (14,9%) apresentavam deslocamento superior a 25,0% da largura do corpo vertebral. No que se refere à importância da angulação na incidência lateral, 46 pacientes não mostraram valor significante e somente um apresentou angulação significante (51 graus na coluna torácica). Com as análises acima, classificamos, quanto à gravidade da lesão, um (2,1%) paciente como portador de lesão do tipo A, 25 (53,2%) como tipo B e 21 (44,7%) como tipo C. Das 53 vértebras em que conseguimos avaliar o comprometimento do canal medular, não encontramos estreitamento em 17 (32,1%), houve comprometimento de até 25,0% em 12 (22,6%), de até 50,0% em 13 (24,5%), de até 75,0% em seis (11,4%) e de 100,0% em cinco (9,4%). Em relação à perda de altura, das 56 vértebras analisadas, três (5,4%) não apresentaram lesão, 23 (41,1%) tiveram perda de até 25%, 25 (44,6%) de até 50% e cinco (8,9%) de até 75% da altura do corpo. Lesão medular foi diagnosticada em 13 (27,7%) pacientes e estava ausente em 34 (72,3%). Essa diferença também foi estatisticamente significante, com p < 0,0001. Em relação à escala de dano neurológico, 11 (23,4%) pacientes foram classificados como Frankel A, dois (4,2%) como Frankel C e 34 (72,4%) como Frankel E. Ao analisarmos a associação entre a gravidade da lesão e a presença de lesão medular, encontramos correlação positiva estatisticamente significante, com p = 0,0220 (tabela 3). A análise comparativa entre a idade e o tipo de lesão medular não foi significante, com p = 0,7916. Quando comparamos os dois principais mecanismos de lesão com a idade, encontramos que a média de idade dos pacientes vítimas de acidente automobilístico foi de 30,9 anos, com desvio-padrão de 8,8 anos. A média de idade dos pacientes vítimas de queda de altura foi de 42,6 anos, com desvio-padrão de 15,9 anos. Utilizando a análise de variância, constatamos que a diferença foi estatisticamente significante, com p = 0,0274. Oito (17,0%) pacientes apresentaram dez fraturas associadas. A fratura do calcâneo foi a mais freqüente, com TABELA 3 Gravidade da lesão e a presença de lesão medular Gravidade da lesão A B C Sem lesão medular Com lesão medular 4 10 Fonte: SAME do HMAL, Rev Bras Ortop _ Vol. 35, N os 1/2 Jan/Fev, 2000

5 LESÕES TRAUMÁTICAS DA COLUNA TORÁCICA E LOMBAR 30,0% dos casos, seguida pela fratura do fêmur e da tíbia (20,0% cada). As outras foram a fratura do anel pélvico, do cotovelo e do joelho (10,0% cada). O tratamento definitivo foi conservador em 31 pacientes e consistiu em imobilização com gesso ou com colete de polipropileno. O tratamento cirúrgico realizado em 16 pacientes foi dividido em artrodese associada à instrumentação de Harrington (7,1%), Luque (42,9%) ou Harrington/ Luque (57,1%). Considerando o total geral de TRM admitidos em 1997, no HMAL (76 casos), encontramos que 45 residiam na Região Metropolitana de Belo Horizonte, que possui em torno de 3,8 milhões de habitantes. Isso nos dá uma incidência de 11,8 LTCTL por milhão de habitantes. DISCUSSÃO Este estudo é uma avaliação exclusiva de pacientes portadores de LTCTL que necessitaram de tratamento hospitalar. Foi objetivo do trabalho analisar a epidemiologia geral dessas lesões, pois nosso hospital não é o responsável pelo primeiro atendimento desses pacientes. A incidência geral dos TRM em relação ao total de internações do HMAL em 1997 foi de 7,3%, o que não mostrou diferença estatística em relação aos 8,6% observados por Paz et al., em 1992 (15). Em relação à incidência de TRM por milhão de habitantes, não nos foi possível fazer comparação direta com os dados da literatura, pois os trabalhos pesquisados avaliaram lesões medulares em todos os níveis e o nosso incluiu somente os traumas da coluna torácica e lombar. Chen e Lien, em Taipei (Taiwan), observaram incidência de 14,6 traumas medulares por 1 milhão de habitantes (19). Lan et al., em Hualien, na China, em 1993, encontraram 56,1 TRM por milhão de habitantes. Justificaram esse alto índice pelo grande número de acidentes de moto, que é o veículo mais usado na região (17). Karamehmetoglu et al., em Istambul, em 1995, identificaram 21 traumas por milhão de habitantes (11). Maharaj, em 1996, relatou, nas Ilhas Fiji, o menor índice, com dez lesões medulares por milhão de habitantes (14). Otom et al., na Jordânia, em 1997, observaram incidência de 18 TRM por milhão de habitantes (7). Chen et al., em Taiwan, em 1997, identificaram 18,8 lesões medulares por um milhão de habitantes. Lá também os acidentes de moto representaram o maior número de casos (18). Karamehmetoglu et al., em 1997, encontraram no Sudeste da Turquia incidência de 16,9 lesões por milhão de habitantes (13). Martins et al., em Portugal, em 1998, acharam taxa de 57,8/ de habitantes (20). Nossos números, quando consideramos somente os pacientes residentes na Região Metropolitana de Belo Horizonte, mostraram incidência de 11,8 LTCTL por milhão de habitantes. Isso, no entanto, representa somente os traumas de coluna torácica e lombar, ao contrário dos demais trabalhos citados. A média de idade encontrada (39 anos) foi discretamente superior à da maioria dos artigos pesquisados (1,3-7,9,11,13, 15,16,19), embora alguns autores apresentassem valores superiores aos observados por nós (17,18,20). Acreditamos que esse aumento foi devido às características de nossa amostra, que não incluiu pacientes pediátricos e que apresentou, como principal mecanismo de lesão, as quedas. Quando analisamos a média de idade dos pacientes vítimas de acidentes de trânsito, encontramos valor semelhante ao observado na literatura. O mesmo foi observado em relação aos pacientes vítimas de queda de altura. Barros Fº et al. (1990) constataram que a maioria dos casos cujo mecanismo de lesão foi a queda estavam na faixa etária entre 31 e 40 anos (4). O predomínio do sexo masculino é um achado já bem documentado na literatura (1-7,9-20). A maior incidência de lesões nos trabalhadores da área de produção refletiu o esperado para a amostra, pois Belo Horizonte é uma cidade onde a indústria e a construção civil representam significante parcela do mercado de trabalho e grande parte da Região Metropolitana tem a produção rural como importante fonte de trabalho. Devemos ressaltar também que o HMAL é uma instituição pública que atende clientela desprovida de recursos assistenciais e que, em acidentes de trânsito, o seguro cobre as despesas, possibilitando, assim, a transferência do Setor de Urgência diretamente para outros hospitais. O grande número de pacientes oriundos do interior do Estado demonstra o valor do hospital como referência no atendimento de politraumatizados em Minas Gerais. Como esperado, o trauma necessário para a produção de LTCTL em pacientes jovens foi de alto impacto. O mecanismo de lesão mais encontrado foi queda de altura, o que diferencia da maioria dos relatos da literatura, em que os acidentes automobilísticos são os mais comuns (1-3,5,7-10,16-18). No entanto, alguns artigos citam a queda como a principal causa de lesão (11,13,14). Consideramos que o perfil de nossos pacientes, sua atividade profissional e situação social, conforme discutido acima, foram fatores responsáveis por essa discordância. Rev Bras Ortop _ Vol. 35, N os 1/2 Jan/Fev,

6 F.M. CUNHA, C.M. MENEZES & E.P. GUIMARÃES A maior freqüência de lesões na junção toracolombar coincide com a literatura. Embora não tenhamos encontrado diferença estatística na eficácia do diagnóstico radiográfico nos estudos no plano horizontal em relação ao plano frontal, consideramos que a tomografia computadorizada é fundamental para firmar o diagnóstico de lesão das três colunas, assim como na programação do tratamento. A gravidade da lesão mostrou associação com o dano neurológico, o que mostra o valor da classificação da ASIA para avaliação dos pacientes com LTCTL. Como relatado na literatura, o acidente de trânsito é importante causa de morbidade de pacientes jovens. Neste estudo, a faixa etária dos pacientes vítimas de acidentes de trânsito foi mais de uma década menor do que a daqueles vítimas de queda de altura. As fraturas associadas corresponderam aos padrões esperados para as LTCTL. O número de pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico foi inferior ao esperado, devido ao retardo da transferência de alguns pacientes com politraumatismos, às complicações infecciosas em outros e a um óbito ocorrido no decorrer da internação. CONCLUSÕES A classificação utilizada é de fácil emprego, importante para definir o tipo de fratura, o prognóstico e o método de tratamento. O perfil do nosso paciente portador de lesão traumática da coluna torácica e lombar é de um homem com cerca de 40 anos, vítima de trauma de alto impacto, apresentando fratura do segmento toracolombar. As regiões torácica baixa (T12) e lombar (L1) são estatisticamente mais acometidas. A média de idade dos pacientes vítimas de acidente de trânsito foi inferior à das vítimas de queda de altura. Houve correlação positiva entre a presença de lesão neurológica e a gravidade da fratura segundo a classificação ASIA. REFERÊNCIAS 1. Hu R., Mustard C.A., Burns C.: Epidemiology of incident spinal fracture in a complete population. Spine 21: , Bolesta M.J., Viere R.G., Montesano P.X., Benson D.R.: Fractures and dislocation of toracolombar spine in Rockwood Jr C.A., Green P.D., Bucholz R.W., Heckman J.D.: Fractures in adults, 4 a ed., Cap. 23, Lippincott-Raven Publisher, Jorge F.F., Baldani A.P.S., Barros Filho T.E.P.: Trauma raquimedular: aspectos epidemiológicos, impacto social e prevenção. Acta Ortop Bras 3: 1-4, Barros Fº T.E.P., Taricco M.A., Oliveira R.P., Greve J.M.A., Santos L.C.R., Napoli M.M.M.: Estudo epidemiológico dos pacientes com traumatismo da coluna vertebral e déficit neurológico, internados no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Rev Hosp Clin Fac Med São Paulo 45: , Dincer F., Oflazer A., Beyazova M., Çeliker R., Basgöze O., Altioklar K.: Traumatic spinal cord injuries in Turkey. Paraplegia 30: , Barros Filho T.E.P., Oliveira P.R., Cristante A.F., Gebrin A.S., Sorrilha A., Marcon R.M.: Novo sistema de classificação das lesões traumáticas da coluna vertebral: estudo crítico de 100 casos. Acta Ortop Bras 5: 93-98, Otom A.S., Doughan A.M., Kawar J.S., Hattar E.Z.: Traumatic spinal cord injuries in Jordan: an epidemiological study. Spinal Cord 35: , DeVivo M.J.: Causes and costs of spinal injury in the United States. Spinal Cord 35: , Pajareya K.: Traumatic spinal cord in Thailand: an epidemiologic study in Siriraj Hospital, Spinal Cord 34: , Dixon G.S., Danesh J.N., Caradoc-Davies T.H.: Epidemiology of spinal cord injury in New Zealand. Neuroepidemiology 12: 88-95, Karamehmetoghu S.S., Unal S., Karacan I., et al: Traumatic spinal cord injuries in Istambul, Turkey. An epidemiological study. Paraplegia 33: , Minaire P., Castanier M., Girard R., Berard E., Deidier C., Bourret J.: Epidemiology of spinal cord injury in Rhone-Alpes region, France, Paraplegia 16: 76-87, Karamehmetoghu S.S., Nas K., Karacan I., et al: Traumatic spinal cord injuries in Southeast Turkey: an epidemiological study. Spinal Cord 35: , Maharaj J.C.: Epidemiology of spinal cord paralysis in Fiji: , Spinal Cord 34: , Paz A.C., Beraldo P.S.S., Almeida M.C.R.R., Neves E.G.C., Alves C.M.F., Klan P.: Traumatic injury to the spinal cord: prevalence in Brazilian hospitals. Paraplegia 30: , Igun G.O., Obekpa O.P., Ugwu B.T., Nwadiaro H.C.: Spinal injuries in the Plateau State, Nigeria. East Afr Med J 76: 75-79, Lan C., Lai J.S., Chang K.H., Jean Y.C., Lien I.N.: Traumatic spinal cord injuries in the rural region of Taiwan: an epidemiological study in Hualien county, Paraplegia 31: , Chen H.Y., Chiu W.T., Chen S.S., et al: A nationwide epidemiological study of spinal cord injuries in Taiwan from July 1992 to June Neurol Res 19: , Chen C.F., Lien I.N.: Spinal cord injuries in Taipei, Taiwan, Paraplegia 23: , Martins F., Freitas F., Martins L., Dartigues J.F., Barat M.: Spinal cord injuries Epidemiology in Portugal s central region. Spinal Cord 36: , Meyer P.: New spine fracture classification system, Annual meeting of the AAPM&R, Chicago, Frankel H.L., Hancock G.H., Melzak J., et al: The value of postural reduction in the initial management of closed injuries of the spine with paraplegia and tetraplegia. Paraplegia 7: , Rev Bras Ortop _ Vol. 35, N os 1/2 Jan/Fev, 2000

LESÕES TRAUMÁTICAS DA COLUNA

LESÕES TRAUMÁTICAS DA COLUNA LESÕES TRAUMÁTICAS DA COLUNA As fraturas vertebrais são fraturas potencialmente graves em virtude do risco de lesão medular, este risco se torna ainda maior quando as estruturas ligamentares são, também,

Leia mais

As internações por Causas Externas

As internações por Causas Externas As internações por Causas Externas A pesquisa abrangeu a totalidade das internações por Causas Externas registradas, no período de primeiro de janeiro de 2013 a 30 de junho de 2013, nos hospitais SARAH-Brasília,

Leia mais

A distribuição etária dos pacientes é muito semelhante à distribuição etária das vítimas de Acidentes de Trânsito no Brasil, publicada pelo

A distribuição etária dos pacientes é muito semelhante à distribuição etária das vítimas de Acidentes de Trânsito no Brasil, publicada pelo Os Acidentes de Trânsito foram responsáveis por um total de 607 internações nos hospitais SARAH-Brasília e SARAH-Salvador no período de 01/02/1999 a 31/01/2000, correspondendo a 38,5% do total de internações

Leia mais

PRODUÇÃO TÉCNICA DESENVOLVIMENTO DE MATERIAL DIDÁTICO OU INSTRUCIONAL

PRODUÇÃO TÉCNICA DESENVOLVIMENTO DE MATERIAL DIDÁTICO OU INSTRUCIONAL PRODUÇÃO TÉCNICA DESENVOLVIMENTO DE MATERIAL DIDÁTICO OU INSTRUCIONAL FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU- UNESP Programa de PG em Medicina Mestrado Profissional Associado à Residência Médica MEPAREM AUTOR:

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO PACIENTE IDOSO INTERNADO EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO PACIENTE IDOSO INTERNADO EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO PACIENTE IDOSO INTERNADO EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA Paulo César Gottardo 1, Ana Quézia Peixinho Maia¹, Igor Mendonça do Nascimento

Leia mais

ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DOS TRAUMATISMOS BUCOMAXILOFACIAIS NA REGIÃO METROPOLITANA DE MARINGÁ-PR ENTRE OS ANOS DE 1997 E 2003

ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DOS TRAUMATISMOS BUCOMAXILOFACIAIS NA REGIÃO METROPOLITANA DE MARINGÁ-PR ENTRE OS ANOS DE 1997 E 2003 ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DOS TRAUMATISMOS BUCOMAXILOFACIAIS NA REGIÃO METROPOLITANA DE MARINGÁ-PR ENTRE OS ANOS DE 1997 E 2003 EPIDEMIOLOGIC STUDY OF MAXILLOFACIAL TRAUMA IN MARINGÁ-PR METROPOLITAN AREA BETWEEN

Leia mais

MARCELO FERRAZ DE CAMPOS EPIDEMIOLOGIA DO TRAUMATISMO DA COLUNA VERTEBRAL NA REGIÃO SUL DE SÃO PAULO

MARCELO FERRAZ DE CAMPOS EPIDEMIOLOGIA DO TRAUMATISMO DA COLUNA VERTEBRAL NA REGIÃO SUL DE SÃO PAULO MARCELO FERRAZ DE CAMPOS EPIDEMIOLOGIA DO TRAUMATISMO DA COLUNA VERTEBRAL NA REGIÃO SUL DE SÃO PAULO Tese de Mestrado apresentada ao Curso Pós- Graduação em Ciências da Saúde do HOSPITAL HELIÓPOLIS HOSPHEL

Leia mais

Cléciton Braga Tavares¹, Emerson Brandão Sousa¹, Igor Brenno Campbell Borges¹, Amauri Araújo Godinho Júnior², Nelson Geraldo Freire Neto 3

Cléciton Braga Tavares¹, Emerson Brandão Sousa¹, Igor Brenno Campbell Borges¹, Amauri Araújo Godinho Júnior², Nelson Geraldo Freire Neto 3 Perfil epidemiológico dos pacientes com fraturas torácicas e lombares tratadas cirurgicamente no Serviço de Neurocirurgia do Hospital de Base do Distrito Federal (Brasília-Brasil) Cléciton Braga Tavares¹,

Leia mais

TRAUMATISMO RAQUI-MEDULAR TRM TRAUMA E CUIDADOS DE ENFERMAGEM TRM Traumatismo Raqui Medular Lesão Traumática da raqui(coluna) e medula espinal resultando algum grau de comprometimento temporário ou permanente

Leia mais

Gilmara Noronha Guimarães 1 Rafaela Campos Emídio 2 Rogério Raulino Bernardino Introdução

Gilmara Noronha Guimarães 1 Rafaela Campos Emídio 2 Rogério Raulino Bernardino Introdução Comparação entre a média de permanência padronizada pelo Ministério da Saúde e a calculada em tempo real de um Hospital de Ensino da cidade de Manaus - AM. 1. Introdução Gilmara Noronha Guimarães 1 Rafaela

Leia mais

Trabalho realizado no Hospital do Trabalhador de Curitiba da Universidade Federal do Paraná - UFPR - Curitiba, (PR), Brasil.

Trabalho realizado no Hospital do Trabalhador de Curitiba da Universidade Federal do Paraná - UFPR - Curitiba, (PR), Brasil. 18 ARTIGO ORIGINAL / ORIGINAL ARTICLE Epidemiologia de fraturas da coluna de acordo com o mecanismo de trauma: análise de 502 casos Epidemiologic study on vertebral fractures: analysis of 502 cases in

Leia mais

Perfil dos nascidos vivos de mães residentes na área programática 2.2 no Município do Rio de Janeiro

Perfil dos nascidos vivos de mães residentes na área programática 2.2 no Município do Rio de Janeiro Perfil dos nascidos vivos de mães residentes na área programática 2.2 no Município do Rio de Janeiro Ana Lucia A. de Toledo Carla R. Fernandes 1 Ana Claudia S. Amaral -NESC/UFRJ-SMS/RJ) Vania da S. Cardoso

Leia mais

VARIAÇÕES FISIOLÓGICAS DA PRESSÃO DO LÍQUIDO CEFALORRAQUEANO NA CISTERNA MAGNA

VARIAÇÕES FISIOLÓGICAS DA PRESSÃO DO LÍQUIDO CEFALORRAQUEANO NA CISTERNA MAGNA VARIAÇÕES FISIOLÓGICAS DA PRESSÃO DO LÍQUIDO CEFALORRAQUEANO NA CISTERNA MAGNA A. SPINA-FRANÇA * A pressão normal do líquido cefalorraqueano (LCR) ao nível do fundo de saco lombar varia entre 7 e 18 cm

Leia mais

Melanoma maligno cutâneo primário: estudo retrospectivo de 1963 a 1997 no Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo

Melanoma maligno cutâneo primário: estudo retrospectivo de 1963 a 1997 no Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo MELANOMA MALIGNO Artigo de Comunicação Melanoma maligno cutâneo primário: estudo retrospectivo de 1963 a 1997 no Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo P. R. CRIADO, C. VASCONCELLOS, J. A.

Leia mais

Perfil das pessoas mortas na cidade de São Paulo em circunstâncias violentas (2011)

Perfil das pessoas mortas na cidade de São Paulo em circunstâncias violentas (2011) Perfil das pessoas mortas na cidade de São Paulo em circunstâncias violentas (0) Sobre o estudo Objetivo: sistematizar conhecimento sobre vitimização por causas violentas na cidade de São Paulo identificando

Leia mais

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA DA SBOT-RJ ORTOCURSO SBOT-RJ/COLUNA CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 22 de Agosto de 2015 NOME:

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA DA SBOT-RJ ORTOCURSO SBOT-RJ/COLUNA CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 22 de Agosto de 2015 NOME: PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA DA SBOT-RJ ORTOCURSO SBOT-RJ/COLUNA CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 22 de Agosto de 2015 NOME: HOSPITAL: ( ) R1 ( ) R2 ( ) R3 ( ) R4 ( ) Não Residentes 1) Nas

Leia mais

MORTALIDADE POR ACIDENTE DE TRÂNSITO ENTRE JOVENS EM MARINGÁ-PR NOS ÚLTIMOS 10 ANOS

MORTALIDADE POR ACIDENTE DE TRÂNSITO ENTRE JOVENS EM MARINGÁ-PR NOS ÚLTIMOS 10 ANOS MORTALIDADE POR ACIDENTE DE TRÂNSITO ENTRE JOVENS EM MARINGÁ-PR NOS ÚLTIMOS 10 ANOS Alex Gomes da Silva 1 ; Larissa Laila Cassarotti 2,Jaqueline Benatto Cardoso 3,Josylene Rodrigues de Souza Pinheiro 4,

Leia mais

Fixação monossegmentar das fraturas da coluna toracolombar

Fixação monossegmentar das fraturas da coluna toracolombar FIXAÇÃO MONOSSEGMENTAR DAS FRATURAS DA COLUNA TORACOLOMBAR Fixação monossegmentar das fraturas da coluna toracolombar HELTON L.A. DEFINO 1, ANDRÉS E.R. FUENTES 2, PAULO H. REMONDI 3, EDUARDO C. VALLIM

Leia mais

2 MATERIAL E MÉTODOS 1.1 OBJETIVOS DO TRABALHO

2 MATERIAL E MÉTODOS 1.1 OBJETIVOS DO TRABALHO AVALIAÇÃO CLÍNICA E EPIDEMIOLÓGICA DA HANSENÍASE NO PERÍODO DE AGOSTO DE 1937 A DEZEMBRO DE 1980, NO SERVIÇO DE DERMATOLOGIA SANÍTARIA DO CENTRO DE SAÚDE DE CAMPOS Luiz Augusto Nunes TEIXEIRA 1 Luiz Fernando

Leia mais

ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DAS FRATURAS DA COLUNA CER- VICAL POR MERGULHO NA CIDADE DE RIBEIRÃO PRETO-SP*

ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DAS FRATURAS DA COLUNA CER- VICAL POR MERGULHO NA CIDADE DE RIBEIRÃO PRETO-SP* Medicina, Ribeirão Preto, 35: 41-47, jan./mar. 2002 ARTIGO ORIGINAL ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DAS FRATURAS DA COLUNA CER- VICAL POR MERGULHO NA CIDADE DE RIBEIRÃO PRETO-SP* EPIDEMIOLOGICAL STUDY OF CERVICAL

Leia mais

ESTUDO EPIDEMILOGICO DO ÍNDICE DE PACIENTES IDOSOS COM TRAUMATISMO CRANIO-ENCEFÁLICO INTERNADOS EM UM HOSPITAL DO OESTE DO PARANÁ NO ANO DE 2009

ESTUDO EPIDEMILOGICO DO ÍNDICE DE PACIENTES IDOSOS COM TRAUMATISMO CRANIO-ENCEFÁLICO INTERNADOS EM UM HOSPITAL DO OESTE DO PARANÁ NO ANO DE 2009 ESTUDO EPIDEMILOGICO DO ÍNDICE DE PACIENTES IDOSOS COM TRAUMATISMO CRANIO-ENCEFÁLICO INTERNADOS EM UM HOSPITAL DO OESTE DO PARANÁ NO ANO DE 2009 INTRODUÇÃO RODRIGO DANIEL GENSKE MÁRIO JOSÉ DE REZENDE JULIANA

Leia mais

TRAUMATIC SPONDYLOLISTHESIS OF THE AXIS: EPIDEMIOLOGY, MANAGEMENT AND OUTCOME

TRAUMATIC SPONDYLOLISTHESIS OF THE AXIS: EPIDEMIOLOGY, MANAGEMENT AND OUTCOME Universidade de São Paulo Biblioteca Digital da Produção Intelectual - BDPI Sem comunidade WoS 2013-08-02 TRAUMATIC SPONDYLOLISTHESIS OF THE AXIS: EPIDEMIOLOGY, MANAGEMENT AND OUTCOME ACTA ORTOPEDICA BRASILEIRA,

Leia mais

Data: 20/08/2014. Resposta Técnica 01/2014. Medicamento Material Procedimento X Cobertura

Data: 20/08/2014. Resposta Técnica 01/2014. Medicamento Material Procedimento X Cobertura Resposta Técnica 01/2014 Solicitante: Dr. Renato Dresch Juiz de direito Nº Processo: 9010665.22.2014.813.0024 Ré: Unimed de Belo Horizonte Data: 20/08/2014 Medicamento Material Procedimento X Cobertura

Leia mais

FORMULÁRIO PARA TRANSPORTE DE REMOÇÃO INTER HOSPITALAR OU ALTA HOSPITALAR _ SEGURO AUTO / / ( ) Masculino ( ) Feminino

FORMULÁRIO PARA TRANSPORTE DE REMOÇÃO INTER HOSPITALAR OU ALTA HOSPITALAR _ SEGURO AUTO / / ( ) Masculino ( ) Feminino QUESTÕES ADMINISTRATIVAS 1. DADOS DO SEGURADO (TITULAR DA APÓLICE) E DO EVENTO Nome Completo do Segurado: CPF do Segurado:.. - Data do Sinistro/Acidente: / / 2. DADOS DO PACIENTE Nome Completo do Paciente:

Leia mais

ANAIS DA 4ª MOSTRA DE TRABALHOS EM SAÚDE PÚBLICA 29 e 30 de novembro de 2010 Unioeste Campus de Cascavel ISSN

ANAIS DA 4ª MOSTRA DE TRABALHOS EM SAÚDE PÚBLICA 29 e 30 de novembro de 2010 Unioeste Campus de Cascavel ISSN CARGA DE TRABALHO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM DE UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ADULTO SEGUNDO O TISS-28 Kelly Ribeiro 1 Anair Lazzari Nicola INTRODUÇÃO: A unidade de terapia intensiva (UTI) é destinada

Leia mais

Simpósio Avançado AOSpine Pre-Congresso - Spinal cord at risk (XIV Congresso Brasileiro de Coluna)

Simpósio Avançado AOSpine Pre-Congresso - Spinal cord at risk (XIV Congresso Brasileiro de Coluna) 08:00 08:15 Introdução 15 08:00 08:05 Opening remarks Boas-vindas e apresentação dos faculties 08:05 08:15 Presentation AOSpine - News & future directions 08:15 09:25 Módulo I: Coluna cervical - A médula

Leia mais

Curso Continuado de Cirurgia Geral- CBC SP

Curso Continuado de Cirurgia Geral- CBC SP Curso Continuado de Cirurgia Geral- CBC SP Trauma como doença Milton Steinman Disciplina de Cirurgia do Trauma HCFMUSP Avanços médicos no século XXI Recursos diagnósticos Recursos terapêuticos Qualidade

Leia mais

MORBIMORTALIDADE DA POPULAÇÃO IDOSA DE JOÃO PESSOA- PB

MORBIMORTALIDADE DA POPULAÇÃO IDOSA DE JOÃO PESSOA- PB MORBIMORTALIDADE DA POPULAÇÃO IDOSA DE JOÃO PESSOA- PB Silmery da Silva Brito- UFPB- silmery_ce@hotmail.com Regiane Fixina de Lucena UEPB regi.rfl@bol.com.br Joyce Lane Braz Virgolino- UFPB- joyce.lane@hotmail.com

Leia mais

FREQUÊNCIA DE PROCURA POR ATENDIMENTO MÉDICO DECORRENTES DE LOMBALGIAS E CERVICALGIAS

FREQUÊNCIA DE PROCURA POR ATENDIMENTO MÉDICO DECORRENTES DE LOMBALGIAS E CERVICALGIAS FREQUÊNCIA DE PROCURA POR ATENDIMENTO MÉDICO DECORRENTES DE LOMBALGIAS E CERVICALGIAS RÜKERT, Tatiane Konrad 1 ; MAIA, Indiara da¹; BARBOSA, Elisa Gisélia dos Santos 2 ; THUM, Cristina Kaëfer 3 ; HANSEN,

Leia mais

A face oculta do trauma (Avaliação dos acidentes domésticos na infância na comunidade de Vila Nova de Cajá/PB)

A face oculta do trauma (Avaliação dos acidentes domésticos na infância na comunidade de Vila Nova de Cajá/PB) MÁRCIA ABATH AIRES DE BARROS ROBERTA ABATH TARGINO PROGRAMA DE INTERIORIZAÇÃO EM TRABALHO DE SAÚDE PITS/MS/CNPq NÚCLEO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVA NESC/UFPB Introdução Trauma é uma doença ignorada como

Leia mais

Prof. Fernando Ramos Gonçalves _Msc

Prof. Fernando Ramos Gonçalves _Msc Prof. Fernando Ramos Gonçalves _Msc Primeiros Socorros: Fundamentos, Conceitos, Segurança.Vias Aéreas e Proteção da Coluna Cervical. TRM PRIMEIROS SOCORROS = SOCORROS DE URGÊNCIA = PRONTO SOCORRISMO=

Leia mais

Estudo transversal das fraturas diafisárias da tíbia tratadas cirurgicamente no Hospital Independência de Porto Alegre

Estudo transversal das fraturas diafisárias da tíbia tratadas cirurgicamente no Hospital Independência de Porto Alegre ESTUDO ARTIGOS TRANSVERSAL ORIGINAIS DAS FRATURAS DIAFISÁRIAS... Guerra et al. Estudo transversal das fraturas diafisárias da tíbia tratadas cirurgicamente no Hospital Independência de Porto Alegre Transversal

Leia mais

1 SUSAN P. Baker et. al. The Injury Fact Book. New York, Oxford University Press, 1992, p. 216.

1 SUSAN P. Baker et. al. The Injury Fact Book. New York, Oxford University Press, 1992, p. 216. Das internações por Acidente de Trânsito investigadas 39,9 referiram-se aos casos em que os pacientes eram ocupantes (condutores ou passageiros) Automóveis, Utilitários ou Caminhonetes, doravante denominados

Leia mais

O PRESENTE ESTUDO É DIRECIONADO AO ALUNO DO SEXTO ANO PARA DAR NOÇÕES MÍNIMAS DE ORTOPEDIA- TRAUMATOLOGIA

O PRESENTE ESTUDO É DIRECIONADO AO ALUNO DO SEXTO ANO PARA DAR NOÇÕES MÍNIMAS DE ORTOPEDIA- TRAUMATOLOGIA O PRESENTE ESTUDO É DIRECIONADO AO ALUNO DO SEXTO ANO PARA DAR NOÇÕES MÍNIMAS DE ORTOPEDIA- TRAUMATOLOGIA PODE SER COPIADO COM A FINALIDADE DE ESTUDO NÃO PODE SER REPRODUZIDO PARA OUTRAS FINALIDADES DISCIPLINA

Leia mais

Aspectos Clínico-epidemiológicos do trauma raquimedular no Hospital de Urgências e Traumas - Petrolina-PE

Aspectos Clínico-epidemiológicos do trauma raquimedular no Hospital de Urgências e Traumas - Petrolina-PE 211 Aspectos Clínico-epidemiológicos do trauma raquimedular no Hospital de Urgências e Traumas - Petrolina-PE Clinical and epidemiological aspects of spinal injured patients in Hospital de Urgencias e

Leia mais

Traumatismo Raquimedular Traumatismo Crâniencefálico

Traumatismo Raquimedular Traumatismo Crâniencefálico Curso Continuado de Cirurgia Geral do Capítulo de São Paulo do Colégio Brasileiro de Cirurgiões Traumatismo Raquimedular Traumatismo Crâniencefálico Discussão de Casos - 10 de Junho de 2006 Caso 1 IDENTIFICAÇÃO:

Leia mais

A maioria das crianças com traumatismo craniano são jovens, do sexo masculino e têm trauma leve.

A maioria das crianças com traumatismo craniano são jovens, do sexo masculino e têm trauma leve. Compartilhe conhecimento: Material para consulta rápida e precisa sobre a necessidade de tomografia em casos de traumatismo cranioencefálico. Baixe nossos pôsteres de referência e acompanhe online o algoritmo

Leia mais

Universidade Estadual de Maringá- UEM Universidade Estadual de Maringá-UEM

Universidade Estadual de Maringá- UEM  Universidade Estadual de Maringá-UEM CARACTERIZAÇÃO DO ATENDIMENTO DE PACIENTES IDOSOS QUE SOFRERAM QUEDA ATENDIDOS NO PRONTO ATENDIMENTO DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PÚBLICO NO NOROESTE DO PARANÁ Autor Josy Anne Silva; Co-autor Edivaldo

Leia mais

Estudo sobre a mortalidade de pacientes com fratura da coluna cervical durante o período de hospitalização *

Estudo sobre a mortalidade de pacientes com fratura da coluna cervical durante o período de hospitalização * ESTUDO SOBRE A MORTALIDADE DE PACIENTES COM FRATURA DA COLUNA CERVICAL DURANTE O PERÍODO DE HOSPITALIZAÇÃO ARTIGO ORIGINAL Estudo sobre a mortalidade de pacientes com fratura da coluna cervical durante

Leia mais

Indicadores de Doença Cardiovascular no Estado do Rio de Janeiro com Relevo para a Insuficiência Cardíaca

Indicadores de Doença Cardiovascular no Estado do Rio de Janeiro com Relevo para a Insuficiência Cardíaca 264 Vol 17 N o 4 6 Artigo de Revisão Indicadores de Doença Cardiovascular no Estado do Rio de Janeiro com Relevo para a Insuficiência Cardíaca Francisco Manes Albanesi Filho Universidade do Estado do Rio

Leia mais

SDE0183 TEORIA E PRÁTICA DA EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA. Aula 9: Atividade Motora Adaptada as PcD s Motoras/Físicas

SDE0183 TEORIA E PRÁTICA DA EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA. Aula 9: Atividade Motora Adaptada as PcD s Motoras/Físicas SDE0183 TEORIA E PRÁTICA DA EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA Aula 9: Atividade Motora Adaptada as PcD s Motoras/Físicas Objetivos desta aula: 1. Conhecer e diferenciar as deficiências motoras e físicas, suas causas

Leia mais

ANÁLISE DOS DADOS DE MORTALIDADE DE 2001

ANÁLISE DOS DADOS DE MORTALIDADE DE 2001 ANÁLISE DOS DADOS DE MORTALIDADE DE 2001 Coordenação Geral de Informações e Análise Epidemiológica Departamento de Análise da Situação de Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde - Ministério da Saúde Janeiro

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE ACIDENTES OFÍDICOS EM MACHADO/MG NO TRIÊNIO E SUA RELAÇÃO COM A ESCOLARIDADE DOS ENVOLVIDOS.

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE ACIDENTES OFÍDICOS EM MACHADO/MG NO TRIÊNIO E SUA RELAÇÃO COM A ESCOLARIDADE DOS ENVOLVIDOS. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SUL DE MINAS GERAIS CÂMPUS MACHADO DAVID JÚNIOR GOMES DE ALMEIDA PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE ACIDENTES OFÍDICOS EM MACHADO/MG NO TRIÊNIO 2007 2010 E

Leia mais

PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO DE PACIENTES COM ESCLEROSE MÚLTIPLA EM GOIÂNIA, GO, BRASIL.

PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO DE PACIENTES COM ESCLEROSE MÚLTIPLA EM GOIÂNIA, GO, BRASIL. Introdução: A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença desmielinizante, progressiva, crônica que atinge o sistema nervoso central. Essa desmielinização afeta as fibras nervosas do cérebro e da medula espinhal

Leia mais

FORÇA DE MEMBROS SUPERIORES EM PARAPLÉGICOS POR LESÃO MEDULAR INICIANTES DE BASQUETEBOL LONDRINA PR RESUMO

FORÇA DE MEMBROS SUPERIORES EM PARAPLÉGICOS POR LESÃO MEDULAR INICIANTES DE BASQUETEBOL LONDRINA PR RESUMO FORÇA DE MEMBROS SUPERIORES EM PARAPLÉGICOS POR LESÃO MEDULAR INICIANTES DE BASQUETEBOL LONDRINA PR Giovanna Pereira de Souza 1 Milena Cristina de Souza Lopes Bujato 1 Rosangela Marques Busto 2 Abdallah

Leia mais

VALORES DO ENXOFRE, COBRE E MAGNÉSIO NO SORO SANGUÍNEO E NO LÍQUIDO CEFALORRAQUEANO NOS TRAUMATISMOS CRÂNIO-ENCEFÁLICOS RECENTES

VALORES DO ENXOFRE, COBRE E MAGNÉSIO NO SORO SANGUÍNEO E NO LÍQUIDO CEFALORRAQUEANO NOS TRAUMATISMOS CRÂNIO-ENCEFÁLICOS RECENTES VALORES DO ENXOFRE, COBRE E MAGNÉSIO NO SORO SANGUÍNEO E NO LÍQUIDO CEFALORRAQUEANO NOS TRAUMATISMOS CRÂNIO-ENCEFÁLICOS RECENTES DARCY DE FREITAS VELLUTINI*; FRANCISCO BASTOS DE JORGE** O metabolismo do

Leia mais

Avaliação epidemiológica dos pacientes vítimas de traumatismo raquimedular

Avaliação epidemiológica dos pacientes vítimas de traumatismo raquimedular 304 Brito Avaliação epidemiológica dos pacientes vítimas de traumatismo raquimedular Artigo Original Avaliação epidemiológica dos pacientes vítimas de traumatismo raquimedular Epidemiological evaluation

Leia mais

Vigilância de Causas externas

Vigilância de Causas externas Vigilância de Causas externas Acidentes e Quedas Maria Isabel do Nascimento Instituto de Saúde Coletiva _ UFF Metas nacionais para controle DCNT Reduzir TM prematura (< 70 anos) por DCNT em 2% ao ano.

Leia mais

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L DO P A R A N Á LEONARDO MUGNOL ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DAS FRATURAS DE CALCÂNEO

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L DO P A R A N Á LEONARDO MUGNOL ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DAS FRATURAS DE CALCÂNEO U N I V E R S I D A D E F E D E R A L DO P A R A N Á LEONARDO MUGNOL ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DAS FRATURAS DE CALCÂNEO CURITIBA 2006 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA

Leia mais

A VIOLÊNCIA SEXUAL COMO ACIDENTE DE TRAJETO. ANÁLISE A PARTIR DE CASOS ATENDIDOS E NOTIFICADOS NO HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UFPR EM 2016

A VIOLÊNCIA SEXUAL COMO ACIDENTE DE TRAJETO. ANÁLISE A PARTIR DE CASOS ATENDIDOS E NOTIFICADOS NO HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UFPR EM 2016 A VIOLÊNCIA SEXUAL COMO ACIDENTE DE TRAJETO. ANÁLISE A PARTIR DE CASOS ATENDIDOS E NOTIFICADOS NO HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UFPR EM 2016 HELEN F. M. ZANCANARO BRUNO L. DA SILVA MARCELO B. DA SILVA RODRIGO

Leia mais

Ministério da Saúde SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE PORTARIA Nº 765 DE 29 DE DEZEMBRO DE 2005

Ministério da Saúde SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE PORTARIA Nº 765 DE 29 DE DEZEMBRO DE 2005 Ministério da Saúde SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE PORTARIA Nº 765 DE 29 DE DEZEMBRO DE 2005 O Secretário de Atenção à Saúde Substituto, no uso de suas atribuições, e Considerando a Portaria GM/MS nº 1.161,

Leia mais

PERFIL DO PACIENTE ATENDIDO NO PROJETO DE EXTENSÃO:

PERFIL DO PACIENTE ATENDIDO NO PROJETO DE EXTENSÃO: PERFIL DO PACIENTE ATENDIDO NO PROJETO DE EXTENSÃO: ERO - ENDODÔNTIA E REABILITAÇÃO ORAL: RECONSTRUÇÃO DE PROJETO DE VIDA DO PACIENTE COM NEOPLASIA DE CABEÇA E PESCOÇO *Aluno bolsista; ** Aluno Voluntário;

Leia mais

PEROTTO, Fabiana 2 ; BARROSO,Lidiane Bittencourt 3 ; WOLFF, Delmira Beatriz 4

PEROTTO, Fabiana 2 ; BARROSO,Lidiane Bittencourt 3 ; WOLFF, Delmira Beatriz 4 ACIDENTE DE TRANSPORTE NO RIO GRANDE DO SUL: ESTUDO DE CASO¹ PEROTTO, Fabiana 2 ; BARROSO,Lidiane Bittencourt 3 ; WOLFF, Delmira Beatriz 4 1 Trabalho de Pesquisa_UFSM 2 Curso de Engenharia Ambiental e

Leia mais

Trabalho realizado no Serviço de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Federal do Andaraí, Rio de Janeiro, RJ. Autores:

Trabalho realizado no Serviço de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Federal do Andaraí, Rio de Janeiro, RJ. Autores: O Impacto da Lei Seca no Atendimento Ortopédico de Emergência do Hospital Federal do Andaraí. (The impact of the Lei Seca on the Orthopaedic Emergency Cases of the Andaraí Federal Hospital). Trabalho realizado

Leia mais

Simpósio Interativo Avançado AOSpine: Trauma das transições da Coluna Vertebral

Simpósio Interativo Avançado AOSpine: Trauma das transições da Coluna Vertebral 07:30 08:30 Introdução 60 07:30 08:00 Opening remarks Registro 08:00 08:15 Presentation AOSpine Latin America (10 anos) 08:15 08:30 Presentation Apresentação dos Faculties e objetivos de aprendizagem do

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS TÓRACO-LOMBARES BASEADA EM INVESTIGAÇÃO POR IMAGEM. Avaliação de 33 casos

CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS TÓRACO-LOMBARES BASEADA EM INVESTIGAÇÃO POR IMAGEM. Avaliação de 33 casos Arq Neuropsiquiatr 2006;64(3-B):824-828 CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS TÓRACO-LOMBARES BASEADA EM INVESTIGAÇÃO POR IMAGEM Avaliação de 33 casos Gleyson M. Rios, Roberto S. Martins, Nelci Zanon-Colange, Marco

Leia mais

Avaliação da telelaringoscopia no diagnóstico das lesões benignas da laringe

Avaliação da telelaringoscopia no diagnóstico das lesões benignas da laringe Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo Avaliação da telelaringoscopia no diagnóstico das lesões benignas da laringe Márcio Cavalcante Salmito SÃO PAULO 2012 Márcio Cavalcante Salmito Avaliação

Leia mais

Chefe do Grupo de Coluna do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo SCMSP São Paulo (SP), Brasil.

Chefe do Grupo de Coluna do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo SCMSP São Paulo (SP), Brasil. Artigo de ORIGINAL / ORIGINAL ARTICLE Correlação entre a abertura interpedicular e o comprometimento do canal vertebral na fratura toracolombar em explosão Correlation between widening of interpedicular

Leia mais

A DISFUNÇÃO SEXUAL ENQUANTO DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM - CARACTERÍSTICAS DEFINIDORAS ENCONTRADAS EM LESADOS MEDULARES

A DISFUNÇÃO SEXUAL ENQUANTO DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM - CARACTERÍSTICAS DEFINIDORAS ENCONTRADAS EM LESADOS MEDULARES A DISFUNÇÃO SEXUAL ENQUANTO DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM - CARACTERÍSTICAS DEFINIDORAS ENCONTRADAS EM LESADOS MEDULARES Ana Cristina Mancussi e Faro* FARO, A.C.M. e A disfunçao sexual enquanto diagnóstico

Leia mais

ESPONDILOLISTESE TRAUMÁTICA DO AXIS FRATURA DO ENFORCADO

ESPONDILOLISTESE TRAUMÁTICA DO AXIS FRATURA DO ENFORCADO ESPONDILOLISTESE TRAUMÁTICA DO AXIS FRATURA DO ENFORCADO André Lima Batista, Marcelo A. Duva Borgheresi, Ricardo Vieira Botelho Introdução A fratura dos elementos posteriores (lâmina, facetas, pedículos

Leia mais

ALGUNS ASPECTOS SOBRE A HANSENÍASE NA REGIÃO DE LONDRINA PR., CARACTERÍSTICAS GERAIS

ALGUNS ASPECTOS SOBRE A HANSENÍASE NA REGIÃO DE LONDRINA PR., CARACTERÍSTICAS GERAIS ALGUNS ASPECTOS SOBRE A HANSENÍASE NA REGIÃO DE LONDRINA PR., 1968-1978 1. CARACTERÍSTICAS GERAIS Eduardo Abujamra ASSEIS* Nilton TORNERO ** Lilia Bueno de MAGALHÃES ** Terezinha PRISCINOTTI * Yonice Lisieux

Leia mais

1. Introdução. 2. Objetivos. Geral. Específicos

1. Introdução. 2. Objetivos. Geral. Específicos 0 1. Introdução O crescimento da morbimortalidade pelos acidentes envolvendo motociclistas nos últimos dez anos é uma realidade, conhecida pelos dados divulgados pelas instituições de trânsito, transporte

Leia mais

ÓBITOS DE IDOSOS POR DEMÊNCIAS NA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL: PANORAMA DE UMA DÉCADA

ÓBITOS DE IDOSOS POR DEMÊNCIAS NA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL: PANORAMA DE UMA DÉCADA ÓBITOS DE IDOSOS POR DEMÊNCIAS NA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL: PANORAMA DE UMA DÉCADA Fernanda Rochelly do Nascimento Mota 1 ; Maria Célia de Freitas 2 ( 1,2 Universidade Estadual do Ceará. E-mail: rochellymotta@yahoo.com.br)

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DE LESÕES DE PELE EM UM CENTRO DE TRATAMENTO INTENSIVO ADULTO DE UM HOSPITAL PRIVADO

CARACTERIZAÇÃO DE LESÕES DE PELE EM UM CENTRO DE TRATAMENTO INTENSIVO ADULTO DE UM HOSPITAL PRIVADO CARACTERIZAÇÃO DE LESÕES DE PELE EM UM CENTRO DE TRATAMENTO INTENSIVO ADULTO DE UM HOSPITAL PRIVADO Daniela de Oliveira Cardozo* Carmen Maria Lazzari ** *Estomaterapeuta-Unisinos; Especialista em Enfermagem

Leia mais

ATENDIMENTOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA NA UPA E CORPO DE BOMBEIRO. Maria Inês Lemos Coelho Ribeiro 1 RESUMO

ATENDIMENTOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA NA UPA E CORPO DE BOMBEIRO. Maria Inês Lemos Coelho Ribeiro 1 RESUMO 6ª Jornada Científica e Tecnológica e 3º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 04 e 05 de novembro de 2014, Pouso Alegre/MG ATENDIMENTOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA NA UPA E CORPO DE BOMBEIRO Maria Inês

Leia mais

ANDREY ROGÉRIO CAMPOS GOLIAS(UNINGÁ)¹ JORGE LUIZ GRABOWSKI(UNINGÁ)¹

ANDREY ROGÉRIO CAMPOS GOLIAS(UNINGÁ)¹ JORGE LUIZ GRABOWSKI(UNINGÁ)¹ Perfil epidemiológico do Setor de Ortopedia da Clínica Escola de Fisioterapia da UNINGÁ ano 2006 Epidemic profile of the Section of Orthopedics of School Clinic Physiotherapy of UNINGA - year 2006 ANDREY

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: Fratura-luxação de Monteggia; Classificação de Bado; Complicações.

PALAVRAS-CHAVE: Fratura-luxação de Monteggia; Classificação de Bado; Complicações. 157 LESÃO DE MONTEGGIA Luiz Antonio Alcantara de Oliveira* Vilson Ulian** RESUMO A fratura-luxação de Monteggia, desde que foi descrita em 1814, tem sido motivo de preocupação entre ortopedistas de todo

Leia mais

023 ESTABELECIDO EM 10/05/2008

023 ESTABELECIDO EM 10/05/2008 Protocolo de Traumatismo Raquimedular Cervical (tratamento agudo) 023 ESTABEECIO EM 10/05/2008 ÚTIMA REVISÃO EM 18/12/2009 NOME O TEMA \\ Protocolo de Traumatismo Raquimedular (tratamento agudo) RESPONSÁVEIS

Leia mais

Resumo Introdução As fraturas cervicais correspondem a um grande espectro de lesões. Em

Resumo Introdução As fraturas cervicais correspondem a um grande espectro de lesões. Em THIEME Original Article Artigo Original 1 Perfil epidemiológico dos pacientes com fratura da coluna cervical tratados cirurgicamente no serviço de neurocirurgia do Hospital de Base do Distrito Federal

Leia mais

Unidade Vértebro-Medular CHLC HSJ. Enf.ª Elisabete Dias Enf.º Paulo Salvado

Unidade Vértebro-Medular CHLC HSJ. Enf.ª Elisabete Dias Enf.º Paulo Salvado Unidade Vértebro-Medular CHLC HSJ Enf.ª Elisabete Dias Enf.º Paulo Salvado Tópicos Dar a conhecer a génese do projeto; Mostrar o percurso efetuado ; Apresentar os resultados e as conclusões obtidas; Apresentar

Leia mais

O ESTADO DE NUTRIÇÃO DE CRIANÇAS INTERNADAS POR TÔDAS AS CAUSAS EM HOSPITAL ASSISTENCIAL DO MUNICÍPIO DE S. PAULO

O ESTADO DE NUTRIÇÃO DE CRIANÇAS INTERNADAS POR TÔDAS AS CAUSAS EM HOSPITAL ASSISTENCIAL DO MUNICÍPIO DE S. PAULO O ESTADO DE NUTRIÇÃO DE CRIANÇAS INTERNADAS POR TÔDAS AS CAUSAS EM HOSPITAL ASSISTENCIAL DO MUNICÍPIO DE S. PAULO Ondina ROSENBURG (1) ROSENBURG, O. O estado de nutrição de crianças internadas por tôdas

Leia mais

I Workshop dos Programas de Pós-Graduação em Enfermagem PERFIL DAS INTOXICAÇÕES EXÓGENAS EM UM HOSPITAL DO SUL DE MINAS GERAIS

I Workshop dos Programas de Pós-Graduação em Enfermagem PERFIL DAS INTOXICAÇÕES EXÓGENAS EM UM HOSPITAL DO SUL DE MINAS GERAIS I Workshop dos Programas de Pós-Graduação em Enfermagem PERFIL DAS INTOXICAÇÕES EXÓGENAS EM UM HOSPITAL DO SUL DE MINAS GERAIS Linha de pesquisa: Materno Infantil Responsável pelo trabalho: CALIARI, T.M.

Leia mais

DR. ANDRÉ AUGUSTO CASAGRANDE CRM/SC: 7582 RQE: 3762

DR. ANDRÉ AUGUSTO CASAGRANDE CRM/SC: 7582 RQE: 3762 DR. ANDRÉ AUGUSTO CASAGRANDE CRM/SC: 7582 RQE: 3762 APRESENTAÇÃO PESSOAL Data de nascimento: 01/03/1968 Naturalidade: Caxias do Sul RS Nacionalidade: Brasileiro Endereço profissional: Rua: Blumenau, 1316

Leia mais

Emergências Neurológicas. Emergências Neurológicas. Emergências Neurológicas. Emergências Neurológicas. Emergências Neurológicas

Emergências Neurológicas. Emergências Neurológicas. Emergências Neurológicas. Emergências Neurológicas. Emergências Neurológicas Anatomia Sistema Nervoso Central (SNC) Sistema Nervoso Periférico (SNP) Sistema Nervoso Central (SNC) Cérebro Medula espinhal Sistema Nervoso Periférico (SNP) Nervos Cranianos Nervos Espinhais Fisiologia

Leia mais

EPIDEMIOLOGIA. Profª Ms. Karla Prado de Souza Cruvinel

EPIDEMIOLOGIA. Profª Ms. Karla Prado de Souza Cruvinel EPIDEMIOLOGIA Profª Ms. Karla Prado de Souza Cruvinel O QUE É EPIDEMIOLOGIA? Compreende: Estudo dos determinantes de saúdedoença: contribuindo para o avanço no conhecimento etiológico-clínico Análise das

Leia mais

EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA 1 DEFICIÊNCIA FÍSICA SIMONE MILANI

EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA 1 DEFICIÊNCIA FÍSICA SIMONE MILANI EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA 1 DEFICIÊNCIA FÍSICA SIMONE MILANI 21 DE SETEMBRO DE 2009 Deficiência Física Definição É a disfunção ou interrupção dos movimentos de um ou mais membros: superiores, inferiores

Leia mais

TÍTULO: ANÁLISE ANTROPOMÉTRICA DE SACROS DO SEXO MASCULINO E FEMININO DO ESTADO DE SÃO PAULO

TÍTULO: ANÁLISE ANTROPOMÉTRICA DE SACROS DO SEXO MASCULINO E FEMININO DO ESTADO DE SÃO PAULO Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: ANÁLISE ANTROPOMÉTRICA DE SACROS DO SEXO MASCULINO E FEMININO DO ESTADO DE SÃO PAULO CATEGORIA:

Leia mais

1992, p SUSAN P. Baker et. al. The Injury Fact Book. New York, Oxford University Press,

1992, p SUSAN P. Baker et. al. The Injury Fact Book. New York, Oxford University Press, Mais da metade (54,4%) das internações por Acidente de Trânsito investigadas referiram-se aos casos em que os pacientes eram ocupantes (condutores ou passageiros) Automóveis, Utilitários ou Caminhonetes,

Leia mais

urgência do mesmo? Pneumotórax.

urgência do mesmo? Pneumotórax. PRODUÇÃO TÉCNICA DESENVOLVIMENTO DE MATERIAL DIDÁTICO OU INSTRUCIONAL FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU- UNESP Programa de PG em Medicina Mestrado Profissional Associado à Residência Médica MEPAREM MESTRANDA:

Leia mais

SOBRECARGA DO CUIDADOR DE DEMÊNCIA FRONTOTEMPORAL E DOENÇA DE ALZHEIMER.

SOBRECARGA DO CUIDADOR DE DEMÊNCIA FRONTOTEMPORAL E DOENÇA DE ALZHEIMER. Introdução: A visão tradicional da demência é que as características mais importantes para acurácia do diagnóstico e conduta são o declínio cognitivo e o déficit funcional. Os sintomas comportamentais

Leia mais

PERFIL DA CATARATA EM IDOSOS DA REGIÃO DA BORBOREMA

PERFIL DA CATARATA EM IDOSOS DA REGIÃO DA BORBOREMA PERFIL DA CATARATA EM IDOSOS DA REGIÃO DA BORBOREMA Yggo Ramos de Farias Aires Graduando do curso de Fisioterapia - UEPB (yggo.ramos@gmail.com) Camilla Ribeiro Lima de Farias - Mestranda em Saúde Pública

Leia mais

ELABORADORES. Maíza Sandra Ribeiro Macedo Coordenação Geral. Robson Batista Coordenação Administrativa. Lícia Muritiba Coordenação de Enfermagem

ELABORADORES. Maíza Sandra Ribeiro Macedo Coordenação Geral. Robson Batista Coordenação Administrativa. Lícia Muritiba Coordenação de Enfermagem ELABORADORES Maíza Sandra Ribeiro Macedo Coordenação Geral Robson Batista Coordenação Administrativa Lícia Muritiba Coordenação de Enfermagem José Luiz Oliveira Araújo Júnior Coordenador Médico Fabricia

Leia mais

Estatística Vital Aula 1-07/03/2012. Hemílio Fernandes Campos Coêlho Departamento de Estatística UFPB

Estatística Vital Aula 1-07/03/2012. Hemílio Fernandes Campos Coêlho Departamento de Estatística UFPB Estatística Vital Aula 1-07/03/2012 Hemílio Fernandes Campos Coêlho Departamento de Estatística UFPB Programa proposto Noções de estatística descritiva Noções de probabilidade Noções de Intervalo de confiança

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DO SERVIÇO DE REFERÊNCIA EM DOENÇAS CEREBROVASCULARES HC-UFG

CARACTERIZAÇÃO DO SERVIÇO DE REFERÊNCIA EM DOENÇAS CEREBROVASCULARES HC-UFG Introdução CARACTERIZAÇÃO DO SERVIÇO DE De acordo com Organização da Mundial de Saúde as doenças cerebrovasculares (DCV) são a principal causa de óbitos no mundo. Assim, as doenças do aparelho circulatório

Leia mais

UERGS Administração de Sistemas e Serviços de Saúde Introdução ao Método Epidemiológico

UERGS Administração de Sistemas e Serviços de Saúde Introdução ao Método Epidemiológico UERGS Administração de Sistemas e Serviços de Saúde Introdução ao Método Epidemiológico 1. Assunto: Indicadores epidemiológicos, de morbidade: incidência, prevalência, taxa de ataque e taxa de ataque secundária..

Leia mais

COLOQUE AQUI SEU TÍTULO

COLOQUE AQUI SEU TÍTULO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE SAÚDE COLETIVA ESPECIALIZAÇÃO EM MEDICINA DO TRABALHO NOME DO ALUNO COLOQUE AQUI SEU TÍTULO CURITIBA 2017/2018 NOME DO ALUNO COLOQUE

Leia mais

Traumas de coluna ocasionados por acidentes de transporte

Traumas de coluna ocasionados por acidentes de transporte Universidade de São Paulo Biblioteca Digital da Produção Intelectual - BDPI Departamento de Epidemiologia - FSP/HEP Artigos e Materiais de Revistas Científicas - FSP/HEP 2009 Traumas de coluna ocasionados

Leia mais

PROGRAMA DAS ATIVIDADES PROJETO DE EDUCAÇÃO MÉDICA CONTINUADA CRM-PR

PROGRAMA DAS ATIVIDADES PROJETO DE EDUCAÇÃO MÉDICA CONTINUADA CRM-PR PROGRAMA DAS ATIVIDADES PROJETO DE EDUCAÇÃO MÉDICA CONTINUADA CRM-PR - 2016 1. Apresentação Estão programadas atividades técnico-científicas médicas e atividades éticas, dirigidas a todos os médicos e

Leia mais

RESUMO SEPSE PARA SOCESP INTRODUÇÃO

RESUMO SEPSE PARA SOCESP INTRODUÇÃO RESUMO SEPSE PARA SOCESP 2014 1.INTRODUÇÃO Caracterizada pela presença de infecção associada a manifestações sistêmicas, a sepse é uma resposta inflamatória sistêmica à infecção, sendo causa freqüente

Leia mais

01 - BRANCA PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA DA SBOT-RJ ORTOCURSO SBOT-RJ/COLUNA CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 22 de Agosto de 2015 NOME:

01 - BRANCA PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA DA SBOT-RJ ORTOCURSO SBOT-RJ/COLUNA CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 22 de Agosto de 2015 NOME: PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA DA SBOT-RJ ORTOCURSO SBOT-RJ/COLUNA CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 22 de Agosto de 2015 NOME: HOSPITAL: ( ) R1 ( ) R2 ( ) R3 ( ) R4 ( ) Não Residentes 1) Na

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE TRAUMA EM IDOSOS ATENDIDOS ENTRE NA CLÍNICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA DA UEPB

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE TRAUMA EM IDOSOS ATENDIDOS ENTRE NA CLÍNICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA DA UEPB PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE TRAUMA EM IDOSOS ATENDIDOS ENTRE 2010-2016 NA CLÍNICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA DA UEPB Mariana Cavalcante de Menezes 1 ; Renaly da Costa Rodrigues 2; Alexa Alves de Moraes 3 ; Windsor

Leia mais

Boletim Estatístico. Ano 06 - Volume 04 Janeiro a Dezembro de 2016 DPVAT: O SEGURO DO TRÂNSITO

Boletim Estatístico. Ano 06 - Volume 04 Janeiro a Dezembro de 2016 DPVAT: O SEGURO DO TRÂNSITO Boletim Estatístico Ano 06 - Volume 04 Janeiro a Dezembro de 2016 DPVAT: O SEGURO DO TRÂNSITO Indenizações Pagas Natureza da Indenização % % x Morte 33.547 7% 42.501 7% -21% Invalidez Permanente 346.060

Leia mais

Justificativa. Introdução RESUMO

Justificativa. Introdução RESUMO Campanha de prevenção ao trauma-raquimedular Claudia Barbieri Tait Gandolfi, Elaine Cristine Lemes Mateus de Vasconcelos, Eliana Cristina de Moraes Silva, Luciana Gomes Fervença Centro de Reabilitação

Leia mais

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA ORTOCURSO COLUNA CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 27 de Agosto de 2016

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA ORTOCURSO COLUNA CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 27 de Agosto de 2016 PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA ORTOCURSO COLUNA CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 27 de Agosto de 2016 NOME: HOSPITAL: ( ) R1 ( ) R2 ( ) R3 ( ) R4 ( ) Não Residentes 1) Na fratura do enforcado,

Leia mais

diferenciação adotados foram as variáveis: gênero, faixa etária, caráter do atendimento e óbitos.

diferenciação adotados foram as variáveis: gênero, faixa etária, caráter do atendimento e óbitos. Introdução AVE- Acidente Vascular Encefálico, também conhecido como AVC e derrame cerebral, é classicamente caracterizado pelo entupimento ou rompimento de algum vaso sanguíneo no cérebro. A American Heart

Leia mais

Artigo. Perfil epidemiológico dos pacientes queimados internados na Paraíba no ano de 2014

Artigo. Perfil epidemiológico dos pacientes queimados internados na Paraíba no ano de 2014 Perfil epidemiológico dos pacientes queimados internados na Paraíba no ano de 2014 Epidemiological profile of burned patients hospitalized in Paraíba in 2014 year Gabrielle Dantas de Medeiros Fernandes

Leia mais

Determinação do grau de incapacidade em hansenianos não tratados *

Determinação do grau de incapacidade em hansenianos não tratados * * Trabalho realizado no setor de Hanseníase/FIOCRUZ auxílio Financeiro da CERPHA. * Fisioterapeuta/Terapeuta Ocupacional. * * Médica/Pesquisadora da FIOCRUZ. ***Assistente Social/Sanitarista. ****Técnica

Leia mais

BETIM Leila da Cunha Meneses Maria Aparecida Rodegheri

BETIM Leila da Cunha Meneses Maria Aparecida Rodegheri INTERNAÇÃO DOMICILIAR: EXPERIÊNCIA EM UM MUNICÍPIO DE MINAS GERAIS BETIM Leila da Cunha Meneses Maria Aparecida Rodegheri Betim- Minas Gerais Dados Importantes População : 2010 (IBGE) : 378.089 Orçamento

Leia mais

Fraturas e Luxações Prof Fabio Azevedo Definição Fratura é a ruptura total ou parcial da estrutura óssea 1 Fraturas Raramente representam causa de morte, quando isoladas. Porém quando combinadas a outras

Leia mais