SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ

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1 SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ Avaliação da Qualidade da Água: Estudo de caso aplicado no canal São Jorge - Município de São Vicente-sp - Vinicius Roveri Docente - Curso Tecnologia em Gestão Ambiental UNAERP de Ribeirão Preto Campus Guarujá viniciusroveri@bol.com.br Adriana Alves de Oliveira Discente Curso Tecnologia em Gestão Ambiental UNAERP de Ribeirão Preto Campus Guarujá adrianaa_oliveira@hotmail.com Micael Isidório de Oliveira Discente Curso Tecnologia em Gestão Ambiental UNAERP de Ribeirão Preto Campus Guarujá micael_gja@hotmail.com Natacha Guerrero Discente Curso Tecnologia em Gestão Ambiental UNAERP de Ribeirão Preto Campus Guarujá natacha.guerrero@uol.com.br Este simpósio tem o apoio da Fundação Fernando Eduardo Lee Resumo: O presente trabalho tem o objetivo de avaliar a qualidade da água encontrada na microbacia hidrográfica do canal São Jorge (São Vicente-sp) e diagnosticar as principais fontes poluidoras. O levantamento das características da microbacia foi realizado em julho de Quatro pontos de maior exposição às ações antropogênicas foram escolhidos para as análises. Foram realizadas análises na água, medindo as seguintes variáveis: temperatura, ph, condutividade elétrica e oxigênio dissolvido. O registro fotográfico também fez parte desta avaliação, indicando os principais riscos de poluição da microbacia hidrográfica. Os impactos ambientais mais preocupantes registrados na área foram à falta de saneamento básico (tratamento de esgotos e coleta de lixo) permitindo a exposição do curso d água a vários tipos de poluição. Diante disto, o trabalho em questão pode ser utilizado como subsídio em discussões para o planejamento de ações voltadas para a proteção da microbacia hidrográfica do canal São Jorge, bairro Catiapoã, em São Vicente-sp. Palavras Chaves: Qualidade da Água; Microbacia Hidrográfica; Impactos Ambientais; Seção 1 Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental Meio Ambiente. Apresentação: Painel 1

2 1. Introdução Com o crescente desenvolvimento urbano, a utilização dos recursos naturais está aumentando a cada dia. O uso desorganizado desses recursos leva à degradação, ou a necessidade de obras caríssimas para recuperá-lo. A forma de utilização da água empregada hoje reflete bem isso. Ela é responsável pela manutenção de todas as atividades humanas, sejam elas físicas, biológicas como econômicas. O uso inadequado vai acabar tornando-a um bem escasso ou caro de se acessar, e já o uso planejado garante a sua qualidade e disponibilidade para futuras gerações. (PORINELLI 2002). Várias são as atividades que ameaçam os recursos hídricos, como o aumento sem planejamento da área urbana, o conseqüente lançamento de esgotos domésticos e industriais em águas correntes, o desmatamento das margens dos cursos d água, a construção de barreiras e pontes, e a agricultura com o uso de agrotóxicos e fertilizantes. A qualidade da água depende de ações de gerenciamento e planejamento relacionadas a essas atividades de degradação. (CLETO FLILHO 2003). A bacia hidrográfica é adotada como unidade de planejamento para ações de conservação e manejo dos recursos hídricos uma vez que é a sede de atividades humanas que comprometem os recursos d água. Tendo em vista a importância econômica e ecológica desses recursos, é necessário realizar estudos de avaliação dos estados de degradação por intermédio do conhecimento das condições físicas e químicas da água e também dos sedimentos. (ESTEVES 1998). Dentro desse contexto, o presente trabalho tem como objetivo avaliar as interferências antrópicas na qualidade da água da microbacia hidrográfica do canal São Jorge, no Município de São Vicente-sp, bairro Catiapoã, e diagnosticar as principais fontes poluidoras. O bairro vêm sofrendo nos últimos anos, inúmeros problemas de ordem sócio-ambiental, relacionados às deficiência do saneamento ambiental da região. 2. Metodologias 2.1 Da vistoria Na data de 24 de julho de 2010, das 9:30hs, às 11:30hs, sábado, foi efetuada vistoria técnica in loco para a identificação dos possíveis danos ambientais ao longo do canal São Jorge, tendo como delimitação da presente vistoria, às margens da Av. Vereador Lourival do Amaral, no trecho que inicia na Rua Martins Fontes, atravessa a rua Marcílio Dias e finaliza na rua Travessa do Parque (Figura1). Importante salientar que, durante os trabalhos e, também, nas últimas 24 horas que antecederam a vistoria, não houve registro de chuvas. Estes aspectos estão intrinsecamente relacionados com a entrada, ou não, de poluentes na água. 2

3 Figura 1: Trecho da vistoria: Margem da Avenida Lourival Verdeiro, inciando na Linha amarela, passando pela rua Marcílio Dias e finalizando na rua Travessa do Parque. Fonte: Adaptado do Google EARTH. 2.2 Definição dos pontos de amostragem Os pontos de amostragem foram concebidos de acordo com a delimitação do escopo da vistoria (Quadro 01), e tiveram como objetivos identificar os pontos de maior exposição à poluição no canal São Jorge. Foram assim denominados: Rede amostragem Ponto 1: Av. Vereador Lourival do Amaral com a rua Martins Fontes (Linha Amarela); Ponto 2 e 3: Av. Vereador Lourival do Amaral com a Rua Marcílio Dias (montante e jusante da manilha); Ponto 4: Av. Vereador Lourival do Amaral com a Rua Travessa do Parque. Quadro 1: Definição dos pontos de amostragem Além destes 4 pontos principais, durante o trajeto de um ponto à outro foi feita a inspeção visual através de registro fotográfico. 2.3 Caracterização dos Pontos de Amostragem 3

4 Durante os levantamentos de campo, foram anotadas informações básicas, como data e hora da análise e ocorrência de chuva nas últimas 24 horas. Paralelamente, realizaram-se observações sobre os cursos d água amostrados, através da analise das variáveis da água e das condições predominantes do entorno, com respectivo registro fotográfico, visando dar elementos à interpretação dos resultados analíticos. No quadro 02, consta um resumo das principais anotações de campo efetuadas. Registro em Campo Características das águas superficiais. Temperatura da água. Oxigênio Dissolvido. Condutividade e ph. Ocorrência de chuvas. Procedimentos Avaliar condições gerais das águas, como coloração predominante, eventual presença de resíduos, manchas de óleo, espumas, floração de algas, etc. Levantamento fotográfico digital. Termômetro. Oxímetro. Condutivímetro/pHmetro. Especificar em quais pontos de monitoramento constatou-se a ocorrência de chuvas durante as coletas. Quadro 02 Caracterização dos Locais de Amostragem 2.4 Análise das variáveis da água Na pesquisa da análise das variáveis da água, todas as medidas anotadas em campo, foram obtidas por sensores de leitura direta. As variáveis medidas foram: ph (UpH), condutividade elétrica ( S/cm), sólidos dissolvidos totais (TDS), oxigênio dissolvido (mg/l) e temperatura da água ( C). Estes parâmetros visam indicar possíveis alterações na qualidade da água, sinalizando ações para as adequadas correções dos danos identificados Instrumentação utilizada: Parâmetro Marca Modelo Certificado de calibração OD HANNA Oxy-Check No ph HANNA HI8915 No TDS e cond. HANNA HI93001 No Registro Fotográfico Além da análise visual qualitativa, foram feitos registros fotográficos, para uma leitura de campo, indicando os principais riscos de poluição do canal São Jorge. As principais características analisadas foram: - a existência ou não de mata ciliar; - sinais de lançamento de esgotos in natura; 4

5 - o estado das margens em relação aos sinais de erosão; - a apresentação de sinais visíveis de assoreamento; - a existência de pontes cortando o canal; - a presença ou não de eutrofização; - a existência de corpos flutuantes no canal (lixo); - ausências de manutenção do canal; 3 Resultados e Discussão 3.1 Análise das variáveis da água A seguir são apresentados os resultados obtidos com a análise via instrumentação (ph, condutividade elétrica ( S/cm), sólidos dissolvidos totais (TDS), oxigênio dissolvido (mg/l) e temperatura da água ( C)) Oxigênio Dissolvido (OD): Informações gerais sobre o parâmetro A concentração de oxigênio dissolvido nas águas é de fundamental importância à biota aquática, pois condiciona a sobrevivência de seres aeróbios, incluindo peixes. O consumo de oxigênio nos sistemas hídricos ocorre em geral pelos processos biológicos de decomposição da matéria orgânica. A introdução desses compostos em excesso no meio aquático pode gerar ambientes anaeróbios, sobretudo nas camadas mais profundas de rios, açudes e canais com concomitante produção de metano, sulfetos, entre outros produtos que conferem odor característico. Em águas doces, o nível de oxigênio dissolvido deve ser, no mínimo, igual a 5 mg/l, conforme preconizado pela Resolução CONAMA 357/05 (classe 2), não havendo especificações de padrões pela Portaria 518/04. (ESTEVES, 1998) Oxigênio Dissolvido (OD): Resultados e discussão O ponto 1 apresentou nível de OD em torno de 2,0 mg/l. Nestas concentrações, praticamente os peixes menos resistentes, que geralmente são os maiores, não sobrevivem a esta taxa de OD. Esta taxa de OD, pode justificar-se pelo fato de haver um desnível na topografia local, que faz com que exista um maior movimento das águas via turbilhonamento. Na sequência do curso do canal, as análises (pontos 2, 3 e 4) demonstram uma redução dos níveis de OD, chegando a um ambiente anaeróbico (sem oxigênio). Esta situação justifica-se pelo fato de haver grande entrada de esgoto doméstico in natura (matéria orgânica), que acaba consumindo todo o oxigênio dissolvido das águas. Esta ausência de OD pode também estar associada aos maus odores do local, pois cursos d`água sem oxigênio tendem a gerar o H2S (gás sulfídrico) ph: Informações gerais sobre o parâmetro O indicador ph é a relação numérica que expressa o equilíbrio entre os íons de hidrogênio em solução aquosa. Quando ocorre a predominância de íons (H+), o ph é menor que sete, é o chamado ph ácido. No caso de predominar íons (OH-), o ph é maior que sete e será caracterizado com o ph básico. Se as concentrações de íons (H+ e OH-) forem iguais, o ph será considerado neutro. As maiores 5

6 alterações do ponto de vista desse indicador nas coleções de água são provocadas por despejos de origem industrial. Os níveis de ph ideais em cursos d`água, de acordo com a Resolução CONAMA 357/05, são na faixa de 5,0 à 9,0. (CATUNDA, 2000) ph: Resultados e discussão Os resultados de ph não apresentaram grandes variações de um ponto à outro, sendo que em todo o trecho seu valor variou de 6,5 à 8,0, estando por tanto, compatível com os níveis preconizados pela legislação vigente (Resolução CONAMA 357/05). Os valores baixos de ph, geralmente estão associados ao lançamento de efluentes industriais Temperatura: Informações gerais sobre o parâmetro A temperatura é uma característica física da água. Ela apresenta-se inversamente proporcional à temperatura de um líquido, ou seja, quanto maior for o calor do líquido, menor a possibilidade desse líquido reter gases. É um indicador indireto, pois o aumento de temperatura implica na maior movimentação dos seres aquáticos, como conseqüência gera um alto consumo de oxigênio dissolvido. Esse fenômeno é promovido principalmente por despejos de origem industrial e descargas de usinas termoelétricas (DERSIO, 2000) Temperatura: Resultados e discussões A temperatura não apresentou grandes variações de um ponto à outro, com valores variando entre 20 e 24ºC, portanto, indicam não haver um lançamento de efluentes contendo altas temperaturas no trecho avaliado. A resolução CONAMA não permite que efluentes sejam lançados com temperaturas acima de 40ºC nos cursos d`água Condutividade: Informações gerais sobre o parâmetro A condutividade está relacionada com a quantidade de íons dissolvidos na água, os quais conduzem correntes elétricas. Ela é maior em trechos poluídos, o que é atribuída à elevada quantidade de matéria orgânica e de sais dissolvidos, provenientes de detergentes e urinas no curso d água. Não há na legislação padrões para esta variável, mas geralmente valores acima de 40 S/cm começam a indicar a presença de poluentes em excesso. (CLETO FILHO, 2003) Condutividade: Resultados e discussões A condutividade aumentou do ponto 1 ao 4, com valores variando de 20 a 85 S/cm. Este aumento pode estar associado ao grande número de esgotos in natura que são lançados ao longo do canal, piorando desta forma, a qualidade das águas. 3.2 Registro Fotográfico A seguir são apresentados os resultados obtidos através da inspeção visual. Esta discussão será feita através da análise individual de cada ponto de amostragem: 6

7 3.2.1 Ponto 1: Av. Vereador Lourival do Amaral com a rua Martins Fontes (Linha Amarela) Existência de corpos flutuantes no canal (lixo) No ponto 1 foi observada grande quantidade de lixo embaixo da ponte da Rua Martins Fontes, que corta o canal São Jorge. Foram verificados sacos plásticos, caixas de papelão, papéis, dentre outros, além de fezes de animais nas margens.(figuras 2e3). Figura 2: Presença de lixo Figura 3: Presença de fezes animais Existência de pontes cortando o canal A rua Martins Fontes atravessa o canal São Jorge através de uma ponte. A presença de pontes podem ser fontes de poluição das águas, pois quando chove, as enxurrados podem encaminhar para dentro do canal o lixo que, por ventura, estiver disposto nas proximidades de um curso d`água.(figura 2) Existência ou não de mata ciliar (assoreamentos) Ao longo do canal São Jorge é possível verificar a presença de matas ciliares revestindo as margens do canal. Porém é possível verificar alguns trechos de remoção desta vegetação ciliar, que por conseqüência, deixa as margens desprotegidas e vulneráveis às ações do tempo (chuvas e ventos), aumentado a carga de sedimentos no canal e, consequentemente, levando ao assoreamento. Este trecho do canal é o único que possui, ainda, águas moventes (curso d`água lótico). Os demais trechos avaliados possuem águas estagnadas (águas lênticas). O assoreamento pode prejudicar o fluxo das águas deste canal, reduzindo sua vazão e a autodepuração dos poluentes. (Figuras 4 e 5). 7

8 Figura 4 Águas moventes Figura 5 Sinais de Assoreamento Sinais de lançamento de esgotos in natura Um dos principais problemas verificados no canal São Jorge, é o lançamento in natura de esgotos domésticos provenientes das residências localizadas à margem do canal. Apesar de ter sido verificado o lançamento de esgotos no trajeto entre o ponto 1 e 2/3 (Rua Martins Fontes à Marcílio Dias) (Figuras 6 e 7), o trecho que liga o ponto 2/3 ao ponto 4 (Rua Marcílio Dias à Travessa do Parque) foi o mais significativo neste aspecto. Foto 6: Esgotos clandestinos. Figura 7: Esgotos clandestinos in natura Ponto 2 e 3: Av. Vereador Lourival do Amaral com a Rua Marcílio Dias 8

9 É possível afirmar que houve uma redução significativa das condições estéticas e sanitárias dos pontos 2 e 3, em relação ao ponto 1. Motivos: aumento do lixo e dos esgotos in natura, conforme apresentado a seguir: Existência de corpos flutuantes no canal (lixo) Observada grande quantidade de lixo nas mediações do canal São Jorge. Volume este superior ao verificado no ponto 1. Foram verificados sacos plásticos, caixas de papelão, papéis, madeiras, fezes animais dentre outros.(figura 8) Figura 8: Lixo nas margens do canal São Jorge: (jusante da rua Marcílio Dias) Existência de pontes cortando o canal A Rua Marcílio Dias também atravessa o canal São Jorge por intermédio de uma ponte (Figura 8). Da mesma forma que ocorre no ponto 1, caso chova, todo o lixo poderá ser encaminhado para dentro do canal, além também de obstruir os sistemas de drenagem, dificultando o escoamento e levando ao transbordamento de trechos da Ruas Marcílio Dias com a av. Vereador Lourival Existência ou não de mata ciliar (assoreamentos) Ao longo do canal São Jorge (trecho da presente vistoria) é possível verificar a presença de matas ciliares revestindo as margens do canal. Porém é possível verificar trechos de remoção desta vegetação ciliar, que por conseqüência, deixa as margens desprotegidas e vulneráveis às ações do tempo (chuvas e ventos), aumentado a carga de sedimentos no canal e, consequentemente, levando ao assoreamento. Este trecho do canal possui águas estagnadas (águas lênticas). O assoreamento, além da grande quantidade de lixo nas margens, pode prejudicar o fluxo das águas deste canal, reduzindo sua vazão e a autodepuração dos poluentes. (Figura 9). 9

10 Figura 9: Lixo nas margens (1º plano), ausência de mata ciliar (2º plano) Sinais de lançamento de esgotos in natura Como citado anteriormente, um dos principais problemas verificados no canal São Jorge, é o lançamento in natura de esgotos domésticos provenientes das residências localizadas à margem do canal. O trecho que liga o ponto 2 ao ponto 4 (Rua Marcílio Dias à Travessa do Parque) foi o mais significativo neste aspecto, onde pode ser verificado o lançamento, tanto de pequenos comércios quanto de residências ao longo do canal São Jorge. (Figura 10). 10

11 Figura 10: Flagrante de lançamento in natura do esgoto doméstico durante a vistoria. (grifo meu) Ponto 4: Av. Vereador Lourival do Amaral com a Rua Travessa do Parque. Uma vez que o ponto 4 recebe todo o aporte de poluentes que são despejados ao longo dos pontos 1, 2 e 3, é inevitável que o canal atinja níveis estéticos e sanitários piores que os dois pontos já apresentados Existência de corpos flutuantes no canal (lixo) No ponto 4 foi observada grande quantidade de resíduos orgânicos, óleos e gorduras. Este problema pode estar associado ao grande número de tubulações clandestinas de esgotos in natura que existem à montante. (Figura 11) Figura 11: Manilha contribuindo com esgotos in natura no canal São Jorge Sinais de lançamento de esgotos in natura Como já citado anteriormente, toda a contribuição de poluição do canal, acaba tendo como destino o ponto 4 (Travessa do parque). As águas possuem uma característica estética preocupante, variando a sua coloração em cinza, cinza escuro e preto. Isto caracteriza, definitivamente, a presença de grande quantidade de lançamentos de esgotos in natura. (Figura 11). 4. Conclusão 11

12 A presente vistoria demonstrou como o trecho avaliado encontra-se deficiente quanto aos aspectos de saneamento básico (tratamento de esgotos, drenagem urbana, coleta do lixo e manutenção das vias públicas). Necessário uma maior atenção dos órgãos públicos municipais e estaduais para sanar os possíveis danos ambientais verificados, pois os mesmos estão associados à possíveis agravos na saúde pública do bairro e, analogamente, à saúde pública do município de São Vicente. Importante também que seja realizado um trabalho de conscientização ambiental com os moradores do bairro Catiapoã, para que os mesmos possam ser informados sobre os riscos de contaminação que a disposição de lixo de forma inadequada e, também, o lançamento de efluentes clandestinos pode causar. 5. Referências Bibliográficas CATUNDA, Cristina. Conflitos da Expansão Urbana na Bacia Hidrográfica de Guarapiranga: a ocupação urbana e o papel desempenhado pelos instrumentos de planejamento urbano ambiental na configuração do espaço. Programa de Pós- Graduação em Ciências Ambientais, Universidade de São Paulo, CLETO FILHO, Sérgio Ernani Nogueira. Urbanização, Poluição e Biodiversidade na Amazônia. Programa de Pós-Graduação do Departamento de Ecologia (Instituto de Biociências) da Universidade de São Paulo. Ciências Hoje. vol. 33, n. 193, maio CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE CONAMA. Resolução nº 357/2005. DERÍSIO, José Carlos. Introdução ao Controle da Poluição Ambiental. 2. ed. São Paulo: Signus, ESTEVES, I. V. Gestão Ambiental no Brasil: experiências e sucessos. 2. ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, PORINELLI, Jurandyr. Avaliação Ambiental do Rio Mogi-Guaçu: resultado de uma pesquisa com abordagem ecossistêmica. São Paulo: Rima,

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