O banco de nado biocinético como meio específico de treino de força em seco na natação

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1 O banco de nado biocinético como meio específico de treino de força em seco na natação António José Rocha Martins da Silva, Victor Machado Reis, Aldo Costa, Nuno Garrido, André Carneiro, Jaime Tolentino Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real, Portugal Resumo: Este estudo teve como objetivo fundamental avaliar a utilização do banco de nado biocinético (B NB ) como um meio específico de treino da força em seco para nadadores, mediante a análise das possíveis relações existentes entre os parâmetros cinemáticos e dinâmicos no B NB e os parâmetros cinemáticos do nado em três provas distintas (25, 50m, 100m). A amostra foi composta por 16 nadadores de nível nacional do gênero masculino, ( anos de idade). Todos os nadadores foram submetidos a dois protocolos de avaliação no B NB, um de potência e um de resistência de força específica de 20 segundos, e a três protocolos de avaliação na técnica de nado crawl (provas de 25, 50 e 100 metros). Foram registradas as variáveis dinâmicas e cinemáticas do B NB e as variáveis cinemáticas relativas às provas de nado. Todas as variáveis cinemáticas foram relativizadas aos valores da envergadura. Já as dinâmicas, aos valores do peso de cada nadador. Para a análise das relações entre as variáveis dinâmicas e cinemáticas obtidas no B NB e no nado, recorremos à correlação de Pearson (p<0.05). Com base nos resultados obtidos para protocolos similares em seco e na água, constatamos que: i) o comprimento de braçada no protocolo de potência máxima e no protocolo de resistência anaeróbia (20 ) está associado negativamente com a velocidade de nado quer na prova de 25m, quer na prova de 100m; ii) a maiores velocidades de nado (25m, 50m e 100m) estão associados valores superiores de freqüência gestual e inferiores de distância de ciclo e que, por sua vez, estão associados a valores superiores de força, potência e trabalho no B NB ; iii) o índice de rendimento biocinético absoluto e relativo no protocolo de resistência anaeróbia (20 ) está associado ao índice de nado no protocolo de nado de 25m (r=0.850); iv) verifica-se uma relação significativa entre a potência no protocolo de resistência anaeróbia (20 ) e a velocidade de nado aos 25m (r=0.762, p<0.05) e aos 50m (r=0.771, p<0.05). Com base nestes resultados, concluímos que o B NB pode ser considerado um meio específico de treino em seco para nadadores, desde que os protocolos de treino em seco estejam associados às exigências metabólicas da prova em questão. Palavras-chave: Natação. Banco nado biocinético. Crawl. Potência. Força específica. Abstract: This main aim of the present study was to evaluate the use of the biocinetic swim bench (B SB ) as a specific tool to train swimmers strength in dry land, through the analysis of associations between the cinematic and dynamic parameters in B BS and the cinematic parameters during swimming in three different events (25m, 50m, 100m). The sample was composed by 16 male swimmers of national level ( ). All swimmers were submitted to two evaluation protocols in the B SB : a maximum power and a specific strength-endurance (20 seconds) and to three crawl swimming protocols (25, 50 and 100 meters). The dynamic and cinematic variables in the B SB and the free-swimming cinematic variables were assessed. The cinematic variables were expressed relatively to the span and the dynamic variables were expressed relatively to the weight. Product-moment Pearson correlation coefficients were used to check for associations between dynamic and cinematic variables observed during exercise on the B SB and during swimming. The results have shown that, for similar protocols in dry land and in the water: i) the stroke s length in the protocol of maximum power and in the protocol of anaerobic endurance (20 ") are negatively associated with the swimming speed during the 25m and 100m events; ii) largest swimming speeds (in 25m, 50m and 100m) are associated with higher stroke frequencies and with lower stroke distances; which in turn are associated with higher values of force, power and work in B SB ; iii) the absolute and relative indexes of biocinetic efficiency in the protocol of anaerobic endurance (20 ") are associated with the swimming index in the 25m protocol (r=0.850); iv) there is a significant association between the power during the anaerobic endurance protocol (20 "), and the swimming speed in the 25m (r=0.762, p <0.05) and in the 50m events (r=0.771, p <0.05). We conclude that the B SB can be considered as a specific tool for swimmers dry land training, since the training protocols in dry land are associated with the metabolic demands of the specific events. Keywords: Swimming. Biokinetic bench. Crawl. Power. Specific forces.

2 O banco de nado biocinético como meio específico de treino de força em seco na natação INTRODUÇÃO Apesar da opinião generalizada sobre a importância da força muscular na prestação em natação de alto nível, as convicções metodológicas acerca do seu desenvolvimento e grau de especificidade continuam a gerar polêmica há mais de três décadas (Miyashita e Kanshisa, 1979; Sharp et al. 1982; Costill et al., 1986). A evolução do treino da força nos nadadores tem sido caracterizada pela utilização preferencial dos procedimentos relacionados com a qualidade do estímulo, incrementando a especificidade da carga e dos meios auxiliares de treino, apesar da sua eficácia ser limitada, uma vez que a prestação de nado não depende somente da capacidade em gerar força propulsiva, mas também da capacidade em reduzir a resistência ao deslocamento e da economia de nado (Strauss et al., 1990; Klauck & Daniel, 1992; Toussaint, 1992). Neste sentido, vários estudos reforçam a importância fundamental da força, e suas componentes, nas provas de natação (Costill et al., 1980; Montpetit, 1981; Costill et al., 1986; Christensen & Smith, 1987; Toussaint e Vervoorn, 1990; Roberts et al., 1991; Klentrou e Montpetit, 1991; Hawley et al., 1992). Na realidade, estes estudos evidenciam o fato de nadadores com grandes capacidades musculares tenderem a melhorar a prestação mais pelo aperfeiçoamento da mecânica de nado do que pelo aumento dessas capacidades. A reforçar esta evidência, Sharp (1986) não encontrou diferenças significativas nos valores de potência entre nadadores de elite (masculinos e femininos). Desta forma, fica patente que, a partir de certo nível de prestação, outros fatores para além da força e suas componentes são determinantes no desempenho na natação (Sharp et al, 1982; Costill et al, 1986; Ria et al., 1990). Com base neste pressuposto, constatamos que a capacidade de produzir força no decurso do ato motor é específica do processo pelo qual se manifesta durante o seu desenvolvimento (Costill et. al., 1992), devendo os exercícios de treino depender da proximidade que apresentam com a estrutura do gesto e esforço em situação de competição. Por este motivo, alguns autores (Costill et al., 1980; Sharp et al., 1982; Sharp, 1986; Morrissey et al., 1995) apontaram a superioridade, na natação, do treino isocinético face aos exercícios isotônicos e isométricos, porque, por um lado, existe uma maior proximidade destes aparelhos e exercícios ao nado livre (Tanaka et al., 1993). Por outro lado, seria difícil e contraproducente realizar movimentos com pesos livres à mesma velocidade dos movimentos de nado. No entanto, os resultados são contraditórios. Apesar das dúvidas relativas à eficácia de qualquer exercício de força que se realize fora de água (considerados de caráter geral ou especial e nunca específico), o B NB, em particular, tem sido regularmente apresentado como um meio precioso para o controle, avaliação e desenvolvimento da força em nadadores 78 (Sexsmith, 1992; Maglisho, 1995; Isern, 2000; Swaine, 1994; Swaine e Zanker, 1996; Swaine e Winter, 1999). Segundo Costill (1985), o B NB é um instrumento isocinético, descrito como um sistema de resistência semi-acomodativa, o qual regula a velocidade segmentar, similar à verificada no nado livre, assegurando um trabalho a uma velocidade constante graças à supressão dos efeitos da inércia, permitindo ao músculo trabalhar a uma velocidade regular, com um nível elevado de tensão, durante um maior período de tempo, acentuando o impacto metabólico e mecânico da carga. Apesar de o aparelho reduzir a aceleração dos segmentos quando a velocidade máxima para cada nível é atingida (Sexsmith et al.,1992), continua a haver uma aceleração uniforme proporcional à força aplicada pelos músculos em toda a amplitude do movimento (Schleihauf, 1983). Mesmo sem evidência do seu grau de especificidade, o B NB fornece estímulos favoráveis para o desenvolvimento da força, já que permite a aplicação do princípio da sobrecarga, nos diferentes níveis de resistência que oferece. Neste âmbito, e com base nestes pressupostos, vários foram os estudos que no decorrer das últimas duas décadas têm demonstrado uma relação estreita entre as componentes da força, em seco, e o desempenho na natação (Costill et al., 1980; Sharp et al., 1982; Hopper et al., 1980; Costill et al. 1986; Keskinen et al., 1989; Johnson et al., 1993; Toussaint & Vervoorn, 1990; Wilke, 1992; Hawley et al., 1992; Bradshaw & Hoyle, 1993; Hsu et al., 1997). Num dos estudos de referência neste âmbito, Costill e King (1983) concluíram que pequenas diferenças na velocidade de nado em sprint estão associadas a diferentes medidas de potência e força de nado e em seco. Este fato suporta a idéia generalizada de que a força desempenha um papel fundamental em provas muito rápidas. A relação obtida de r=0,62 entre a velocidade de nado e potência em seco foi válida para velocidades de nado entre 1.7 e 1.9 m/s. Quando a velocidade de nado era maior ou igual a 2.1 m/s, a relação perdia expressão, caindo para r=0.25. Resultados semelhantes foram encontrados por Neufer et al. (1987). Estes resultados sugerem a possibilidade de nadadores de nível baixo obterem bons resultados nos testes em seco enquanto na água obtêm registros claramente inferiores, que não correspondem aos obtidos no B NB. Caracterizando os valores de força e suas componentes e da qualidade do gesto técnico, podemos assumir que um nadador cujo padrão técnico seja incorreto, necessite de maiores quantidades de força e potência para vencer o arrasto excessivo que provoca. Este aspecto pode indicar uma falta de especificidade dos testes de força em seco. Mas, a demonstração, ou não, da relação entre a força desenvolvida em seco e a velocidade de nado não pressupõe a importância do treino no B NB na Brazilian Journal of Biomechanics, Year 7, n.13, November 2006

3 A.J.R.M.Silva, V.M.Reis, A.Costa, N.Garrido, A.Carneiro & J.Tolentino natação, uma vez que não demonstra a especificidade da relação entre as duas ações. Poucos foram os estudos que tentaram demonstrar a especificidade do B NB para a avaliação e treino de nadadores (Trappe e Pearson, 1994; Swaine, 1994; Swaine e Zanker, 1996; Swaine e Winter, 1999; Crow et al. 1999). A generalidade destes estudos procurou fundamentalmente a comparação da resposta fisiológica e metabólica entre a utilização do B NB versus outros exercícios de treino e o seu efeito no desempenho na natação. Delistraty et al. (1990) compararam a resposta fisiológica no B NB e tapete rolante entre corredores, triatletas e nadadores. Os resultados indicam alguma especificidade do banco para descriminar corredores de triatletas e de nadadores, mas não descrimina entre triatletas de nadadores. Idênticos resultados foram obtidos por outros investigadores, Payne e Lemon (1982), quando compararam as respostas metabólicas e fisiológicas do nado amarrado com o B NB. Roberts et al. (1991) chegaram às mesmas conclusões indicando que o treino no B NB não se revela determinante quando comparado com o treino de velocidade em água, apesar das melhorias obtidas no tempo das 100 jardas dos nadadores da amostra de estudo. Por outro lado, Hsu et al., (1997), num estudo onde um grupo treinava num aparelho isocinético e o outro não, registrou incrementos da força, velocidade de nado e força propulsiva no grupo experimental, enaltecendo a contribuição do treino da força no desempenho em provas de 50 metros. OBJETIVOS Pela falta de sistematização da investigação neste domínio, coloca-se a necessidade de conhecer, mais detalhadamente, como, quando e em que condições deve-se utilizar este equipamento em treino, bem como estudar os seus processos metodológicos, de avaliação e de controle dos níveis de força produzidos, associados à excelência desportiva na natação, fundamentalmente no que se refere a especificidade do comportamento biomecânico (cinemático e dinâmico), quando comparamos o nado livre com o B NB. Com base neste pressuposto, o nosso estudo tem os seguintes objetivos: (i) Avaliar, pela análise do padrão biomecânico (indicadores cinemáticos) em seco (B NB ) e na água (25m, 50m, 100m), a especificidade do B NB como meio de treino da força; (ii) Avaliar a relação entre os parâmetros cinemáticos e dinâmicos em seco (B NB ) e a prestação em diferentes provas na natação (25m, 50m, 100m). MÉTODOS Atendendo aos objetivos delimitados, foram estudados 16 nadadores Portugueses de nível nacional. Todos os sujeitos treinavam duas horas por dia, oito vezes por semana, com um volume médio de 40Km semanais. Peso (Kg) Altura (cm) Envergadura (cm) Idade (anos) Média Desvio Padrão Tabela 1. Caracterização da amostra de estudo. V100: velocidade média aos 100m crawl, calculada com base no melhor tempo oficial obtido. Todos os sujeitos da amostra foram submetidos a um conjunto de protocolos de avaliação em seco no B NB (Biometer Swim Bech, 1995) e na água (teste máximo de 25m, 50m e 100m), no decorrer de 6 dias. Antes da aplicação dos protocolos no B NB, foi proporcionada uma adaptação durante 5 minutos. Durante a realização das avaliações, foi colocado em frente ao B NB um espelho de grandes dimensões, que permitia ao atleta um controle mais efetivo sobre a mecânica do movimento de braçada no aparelho. Para ser determinado o nível de resistência ideal no B NB, cada nadador efetuou um teste de potência (PB NB ). Para a execução deste teste, cada nadador efetuou 3 braçadas à máxima velocidade, na técnica de crawl, nos níveis 9, 7, 5, 3, 1, respectivamente, com um repouso de 3 minutos entre cada nível. Estes níveis correspondem a patamares de intensidade de força (N) decrescente (9 máximo e 1 submáximo) não caracterizáveis, já que o instrumento de avaliação isocinético depende da forma e ritmo de execução dos nadadores. Foram registrados os valores médios das 3 braçadas à máxima velocidade de: potência máxima (P), força máxima (F) e o trabalho total (W), retirados diretamente do display gráfico do instrumento de avaliação (Biometer Swim Bech, 1995, modelo Fahnemann ). O segundo protocolo correspondeu ao teste de força resistência específica (F RE ), no B NB, no qual a duração foi escolhida em função das exigências fisiológicas que determina a maior contribuição no rendimento da prova de nado. Assim, este teste (F RE ) teve a duração de 20 segundos, e foi escolhido para o cruzamento com o teste de nado máximo nas provas de 25, 50 e 100 m. O nível de resistência utilizado foi aquele em que o Revista Brasileira de Biomecânica, Ano 7, n.13, Novembro

4 O banco de nado biocinético como meio específico de treino de força em seco na natação nadador obteve o valor mais elevado de potência no teste de potência. Os indicadores registrados foram: trabalho total (W), a potência (P), a freqüência gestual (Fg) e o comprimento de braçada (Cb). Para além dos testes no B NB, todos os nadadores pertencentes à amostra de estudo foram submetidos a um teste de 25m, 50m, 100 metros, sempre na técnica de crawl, numa piscina de 25 m, à temperatura de 27º. Os indicadores registrados foram a velocidade média de nado (V 25, V 50 e V 100 ), e os indicadores biomecânicos que se relacionam estritamente com as características morfológicas do nadador e com o seu rendimento propulsivo: (i) A distância de ciclo (Dc), expressa em metros por ciclo (m/c), foi calculada pela aplicação do seguinte algoritmo: VN DC = (1) FG (ii) A freqüência gestual (Fg), expressa em ciclos por minuto (c/min), foi calculada em base 3 através de um cronômetro com freqüencímetro. (ii) O índice de nado (IN), como indicador da eficácia de nado (Costill et al., 1985) foi calculado pela aplicação do seguinte algoritmo: IN = Vn* DC (2) Como nota explicativa, importante para a discussão dos resultados, importa referir que o Cb no B NB não correspondem ao mesmo conceito de Dc no nado livre, uma vez que o nadador permanece numa posição estática. Assim, o Cb apenas equivale à amplitude do movimento da braçada, dependente do comprimento do braço do sujeito, e a Dc está associada ao deslocamento do corpo, fortemente dependente da capacidade do nadador em gerar apoio propulsivo. Para avaliação da eficácia do trabalho realizado, desenvolvemos dois índices: (i) índice de rendimento biocinético absoluto (Irb abs ), IRB abs = Wt ( Fgméida * CBmédia ) (3) Nível resistência (ii) O índice de rendimento biocinético relativo (Irb rel ), adaptado à duração do protocolo. IRB abs IRB rel = (4) duraçãoteste Antes do estudo correlacional, para todas as variáveis, testamos a normalidade das variáveis mediante a aplicação do teste de K-S, e pela análise da simetria da distribuição. Procedemos à depuração dos outliers, que afetavam significativamente os resultados. Para a análise da relação entre as variáveis, recorremos à correlação de Pearson (p<0.05), com a introdução da envergadura como co-variável para todas as variáveis cinemáticas, e do peso como co-variável para todas as variáveis dinâmicas decorrentes do conjunto de protocolos de avaliação em seco no B NB (Biometer Swim Bech, 1995) e na água (teste máximo de 25m, 50m e 100m). Desta forma, os resultados obtidos foram relativizados à envergadura e ao peso. O tratamento dos dados foi realizado nos programas informáticos Excel (versão 2000) e SPSS (versão 10.0). Apresentação e Discussão dos Resultados Na Tabela 2, podemos observar os resultados dos indicadores dinâmicos dos dois protocolos no B NB. Potência (w) Trabalho (N*m) Irb rel Potência (3 braçadas) ± ± F RE (20 segundos) ± ± ± 4.09 Tabela 2. Indicadores dinâmicos dos protocolos no B NB : W trabalho; P- Potência; Irbr índice de rendimento biocinético relativo. Nas Tabelas 3 e 4 podemos observar os resultados dos indicadores associados ao padrão biomecânico no B NB e na água. 80 Brazilian Journal of Biomechanics, Year 7, n.13, November 2006

5 A.J.R.M.Silva, V.M.Reis, A.Costa, N.Garrido, A.Carneiro & J.Tolentino Fg (ciclos/min) Cb (m/ciclo) Potência (3 braçadas) ± ± 0.07 (F RE ) (20 segundos) ± ± 0.09 Tabela 3: Indicadores cinemáticos registrados no banco biocinético: FG- freqüência gestual; Cb- comprimento de braçada. Vn FG DC IN Teste 25 m máximo 2.02 ± ± ± ± 0.30 Teste 50m máximo 1.86 ± ± ± ± 0.24 Teste 100 Máximo 1.78± ± ± ± 0.24 Tabela 4. Indicadores cinemáticos calculados nos protocolos de avaliação no nado: FG- freqüência gestual; DC- Distância de ciclo; IN- Índice de nado. Nas Tabelas 5 e 6, podemos observar os resultados da estatística inferencial entre as variáveis cinemáticas e dinâmicas resultantes dos protocolos de avaliação em seco no B NB e na água. Protocolo de Potência (p 3 braç.) Força (F) Fg25 r=0.778, p<0.05 Dc50 r=-0.719, p<0.05 Potência (P) Fg50 r=0.757, p<0.05 Trabalho (W) Fg25 r=0.714, p<0.05 Dc25 r=-0.714, p<0.05 Comp. braçada (Cb) V25 r=-0.771, p<0.05 V100 r=-0.828, p<0.05 Tabela 5. Resultados das correlações obtidas entre as variáveis cinemáticas e dinâmicas resultantes do protocolo de potência no B NB e nas provas em estudo. (Pearson, p<0.05) P. Resistência (F RE 20 seg.) Potência (P) V25 r=0.762, p<0.05 V50 r=0.771, p<0.05 Trabalho (W) V25 r=0.810, p<0.05 Comp. braçada (Cb) V100 r=-0.726, p<0.05 Irb (abs.) Irbr (rel.) In25 r=0.850, p<0.01 Tabela 6. Resultados das correlações obtidas entre as variáveis cinemáticas e dinâmicas resultantes do protocolo de resistência força específica no B NB e nas provas em estudo. (Pearson, p<0.05) No que se refere à análise dos resultados obtidos (Tabela 5) há que assinalar a similitude dos nossos resultados com os de outros estudos (Isern, 2000; Bradshaw & Hoyle, 1993; Sharp et al., 1992 e Johnson et al., 1993). Relativamente ao grau de associação entre os indicadores dinâmicos, em seco, e cinemáticos, na água, para protocolos similares, há que destacar a relação significativa entre a potência, no protocolo de resistência anaeróbia (P) e a velocidade de nado aos 25m (r=0.762, p<0.05) e 50m (r=0.771, p<0.05), o que confirma a importância deste parâmetro na explicação da prestação nas provas curtas em natação, tal como confirmado por diferentes autores (Montpetit, 1981; Sharp et al, 1982; Costill e King, 1983; Costill et al., 1986; Christensen & Smith, 1987; Ria et al., 1990; Klentrou e Montpetit, 1991; Hawley et al, 1992; Bradshaw & Hoyle, 1993; Hsu et al., 1997; Costill et al., 1980; Toussaint e Vervoorn, 1990; Roberts et al. 1991). No entanto, a existência de associações positivas entre a potência de braços em seco e a velocidade na água, não pressupõe necessariamente que o B NB é um meio de treino específico de força em seco para nadadores, uma vez que, tal como atesta a generalidade dos autores, a participação efetiva da potência mecânica total quer em seco ou na água, na potência efetivamente gasta para superar a resistência Revista Brasileira de Biomecânica, Ano 7, n.13, Novembro

6 O banco de nado biocinético como meio específico de treino de força em seco na natação ao deslocamento depende da eficiência propulsiva (Toussaint e Vervoorn, 1990). Uma das formas de comprovar a especificidade dos meios de treino, é a similitude das condições de execução cinemáticas, isto é, se os parâmetros de execução cinemáticos no B NB se assemelham aos parâmetros de execução cinemática em nado normal. Quando consideramos, os indicadores cinemáticos em seco e a velocidade de nado na água para as distintas provas de avaliação, e para protocolos similares, podemos concluir que o comprimento da braçada [Cb] no protocolo de potência e no protocolo de força resistência específica está associado negativamente com a velocidade de nado quer na prova de 25 m, quer na prova de 100 m, o que parece indiciar que, tal como sucede com os indicadores cinemáticos de nado, o resultado nas provas curtas na natação está mais dependente da capacidade de gerar velocidade pelo aumento do número de braçadas do que pelo aumento da distância percorrida por cada braçada. Esta constatação é reforçada pela análise das relações obtidas entre os resultados dos indicadores dinâmicos em seco (potência, força e trabalho no protocolo de potência no B NB ) e a Fg e Dc na água (25 m e 50 m), indiciando que maiores velocidades de nado (25m, 50m e 100m) estão associadas a valores superiores de Fg e inferiores de Dc, e estes, por sua vez, estão associados a valores superiores de potência, força e trabalho no B NB. Pela análise dos resultados e considerando os indicadores cinemáticos em seco e na água, verifica-se que, para além da velocidade de nado, existe somente uma associação entre o Irb absoluto (Irb abs ) e relativo (Irb rel ) no B NB e o IN na água. Assim, poderemos considerar o Irb como o indicador, do grau de eficácia do movimento em seco, podendo a eficácia do B NB, como meio específico de treino, ser aumentada pela utilização de feedbacks sincrônicos e espelhos, atenuando as diferenças mecânicas entre o banco e o nado. A inexistência de relações entre os indicadores cinemáticos em seco e na água, com a exceção da velocidade de nado e do Irb (Irb abs e Irb re ), poder-se-á justificar pelos seguintes fatores: i) O Cb no B NB não corresponde ao mesmo conceito de Dc no nado livre, uma vez que o nadador permanece numa posição estática. Assim, o Cb apenas equivale à amplitude do movimento da braçada, dependente do comprimento do braço do sujeito. Por outro lado, a Dc está associada ao deslocamento do corpo (e não do braço), fortemente dependente da capacidade do nadador em gerar apoio propulsivo; ii) Tendo em conta que a trajetória completa da braçada depende da rotação do corpo sobre o eixo longitudinal, a reprodução fiel da mecânica do movimento no B NB fica comprometida; 82 iii) Estando a Fg diretamente associada ao Cb e, por alusão aos pressupostos anteriores, os resultados deste indicador estão obviamente comprometidos, quando comparados à Fg em situação de nado. CONCLUSÕES: Com base na expressão destes resultados, podemos concluir que, quando se analisam as variáveis cinemáticas, constata-se a fraca especificidade do B NB na reprodução do padrão do movimento de braçada. O Irbr (absoluto e relativo), a exceção a este nível, transparece como o único auxiliar no controle da qualidade do treino neste aparelho. Aqui, podemos ainda sugerir que a introdução do espelho poderá ter atenuado as diferenças mecânicas em relação ao movimento real. Quando consideramos as variáveis dinâmicas, constatamos que os valores de força, trabalho e potência estão associados a valores superiores de Fg e inferiores de Dc (25m e 50m), o que parece indiciar que o resultado em provas de curta duração depende da capacidade de gerar velocidade pelo aumento do número de braçadas, em detrimento da distância percorrida por ciclo de braçada, destacando-se ainda a relação significativa da potência na explicação da velocidade de nado em provas de curta duração (25m, 50m), já amplamente confirmada pela literatura. Como conclusão final, consideramos que o B NB poderá ser utilizado como um meio específico de treino de força para nadadores, desde que se introduzam alguns cuidados na qualidade do gesto durante o trabalho neste aparelho, tais como recurso a espelhos, vídeos, feedbacks sincrónicos, etc. REFERÊNCIAS BRADSHAW, A. B. & HOYLE, J. (1993). Correlation between sprinting and dryland power. 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