I. APOIO AO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DE POTENCIALIDADES REGIONAIS - PLANO BRASIL SEM MISÉRIA ;
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- Roberto Mirandela Estrela
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1 Ministério da Integração Nacional SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DO CENTRO-OESTE PORTARIA Nº 59, DE 6 DE DEZEMBRO DE 2012 Estabelece as Diretrizes Gerais para a Implementação das Ações do Programa de Desenvolvimento Regional, Territorial Sustentável e Economia Solidária Programa 2029 e os Procedimentos Técnicos e Operacionais a ele aplicáveis. O DIRETOR-SUPERINTENDENTE DA SUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DO CENTRO- OESTE, no uso das atribuições que lhe confere o inciso IV do art. 17 do Decreto nº 7.471, de O4 de maio de 2011, e o inciso VI do artigo 19 da Resolução SUDECO nº 04, de 21 de maio de 2012, tendo em vista a necessidade de implementação dos projetos governamentais sob a responsabilidade da Superintendência do Desenvolvimento do CentroOeste e o que consta do Processo nº / , resolve: Art. 1º Estabelecer as diretrizes gerais para implementação das ações do Programa de Desenvolvimento Regional, Territorial Sustentável e Economia Solidária - Programa relacionadas no parágrafo primeiro deste artigo, bem como os procedimentos técnicos e operacionais a ele aplicáveis. Parágrafo único: O Programa de Desenvolvimento Regional, Territorial Sustentável e Economia Solidária será operacionalizado por intermédio da Caixa Econômica Federal - CAIXA, sob gestão da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste - SUDECO, podendo a sua vinculação orçamentária ser estendida às seguintes funcionais programáticas: I. APOIO AO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DE POTENCIALIDADES REGIONAIS - PLANO BRASIL SEM MISÉRIA ; II. PROVIMENTO DE INFRAESTRUTURA PRODUTIVA PARA ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS - PLANO BRASIL SEM MISÉRIA N7; III. APOIO AO ASSOCIATIVISMO E COOPERATIVISMO - PLANO BRASIL SEM MISÉRIA N9; IV. PROMOÇÃO DE INVESTIMENTOS EM INFRAESTRUTURA ECONÔMICA ; V. AMPLIAÇÃO E FORTALECIMENTO DAS ESTRUTURAS PRODUTIVAS ; VI. APOIO A PROJETOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL LOCAL INTEGRADO K66; e VII. ESTRUTURAÇÃO E DINAMIZAÇÃO DE ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS EM ESPAÇOS SUB- REGIONAIS NK Art. 2º O programa governamental tratado por esta Portaria objetiva estruturar e adensar Arranjos Produtivos Locais e cadeias produtivas em múltiplas escalas, com vistas ao desenvolvimento sustentável, à competitividade e à superação das desigualdades regionais e da pobreza extrema, por meio da dinamização econômica e da inclusão produtiva. Art. 3º Para fins de implementação das ações estabelecidas no art. 1º, devem ser observados os critérios estabelecidos nos parágrafos seguintes. 1º São consideradas construções civis as construções e edificações de interesse coletivo para atividades produtivas, ampliações e reformas de edificações existentes de forma a permitir a
2 melhoria da qualidade dos produtos ou a sua transformação, comercialização e distribuição, observando-se os seguintes critérios: I. as obras de engenharia devem ser construídas conforme Projeto Básico, apresentado à CAIXA, em conformidade com o Decreto nº 6.170, de 25 de julho de 2007, a Portaria Interministerial MP/MF/CGU nº 507, de 24 de novembro de 2011, e a Resolução SUDECO nº 01 de 22 de novembro de 2011, com sua respectivas alterações; II. nos Planos de Trabalho, quando se tratar de construção de unidades de processamento de produtos deve ser apresentada discriminação detalhada dos equipamentos a serem adquiridos, se for o caso; III. as máquinas e equipamentos componentes do objeto a ser construído deverão ser novos; IV. somente serão admitidas, no caso de estradas vicinais, a construção ou ampliação do objeto mediante o respectivo licenciamento ambiental, que será apresentado na CAIXA juntamente com os demais documentos elencados no artigo 2º da Resolução SUDECO nº 01, de 22 de novembro de 2011; V. os projetos de construção civil serão analisados tecnicamente pela CAIXA; VI. deverá ser mantida, durante todo o período da realização da obra, placa indicativa da origem e destinação dos recursos, em que conste o número do contrato e o órgão gestor dos recursos, conforme padrão apresentado no Manual de Placas de Obras da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (SECOM/PR), a ser disponibilizado pelo agente operador VII. o proponente deverá comprovar o exercício pleno dos poderes inerentes à propriedade do imóvel destinado à execução de obras e instalação de equipamentos que constituírem o objeto do contrato de repasse, de acordo com o preconizado na Portaria Interministerial MPOG/MF/CGU nº 507/2011, apresentando esses documentos à CAIXA; VIII. é vedada a aplicação dos recursos do contrato na aquisição de imóveis e na elaboração de projetos ou despesas de consultoria, ressalvada a hipótese prevista no artigo 37, 7º, da Portaria Interministerial MP/MF/CGU nº 507, de 24 de novembro de 2011; e IX. em casos de reformas de imóveis, o proponente, ao demandar recursos à SUDECO deve anexar à Proposta SICONV laudo de avaliação do imóvel a ser reformado, informando seu estado de conservação, bem como o montante de recursos necessários para sua recuperação; X. as obras, quando destinadas à recepção, armazenagem, processamento/beneficiamento e distribuição de produtos destinados ao consumo humano, deverão obedecer às regras e padrões estabelecidos pelos órgãos de licenciamento, fiscalização e controle fitossanitários. Devendo o projeto deve ser submetido ao órgão de inspeção. 2º Considera-se APOIO AO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DE POTENCIALIDADES REGIONAIS PLANO BRASIL SEM MISÉRIA a execução de obras e serviços de engenharia como galpões, feiras cobertas, agroindústrias familiares e outras instalações/edificações, cuja funcionalidade esteja vinculada à uma ou mais atividades econômicas de caráter coletivo, includente e ambientalmente sustentável. 3º Considera-se PROVIMENTO DE INFRAESTRUTURA PRODUTIVA PARA ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS - PLANO BRASIL SEM MISÉRIA, a realização de investimentos necessários para o desenvolvimento e/ou consolidação de atividades produtivas de base territorial devidamente identificada por meio de estudos ou diagnósticos.
3 4º Considera-se APOIO AO ASSOCIATIVISMO E COOPERATIVISMO - PLANO BRASIL SEM MISÉRIA as ações que viabilizem o apoio financeiro a projetos que contribuam com o desenvolvimento e fortalecimento de atividades produtivas por meio de associações e cooperativas de produtores, inclusive mecanização agrícola, agroindustrialização e obras de engenharia civil 5º Considera-se PROMOÇÃO DE INVESTIMENTOS EM INFRAESTRUTURA ECONÔMICA as ações que viabilizem apoio financeiro a projetos de caráter estruturante necessários para a ampliação e recuperação da infraestrutura, a superação de gargalos logísticos e/ou a dinamização das atividades econômicas, 6º Considera-se projeto voltado a AMPLIAÇÃO E FORTALECIMENTO DAS ESTRUTURAS PRODUTIVAS a execução de obras e serviços de engenharia destinados ao aperfeiçoamento de unidades produtivas e outras instalações/edificações, existentes ou a serem construídas, devendo destinar-se a apoiar o beneficiamento e a transformação da produção e a sua comercialização de modo a agregar valor, gerar renda e oportunidades de trabalho. 7º Considera-se APOIO A PROJETOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL LOCAL INTEGRADO as ações voltadas a fortalecer a capacidade produtiva local, dinamizando a economia, melhorando a qualidade de vida da população e possibilitando o surgimento de comunidades mais sustentáveis, capazes de suprir suas necessidades imediatas, descobrir ou despertar suas vocações locais e desenvolver suas potencialidades específicas além de fomentar o intercâmbio externo, aproveitando-se de suas vantagens locais. 8º Considera-se projeto voltado a ESTRUTURAÇÃO E DINAMIZAÇÃO DE ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS EM ESPAÇOS SUB-REGIONAIS os investimentos necessários para o desenvolvimento e consolidação de atividades produtivas de base territorial. Art. 4º Os recursos para a execução das ações do Programa 2029 serão provenientes de dotações consignadas no Orçamento Geral da União - OGU, alocados na Unidade Orçamentária da SUDECO (UG 53207), na qualidade de Gestora, e da contrapartida assegurada pelos Estados, Distrito Federal, Municípios, consórcios públicos ou entidades privadas sem fins lucrativos, na condição de Tomador, e destinados ao atendimento do que estabelece o art. 2º desta Portaria. 1º É vedada a formalização de contratos de repasse sem que haja dotação orçamentária própria devidamente identificada no OGU. 2º Cabe à SUDECO analisar e aprovar, no SICONV, as Propostas cadastradas pelos proponentes, inclusive limite mínimo de contrapartida, e registrar os dados orçamentários no SICONV, de forma que este possa gerar e disponibilizar arquivos com informações das propostas aprovadas à CONTRATADA com vistas às providências necessárias à celebração dos contratos de repasse. 3º A internalização da proposta pela CAIXA ocorrerá tão logo evidenciada a aprovação da Proposta SICONV, pela SUDECO, e decorrente preenchimento da minuta de empenho - "aba NE / SICONV", após o que a CAIXA providenciará comunicado aos Proponentes selecionados, instruindo-os em relação à documentação necessária para análise, complementares aos dados explicitados no SICONV, previstos na legislação e normas vigentes, bem como a documentação técnica, institucional e jurídica, na forma estabelecida na Portaria Interministerial nº. 507, de , e em eventual norma complementar editada pela SUDECO, previamente acordada com a CAIXA;
4 Art. 5º Os Planos de Trabalho deverão ser analisados pela CAIXA à luz dos artigos 25 e 26 da Portaria Interministerial MPOG/MF/CGU nº 507, de 24 de novembro de 2011, para análise de compatibilidade do objeto proposto com as Ações regidas por esta Portaria e o seu respectivo enquadramento em relação aos dados cadastrais, programáticos e orçamentários, sendo de sua responsabilidade o deferimento ou indeferimento para alterações, reformulações ou complementações das informações prestadas pelo proponente, exceto no caso de inclusão ou exclusão de metas, quando a SUDECO deverá ser comunicada e emitir parecer, no SICONV, sobre a proposta de reprogramação. 1º O Projeto Básico e demais documentos instrucionais deverão ser entregues pelo proponente diretamente à Unidade Regional da CAIXA que o contatou, na forma do art. 37 da Portaria Interministerial MPOG/MF/CGU nº 507, de 24 de novembro de 2011 e do artigo 3 da Resolução SUDECO n 01, de 23 de novembro de º A CAIXA poderá, a seu critério, exigir do proponente o detalhamento das informações insertas no Plano de Trabalho, inclusive por meio de documentos complementares, de modo a possibilitar a análise do pleito no âmbito de suas atribuições. Art. 6º Comporta à CAIXA aferir a evolução e serviços objeto das contratações efetuadas, inclusive os derivados da aplicação da contrapartida do ente contratado, observadas estas Diretrizes, emitidas em comum acordo; Art. 7º A solicitação de recursos financeiros pela CAIXA à SUDECO será realizada no valor total empenhado, após a eficácia contratual, que ocorrerá mediante publicação do extrato do instrumento no Diário Oficial da União, e os registros; no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI e no Sistema de Gestão de Convênios - SICONV, ambas sob responsabilidade da CAIXA, bem como após o atendimento da eventual condição suspensiva, sendo que a SUDECO descentralizará os recursos para operacionalização de ações e programas a cargo da CAIXA, conforme sua disponibilidade financeira. Art. 8º A liberação dos recursos financeiros, pela CAIXA, será feita diretamente em conta corrente vinculada ao Contrato de Repasse, sob bloqueio, e, enquanto não empregados na sua finalidade serão obrigatoriamente aplicados na forma do art. 54 da Portaria Interministerial nº 507, de e suas alterações. Art. 9º A autorização de início da execução do objeto do Contrato de Repasse ocorrerá tão logo seja sanada a eventual condição suspensiva e definido o regime de execução, após verificação e aceite da documentação apresentada à CAIXA referente ao resultado do processo licitatório, Contrato de Execução e/ou Fornecimento - CTEF e respectivo cronograma físicofinanceiro, bem como o crédito de recursos em conta vinculada. Art. 10º O desbloqueio dos recursos financeiros, creditados na conta vinculada, independentemente do regime de execução do objeto, será realizado de acordo com cronograma de desembolso aprovado, após a autorização para início da execução do objeto do contrato de repasse, observado o disposto nos arts. 54, 55 e 64 da Portaria Interministerial nº 507, de Art. 11º Para fins de gestão orçamentária, financeira e contábil será criada unidade gestora denominada Caixa Econômica Federal - CAIXA/SUDECO. Art. 12º Os bens patrimoniais remanescentes, adquiridos ou produzidos com recursos dos contratos de repasse incorporarão o patrimônio das entidades pactuantes após o cumprimento do objeto do instrumento contratual e a aprovação da respectiva prestação de
5 contas final, desde que atestada a funcionalidade do objeto para a continuidade do programa governamental. Art. 13º A SUDECO atualizará as orientações e regras de procedimentos relativas à operacionalização dos contratos de repasse sempre que necessário, em comum acordo com a CAIXA. Art. 14º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. MARCELO CONTREIRAS DE ALMEIDA DOURADO
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