Bem vindos a disciplina de MAD I

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Bem vindos a disciplina de MAD I"

Transcrição

1 Bem vindos a disciplina de MAD I

2 Disciplina: MAD I Orientador didático: Prof. Claudia Vitral Virologia Profa. Claudia Bacteriologia Profa. Renata Avaliações: 1a VA 4 abr 2a VA 9 mai 3a VA 13 jun 4a VA 9 jul Prova reposição (11 jul) e VS (16 jul)

3 Disciplina de MAD I Ementa da disciplina Propriedades gerais de vírus e bactérias, os conflitos gerados no processo infeccioso no hospedeiro e as formas de prevenção e diagnóstico desses processos infecciosos Morfologia, estrutura geral, taxonomia e fisiologia. Genética bacteriana e multiplicação viral. Patogenia e mecanismos de defesa do hospedeiro na infecções virais e bacterianas. Antimicrobianos e agentes antivirais. Métodos de prevenção e controle. Métodos de diagnóstico laboratorial.

4 Disciplina de MAD I Manifestações clínicas e diagnóstico de infecções segundo a localização Infecções de pele e tecidos moles Infecções do TR Infecções do TGI Infecções do SN Infecções obstétricas e perinatais Infecções sexualmente transmissíveis Infecções transmitidas por vetores

5 Disciplina de MAD I Avaliação 1. Provas 2. Estudos de caso (composição de 9 grupos com até 10 alunos) - seis casos clínicos causados por vírus e bactérias - atividade será realizada antes da 2aVA, 3aVA e 4aVA - cada atividade envolverá dois casos clínicos com um total de 9 questões que serão sorteadas no dia entre os 9 grupos. A escolha do aluno do grupo que irá responder também será feita por sorteio. - cada grupo poderá ganhar até 0,5 ponto na nota da VA.

6 Cálculo da nota em MAD I 1a VA + 2a VA + 3a VA + 4a VA / 4 Aula prática de Bacteriologia + Estudos de caso (3): Cada atividade valerá até 0,5 ponto, que será somado à nota da VA correspondente

7 Virologia Aulas Estudos dirigidos Programa da disciplina Regras da atividade de Estudo de Caso

8 Vírus: histórico, morfologia e classificação e multiplicação

9 Vírus como agentes de doenças no homem

10 ... e nos animais!

11 Importância médica das viroses Podem ser fatais: raiva, AIDS, febre hemorrágicas, encefalites Podem causar câncer: HPV, HBV, HCV, HTLV-1, EBV, HHV-8, Poliomavirus Podem afetar grandes populações: diarréias virais, gripe, resfriados OS VÍRUS Podem causar grande desconforto: cachumba, infecções por herpesvírus Podem causar infecções congênitas: rubéola, citomegalovírus, Zica, HIV, vírus da hepatite B

12 Mas podem também, como acontece na maioria das vezes,... nada causar em seus hospedeiros. A maior parte dos vírus causa infecção assintomática ou permanece no hospedeiro sem causar danos por longos períodos replicando-se em taxas lentas e estáveis e escapando da resposta imunológica.

13 Humans and Viruses: An I Love You Me Neither Story O corpo humano é o habitat de diversas espécies virais sob condições não patológicas, que constituem presumidamente uma flora viral normal (viroma)

14 O viroma humano em condições não patogênicas, nos principais sistemas do organismo. Cada grupo viral está representado por uma cor diferente. Popgeorgiev N et al, 2013

15 A diversidade e riqueza viral no corpo humano sob condições não patológicas foram grandemente subestimadas Existem 100 vezes mais vírus (bacteriófagos) do que células eucarióticas no nosso corpo. O genoma humano contém ~ fragmentos virais endógenos (8% do genoma) Retrovirus placentário humano: detectado em tecido placentário ativado durante a gravidez: poderiam proporcionar a imunossupressão durante a gravidez

16 E além disso, os vírus também pode ser importantes vetores de cura ou prevenção de doenças! Vírus podem ser usados como veículos (vetores) de informações genéticas para levar mensagens a células específicas Terapia genética: inserção de genes nas células e tecidos de um indivíduo para o tratamento de uma doença

17 Uso de vírus como vetores Terapia genética usando um Adenovírus como vetor. Um novo gene é inserido no adenovírus, que é usado para introduzir o DNA modificado na célula humana que passa então a produzir a proteína de interesse.

18 ... e os vírus também invadiram as telas dos cinemas!

19 Clube de Compras Dallas (2013) Cazuza, o tempo não para (2004) Filadélfia (1993)

20 Descrição de doenças virais na antiguidade Desenho ilustrando um cão com raiva (1500 a.c) Múmia do faraó Ramsés V (1100 a.c): lesões de varíola na face Entalhe, 18a dinastria egípcia (370 a.c): indivíduo com paralisia

21 Século XIX Época marcada por inúmeras epidemias (cólera, peste, tifo, tuberculose, varíola, gripe) Microscópio ótico confirma a teoria dos germes tornando obsoleta a geração espontânea Louis Pasteur ( ) Robert Koch ( )

22 A descoberta dos vírus: a descoberta de um mundo novo e fascinante Inicialmente, os vírus foram associados a doenças 1892, Dimitri Ivanovski: estudo da doença do mosaico do tabaco (etapa fundamental na descoberta dos vírus) 1899, Martinus Beijerinck: diluição seriada da seiva princípio infeccioso VIVO mas FLUIDO Contagium vivum fluidum.

23 Identificação dos primeiros vírus 1898, Loeffler e Frosh: vírus da febre aftosa , Walter Reed: vírus da febre amarela , Twort e d Herelle: bacteriófagos

24 Ficou evidente que os vírus eram capazes de infectar todos os domínios da vida, incluindo bactérias, archaeas e eucariontes

25 ... Mas foi difícil na época estudar os vírus! Vírus são muito pequenos

26 Ao final da Primeira Guerra, novos vírus foram identificados... sem contudo terem sido VISTOS! 1939, construção do ME: vírus puderam ser finalmente vistos.

27 ... Mas continuou sendo difícil na época estudar os vírus! Vírus são parasitas intracelulares obrigatórios

28 Novos progressos na virologia Década de 30: primeiros estudos de inoculação em sistemas hospedeiros (animais de laboratório e ovos embrionados) 1949, Enders e cols: primeiros cultivos celulares: isolamento de novos vírus e produção de vacinas

29 ... E chegamos ao século 21 com muitas questões ainda não respondidas!

30 ... Afinal, podemos considerar os vírus como seres vivos??

31 Os vírus encontram-se no limite entre o não-vivo, quando estão fora das células: não se reproduzem de forma autônoma e o vivo, quando estão dentro das células: adquirem a capacidade de multiplicação

32 ... Mas uma coisa é certa, os vírus não são células

33 Árvore da vida

34 Principais diferenças entre os vírus e os microorganismos celulares Tamanho relativo de vírus e bactérias: bactérias são medidas em micrômetros (10-6 m) e vírus em nanômetros (10-9 m)

35 Microscópio ótico e eletrônico: limite de resolução

36 Principais diferenças entre os vírus e os microorganismos celulares

37 ... Então quais são mesmo as principais diferenças entre os vírus e os microorganismos celulares?

38 Vírus: definição Parasitas intracelulares obrigatórios Pequenos: medidos na ordem de grandeza de nanômetros ( nm) Possuem um único tipo de ácido nucleico: DNA ou RNA Mas...

39 ... Há pouco tempo atrás foram descobertos vírus GIGANTES!

40 Mimivirus, um vírus gigante de amebas aquáticas Visíveis a MO (800 nm) Genoma DNA 1,2 milhões de bases (codifica > 900 ptns) Apresentam RNA Outros vírus gigantes foram identificados e classificados na ordem Megavirales dividida em 7 famílias virais: Poxviridae, Mimiviridae, Iridoviridae, Ascoviridae, Phycodnaviridae, Asfaviridae e Marseilleviridae

41 Estrutura da partícula viral Ácido nucleico: genoma (DNA ou RNA) Capsídeo: estrutura proteica que envolve o genoma Nucleocapsídeo: ácido nucleico + capsídeo Envelope: presente em alguns vírus, origem da membrana da célula hospedeira

42 ... Conhecendo cada componente da partícula viral. Quais são mesmo?

43 O genoma viral Vírus com genoma DNA Vírus com genoma RNA

44 Acido nucleico viral (DNA ou RNA) Codifica a informação genética necessária a replicação viral Tamanho variável (DNA 3,2 375 kpb; RNA 4 32kpb) Apresenta sequências e composição de nucleotídeos distintas, que podem revelar relações genéticas entre vírus isolados Apresenta diferentes conformações

45 Conformações do genoma viral Fita simples Fita dupla Polaridade + Polaridade Linear Circular Segmentado Não segmentado

46 Polaridade do genoma RNA

47 Capsídeo viral Principal objetivo: facilitar a transferência do acido nucleico de uma célula para outra Proteção do genoma viral contra a inativação por nucleases Participa na fixação da partícula a célula hospedeira Contem proteínas que determinam as características antigênicas do vírus (resp imune) Responsável pela simetria estrutural da partícula viral

48 Capsídeo viral: simetrias Protômero (monômero de proteína) capsômeros capsídeo: simetrias Icosaédrica Helicoidal Complexa

49 Simetria icosaédrica Ácido nucleico viral encontra-se condensado dentro do capsídeo

50 Simetria helicoidal As subunidades proteicas estão ligadas de forma periódica ao acido nucleico viral, girando até formar uma hélice Vírus do mosaico do tabaco (não envelopado) Vírus da raiva (envelopado)

51 Simetria complexa Poxvirus (vírus da varíola)

52 Envelope viral Origem: membrana da célula hospedeira Constituição fosfolipídica associada com proteínas codificadas pelo vírus: Proteína matriz: camada na superfície interna do envelope Proteínas de superfície (espículas): glicoproteínas que se projetam na superfície do envelope

53

54 Biossegurança Muitos vírus são patógenos humanos, o que implica no risco de infecções no ambiente de trabalho Ingestão Aerossóis Salpicos nos olhos Acidente pérfuro-cortante Vacinação EPI

55 Reação a agentes químicos e físicos Agentes físicos: calor (50-60 C/30 ) e radiação ionizante (luz UV, raio X) Agentes químicos: cloro, ph, éter e detergentes (vírus envelopados), formaldeído.

56 Métodos comuns de inativação viral - Materiais e vidrarias: calor úmido - vapor sob pressão (autoclave), calor seco (forno), óxido de etileno, radiação γ - Superfícies: hipoclorito de sódio (5%), glutaraldeído, formaldeído - Desinfetantes de pele: clorexidina, etanol 70%, iodóforos

57 Classificação dos Vírus pelo ICTV (Comitê Internacional de Taxonomia Viral), 2000 Classificação semelhante a de organismos celulares. Utiliza os seguintes ramos taxonômicos: Ordens, Famílias, Subfamílias, Gêneros e Espécies

58 Critérios de classificação viral Propriedades das proteínas virais Morfologia do virion Propriedades físico-quimicas Propriedades antigênicas Propriedades do genoma Organização genômica e de replicação Doença associada não é um critério taxonômico

59 Família Picornaviridae Gênero Hepatovirus Espécie Vírus da hepatite A Gênero Rhinovirus Espécie Rinovirus Gênero Enterovirus Espécie Poliovirus Gênero Aphtovirus Espécie Vírus da febre aftosa

60 Multiplicação viral Como essas estruturas de enorme simplicidade e, a primeira vista, inertes, podem ameaçar organismos vivos muito mais complexos? Sem dúvida porque os vírus têm imperiosa necessidade de infectar uma CÉLULA

61 A multiplicação no interior das células é um processo de replicação e não de divisão A partícula viral se decompõe, em seguida é reconstruída em inúmeras partículas pela auto-montagem de diferentes componentes que a célula produz sob controle do genoma viral

62 Multiplicação viral 1. Iniciação - adsorção - entrada na célula - descapsidação 3. Montagem da progênie viral e saída da célula hospedeira 2. Expressão e replicação do genoma viral - síntese de proteínas - replicação do ácido nucleico

63 Adsorção viral à célula hospedeira União específica entre receptores presentes na superfície da partícula viral e da célula hospedeira Adsorção do HIV a superfície do Linfócito T Bacteriófago adsorvido na bactéria E. coli

64 Vias de entrada de vírus nas células Vírus NÃO envelopados Vírus envelopados ENDOCITOSE FUSÃO

65 Vírus não envelopados: entrada na célula por endocitose

66 Processo de fusão: possibilidades Fusão do envelope viral com a membrana plasmática após ligação ao receptor celular

67 Fusão do envelope viral com a membrana do endossoma após endocitose

68 Expressão e replicação do genoma viral

69 Expressão e replicação do genoma viral

70 Montagem das partículas virais

71 Brotamento de vírus envelopados

72 Brotamento de partículas virais da célula hospedeira HIV Vírus do sarampo Inúmeras partículas do HIV brotando da superfície do linfócito T

73 Etapas da replicação viral: 1. Adsorção 2. Penetração 6. Liberação 5. Montagem 3. Descapsidação 4. Expressão do acido nucleico: síntese ptns e replicação ácido nucleio

74 Então, lembre-se que:

75 1. Os vírus não são células 2. São parasitas intracelulares obrigatórios, muito pequenos (nm) e com um tipo de ácido nucleico (DNA ou RNA) 3. Apresentam uma partícula composta por acido nucleico e capsídeo; alguns podem apresentar externamente um envelope (derivado da membrana da célula hospedeira) 4. O genoma viral determina a infecciosidade da partícula e pode apresentar diferentes conformações 5. O capsídeo víral tem funções importantes e pode ter 3 tipos de simetria: icosaédrica, helicoidal e complexa 6. Resistem a baixas temperaturas, mas são inativados pelo calor e produtos químicos como o cloro 7. A multiplicação na celular é um processo de replicação e não de divisão. Se processa em etapas sequenciais chamadas de iniciação, expressão e replicação do genoma, montagem e saída da célula hospedeira

76

15/08/2014. Evidências de doenças virais nas civilizações egípcias e grecoromanas

15/08/2014. Evidências de doenças virais nas civilizações egípcias e grecoromanas Evidências de doenças virais nas civilizações egípcias e grecoromanas Obra Ilíada : pesonalidade raivosa de Heitor Faraó Ramsés V: Sequelas de varíola na face Cidadão do povo com sequelas poliomielite

Leia mais

Características Gerais, Classificação e Estrutura das Partículas Virais

Características Gerais, Classificação e Estrutura das Partículas Virais Características Gerais, Classificação e Estrutura das Partículas Virais Profª Maria Luzia da Rosa e Silva OMS: cerca de 70% das doenças infecciosas do mundo são de etiologia viral DENGUE HEPATITE C CATAPORA

Leia mais

Vírus Características Gerais

Vírus Características Gerais Vírus Características Gerais Características Gerais Do latim veneno Agentes diminutos visíveis por microscopia eletrônica 10 a 100 vezes menores que bactérias 20-30 nm Estruturalmente muito simples Apenas

Leia mais

Introdução a Virologia. Definição - O que é vírus? Composição e estrutura Genoma e Replicação

Introdução a Virologia. Definição - O que é vírus? Composição e estrutura Genoma e Replicação Introdução a Virologia Definição - O que é vírus? Composição e estrutura Genoma e Replicação O que é vírus? Agentes infecciosos ultramicroscópicos Não são células São partículas filtráveis Só apresentam

Leia mais

Morfologia e Replicação dos vírus

Morfologia e Replicação dos vírus Universidade Federal Fluminense Departamento de Microbiologia e Parasitologia Morfologia e Replicação dos vírus Tatiana Xavier de Castro Calendário virologia 2016 Aula prática: uso obrigatório do jaleco

Leia mais

Vírus. Leonardo Rodrigues EEEFM GRAÇA ARANHA

Vírus. Leonardo Rodrigues EEEFM GRAÇA ARANHA Vírus Leonardo Rodrigues EEEFM GRAÇA ARANHA Virologia Virologia. Ramo da Biologia que estuda os vírus e suas propriedades. Vírus é totalmente inerte fora da sua célula hospedeira; Dependem totalmente da

Leia mais

Características Gerais dos Vírus

Características Gerais dos Vírus Características Gerais dos Vírus Vírus Agentes causadores de infecções no homem, outros animais, vegetais e bactérias. São desprovidos de organelas e sem metabolismo próprio. Parasitas intracelulares obrigatórios.

Leia mais

Propriedades gerais dos vírus

Propriedades gerais dos vírus Propriedades gerais dos vírus Os vírus estão por todo o lugar Infectam todas as formas de vida. Nós comemos e respiramos bilhões de vírus todos os dias. Carregamos material genético viral em nosso genoma.

Leia mais

PROPRIEDADES GERAIS DOS VIRUS. Charlotte Marianna Hársi

PROPRIEDADES GERAIS DOS VIRUS. Charlotte Marianna Hársi PROPRIEDADES GERAIS DOS VIRUS Charlotte Marianna Hársi ICB-USP 2009 H1N1 poliomielite Vírus? HIV meningite Dengue resfriados Influenza ebola gastrenterite Febre amarela hepatite sarampo herpes catapora

Leia mais

Curso de Nivelamento de Biologia

Curso de Nivelamento de Biologia Curso de Nivelamento de Biologia Vírus Aula 2-2017 Profª. Priscila Brustin Especialista Biotecnologia e Meio Ambiente DEFINIÇÃO: VÍRUS Vírus (do latim virus, "veneno" ou "toxina"). Parasitas intracelulares

Leia mais

MULTIPLICAÇÃO VIRAL Danielly Cantarelli

MULTIPLICAÇÃO VIRAL Danielly Cantarelli MULTIPLICAÇÃO VIRAL Danielly Cantarelli 1 Os vírus não possuem enzimas para a produção de energia nem para a síntese protéica Para que um vírus se multiplique, ele deve invadir uma célula hospedeira e

Leia mais

Exercício de Fixação: Características Gerais dos Vírus

Exercício de Fixação: Características Gerais dos Vírus Exercício de Fixação: Características Gerais dos Vírus 01-2017 1- Quais foram as observações feitas por Adolf Mayer que permitiram concluir que o agente etiológico da Doença do Mosaico do tabaco era um

Leia mais

Replicação dos Vírus. Células 26/04/2012. Ciclo celular. Vírus: não apresentam estrutura celular. ausência de metabolismo

Replicação dos Vírus. Células 26/04/2012. Ciclo celular. Vírus: não apresentam estrutura celular. ausência de metabolismo Replicação dos Vírus Profª Maria Luzia da Rosa e Silva Vírus: não apresentam estrutura celular ausência de metabolismo Entretanto, a produção de novas partículas (Replicação) Requer síntese de macromoléculas

Leia mais

Início no final do século XIX; Agentes infecciosos capazes de passar por filtros que retinham bactérias; Evolução técnico-científica; Nem todos

Início no final do século XIX; Agentes infecciosos capazes de passar por filtros que retinham bactérias; Evolução técnico-científica; Nem todos Início no final do século XIX; Agentes infecciosos capazes de passar por filtros que retinham bactérias; Evolução técnico-científica; Nem todos agentes filtráveis podiam ser classificados como vírus; Vírus:

Leia mais

Apresentação do RELATÓRIO. FONTE Arial ou Times New Roman, Tamanho da fonte: 12. ESPAÇAMENTO Espaço entre as linhas: 1,5 (um e meio).

Apresentação do RELATÓRIO. FONTE Arial ou Times New Roman, Tamanho da fonte: 12. ESPAÇAMENTO Espaço entre as linhas: 1,5 (um e meio). Apresentação do RELATÓRIO FONTE Arial ou Times New Roman, Tamanho da fonte: 12 ESPAÇAMENTO Espaço entre as linhas: 1,5 (um e meio). MARGEM a) para o anverso (frente) margens superior e esquerda com 3,0cm

Leia mais

Exercício de Fixação: Características Gerais dos Vírus

Exercício de Fixação: Características Gerais dos Vírus Exercício de Fixação: Características Gerais dos Vírus 02-2017 1- Quais foram as observações feitas por Adolf Mayer que permitiram concluir que o agente etiológico da Doença do Mosaico do tabaco era um

Leia mais

Qual é a estrutura típica de um vírus?

Qual é a estrutura típica de um vírus? Vírus Qual é a estrutura típica de um vírus? CICLOS REPRODUTIVOS Em relação a reprodução dos vírus, podemos dizer que eles podem realizar um ciclo lítico ou um ciclo lisogênico. Qual é a principal

Leia mais

Vírus - Caracterização Geral

Vírus - Caracterização Geral Noções de Vírus By Profª. Cynthia Vírus - Caracterização Geral Vírus = veneno ou fluído venenoso (Latim) Acelulares/ Partículas Infecciosas Composição química de nucleoproteínas (DNA ou RNA+Proteínas)

Leia mais

VÍRUS Definição e estrutura viral

VÍRUS Definição e estrutura viral VÍRUS Definição e estrutura viral A na Cláudia Franco LabVir/ICBS Virologia x outras ciências Bacteriologia, micologia, parasitologia, imunologia Virologia: visualizamos o efeito do vírus na célula Todos

Leia mais

MULTIPLICAÇÃO VIRAL MULTIPLICATION 1 MULTIPLICAÇÃO

MULTIPLICAÇÃO VIRAL MULTIPLICATION 1 MULTIPLICAÇÃO VIRAL MULTIPLICATION 1 Esquema geral de multiplicação de vírus 2 VIRAL 1- ADSORÇÃO 2- PENETRAÇÃO 3- EXPRESSÃO GÊNICA (TRANSCRIÇÃO E TRADUÇÃO DE PROTEÍNAS) 4- REPLICAÇÃO DO GENOMA 5- MONTAGEM / MATURAÇÃO

Leia mais

especiais, que através do sistema do encaixe ou ajuste induzido unem-se ao

especiais, que através do sistema do encaixe ou ajuste induzido unem-se ao VÍRUS: CARACTERÍSTICAS GERAIS A palavra vírus significa veneno, e é o nome dado à pequenas estruturas infecciosas dotadas de uma capa e material genético. Essas estruturas são mais pequenas do que as menores

Leia mais

Processos de interação vírus célula. e replicação viral

Processos de interação vírus célula. e replicação viral Processos de interação vírus célula e replicação viral Adsorção: ligação do receptor celular e antirreceptor viral. Exemplo poliovírus: 1 Adsorção: ligação do receptor celular e antirreceptor viral. Hepatite

Leia mais

Vírus Veneno Termo utilizado devido aos problemas que estes agentes podem causar. Histórico. Características Gerais dos Vírus.

Vírus Veneno Termo utilizado devido aos problemas que estes agentes podem causar. Histórico. Características Gerais dos Vírus. Disciplina: Microbiologia Geral Características Gerais dos Vírus Vírus Veneno Termo utilizado devido aos problemas que estes agentes podem causar Histórico 1886- Adolf Mayer, Holanda: Primeiro relato de

Leia mais

VÍRU R S U Colégio Mauá

VÍRU R S U Colégio Mauá Colégio Mauá VÍRUS O QUE É UM VÍRUS??? Vírus vem do latim = Veneno; São os únicos organismos acelulares, com organização apenas molecular, sendo formados por uma cápsula de proteínas (capsídeo) envolvendo

Leia mais

Vírus. Microbiologia - Vírus Prof. Márcia G. Perdoncini

Vírus. Microbiologia - Vírus Prof. Márcia G. Perdoncini Vírus Microbiologia - Vírus 1) Características gerais dos vírus Vírus (latim: veneno) São agentes infectantes de células vivas, causadores de doenças em animais e plantas, e capazes de atacar outros organismos

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina BIO270 Virologia Geral e Molecular

Programa Analítico de Disciplina BIO270 Virologia Geral e Molecular Catálogo de Graduação 016 da UFV 0 Programa Analítico de Disciplina BIO70 Virologia Geral e Molecular Departamento de Biologia Geral - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Número de créditos: 6 Teóricas

Leia mais

Faculdade de Medicina da Universidade do Porto Microbiologia

Faculdade de Medicina da Universidade do Porto Microbiologia Faculdade de Medicina da Universidade do Porto Microbiologia Introdução. Propriedades gerais dos vírus. Classificação dos vírus. Diagnóstico laboratorial das viroses. Esta aula contém 5 páginas 23/03/2007

Leia mais

1.4 Metodologias analíticas para isolamento e identificação de micro-organismos em alimentos

1.4 Metodologias analíticas para isolamento e identificação de micro-organismos em alimentos Áreas para Submissão de Resumos (1) Microbiologia de Alimentos Trabalhos relacionados com micro-organismos associados aos alimentos: crescimento, identificação, biossíntese, controle, interação com o hospedeiro,

Leia mais

Apostila Morfologia e Replicação Viral

Apostila Morfologia e Replicação Viral UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA PROJETO DE MONITORIA NA DISCIPLINA DE VIROLOGIA III Apostila Morfologia e Replicação Viral Monitora: Haiany Martins Orientadora:

Leia mais

Programa de Retomada de Conteúdo - 1º ano 3º bimestre BIOLOGIA

Programa de Retomada de Conteúdo - 1º ano 3º bimestre BIOLOGIA Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio Regular. Rua Cantagalo 313, 325, 337 e 339 Tatuapé Fones: 2293-9393 e 2293-9166 Diretoria de Ensino Região LESTE 5 Programa de Retomada de Conteúdo

Leia mais

Bactérias Vírus Fungos Protozoários O QUE SÃO

Bactérias Vírus Fungos Protozoários O QUE SÃO Bactérias Vírus Fungos Protozoários RESUMO DOS PRINCIPAIS MICRORGANISMOS, O QUE SÃO MEIOS DE PROLIFERAÇÃO... Diferença entre as células Bactérias São seres muito simples, unicelulares e com célula procariótica

Leia mais

INTRODUÇÃO À VIROLOGIA MORFOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO VIRAL. Larissa dos Santos Professora Auxiliar de Virologia larissa.ss@gmail.com

INTRODUÇÃO À VIROLOGIA MORFOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO VIRAL. Larissa dos Santos Professora Auxiliar de Virologia larissa.ss@gmail.com INTRODUÇÃO À VIROLOGIA MORFOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO VIRAL Larissa dos Santos Professora Auxiliar de Virologia larissa.ss@gmail.com APRESENTAÇÃO Site: virologia UFF http://www.proac.uff.br/virologia/ Livros:

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (UNIRIO) CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (UNIRIO) CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (UNIRIO) CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE PROGRAMA DE DISCIPLINA Ano/Semestre: 2006/1 CURSO: Medicina DEPARTAMENTO: Microbiologia e Parasitologia

Leia mais

REPLICAÇÃO, PATOGENIA CONTROLE VIRAL

REPLICAÇÃO, PATOGENIA CONTROLE VIRAL Microbiologia Geral REPLICAÇÃO, PATOGENIA CONTROLE VIRAL Fernanda Villar Corrêa CARACTERÍSTICAS VIRAIS - Genoma DNA ou RNA - Na célula hospedeira o genoma viral direciona a síntese dos componentes necessários

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIA, MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIA, MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIA, MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA Genética Bacteriana Disciplina: Biologia de Microrganismos Professora: Alessandra Machado Genética Bacteriana

Leia mais

Vírus - conceito (Enciclopédia Britânica)

Vírus - conceito (Enciclopédia Britânica) Vírus - conceito (Enciclopédia Britânica) Partículas infecciosas de tamanho pequeno e composição simples que multiplicam-se somente em células vivas (animais, plantas, insetos, peixes, bactérias, etc)

Leia mais

Biologia. Unicelulares e Multicelulares / Vírus. Professor Enrico Blota.

Biologia. Unicelulares e Multicelulares / Vírus. Professor Enrico Blota. Biologia Unicelulares e Multicelulares / Vírus Professor Enrico Blota www.acasadoconcurseiro.com.br Biologia ATÓTROFOS, HETERÓTROFOS, UNICELULARES, MULTICELULARES E VÍRUS Os seres vivos podem ser classificados

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS VETERINÁRIAS HEPATITES VIRAIS. Adriéli Wendlant

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS VETERINÁRIAS HEPATITES VIRAIS. Adriéli Wendlant UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS VETERINÁRIAS HEPATITES VIRAIS Adriéli Wendlant Hepatites virais Grave problema de saúde pública No Brasil, as hepatites virais

Leia mais

APROFUNDAMENTO SOBRE VÍRUS. Ao estudar os vírus o aluno deve primar por alguns pontos básicos:

APROFUNDAMENTO SOBRE VÍRUS. Ao estudar os vírus o aluno deve primar por alguns pontos básicos: APROFUNDAMENTO SOBRE VÍRUS Relembrando: Os vírus são o assunto do momento. Desde a divulgação dos primeiros casos de gripe tipo A, em abril, no México, a mídia vem veiculando permanentemente informações

Leia mais

VÍRUS. DISCIPLINA: BIOLOGIA http://danutaw.webnode.com.br

VÍRUS. DISCIPLINA: BIOLOGIA http://danutaw.webnode.com.br VÍRUS DISCIPLINA: BIOLOGIA 1. CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS VÍRUS - 20 a 300 nm; Micrômetro Nanômetro UNIDADE REPRESENTAÇÃO / VALOR 1 μm = 0,001 milímetro 1 nm = 0,001 micrômetro - Ácido nucléico + proteína

Leia mais

Prof. Msc. Cleysyvan Macedo

Prof. Msc. Cleysyvan Macedo Prof. Msc. Cleysyvan Macedo PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS VÍRUS: Não possui estruturas celulares (membrana plasmática, citoplasma, etc.). São formado basicamente por uma cápsula protéica denominada capsômero

Leia mais

15/10/2009 GENÉTICA BACTERIANA. Disciplina: Microbiologia Geral Curso: Nutrição Prof. Renata Fernandes Rabello. Informação genética essencial.

15/10/2009 GENÉTICA BACTERIANA. Disciplina: Microbiologia Geral Curso: Nutrição Prof. Renata Fernandes Rabello. Informação genética essencial. GENÉTICA BACTERIANA GENOMA BACTERIANO Cromossoma (nucleóide) Informação genética essencial. Ácido desoxirribonucléico (DNA). Disciplina: Microbiologia Geral Curso: Nutrição Prof. Renata Fernandes Rabello

Leia mais

Vírus, um grupo a parte.

Vírus, um grupo a parte. Vírus, um grupo a parte. Vírus, um grupo a parte. Estrutura típica de um vírus: 01)Observe a figura a seguir, onde está representado, esquematicamente, o vírus HIV e analise as proposições quanto à sua

Leia mais

Aula 2: O que é um vírus?

Aula 2: O que é um vírus? Aula 2: O que é um vírus? Fabrício S. Campos camposvet@gmail.com Equipe de Virologia UFRGS & IPVDF Site: www.ufrgs.br/labvir 1 Vivemos em uma nuvem de vírus 2 Infectam todas as formas de vida 3 Nós comemos

Leia mais

Prevenção e controle das viroses. Silvia Cavalcanti Universidade Federal Fluminense Departamento de Microbiologia e Parasitologia 2016

Prevenção e controle das viroses. Silvia Cavalcanti Universidade Federal Fluminense Departamento de Microbiologia e Parasitologia 2016 Prevenção e controle das viroses Silvia Cavalcanti Universidade Federal Fluminense Departamento de Microbiologia e Parasitologia 2016 Prevenção e controle das viroses Entendimento da epidemiologia das

Leia mais

Aula 1: O que é um vírus?

Aula 1: O que é um vírus? Aula 1: O que é um vírus? Fabrício S. Campos camposvet@gmail.com Equipe de Virologia UFRGS & IPVDF Site: www.ufrgs.br/labvir 1 A árvore da vida Onde estão vírus? Por que eles não fazem parte da árvore

Leia mais

Curso Técnico em Análises Químicas Disciplina: Microbiologia. Aula 3.1 Bactérias

Curso Técnico em Análises Químicas Disciplina: Microbiologia. Aula 3.1 Bactérias Curso Técnico em Análises Químicas Disciplina: Microbiologia Aula 3.1 Bactérias CLASSIFICAÇÃO: Bactérias Quanto a respiração: Aeróbicas: crescem apenas na presença de O 2. Anaeróbicas: crescem em ausência

Leia mais

Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais. Profa. Claudia Vitral

Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais. Profa. Claudia Vitral Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais Profa. Claudia Vitral Importância do diagnóstico laboratorial virológico Determinar a etiologia e acompanhar o curso de uma infecção viral Avaliar a eficácia

Leia mais

Data: Nome: Ano/Série: 7 ano. Ficha 4 Vírus

Data: Nome: Ano/Série: 7 ano. Ficha 4 Vírus Matéria: Ciências Data: Nome: Professor: André Freddi Ano/Série: 7 ano Ficha 4 Vírus O vírus é o único organismo acelular que existe, ou seja, sua estrutura não é formada por uma célula. Devido a isso

Leia mais

Antivirais. Profa Dra Mônica Santos de Freitas Sunday, December 2, 12

Antivirais. Profa Dra Mônica Santos de Freitas Sunday, December 2, 12 Antivirais Profa Dra Mônica Santos de Freitas 21.11.2012 As vacinas são ótimas na prevenção de doenças O que acontece quando o indivíduo esta doente? A vacina é o melhor tratamento? Existem aproximadamente

Leia mais

Prevenção e controle das infecções virais

Prevenção e controle das infecções virais Prevenção e controle das infecções virais 1 Medidas de prevenção de doenças virais Redução do risco de exposição Introdução de melhorias sanitárias (ex. infecções entéricas) Veiculação de informações para

Leia mais

Retrovírus Felinos. Fernando Finoketti

Retrovírus Felinos. Fernando Finoketti Retrovírus Felinos Fernando Finoketti Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil Maio de 2014 Retrovírus - Características Capsídeo icosaédrico. Possuem envelope. Genoma composto de duas moléculas idênticas

Leia mais

Vírus DNA tumorais: PAPILOMAVÍRUS HUMANO (HPV) Testes inespecíficos:

Vírus DNA tumorais: PAPILOMAVÍRUS HUMANO (HPV) Testes inespecíficos: Vírus DNA tumorais: PAPILOMAVÍRUS HUMANO (HPV) Os vírus do papiloma humano são classificados na família Papillomaviridae, gênero Papilomavírus. São vírus envelopados, de simetria icosaédrica, com 72 capsômeros

Leia mais

Homo sapiens CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA, VÍRUS E BACTÉRIAS 23/02/2016 IMPORTÂNCIA DA CLASSIFICAÇÃO. Unidade do sistema de classificação

Homo sapiens CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA, VÍRUS E BACTÉRIAS 23/02/2016 IMPORTÂNCIA DA CLASSIFICAÇÃO. Unidade do sistema de classificação CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA, VÍRUS E BACTÉRIAS IMPORTÂNCIA DA CLASSIFICAÇÃO SISTEMATIZAÇÃO: A classificação organiza os seres vivos conforme critérios que resumem as principais características dos organismos.

Leia mais

Biologia. Questão 1. Questão 2. Avaliação: Aluno: Data: Ano: Turma: Professor:

Biologia. Questão 1. Questão 2. Avaliação: Aluno: Data: Ano: Turma: Professor: Avaliação: Aluno: Data: Ano: Turma: Professor: Biologia Questão 1 (Fuvest 2002) Os vírus A. ( ) possuem genes para os três tipos de RNA (ribossômico, mensageiro e transportador), pois utilizam apenas aminoácidos

Leia mais

VÍRUS PROF.º MÁRIO CASTRO PROMARIOCASTRO.WORDPRESS.COM

VÍRUS PROF.º MÁRIO CASTRO PROMARIOCASTRO.WORDPRESS.COM VÍRUS PROF.º MÁRIO CASTRO PROMARIOCASTRO.WORDPRESS.COM Os vírus são seres muito simples e pequenos (medem menos de 0,2 µm), formados basicamente por uma cápsula proteica envolvendo o material genético,

Leia mais

VÍRUS 21/10/2011. Características. Prof. Paulo Henrique Grazziotti Microbiologia do Solo. 2. Características Gerais Seres vivos ou não? 1.

VÍRUS 21/10/2011. Características. Prof. Paulo Henrique Grazziotti Microbiologia do Solo. 2. Características Gerais Seres vivos ou não? 1. VÍRUS Prof. Paulo Henrique Grazziotti Microbiologia do Solo 1. História 1886 Adolf Mayer (Químico holandês) o mosaico do tabaco era transmissível entre plantas 1892 Dmitri Iwanowski (Bacteriologista) o

Leia mais

BIOLOGIA BIO = VIDA LOGOS = ESTUDO

BIOLOGIA BIO = VIDA LOGOS = ESTUDO Biologia Prof. Rogério 2016 BIOLOGIA BIO = VIDA LOGOS = ESTUDO Professor Rogério Imagens meramente ilustrativas, domínio público sites diversos/internet Biologia Prof. Rogério 2016 O QUE CARACTERIZA UM

Leia mais

EVOLUÇÃO VIRAL. Keiciane Canabarro Drehmer

EVOLUÇÃO VIRAL. Keiciane Canabarro Drehmer EVOLUÇÃO VIRAL Keiciane Canabarro Drehmer 1 Sumário: Características gerais dos vírus Evolução viral Mecanismo da evolução Seleção natural Vírus da influenza Surgimento das gripes Curiosidades Referências

Leia mais

Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro UNIRIO IMUNOPROFILAXIA. Dra. Cleoncie Alves de Melo Bento Profa. Adjunta Disciplina de Imunologia

Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro UNIRIO IMUNOPROFILAXIA. Dra. Cleoncie Alves de Melo Bento Profa. Adjunta Disciplina de Imunologia Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro UNIRIO IMUNOPROFILAXIA Dra. Cleoncie Alves de Melo Bento Profa. Adjunta Disciplina de Imunologia Introdução IMUNIDADE ATIVA PASSIVA Introdução IMUNIDADE

Leia mais

VÍRUS MÓDULO 4 MICROBIOLOGIA

VÍRUS MÓDULO 4 MICROBIOLOGIA VÍRUS MÓDULO 4 MICROBIOLOGIA VÍRUS Não existe um consenso absoluto a respeito do fato de os vírus serem ou não vivos. De um lado, existem aqueles que dizem que os vírus não são vivos porque eles não possuem

Leia mais

Virologia Doenças. Prof.: Anderson Marques de Souza Juiz de Fora 2º ano EM- 2016

Virologia Doenças. Prof.: Anderson Marques de Souza Juiz de Fora 2º ano EM- 2016 Virologia Doenças Prof.: Anderson Marques de Souza Juiz de Fora 2º ano EM- 2016 Existem vírus que infectam animais, plantas, protozoários, fungos e bactérias. Exigência viral - ligação específica à célula

Leia mais

1/12/2008. HIV como modelo de estudo de retrovírus e patogênese. Retrovírus e oncogênese. Retrovírus e oncogênese.

1/12/2008. HIV como modelo de estudo de retrovírus e patogênese. Retrovírus e oncogênese. Retrovírus e oncogênese. HIV como modelo de estudo de retrovírus e patogênese Retrovírus e oncogênese. Um pouco de história: 1904: Ellerman and Bang, procurando por bactérias como agentes infecciosos para leucemia em galinhas,

Leia mais

Controle da população microbiana

Controle da população microbiana Controle da população microbiana Microbiologia Prof a. Vânia Controle da população microbiana Destruir, inibir ou remover microrganismos Agentes físicos Agentes químicos Microrganismos em n os aceitáveis

Leia mais

Estrutura, genoma e estratégia geral da replicação I

Estrutura, genoma e estratégia geral da replicação I Estrutura, genoma e estratégia geral da replicação I Profa Dra Mônica Santos de Freitas 19.10.2011 1 Estrutura Viral Variação do tamanho e forma dos vírus Acidianus bottle virus Mimivírus 2 Estruturas

Leia mais

Anabolismo Nuclear e Divisão Celular

Anabolismo Nuclear e Divisão Celular 1. (UFRN) Uma proteína X codificada pelo gene Xp é sintetizada nos ribossomos, a partir de um RNAm. Para que a síntese aconteça, é necessário que ocorram, no núcleo e no citoplasma, respectivamente, as

Leia mais

Classificação viral segundo Baltimore. DNA dupla fita DNA simples fita DNA dupla fita DNA dupla fita RNA fita+ RNA fita + mrna RNA fita +

Classificação viral segundo Baltimore. DNA dupla fita DNA simples fita DNA dupla fita DNA dupla fita RNA fita+ RNA fita + mrna RNA fita + Processos de Replicação Viral Vírus com genoma a RNA Classificação viral segundo Baltimore. DNA dupla fita DNA dupla fita RNA fita+ RNA fita + DNA dupla fita mrna DNA simples fita DNA dupla fita RNA fita

Leia mais

Engenharia Agronômica. Biologia Celular 1º Período

Engenharia Agronômica. Biologia Celular 1º Período Engenharia Agronômica Biologia Celular 1º Período Apresentação Introdução: Estrutura, funções e evoluções das células Cap. 01 (Junqueira e Carneiro) e Biologia das células (Amabis e Martho, UFRJ) videos\a

Leia mais

APÊNDICE. Ciências. Moleculares. Ciências Moleculares. e Celulares

APÊNDICE. Ciências. Moleculares. Ciências Moleculares. e Celulares APÊNDICE UNIDADE 1 Ciências Moleculares Ciências e Celulares Moleculares Apêndice Gabaritos comentados com resposta-padrão Ciências Moleculares e Celulares: UNIDADE 1 1. RESPOSTA: Célula é a unidade fundamental

Leia mais

Módulo I: Processos Patológicos Gerais (108

Módulo I: Processos Patológicos Gerais (108 Semana Distribuição Esquemática das Atividades Didáticas do Curso de Medicina - UFSJ/SEDE Turn Unidades Curiculares Seg Ter Qua Qui Sex o 3 4 5 6 7 Módulo I: Processos Patológicos Gerais ( horas) Profª.

Leia mais

Histórico. Imunização. Tipos de Imunização. Imunização ativa 14/09/2009

Histórico. Imunização. Tipos de Imunização. Imunização ativa 14/09/2009 Histórico Variolação: 1796 Vacina anti-rábica: 1885 Vacina anti-pólio (Salk): 1954 Vacina anti-pólio (Sabin): 1956 Primeira vacina recombinante: 1986 Vacina contra rotavírus: 1998 1 2 Imunização Objetivos:

Leia mais

Patogêneses virais II. Profa Dra Mônica Santos de Freitas

Patogêneses virais II. Profa Dra Mônica Santos de Freitas Patogêneses virais II Profa Dra Mônica Santos de Freitas 09.11.2011 1 Determinante da patogênese Interação com o tecido alvo; Acesso ao tecido alvo; Presença de receptores; Estabilidade das partículas

Leia mais

Doenças Infecciosas e Transmissão de Doenças: Conceitos Básicos

Doenças Infecciosas e Transmissão de Doenças: Conceitos Básicos Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Estudos em Saúde Coletiva Graduação de Saúde Coletiva Disciplina: Fundamentos de Epidemiologia Doenças Infecciosas e Transmissão de Doenças: Conceitos

Leia mais

Em relação à origem das moléculas complexas e o experimento de Miller e Urey:

Em relação à origem das moléculas complexas e o experimento de Miller e Urey: Atividade extra Questão 1 Experimento de Miller e Urey As moléculas simples (moléculas com poucos elementos químicos) reagiram, formando moléculas mais complexas (com muitos elementos químicos) e assim

Leia mais

Estrutura dos cromossomos em vírus e procariotos

Estrutura dos cromossomos em vírus e procariotos Estrutura dos cromossomos em vírus e procariotos 6 objetivos Ao final desta aula, você terá a oportunidade de: Discutir a organização do material genético em vírus e procariotos. Entender como as moléculas

Leia mais

VIRUS O QUE SÃO VIRUS São as menores entidades biológicas: têm DNA e proteínas. Medem entre 15 e 300 nm. São seres acelulares: São parasitas intracelulares obrigatórios: Só se reproduzem dentro de células.

Leia mais

Importância e Descoberta

Importância e Descoberta Importância e Descoberta OMS - VACINAÇÃO E ÁGUA LIMPA INTERVENÇÕES DE SAÚDE PÚBLICA COM MAIOR IMPACTO NA SAÚDE MUNDIAL, APLICADAS MESMO ANTES DO CONHECIMENTO DA EXISTENCIA DE GERMES EM 1786 JENNER, APÓS

Leia mais

Vírus e Viróides. Jorge A. M. Rezende

Vírus e Viróides. Jorge A. M. Rezende Vírus e Viróides Jorge A. M. Rezende Vírus histórico Hieroglifo egípcio 3700 a.c. Vacinas Sabin e Salks Rhamses V Egito, 1146 a.c. Edward Jenner, 1789: primeira vacina Erradicada década de 1970 752: Poema

Leia mais

CONTROLE DE MICRORGANISMOS. Prof. João Batista de Almeida e Silva

CONTROLE DE MICRORGANISMOS. Prof. João Batista de Almeida e Silva CONTROLE DE MICRORGANISMOS Prof. João Batista de Almeida e Silva Considerações Gerais ESTERILIZAÇÃO Destruição de todos os microrganismos presentes, incluindo os esporos Efeitos distintos Ação ANTIMICROBIANA

Leia mais

A BIOLOGIA MOLECULAR NA PRODUÇÃO DE IMUNOBIOLÓGICOS

A BIOLOGIA MOLECULAR NA PRODUÇÃO DE IMUNOBIOLÓGICOS A BIOLOGIA MOLECULAR NA PRODUÇÃO DE IMUNOBIOLÓGICOS PRODUÇÃO DE INSUMOS BIOLÓGICOS GENE PLASMÍDEO HOSPEDEIRO TRANSCRIÇÃO - RNA TRADUÇÃO - PROTEÍNA PURIFICAÇÃO PLASMÍEO PADRÃO Amp R Ori Promotor Eco RI

Leia mais

SAÚDE, HIGIENE & SANEAMENTO BÁSICO PRINCÍPIOS BÁSICOS DE SAÚDE VIROSES

SAÚDE, HIGIENE & SANEAMENTO BÁSICO PRINCÍPIOS BÁSICOS DE SAÚDE VIROSES SAÚDE, HIGIENE & SANEAMENTO BÁSICO PRINCÍPIOS BÁSICOS DE SAÚDE VIROSES PRINCÍPIOS BÁSICOS DE SAÚDE PROGRAMA DE SAÚDE FORMATO GERAL Doença. Agente Etiológico. Agente Transmissor. Hospedeiro Definitivo.

Leia mais

Interação vírus célula Aspectos Gerais. Tatiana Castro Departamento de Microbiologia e Parasitologia (UFF)

Interação vírus célula Aspectos Gerais. Tatiana Castro Departamento de Microbiologia e Parasitologia (UFF) Interação vírus célula Aspectos Gerais Tatiana Castro Departamento de Microbiologia e Parasitologia (UFF) Interação Vírus - Célula Relacionada ao ciclo de replicação do vírus Efeitos primários da infecção

Leia mais

Classificação biológica Sistemática Biodiversidade

Classificação biológica Sistemática Biodiversidade Classificação biológica Sistemática Biodiversidade Descrição da diversidade biológica Batismo das espécies Catálogos de características a espécie Organização da diversidade Compreensão dos processos de

Leia mais

2 O esquema representa parte da membrana plasmática de uma célula eucariótica.

2 O esquema representa parte da membrana plasmática de uma célula eucariótica. 1 BIOLOGIA Os espermatozóides estão entre as células humanas que possuem maior número de mitocôndrias. a) Como se explica a presença do alto número dessas organelas no espermatozóide? b) Explique por que,

Leia mais

VÍRUS: A ESTRUTURA DO HIV E SEU CICLO DE VIDA

VÍRUS: A ESTRUTURA DO HIV E SEU CICLO DE VIDA VÍRUS: A ESTRUTURA DO HIV E SEU CICLO DE VIDA O vírus HIV possui duas moléculas de RNA envoltas por cápsulas proteicas (capsídeo), formando o nucleocapsídeo. Além do material genético, possui algumas enzimas,

Leia mais

FARMÁCIA CODIGO DISCIPLINA TEÓRICA

FARMÁCIA CODIGO DISCIPLINA TEÓRICA UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro IMPPG - Instituto de Microbiologia Paulo de Góes Curso: Farmácia Professor Responsável: Maria Helena da Silva Carga Horária: 180h Período de realização: 2011.1

Leia mais

IMPORTÂNCIA DA GENÉTICA PARA ÁREA DA SAÚDE: Diagnóstico clínico: alteração no número ou estrutura dos cromossomos (síndrome de Down)

IMPORTÂNCIA DA GENÉTICA PARA ÁREA DA SAÚDE: Diagnóstico clínico: alteração no número ou estrutura dos cromossomos (síndrome de Down) Aplicações: IMPORTÂNCIA DA GENÉTICA PARA ÁREA DA SAÚDE: Diagnóstico clínico: alteração no número ou estrutura dos cromossomos (síndrome de Down) Mapeamento genético e identificação: mapeamento de genes

Leia mais

ÍNDICE. Prefácio. Agradecimentos. Instruções para Colorir. 1 Importância dos Microrganismos para os Homens. 2 Os Primeiros Microscópios

ÍNDICE. Prefácio. Agradecimentos. Instruções para Colorir. 1 Importância dos Microrganismos para os Homens. 2 Os Primeiros Microscópios ÍNDICE Prefácio Agradecimentos Instruções para Colorir 1 Importância dos Microrganismos para os Homens 2 Os Primeiros Microscópios 3 Geração Espontânea 4 A Teoria dos Germes como Agentes Causadores de

Leia mais

Universidade Estadual do Rio Grande do Sul Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental Componente curricular: Microbiologia Aula 8 1.

Universidade Estadual do Rio Grande do Sul Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental Componente curricular: Microbiologia Aula 8 1. Universidade Estadual do Rio Grande do Sul Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental Componente curricular: Microbiologia Aula 8 1. Créditos: 60 2. Carga horária semanal: 4 3. Semestre: 2 4. Vírus:

Leia mais

Professor: David Vieira Valadão. Biologia

Professor: David Vieira Valadão. Biologia Professor: David Vieira Valadão Biologia 1981 registro de casos atípicos de pneumonia entre homens homossexuais em Los Angeles (EUA). 1983 descoberta de um novo vírus em um paciente com AIDS. 1984 descoberta

Leia mais

Vírus, Gastroenterites e Diarréias. (Derek Wong)

Vírus, Gastroenterites e Diarréias. (Derek Wong) Vírus, Gastroenterites e Diarréias (Derek Wong) Gastroenterites virais Responsáveis por até 3/4 de todas diarréias de origem infecciosa. Gastroenterite viral é a segunda mais comum causa de doença, suplantada

Leia mais

IMUNOPROFILAXIA. Dra. Rosa Maria Tavares Haido Profa. Adjunta Disciplina de Imunologia

IMUNOPROFILAXIA. Dra. Rosa Maria Tavares Haido Profa. Adjunta Disciplina de Imunologia Dra. Rosa Maria Tavares Haido Profa. Adjunta Disciplina de Imunologia Introdução IMUNIDADE ATIVA PASSIVA Introdução IMUNIDADE ATIVA NATURAL Infecções clínicas ou sub-clínicas ARTIFICIAL Vacinas Definição

Leia mais

Os vírus. Vírus e a saúde

Os vírus. Vírus e a saúde Nome Série: 3ª E.M. Nº Bimestre:1º Data / /2016. Disciplina: Biologia - Professor Especialista: Carlos Eder Santos - Coordenador : Fernando Condez Atividade Avalaitiva de Aprendizagem de Biologia Os vírus

Leia mais

Vírus Questões Objetivas

Vírus Questões Objetivas PROFESSOR: Mônica Narciso BANCO DE QUESTÕES - BIOLOGIA - 2ª SÉRIE - ENSINO MÉDIO - PARTE 2 ============================================================================================== VÍRUS E REINO MONERA

Leia mais

PATOGENICIDADE BACTERIANA

PATOGENICIDADE BACTERIANA PATOGENICIDADE BACTERIANA Fatores de de Virulência Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará Curso de Licenciatura Plena em

Leia mais