Tráfego Telefônico. Prof. Marco Cazarotto
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- Maria Vitória Castanho Damásio
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1 Prof. Marco Cazarotto
2 Conceito sobre Demanda de Tráfego; Engenharia de Tráfego; Medição de Tráfego.
3 CONCEITOS DE DEMANDA DE TRÁFEGO Demanda representa a intenção de uma determinada comunidade em utilizar o serviço telefônico. Demanda esperada mas não completada Desistência do assinante Demanda Tráfego oferecido Circuitos ocupados Número errado Tráfego escoado Assinante B não atende Conversação
4 CONCEITOS DE DEMANDA DE TRÁFEGO
5 Engenharia de Tráfego O Estudo de Tráfego serve para dimensionar a quantidade de órgãos, controladores, troncos, etc. necessários a uma central ou a rede de centrais Dimensionar um sistema de tráfego significa calcular o número de meios necessários para escoar um certo tráfego oferecido, admitindo uma certa perda. A engenharia de tráfego também é um meio de prever a receita.
6 Engenharia de Tráfego Para analisar o problema de tráfego é necessário conhecer: Como varia o tráfego oferecido, ao longo da HMM do dia ou do ano; e Quais são os fatores que influem nas perdas de um sistema, que levam em consideração características das chamadas e dos sistemas de tráfego.
7 Engenharia de Tráfego Para projetar um sistema, que ofereça um bom grau de serviço, é necessário saber como esse tráfego variou ao longo do tempo em que foi observado: dia, semana, mês, ano, etc.
8 Engenharia de Tráfego Conhecer apenas a média do tráfego oferecido não seria o bastante. Naturalmente de acordo com o sistema analisado, a intensidade de tráfego varia sazonalmente, dia a dia, ou de hora em hora. Varia de assinante para assinante.
9 Engenharia de Tráfego Essa variação é diferente para cada cidade e para cada tipo de serviço. Algumas cidades têm seu maior tráfego na época de comercialização de cereais, outras na época das férias e assim por diante.
10 Engenharia de Tráfego As principais variações que devem ser consideradas são: Variações de tempo de retenção de chamada; Variações horárias; Variações diárias; Variações sazonais; Variações de longo prazo; Crescimento gradual de assinantes em um período de anos.
11 Engenharia de Tráfego As principais variações que devem ser consideradas são: Variações de tempo de retenção de chamada o O tempo de retenção de chamada varia de acordo com o assinante: comercial, residencial, etc.
12 Engenharia de Tráfego As principais variações que devem ser consideradas são: Variações horárias o Normalmente, o tráfego é baixo à noite e aumenta rapidamente pela manhã quando escritórios, lojas e fábricas iniciam suas atividades;
13 Engenharia de Tráfego As principais variações que devem ser consideradas são: Variações horárias o A intensidade de tráfego reduz-se gradualmente durante a hora do almoço para aumentar novamente à tarde; o Os picos de tráfego geralmente acontecem às 11:00 horas da manhã.
14 Engenharia de Tráfego As principais variações que devem ser consideradas são: Variações diárias o Os padrões de aumento e de redução do fluxo de tráfego também são observados no decorrer da semana; em dias úteis, a intensidade de tráfego tende a ser maior que durante feriados e finais de semana.
15 Engenharia de Tráfego A engenharia de tráfego calcula as médias de tráfego da hora de maior movimento para um intervalo de 60 minutos durante um período de um dia. Esta hora de maior movimento é geralmente consistente e previsível.
16 Engenharia de Tráfego Apesar de todas essas flutuações, o importante é que esse padrão se repita em todas as semanas (pico nas segunda e sextas), para todos os dias (pico entre 10 e 11 horas da manhã) e assim por diante.
17 Engenharia de Tráfego
18 Medição de Tráfego As operadoras dos serviços telefônicos são avaliadas pelo resultado de indicadores. Com os resultados desses indicadores calcula-se o Desempenho do Sistema Telefônico (DST) que é um resumo da qualidade dos serviços oferecidos por cada empresa.
19 Medição de Tráfego Existem vários indicadores que se dividem em dois grandes grupos: Indicadores do grupo de prestação de serviços em telecomunicações Indicadores do grupo de complemento de chamadas
20 Medição de Tráfego Alguns indicadores permitem obter informações necessárias para o entendimento das causas das anormalidades ocorridas no sistema telefônico, através da coleta de dados. Esses indicadores são obtidos por intermédio dos testes de sistema DDD-X e DDD-Y.
21 Medição de Tráfego O DDD-Y é composto por indicadores de desempenho que retratam a qualidade: das chamadas saintes e entrantes da central; da qualidade da central bilhetadora, medida por meio das chamadas registradas.
22 Medição de Tráfego Indicadores de desempenho Y1 Mede a qualidade de acesso da central local à central de trânsito de bilhetagem Y2 Mede a qualidade de acesso da central de trânsito de bilhetagem a central local Y3 Mede a eficiência do sistema de tarifação Y Relação entre o número de chamadas completadas e o número de chamadas originadas
23 Medição de Tráfego Indicadores de desempenho
24 Medição de Tráfego Indicadores de Controle e Perda (DDD-Y) OK Indica o total de chamadas completadas sem erro. NR Indica o total de chamadas que o assinante de destino não respondeu. LO Indica o total de chamadas que encontraram o assinante de destino na condição de ocupado.
25 Medição de Tráfego Indicadores de Controle e Perda (DDD-Y) CO0 Indica o número de chamadas não completadas devido ao esgotamento de temporização do sinal MFC do receptor. CO1 Indica o número de chamadas não completadas por congestionamento ou defeito na central de origem. CO2 Indica o número de chamadas não completadas por congestionamento ou defeito na central de destino.
26 Medição de Tráfego Indicadores de Controle e Perda (DDD-Y) CO3 Indica o número de chamadas não completadas devido à falha na troca de sinalização multifreqüencial. CO Somatório dos valores CO0, CO1, CO2 e CO3. OU Indica chamadas não completadas devido a fatores diferentes dos acima citados.
27 Medição de Tráfego Indicadores de Controle e Perda (DDD-Y) PAB Indica a taxa de perda do assinante B, diz respeito às chamadas encaminhadas que não foram completadas, seja porque o telefone está ocupado (LO) ou não responde (NR).
28 Medição de Tráfego Teste DDI-X Este teste é realizado programando-se a central para recolher os dados durante um determinado período de observação, geralmente uma hora. Assim, esses dados mostram o desempenho da central analisada.
29 Análise de Tráfego Para a medição do tráfego é usual escolher todas as centrais Tandem e as que possuem uma grande quantidade de assinantes. A medição do tráfego é realizada através de programação das centrais para coletar os dados duas vezes ao dia, que correspondem ao horário de maior movimento diurno e noturno. de 10:00 às 11:00 horas, e das 20:00 às 21:00 horas.
30 Análise de Tráfego Para a medição do tráfego é usual escolher todas as centrais Tandem e as que possuem uma grande quantidade de assinantes. A medição do tráfego é realizada através de programação das centrais para coletar os dados duas vezes ao dia, que correspondem ao horário de maior movimento diurno e noturno. de 10:00 às 11:00 horas, e das 20:00 às 21:00 horas.
31 Análise de Tráfego Podem-se definir os seguintes tipos de tráfego: A o é o tráfego originado na central e corresponde às chamadas iniciadas pelos usuários da central A t é o tráfego terminado na central; A s e A e é o tráfego sainte e entrante da central para outras centrais.
32 Análise de Tráfego Tráfego Telefônico
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