Desenvolvimento e Preparação de Operadores do SIN - ONS
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2 Desenvolvimento e Preparação de Operadores do SIN - ONS Autores: Mário Lúcio de Lorenzo ONS/Brasília/DF Michel dos Santos Moreale ONS/Brasília/DF Antônio Mauro Martins ONS/Florianópolis/SC Gustavo Leonardo C. P. de Oliveira ONS/Florianópolis/SC Marco Aurélio Quadros ONS/Florianópolis/SC 2
3 Objetivos do trabalho Registrar as etapas da implantação da sistemática utilizada na preparação dos operadores de sistema do ONS. Apresentar uma visão detalhada dos processos de treinamento e de certificação destes operadores. Efetuar uma análise crítica da aplicação destes processos. Propor melhorias à sistemática utilizada até então, com a agregação de ferramentas e técnicas avançadas de treinamento e preparação. 3
4 Embasamento normativo Procedimentos de Rede Sub-módulo item 4 - Responsabilidades Gerais. Manual de Procedimentos de Operação Rotina RO-MP.BR.03 - Treinamento dos Operadores de Sistema dos Centros de Operação do ONS. Manual de Procedimentos de Operação Rotina RO-MP.BR.04 - Certificação de 1ª parte de Operadores de Sistema e de Instalações. 4
5 SM item 4 - Responsabilidades Gerais. Capacitar as equipes de tempo real dos centros de operação, com ênfase nos procedimentos no MPO (subitem 4.1.f); Assegurar que os operadores de sistema, estejam devidamente habilitados para as atividades de tempo real, por meio do processo de Certificação de Competência Técnica e de Saúde Física e Mental, (sub item 4.1.g).
6 Rotina RO-MP.BR.03 - Treinamento dos Operadores de Sistema dos Centros de Operação do ONS. Treinamento inicial para novos operadores. Treinamento de atualização para operadores já certificados. Treinamento devido grandes modificações no sistema. Treinamento para enfrentar situações operacionais especiais.
7 Rotina RO-MP.BR.04 - Certificação de 1ª parte de Operadores de Sistema e de Instalações Os agentes deverão atestar a competência dos operadores de modo a habilitá-los para o desempenho das suas funções (certificação). Atividades previstas para a certificação: - Avaliação do Perfil Profissional; - Avaliação da Saúde Física; - Avaliação da Competência Técnica. O período de validade da certificação é de 3 (três) anos. Os processos associados à certificação dos operadores estão sujeitos à fiscalização da Aneel.
8 Sistemática de treinamento e certificação dos Operadores de Sistema Avaliação do perfil profissional Emissão de Atestado de aderência do perfil do operador ao perfil requerido pela empresa, emitido por empresa especializada contratada. Avaliação da saúde física Emissão do Atestado de Saúde Ocupacional ASO, emitido pela Área de Saúde e Medicina do Trabalho da empresa. Avaliação da competência técnica Aplicação de Prova de certificação, precedida de uma fase de preparação teórica, com a realização de exercícios e simulados. Realização de Exercícios de simulação da recomposição do sistema após perturbações.
9 Objetivos do uso da sistemática de treinamento e certificação dos operadores. Prover treinamento inicial aos operadores e treinandos de operador: - Ampliar a visão sistêmica; - Acelerar o processo de aquisição de experiência. Certificar e manter certificados os operadores. Preparar a equipe de operadores para enfrentar situações especiais Preparar a equipe de operadores para recompor do sistema
10 Tipos de treinamento previstos na sistemática Treinamento teórico inicial. Treinamento teórico de atualização. Treinamento teórico devido grandes modificações no sistema. Treinamento teórico para enfrentar situações operacionais especiais. Simulação da operação em condição normal. Simulação da recomposição do sistema após perturbação. Realização de Drill.
11 Ferramentas de suporte à sistemática de treinamento e certificação dos operadores (1) Sistema Integrado de Suporte à Certificação de Operadores SISCOP: - Agregação das questões por grupos de estudo; - Cadastramento da documentação normativa e referências; - Cadastramento dos Centros de Operação e dos operadores; - Criação de Banco de Dados de Questões; - Aplicação de exercícios, simulados e prova de certificação; - Correção da prova e emissão de certificado.
12 Ferramentas de suporte à sistemática de treinamento e certificação dos operadores (2) DTS Dispatching Training System do SSC/AREVA e OTS Operator Training System do SAGE/CEPEL: - Cenários da Operação do sistema; - Suporte para a realização do Drill. Estrutura para simulação: - Console de Produção, atividades da função geração; - Console de Transmissão, atividades da função transmissão; - Console auxiliar para manobras de geração; - Console auxiliar para manobras de equipamentos e LT; - Console auxiliar para controle de reativo e tomada de carga; - Sistema de telefonia fixa; - Sistema de gravação de voz.
13 Etapas da implantação da sistemática 1ª etapa - Implantação do Siscop e certificação dos operadores. 2ª etapa - Implantação e ajustes no simulador. 3ª etapa - Realização de exercícios de utilização do simulador. Atual - Utilização do simulador na certificação dos operadores.
14 Tipos de exercícios realizados com uso do simulador de operação Teste de recomposição de áreas, com apenas equipes do ONS. Teste de recomposição de áreas, com equipes do ONS e dos agentes envolvidos. Treinamento de operadores dos centros de operação do ONS, na recomposição de áreas, após perturbações. Drill de recomposição de áreas, com participação do ONS e de Agentes que se relacionam com estas áreas.
15 Principais resultados obtidos Melhor preparo dos operadores para operação. Aumento da segurança na operação do sistema. Diminuição do tempo de recomposição do sistema, após perturbações. Diminuição do número de recomendações dos relatórios da operação, para os Centros de operação do ONS.
16 Próximos passos e Conclusão Utilizar Novo Siscop para suportar treinamento teórico. Utilizar simulador para suportar treinamento prático. Utilizar linha de treinamento conforme histórico do operador. Implantar indicadores de desempenho. Visão de futuro: Implantação de Programa de Certificação de Operadores de Sistema, sob coordenação conjunta DOP/GRH.
17 17 OBRIGADO
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