O DIREITO SUCESSÓRIO NA UNIÃO ESTÁVEL: A (in)

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1 O DIREITO SUCESSÓRIO NA UNIÃO ESTÁVEL: A (in) constitucionalidade do artigo Do Código Civil Rayane Coelho Rodrigues da Silva 2 RESUMO: O presente estudo visa uma análise da (in) constitucionalidade do artigo do Código Civil de 2002 e sobre suas disposições acerca do tratamento dado ao companheiro no direito sucessório. Primeiramente será demonstrado o instituto da união estável, bem como os direitos e deveres dos companheiros. Posteriormente realiza-se a demonstração do direito sucessório na união estável, conforme dispõe o Código Civil de Por fim, se realiza uma análise da (in) constitucionalidade do artigo do Código Civil de 2002, alicerçado aos princípios constitucionais, os quais sejam a dignidade da pessoa humana e da igualde. Palavras-Chave: Artigo do CC/02. Dignidade da Pessoa Humana. Direito sucessório. (In) constitucionalidade na sucessão. União Estável. 1 INTRODUÇÃO A união estável vem se tornando cada vez mais presente na sociedade brasileira, sendo protegida pelo Estado e garantida pela Constituição Federal de 1988, a qual reconhece a união estável sendo uma entidade familiar, em virtude da dignidade da pessoa humana, conforme contempla o 3º do Art. 226, da CF/88, que para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar devendo a lei facilitar sua conversão em casamento, depreende-se assim, o tratamento igualitário aos cônjuges e companheiros. O direito sucessório na legislação atual prevê tratamento diferenciado de forma discriminatória ao companheiro em relação ao cônjuge, discriminação essa proibida pela Constituição Federal de Tendo em vista, os princípios fundamentais do Estado Democrático de Direito brasileiro, os quais sejam o princípio da dignidade da pessoa humana e da igualdade. Desta forma, o presente estudo visa demonstrar qual o posicionamento mais favorável para garantir o direito de herança ao companheiro que convive em tal entidade familiar, devido as controvérsias e problemáticas do art do CC/02. Por conseguinte, o tema em questão foi dividido em três partes. Na primeira parte, demonstra os conceitos e requisitos acerca do instituto da união estável. Também será abordado os direitos e deveres dos companheiros. A segunda parte, apresenta o direito sucessório do companheiro conforme o Código Cívil de Enfim, a terceira parte trata da (in) constitucionalidade do artigo do código civil de 2002, com base na posição atual do direito sucessório do companheiro, que vem sido muito discutida por várias correntes doutrinárias, bem como pelas jurisprudências. 2 UNIÃO ESTÁVEL 2.1 Conceitos OCódigoCivildefineauniãoestável,bemcomocodificaosrequisitosquea constituem como entidade familiar, os quais serão abordados posteriormente, ainda neste capítulo. A legislação atual utiliza-se dos termos companheiro ou convivente, para identificar os sujeitos envolvidos na união estável. A união estável surge do convívio afetuoso, torna-se um fato jurídico mediante aos efeitos jurídicos gerados nesta relação. Destarte, Paulo Lôbo aludi ser a união estável: Um ato-fato jurídico, por não necessitar de qualquer manifestação ou declaração de vontade para que produza seus jurídicos efeitos. Basta sua existência fática para que haja incidência das normas constitucionais e legais cogentes e supletivas convertendo-se e a relação fática em relação jurídica. (LÔBO, 2002, pág. 106) Pablo Stolze e Rodolfo Pamplona definem a união estável como uma relação afetiva de convivência pública e duradoura entre duas pessoas, do mesmo sexo ou não, com o objetivo imediato de constituição de família. (GAGLIANO, PAMPLONA, 2014, pág. 424) Depreende-se, assim, os elementos caracterizadores fundamentais do instituto da união estável, os quais, sejam a publicidade, continuidade, estabilidade e o objetivo de constituir família. 2.2 Requisitos para constituir união estável O Código Civil de 2002 estabelece os requisitos para constituir união estável, contempla o seu artigo caput, que é reconhecida como entidade familiar a união estável entre homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família. O primeiro requisito da união estável é a convivência pública, visando que a relação seja reconhecida no meio social. Esse requisito permite a dessemelhança das relações menos compromissadas, ou seja, aquelas não assumidas diante a sociedade. Não há lapso temporal mínimo para constituir união estável, mas é necessário o caráter contínuo do vínculo. Tal requisito permite diferenciar a união estável de um namoro, à primeira vista. O terceiro requisito fundamental da união estável é o convívio duradouro e a estabilidade da relação. Há dessemelhança com a moderna ficada. Enfim, o principal requisito para o reconhecimento da união estável é o objetivo de constituição de família. A relação do casal que vive em companheirismo deverá ter o affectio maritalis, ou seja, o animus de constituir uma família, o qual se difere do simples namoro e assemelha-se ao casamento, como se casados fossem (mos uxorius). (FIUZA, 2012, pág. 1119) 1 Graduanda da Escola de Direito do Centro Universitário Newton Paiva. 394

2 2.3 Direitos e deveres dos companheiros Os companheiros devem atentar os direitos e deveres recíprocos em suas relações pessoais. Conforme contempla o art do CC/02, as relações pessoais entre os companheiros obedecerão aos deveres de lealdade, respeito e assistência, e de guarda, sustento e educação dos filhos, enquanto no casamento os deveres de ambos os cônjuges são de fidelidade recíproca, vida em comum, no domicílio conjugal, mútua assistência, sustento, guarda e educação dos filhos, bem como o respeito e consideração mútuos (art /CC). Observa-se que há em comum a obrigação de guarda e educação dos filhos, em ambos os institutos. Mas, o rol de deveres dos companheiros, não faz menção ao dever de coabitação conforme disposto para o casamento. Por conseguinte, aos companheiros são impostos os deveres de lealdade, respeito, assistência, guarda, sustento e educação dos filhos. Para cada dever, há um direito equivalente de exigibilidade de conduta coadunável. Pablo Stolze e Rodolfo Pamplona exemplificam: O dever de lealdade, compreensivo do compromisso de fidelidade sexual e afetiva, remete-nos à ideia de que sua violação, aliada à insuportabilidade de vida em comum, poderá resultar da dissolução da relação de companheirismo. (...) O dever de respeito fala por si só, e, dada a sua grandeza, é difícil de ser aprendido por meio de standards jurídicos tradicionais. O fato é que, em toda e qualquer relação, inclusive na de união estável, o respeito recíproco é pressuposto da própria afetividade, justificando a existência do próprio vínculo. (...) O dever de assistência, por sua vez, pode ser traduzido não apenas na mutualidade material de apoio alimentar mas também sob prisma mais profundo, no auxilio espiritual e moral necessariamente existente entre os companheiros ao longo de toda a união. Finalmente, o dever de guarda, sustento e educação dos filhos, vale relembrar, assim como se dá no casamento, é decorrência do próprio poder familiar. (GAGLIANO, PAMPLONA, 2014, pág. 444) Neste viés, apontam os ensinamentos de Cristiano Chaves e Nelson Rosenvald: In fine, tem-se o dever de guarda, sustento e educação dos filhos. Não nos parece, porém, cuidar essa hipótese de um efeito tipicamente matrimonial. Efetivamente, a guarda, sustento e educação da prole parece estar mais razoavelmente ligada aos deveres decorrentes da paternidade ou maternidade, que, por lógico, independem ou não de um casamento. (ROSENVALD, CHAVES, 2009, pág. 194) Desse modo, constata que a obrigação de guarda, sustento e educação dos filhos, resulta do vinculo peculiar paterno ou materno junto à prole. 3 SUCESSÃO NA UNIÃO ESTÁVEL 3.1 Código Civil de 2002 Não só os cônjuges usufruem dos direitos sucessórios. Segundo o atual Código Civil, os companheiros, também usufruem. Assim, o legislador determinou a presença do companheiro (a) sobrevivente na herança do de cujus, nos bens adquiridos onerosamente no decorrer da união estável. As regras na sucessão do regime parcial de bens serão adotadas, quando não houver contrato que determina a união estável. Todavia, a redação do código civil prevê: Art A companheira ou o companheiro participará da sucessão do outro, quanto aos bens adquiridos onerosamente na vigência da união estável, nas condições seguintes: I - se concorrer com filhos comuns, terá direito a uma quota equivalente à que por lei for atribuída ao filho; II - se concorrer com descendentes só do autor da herança, tocar-lhe-á a metade do que couber a cada um daqueles; III - se concorrer com outros parentes sucessíveis, terá direito a um terço da herança; IV - não havendo parentes sucessíveis, terá direito à totalidade da herança. Logo, o código preserva a meação do companheiro sobrevivente, desde que os bens adquiridos onerosamente durante a união estável, nas seguintes hipóteses: No que tange à concorrência com filhos comuns, o companheiro terá direito a uma quota equivalente à, que, couber a eles. Na hipótese de concorrência com descendentes (filhos, netos ou bisnetos, por direito de representação), só do de cujus, o companheiro fará jus à metade do que couber a cada um deles. Com relação à concorrência com outros parentes sucessíveis (ascendentes ou colaterais até o 4º grau), o artigo supracitado prevê que estes receberão 2/3 (dois terço), e o companheiro receberá 1/3 (um terço) da herança. Por fim, não havendo parentes sucessíveis, terá direito a totalidade da herança. 4 A (IN) CONSTITUCIONALIDADE DO ARTIGO DO CC 4.1 Princípios constitucionais Dignidade da pessoa humana A Dignidade da Pessoa Humana trata-se do princípio máximo, imprescindível para o efetivo do Estado Democrático de Direito. A Constituição Federal de 1988 dispõe acerca do princípio da dignidade da pessoa humana no artigo 1º, inciso III, vejamos: Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: (...) III - a dignidade da pessoa humana. Pablo Stolze e Rodolfo Pamplona ensina que a magnitude constitucional, denota o seu conteúdo essencialmente político transcendente, pois, de qualquer tentativa de contenção pelo Direito Público ou Privado. (GAGLIANO, PAMPLONA, 2014, pág.50) Como aponta Gustavo Tepedino: Com efeito, a escolha da dignidade da pessoa humana como fundamento da República, associada ao objetivo fundamental de erradicação da pobreza e da marginalização, bem como de redução das desigualdades sociais, juntamente com a previsão do 2º do artigo 5º, no sentido da não exclusão de quaisquer direitos e garantias, ainda que não expressos, mas decorrentes dos princípios adotados pelo Texto Maior, configuram uma verdadeira cláusula geral de tutela e promoção da pessoa humana, tomada como valor máximo pelo ordenamento. (TEPEDINO, 2002, pág. 25) 395

3 Portanto, a Dignidade da Pessoa Humana é basilar para o ordenamento jurídico, seja qual for à norma, ademais, na área do Direito Sucessório. Assim, as entidades familiares são dotadas da mesma dignidade, ao afrontar tal princípio poderá ter sua constitucionalidade questionada Igualdade Do mesmo modo que o princípio da Dignidade da Pessoa Humana, a Constituição Federal de 1988 consagra o princípio da Igualdade no artigo 5º, caput, deliberando que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade (...). Por intermédio desse princípio, promove-se a Democracia. Garantido o tratamento isonômico pela lei constitucional. Sendo assim, não basta somente aninhar-se formalmente, mas, sim, deve-se buscar a igualdade materialmente. Nessa linha de raciocínio é o pensamento de Pedro Lenza: Deve-se, contudo, buscar não somente essa aparente igualdade formal (consagrada no liberalismo clássico), mas, principalmente, a igualdade material, uma vez que a lei deverá tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na medida de suas desigualdades. (LENZA, 2011, pág. 875) Dado isso, considera-se inconstitucional qualquer tratamento discriminatório, aos que se encontram na mesma classe de interesses. São vedadas as diferenciações arbitrárias, ou seja, o juiz não pode interpretar a legislação de forma a gerar tratamento desigual. 4.2 A (in) constitucionalidade do artigo do Código Civil A Constituição Federal de 1988, a qual reconhece a união estável sendo uma entidade familiar, em virtude da dignidade da pessoa humana, conforme contempla o 3º do art. 226, da CF/88, que para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar devendo a lei facilitar sua conversão em casamento. Depreende-se assim, o tratamento igualitário aos cônjuges e companheiros. Acerca disso, Gilda Maria Santos Linhares no seu artigo, aponta que: (...) a Constituição Federal, no art. 226, tratou de forma assemelhada as entidades do casamento e da união estável, vedando qualquer discriminação. A união estável e o casamento são, portanto, segundo norma constitucional, entidades assemelhadas, merecendo tratamento similar. (LINHARES, EDIÇÃO 10, REVISTA ELETRÔNICA DE DIREITO) À vista disso, a veracidade constitucional passou a influenciar a legislação infraconstitucional, acerca do direito sucessório, quanto ao companheiro. Posteriormente, na década de 1990 o companheiro obteve amparo legal. Com advento da Lei n /1994 que instituiu o direito sucessório dos companheiros, que previa a participação do companheiro na sucessão. Vejamos, in verbis: Art. 2º (...) participarão da sucessão do(a) companheiro(a) nas seguintes condições: I - o(a) companheiro(a) sobrevivente terá direito enquanto não constituir nova união, ao usufruto de quarta parte dos bens do de cujos, se houver filhos ou comuns; II - o(a) companheiro(a) sobrevivente terá direito, enquanto não constituir nova união, ao usufruto da metade dos bens do de cujos, se não houver filhos, embora sobrevivam ascendentes; III - na falta de descendentes e de ascendentes, o(a) companheiro(a) sobrevivente terá direito à totalidade da herança. Art. 3º Quando os bens deixados pelo(a) autor(a) da herança resultarem de atividade em que haja colaboração do(a) companheiro, terá o sobrevivente direito à metade dos bens. Adiante, a Lei n /96 que regulou o 3 do art. 226 da Constituição Federal, assegurou ao companheiro o direito real de habitação. Conforme art. 7º, parágrafo único, da referida lei: Dissolvida a união estável por morte de um dos conviventes, o sobrevivente terá direito real de habitação, enquanto viver ou não constituir nova união ou casamento, relativamente ao imóvel destinado à residência da família. Nessa linha de raciocínio, aludi Pablo Stolze e Rodolfo Pamplona: (...) o que se esperaria da nova codificação civil era que ela viesse. Finalmente, a igualar o tratamento entre o cônjuge e o companheiro, evitando qualquer alegação de tratamento discriminatório. Ledo engano. (GAGLIANO, PAMPLONA, 2014, pág.79) Sobre o tema, Silvane da Silva no seu artigo, alega que: A rigor, não podem leis infraconstitucionais dar tratamento desprivilegiado a determinadas pessoas, sem que a Carta Magna o tenha realizado ou delegado sua feitura de forma expressa. Assim, resta implícito na Lei Maior que todo tratamento dispensado ao cônjuge (direitos e obrigações) é também, por analogia, direcionado ao companheiro. (SILVA, 2014, LETRAS JURIDICAS) O artigo 1.790, caput, preserva a meação do companheiro sobrevivente, desde que os bens tenham sido adquiridos onerosamente durante a união estável. Disserta César Fiuza, que: (...) seria um absurdo interpretar a norma no sentido de colocar o companheiro em situação inferior à do Estado. A se interpretar o art apenas de acordo com seu caput, poderá ocorrer o caso em que o companheiro nada herdará, por não haver patrimônio adquirido a título oneroso durante a união estável. Supondo que haja outro patrimônio, este seria incorporado aos cofres públicos. Tal situação iria muito além das raias do absurdo. (FIUZA, 2012, pág. 1119) Do mesmo modo, Pablo Stolze e Rodolfo Pamplona desabafam: (...) inconstitucional art do vigente Código Civil Brasileiro confere à companheira (o) viúva (o) em total dissonância com o tratamento dispensado ao cônjuge um direito sucessório limitado aos bens adquiridos onerosamente no curso da união (o que poderia resultar na aquisição da herança pelo próprio Município). (GAGLIANO, PAMPLONA, 2014, pág.239) O artigo 1.790, inciso III, redige a concorrência entre o companheiro sobrevivente e parente colateral. Acerca disso, Pablo Stolze e Rodolfo Pamplona relatam que (...) a discussão sobre a sua constitucionalidade, tem-se, de fato, uma confusa disciplina legal, que chega ao cúmulo de permitir que um colateral do falecido (um primo, por exemplo) tenha mais direitos do que a própria viúva. (GAGLIANO, PAMPLONA, 2014, pág.80) Veloso ataca o dispositivo: 396

4 (...) Por que privilegiar a esse extremo vínculos biológicos, ainda que remotos, em prejuízo dos laços do amor, da afetividade? Por que os membros da família parental, em grau tão longínquo, devem ter preferência sobre a família afetiva (que em tudo é comparável à família conjugal) do hereditando? (ZENO, 2010, pág. 181) Por conseguinte, o Instituto Brasileiro de Direito de Família (IB- DFAM) publicou no dia 08/06/2016 que o STF vai decidir (in) constitucionalidade do Estava previsto para o dia 16/06/2016 o julgamento, mas até o momento não há posicionamento efetivo do Supremo Tribunal Federal. Vejamos um trecho da notícia: Está previsto para o próximo dia 16 o julgamento da ação que discute o tratamento diferenciado, conferido pelo Código Civil, aos cônjuges e aos companheiros quanto à sucessão hereditária, no Supremo Tribunal Federal (STF). Na qualidade de amicus curiae na ação, o Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM) defende que é insustentável a atribuição de direitos sucessórios desiguais para os companheiros da união estável, devendo ser aplicáveis, analogicamente, os mesmos dispositivos legais da sucessão entre os cônjuges. Trata-se de Recurso Extraordinário interposto em face de acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais que, pelo artigo 1.790, atribuiu à companheira sobrevivente direitos sucessórios incidentes apenas quanto aos bens adquiridos onerosamente na vigência da união estável, partilhando a referida herança com os parentes colaterais do falecido, na proporção de 2/3 para estes e 1/3 para a companheira. ( Neste viés, em nossos tribunais vem gerando diversas discussões acerca da inconstitucionalidade. Vejamos algumas jurisprudências: O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, no julgamento do AI (Sétima Câmara Cível; Relator: Ricardo Raupp Ruschel, Julgado em 12/09/2007): Agravo de Instrumento Nº , AGRAVO DE INSTRUMENTO. INVENTÁRIO. SUCESSÃO DA COMPANHEIRA. ABERTURA DA SUCESSÃO OCORRIDA SOB A ÉGIDE DO NOVO CÓDIGO CIVIL. APLICABILIDADE DA NOVA LEI, NOS TERMOS DO ARTIGO HABILITAÇÃO EM AUTOS DE IRMÃO DA FALECIDA. CASO CONCRETO, EM QUE MERECE AFASTADA A SUCESSÃO DO IRMÃO, NÃO INCIDINDO A REGRA PREVISTA NO 1.790, III, DO CCB, QUE CONFERE TRATAMENTO DIFERENCIADO ENTRE COMPANHEIRO E CÔNJUGE. OBSERVÂNCIA DO PRINCÍPIO DA EQUIDADE. Não se pode negar que tanto à família de direito, ou formalmente constituída, como também àquela que se constituiu por simples fato, há que se outorgar a mesma proteção legal, em observância ao princípio da eqüidade, assegurando-se igualdade de tratamento entre cônjuge e companheiro, inclusive no plano sucessório. Ademais, a própria Constituição Federal não confere tratamento iníquo aos cônjuges e companheiros, tampouco o faziam as Leis que regulamentavam a união estável antes do advento do novo Código Civil, não podendo, assim, prevalecer a interpretação literal do artigo em questão, sob pena de se incorrer na odiosa diferenciação, deixando ao desamparo a família constituída pela união estável, e conferindo proteção legal privilegiada à família constituída de acordo com as formalidades da lei. Preliminar não conhecida e recurso provido. O Tribunal de Justiça de Santa Catarina, no julgamento do AI (Terceira Câmara de Direito Civil; Rel. Des. Marcus Túlio Sartorato; DJSC 28/10/2008): 1,5 PROCESSUAL CIVIL. INVENTÁRIO. DECISÃO QUE INDEFERIU O PLEITO DE ATRIBUIÇÃO DA QUALIDADE DE ÚNICA HERDEIRA À COMPANHEIRA SOBREVIVENTE. DESNECESSIDADE DE REPARO. DIREITO QUE SOMENTE PODERÁ SER RECONHECIDO MEDIANTE AÇÃO DECLARATÓRIA DE UNIÃO ESTÁVEL. INTERLOCUTÓRIO QUE DETERMINAVA COM ABSOLUTO DESACERTO A INCIDÊNCIA DO ART DO CÓDIGO CIVIL CASO HOUVER DIREITO SUCESSÓRIO DA AGRAVADA. IMPOSSIBILIDADE. APLICAÇÃO ANALÓGICA DO ART. 1829, III, DO REFERIDO DIPLOMA LEGAL QUE VEDA A DISTINÇÃO ENTRE CÔNJUGE E COMPANHEIRA PARA FINS SUCESSÓRIOS. INTELIGÊNCIA, ADEMAIS, DO ART. 226, 3º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. ORDENADO O PROSSEGUIMENTO DO INVENTÁRIO. EQUÍVOCO RECONHECIDO. NECESSIDADE DE SUSPENSÃO ATÉ O TRÂNSITO EM JULGADO DA AÇÃO DECLARATÓRIA JÁ EM TRAMITAÇÃO, PROPOSTA PELA ORA AGRAVANTE. EXEGESE DO ART. 265, IV, A, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. 1. Os tribunais pátrios têm admitido a aplicação do art do Código Civil não somente para a cônjuge, como também para a companheira, colocando ambas em posição de igualdade na sucessão. 2. Mostra-se adequada a suspensão do inventário quando a decisão a ser proferida em ação declaratória de união estável tem a possibilidade de alterar completamente os herdeiros. Caso comprovada a existência de união estável, o direito sucessório da companheira exclui o dos sobrinhos do de cujus. O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, no julgamento do AI (Porto Alegre, Oitava Câmara Cível, Rel. Des. José Ataídes Siqueira Trindade, J , DJERS ): Não se aplica a regra contida no artigo 1.790, inciso III, do CC/02, por afronta aos princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana e de igualdade, já que o art. 226, 3º, da CF, deu tratamento paritário ao instituto da união estável em relação ao casamento. Assim, devem ser excluídos da sucessão os parentes colaterais, tendo o companheiro o direito à totalidade da herança. Incidente de inconstitucionalidade arguido, de ofício, na forma do art. 480 do CPC O Ministro Relator Luiz Felipe Salomão, no AI no Recurso Especial Nº PB (2009/ ) Brasília, Quarta Turma, argumenta acerca da inconstitucionalidade do art : a) a Constituição Federal não diferenciou as famílias havidas a partir do casamento daquelas cuja matriz é a união estável; a possibilidade de conversão da união estável em casamento não permite ao legislador conferir menos direitos à primeira; ambas as formas de família possuem a mesma dignidade constitucional; b) ainda que pudesse o legislador infraconstitucional tratar de forma diferenciada a sucessão do companheiro comparativamente com a sucessão do cônjuge, o art do CC ofenderia a dignidade da pessoa humana, ao permitir a concorrência de parentes distantes do de cujus com o companheiro sobrevivo, junto de quem construiu o patrimônio a ser partilhado; violaria o direito fundamental à herança e, além do mais, a diferenciação por que optou o legislador ofenderia os princípios constitucionais da razoabilidade e da proporcionalidade; c) tendo em vista que a Lei n /94 previu a concorrência do companheiro somente com descendentes e ascendentes do de cujus ( na 397

5 falta de descendentes e de ascendentes, o (a) companheiro (a) sobrevivente terá direito à totalidade da herança, art.2ºº, inciso III, da Lei), silenciando quanto ao tema a Lei n /96, as disposições do art violariam o princípio da proibição de retrocesso em matéria de direitos fundamentais, princípio amplamente sufragado pela doutrina constitucionalista, doméstica e estrangeira. LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 15 ed. rev. atual. e ampl p. LINHARES, Gilda Maria Santos. Direito sucessório dos companheiros na união estável. Revista Eletrônica de Direito. Edição 10. Disponível em: PDF-D10-04.pdf. Acesso em 24 de junho de Por todo exposto, percebe-se as problemáticas e controvérsias quanto à sucessão dos companheiros, perante as divergências doutrinárias e jurisprudenciais. A questão da (in) constitucionalidade do Art só terá um ponto final, mediante a uma decisão do STF, a qual está próxima. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS A nossa Magna Carta buscou-se ampliar a ideia de família, reconhecendo a união estável como entidade familiar. Em virtude do princípio da Dignidade da Pessoa Humana, para o efetivo do Estado Democrático de Direito. Deste modo, temos que a dignidade da pessoa humana reconhece a igualdade entre os cônjuges e companheiros, razão pela qual não admite tratamento discriminatório nas diversas modalidades familiares. Mas, a legislação atual viola tal princípio ao prevê tratamento diferenciado ao companheiro em relação ao cônjuge, conforme disposto neste artigo. Nesse sentido, corroborando o explanado durante o artigo, o dispositivo demonstrado, viola os princípios constitucionais, os quais sejam a Dignidade da Pessoa Humana, bem como o da Igualdade. Atentando-se ao que fora explicitado acima, a participação do companheiro (a) sobrevivente na sucessão de outrem, desde que os bens tenham sido adquiridos onerosamente durante a união estável; a concorrência entre o companheiro (a) sobrevivente e parente colateral até quarto grau. Depreende-se assim que o legislador de forma discriminatória prevê tratamento diferenciado entre o companheiro ao cônjuge, discriminação essa proibida pela Constituição Federal de 1988, a qual equipara o companheiro ao cônjuge. Acerca da inconstitucionalidade do artigo do CC, foram elencadas interpretações de renomados autores e as decisões jurisprudenciais, devido as lacunas do dispositivo, deixadas pelo legislador infraconstitucional. LÔBO, Paulo Luiz Netto. Entidades familiares constitucionalizadas: para além do numerus clausus. In: Pereira. O novo CCB e a vacatio legis. Belo Horizonte: Del Rey, p. SILVA, Silvane; GOULART, Leandro Henrique Simões. A sucessão na união estável: a inconstitucionalidade do artigo do código civil. Disponível em: Acesso em 06 de junho de TEPEDINO, Gustavo. A parte geral do novo Código Civil: estudos na perspectiva civil-constitucional. 1. ed., Rio de Janeiro: Renovar, p. Vade Mecum Acadêmico de Direito Rideel 22ª Edição. São Paulo: ZENO, Veloso. Direito Hereditário do Cônjuge e do Companheiro. Ed. Saraiva. São Paulo: p. Banca Examinadora Júlio César Grossi Filho (Orientador) Jerfferson da Mata Almeida (Examinador) REFERÊNCIAS CHAVES, Cristiano; ROSENVALD, Nelson. Direito das Famílias, Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2009, 194 p. FIUZA, César. Direito civil: curso completo. 15 ed. rev. atual. e ampl. Belo Horizonte: Del Rey, p. GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA, Rodolfo Filho. Novo curso de direito civil : volume 6 : direito de família : as famílias em perspectiva constitucional São Paulo: Ed. Saraiva, 2014 GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA, Rodolfo Filho. Novo curso de direito civil: volume 7 : direito das sucessões São Paulo: Ed. Saraiva, 2014 IBDFAM: STF vai decidir (in) constitucionalidade do Disponível em: Acesso em 09 de junho de

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