Panorama da Segurança Alimentar e Nutricional na América Latina e Caribe 2009
|
|
- Rubens Carneiro Botelho
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Resumo Executivo Panorama da Segurança Alimentar e Nutricional na América Latina e Caribe 2009 Uma nova agenda de políticas públicas para superar a crise alimentar Escritório Regional da FAO para America Latina e Caribe outubro de 2009
2 Entre e os países da América Latina e o Caribe conseguiram reduzir o número de pessoas com fome de 53 para 45 milhões, opondo-se à tendência global de aumento da fome no mesmo período. Porém, as crises combinadas do aumento no preço dos alimentos e a financeiro-econômica acabaram com os avanços conseguidos em apenas três anos. As projeções da FAO apontam que até o fim de 2009 o número de pessoas subnutridas atingirá 1.02 bilhão no mundo e, na América Latina e o Caribe, retornaria no mesmo nível que havia na região no inicio dos anos 90. O Panorama da Segurança Alimentar e Nutricional na América Latina e o Caribe 2009 analisa as perspectivas da segurança alimentar na região e seus fatores principais, em seguida descreve como os governos estão reagindo a este complexo cenário e propõe medidas de políticas públicas que podem contribuir para reduzir a subnutrição. Por fim, ressalta as ações tomadas pela FAO em resposta à crise e as recomendações feitas para apoiar os esforços dos governos na erradicação da fome e na promoção da segurança alimentar.
3 Resumo Executivo Panorama da Segurança Alimentar e Nutricional na América Latina e Caribe Apresentação Entre e os países da América Latina e Caribe conseguiram reduzir o número de pessoas subnutridas de 53 para 45 milhões, opondo-se à tendência global de aumento da fome no mesmo período. No entanto, as crises combinadas da alta nos preços dos alimentos e a financeiro-econômica fizeram com que se perdessem, em apenas três anos, os avanços conseguidos. A FAO estima que para o ano de 2009 teremos retornado aos níveis de fome do início da década de 90. O cenário atual é caracterizado por uma alta volatilidade nos preços das commodities, especialmente dos alimentos e dos insumos agrícolas para sua produção, o que causa uma maior incerteza e vulnerabilidade das famílias à insegurança alimentar e nutricional. Em termos econômicos, apesar de estarem surgindo os primeiros sinais de uma reativação no contexto global, parece não haver dúvidas que a crise financeira internacional deixará sequelas perduráveis na economia dos países e dos habitantes da região. Tudo isto aponta para uma verdade incômoda: nós estamos num ponto critico, num cenário negativo caracterizado por um desemprego crescente e por preços dos alimentos ainda elevados, gerando uma combinação letal para os setores mais pobres da região. O Panorama da Segurança Alimentar e Nutricional na América Latina e Caribe analisa, em sua edição de 2009, as perspectivas para a segurança alimentar na região e seus fatores principais (Capítulo 1), para depois descrever como os governos estão reagindo ao complicado cenário e propor políticas públicas que contribuam para reduzir a subnutrição 1 Essa é a tradução não-oficial ao português do documento Panorama de la Seguridad Alimentaria y Nutricional en América Latina y el Caribe, originalmente publicado em outubro de 2009 pelo Escritório Regional da FAO. A versão completa do documento em espanhol está disponível em:
4 (Capítulo 2). Por fim, são ressaltadas as ações da FAO em resposta às crises, assim como às recomendações realizadas para apoiar os esforços dos governos para erradicar a fome e promover a segurança alimentar (Capítulo 3). Uma única crise Não importa se falamos da crise de preços das commodities ou da crise financeira e econômica; a dimensão fundamental da segurança alimentar afetada na América Latina e Caribe é o acesso aos alimentos. Esse é o calcanhar de Aquiles da região. O aumento dos preços dos alimentos, que se acelerou a partir de 2006 e atingiu seu nível máximo em julho de 2008, e a crise econômica, que ganhou força no segundo semestre de 2008, aumentaram a inflação e o desemprego, além de reduzir a renda real dos segmentos mais pobres da população, agravando suas dificuldades de acesso a uma alimentação adequada. As crises combinadas têm dificultado o acesso aos alimentos dos grupos mais vulneráveis. Os mais afetados são as crianças, as mulheres e os indígenas, em particular aqueles que moram em áreas rurais ou nas periferias das áreas urbanas da região. Buscando respostas Os governos da América Latina e Caribe adotaram várias estratégias similares para enfrentar as crises. Num primeiro momento, as ações dos governos buscaram controlar a inflação, proteger os setores mais pobres e aumentar a produção interna. Quando começou a crise econômica, a abordagem dos governos mudou para lidar com a contração do crédito, a recessão e o consequente aumento no desemprego, e a queda na renda real das pessoas causada pela desaceleração econômica. No entanto, em muitos países, as respostas enfrentaram duas limitantes essenciais: a falta de recursos para investir e a falta da institucionalidade agrícola necessária para aumentar rapidamente a produção. Nos países com recursos limitados, o investimento em agricultura depende da ajuda internacional. Ainda que houvesse recursos disponíveis, em muitos casos a falta de institucionalidade agrícola teria tornado impossível incrementar a produção antes da chegada da crise econômica. Os desafios das políticas públicas A promoção da segurança alimentar na América Latina e Caribe está diretamente ligada ao campo, onde se localiza a metade da população indigente da região. Ao mesmo tempo, existe o potencial ainda não explorado da agricultura pequena ou familiar, que se configura como um fornecedor importante dos alimentos consumidos em muitos países, ainda que tenha níveis de produção mais baixos que o setor agrícola exportador.
5 Com maior apoio, muitos agricultores familiares poderiam produzir não apenas para cobrir suas próprias necessidades, mas também contribuir a melhorar a segurança alimentar e ser catalisadores de um maior crescimento econômico. Para liberar esse potencial, os governos com apoio da comunidade internacional precisam investir em agricultura, de forma que os agricultores familiares tenham acesso não só a sementes e fertilizantes, mas também a tecnologias adaptadas a eles, assim como a capacitação, infraestrutura, financiamento e mercados. Estas políticas permitem tornar aquilo que, para muitos, é um problema a agricultura familiar em parte da solução, cumprindo o objetivo fundamental das políticas públicas: reduzir as assimetrias no acesso a recursos como terra e água, maquinaria e tecnologia para fomentar a produção, ao mesmo tempo em que se combate a pobreza e a insegurança alimentar. A FAO em ação Ainda que garantir o direito à alimentação seja uma responsabilidade primária dos governos nacionais, esse é um desafio compartilhado também com a comunidade e agencias internacionais. A contribuição da FAO é um conjunto de intervenções, que vão desde ações em terreno até o apoio na elaboração de leis e políticas, com horizontes de tempo que incluem tanto respostas emergenciais quanto ações de médio e longo prazo que buscam que os beneficiários sejam os agentes principais do seu próprio desenvolvimento. Com esse espírito, as principais linhas de ação da FAO na região são: fortalecer os programas nacionais de luta contra a fome e a desnutrição infantil, apoiar a agricultura urbana e periurbana, intensificar a produção de maneira sustentável, resgatar cultivos tradicionais, fomentar o empreendimento não agrícolas, fortalecer a igualdade de gênero e de minorias; e apoiar a gestão de riscos climáticos de mercado. Nos primeiros anos de um novo milênio enfrentamos um panorama crítico para a segurança alimentar e nutricional da América Latina e Caribe. Porém, é exatamente em momentos como este que se podem unir as vontades pessoais e políticas para mudar o status quo e deixar de repetir os erros do passado, construindo um futuro mais próspero para todos os cidadãos de nossa região. Está em nossas mãos. José Graziano da Silva Representante Regional da FAO para a América Latina e Caribe
6
7 Mensagens principais A região enfrenta uma crise alimentar que tem reduzido ainda mais o acesso a alimentos de grande parte de sua população e apagado os avanços conseguidos durante mais de uma década. Estima-se que em 2009 a população com fome atingiria 53 milhões de habitantes da América Latina e Caribe para 2009, eliminando todo progresso conseguido desde então (Figura 1). Figura 1. Total de pessoas subnutridas na América Latina e o Caribe e o Mundo, A América Latina e Caribe havia sido a única região no mundo a reduzir a fome entre os períodos de e , opondo-se à tendência global. Antes das crises da alta dos preços dos alimentos, entre 2006 e 2008, e a desaceleração econômica que veio depois, o número de pessoas subnutridas na América Latina havia sido reduzido de 53 milhões no começo dos anos 90 para 45 milhões, de 12% para 8% do total da população. Ou seja, 15 anos de esforço foram necessários para reduzir o número de pessoas subnutridas em oito milhões, e em apenas três anos todo esse progresso foi perdido. Das 53 milhões de pessoas que atualmente sofrem de fome na região, entre 15 e 20% são crianças menores de 5 anos de idade, cujo crescimento e desenvolvimento será prejudicado se elas não tiverem acesso a uma alimentação adequada. Na Guatemala, na Bolívia, no Peru, em Honduras, no Haiti e no Equador, a subnutrição infantil crônica afeta mais de 30% das crianças. É preocupante
8 também a obesidade infantil, outra forma de má nutrição: na Argentina e no Chile, cerca de 10% das crianças tem sobrepeso (Figura 2). A subnutrição infantil é uma das maneiras pelas quais a pobreza é transmitida de geração a geração. Isto é especialmente relevante para a América Latina e o Caribe, a região mais desigual do mundo. Figura 2. Desnutrição crônica e sobrepeso As populações indígenas e afrodescendentes são particularmente vulneráveis. Os indígenas da região são entre 40 e 50 milhões, enquanto o total de afrodescendentes é de uns 150 milhões. Por motivos culturais, históricos e geográficos, as populações indígenas e afrodescendentes são as mais duramente atingidas pela pobreza, a fome e a exclusão social. Em países como o Panamá e a Guatemala, metade do total das crianças indígenas sofre de subnutrição crônica (Figura 3).
9 Figura 3: Subnutrição infantil crônica em população indígenas vs. não indígenas na América Latina e o Caribe Os impactos da crise alimentar não são iguais para todos os países, sendo os mais afetados os importadores liquidos de alimentos e de combustíveis, com altos índices de pobreza, que tiveram uma queda na demanda pelas suas exportações e uma redução no fluxo de recursos financeiros externos (remessas, financiamento e ajuda oficial para o desenvolvimento). Vários países da América Central e do Sul também foram afetados por uma aguda seca durante Confrontados pelos efeitos combinados da altos preços dos alimentos e da crise financeira, os países tem respondido de diversas maneiras. No início da crise, quando os preços dos alimentos aumentaram, atingindo o ponto mais alto em 2008, os países fortaleceram seus programas de proteção social. Aqueles que tinham redes e programas de transferência condicionada de renda aumentaram o número de beneficiários e a quantia entregue e tomaram medidas para reduzir os preços dos alimentos e controlar a inflação. Eles também diminuíram as tarifas de importação dos alimentos básicos. Depois, quando a crise financeira começou, os países começaram a implementar medidas para fomentar a produção de alimentos, lidar com a desaceleração econômica, responder à contração do crédito e à queda na renda real da população. Os governos apoiaram os pequenos agricultores distribuindo insumos agrícolas, aumentando o crédito agrícola, os serviços, estimulando os mercados internos, apoiando as exportações, comprando a produção dos pequenos agricultores e apoiando programas de proteção social, assim como de refeição escolar (Figura 4). Figura 4 Respostas de políticas para enfrentar a crise alimentar
10 No entanto, as respostas enfrentaram dois grandes obstáculos: a falta de recursos para investir em agricultura e a falta de ou fraqueza de uma institucionalidade agrícola capaz de apoiar a produção. Os países com as maiores necessidades sociais enfrentam as maiores restrições para expandir o gasto, entre outras coisas, devido aos níveis insuficientes de receita e têm, portanto, uma capacidade limitada para impulsionar programas de apoio à alimentação e à segurança alimentar (Figura 5).
11 Figura 5 Desnutrição global e gasto público per cápita, 2000 a 2006 O orçamento social de muitos países tem sido afetado ainda mais pela crise, pois a principal fonte de receita pública para muitos governos são os impostos sobre valor agregado (Gráfico 5), que têm poucos efeitos redistributivos e tendem a diminuir durante as crises econômicas devido à queda na produção e no consumo (Figura 6).
12 Figura 6. Receita pública Por estes motivos, a ajuda internacional ainda é indispensável para muitos países. Não obstante, a ajuda oficial para o desenvolvimento da agricultura também tem diminuído nas últimas décadas: de 17% da ajuda internacional total em 1980 para 3% em Em termos reais, isto representa uma queda de 58% entre 1980 e 2005, de US$ 8 bilhões para US$ 3,4 bilhões. Mesmo onde os recursos possam ter estado disponíveis, muitos governos não tiveram os meios ou mecanismos necessários para apoiar rapidamente a agricultura e foram incapazes de responder aos preços mais altos dos alimentos aumentando sua produção. Este é o resultado do desmantelamento gradativo das instituições agrícolas e a escassa participação do Estado nos assuntos agrícolas durante as últimas duas décadas. O impacto da crise do aumento nos preços internacionais dos alimentos tem levado à revisão do paradigma adotado na região a partir dos anos 80, o Consenso de Washington, que nas áreas rurais significou o desmantelamento de órgãos públicos que trabalhavam na agricultura, garantindo acesso à terra, crédito, insumos para os agricultores e apoio às organizações cooperativas. A minimização do papel do Estado deveria ter criado mercados abertos e autorregulados, mas isso não tem acontecido. Ao invés disso, os mercados imperfeitos e o acesso desigual afetaram o desenvolvimento e o bem-estar dos pequenos agricultores, aumentando a brecha na produção e
13 na renda entre os grandes produtores e os pequenos agricultores o que, por sua vez, tem levado a uma maior exclusão e iniquidade social. Além disso, apesar dos consideráveis subsídios que tem sido canalizados no último ano (insumos agrícolas, crédito subsidiado), a produção de cereais no período de não aumentará como era esperado (Tabela 1). Os principais motivos são a transmissão defeituosa dos preços internacionais nos níveis dos produtores, resultado das estruturas oligopólicas do mercado (agroindústria, insumos agrícolas) e a fragilidade das instituições agrícolas para delinear e implementar políticas. Tabela 1: Produção mundial de cereais (milhões de toneladas) Nesta crise, a agricultura e a segurança alimentar têm se reposicionado na agenda pública. Numa perspectiva de médio e longo prazo, são três os focos dessa agenda: a dinamização dos mercados internos de alimentos básicos, a gestão de riscos (volatilidade dos preços); e o fortalecimento dos sistemas de proteção social. Este é o aspecto positivo do contexto regional. As crises combinadas do preço dos alimentos e a financeira têm trazido a agricultura à ribalta da atenção pública e dos meios, e tem chamado a atenção para o fato de que um New Deal para a agricultura é necessário. Este New Deal terá de lidar com a crescente incerteza nos mercados de alimentos devido às mudanças climáticas e os fatores econômicos, a necessidade de fornecer uma rede de proteção para os pobres da região, especialmente aqueles das áreas rurais, e fortalecer e apoiar a produção interna de alimentos.
14 Várias medidas podem ser tomadas no contexto de políticas para tirar o máximo da nova agenda. Medidas de curto prazo incluem a estimulação da produção de alimentos básicos com abastecimento, crédito e outros serviços não financeiros. A criação de mercado é especialmente importante, e isto pode ser feito com políticas que permitam aos governos comprarem produtos dos pequenos agricultores para desenvolver reservas estratégicas de alimentos que ajudem a estabilizar os preços internos desses alimentos ou responder a situações de emergência. Eles também fornecem preços mínimos aos agricultores para ajudar a lidar com a volatilidade do mercado. Em termos de crédito, a região tem sofrido uma importante redução na entrada de recursos financeiros, remessas e investimento estrangeiro. O acesso a crédito também tem sido reduzido e os governos tem reforçado seus sistemas de financiamento público para aumentar o crédito disponível para a agricultura. Políticas para ampliar o comércio e as exportações, como a redução de tarifas e o estimulo às exportações tem sido implementadas, assim como tem sido feitos esforços coordenados regionais e subregionais para fazer compras conjuntas de fertilizantes, harmonizar as políticas comerciais e agrícolas e compartilhar tecnologias. No médio e longo prazo, uma das mais importantes medidas de políticas ressaltadas pelo Panorama é estimular os mercados internos de alimentos básicos. Nesse sentido, o documento afirma que a pequena agricultura faz parte da solução para o problema da fome na região. A espiral de aumentos nos preços dos alimentos durante 2008, e a tendência dos preços permanecerem altos na comparação com o período anterior, tem gerado uma nova consciência sobre a importância da produção de alimentos básicos em muitos países, o que, por sua vez, representa uma oportunidade para fortalecer a agricultura familiar, tornando um problema (a pobreza rural que caracteriza esse setor) em parte da solução (abastecimento nacional dos principais alimentos que a população local inclui em sua dieta). A segurança alimentar na região é mais difícil de conseguir nas áreas rurais, onde a maior parte da população pobre se concentra. Para promover a segurança alimentar será necessário aproveitar o potencial inexplorado que os agricultores familiares têm, uma vez que ainda hoje eles fornecem a maioria dos alimentos que são consumidos localmente, embora tenham a mesma produtividade e eficiência da agricultura orientada para exportações. Os agricultores familiares podem não apenas cobrir suas necessidades básicas, mas também ser catalisadores de um crescimento econômico maior e um apoio vital para a segurança alimentar. Para liberar esse potencial, os governos com a ajuda da comunidade internacional- precisam: promover investimentos em agricultura; fornecer acesso a insumos agrícolas de qualidade e tecnologias apropriadas; fornecer melhor acesso a crédito; melhorar a infraestrutura; e
15 apoiar o acesso a mercados dos pequenos agricultores. Outras medidas de médio e longo prazo deveriam apontar para: criar mercados agrícolas mais competitivos, eficientes e equitativos; melhorar os sistemas públicos de informação de mercados; formar alianças público-privadas; estimular a formação de reservas de grãos; melhorar o mercado de trabalho, uma vez que o emprego na agricultura é uma fonte essencial de renda para uma grande parte das famílias pobres na região; e implementar maneiras de reduzir e gerenciar o risco, uma tarefa que requer envolvimento público e é essencial para melhorar o acesso a crédito, reduzindo os impactos dos desastres naturais e gerenciando a volatilidade dos preços. A crise atual tem ressaltado a necessidade de avançar e fortalecer os sistemas de proteção social, como os programas de transferência de renda, uma vez que eles reduzem o impacto que o aumento no desemprego tem na renda das famílias rurais pobres. Programas de merenda escolar têm mostrado também um impacto positivo na nutrição infantil assim como na diminuição das faltas escolares. A FAO contribui para a segurança alimentar na região fortalecendo os Programas Nacionais de Combate à Fome e à Desnutrição Infantil. Ainda que seja uma responsabilidade primaria dos governos nacionais assegurarem o direito à alimentação, esta tarefa é um desafio compartilhado por toda a comunidade, incluindo os organismos internacionais. A contribuição da FAO consiste numa série de intervenções que vão de atividades de campo ao apoio na elaboração de leis e políticas públicas, e incluem respostas de emergência de curto prazo, assim como iniciativas de médio e longo prazo que permitam aos beneficiários se tornarem protagonistas do seu próprio desenvolvimento. Através de programas nacionais e regionais, a FAO presta assistência técnica para: fomentar a produção de alimentos básicos da pequena agricultura; apoiar a agricultura urbana e periurbana; intensificar a produção agropecuária sustentável; resgatar os recursos dos alimentos tradicionais; fomentar os empreendimentos não agrícolas; promover a equidade de gênero e das minorias; gerenciar os riscos ambientais e de mercado; melhorar a qualidade e inocuidade alimentar; e fortalecer programas nacionais de combate à fome e à desnutrição. A Iniciativa América Latina e Caribe Sem Fome tem ganhado apoio na região. Esta Iniciativa é um esforço dos países da região, apoiada pela FAO, para erradicar a fome, reduzir a má nutrição e
16 promover o direito à alimentação por meio de ações nos contextos regional, sub-regional, nacional e local. A Iniciativa reforça as capacidades dos países para implementar políticas públicas e programas de erradicação da fome e também monitora o estado da segurança alimentar e nutricional na região. Durante a Cúpula da América Latina e Caribe sobre Integração e Desenvolvimento, realizada dias 16 e 17 de dezembro de 2008, os chefes de Estado e de Governo da região reafirmaram, na Declaração de Salvador, seu apoio total à Iniciativa ALCSF, e, pela primeira vez num fórum regional desta relevância, incorporaram a Segurança Alimentar como questão prioritária em sua agenda comum.
Exposição fotográfica: cinco anos de cooperação por um mundo sem fome
Exposição fotográfica: cinco anos de cooperação por um mundo sem fome - 06-23-2016 Exposição fotográfica: cinco anos de cooperação por um mundo sem fome por Por Dentro da África - quinta-feira, junho 23,
Leia maisDesafios para a realização do Direito à Alimentação no Hemisfério
Desafios para a realização do Direito à Alimentação no Hemisfério San José de Costa Rica, 22 Agosto 2013 Ricardo Rapallo Oficial de Segurança Alimentar do Escritório Regional para a América Latina e o
Leia maisED 2133/12. 4 maio 2012 Original: inglês. Nota da OIC à Cúpula do G-20 Los Cabos, México, 18 e 19 de junho de 2012
ED 2133/12 4 maio 2012 Original: inglês P Nota da OIC à Cúpula do G-20 Los Cabos, México, 18 e 19 de junho de 2012 O Diretor-Executivo cumprimenta os Membros e, como decidido pelo Conselho em março de
Leia maisSegurança Alimentar e Nutricional e Bionergia
XLVI Congresso da SOBER Segurança Alimentar e Nutricional e Bionergia Walter Belik Rio Branco, 2008 TEMAS Dimensões da Segurança Alimentar Situação Geral da Pobreza e Subnutrição na ALC Institucionalização
Leia maisLevando em conta que:
ENCONTRO DE MINISTROS DA AGRICULTURA DAS AMÉRICAS 2015 Cultivar melhor, produzir mais, alimentar a todos DECLARAÇÃO DOS MINISTROS DA AGRICULTURA, MÉXICO 2015 Nós, os Ministros e os Secretários de Agricultura
Leia maisPrograma Nacional de Alimentação Escolar PNAE. Profa. Dra. Betzabeth Slater
Programa Nacional de Alimentação Escolar PNAE Profa. Dra. Betzabeth Slater Programas Públicos são instrumentos ou estratégias destinados a reduzir os níveis de pobreza de populações vulneráveis. Assim,
Leia maisMANANCIAIS DE INOVAÇÃO GUILHERME ARY PLONSKI
MANANCIAIS DE INOVAÇÃO GUILHERME ARY PLONSKI 1 Potencializar a inovação para lidar com os desafios da água 2 1. Visão global: ODS Água e Inovação 2. Visão local: Inovação no PLANSAB 3. Brasil: a hora e
Leia maisApoio Internacional ao Plano Nacional de Investimento do Sector Agrário (PNISA) e Nutrição. Junho de Matthew Brooke, Delegação da UE, Moçambique
Apoio Internacional ao Plano Nacional de Investimento do Sector Agrário (PNISA) e Nutrição Junho de 2013 Matthew Brooke, Delegação da UE, Moçambique 1 Breve Historial Mais de 70%vivem da agricultura Pequenos
Leia maisAnálise da Indústria de Alimentos e Bebidas. Brasil
Análise da Indústria de Alimentos e Bebidas Brasil 1 Economic Analysis No.3 Indústria de Alimentos e Bebidas - Brasil Neste artigo, vamos conhecer a situação da Indústria Alimentícia no Brasil. A partir
Leia maisSeminário Internacional sobre Sustentabilidade Tema: Água Desafios e Tendências Brasília, 6 de outubro de 2017
Seminário Internacional sobre Sustentabilidade Tema: Água Desafios e Tendências Brasília, 6 de outubro de 2017 Oscar de Moraes Cordeiro Netto cordeiro@unb.br Um mundo sem água? Infinidade de usos e funções
Leia maisObjetivos e desafios
Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura Objetivos e desafios Hélder Muteia Responsável pelo Escritório da FAO em Lisboa, Portugal helder.muteia@fao.org www.fao.org/portugal 9 de
Leia maisO Pacto Mundial para o Emprego:
O Pacto Mundial para o Emprego: Uma resposta à crise Escritório da OIT no Brasil Seminário sobre a Elaboração do PNTD e a Participação dos Trabalhadores São Paulo, 29 de setembro de 2009 Objetivo estratégico
Leia maisResumo: Consulta Nacional sobre a Estratégia de Energia
Resumo: Consulta Nacional sobre a Estratégia de Energia País: Brasil Local: Hotel Pestana Rio Atlântica, Rio de Janeiro Data da reunião: 7 de junho de 2010 Número total de participantes: 8 Resumo: 1. Onde
Leia maisEconomic and Social Survey of Asia and the Pacific
Economic and Social Survey of Asia and the Pacific Universidade de Brasília - Economia - PET 03 de maio de 2013 Crise de 2008-2009: Mudança de paradigmas, criando um novo normal que é caracterizado por
Leia maisDireito Humano à Alimentação Adequada
Direito Humano à Alimentação Adequada Prof. Luciana Cisoto Ribeiro Curso de Nutrição e Metabolismo FMRP-USP 1 No BRASIL, a subnutrição começou a ser identificada como problema de saúde pública na década
Leia maisConferência Internacional do INCT para Mudanças Climáticas
Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (INPE) e Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) Conferência Internacional do INCT para Mudanças Climáticas Resultados Científicos
Leia mais50 o CONSELHO DIRETOR 62 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE 50 o CONSELHO DIRETOR 62 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL Washington, D.C., EUA, de 27 de setembro à 1º de outubro de 2010 Tema 5.1 da agenda
Leia maisValter Bianchini Oficial Nacional de Programas da FAO SUL Foz do Iguaçu Paraná - Brasil
CONGRESSO INTERNACIONAL DA INDUSTRIA DO TRIGO SEMEANDO O NOSSO FUTURO POLÍTICA NACIONAL DO TRIGO Valter Bianchini Oficial Nacional de Programas da FAO SUL Foz do Iguaçu Paraná - Brasil Os Objetivos de
Leia maisNACIONAL DE TRABALHO DECENTE - PNTD
SEMINÁRIO SINDICAL SOBRE O PLANO NACIONAL DE TRABALHO DECENTE - PNTD Paulo Sergio Muçouçah Coordenador dos Programas de Trabalho Decente e Empregos Verdes Escritório da OIT no Brasil Roteiro da apresentação
Leia maisMercados e Políticas Agrícolas
Mercados e Políticas Agrícolas Aula 7: Introdução às Políticas Agrárias. Objetivos das Políticas Agrárias. Tipos de Políticas Agrárias. Análise dos efeitos das políticas de suporte de preços e rendimentos,
Leia maisA Agenda de Desenvolvimento pós-2015 e os desafios para os Governos Locais. Belo Horizonte 26 de Agosto de 2015
A Agenda de Desenvolvimento pós-2015 e os desafios para os Governos Locais Belo Horizonte 26 de Agosto de 2015 Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) Em 2000, durante a Cúpula do Milênio, líderes
Leia maisO DESAFIO DO ACESSO À ÁGUA E SANEAMENTO NO CONTEXTO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PERSPECTIVAS PARA OS PRÓXIMOS QUINZE ANOS
O DESAFIO DO ACESSO À ÁGUA E SANEAMENTO NO CONTEXTO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PERSPECTIVAS PARA OS PRÓXIMOS QUINZE ANOS Antonio da Costa Miranda Neto Fórum Pernambucano de Construção Sustentável,
Leia maisALIMENTAÇÃO E ABORDAGEM TERRITORIAL PARA REFLETIR SOBRE O FUTURO DA AGRICULTURA FAMILIAR
ALIMENTAÇÃO E ABORDAGEM TERRITORIAL PARA REFLETIR SOBRE O FUTURO DA Profª Anelise Graciele Rambo - UFRGS - http://rete.inf.br/ INTRODUÇÃO Refletir sobre o futuro na atual diante da atual crise político-econômica
Leia maisPROGRAMA: Educação Profissional e Tecnológica
PROGRAMA: 2031 - Educação Profissional e Tecnológica INDICADORES Número de matrículas em cursos de educação profissional técnica de nível médio Número de matrículas em cursos de educação profissional tecnológica
Leia maisCURSO DE ESPECIALIZAÇÃO LATU-SENSU EM SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL: BRASIL EQUADOR
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO LATU-SENSU EM SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL: BRASIL EQUADOR Módulo I: Soberania, Segurança Alimentar e Nutricional e Direito Humano à Alimentação Adequada nas Políticas Públicas
Leia maisPreparando as florestas e a silvicultura para o desenvolvimento sustentável. Center for International Forestry Research
Preparando as florestas e a silvicultura para o desenvolvimento sustentável Center for International Forestry Research Quem somos O Centro Internacional de Pesquisa Florestal é uma organização global,
Leia maisMarco Abreu dos Santos
Módulo 07 Capítulo 3 A atividade agropecuária e o comércio mundial Marco Abreu dos Santos marcoabreu@live.com www.professormarco.wordpress.com Principais produtos agropecuários O cultivo de cereais era
Leia maisGestão e segurança dos recursos hídricos AGO 2018
Gestão e segurança dos recursos hídricos AGO 2018 1 PRINCIPAIS DESAFIOS GESTÃO E SEGURANÇA DOS RECURSOS HÍDRICOS A escassez hídrica e as inundações são problemas crescentes no Brasil Balanço hídrico quantitativo
Leia maisInfraestrutura: vetor do desenvolvimento da América Latina e o Caribe
46ª Reunión Ordinaria de la Asamblea General de ALIDE Infraestrutura: vetor do desenvolvimento da América Latina e o Caribe LUCIANO COUTINHO Rio de Janeiro, 18 de Maio de 2016 1 A modo de introdução O
Leia maisBrasil está entre países que enfrentam epidemia que combina obesidade e subnutrição
Brasil está entre países que enfrentam epidemia que combina obesidade e subnutrição bbc.com/portuguese/brasil-45956157 Dra Sophie Hawkesworth e Dra Lindsay Keir Da Wellcome Foundation* Nove a cada dez
Leia maisRECOMENDAÇÕES DO CONSELHO DO MERCADO COMUM
RECOMENDAÇÕES DO CONSELHO DO MERCADO COMUM Levando em conta a conveniência de promover uma crescente aproximação de políticas e medidas internas nos Estados Partes nas matérias que são relevantes para
Leia maisLeguminosas. Sementes nutritivas para um futuro sustentável. Hélder Muteia Representante da FAO em Portugal/CPLP
Leguminosas Sementes nutritivas para um futuro sustentável FAO, 2016 Hélder Muteia Representante da FAO em Portugal/CPLP FAO-PT@fao.org www.fao.org/portugal 14 de Abril de 2016 As leguminosas secas sempre
Leia maisCoordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição Ministério da Saúde
Situação Alimentar e Nutricional no Brasil e no Mundo - O rápido declínio da desnutrição infantil no Brasil e o papel das políticas públicas na redução das desigualdades Coordenação-Geral da Política de
Leia maisALIMENTAÇÃO ESCOLAR DO ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DO ESTADO DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Infraestrutura e Serviços Escolares Departamento de Alimentação e Assistência ao Aluno ALIMENTAÇÃO ESCOLAR DO ESTADO DE SÃO PAULO 2016 Programa Nacional
Leia maisB. IMPLANTAÇÃO DA ESTRATÉGIA MUNDIAL E DO PLANO DE AÇÃO SOBRE SAÚDE PÚBLICA, INOVAÇÃO E PROPRIEDADE INTELECTUAL
Página 6 B. IMPLANTAÇÃO DA ESTRATÉGIA MUNDIAL E DO PLANO DE AÇÃO SOBRE SAÚDE PÚBLICA, INOVAÇÃO E PROPRIEDADE INTELECTUAL 17. Neste relatório de progresso se destina a oferecer uma visão integral da maneira
Leia maisRESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL. O BRDE Novas exigências da RSA O PCS BRDE e os ODS
RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL O BRDE Novas exigências da RSA O PCS BRDE e os ODS 1 A Responsabilidade Socioambiental e o BRDE QUEM É O BRDE? Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul Fundando
Leia maisRESULTADOS INSTITUCIONAIS. Promover verticalização buscando atender à lei de criação dos Institutos.
RESULTADOS INSTITUCIONAIS OBJETIVOS DESCRIÇÃO DO OBJETIVO INDICADORES R1 - Promover verticalização entre os diferentes níveis, formas e modalidades de ensino Promover verticalização buscando atender à
Leia maisEstrutura Legal e Regulatória para a Implementação de GIRH. Introdução à GIRH
Estrutura Legal e Regulatória para a Implementação de GIRH Introdução à GIRH Meta e objetivos do capítulo Meta: A meta deste capítulo é apresentar conceitos e princípios da Gestão Integrada de Recursos
Leia maisINSERÇÃO DAS EMPRESAS BRASILEIRAS NO MERCADO INTERNACIONAL
Innovación en mecanismos de financiamiento para la internacionalización de las MiPYMES INSERÇÃO DAS EMPRESAS BRASILEIRAS NO MERCADO INTERNACIONAL Papel da ABDI 05 de outubro de 2010 Montevidéu 1 A ABDI
Leia maisSetor Externo: Ajuste Forçado e Retomada da Economia Brasileira
7 Setor Externo: Ajuste Forçado e Retomada da Economia Brasileira Vera Martins da Silva (*) A economia brasileira está saindo do fundo do poço, mas muito mais lentamente do que o desejado pela grande massa
Leia maisApresentação de Angola na XII Reunião dos Ministros do Trabalho e dos Assuntos Sociais Os Desafios na Protecção Social para alcançar a Segurança
Apresentação de Angola na XII Reunião dos Ministros do Trabalho e dos Assuntos Sociais Os Desafios na Protecção Social para alcançar a Segurança Alimentar e Nutricional Maputo, 25 de Abril de 2013 Constituição
Leia maisPolíticas e programas públicos relacionados aos determinantes sociais da saúde desenvolvidos no Nordeste brasileiro
Conferência Regional sobre os Determinantes Sociais da Saúde - Nordeste Recife, 02 a 04 de setembro de 2013 Políticas e programas públicos relacionados aos determinantes sociais da saúde desenvolvidos
Leia maisPolítica de Financiamento e Comercialização do Brasil: resultados e desafios
Política de Financiamento e Comercialização do Brasil: resultados e desafios Caio Tibério da Rocha Secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo Estrutura da Apresentação I. Cenário Mundial
Leia maisDireito à Cidade e Justiça Ambiental
Direito à Cidade e Justiça Ambiental Marcio Pontual Analista de Políticas - Objetivos de Desenvolvimento do Milênio Londrina 10 de junho de 2015 Centro RIO+ www.riopluscentre.org Legado da Rio +20 Criado
Leia maisObjetivos e desafios
Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura Objetivos e desafios Hélder Muteia Representante da FAO em Portugal e junto da CPLP FAO-PT@fao.org www.fao.org/portugal 27 de outubro de
Leia maisDesafios. Impactos nos pobres urbanos
Alimento para as cidades Nem as Metas de Desenvolvimento do Milênio nem as metas da Cúpula Mundial da Alimentação serão atingidas se não for dada a devida atenção às cidades e aos vínculos rural-urbanos.
Leia maisFome. Mestrado em Direito à Alimentação e Desenvolvimento Rural UC Segurança Alimentar A3
Fome Mestrado em Direito à Alimentação e Desenvolvimento Rural UC Segurança Alimentar A3 TP1- Fome Ainda que visão da fome como um fenómeno "time-bound" (limitado no tempo) tenha os seus críticos, que
Leia maisAlimentação e agricultura em uma sociedade urbanizada perspectivas da Agricultura Urbana na região do M Boi Mirim
Alimentação e agricultura em uma sociedade urbanizada perspectivas da Agricultura Urbana na região do M Boi Mirim Equipe de pesquisadores sobre Agricultura Urbana da Estação de Pesquisa Urbana M Boi -
Leia maisAmérica Latina: Uma região Produtora e um Mercado Crescente para a Tilápia
América Latina: Uma região Produtora e um Mercado Crescente para a Tilápia Felipe Matias Secretário Executivo Red de Acuicultura de Las Américas (RAA/ FAO) Aquaculture Network of Americas (RAA/ FAO) Setembro
Leia maisO Mercado Institucional para a agricultura Familiar
O Mercado Institucional para a agricultura Familiar Porto Alegre, 14 de novembro de 2014 Lecian Gilberto Conrad Assessor Técnico SDR/IICA lecian.conrad@iica.int (51) 3218.3378 Mercado institucional conceito
Leia maisAGENDA PARA INTENSIFICAÇÃO DA ATENÇÃO NUTRICIONAL À DESNUTRIÇÃO INFANTIL (e estímulo ao desenvolvimento infantil)
MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA COORDENAÇÃO-GERAL DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO AGENDA PARA INTENSIFICAÇÃO DA ATENÇÃO NUTRICIONAL À DESNUTRIÇÃO INFANTIL (e
Leia maisPROJETO DE PROPOSTA DE RESOLUÇÃO
PARLAMENTO EUROPEU 2014-2019 Documento de sessão 11.2.2015 B8-0000/2015 PROJETO DE PROPOSTA DE RESOLUÇÃO apresentada na sequência da pergunta com pedido de resposta oral B8-0000/2015 nos termos do artigo
Leia maisATA DE CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Linha Temática A A CONSOLIDAÇÃO DA PAZ, DA CONFIANÇA, DA SEGURANÇA E DA COOPERAÇÃO NAS AMÉRICAS Subtema I Desenvolver Mecanismos para Fortalecer a Paz, a Segurança e a Cooperação no Hemisfério Equador
Leia maisAgricultura e desenvolvimento. Aulas 1 e 2 Agricultura e Desenvolvimento no Brasil
desenvolvimento Aulas 1 e 2 Problemas relacionados ao agronegócio Segurança alimentar Estrutura fundiária Questão fundiária Concentração de terra Uso da terra Concentração de mercado Determinação de preços
Leia maisCRIANDO OPORTUNIDADES, GARANTINDO NOSSO FUTURO ORÇAMENTO DE ONTÁRIO DE 2014
CRIANDO OPORTUNIDADES, GARANTINDO NOSSO FUTURO ORÇAMENTO DE ONTÁRIO DE 2014 O ORÇAMENTO DE ONTÁRIO DE 2014 ESTABELECE UM PLANO PARA UMA FORTE PROVÍNCIA DE ONTÁRIO COM MAIS EMPREGOS MAIS OPORTUNIDADES E
Leia maisCriando redes colaborativas e criativas para visibilizar conquistas e desafios para a autonomia plena das mulheres rurais e indígenas
Criando redes colaborativas e criativas para visibilizar conquistas e desafios para a autonomia plena das mulheres rurais e indígenas A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO),
Leia maisMANDATOS DECORRENTES DA SEXTA CÚPULA DAS AMÉRICAS. As Chefes e os Chefes de Estado e de Governo das Américas nos comprometemos a:
SEXTA CÚPULA DAS AMÉRICAS OEA/Ser.E 14 a 15 de abril de 2012 CA-VI/doc.6/12 Rev.2 Cartagena das Índias, Colômbia 23 maio 2012 Original: espanhol MANDATOS DECORRENTES DA SEXTA CÚPULA DAS AMÉRICAS As Chefes
Leia maisEuropa e na América do Sul
O projeto brasileiro de certificação da soja responsável Conectando iniciativas de soja responsável na Europa e na América do Sul Como tudo começou A parceria entre a Bayer e a Cefetra, empresa holandesa
Leia maisDécada da Água e Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável
Seminário Balanço da Década da Água Década da Água e Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável Angela R. C. Ortigara Ph.D. WWAP 15 de Dezembro de 2015 Auditório da Rede Gazeta Vitória, ES Objetivos
Leia maisIndústria siderúrgica latino-americana prevê cenário positivo, mas com pontos de atenção
Press Release N 219_4 Produção - Comércio Indústria siderúrgica latino-americana prevê cenário positivo, mas com pontos de atenção Destaques da América Latina em 218: 65,1 milhões de toneladas de produção
Leia maisSeminário de Avaliação da Seca de no Semiárido Brasileiro
Seminário de Avaliação da Seca de 2010-2016 no Semiárido Brasileiro CARTA DE FORTALEZA Os participantes no Seminário de Avaliação da Seca de 2010-2016 no Semiárido Brasileiro i, considerando que: a) O
Leia maisADAPTAÇÃO. Aumentar Resiliência Reduzir Vulnerabilidade
ADAPTAÇÃO Aumentar Resiliência Reduzir Vulnerabilidade Adaptação Alguma Adaptação já esta ocorrendo, mas em base muito limitada ainda Adaptação a variabilidade do clima Adaptação a mudancas climaticas,
Leia maisAgenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e os ODS
Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e os ODS Haroldo Machado-Filho Assessor Senior do PNUD no Brasil e Coordenador do Grupo Assessor do Sistema ONU Brasil para a Agenda 2030 1 Índice de Desenvolvimento
Leia maisElementos de Gestão na Produção Rural
Elementos de Gestão na Produção Rural Manter um empreendimento comercial no mercado tem se tornado cada vez mais desafiador. E isso é perfeitamente compreensivo, já que hoje temos muito mais acesso as
Leia maisRelatórios Econômicos OCDE BRASIL 2018
Relatórios Econômicos OCDE BRASIL 2018 Construindo um Brasil mais próspero e mais produtivo Brasília, 28 Fevereiro 2018 http://www.oecd.org/eco/surveys/economic-survey-brazil.htm @OECDeconomy @OECD A economia
Leia maisI. Cooperação com o Fundo Comum para os Produtos Básicos (FCPB)
PJ 107/16 15 setembro 2016 Original: English P Comitê de Projetos 12. a reunião 19 setembro 2016 Londres, Reino Unido Estratégia para projetos de desenvolvimento cafeeiro APRESENTADA PELO DIRETOR-EXECUTIVO
Leia maisO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO NA ÁREA DO MERCOSUL
O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO NA ÁREA DO MERCOSUL António Carlos Nasi Presidente Asociación Interamericana de Contabilidad 1. ANTECEDENTES As primeiras idéias sobre a integração latino-americana nasceu com
Leia maisAmérica Latina: Uma região Produtora e um Mercado Crescente para a Tilápia
América Latina: Uma região Produtora e um Mercado Crescente para a Tilápia Felipe Matias Secretário-Executivo Red de Acuicultura de Las Américas (RAA/ FAO) Aquaculture Network of Americas (RAA/ FAO) Setembro
Leia maisALTERAÇÕES CLIMÁTICAS E SANEAMENTO. Prelector: Lionidio de Ceita 25 Julho 2016
ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS E SANEAMENTO Prelector: Lionidio de Ceita 25 Julho 2016 Alterações Climáticas: Mito ou Realidade? O assunto das alterações climáticas tem sido amplamente discutido em termos políticos,
Leia maisProgresso PARP Perspectivas
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA PLANIFICAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DIRECÇÃO NACIONAL DE ESTUDOS E ANÁLISE DE POLÍTICAS Progresso PARP 2011-2014 Perspectivas 2013-2017 Apresentação ao Seminário Conjunto:
Leia maisDA FAO NO BRASIL SÃO PAULO - SP, BRASIL 30 NOVEMBRO
Combate às Perdas e Desperdícios de Alimentos ALAN BOJANIC Ph.D. REPRESENTANTE DA FAO NO BRASIL SÃO PAULO - SP, BRASIL 30 NOVEMBRO 2017 ÍNDICE 1. O que são perdas e desperdício de alimentos? 2. Perdas
Leia maisQUEM SOMOS. ...pela defesa dos direitos das pessoas que vivem nas favelas mais precárias e invisíveis...
BRIEF INSTITUCIONAL 2017 ...pela defesa dos direitos das pessoas que vivem nas favelas mais precárias e invisíveis... QUEM SOMOS TETO é uma organização internacional presente na América Latina e Caribe,
Leia maisTema Segurança Hídrica Painel: Pedro Roberto Jacobi, Procam e FE/USP
Tema Segurança Hídrica Painel: Pedro Roberto Jacobi, Procam e FE/USP IV Conferência sobre Mudanças Globais Abril 4-7 2011 São Paulo Pedro Roberto Jacobi Programa de Pós Graduação em Ciência Ambiental da
Leia maisCHILE INVESTMENT PARTNER LUIS FELIPE CÉSPEDES. Ministro da Economia, Desenvolvimento e Turismo Governo do Chile Março 2017
CHILE INVESTMENT PARTNER LUIS FELIPE CÉSPEDES Ministro da Economia, Desenvolvimento e Turismo Governo do Chile Março 2017 NAS ÚLTIMAS DÉCADAS, O CHILE TEM MOSTRADO UM SÓLIDO CRECIMIENTO ECONÓMICO Fuente:
Leia maisInfraestrutura: construindo a base para o crescimento
Infraestrutura: construindo a base para o crescimento Vencendo o desafio de melhorar e expandir os serviços de infraestrutura no Brasil AGO 2018 1 PRINCIPAIS DESAFIOS INFRAESTRUTURA: CONSTRUINDO A BASE
Leia maisBrasil é um dos principais apoiadores da agenda de nutrição adotada pela ONU
Brasil é um dos principais apoiadores da agenda de nutrição adotada pela ONU Década da ação sobre a nutrição incentiva países a assegurar acesso universal a dietas mais saudáveis e sustentáveis Alerta
Leia maisA SITUAÇÃO DA PROTECÇÃO SOCIAL EM MOÇAMBIQUE
República de Moçambique REUNIÃO NACIONAL DE CONSULTA A SITUAÇÃO DA PROTECÇÃO SOCIAL EM MOÇAMBIQUE Março de 2006 a Março de 2008 1 CONTEUDO Introdução Antecedentes Progressos realizados por Moçambique Conclusões
Leia maisC. PLANO DE AÇÃO PARA O REFORÇO DAS ESTATÍSTICAS VITAIS E DE SAÚDE
- 13 - Anexo C C. PLANO DE AÇÃO PARA O REFORÇO DAS ESTATÍSTICAS VITAIS E DE SAÚDE Introdução 39. A finalidade deste documento é informar aos Órgãos Diretivos da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS)
Leia mais2.5 Desenvolvimento de Mercados
2.5 Desenvolvimento de Mercados Por que Desenvolvimento de Mercados? O mercado influencia a competitividade das empresas. A dimensão do mercado doméstico gera escala, permite a existência de uma base industrial
Leia maisParceria pelo Desenvolvimento Sustentável Projeto pelo Fortalecimento dos Municípios para a promoção da Agenda 2030 e Nova Agenda Urbana
Nova Agenda Urbana e Objetivos do Desenvolvimento Sustentável Parceria pelo Desenvolvimento Sustentável Projeto pelo Fortalecimento dos Municípios para a promoção da Agenda 2030 e Nova Agenda Urbana A
Leia maisA China e as Exportações Brasileiras
A China e as Exportações Brasileiras Lia Valls Pereira Pesquisadora de Economia Aplicada do IBRE/FGV Em 2008, a China era o terceiro principal destino das exportações brasileiras e o segundo mercado de
Leia maisContribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs)
Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) Estratégia para redução de gases de efeito estufa para o Brasil AGO 2018 1 PRINCIPAIS DESAFIOS CONTRIBUIÇÕES NACIONALMENTE DETERMINADAS (NDCS) Acordo de
Leia maisSputnik, 17 de outubro de 2018
Sputnik, 17 de outubro de 2018 Analistas: perto da volta ao Mapa da Fome, Brasil vive 'vergonha' com 52 mi de pobres O Brasil não tem nada a comemorar nesta quarta-feira (17), quando se celebra o Dia Mundial
Leia maisO Brasil e os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio
O Brasil e os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio O Brasil avançou muito em relação ao cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e pavimentou o caminho para cumprir as metas até 2015.
Leia maisProteção Social y Saúde em Brasil
Proteção Social y Saúde em Brasil Banco Interamericano do Desenvolvimento Divisão de Proteção Social e Saúde (SPH) Marcia Leite Arieira Washington, DC Os Programas do BID em Proteção Social Para combater
Leia maisProdução e segurança alimentar: uma prioridade necessária
Produção e segurança alimentar: uma prioridade necessária João Mosca Conferência ECONOMIA E GOVERNAÇÃO: DESAFIOS E PROPOSTAS Maputo 31 de Março de 2015 Apresentação: Breve evolução da agricultura, com
Leia maisPolitical Process. 8º Fórum Mundial da Água. Conferência sobre o Papel dos Parlamentos e o Direito à Água MANIFESTO DOS PARLAMENTARES
8º Fórum Mundial da Água Conferência sobre o Papel dos Parlamentos e o Direito à Água MANIFESTO DOS PARLAMENTARES Nós, representantes dos parlamentos, participantes do 8º Fórum Mundial da Água, reunidos
Leia maisInstrumentos de Planejamento Federal e os ODS
Instrumentos de Planejamento Federal e os ODS Integrados Interligados Indivisíveis 09/11/2018 Grau de conhecimento do brasileiro sobre os ODS Pesquisa realizada pela ONU em parceria com o Ibope, entrevistou
Leia mais1. Agronegócio e as principais cadeias agroindustriais Conceito Quais as diferenças entre agronegócio, agribusiness, cadeia agroindustrial, complexo
1. Agronegócio e as principais cadeias agroindustriais Conceito Quais as diferenças entre agronegócio, agribusiness, cadeia agroindustrial, complexo agroindustrial e sistema agroindustrial Quando surgiu
Leia maisFORUM INVESTE HUAMBO 18
FORUM INVESTE HUAMBO 18 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E FLORESTAS SETEMBRO 2018 MINISTÉRIO DE AGRICULTURA E FLORESTAS -- SETEMBRO 2018 OBJECTIVOS DO DESENVOLVIMENTO AGRÍCOLA DE ANGOLA AUMENTAR A PRODUÇÃO DE
Leia maisDestaques do Plano de Trabalho do Governo Chinês para 2016
INFORMATIVO n.º 53 MARÇO de 2016 Destaques do Plano de Trabalho do Governo Chinês para 2016 Teve início, no dia 3 de março, a quarta sessão do 12. o Congresso Nacional do Povo, reunião do Parlamento Chinês
Leia maisCompetitividade Global: Quais são os Problemas para a África e Como Nós Devemos Abordá-los. Charles Muigai
Competitividade Global: Quais são os Problemas para a África e Como Nós Devemos Abordá-los Charles Muigai A cooperação do Sul-Sul é essencial: Quase 50% do caju é produzido, somente 10% das castanhas são
Leia maisDesobstruindo as Artérias O Impacto dos Custos de Transporte sobre o Comércio da América Latina e Caribe
Desobstruindo as Artérias O Impacto dos Custos de Transporte sobre o Comércio da América Latina e Caribe Mauricio Mesquita Moreira Economista Principal 7 Seminario Internacional em Logística Agroindustrial.
Leia maisAssocie-se à indústria global de fertilizantes
Associe-se à indústria global de fertilizantes Associação Internacional da Indústria de Fertilizantes O que é a Associação Internacional da Indústria de Fertilizantes (IFA)? uma associação empresarial
Leia maisRECRUTAMENTO & SELECÇÃO: NUTRICIONISTA PARA PROGRAMA FRESAN (M/F) - PERFIL PROFISSIONAL -
RECRUTAMENTO & SELECÇÃO: NUTRICIONISTA PARA PROGRAMA FRESAN (M/F) - PERFIL PROFISSIONAL - País Angola Referência da posição FRESAN_Nutricionista Duração da Missão 45 meses Descrição do Projeto O Programa
Leia maisDISTANTES MUNDOS. situação da população mundial Saúde e direitos reprodutivos em uma era de desigualdade DESTAQUES
situação da população mundial 2017 DESTAQUES MUNDOS DISTANTES Saúde e direitos reprodutivos em uma era de desigualdade Andrew McConnell/IRC/Panos Pictures O agravamento da desigualdade é um retrocesso
Leia maisAgenda. Contexto. O Nordeste Territorial. Fórum de Governança da Atividade Econômica. Formas de Financiamento
Agenda Contexto O Nordeste Territorial Fórum de Governança da Atividade Econômica Formas de Financiamento Área de atuação do BNB Nordeste: 1.554,4 mil Km 2 Semi-árido: 974,4 mil Km 2 (62,7% do território
Leia mais