Direito Administrativo

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1 AULA DEMONSTRATIVA Direito Administrativo Descentralização x Desconcentração Professor Edson Marques

2 Olá, Estamos iniciando nova turma para o concurso da Receita Federal do Brasil, que, na atualidade, é uma das melhores carreiras a se trabalhar, tanto no que diz respeito à estrutura oferecida, quanto à remuneração, lembrando que no ano passado foi aprovado o bônus de eficiência, possibilitando ganhos no patamar de R$ 30mil reais. E não se engane. Para muitos há uma crise de oportunidades. No entanto, para algumas carreiras, como é o caso da Receita Federal, trata-se de reposição necessária e já autorizada. Por isso, não há que se falar em não ter concurso para os cargos desse Órgão. Assim, com o intuito de dar aquele auxilio para uma trajetória vitoriosa, estamos relançando o curso de Direito Administrativo, que será ministrado por mim, prof. Edson Marques. Então, como a boa educação recomenda, e, para aqueles que ainda não me conhecem, deixe-me fazer uma breve apresentação da minha experiência em concurso público. Atualmente ocupo o cargo de Defensor Público Federal, com atuação no Superior Tribunal de Justiça. Mestrando em Direito Constitucional, Especialista em Direito Administrativo e Constitucional. Fui Advogado da União, Analista Judiciário área Judiciária - do STJ e do STF, Técnico Judiciário do STJ, Técnico de Finanças e Controle, além de ter alcançado a aprovação em diversos concursos, tal como Delegado de Polícia Federal, Procurador da Fazenda Nacional, Advogado Júnior da CEF, Oficial de Justiça do TJDF dentre outros. Além das aulas que ministro aqui no Ponto, também sou professor de Direito Administrativo e Constitucional em outros cursos preparatórios, na graduação e pós-graduação em Brasília. É isso. Grande abraço, Professor Edson Marques 2

3 Sumário 1. Organização Administrativa Desconcentração e Descentralização política Desconcentração e Descentralização Administrativa Questões Comentadas Questões Selecionadas Gabarito Professor Edson Marques 3

4 Organização Administrativa Desconcentração e Descentralização política Antes de adentramos ao ponto central, devemos partir da noção de Estado, para então compreendermos os institutos que merecem nossa atenção. Pois bem. É sabido que o Estado, instituição política, foi criado para cuidar dos interesses coletivos. Por isso, devemos considerá-lo como sendo o 1º setor, visto ser uma das primeiras instituições criadas pelo homem. No Estado, 1º setor, como regra, tem-se a submissão ao regime de direito público (regime especial), a prevalência do interesse público (supremacia do interesse público sobre o privado), bem como a indisponibilidade desse interesse. Por tudo isso, dizemos que se trata de setor público, de modo que as pessoas que são criadas neste setor são pessoas jurídicas de direito público. Com efeito, o Estado (1º setor) é compreendido como um ente político. Isto é, trata-se de uma pessoa jurídica, politicamente organizada, de modo a contemplar três elementos essenciais, sendo povo, território e soberania ou governo. Há quem ainda inclua a finalidade. Essa definição parte dos estudos formulados por Montesquieu, para quem o Estado, organização política, é concebido para bem promover os interesses coletivos (finalidade) e, portanto, ser democrático. E, para isso, deve o Estado contemplar a existência da separação de poderes, ou seja, não pode haver a concentração de funções (Poder) ou atividades em um único órgão ou pessoa, sob pena desse Estado se tornar absolutista. Por isso, formulou Montesquieu a chamada separação de poderes Professor Edson Marques 4

5 estatais, que fora adotada por nossa Constituição (tripartição de poderes), ao prevê a existência de funções distintas a ser conferida a órgãos distintos do Estado, ou seja, ao Executivo, Legislativo e Judiciário. Esse processo, de separar poderes, criando órgãos distintos para realizar cada uma de suas funções políticas é denominado de desconcentração política. LEMBRE-SE: O Estado é uma organização política, dotada de personalidade jurídica de direito público, que, modernamente, congrega três funções ou poderes (Legislativo, Judiciário e Executivo). Perceba que a função executiva também é denominada administrativa e, por isso, muitas vezes se confunde o Poder Executivo com a Administração Pública. Todavia essa simplificação não é correta na medida em que a Administração Pública se encontra inserida nos três poderes, conforme se constata do art. 37, caput, da Constituição Federal: Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: Explico Isso. É que, muito embora haja essa divisão de funções (legislativa, executiva e judiciária), sendo cada função exercida de forma primordial ou principal por um órgão independente (além de seus órgãos auxiliares), ou seja, como função típica, é possível verificar que há funções atípicas ou anômalas, que também serão exercidas concomitantemente por tais órgãos de Poder. Professor Edson Marques 5

6 Observe que cada função é exercida por órgãos especiais definidos como Poder Executivo, Poder Judiciário e Poder Legislativo, significando dizer que um não está subordinado aos outros (independentes), tendo suas limitações e prerrogativas conferidas constitucionalmente, mas, por outro lado, um controle o outro (harmônicos = check and balance sistema de freios e contrapesos). Então, vale ressaltar que cada Poder (órgão que exerce a função política do Estado) além de sua função típica (finalística), exerce outras funções, de forma atípica ou anômala. Por exemplo, ao Poder Executivo cabe o exercício da função típica administrativa, que é de gerir a máquina estatal, realizar os serviços públicos e concretizar as políticas públicas, dentre outras atividades. No entanto, também cabe, de forma atípica, o exercício das funções legislativas (tal como a edição de Medidas Provisórias, leis delegadas etc) e de julgar 1 (condução de processos administrativos etc). Por outro lado, aos demais Poderes, isto é, ao Legislativo e ao Judiciário caberá o exercício de forma atípica ou anômala das funções que seriam funções típicas de outro poder. Assim, além de legislar e fiscalizar os gastos públicos, ao Legislativo cabe realizar a organização e funcionamento de suas atividades (função administrativa), bem como julgar os parlamentares por falta de decoro ou, no âmbito do Senado, por exemplo, julgar o Presidente por crime de responsabilidade (função judiciária). De igual forma, ao Poder Judiciário, além de dizer o direito no caso concreto, promovendo a pacificação social, resolvendo os conflitos de interesse (função judiciária), também terá que gerir seus serviços, seus servidores, realizar concursos, licitações etc (função administrativa) e elaborar seu regimento interno e expedir resoluções 1 Parte da doutrina não admite o exercício da função jurisdicional por parte do Executivo, sob o fundamento de que suas decisões, em processos administrativos, não teriam a força de coisa julgada, ou seja, não seria definitiva, ante a possibilidade de revisão pelo Judiciário. Professor Edson Marques 6

7 administrativas (função legislativa). Por isso, ante essa complexidade de atuações e as inúmeras atividades que devem desempenhar o Estado, além de suas funções primordiais (poderes), é necessária uma organizada estrutura administrativa a fim de promover seus objetivos. Nesse sentido, e como já ressaltamos, foi estabelecida essa divisão de funções entre os três órgãos ou poderes (desconcentração política). Porém, no nosso caso, é possível percebermos que esses órgãos estão na estrutura de um Ente Político que, conforme a Constituição Federal, chama-se República Federativa do Brasil. Observe então que nosso Estado (República Federativa do Brasil), antes constituído como um Império deixou de ser um Estado Central, ou seja, aquele que não tem divisão política interna de competências, para ser uma Federação. Significa dizer, portanto, que promoveu uma distribuição de competências entre outros Entes Políticos internos. (Forma de Estado: Federativa) Cuidado. Você deve perceber que temos dois momentos distintos. Um quando se repartiu o Poder, criando funções distintas e conferindo-as a órgãos distintos. Outro, quando o Estado, antes central, reparte-se em unidades políticas internas com competências próprias. Podemos fazer o seguinte esquema: Professor Edson Marques 7

8 Sem divisão (absoluto) Concentrado Poder Dividido (separação) Desconcentrado Estado Sem divisão (Unitário) Centralizado Território Dividido (federação) Descentralizado Com efeito, essa distribuição de competências entre unidades políticas distintas do Ente Central (R. F. Brasil), ou seja, a criação da Federação decorre da necessidade de aproximar a realização das atividades Estatais ao povo. Isso porque o Estado centralizado, na dimensão do nosso, torna-se mais lento, com dificuldades de atender aos reclamos populares e a necessidade de se promover determinados serviços públicos. Por isso, empreendeu-se uma repartição (territorial) de atribuições competências políticas -, criando-se outros entes políticos, o que se denomina de descentralização política. Importante compreender que essa descentralização é realizada por força da Constituição, conforme a criação dos Entes Federados, nos moldes do art. 18 da CF/88, sendo: a União, os Estados-membros, o Distrito Federal e os Municípios. Vejamos: Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição. Então, vamos relembrar: O Estado (República Federativa do Brasil) exerce três funções primordiais por órgãos criados para isso (desconcentração Professor Edson Marques 8

9 política). Funções que integrarão as competências distribuídas aos entes políticos internos que foram criados para exercer tais competências que decorrem do Ente central (descentralização política). Logo se percebe que o exercício da função administrativa é concebido para ser realizado pelo Estado ou seus entes políticos internos. Desse modo, quando o Estado ou os entes políticos internos estão exercendo a função administração serão chamados de Administração Pública. Ocorre que o Estado Central (República Federativa do Brasil) passa a atuar no campo externo (internacional), deixando que no campo interno atuem seus entes políticos (Estado descentralizado). Assim, quando os entes políticos atuam internamente é o próprio Estado quem estará realizando diretamente a função administrativa. Nesse sentido é que o Decreto-Lei nº 200/67, em que pese não se atentar para o exercício de funções atípicas pelos demais poderes e tratando apenas do plano federal, estabeleceu o conceito de Administração Pública Direta, vejamos: Art. 4 A Administração Federal compreende: I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios. Portanto, a Administração Pública Direta compreende os próprios Entes Políticos, ou seja, União, Estados-membros, Distrito Federal e Municípios, todos com personalidade jurídica de direito público à semelhança do Estado Central (República Federativa do Brasil) no exercício da função administrativa. Pois bem. Podemos concluir o seguinte: O Estado inicialmente concentrado e centralizado reparte internamente suas funções políticas entre órgãos de poder Professor Edson Marques 9

10 denominados Executivo, Legislativo e Judiciário (desconcentração política), depois se reparte em diversos entes políticos a fim de dividir, distribuir a titularidade de certas competências e o exercício de suas atribuições, criando a União, os Estados-membros, o Distrito Federal e os Municípios (descentralização política). Desconcentração e Descentralização Administrativa É certo que, olhando isoladamente cada ente político, temos uma representação menor do próprio Estado. Assim, cada ente no exercício da função administrativa, ou seja, atuando como Administração Pública, o faz de igual modo ao Estado central. Por isso, na configuração inicial do modelo federativo, devemos entender também que cada ente político que compõe o Estado exerce de forma centralizada a função administrativa, de maneira que a Administração Pública Direta também se denomina de centralizada (administrativamente). Significa dizer que a cada ente político fora distribuída uma gama de competências administrativas pelo Ente Central (República Federativa do Brasil), a exemplo dos arts. 22 a 24 da CF/88, e que estes mesmos entes políticos, diretamente, deverão exercê-las. Então, vistos isoladamente são entes centralizados (só que aqui se trata de uma centralização administrativa). Ademais, também devemos nos ater que, nesse momento, tínhamos apenas a repartição de funções política (poderes). Assim, o ente político, criado pelo Ente central, é criado para exercer parte da função administrativa como um todo, ou seja, sem qualquer organização ou distribuição interna (concentração administrativa). Ocorre que, como sabemos, são amplas as atividades administrativas a serem exercidas. Dessa forma, tais entes políticos a fim de agirem organizadamente e obterem uma atuação satisfatória, verificam a necessidade de separação, distribuição, dessas atividades. Professor Edson Marques 10

11 Observe que os ente políticos são pessoas jurídicas de direito público e, por isso, devem organizar-se como seres vivos, de modo a realizar suas funções por meio de estrutura organizacionais internas, a fim de que possam distribuir suas funções, competências, ou atividades administrativas no seu interior. Para tanto, criarão repartições, departamentos, setores, quer dizer órgãos, os quais receberão atribuições inerentes à própria pessoa, de modo que cada um tenha funções específicas e, assim, possa a engrenagem funcionar de forma coordenada a fim de realizar sua finalidade. Essa necessidade de organização interna da atividade administrativa, a fim de melhor desempenhá-la, distribuindo-a através da criação de órgãos em uma mesma estrutura interna denomina-se desconcentração administrativa. Portanto, a desconcentração administrativa é a distribuição interna de competências, com a criação de órgãos dentro da estrutura administrativa de um ente (ou entidade), para desempenhá-las. Assim, a Administração Pública Direta ou centralizada cria órgãos, ou seja, núcleos de atuação interna em que são distribuídas as diversas competências. Então, opera-se a desconcentração administrativa quando há a repartição interna da função administrativa num mesmo ente (pessoa jurídica) ou numa mesma entidade. Veja o que dispõe o art. 1º, parágrafo único, inciso I, da Lei nº 9.784/99: I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta; É importante lembrar que o órgão, departamento, setor, é uma Professor Edson Marques 11

12 parte do ente que o criou, de maneira que não tem vida própria, ou seja, não se trata de uma pessoa jurídica, não detém, portanto, personalidade jurídica. É sabido, no entanto, que somente tal repartição interna não consegue atingir todos os interesses e serviços que o Estado deve realizar de forma rápida e com a especialidade que às vezes o caso requer. Isso porque, mesmo organizado internamente, continuamos a ter uma única pessoa a realizar o complexo de atividades administrativas. Por isso, tendo como parâmetro aquilo que havia sido empreendido pela própria Constituição em dado momento (descentralização política) e considerando, pois, a necessidade de melhor realizar as funções administrativas, concebe-se nova descentralização, agora não mais sob a vertente política (constitucional), mas sob a ótica administrativa. Sabendo, pois, que a descentralização política deu surgimento aos entes políticos (União, Estados, DF e Municípios), a descentralização administrativa dará surgimento a entidades administrativas. É preciso ficar atento, no entanto, pois há mais de uma forma de descentralização administrativa, sendo uma delas a que dá ensejo à criação de entidades administrativas. Lembre-se: O (Oncentração) distribuição p/órgãos DESC E (Entralização) distribuição p/entidades Portanto, a descentralização administrativa é a distribuição de competências entre pessoas jurídicas distintas (entidades administrativas), dando ensejo à criação da Administração Pública Indireta. Contudo, há outras formas de descentralização administrativa, ou seja, Professor Edson Marques 12

13 de distribuição de competências materiais entre pessoas jurídicas distintas, de modo que podemos organizá-la sob três modalidades distintas, sendo: Descentralização territorial ou geográfica; Descentralização técnica, funcional ou por serviço; Descentralização por colaboração. A descentralização geográfica ou territorial é aquela em que há a criação de um ente dentro de certa localidade territorial, geograficamente delimitado, com personalidade jurídica de direito público para exercício, de forma geral, de todas ou de uma grande parcela de atividades administrativas (capacidade administrativa genérica). Essa forma de descentralização configura, basicamente, um Território Federal, com capacidade de autoadministração e às vezes até legislativa, conforme se depreende do art. 33, 3º, CF/88 ao estabelecer que nos Territórios com mais de cem mil habitantes, além do Governador nomeado na forma desta Constituição, haverá órgãos judiciários de primeira e segunda instância, membros do Ministério Público e defensores públicos federais; a lei disporá sobre as eleições para a Câmara Territorial e sua competência deliberativa. A descentralização por serviços, funcional ou técnica se dá por meio da criação de uma pessoa jurídica pelo ente político, para a qual este outorga, isto é, transfere, por lei, certa atividade administrativa específica. (exemplo: criação de entidades da administração indireta) A descentralização por colaboração ocorre com a delegação da execução de certa atividade administrativa (serviço público) para particular, que a executará por sua conta e risco, mediante remuneração, por meio de contrato ou ato administrativo. (Exemplo: concessionárias e permissionárias de serviço público) Assim, no âmbito da descentralização administrativa teremos dois institutos importantes, a outorga (descentralização legal) e a Professor Edson Marques 13

14 delegação (descentralização negocial ou contratual). Na outorga, cria-se uma pessoa jurídica é lhe transfere, por lei, o exercício de determinada atividade administrativa, de modo que se torne especialista nesse ramo. Na delegação, transfere-se, por ato ou contrato administrativo, a outra pessoa a execução de determinado serviço público para que o execute por sua conta e risco, mas visando atender ao interesse público. É isso, por ora! vamos às questões. Professor Edson Marques 14

15 Questões Comentadas 2. QUESTÕES COMENTADAS 1. (ESAF/2012 ASSISTENTE TÉCNICO MF) Analise os casos concretos narrados a seguir e classifique-os como sendo resultado de um dos fenômenos listados de acordo com o seguinte código: C = centralização; D = descentralização; DCON = desconcentração. Após a análise, assinale a opção que contenha a sequência correta Serviço de verificação da regularidade fiscal perante o fisco federal e fornecimento da respectiva certidão negativa de débitos, prestado pela.( ) 1.2. Extinção de unidades de atendimento descentralizadas de determinado órgão público federal para que o atendimento passe a ser feito exclusivamente na unidade central. ( ) 1.3. Serviços oficiais de estatística, geografia, geologia e cartografia, prestados em âmbito nacional pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE.( ) a) D / C / DCON b) C / DCON / D c) DCON / D / C d) D / DCON / C e) DCON / C / D Gabarito: E. Comentário: A hipótese descrita no item 1.1 serviço de verificação da regularidade fiscal perante o fisco federal e fornecimento da respectiva certidão negativa de débitos, prestado pela é caso de desconcentração. É que se trata da prestação de um serviço realizada por órgão (RFB) integrante da Administração Pública direta. (DCON) Professor Edson Marques 15

16 A situação descrita no item 1.2 extinção de unidades de atendimento descentralizadas de determinado órgão público federal para que o atendimento passe a ser feito exclusivamente na unidade central é caso de centralização. É que ao extinguir uma unidade descentralizada, ocorre a extinção de uma entidade e, com isso, o serviço por ela realizado será então prestado pela Administração direta de forma centralizada (ente político). (C) E, o item 1.3 serviços oficiais de estatística, geografia, geologia e cartografia, prestados em âmbito nacional pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE que é uma autarquia é exemplo de descentralização (criação de uma pessoa para prestar determinado serviço público). (D) 2. (ESAF/2012 ANALISTA MI) A doutrina pátria costuma classificar a prestação de serviços públicos entre concentrados e desconcentrados, centralizados e descentralizados. Tendo em conta tal classificação, é correto afirmar que o serviço público realizado por órgão com competência específica para tanto, integrante da estrutura de uma entidade que compõe a administração indireta titular de tal serviço, configura uma prestação de serviços a) descentralizada por colaboração. b) concentrada descentralizada. c) desconcentrada centralizada. d) concentrada centralizada. e) desconcentrada descentralizada. Gabarito: E. Comentário: Observe que na situação exposta temos um órgão (desconcentração) no âmbito da Administração indireta, ou seja, de uma entidade Professor Edson Marques 16

17 administrativa (descentralização). Temos, portanto, um caso de descentralização desconcentrada ou a prestação de serviço desconcentrada descentralizada. 3. (ESAF/2014 AUDITOR FISCAL RECEITA FEDERAL) Considere que o Poder Público conserve a titularidade de determinado serviço público a que tenha transferido a execução à pessoa jurídica de direito privado. Nessa situação, a descentralização é denominada: a) por colaboração. b) funcional. c) técnica. d) geográfica. e) por serviços. Gabarito: A Comentário: A alternativa a está correta. Lembre-se que a descentralização por colaboração é aquela em que o poder público transfere ao particular, por meio de delegação, a prestação de determinado serviço público. As alternativas b, c e e estão erradas e representam a mesma descentralização, a qual corresponde à transferência pelo poder público da titularidade de determinado serviço público a entidade administrativa que integra sua organização. A alternativa d está errada. É que a descentralização geográfica ou territorial é aquela em que se cria uma entidade territorialmente delimitada para titularizar e exercer as competências do ente político em dada localidade (territórios, por exemplo). Professor Edson Marques 17

18 4. (ESAF/2014 ANALISTA DE FINANÇAS E CONTROLE CGU) As entidades políticas e administrativas, centralizadas ou descentralizadas, são criadas por lei. a) Correta a assertiva. b) Incorreta a assertiva, porque as entidades políticas estatais são de sede constitucional e as administrativas é que são criadas por lei. c) Incorreta a assertiva, porque as entidades políticas estatais são de sede constitucional e as administrativas paraestatais são apenas autorizadas por lei. d) Incorreta a assertiva, porque as entidades políticas estatais e administrativas centralizadas são de sede constitucional e as paraestatais são criadas por lei. e) Incorreta a assertiva, porque por lei são criadas as entidades políticas estatais e as administrativas, dotadas que são de personalidade jurídica de direito público. Gabarito: C. (*) Comentário: A questão é bem antiga e muito malfeita, diga-se de passagem. E apenas serve para ilustrar como a ESAF evoluiu. Então, primeiro, as entidades políticas são pessoas jurídicas de direito público cuja criação emana diretamente da Constituição. De outro lado, as entidades administrativas, embora tenha previsão constitucional, não são todas criadas diretamente por lei. Umas a lei cria e outras a lei autoriza a criação. Daí que nenhuma das alternativas seriam satisfatórias e a questão deveria ter sido anulada. De toda sorte, vamos pelo menos entender o gabarito apresentado pela Banca Alternativa C. Parte da doutrina (Hely Lopes) chamava de entidades administrativas paraestatais as empresas públicas e as sociedades de economia mista, de modo que elas não são criadas por Professor Edson Marques 18

19 lei. A Lei autoriza a criação de tais entidades administrativas. No entanto, lembre-se que essa expressão entidades administrativas paraestatais nem mesmo é usada, pois paraestatais designa hoje outro tipo de descentralização, que é a descentralização por colaboração, e se aplica a entidades que não integram a Administração Pública. Professor Edson Marques 19

20 Questões Selecionadas 1. (ESAF/2012 ASSISTENTE TÉCNICO MF) Analise os casos concretos narrados a seguir e classifique-os como sendo resultado de um dos fenômenos listados de acordo com o seguinte código: C = centralização; D = descentralização; DCON = desconcentração. Após a análise, assinale a opção que contenha a sequência correta Serviço de verificação da regularidade fiscal perante o fisco federal e fornecimento da respectiva certidão negativa de débitos, prestado pela.( ) 1.2. Extinção de unidades de atendimento descentralizadas de determinado órgão público federal para que o atendimento passe a ser feito exclusivamente na unidade central. ( ) 1.3. Serviços oficiais de estatística, geografia, geologia e cartografia, prestados em âmbito nacional pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE.( ) a) D / C / DCON b) C / DCON / D c) DCON / D / C d) D / DCON / C e) DCON / C / D 2. (ESAF/2012 ANALISTA MI) A doutrina pátria costuma classificar a prestação de serviços públicos entre concentrados e desconcentrados, centralizados e descentralizados. Tendo em conta tal classificação, é correto afirmar que o serviço público realizado por órgão com competência específica para tanto, integrante da estrutura de uma entidade que compõe a administração indireta titular de tal serviço, configura uma prestação de serviços a) descentralizada por colaboração. b) concentrada descentralizada. c) desconcentrada centralizada. d) concentrada centralizada. e) desconcentrada descentralizada. Professor Edson Marques 20

21 3. (ESAF/2014 AUDITOR FISCAL RECEITA FEDERAL) Considere que o Poder Público conserve a titularidade de determinado serviço público a que tenha transferido a execução à pessoa jurídica de direito privado. Nessa situação, a descentralização é denominada: a) por colaboração. b) funcional. c) técnica. d) geográfica. e) por serviços. 4. (ESAF/2014 ANALISTA DE FINANÇAS E CONTROLE CGU) As entidades políticas e administrativas, centralizadas ou descentralizadas, são criadas por lei. a) Correta a assertiva. b) Incorreta a assertiva, porque as entidades políticas estatais são de sede constitucional e as administrativas é que são criadas por lei. c) Incorreta a assertiva, porque as entidades políticas estatais são de sede constitucional e as administrativas paraestatais são apenas autorizadas por lei. d) Incorreta a assertiva, porque as entidades políticas estatais e administrativas centralizadas são de sede constitucional e as paraestatais são criadas por lei. e) Incorreta a assertiva, porque por lei são criadas as entidades políticas estatais e as administrativas, dotadas que são de personalidade jurídica de direito público. Professor Edson Marques 21

22 Gabarito 1. E 2. E 3. A 4. C (*) Professor Edson Marques 22

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