Violência intrafamiliar contra crianças e adolescentes e as questões de gênero no município de Niterói/RJ 2003/2008

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1 Violência intrafamiliar contra crianças e adolescentes e as questões de gênero no município de Niterói/RJ 2003/2008 Joice da Silva Brum 1 Nivia Valença Barros 2 Resumo: O presente trabalho objetiva apresentar breves resultados sobre a violência intrafamiliar no município de Niterói/RJ, referentes aos anos de 2003 e Os dados foram extraídos do banco de dados do projeto a Violência Silenciada - Criança e adolescente e trabalhados sob o olhar da ex-bolsista de iniciação científica do projeto em seu trabalho de conclusão de curso. O projeto se destina a avaliar o processo da construção sócio-histórica da violência intrafamiliar contra crianças e adolescentes e de como este se estabeleceu no contexto brasileiro. Buscando definir os impactos objetivos e subjetivos sobre suas vítimas. Como também gerar um quadro da violência intrafamiliar no município, analisar a implementação do ECA e das políticas públicas oferecidas a essa parcela da população, e desmistificar os fatores que envolvem este fenômeno. Dessa forma, utilizando as informações computadas no banco de dados desenvolvido exclusivamente para este projeto, foi traçado um breve perfil do público atendido no II e III Conselhos Tutelares de Niterói, nos anos de 2003 e 2008 respectivamente. Neste perfil podemos identificar a forte presença de construções de gênero junto aos perpetradores, aos solicitantes dos serviços e a tipologia da violação de direitos contra os sujeitos em questão Palavras-Chave: Violência contra criança e adolescente; Conselho Tutelar; Gênero INTRODUÇÃO 1 Assistente Social pela UFF. Ex Bolsista PIBIC/CNPq do projeto Violência Silenciada Criança e adolescente; Atual mestranda no Programa de Estudos Pós-Graduados em Política Social da UFF. 2 Professora da Escola de Serviço Social UFF. Dra. Em Psicologia. Orientadora do Projeto Violência Silenciada Criança e adolescente. 1

2 A violência contra crianças e adolescentes se constitui mundialmente como um grave problema de saúde pública. A Organização Mundial da Saúde (OMS, 2002), a defini como uso intencional da força física ou do poder, real ou em ameaça, contra si próprio, contra outra pessoa, ou contra um grupo ou uma comunidade, que resulte ou tenha grande possibilidade de resultar em lesão, morte, dano psicológico, deficiência de desenvolvimento ou privação. No Brasil ganha representatividade na década de 1980 com a instituição de importantes aparatos legais direcionadas a seu trato e combate. Porém, como em qualquer outra parte do mundo, as crianças e adolescentes são vítimas da violência intrafamiliar, pois se trata de um fenômeno universal, multicausal que não escolhe cor, sexo, etnia, religião ou situação sócio-econômica. A motivação para essa prática é infinita, por isso se fala em violência como um fenômeno complexo. Os breves resultados apontados neste trabalho, se destinam a instigar o a violência intrafamiliar contra crianças e adolescentes, fenômeno complexo e socialmente construído. Através do perfil gerado podemos identificar a forte presença de construções de gênero junto aos perpetradores, aos solicitantes dos serviços e a tipologia da violação de direitos contra os sujeitos em questão. O PROJETO VIOLÊNCIA SILENCIADA- CRIANÇA E ADOLESCENTE Este projeto de pesquisa emerge no ano de se 2008, sendo originário de estudos posteriores desenvolvidos pela Prof. Dr. Nivia Valença Barros nas áreas da infância e adolescência, de sua prática docente e seu comprometimento com as questões que cercam esta temática. De modo geral, objetiva avaliar o processo de construção sócio-histórica da violência intrafamiliar/doméstica contra criança e adolescente e de como esta foi engendrada no contexto brasileiro, definindo os impactos objetivos e subjetivos sobre suas vítimas. Como também analisar a implementação do Estatuto da Criança e do Adolescente, gerar um quadro da violência intrafamiliar no município de Niterói, e finalmente desmistificar os fatores que envolvem este fenômeno. Para isso, está sendo realizado um trabalho de campo nos três Conselhos Tutelares de Niterói. Nestes Conselhos Tutelares são captados dados que envolvam as categorias negligência, abusos físicos, psicológicos e sexuais, exploração e abandono, dos prontuários existentes nesses órgãos, esses dados são repassados a uma ficha montada especificamente, os quais alimentam um banco de dados criado especialmente para o projeto. 2

3 O Conselho Tutelar foi escolhido para a pesquisa de campo por ser um órgão que a princípio centraliza as denuncias e notificações dos casos de violações de direitos e violência intrafamiliar praticadas contra crianças e adolescentes do município em questão. O projeto Violência Silenciada Criança e adolescentes, conta com o apoio do CNPQ 3, PROPI/UFF 4 e PROAES/UFF 5, fornecendo bolsas para alunos e a FAPERJ 6, com Bolsa para a coordenadora. É desenvolvido no Núcleo de Pesquisa Histórica sobre Proteção Social Centro de Referência Documental (NPHPS/CRD), que se localiza na Escola de Serviço Social da Universidade Federal Fluminense. Este mesmo núcleo de pesquisa possui biblioteca própria voltada a temas que em sua grande maioria envolvem a temática pesquisada. A expectativa do projeto é cooperar para o fortalecimento da sociedade civil organizada e contribuir para efetivação dos direitos das crianças e adolescentes brasileiros. Neste sentido, ele se apresenta de extrema relevância para o aprofundamento nas questões referentes a violência contra criança e adolescente e na consolidação de políticas sociais que interfiram de forma real nas questões tratadas pela pesquisa. METODOLOGIA Este trabalho utilizará abordagens de cunho quantitativo descritivo e qualitativo (Minayo, 2004). Foram resgatadas informações em 735 prontuários registrados no III Conselho Tutelar de Niterói (III C.T.), referentes ao ano de 2008, e um total de 272 prontuários distribuídos no ano de 2003 no II Conselho Tutelar (II C.T.). Posteriormente, estes dados foram computados em um banco de dados desenvolvido especialmente para o projeto Violência Silenciada Criança e adolescente. E a partir dos registros gerados, foram criadas hipóteses com o intuito de explicar o fenômeno estudado neste trabalho. RESULTADOS Niterói sempre se mostrou um município de relevante importância, visto como pólo de referência em muitas questões dentro do Estado do Rio de Janeiro. Hoje, conta com 48 bairros divididos em 5 regiões de planejamento (Região das Praias da Baía; Região Norte; Região de Pendotiba; Região Oceânica e Região Leste). Possui três Conselhos Tutelares resultantes de 3 CNPQ - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Bolsa PIBIC. 4 PROPI/UFF - Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação da Universidade Federal Fluminense 5 PROAES/UFF Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis da Universidade Federal Fluminense Bolsas Treinamento 6 FAPERJ - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro Bolsa Jovem Cientista do Estado

4 inúmeras discussões provenientes da agitação dos movimentos sociais junto ao Fórum de Direitos da Criança e do Adolescente de Niterói. Para uma melhor visualização da abrangência dos Conselhos Tutelares do município, seguem destacadas no mapa as regiões administrativas com seus respectivos bairros. O II C.T. comporta as regiões administrativas de Pendotiba e Região Oceânica, enquanto III C.T. presta serviços a regiões administrativas do Fonseca, Barreto, Engenhoca e parte das regiões administrativas do Centro, Santa Rosa, Santa Bárbara e Caramujo. FIGURA 1. MAPA DE NITERÓI FONTE: CERESTRJ2, Ao longo do período pelo qual a pesquisa de campo utilizada para a elaboração do perfil utilizado nesse trabalho se processou, nossa presença foi constante nos Conselhos Tutelares em questão, pois, além de estudarmos os prontuários disponíveis, também observamos de forma participante muitos dos atendimentos efetivados, tornando possível o reconhecimento das representações, concepções, opiniões, expectativas, percepção social, não somente do universo cultural da população atendida nestes Conselhos Tutelares, mas também dos conselheiros, técnicos e demais profissionais que por ali transitam. 4

5 Nos procedimentos adotados foram analisadas previamente características que seguem: o perfil da vítima, os tipos de ocorrência da violência, caracterização do agressor e sua relação com a vítima. É válido lembrar que os dados aqui apresentados não correspondem a totalidade dos casos de violência intrafamiliar contra crianças e adolescentes perpetrados no município de Niterói, uma vez que o reino do silêncio ainda se faz presente em nossa sociedade, julgando-se, em muitos casos, como natural tais práticas. Como também faz parte desse processo, a não-notificação por parte dos profissionais, seja por receios éticos de violar a confidencialidade obtida junto aos usuários, seja por receio de retaliações, ou até mesmo pelo desconhecimento e/ou falta de comprometimento desses profissionais com os casos que envolvem suspeitas e até mesmo confirmação de violação de direitos e violências. PERFIL II CONSELHO TUTELAR DE NITERÓI (REGIÃO OCEÂNICA) 2003 Criado em julho de 2003, o II Conselho Tutelar de Niterói presta atendimento as regiões administrativas de Pendotiba e Região Oceânica abrangendo os bairros: Badu, Cafubá, Camboinhas, Cantagalo, Engenho do Mato, Itacoatiara, Itaipu, Ititioca, Jacaré, Largo da Batalha, Maceió, Maria Paula, Matapaca, Muriqui, Piratininga, Rio do Ouro, Sapê, Várzea da Moças e Vila Progresso. A respeito dos atendimentos prestados a crianças e adolescentes no II Conselho Tutelar (Região Oceânica), no ano de 2003 foi possível analisar 272 prontuários, através dos quais foi montado o seguinte perfil: Neste ano, crianças do sexo masculino foram os sujeitos mais presentes nos prontuário com registro. A tipologia de violência mais comum foi a agressão física/espancamento (34,24%). A Mãe se apresenta como a principal solicitante dos serviços prestados (42,64%%), bem como a principal perpetradora (26,76%) dos casos de violência. Não constam informações sobre os bairros de moradia em 19,85% dos prontuários. Em relação a cor/etnia e a religião, também, respectivamente, 51,47% e 48,52% dos prontuários não apresentavam informações a esse respeito. PERFIL III CONSELHO TUTELAR DE NITERÓI (ZONA NORTE) 2008 A zona norte do município de Niterói é a região que apresenta o maior número de favelas e contingente empobrecido da cidade. As famílias em sua grande maioria, são monoparentais, 5

6 apresentando renda média de até três salários mínimos (QUINTANILHA, p. 89). É apontada por Barros (2005, p. 155), como uma das áreas de maior complexidade social do município. O III Conselho Tutelar é responsável pelo atendimento desta zona, a qual comporta os bairros: Baldeador, Barreto, Caramujo, Cubango, Engenhoca, Fonseca, Ilha da Conceição, Ponto Cem-réis, Santa Bárbara, Santana, São Lourenço, Tenente Jardim e Viçoso Jardim. No ano de 2008 a faixa etária que mais ganhou destaque junto ao III Conselho Tutelar foram crianças (56,32%), do sexo masculino (51,56%). O bairro em que houve mais demanda por serviços foi o do Fonseca (36,73%), apresentando a mãe como principal perpetradora (39,79%) e solicitante (37,55%). A agressão mais registrada foi a de negligência, já a expressão da violência mais citada foi a violação de direitos (40,31%), mostrando que a busca foi maior por assuntos relacionados a escola (61,14%). Não foi possível definir a cor e a religião dos sujeitos em questão devido a falta de informações a cerca desses quesitos, 69,25% e 42,04% respectivamente. CONSIDERAÇÕES SOBRE OS DADOS OBTIDOS NO II E III CONSELHO TUTELAR DE NITERÓI Ao tomar as características similares dos dois distintos Conselhos Tutelares nesses três anos de diferença entre eles, podemos apontar que o perfil do público atendido neles são majoritariamente crianças na faixa etária entre seis e onze anos de idade, do sexo masculino, ainda influenciáveis pelas escolhas religiosas de seus pais, familiares e do meio em que estão inseridos. Apresentando como principal perpetradora e pessoa física solicitante de serviços em ambos os Conselhos Tutelares, suas mães. No que se refere a bairro de moradia, o bairro do Fonseca foi o que mais apresentou solicitações no ano de 2008 ao III Conselho Tutelar (36,73%), já no II Conselho Tutelar os prontuários onde não constam informações sobre o bairro de residência chega a marca de 19,83% inviabilizando está parte da análise. A expressão da violência mais freqüente foram as violações de direitos, mais especificamente envolvendo instituições de ensino. Nos casos em que envolviam agressões, por incidência, agressão física/espancamento foi a mais citada no II Conselho Tutelar e negligência no III Conselho Tutelar. Através desse pequeno perfil, é possível constatar que a falta de dados, as expressões de violência mais freqüentes bem como seus agressores e solicitantes não é restrito a só um Conselho Tutelar. 6

7 BREVES CONSIDERAÇÕES DE GÊNERO Como apontado anteriormente a mãe é apontada como principal perpetradora e solicitante dos serviços prestados pelos Conselhos Tutelares estudados. Cinco Principais Agressores /2008 II Conselho Tutelar III Conselho Tutelar ,04% 12,24% 8,45% 12,24% 16,90% 17,85% 19,71% 7,65% 26,76% 39,79% Familiares Outros Pai Não Consta Mãe Dados sobre o Solicitante 2003/2008 II Conselho Tutelar III Conselho Tutelar Mãe Pai Familiares Não Consta Outros Conselho Tutelar A Adolescente O Adolescente Instituição de Ensino Instituição de Saúde 1,22% 1,08% 1,10% 3,12% É interessante refletirmos Pais aqui, de uma forma breve, visto a limitação imposta ao número de 0,73% 0,68% 3,30% 2,94% 4,41% 5,51% 4,48% 4,35% 5,85% Vizinho palavras/páginas, sobre a grande incidência da figura materna nestes pontos. 0% 7,72% 6,39% 8,82% 11,15% 10,29% 12,50% 10,88% 13,19% Acreditamos ainda ser comum em nossa cultura atribuir a mãe o dever de cuidar dos filhos. Inclusive quando esta sai de casa pra ir trabalhar e deixa seu(s) filho(s) sem a companhia de um 37,55% 42,64% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 7

8 adulto, é taxada como negligente. Neste momento dificilmente veremos retratarem o papel do pai, que talvez tenha abandonado a família, o que corresponderia ao nível máximo de negligência em uma escala que avaliasse esta expressão da violência. Fora isso, outra curiosidade gira entorno do papel do Estado, que também não recebe muita visibilidade aos olhos do senso comum. Onde estão as creches de período integral para estas mães que precisam trabalhar e muitas vezes não podem contar com nem ao menos com uma rede de proteção primária? Nessa cultura onde filho é dever de mãe, e por as famílias brasileiras estarem apresentando um número cada vez maior de lares com características monoparentais onde a mulher é tida como principal provedora, a mesma acaba se tornando a principal perpetradora e solicitante. Afinal, é ela quem mais mantém contato com crianças e adolescentes. Referências Bibliográficas 8

9 BARROS, N. V. Violência contra Criança e Adolescente. Trajetória histórica, Política e Prática de Proteção Social. Tese de Doutorado. Rio de Janeiro: Departamento de Psicologia, PUC- RIO, BARROS, N. V. Violência Silenciada- Criança e adolescente. Niterói, f. Projeto de Pesquisa Departamento de Serviço Social de Niterói, Universidade Federal Fluminense, Niterói, BEZERRA, S. C. Estatuto da Criança e do Adolescente: marco da proteção integral. In: Brasil. Ministério da Saúde. Violência faz mal à saúde. Brasília: Ministério da Saúde; p BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de ed. São Paulo: Saraiva, BRASIL, Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei Federal 8.069/90, de 13 de julho de BRUM, J. S. Violência Intrafamiliar: Um estudo a partir da experiência no projeto Violência Silenciada-Criança e Adolescente. Trabalho de Conclusão de Curso. Rio de Janeiro: Escola de Serviço Social, UFF, CERESTRJ2, Mapas de Niterói RJ. Disponível em: < Acesso em: DESLANDES, S. F.; ASSIS, S. G.; SANTOS, N. C. Violência envolvendo crianças no Brasil: um plural estruturado e estruturante. In: BRASIL, Ministério da Saúde. Impacto sobre a violência na saúde dos brasileiros. Brasília: Ministério da Saúde, IBGECIDADES@, Apresenta um catálogo com informações de cidades brasileiras. Disponível em: < Acesso em:

10 MINAYO, M.C.S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 8ª ed. São Paulo: Hucitec/ Rio de Janeiro: Abrasco; OMS. Violência um problema de saúde pública. In: KRUG, E. et al. (Eds.). Relatório Mundial sobre violência e saúde. Genebra: World repord on violence and health/organização Mundial de Saúde QUINTANILHA, Ronald dos Santos. Infância, Adolescência e Políticas Públicas: Análises das Violações de Direitos da Criança e do Adolescente da Zona Norte do município de Niterói. Dissertação de Mestrado/ Escola de Serviço Social/ UFF, UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE - UFF. Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica: Relatório Final de Pesquisa Violência Silenciada Criança e adolescente Title: Domestic violence against children and genre issues in Niterói / RJ /

11 Abstract: This paper aims to present brief results on domestic violence in Niterói / RJ, for the years 2003 and Data were extracted from the database project Silenced Violence - Child and adolescent and analyzed under the eye of the ex student scientific initiation of the project in their monograph. The project is designed to evaluate the process of socio-historical construction of family violence against children and adolescents and how this was established in the Brazilian context. Seeking to define the objective and subjective impacts on its victims. But also generate a frame of family violence in the city, analyze the implementation of the ECA and public policies offered to this segment of the population, and demystify the factors that surround this phenomenon. Thus, using the information of the database developed exclusively for this project, was traced a brief profile of the public attended in the II and III Guardianship Councils of Niterói, in 2003 and 2008 respectively. In this profile we can identify the strong presence of gender constructions among the aggressors, the requesters of services and typology of rights violations against the individuals in question Keywords: Violence Against Children and Adolescents; Child Protection Council; Genre 11

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