O ATENDIMENTO À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE VÍTIMA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

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1 1 O ATENDIMENTO À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE VÍTIMA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA Noemi Bandeira Olga Ceciliato Mattioli RESUMO:A violência doméstica contra crianças e adolescentes é um problema que ocorre dentro do lar, devendo, por isso, ser correlacionado estreitamente às noções modernas de infância e família. Enquanto fenômeno social ela é objeto de uma prática que engloba ações desde a prevenção até a intervenção, passando pela detecção do fato, denúncia, verificação pelos órgãos delegados a esta função, como o conselho tutelar, até a penalização dos agressores e as ações de proteção às vitimas.o objetivo principal deste estudo é realizar um levantamento a respeito da demanda de violência doméstica contra crianças e adolescentes no município de Assis/SP. Em seguida será feita uma caracterização desta demanda. Pretende-se ainda conhecer as medidas tomadas pelo Conselho Tutelar deste município após a denúncia do fato. Esta pesquisa apresenta alta relevância primeiramente, pela quase ausência de estudos sobre este problema. Em segundo lugar, visualiza-se a possibilidade de uma caracterização da demanda existente no município, levando à uma reflexão sobre como a psicologia pode se implicar e atuar na questão da violência doméstica, questionando sua prática e ampliando o conhecimento teórico vislumbrando novas possibilidades de prevenção e intervenção. O mapeamento da violência doméstica contra crianças e adolescentes nesta cidade será realizado através da consulta aos prontuários do Conselho Tutelar referentes a um período de doze meses, isto é, de junho de 2005 a maio de Neste período, foram abertos 513 prontuários. Os dados colhidos nos prontuários serão analisados quantitativa e qualitativamente. Os resultados preliminares apontam para um número alto de casos de violência doméstica atendidos pelo Conselho Tutelar, isto é, aproximadamente metade dos casos analisados. Os demais casos eram de solicitações de vagas em instituições públicas, adolescentes encontrados fora do município de origem sem um adulto responsável e famílias que procuraram o Conselho Tutelar porque o/a adolescente não respeita as regras impostas no lar. Apareceram ainda, situações de adolescentes desaparecidos, trabalho infantil, adolescente que fugiu de casa, e outros. Quanto às medidas pertinentes aos pais ou responsáveis conforme preconiza o ECA (1990) em seu artigo 129 parágrafos I ao X, nota-se que a mais aplicada, nos casos de violência doméstica é a advertência, isto é, os responsáveis são advertidos verbalmente ou através de um documento escrito. O que notamos com referência às medidas de proteção (ECA, 1990, artigo 101 parágrafos I ao VIII e parágrafo único), foi que na maioria dos casos, a medida mais aplicada é a orientação, apoio e acompanhamento temporário. Graduanda em Psicologia na Faculdade de Ciências e Letras da Unesp Campus de Assis. Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Membro do Núcleo de Estudos de Violência e Relações de Gênero (NEVIRG). Professora de Pós-Graduação em Psicologia da Faculdade de Ciências e Letras da Unesp Campus de Assis. Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Líder do Grupo de Estudos Violência e Relações de Gênero (CNPQ). Coordenadora do Núcleo de Estudos de Violência e Relações de Gênero (NEVIRG).

2 2 O ATENDIMENTO À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE VÍTIMA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA Noemi Bandeira Olga Ceciliato Mattioli Introdução A violência doméstica é um fenômeno existente no cotidiano familiar desde a Antigüidade. Ela configura-se sempre que houver violação aos direitos fundamentais das crianças e dos adolescentes, especificados e garantidos na Constituição da República no seu art. 227, e repetidos pelo Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), tais como à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além do direito a estar salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, crueldade e opressão. Deste modo, como conceitua AZEVEDO e GUERRA (1989) violência doméstica contra crianças e adolescentes configura-se como todo ato ou omissão praticado por pais, parentes ou responsáveis contra crianças e/ou adolescentes que sendo capaz de causar dano físico, sexual e/ou psicológico à vitimaimplica de um lado, numa transgressão do direito que crianças e adolescentes têm de ser tratados como sujeitos e pessoas em condição peculiar de desenvolvimento. (p. 33) A violência doméstica contra crianças e adolescentes é um problema que ocorre dentro do lar, devendo, por isso, ser correlacionado estreitamente às noções modernas de infância e família. Enquanto fenômeno social ela é objeto de uma prática que engloba ações desde a prevenção até a intervenção, passando pela detecção do fato, denúncia, verificação Graduanda em Psicologia na Faculdade de Ciências e Letras da Unesp Campus de Assis. Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Membro do Núcleo de Estudos de Violência e Relações de Gênero (NEVIRG). Professora de Pós-Graduação em Psicologia da Faculdade de Ciências e Letras da Unesp Campus de Assis. Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Líder do Grupo de Estudos Violência e Relações de Gênero (CNPQ). Coordenadora do Núcleo de Estudos de Violência e Relações de Gênero (NEVIRG).

3 3 pelos órgãos delegados a esta função, como os conselhos tutelares, até a penalização dos agressores e as ações de proteção às vitimas. No vasto universo da Psicologia, já se vê despontar algumas estratégias de intervenção e prevenção deste problema que, pelas proporções e pela importância, constitui-se como grave questão social. Segundo FERRARI (2002) a psicoterapia nestes casos possui uma especificidade, pois se trata de um tema que tem sido negado e escondido pelo complô do silêncio da sociedade por séculos e também porque pode exigir um funcionamento interdisciplinar, em rede, em sintonia com outras áreas do conhecimento num trabalho de equipe. Objetivos Realizar um levantamento a respeito da demanda de violência doméstica no município de Assis/SP; Caracterização desta demanda; Conhecer quais as medidas tomadas pelo Conselho Tutelar deste município após a denúncia do fato; Justificativa A relevância deste projeto de pesquisa constitui-se primeiramente, pela quase ausência de estudos sobre este problema. Em segundo lugar, visualiza-se a possibilidade de uma caracterização da demanda existente no município. Além disso, pretende-se refletir sobre a forma com que a psicologia pode se implicar e atuar na questão da violência doméstica, questionando sua prática e ampliando o conhecimento teórico levando à criação de novas possibilidades de prevenção e intervenção.

4 4 Revendo alguns conceitos... a infância, a família e a violência doméstica Segundo ARIÈS (1978) a família não teve sempre a configuração e a dinâmica que observamos atualmente. Somente após a ascensão da burguesia e a chegada da transição do feudalismo para o capitalismo, é que a família passa a valorizar a intimidade da vida privada e a necessitar de uma identidade e união afetiva. Sendo assim, o conceito moderno de infância deriva-se diretamente desta conformação da sociedade burguesa do século XIX. Sendo a família o primeiro grupo social do indivíduo, é importante considerar a sua influência primordial no seu desenvolvimento e evolução. Desse modo, o estabelecimento de interações sadias, que permitam a satisfação das necessidades físicas, emocionais e intelectuais de seus membros, bem como a experimentação, contenção e correta utilização dos conteúdos afetivos resulta em uma família mais integrada, onde as pessoas poderiam se reconhecer como sujeitos conscientes de si e dos demais com condições de amar e respeitar o outro. (FERRARI, 2002, p. 97). E, no entanto, não se pode esquecer que esta família a que nos referimos também está inserida no contexto social econômico e cultural da sociedade capitalista ocidental e exerce a função de reprodução de mão de obra e da ideologia dominante. Nesse sentido, a criança também é educada para as relações sociais fora da família. Ora, as relações familiares espelham as relações sociais e estas se encontram permeadas pelo autoritarismo, hierarquia, poder e desigualdades. Na família da atualidade, não notamos situação diferente: a criança se encontra alienada das decisões familiares, escolares e sociais, ocupando um papel secundário na hierarquia familiar. SCODELARIO (apud Ferrari e Vecina, 2002) em seu artigo sobre a família que inclui violência em sua dinâmica aponta para a multicausalidade deste fenômeno, isto é,

5 5 experiências de socialização, características patológicas, fatores situacionais de estresse, fatores culturais, sociais e políticos, características particulares dos pais e/ou filhos. Segundo ADORNO (1988) não se pode pensar em violência sem fazer uma referência às estruturas sociais e ao sujeito que as sustentam enquanto experiência social. Isso porque a violência expressa tanto as relações entre classes como as relações interpessoais, isto é, as relações entre pais e filhos, adultos e crianças, homens e mulheres, profissionais de categorias diferentes e assim por diante. O fim a que se destina é a coisificação, ou seja, a transformação de sujeitos em objetos. Os estudos e pesquisas têm apontado para a grande incidência desta violação dos direitos no âmbito doméstico, associada à agressão física e psicológica. Estes mesmos estudos têm demonstrado que a violência doméstica não escolhe classe social, mas há uma tendência maior em encontrar-se mais visibilidade do problema junto às camadas sociais populares, graças à sua exposição aos serviços públicos e às ações interventivas do Estado. Metodologia A metodologia utilizada para a concretização deste estudo será a análise documental, consultando-se os prontuários do Conselho Tutelar de Assis. O Conselho Tutelar tem registrado em média aproximadamente 550 casos por ano (média dos últimos cinco anos). Vale dizer que este foi criado através de Lei Municipal no ano de Foi delimitado o número de prontuários a serem consultados, em razão do tempo disponível para a pesquisa e também considerando um número significativo que fornecesse uma quantidade razoável de material para análise. Deste modo, concluiu-se que devem ser analisados os prontuários referentes aos últimos doze meses, isto é, de junho de 2005 a maio de Neste período, foram abertos

6 6 513 prontuários. Os dados colhidos nos prontuários serão analisados quantitativa e qualitativamente. Resultados preliminares Tem sido realizada semanalmente a consulta aos arquivos do Conselho Tutelar de Assis, no intuito de se levantar dados para a análise conforme a proposta inicial deste estudo. Aproximadamente dez por cento dos prontuários já foram consultados fornecendo material para uma análise preliminar. Nos cinqüenta (50) prontuários lidos, foram encontrados sessenta e três (63) crianças e adolescentes cujos direitos foram ameaçados ou violados. Destes, 21 eram crianças do sexo masculino e 14 do sexo feminino. Já os adolescentes foram 14 de cada um dos sexos. Em 20 casos foram denunciadas situações de violência doméstica, 14 eram de solicitações de vagas em instituições públicas, 4 casos eram de adolescentes encontrados fora do município de origem e sem um adulto responsável. Outros 4 foram de famílias que procuraram o Conselho Tutelar porque o/a adolescente não respeita as regras impostas no lar. Apareceram ainda, em número de um de cada, os casos seguintes: adolescente desaparecido, trabalho infantil, adolescente que fugiu de casa, ato infracional (furto) cometido por criança, prostituição, drogadição, ameaça à professora envolvendo adolescente, verificação de desentendimento familiar, e, um caso de um adolescente que não consegue tirar documento de identificação por ter a mãe falecida. Dentre os casos de violência doméstica, o agente causador da ameaça ou violação dos direitos das crianças e dos adolescentes, foram identificados como sendo, em primeiro lugar, a mãe (12 casos) seguida de ambos os pais (07 casos). Em um caso, o padrasto foi acusado de ser o causador da violência doméstica.

7 7 Quanto às medidas pertinentes aos pais ou responsáveis conforme preconiza o ECA (1990) em seu artigo 129 parágrafos I ao X, nota-se que a mais aplicada, nos casos de violência doméstica (13 casos) é a advertência (parágrafo VII do referido artigo do ECA), isto é os responsáveis são advertidos verbalmente ou através de um documento escrito. Nos demais, foram feitas orientações e em dois não consta no prontuário se alguma medida foi tomada. O que notamos com referência às medidas de proteção (ECA, 1990, artigo 101 parágrafos I ao VIII e parágrafo único), foi que na maioria dos casos, a medida mais aplicada é o parágrafo II, isto é, orientação, apoio e acompanhamento temporário. Em seguida, aparece a medida do parágrafo I, encaminhamento aos pais ou responsáveis mediante termo de responsabilidade. Finalmente, quanto aos encaminhamentos, em 28 casos não houve encaminhamentos para outras instituições. Porém em 8 prontuários, consta o encaminhamento para Instituições e projetos sociais de atendimento à criança e ao adolescente; em 7 casos, houve o envio para atendimento psicológico nas Unidades Básicas de Saúde do município; cinco casos foram de solicitações de vagas em escolas e creches e em 2 casos procurou-se o serviço de assistência social do município. Apenas em 2 casos, um membro da família, (mãe) foi orientada ou encaminhada para atendimento psicológico.

8 8 Referências Bibliográficas ARIÈS, P. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Zahar, ADORNO, S. Violência e educação. São Paulo, (mimeo). In: GUERRA, V. N. de A. Violência de Pais contra Filhos: a tragédia revisitada. 3ª edição. São Paulo: Cortez, AZEVEDO, M. A. e GUERRA, V. N. A. Crianças vitimizadas: a síndrome do pequeno poder. São Paulo, Iglu, BRASIL. Estatuto da criança e do adolescente. Lei nº 8.069, de 13 de junho de Brasília: Senado Federal, Subsecretaria de Edições Técnicas, p. FERRARI, D. C.A.; VECINA, T. C. C. [orgs.]. O fim do silêncio na violência familiar: teoria e prática. São Paulo: Agora, GUERRA, V. N. DE A. Prevenção da violência doméstica contra crianças e adolescentes. Palestra proferida no I Seminário Regional de Combate à Violência Domestica e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes em Uberaba MG. Disponível em: Acessado em: 15/06/05.. Violência de pais contra filhos: a tragédia revisitada. 3ª edição. São Paulo: Cortez, SCODELARIO, A. S. A família abusiva. In: FERRARI, D. C.A.; VECINA, T. C. C. [orgs.]. O fim do silêncio na violência familiar: teoria e prática. São Paulo: Agora, VECINA, T. C. C. [orgs.]. O fim do silêncio na violência familiar: teoria e prática. São Paulo: Agora, 2002.

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