CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA GERAL E ANÁLISE DO COMPORTAMENTO PSICOLOGIA CLÍNICA NA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO

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1 CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA GERAL E ANÁLISE DO COMPORTAMENTO PSICOLOGIA CLÍNICA NA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO NEGLIGÊNCIA E ABUSO INFANTIL: AVALIAÇÃO, ANÁLISE FUNCIONAL E INTERVENÇÃO ANALÍTICO-COMPORTAMENTAL Geise Souza Guilherme Silva Karen Bisconcini Diariamente nos vemos em meio ao tema da violência, seja ao assistir aos telejornais, ao ouvir casos no ônibus ou na fila do banco. Nos trancamos em nossas casas para fugir da violência, mas o que muitas pessoas não se dão conta, é que a violência também acontece dentro de casa, e não são poucos os casos deste tipo de violência. Há vários tipos de violência, que são classificadas de acordo com a OMS (2002), no que se refere às conseqüências para as vítimas como violência física, psicológica, sexual e negligência. Esta divisão é apenas para fins didáticos, pois as conseqüências da violência não podem ser separadas, visto que normalmente acontecem juntas. Assim, pode-se perceber que violência não se refere apenas aos danos físicos, mas também aos efeitos psicológicos negativos e atrasos significativos no desenvolvimento entre outras conseqüências.

2 Entende-se por ato violento, a apresentação de estímulos que sejam aversivos a um individuo ou a criação de situações em que o individuo deva agir de certa forma a fim de evitar entrar em contato com tais estímulos aversivos. Ou ainda no caso da negligência, quando os pais ou cuidadores privam o fornecimento de cuidados básicos a um menor, que nesse caso não pode se cuidar sozinho. Quanto ao surgimento da violência, Williams (2003) afirma que a violência surge e flui com maior intensidade quando há desigualdade de condições dos envolvidos, mas que não é uma condição exclusiva. Violência Doméstica e Maus Tratos O Abuso ou maus tratos contra a criança e adolescente engloba toda a forma de maus-tratos físicos e/ou emocional, abuso sexual, abandono ou trato negligente, exploração comercial ou outro tipo, do qual resulte um dano real ou potencial para a saúde, a sobrevivência, o desenvolvimento ou a dignidade da criança no contexto de uma relação de responsabilidade, confiança ou poder (Organização Mundial da Saúde, 2002). Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais. (ECA, 2004) A família é um espaço de cuidado, de amor, de afeto e de segurança. No entanto, algumas crianças e jovens podem ser vítimas de violência na sua própria casa. Quando os cuidadores adotam intencionalmente comportamentos que violam o seu bem-estar e prejudicam o seu desenvolvimento: 1- Violência psicológica e emocional. 2- Exposição à violência parental e intrafamiliar. 3- Abandono. 4- Violência física.

3 5- Exploração pelo trabalho. 6- Violência Sexual. Negligência Quando os cuidadores não respondem devidamente às necessidades de afeto, saúde, segurança e proteção de que necessitam para um desenvolvimento saudável, gerando consequências físicas, psicológicas, comportamentais ou relacionais/sociais. 1- Negligência física. 2- Negligência psicológica e emocional.. Fatores de Risco São condições que quando presentes aumentam a probabilidade de ocorrência de algum dos tipos de violência comentados. As principais são: - Crianças mais novas têm mais chance de sofrer abuso físico; - São maiores os números de casos em que meninas sofrem violência sexual; - Pais com baixa escolaridade, estão mais sujeitos a praticarem abusos; - Famílias com 4 crianças ou mais estão mais sujeitos à violência; - Pais que sofreram abusos na infância, tendem a repetir a violência com os filhos. Intervenção Em caso de SUSPEITA de violência/abuso de crianças, não é papel do psicólogo investigar para reunir provas da ocorrência. Uma vez identificada uma situação de suspeita de maus tratos contra a criança, qualquer profissional tem a obrigação, segundo o ECA, em seu artigo 245, de comunicar à autoridade competente. Em casos de omissão o profissional recebe como pena uma multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência (ECA, 2004).

4 - O profissional deve comunicar a órgãos competentes. - Falar com a criança sobre o ocorrido apenas se ela iniciar o assunto. Utilizar linguagem simples. Converse com cuidado, num local privado. Respeitar o ritmo da criança. - Diga que acredita nela e que pode confiar em si; reforças que a criança não tem culpa mesmo que tenha cedido ao agressor. - Ter como pressuposto que a criança é sempre vítima. Ouça com atenção e reforce que não tem culpa pelo que lhe aconteceu. - Reforce a coragem por estar a contar o que aconteceu. - Diga que fará tudo o que for possível para apoiá-la. - Comunique e encaminhe a situação aos Centros de Saúde/Hospitais, às autoridades policiais, à Comissão de Proteção de Crianças e Jovens ou aos Serviços do Ministério Público de forma a garantir a segurança e proteção da criança ou jovem. Ou seja, notificar ao Conselho Tutelar não apenas os casos confirmados, mas os casos de suspeita também. O Conselho Tutelar é encarregado de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente. Disponível 24h no Disque Denúncia Também pode discar 181 grátis fazer uma denúncia a qualquer hora, com sigilo e segurança, a denúncia é avaliada e encaminhada ao setor competente da polícia. Ou SOS Criança: O Disque 100 também é um serviço de denúncia de violência contra crianças e adolescentes. - Posteriormente a criança também será encaminhada para atendimento em algum serviço especializado: Sistema Único da Assistencia Social (SUAS), Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS). - Dar apoio psicológico que é caracterizado como avaliar a situação de risco psicológico e o grau de sofrimento emocional do cliente; ajuda-lo a reconhecer as

5 competências que já possui e a encontrar formas de pô-las em prática, minimizando seu sofrimento e prevenindo futuras situações de vitimização; encaminhar o cliente para o serviço de apoio adequado caso se verifiquem fatores de risco. - Dar apoio social consiste em fazer o diagnóstico das necessidades sociais da vítima de crime e da sua família, nomeadamente ao nível da habitação, educação emprego e formação profissional; informar a vítima acerca dos vários recursos sociais existentes; refletir e explorar com a vítima os recursos sociais mais adequados; auxiliar a vítima no contato, presencial ou não, com outros serviços e instituições (locais, regionais ou nacionais), para aperfeiçoar os recursos mais adequados para o processo de apoio; encaminhar a vítima para outros serviços e instituições (locais, regionais ou nacionais), favorecendo o contato com os respectivos profissionais; acompanhando a vítima presencialmente; e elaborando os relatórios de processo de apoio à vítima necessária. Ajudamos a vítima e seus familiares a superar o sofrimento da vitimização. - Desenvolver habilidades de proteção da criança que segundo PADILHA, 2007; atenta para a simplicidade da cadeia de comportamentos que a criança precisa saber para prevenir o abuso.a criança precisa aprender a: 1) reconhecer a aproximação inapropriada do adulto. 2)discriminar o risco, resistir a induções, ou seja, dizer não. 3)reagir rapidamente para deixar a situação. 4)contar para alguém sobre o incidente. - Eliminar os casos de revitimização praticados por organizações não governamentais e agentes do Estado como: policiais, juízes, promotores, médicos e professores que ao invés de solucionar o problema geram mais sofrimento e humilhação à criança, o adolescente e o jovem em situações de violência. Que muitas vezes não acreditam na palavra das crianças ou adolescentes vítimas de violência física, psicológica e sexual. - Outro fator importante é a restituição dos direitos da criança e o adolescente. Ou seja, recuperar e reabilitar a criança e o adolescente que se encontram no circuito da violência física, psicológica, sexual, social e econômica. Restituindo assim seus

6 direitos de proteção contra todas as formas de maus-tratos e discriminação, à educação, participação na família, saúde e desenvolvimento integral, restituindo os direitos negados pelo Estado, pela família e pela sociedade. - Segundo os estudos atuais sobre o tema, sabemos que as maiorias dos casos de abuso sexual ocorrem dentro de casa. Desmistificar que o abuso é assunto intrafamiliar e pessoas próximas não devem se envolver. Desmistificar também que o agressor é sempre alguém desconhecido à criança, sendo que na maioria dos casos são as pessoas mais próximas da criança (pais, familiares e amigos da família). REFERÊNCIAS: BRINO, R. F. & WILLIAMS L. C.A. Capacitação do educador acerca do abuso sexual infantil. Universidade Federal de São Carlos. Interação em Psicologia, 2003,p CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA. Serviço de Proteção social a criança e adolescente vítimas de violência, abuso e exploração sexual e suas famílias. Conselho regional de Psicologia: Brasília, FORMOSINHO, J. O., ARAÚJO, S. B. Entre o risco biológico e o risco social: um estudo de caso. Educação e pesquisa: São Paulo. V. 28, n. 2, p , jul/dez GUERRA, V. N. A. Como organizar redes de combate à violência doméstica contra crianças e adolescentes?. São Paulo. Fundação Getúlio Vargas MAIA, J.M.D. & WILLIANS, L.C.A. Fatores de risco e fatores de proteção ao desenvolvimento infantil: uma revisão da área. Temas em psicologia, 2005, vol 13, p RISTUM, M. A. violência doméstica contra criança e as implicações da escola. In:Tomanari, G. Y., WILLIAMS, L. C. A. (Ed.). Temas em psicologia: enfrentamento da violência. V.18, n. 1, p , 2010.

7 SILVA, M. S. N. & SANTOS E.G. Orgs. Guia dos Professores: Ensino médio das Escolas Públicas Estaduais. Enfrentamento ao tráfico de pessoas. STELKO-PEREIRA, A. C.; WILLIAMS, L. C. A. Sobre o conceito de violência: distinções necessárias. WILLIAMS, L. C. A. Introdução ao estudo do Abuso Sexual Infantil e Análise do fenômeno no Município de São Carlos.

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