20/07/2011. Leonardo Da Vinci ( )

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1 ANEXOS EMBRIONÁRIOS, PLACENTA E PLACENTAÇÃO Leonardo Da Vinci ( ) A placenta é uma aposição de tecidos maternos e fetais, com intenção de trocas fisiológicas Mossman (1937) Funções Endócrinas da Placenta Esteróides Progesterona Estrógeno Hormônios polipeptídeos Gonadotrofina coriônica Lactogênio placentário Peptídeos hormonais Exs.: Ocitocina, vasopressina Polipetídeos não-hormonais Homem 30 peptídeos associados a gestação Implantação É o mecanismo pelo qual o blastocisto estabiliza-se se no útero, e o trofoderma desenvolve íntima relação com o epitélio uterino. (Denker, 1993) Implantação O data da implantação varia muito entre as espécies Posicionamento no útero tipos de útero e número de fetos por espécie Aposição (útero/blastocisto) Adesão Perda da zona pelúcida Encerramento do lume uterino Desenvolvimento de interdigitações Invasão e/ou desenvolvimento placentário 1

2 Adesão Aposição Trofoblasto ORIGEM DAS MEMBRANAS FETAIS Ancoragem do embrião na mãe Nutrição do embrião Trocas metabólicas e gasosas Interferência no metabolismo materno permitir o desenvolvimento embrionário Proteção contra o sistema imune da mãe Saco vitelino Alantóide Âmnio Cório Defesa contra patógenos Âmnio Âmnio É composto por 2 camadas celulares: 1) Epiblasto derivado da camada ectodérmica extra-embrionária 2) Delgado mesoderma embrionário nãovascular* Conectado ao embrião pela parte ventral Emerge ao redor do cordão umbilical Saco vitelínico Alantóide Cório Funções do Âmnio Proteção mecânica Permite movimentos livres os quais influenciam o desenvolvimento neuromuscular Antibacteriano Permite o crescimento fetal Proteção contra adesões 2

3 Saco Vitelínico Garante a nutrição inicial do embrião Assis Neto, 2004 Alantóide Origem endodérmica Está envolvido na hematopoiese inicial Os vasos sangüíneos alantoidianos artéria e veia iniciam os vasos umbilicais O alantóide remanescente inicia o ligamento do úraco que se conecta a bexiga urinária Cório Cavidade coriônica: acompanhada do mesoderma extra-embrionário O cório/endométrio forma a placenta O cório forma os vilos fetais Âmnio Vilo fetal Derivado do hipoblasto e mesoderma extraembrionário Cório- Cotilédones Cordão umbilical Assis Neto,

4 Broto dos membros Coração Assis Neto, 2004 Embrião bovino 35 dias Variabilidade Placentária Assis Neto, Quanto ao arranjo das membranas fetais Coriovitelina fases iniciais (ventral) Cadela e roedores Égua até 4 mês Corio-amniótica Modelo humano, preguiças Fases iniciais nos ruminantes e suínos (dorsal) Corio-alantóide Segunda metade da prenhez Maioria dos mamíferos 4

5 2. Quanto à forma da área de junção maternomaternofetal Nova classificação proposta por Leiser & Kaufmann, 1994: Difusa: suínos (completa), eqüinos (incompleta) zonária Zonária: circular/anular Cotiledonária: ruminantes Anular ou circular: gata, cadela Discoidal: humanos, primatas, roedores, coelhos, lebre, morcegos Difusa zonária 3. Quanto aos modelos de interdigitação maternomaterno-fetal Cotiledonária Zonária Zonária anular zonária Zonária discoidal Pregueada: pregas da Pregueada: mucosa uterina e trofoblasto se interdigitam Suínos Marsupiais Primatas Pregueada (Leiser e Kaufmann, 1994) Vilosa: ruminantes Vilosa: humanos Lamelar: pregas mais Lamelar: complexas com múltiplas ramificações Trabecular: Trabecular: Callithrix Carnívoros Primatas (Leiser e Kaufmann, 1994) Lamelar e Macacos Trabecular Vilosa (Leiser e Kaufmann, 1994) 5

6 4. Camadas da Barreira Inter--hemática Inter Epiteliocorial Labiríntica: cório penetrado por Labiríntica: lacunas ou canais Sinepiteliocorial Roedores Morcegos Lagomorfos - coelhos Alguns primatas Endoteliocorial Hemocorial Labiríntica (Leiser e Kaufmann, 1994) Placenta Sinepiteliocorial Placenta Epiteliocorial Marsupiais Eqüinos Suínos Wooding, 1992 Em alguns pontos ocorre migração de células trofoblásticas para o epitélio uterino Células trofoblásticas gigantes binucleadas Ruminantes Placenta Hemocorial Placenta Endoteliocorial Enders, 1965 Carnívoros Alguns morcegos Lêmures Hemomonocorial roedores e humano a termo Hemodicorial coelhos, castor e humanos na fase inicial Hemotricorial roedores (ratos, hamsters, camundongos) 6

7 Estruturas Acessórias 5. Modelos de interinter-relação de fluxo sangüíneo maternomaterno-fetal 1. Órgãos Hemófagos/hematomas morcegos, mustelídeos ruminantes Concorrente fluxo paralelo Multiviloso Corrente--cruzada Corrente Contra-corrente sentidos Contraopostos Ambrósio et al, 2000 Pereira, Subplacenta 2 2. Aréolas -Suídeos Placenta de Ruminantes Corioalantóide Saco vitelino regride totalmente Cotiledonária Zonária Placentônios Sinepiteliocorial Marsupiais Sinciciotrofoblasto primitivo Fluxo de multiviloso a contracorrente 7

8 VACA Assis Neto, 2004 OVELHA Dolly 8

9 CABRA Cervos BÚFALA 9

10 PLACENTÔNIO CLONE Placentônios Cervo Vaca Ovelha 10

11 Placenta de Suínos Placenta corioalantóide permanente Difusa, completa e ampla Pregueada Epiteliocorial Sem invasão trofoblástica Separação total das membranas ao parto Fluxo de corrente-cruzada Placenta de eqüídeos Corialantóide e coriovitelina Difusa incompleta Vilosa Epiteliocorial Fluxo multiviloso 11

12 Clonagem e Células Tronco OBRIGADA PELA ATENÇÃO!!! 12

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