FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
|
|
- Sophia Valgueiro Padilha
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 1 FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE MATERIAL DIDÁTICO-PEDAGÓGICO SOBRE A TAINHA (MUGIL PLATANUS) PESCA E BIOLOGIA Sara Regiina Costa da Siillva Monografia apresentada como pré-requisito para conclusão do Curso de Especialização em Ecologia Aquática Costeira. Orientador: Profª. Drª. Enir G. Reis RIO GRANDE, AGOSTO/2003
2 2 AGRADECIMENTOS Gostaria de fazer um agradecimento muito especial a meu filho Leo, pelos ensinamentos que me passou, sua paciência e carinho, e principalmente pelo trabalho, junto a mim, na realização da arte gráfica deste trabalho e sua organização. À minha filha Gabi, pelo apoio moral e auto-estima. Agradeço a minha orientadora Profª. Drª. Enir G. Reis, por ter-me encampado durante a realização do trabalho, e ajudar-me a conclui-lo. Também pela paciência, apoio e ensinamentos. A Profª MSc. Iara Swoboda que me auxiliou no início da elaboração do projeto, como minha orientadora. Aos membros da banca examinadora: Profª. Dra. Paula Ribeiro, Prof. MSc. Pedro Castelli Vieira, Oc. Helen Janata, que aceitaram analisar meu trabalho. Ao Gladimir F. Barenho, laboratorista, Tiago Gandra, estagiário do Fundo Nacional para o Meio Ambiente e Adalberto Schafer, bolsista de iniciação cientifica PIBIC/CNPq, do Laboratório de Recursos Pesqueiros Artesanais do Departamento de Oceanografia muito obrigado, pelas fotos e figuras. Agradeço aos professores do Curso de Especialização em Ecologia Aquática Costeira que, de alguma forma, me auxiliaram com seus ensinamentos. E pela oportunidade de conviver com ensinamentos novos, colegas novos o que foi muito gratificante e significativo para minha vida.
3 3 INTRODUÇÃO Desde a década de 70, com a implantação do Curso de Oceanologia na Fundação Universidade Federal do Rio Grande e, mais tarde, com a execução de projetos englobados pelo Projeto Atlântico da Universidade, estudos sobre a pesca artesanal da Lagoa dos Patos foram desenvolvidos. Segundo Muth (1996), a pesca artesanal é desenvolvida por grupos sócio-econômicos de baixa renda que usam os recursos pesqueiros para venda na economia de mercado mas também dependem dos produtos pesqueiros para consumo doméstico. Os pescadores artesanais normalmente explotam os recursos pesqueiros tanto para consumo doméstico como a produção para o mercado consumidor, suas atividades pesqueiras não dependem da tecnologia avançada, mas sim da transferência do conhecimento social, técnico e da estratégia de pesca de geração a geração. Conforme Diegues (1993a), este conjunto de conhecimentos faz parte dos meios de produção dos pescadores artesanais e, em geral, é transmitido de pai para filho. Apesar do esforço da comunidade científica em solucionar os problemas que envolvem este tipo de atividade pesqueira, muitas falhas ainda persistem, trazendo grandes prejuízos, não só para a pesca, como também para os pescadores e para a própria comunidade. Entre os fatores prejudiciais, temos a falta de compreensão do pescador do funcionamento da pesca artesanal como um todo e, especificamente, o entendimento do ciclo de vida e das migrações da espécie. A compreensão das diversas etapas da vida das espécies pelo pescador pode minimizar eventuais impactos negativos ao meio ambiente e contribuir para a manutenção do equilíbrio ecológico. O pescador, por sua vez, detém uma riquíssima sabedoria sobre a pesca que, mesmo incompleta, constitui um acervo que deve ser levado em consideração, pois pode oferecer informações valiosas sobre peculiaridades da atividade e do meio ambiente. Esse saber, denominado de conhecimento ecológico tradicional (Berkes, 1998; Berkes et al, 2001, entre outros), faz parte dos meios de produção dos pescadores artesanais e, em geral, é perpetuado através de gerações. O conhecimento ecológico tradicional tem sido, em geral, sub-valorizado ou mesmo menosprezado pela comunidade científica. As falhas já abordadas entre a comunidade científica e o pescador também são percebidas entre os profissionais de ciências e seus alunos. Esse impasse, provavelmente, seja
4 4 decorrente de não ser prática pedagógica exemplificar com informações locais os conteúdos ministrados aos alunos e também devido à falta de bibliografia acessível. O desconhecimento da nossa realidade ambiental pesqueira gera alienação e falta de interesse em solucionar os problemas locais desde a infância. Buscando minimizar esta lacuna e estabelecer um vínculo importante entre o conhecimento que o pescador detém e o embasamento científico acumulado ao longo desses anos na região, o presente trabalho tem como objetivo elaborar um material didático-pedagógico que sirva como roteiro de aula com informações sobre a pesca e ciclo reprodutivo da tainha (Mugil platanus), valorizando o conhecimento tradicional do pescador e fornecendo informações científicas aos pescadores. A tainha foi escolhida como objeto deste trabalho por ser, juntamente com o camarãorosa, a única espécie ainda economicamente rentável da pesca artesanal da Lagoa dos Patos(Reis 1999). O material produzido neste trabalho, está organizado de maneira simples envolvendo uma metodologia objetiva, e utilizando técnicas variadas com materiais acessíveis e que possibilitem uma compreensão fácil. O recurso didático-pedagógico produzido serve como ferramenta principal em palestras direcionadas aos pescadores, além de ser utilizado pelos profissionais de ciências do ensino fundamental, principalmente nas séries iniciais e 6ª série. Este trabalho tem a finalidade de complementar o conhecimento da comunidade pesqueira, através de informação e exemplos locais,com temas que envolvam a preservação do meio ambiente e seus recursos naturais, mais precisamente relacionados à ecologia aquática.
5 5 METODOLOGIA O presente trabalho teve como base as informações contidas em Lopes (2001), Alarcón (2002) e Vieira e Scalabrin (1991). Elas serviram de base para a elaboração de um Manual do Professor. O público-alvo deste trabalho são os pescadores artesanais. As informações foram organizadas da seguinte forma: l. INTRODUÇÃO Dados Morfológicos. 2. DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DA TAINHA. 3. HÁBITOS REPRODUTIVOS E MIGRATÓRIOS, RELACIONADOS A FATORES AMBIENTAIS DA TAINHA. 4. PESCA DA TAINHA A importância da espécie para a pesca Modo de captura e material utilizado, dentro das normas de legislação. 5. LEGISLAÇÃO PESQUEIRA A metodologia utilizada para transmitir as informações está expressa na tabela abaixo. Informação Introdução - Dados morfológicos Distribuição geográfica da tainha Hábitos migratórios e reprodutivos relacionados a fatores ambientais da tainha Pesca da tainha: - Importância da tainha na pesca - Modo de captura e material utilizado Legislação pesqueira Consolidação dos conhecimentos sobre a tainha Estratégia Metodológica Exposição dialogada Observação e identificação dos dados Apresentação de mapas em seqüência Desenhos em seqüência Exposição dialogada, comentários e observação de fotos Levantamento de problemas e organização de listas de problemas Confecção de um calendário
6 6 RESULTADOS O material produzido tem como objetivo atingir um público-alvo (os pescadores artesanais) de baixa ou nenhuma escolaridade. Por isso, houve a preocupação de organizá-lo de forma esclarecedora, simples, clara e que dependam, o mínimo possível, de leitura. As técnicas e os recursos utilizados foram associados ao trabalho prático da pesca. O resultado deste trabalho foi a elaboração do Manual do Professor. O Manual do Professor está dividido em três partes: 1ª- Estratégia metodológica. Nesta etapa foram escolhidas atividades que tivesse uma familiaridade com o trabalho pesqueiro e fossem, ao mesmo tempo, simples e descontraídas. 2ª- Recursos e materiais. Estes foram selecionados com a finalidade de facilitar a compreensão e um melhor entendimento pelos alunos-pescadores dos assuntos desenvolvidos no trabalho.dentre os materiais mais utilizados, temos as figuras com desenhos e fotos. 3ª- Informação para o professor. Baseada nas informações científicas, previamente elaboradas, organizou-se a textualização. Foram escolhidas as informações que respondem as dúvidas mais freqüentes dos pescadores. No desenvolvimento deste trabalho, optou-se por não elaborar o Manual do Alunopescador, anteriormente previsto, porque verificou-se que praticamente todo o material que constituiria esse Manual já estaria incluso no Manual do Professor. Sendo assim, sugere-se que o professor aproveite as figuras constantes de seu Manual para ofertar aos alunospescadores.
7 7 MATERIIAL DIIDÁTIICO--PEDAGÓGIICO SOBRE A TAIINHA ((MUGIIL PLATANUS)) PESCA E BIIOLOGIIA MANUAL DO PROFESSOR
8 8 Senhor Professor Este Manual faz parte de um projeto para pescadores intitulado Restabelecimento da Capacidade Produtiva do Sistema Ambiental da Pesca Artesanal no Extremo Sul do Brasil coordenado pelo Laboratório de Recursos Pesqueiros Artesanais do Departamento de Oceanografia da Fundação Universidade Federal do Rio Grande, financiado pelo Fundo Nacional do Meio Ambiente. Tem por objetivo transmitir o conhecimento científico sobre a pesca e a biologia da tainha, devido a espécie se constituir em uma das bases da pesca artesanal no estuário da Lagoa dos Patos Cada tema é tratado de maneira diferenciada, visando, variadas soluções, em termos didáticos pedagógicos, buscando atingir o objetivo proposto. A tabela abaixo detalha os assuntos sobre a pesca e biologia da tainha e as atividades correspondentes. Informação l. INTRODUÇÃO Dados Morfológicos 2. DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DA TAINHA. 3. HÁBITOS REPRODUTIVOS E MIGRATÓRIOS, RELACIONADOS A FATORES AMBIENTAIS DA TAINHA 4. PESCA DA TAINHA A importância da espécie para a pesca Modo de captura e material utilizado, dentro das normas de legislação. Atividade Atividade 1 Atividade 2 Atividade 3 Atividade 4 5. LEGISLAÇÃO PESQUEIRA Atividade 5 6. CONSOLIDAÇÃO DOS CONHECIMENTOS SOBRE A TAINHA Atividade 6
9 9 Atividade 1 Conhecendo a morfologia da tainha. Objetivo: Observar a tainha identificando sua morfologia Estratégia metodológica para desenvolver o conteúdo sobre dados morfológicos 1) Utilização de uma foto da tainha, para o professor usar através da exposição dialogada na observação e identificação dos diversos elementos morfológicos: tamanho, forma do corpo, olhos, escamas, nadadeiras. 2) Comentários e discussão sobre o assunto apresentado. 1) Figura 1. Material utilizado para observação da morfologia Informação para o professor 1. INTRODUÇÃO A espécie Mugil platanus (tainha) pertence à família Mugilidae, que vive geralmente em estuários. Além desta espécie, segundo Menezes e Figueiredo (1985), existem no Brasil mais sete espécies, com valor econômico variável de região para região, em função de seu valor na pesca artesanal e industrial, em algumas regiões, até para o cultivo. No estuário da Lagoa dos Patos ocorrem três espécies: Mugil curema, Mugil gaimardianus e Mugil platanus. Destas, a última tem grande valor comercial nas regiões sul e sudeste Dados Morfológicos da tainha. - Porte ou tamanho: É uma espécie de médio e grande porte, podendo atingir até 1 metro de comprimento; em média mede 50 cm, com cerca de 6 a 8 kg.
10 10 - Corpo: Apresenta o corpo alongado, fusiforme e robusto, com estrias escuras horizontais em toda sua extensão. Sem linha lateral típica. No dorso apresenta cor escura (cinza azulado) e prateado nas laterais e no ventre. Possui estrias escuras horizontais, mais fortes na região superior das laterais e mais fracas na parte inferior, desaparecendo completamente no ventre. - Olhos: Parcialmente recobertos por uma pele (pálpebra adiposa) muito desenvolvida nos adultos. - Escamas: cada uma possui uma pequena depressão canicular na região mediana. Tem de (geralmente 36 ou 37) série de escamas nas laterais do corpo.que servem para determinar a idade do peixe. - Nadadeiras: dorsal (2), anal (1), peitoral (2) e pélvica (2). A nadadeira dorsal tem 1 espinho e 8 raios; a nadadeira anal tem 3 espinhos e 8 raios ou 2 espinhos e 9 raios (sempre o? total de 11). As nadadeiras pélvicas são pálidas; a segunda nadadeira dorsal e a nadadeira caudal têm coloração escura; a nadadeira peitoral tem uma mancha negra na base, mais no lado interno. - Otólitos: são pequenas pedras que apresentam anéis que servem para determinar a idade do peixe, são encontrados na caixa craniana do peixe e são retirados serrando-se a cabeça. - Ovas (gônadas femininas) produzem os óvulos necessários para reprodução da espécie, podendo produzir aproximadamente dois milhões e setecentos mil óvulos minúsculos cada um contendo aproximadamente 0,46mm.
11 11 Atividade 2 Conhecendo a distribuição geográfica da tainha Objetivo: conhecer a distribuição geográfica (limites N/S) e as zonas. Estratégia metodológica para conhecer a distribuição geográfica da espécie. 1) Apresentação da seqüência de mapas, do global ao local, para transmitir ao pescador a noção do espaço em questão (figura 2). -Mapa da América do Sul, destacando a área de distribuição da espécie - Brasil, Uruguai e Argentina (figura 3) - Mapa do Brasil, enfatizando as regiões sul e sudeste, com os Estados do Rio de Janeiro (limite Norte), São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (limite Sul) - (figura 4). - Mapa do Rio Grande do Sul, destacando o estuário da Lagoa dos Patos (limite sul) (figura 5). A Lagoa dos Patos é muito procurada pela a espécie principalmente para se alimentar e desenvolver suas gônadas para a reprodução. - Mapa da região litorânea, destacando Rio Grande e São José do Norte (figura 6). Após o professor expor todos os mapas, limitar com marcas de peixes estilizados as localidades que se destacam a distribuição da espécie Sugere-se a distribuição de mapas para os alunos a fim de colarem figuras de peixes estilizados, nas regiões que represente a distribuição geográfica da tainha. Material utilizado para desenvolver as atividades sugeridas, sobre a distribuição geográfica da espécie 1) Figura 2 Noção de espaço 2) Figura 3 Mapa da América do Sul. 3) Figura 4 -- Mapa do Brasil. 4) Figura 5 - Mapa do Rio Grande do Sul. 5) Figura 6 - Mapa da Região Litorânea.
12 12 Informação para o professor 2. DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DA ESPÉCIE A tainha distribui-se do Rio de Janeiro (Brasil) até a Argentina. Não há referência sobre qual a região da Argentina que seria o limite sul da distribuição da espécie. No Brasil ocorre normalmente ao Sul de São Paulo e em Santa Catarina. No Rio Grande do Sul é abundante no estuário da Lagoa dos Patos. Sua importância comercial é significativa no Sul e Sudeste do Brasil, devido à boa qualidade da sua carne e ovas. As grandes áreas lagunares do Sudeste e Sul do Brasil, como a Lagoa dos Patos no Rio Grande do Sul, são procuradas pela tainha para se desenvolverem durante um certo período de seu ciclo de vida.
13 13 Atividade 3 Conhecendo os hábitos migratórios e reprodutivos Objetivo: Conhecer os hábitos migratórios e reprodutivos da tainha. Estratégia metodológica para representar os hábitos migratórios e reprodutivos. 1) Desenhos em seqüência representando os hábitos migratórios e reprodutivos da tainha: -Representação da entrada da tainha no estuário, vinda do mar, após a desova; para a alimentação e início de maturação (figura 7). - Representação da saída da tainha do estuário para o mar, em fase de maturação completa, seguida da desova e os fatores do meio ambiente que indicam o gatilho para seu deslocamento (figura 8) -Representação das fases de crescimento da tainha,de juvenil á adulta, relacionadas a fatores que indicam seu deslocamento,tamanho e tempo (figura 9). 2) Apresentação das figuras 10, 11 e 12, que representam os principais estágios do desenvolvimento da gônada. Na figura 10, temos o início do desenvolvimento, onde o tamanho da gônada ainda é muito pequena, podendo-se observar que ocupa um pequeno espaço na cavidade abdominal. Na figura 11 notamos o grande aumento das gônadas juntamente com a intensa cor amarelada das mesmas.característica própria de gônada matura Na figura 12 observam-se as gônadas esvaziadas e com tom avermelhado, próprio de um estado hemorrágico de pós-desova. Comparar as três figuras quanto ao tamanho da cavidade abdominal e a cor que as caracterizam. 3) Levantamento de Problemas 3.1 Sobre hábitos reprodutivos da espécie Qual o tipo da reprodução? Como ocorre a fecundação? 3.2. Fatores do meio ambiente que influenciam: Na fecundação? No amadurecimento das sementes? No desenvolvimento dos ovos fertilizados? Na mudança do ambiente oceânico para estuarino? Na previsão de uma má ou boa safra de tainha?
14 14 Gabarito A reprodução é bissexuada. Apresenta a fêmea e o macho, com gônadas diferenciadas A fecundação ocorre com a liberação dos óvulos (semente feminina) no mar, que e se encontram ao acaso com o esperma do macho (semente masculina), e daí ocorre a reprodução da tainha Os ovos fertilizados são abandonados a sua própria sorte.muitos deles servem de alimento para os outros peixes, muitos são mortos pelas mudanças de temperatura, também podem ser jogados na beira da praia pela força das correntes.esses enormes riscos de destruição juntamente com a dificuldade de assegurar que cada óvulo é fertilizado após a liberação, faz com que um grande número de óvulos seja produzido pela fêmea Os fatores do meio ambiente que influenciam na mudança do ambiente oceânico para o estuarino são: o vento sudeste e as correntes marítimas Toda vez que se tem mudanças marcadas, de temperatura, que favoreçam a entrada de água salgada (frentes frias),por um bom período de tempo, ocorrem boas safras de tainha. 4) Sugere-se a dissecação de um exemplar (da tainha in natura) para observar otólitos e gônadas. Para isso, fazer um corte inicial na parte ventral- posterior do peixe em direção à porção anterior, para observação dos órgãos internos, principalmente as gônadas. Aí salientar seus principais estágios: início da maturação (ocupando um pequeno espaço,da cavidade abdominal), em maturação (gônadas com cor amarelada) e desova (hemorrágica). Em seguida serrar a cabeça, para observação dos otólitos, pequenos ossinhos que existem no crânio. Os otólitos são utilizados para determinar a idade da espécie. Material utilizado para desenvolver as atividades sugeridas sobre hábitos migratórios e reprodução da tainha 1) Figura 7- Representação da entrada da tainha no estuário, vinda do mar, após desova para alimentação e início da maturação. 2) Figura 8- Representação da saída da tainha, do estuário, para o mar, em fase completa de maturação, seguida da desova no mar e fatores que indicam a gatilho para seu deslocamento.
15 15 3) Figura 9 - Representação da fase de crescimento da tainha de juvenil à adulta, relacionadas com os fatores: tamanho e tempo que determinam seu deslocamento do mar para a Lagoa dos Patos.. 4) Figura 10 Início do desenvolvimento das gônadas. 5) Figura 11 Gônadas maturas. 6) Figura 12 Gônadas desovadas. Informação para o professor 3. HÁBITOS MIGRATÓRIOS E REPRODUTIVOS, RELACIONADOS A FATORES AMBIENTAIS DA TAINHA A partir de outubro a tainha adulta, com as gônadas em fases iniciais de maturação, começa a aparecer no estuário da Lagoa dos Patos. Até o mês de maio há o deslocamento da espécie para área norte do estuário, simultaneamente à maturação das gônadas. Quando as gônadas estão maturas, a tainha aguarda as condições climáticas ideais para deixar o estuário, procurando o oceano para desovar. A conjunção de três fatores: vento sudeste, brusca queda na temperatura e a entrada de água salgada na Lagoa, seria o gatilho para a migração reprodutiva para o mar. A espécie desova em águas marinhas em uma área que vai da desembocadura da Lagoa dos Patos até o norte de Santa Catarina. A desova raramente ocorre no estuário embora sejam encontradas fêmeas com as gônadas em estágios avançados de maturação, principalmente durante o período de migração reprodutiva para o mar. A desova ocorre entre o final do outono e início do inverno com a maior freqüência nos meses de maio e junho. No estuário da Lagoa dos Patos há só um período de maturação das gônadas por ano que vai de fevereiro a maio. O movimento do estuário para o oceano é realizado tanto pelos adultos que já participaram do processo de desova uma ou mais vezes como por aqueles indivíduos que vão desovar pela primeira vez. A maioria das fêmeas desova pela primeira vez quando tem cerca de 31 cm e todas já desovam aos 45 cm. O macho e a fêmea ficam maturos ao mesmo tempo. Eles começam a amadurecer as gônadas em fevereiro e em maio elas estão praticamente prontas para desova. No estuário da
16 16 Lagoa dos Patos existem mais machos que fêmeas, ou seja, para cada fêmea há mais de dois machos. Em junho, julho, agosto e setembro a tainha encontra-se no oceano para desova. Aí ocorre à liberação dos óvulos (semente feminina) no mar junto com o esperma (semente masculina), acontecendo à fecundação. Os ovos fertilizados são abandonados a sua própria sorte. Muitos dos ovos servem de alimento para outros peixes, muitos são mortos pelas mudanças de temperatura e outros fatores ambientais, muitos são jogados na beira da praia pela força das correntes. Esses enormes riscos de destruição, juntamente com a dificuldade de assegurar que cada óvulo é fertilizado após a liberação, faz com que um grande número de óvulos seja produzido pela fêmea. Para a tainha, esse número é de mais de dois milhões e setecentos mil óvulos. Esse número é o mais alto entre todas as espécies de tainha que existem no mundo. Óvulos no último estágio de maturação tem,aproximadamente, 0,46mm (Alarcón,2002). Os ovos fertilizados dão origem aos filhotes (juvenis) que permanecem no mar até atingirem mais ou menos 5 cm. Quando vão para o estuário, localizam-se principalmente em águas costeiras, onde a captura do alimento é mais fácil. Após a desova, de setembro a fevereiro, adultos e juvenis vão para o estuário da Lagoa dos Patos para se alimentarem. Os fatores do ambiente que facilitam o deslocamento dos juvenis para o estuário são: os ventos sudeste e as correntes marítimas. Os filhotes permanecem no estuário aproximadamente um ano e meio, até atingirem um tamanho médio de 35 cm. Aí se juntam aos adultos para a primeira desova. No período de fevereiro a maio, quando a temperatura começa a diminuir e a salinidade aumentar, devido à ação de ventos e correntes, inicia-se novamente a maturação das gônadas dos adultos, começando um novo processo de maturação. A pesca mais intensa da tainha ocorre até o mês de maio, quando ela esta se deslocando para o oceano. Este período é conhecido como época da corrida da tainha.
17 17 Atividade 4: Pesca da tainha da tainha. Objetivo: conhecer a importância da pesca,discutir e representar o modo de captura Estratégia metodológica para abordar o conteúdo sobre a pesca 1) Sugere-se um questionamento inicial, com as seguintes perguntas: -Qual a maior safra de tainha já registrada? -Em que ano se deu este fato? -E qual a última safra registrada? Após a discussão, apresentar a importância da pesca da tainha (figuras 13, 14 e 15), com destaque para a maior safra, comparada com a última safra atual. A partir daí comentar os possíveis problemas relacionados à pesca e ao meio ambiente, que possam causar este decréscimo de produtividade na espécie. 2) Apresentação de fotos, representando a captura (figuras 17 a 27) 3) Levantamento de Problemas: Perguntas: - Como é feita a captura da pesca da tainha? - Qual o material utilizado? Está dentro dos padrões exigidos por lei? - Existe regulamentação referente ao tipo de malha? E o período de pesca? - É importante respeitar as regras? Por que? Sugestões de atividades. -Reunir o maior nº de tipos de malhas e mostrar. -Reunir um grupo voluntário, para demonstrar de como é o modo de captura mais utilizado, na zona em questão. Neste trabalho deve ser entregue aos participantes, identificações, com os diferentes integrantes da arte da pesca : pescadores,barcos,rede,remos e peixes (tainha).
18 18 Material utilizado para representar a pesca da tainha 1) Observação de fotos representando a captura (figuras 13 a 27). Informação para o professor 4. PESCA DA TAINHA 4.1. Importância da tainha na pesca da Lagoa dos Patos. Segundo Alarcón (2002), durante o ano de 1975 no Estado do Rio Grande do Sul, ocorreu a maior safra da história da pesca artesanal de M. platanus com toneladas (FIGURA 16). A partir deste ano registra-se uma queda brusca nas capturas sendo que, após isto, as maiores capturas são registradas nos anos 1979 (2.928 toneladas) e 1982 (2.887 toneladas). Assim pode-se afirmar que, até o início da década de setenta, a pesca artesanal da tainha apresentava uma tendência de acréscimo. A partir daí observa-se um lento mas persistente decréscimo nas capturas, até que na década de noventa, a captura média anual cai mais da metade em relação à década de oitenta, sendo capturadas apenas toneladas, que constituíram cerca de 7,7% da captura total em peso da pesca artesanal. A tainha é uma das principais espécies de importância econômica pois, apesar da captura ser pequena, o retorno econômico, por unidade capturada ainda pode ser considerado alto (Fonte: CEPERG, IBAMA, ). Pode-se observar, também, que existem flutuações na captura em períodos de aproximadamente 4 a 5 anos, onde se observa alta captura, seguida por decréscimo.
19 19 Desembarque (t) Tainha Figura 16 Volume de captura anual da pesca artesanal de Mugil platanus na Lagoa Ano dos Patos Fonte: CEPERG/IBAMA, Modo da captura. A pesca artesanal da tainha se dá sobre indivíduos maturos, localizados no estuário ou região costeira,principalmente quando está se deslocando para o mar até o mês de maio. A partir de maio e junho, começa a migração reprodutiva para o ma, época da chamada corrida da tainha, em que os pescadores têm as maiores capturas. A rede do tipo emalhe de cerco é a mais utilizada pelos pescadores para capturar a tainha. Ela tem cerca de 5 cm de altura e são utilizadas em águas profundas da Lagoa dos Patos. Seu comprimento depende do número de barcos que fazem parte da pesca. Já foram registradas redes com até 300 m de comprimento. O cardume é cercado pela rede e os pescadores, no centro do circulo formado, batem seus remos na superfície da água. O ruído faz com que os peixes fujam para as bordas do círculo, onde são emalhados A captura pelas traineiras na boca da barra, quando a tainha sai do estuário para desovar no mar, é considerada extremamente prejudicial para a espécie.
20 20 Atividade 5: Conhecendo a legislação pesqueira Objetivo: Conhecer a legislação da pesca referente à tainha. Estratégia metodológica para expor a legislação pesqueira. 1) Apresentação da lei; através da exposição de um cartaz (figura 28). 2) Discussão da importância da lei: (Pescador) Sugestão de Perguntas sobre os problemas, causas e registros dos comentários -Quais artes de pesca que capturam tainha menor que o tamanho permitido? -Quais as redes que prejudicam a tainha e porque? -É permitido capturar tainha fora da época? Material utilizado para informar sobre aspectos mais importantes sobre a Legislação Pesqueira FIGURA 28 Cartaz com apresentação da lei. principais aspectos da lei. Informação para o professor 5 LEGISLAÇÃO PESQUEIRA A Portaria nº171/98 do IBAMA estabelece para a região da Lagoa dos Patos a captura da tainha (Mugil platanus) para os meses de fevereiro, março, abril e maio. No entanto, em vista da ausência de justificativa para permitir a pesca somente neste período, o Fórum da Lagoa dos Patos, órgão de gestão pesqueira participativa, sugeriu a alternação do período de captura da espécie para outubro a maio, o que foi consolidado através da Portaria nº144/2001 do IBAMA. A fim de preservar a produção da espécie, o tamanho mínimo para a captura da tainha, é de 35cm, (comprimento total: a distância tomada entre a ponta do focinho e a extremidade da nadadeira caudal) comprimento que representa a média em que a espécie se reproduz pela primeira vez.
21 21 A Portaria nº 171/98 do IBAMA proíbe, no estuário da Lagoa dos Patos,a utilização para a captura da tainha de aparelhos de pesca como: rede de espera com malha inferior a 100mm (cem milímetros), medida tomada entre os ângulos opostos, com malhas esticadas bem como o uso de embarcações pesqueiras com tamanho superior a 12m (doze metros) de comprimento total.
22 22 Atividade 6: Consolidação dos conhecimentos sobre a tainha Objetivo: Consolidar os conhecimentos sobre a tainha Estratégia metodológica para consolidar os conhecimentos da pesca 1) Confecção de um calendário anual com períodos de migrações, crescimento, alimentação, maturação, desova, fecundação pesca livre e pesca proibida da tainha (Figura 29). Material utilizado para consolidar os conhecimentos sobre a pesca 1) Figura 29 - calendário da pesca.
23 FIGURAS 23
24 24 Figura 1 Tainha (Mugil platanus) (Atividade 1)
25 Figura 2 - Seqüência de mapas para dar a noção dos espaço em questão (Atividade 2) 25
26 26 Limite Norte Limite Sul Figura 3 - Área de distribuição da tainha (Atividade 2) Limite Norte: Brasil (Rio de Janeiro) Limite Sul: Argentina (não existe referência da Região)
27 Figura 4 Distribuição geográfica da tainha no Brasil (Atividade 2) 27
28 28 Lagoa dos Patos Figura 5 Área principal de ocorrência da tainha no Rio Grande do Sul (Atividade 2)
29 29 A tainha procura a Lagoa dos Patos par se alimentar e para seu estágio de maturação. Figura 6 Principais áreas de distribuição da tainha na Lagoa dos Patos (Atividade 2)
30 30 SET FEV MAR ABR OUT NOV DEZ JAN Figura 7 - Representação da entrada da tainha no estuário, vinda do mar após a desova, para alimentação e início de maturação. (Atividade 3) SET Final do período da desova OUT NOV DEZ JAN Período de alimentação FEV MAR ABR Período de amadurecimento das gônadas (acumulando energia para o desenvolvi mento das gônadas). Alimentando-se Em maturação
31 31 MAIO JUN JUL AGO SET Figura 8 - Representação da saída da tainha,do estuário para o mar, em fase completa de maturação, seguida da desova no mar e fatores do meio ambiente que indicam o gatilho para seu deslocamento. (Atividade 3) MAIO - Matura-Deslocamento da tainha, da Lagoa dos Patos para o mar. JUN JUL AGO SET Desova até início do mês de setembro, no mar FATORES QUE DETERMINAM O GATILHO (saída da tainha da Lagoa dos Patos): Aumento de salinidade Vento sudoeste Queda de temperatura Em desova Em maturação
32 32 Figura 9 - Representação das fases de crescimento da tainha de juvenil a adulta, relacionadas com os fatores: tamanho e tempo que determinam seu deslocamento inicial. (Atividade 3) 1ª fase: no mar ovo até peixe com + ou 5 cm 2ª fase: nas águas costeiras do estuário para alimentação, aí se mantém até + ou -, até 1 ano e 6 meses de idade.após juntam-se aos adultos para 1ª desova, com aproximadamente 31cm de comprimento. Alimentando-se
33 33 Figura 10 - Gônadas em início de desenvolvimento. (Atividade 3) Figura 11- Gônadas maturas (Atividade 3) Figura 12 -Gônadas desovadas (Atividade 3)
34 Maior safra da pesca artesanal de tainha Última safra da pesca artesanal de tainha 2002 Figura 13 Representação da importância da pesca da tainha
35 35 Figura 14 - Pesca artesanal da tainha nas décadas de 60 (Atividade 4) Pescado: tainha Data: março de 1969 Local: São José do Norte Embarcações: Guarai e Sou de Bronze Figura 15 Pesca artesanal da tainha década de 70 (Atividade 4) Pescado: tainha* Data: março de 1974 Local São José do Norte Tipo de rede: rede de malha caseio Embarcações: Estrela e Salve os Caboclos *Informação original conforme descrição do pescador.
36 36 Figura 17 Saída de barco para captura da tainha (Atividade 4) Figura 18 Rede de emalhe de cerco (Atividade 4) Figura 19 Distribuição da rede (Atividade 4)
37 37 Figura 20 Proximidade dos barcos (Atividade 4) Figura 21 Batendo os remos (Atividade 4) Figura 22 Recolhimento da rede (Atividade 4)
38 38 Figura 23 Peixe capturado (Atividade 4) Figura 24 Lavagem das redes (Atividade 4) Figura 25 Lavagem das redes (Atividade 4)
39 39 Figura 26 Recolhimento das redes (Atividade 4) Figura 27 Manutenção das redes (Atividade 4)
40 40 A Portaria nº l7l/ 98 do IBAMA: Estabelece para a região da Lagoa dos Patos a captura da tainha nos meses: fevereiro, março, abril e maio. Determina: - que o tamanho mínimo para captura da tainha é de 35cm. - a malha da rede de espera seja superior a 100mm (cem milímetros). - o tamanho das embarcações pesqueiras deve ser inferior a 12m (doze metros) de comprimento total. A Portaria nº 144/2001 do IBAMA: Altera o período de captura da tainha para outubro a maio. Figura 28 Legislação pesqueira (Atividade 5)
41 TAINHA - PESCA JANEIRO FEVEREIRO MARÇO Seg Ter Qua Qui Sex Sab Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sab Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sab Dom ABRIL MAIO JUNHO Seg Ter Qua Qui Sex Sab Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sab Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sab Dom JULHO AGOSTO SETEMBRO Seg Ter Qua Qui Sex Sab Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sab Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sab Dom OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO Seg Ter Qua Qui Sex Sab Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sab Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sab Dom Figura 29 Calendário da Pesca Tainha (Atividade 6) Período de defesa - pesca proibida da tainha Período de desova- saída do estuário. Período de pesca- Corrida da Tainha Período de alimentação entrada no estuário Tainha desovada,no mar podendo chegar até o norte de Santa Catarina. Período de maturação-alimentando-se para produzir energia para o desenvolvimento das gônadas.
42 42 DISCUSSÃO A elaboração deste trabalho faz parte de um projeto direcionado aos pescadores intitulado Restabelecimento da Capacidade Produtiva do Sistema Ambiental da Pesca Artesanal no Extremo Sul do Brasil financiado pelo Fundo Nacional do Meio Ambiente e coordenado pelo Laboratório de Recursos Pesqueiros Artesanais do Departamento de Oceanografia da Furg. Faz parte de um conjunto de cursos a serem dados para os pescadores englobando desde aspectos de dinâmica das águas, poluição até noções de biologia e da pesca das 4 espécies que constituem a base da pesca no estuário. A tainha é uma dessas espécies. Cada tema está sendo tratado de maneira diferenciada, visando soluções variadas, em termos didático-pedagógicos, para atingir um mesmo público-alvo. Os cursos serão dados a pescadores de 8 comunidades do estuário, preferencialmente no período em que a pesca se encontra proibida na área (junho à setembro). A estratégia de elaboração e oferecimento de cursos no âmbito do projeto, foi organizada em três fases distintas (Reis, 2002): 1 ª Fase Compilação de informações científicas sobre os diferentes temas. Realizada por especialistas, que produzem um texto completo e detalhado. 2 ª Fase - Transformação do Texto-base, produzido na 1 ª fase, em material didáticopedagógico, de fácil compreensão por parte dos pescadores. Esta fase trata do referido trabalho, que teve com resultado o Manual do Professor. 3 ª Fase- Oferecimento de cursos para pescadores, baseado no Manual do Professor produzido na fase anterior. Os cursos serão ministrados por pessoas com afinidade com o público-alvo e habituados em tratar com alunos de baixa ou nenhuma escolaridade. O Manual do Professor também poderá ser utilizado por professores do ensino fundamental, quando estiverem trabalhando nos assuntos relacionados com os recursos pesqueiros do estuário da Lagoa dos Patos. Nesta situação, é indicado que o professor aproveite as atividades do Manual e faça visitas locais relacionados com pesca da região, tais como: trapiches da 4 ª Seção da Barra; Mercado Municipal, comunidades de pescadores, etc. Deve ser utilizado os materiais regularmente empregados pelas comunidades pesqueiras para que o aluno tenha uma noção
43 43 dos recursos de pesca, da forma como acontece o seu comércio, seu valor como produto de consumo dos pescadores, sua captura e prevenção. Seguindo os procedimentos sugeridos neste trabalho, espera-se ter atingido o seu objetivo principal, que é de ampliar e relacionar o conhecimento tradicional do pescador com os conhecimentos científicos, de modo a preservar e garantir a produção pesqueira como um recurso rentável comercialmente e de consumo próprio. A valorização do conhecimento tradicional associada ao conhecimento científico representa uma troca de informações entre a comunidade pesqueira e a comunidade científica, que significa, mais que transmitir o conhecimento científico, ter o mérito de fazer com que o pescador se manifeste, os acadêmicos os ouçam e juntos construam as bases para a valorização e melhor entendimento da atividade pesqueira.
44 44 CONCLUSÃO Ao término da elaboração deste trabalho, pode-se constatar que é possível realizar a tarefa proposta adequadamente, atingindo seu principal objetivo - transformar o conhecimento científico em uma informação acessível e de fácil compreensão. Essa não é uma tarefa simples e fácil, já que tem-se a impossibilidade de utilizar técnicas muito avançadas e nem se valer de recursos que poderiam facilitar a transmissão destas informações, pelo simples fato de serem inexistentes nos locais de aplicação (comunidades pesqueiras). A principal razão da dificuldade baseia-se no público a que se destina este trabalho, que possui, na sua grande maioria, pouca ou nenhuma instrução. Por isso, o material produzido buscou na criatividade da representação - com desenhos, fotos e figuras a tradução da idéia principal de cada assunto desenvolvido. Sugere-se que o resultado deste trabalho seja repassado para o pescador por instrutores da própria comunidade e acadêmicos em conjunto, aliando, assim, dois requisitos: possuírem o conhecimento e sejam portadores de uma linguagem simples, formando uma equipe que, se supõe, seja adequadamente preparada para aplicar o material produzido. Torna-se essencial que esse trabalho seja testado junto ao público-alvo para verificar se os objetivos propostos são devidamente atingidos.
45 45 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS Alarcón, M. D. C. S Ecologia Reprodutiva da tainha Mugil platanus (Gunther, 1880) do estuário da Lagoa dos Patos, Rio Grande RS. Berkes, F Sacred ecology: Traditional Ecological Knowledge and Resource Management. Braun-Brumfield, Michigan. 209pp. Berkes, F.; Mahon, R.; McConney, P.; Pollnac, R & Pomeroy, R Managing small scale fisheries Alternative Directions and Methods. IDRC, Canada. 309pp. Diegues, A A pesca artesanal no litoral brasileiro: cenário e estratégias para sua sobrevivência. Série: Documentos e Relatórios de Pesquisa, São Paulo, USP/CEMAR, 44p. Diegues, A. 1993b. Realidades e falácias sobre pescadores artesanais. Série: Documentos e Relatórios de Pesquisa nº7, São Paulo, USP/CEMAR, 15p. Haimovici, M., J. P. Castello. e C. M. Vooren Pescarias. P In: Seeliger, U., C. Odebrecht e J. P. Castello (eds). Os ecossistemas costeiros e marinho do extremo sul do Brasil. Editora Ecoscientia, Rio Grande RS. IBAMA-CEPERG/RS Desembarque de pescado no Rio Grande do Sul. Ministério do Meio Ambiente, Publicação Especial. Rio Grande, 30p. Lopes, L. A A pesca de crustáceos e peixes na Lagoa dos Patos, RS, Fundação Universidade do Rio Grande. Reis, E. G Classificação das atividades pesqueiras na costa do Rio Grande do Sul e qualidade das estatísticas de desembarque. Atlântica, Rio Grande, 15: Reis, E. G Pesca artesanal na Lagoa dos Patos: histórico e administração pesqueira. P Seminário internacional Por uma História Multidisciplinar do Rio Grande. 24 a 28 de maio, Rio Grande-RS. Reis, E.G. (Coord.) Projeto Restabelecimento da Capacidade Produtiva do Sistema Ambiental da Pesca Artesanal no Extremo Sul do Brasil. Fundo Nacional do Meio Ambiente. 26pp. Reis, E. G.; P. C. Vieira & V.S. Duarte A pesca artesanal no estuário da Lagoa dos Patos e costa do Rio Grande do Sul. Atlântida, Rio Grande, Vieira, J. P. e C. Scalabrin Migração reprodutiva da tainha (Mugil platanus Günther, 1880) no sul do Brasil. Atlântica, Rio grande-rs, 13 (1):
5 Ecologia e biologia do peixe Mugil liza (tainha)
5 Ecologia e biologia do peixe Mugil liza (tainha) 5.1. Mugil liza (tainha) Nesta dissertação serão feitos estudos para a medição de metabólitos de HPAs na bílis de tainhas, sendo este um dos peixes mais
FARFANTEPENAEUS PAULENSIS COMO GERADOR DE RENDA
FARFANTEPENAEUS PAULENSIS COMO GERADOR DE RENDA Marco Aurélio Alves de Souza 1 RESUMO Este artigo tem por objetivo mostrar a importância que o camarão-rosa (farfantepenaeus paulensis) tem para o pescador
23) Schizodon fasciatus Spix & Agassiz, 1829
164 Ovos e larvas de peixes de água doce... 23) Schizodon fasciatus Spix & Agassiz, 1829 Foto: Dr. Hebert R. Axelrod - Fonte: Axelrod, 1991, p. 221. Nomes comuns: Boga, taguara, boga-lisa, araçu, aracu,
60) Astronotus ocellatus (Cuvier, 1829)
336 Ovos e larvas de peixes de água doce... 60) Astronotus ocellatus (Cuvier, 1829) Nomes comuns : Acará-açu, apaiari e oscar. Ordem Perciformes - A. ocellatus 337 Distribuição geográfica: Originária da
56) Rhinelepis strigosa Valenciennes, 1840
318 Ovos e larvas de peixes de água doce... 56) Rhinelepis strigosa Valenciennes, 1840 Nome comum: Cascudo-preto. Distribuição geográfica: Bacia do Paraguai (Britski; Silimon; Lopes, 1999) e rio Paraná
A Bacia Amazônica: Conectividade, Migrações e Ciência Cidadã Conhecendo os peixes migradores
A Bacia Amazônica: Conectividade, Migrações e Ciência Cidadã Conhecendo os peixes migradores Esta apresentação foi organizada a partir de informações disponíveis em http://pt.aguasamazonicas.org/fish/
48) Pseudoplatystoma corruscans (Agassiz, 1829)
282 Ovos e larvas de peixes de água doce... 48) Pseudoplatystoma corruscans (Agassiz, 1829) Nomes comuns: Pintado, surubim, piracajara, pirá-pára, piracajiara e surubi. Distribuição geográfica: Bacias
16) Piaractus mesopotamicus (Holmberg, 1887)
130 Ovos e larvas de peixes de água doce... 16) Piaractus mesopotamicus (Holmberg, 1887) Nomes comuns : Pacu e pacu-caranha. Distribuição geográfica: Bacia do rio da Prata (Romagosa; Paiva; Godinho; Storfer,
Biodiversidade marinha e lacustre
Biodiversidade marinha e lacustre Lagostim Tenho duas pinças, antenas e sofro mudanças de carapaça. Para me proteger, fico totalmente escondido. Na escolha do meu habitat, tenho em atenção o tipo de substrato
19) Leporinus friderici (Bloch, 1794)
144 Ovos e larvas de peixes de água doce... 19) Leporinus friderici (Bloch, 1794) Nomes comuns: Aracu-comum, aracu-cabeça-gorda, aracu, aracu-branco, piava e piau. Distribuição geográfica: Bacias do Prata,
04) Astyanax altiparanae Garutti & Britski, 2000
Ordem Characiformes - A. altiparanae 75 04) Astyanax altiparanae Garutti & Britski, 2000 Nomes comuns: Lambari, lambari-do-rabo-amarelo e tambiú. Distribuição geográfica: Bacia do alto rio Paraná (Garutti;
Núcleo de Recursos Renovaveis IO- FURG
Núcleo de Recursos Renovaveis IO- FURG Componentes: Jorge Castello Lauro Madureira Luiz Felipe Dumont Luiz Carlos Krug Manuel Haimovici Marcelo Vasconcellos Raul de Bem Disciplinas graduação Nove disciplinas
55) Hoplosternum littorale (Hancock, 1828)
Ordem Siluriformes - H. littorale 313 55) Hoplosternum littorale (Hancock, 1828) Nomes comuns: Caborja, tamboatá, camboatá e cascudinho. Distribuição geográfica: América do Sul a leste dos Andes e norte
23/11/2009 DESENVOLVIMENTO DA PISCICULTURA MARINHA PODE SER UMA ALTERNATIVA PARA A AQUICULTURA BRASILEIRA
23/11/2009 1 23/11/2009 2 23/11/2009 Pontos importantes são considerados para que piscicultura marinha avance em qualquer lugar do mundo e necessitam ser aplicados em benefício da atividade no Brasil.
ALIMENTAÇÃO DE Rachycentron canadum NA BAÍA DE TODOS OS SANTOS
ALIMENTAÇÃO DE Rachycentron canadum NA BAÍA DE TODOS OS SANTOS Lopes, P.R.D. (1) ; Oliveira-Silva, J.T. (1) ; Sena, M.P. (1) andarilho40@gmail.com (1) Departamento de Ciências Biológicas da Universidade
FUNDAMENTOS DA CIÊNCIA PESQUEIRA
FUNDAMENTOS DA CIÊNCIA PESQUEIRA Aula 03 Conceitos da oceanografia aplicada na pescaria Alguns conceitos importantes envolvendo estoques pesqueiros A pesca no Mundo (contexto atual) João Vicente Mendes
PEIXES COMERCIAIS DO ESTUÁRIO DOS RIOS TIMONHA E BITUPITÁ, CE NORDESTE DO BRASIL
PEIXES COMERCIAIS DO ESTUÁRIO DOS RIOS TIMONHA E BITUPITÁ, CE NORDESTE DO BRASIL Ana Sara Ferreira de Souza 1, Ana Caroline Bento da Silva 1, Joelson Queiroz Vianna 1, Eronica Araújo Dutra 1, Talita Magalhães
o presente decreto executivo regulamenta a pesca de crustáceos nas águas marítimas da República de Angola efectuada por embarcações
MINISTÉRIO DAS PESCAS Decreto executivo n," 10/97 de 21 de Março Havendo necessidade de regulamentar a actividade de pesca de crustáceos; Nos termos das disposições previstas no n." 3 do artigo 114. da
OS PEIXES DE ÁGUA DOCE DA PESCA ARTESANAL NO SUL DA LAGOA DOS PATOS, RS SUBSÍDIOS AO ENSINO ESCOLAR
OS PEIXES DE ÁGUA DOCE DA PESCA ARTESANAL NO SUL DA LAGOA DOS PATOS, RS SUBSÍDIOS AO ENSINO ESCOLAR Douglas Mayer BENTO 1 & Marlise de Azevedo BEMVENUTI 2 1 Universidade Federal do Pampa, Unipampa, Campus
Protocolo experimental
Protocolo experimental Vamos Pescar? Enquadramento Teórico A procura e o aumento do consumo de peixe pelo Homem conduziram ao longo dos anos à pesca intensiva que causou a diminuição do tamanho das populações
Luceni Hellebrandt (PPGICH/UFSC); Carmen Rial (PPGICH/UFSC); Maria do Rosário de F. Andrade Leitão (DECISO/ UFRPE)
Porque discutir gênero na pesca é importante? estudo de caso sobre a suspensão de seguro defeso às mulheres do estuário da Lagoa dos Patos no ano de 2011 Luceni Hellebrandt (PPGICH/UFSC); Carmen Rial (PPGICH/UFSC);
ENTENDA O PLANO DA TAINHA (Mugil liza) EM VIGOR
Protegendo os Oceanos do Mundo ENTENDA O PLANO DA TAINHA (Mugil liza) EM VIGOR Breve histórico O Plano de Gestão da Tainha foi implementado pelas Portarias interministeriais nº 3 e nº 4 (ambas de 14 de
DELEGACIA REGIONAL TRIBUTÁRIA DE
Fatores válidos para recolhimento em 01/08/2016 JANEIRO 3,3714 3,2396 3,0166 2,8566 2,6932 2,5122 2,3076 2,1551 1,9790 1,8411 1,7203 1,5947 FEVEREIRO 3,3614 3,2158 3,0021 2,8464 2,6807 2,4939 2,2968 2,1429
Cyprinodontiformes. Gilmar Baumgartner Carla Simone Pavanelli Dirceu Baumgartner Alessandro Gasparetto Bifi Tiago Debona Vitor André Frana
Cyprinodontiformes Gilmar Baumgartner Carla Simone Pavanelli Dirceu Baumgartner Alessandro Gasparetto Bifi Tiago Debona Vitor André Frana SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros BAUMGARTNER, G., et
TABELA PRÁTICA PARA CÁLCULO DOS JUROS DE MORA ICMS ANEXA AO COMUNICADO DA-46/12
JANEIRO 2,7899 2,6581 2,4351 2,2751 2,1117 1,9307 1,7261 1,5736 1,3975 1,2596 1,1388 1,0132 FEVEREIRO 2,7799 2,6343 2,4206 2,2649 2,0992 1,9124 1,7153 1,5614 1,3860 1,2496 1,1288 1,0032 MARÇO 2,7699 2,6010
30) Prochilodus lineatus (Valenciennes, 1836)
198 Ovos e larvas de peixes de água doce... 30) Prochilodus lineatus (Valenciennes, 1836) Nomes comuns: Curimba, corimba, curimbatá e corimbatá. Distribuição geográfica: Bacia do Prata e do rio Paraíba
Monitoramento da Salinidade 2015.
Estado do Rio Grande do Sul Monitoramento da Salinidade 2015. Os dados diários de salinidade foram coletadas no âmbito do Contrato n 691/2014 SUPRG/FURG, relativo ao Monitoramento das espécies invasoras
Fabiana Alessandra BUENO*, Evandro SEVERINO RODRIGUES**, Jorge Luís dos SANTOS**, Pamela REIS SANTOS**.
CRESCIMENTO RELATIVO E TAMANHO DE PRIMEIRA MATURAÇÃO EM Hepatus pudibundus CAPTURADO PELA PESCA DO CAMARÃO SETE-BARBAS NA PRAIA DO PEREQUÊ, GUARUJÁ, SP, BRASIL Fabiana Alessandra BUENO*, Evandro SEVERINO
Mestrando: Leonardo Martí. Orientador: Dr. Marcos E. C. Bernardes
Análise da influência de eventos de El Niño e La Niña na produção e desembarque pesqueiro da Sardinha-verdadeira (Sardinella brasiliensis), no litoral do estado de São Paulo. Mestrando: Leonardo Martí
GDOC INTERESSADO CPF/CNPJ PLACA
Fatores válidos para recolhimento em 01/02/2017 JANEIRO 3,4634 3,3316 3,1086 2,9486 2,7852 2,6042 2,3996 2,2471 2,0710 1,9331 1,8123 1,6867 FEVEREIRO 3,4534 3,3078 3,0941 2,9384 2,7727 2,5859 2,3888 2,2349
A PESCA DA TAINHA MUGIL PLATANUS (PERCIFORMES: MUGILIDAE) DESEMBARCADA NO ESTADO DE SÃO PAULO SUBSÍDIO AO ORDENAMENTO
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE AGRICULTURA E ABASTECIMENTO AGÊNCIA PAULISTA DE TECNOLOGIA DOS AGRONEGÓCIOS INSTITUTO DE PESCA A PESCA DA TAINHA MUGIL PLATANUS (PERCIFORMES: MUGILIDAE) DESEMBARCADA
38) Auchenipterus osteomystax (Ribeiro, 1918)
Ordem Siluriformes - A. osteomystax 237 38) Auchenipterus osteomystax (Ribeiro, 1918) Nomes comuns: Surumanha, olho-de-gato, mandi-peruano, carataí, pernade-moça e palmitinho. Distribuição geográfica:
de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia
Anais do I Seminário Internacional de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia CARACTERIZAÇÃO DAS PESCARIAS ARTESANAIS DE GRANDES BAGRES MIGRADORES NO BAIXO RIO SOLIMÕES Márcia Melo Ramos; Henrique
AVALIAÇÃO DE ESTOQUE E PROPOSTA DE LIMITE MÁXIMO DE CAPTURA PARA A TAINHA (Mugil liza) - estoque sul, de SP ao RS
AVALIAÇÃO DE ESTOQUE E PROPOSTA DE LIMITE MÁXIMO DE CAPTURA PARA A TAINHA (Mugil liza) - estoque sul, de SP ao RS Protegendo os Oceanos do Mundo OCEANA 1 Sumário O QUE É UMA AVALIAÇÃO DE ESTOQUE...04 A
OCEANOS, MARES E RECURSOS MARINHOS
III CICLO DE ESTUDOS ODS - INFORMATIVO 17 IV ENCONTRO 06/2017 OCEANOS, MARES E RECURSOS MARINHOS O D S 1 4 C O N S E R V A R E P R O M O V E R O U S O S U S T E N T Á V E L D O S O C E A N O S, M A R E
Amêijoa-japonesa: uma espécie invasora que alterou o cenário da apanha de bivalves no estuário do Tejo. Miguel Gaspar
Amêijoa-japonesa: uma espécie invasora que alterou o cenário da apanha de bivalves no estuário do Tejo. Miguel Gaspar 1.º Encontro sobre Espécies Exóticas Aquáticas no Tejo, Alcochete, 22 de Março 2017
Fornecer conhecimentos, ferramentas e métodos para dar suporte a pesca de forma responsável, sustentável e rentável fora de áreas europeias
Fornecer conhecimentos, ferramentas e métodos para dar suporte a pesca de forma responsável, sustentável e rentável fora de áreas europeias Financiado no âmbito do programa de investigação e inovação Horizon2020
Cypriniformes. Gilmar Baumgartner Carla Simone Pavanelli Dirceu Baumgartner Alessandro Gasparetto Bifi Tiago Debona Vitor André Frana
Cypriniformes Gilmar Baumgartner Carla Simone Pavanelli Dirceu Baumgartner Alessandro Gasparetto Bifi Tiago Debona Vitor André Frana SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros BAUMGARTNER, G., et al.
INDUSTRIALIZAÇÃO DO PEIXE VOADOR, HIRUNDICHTHYS AFFINIS (GONTHER), NO NORDESTE BRASILEIRO (1)
Arq. Ciên. Mar, 11 (2) : 117-131 Dezembro, 1971 - Fortaleza, Ceará, Brasil INDUSTRIALIZAÇÃO DO PEIXE VOADOR, HIRUNDICHTHYS AFFINIS (GONTHER), NO NORDESTE BRASILEIRO (1) Masayoshi Ogawa - Tarcísio Teixeira
Talita Maris Vieira Gomes*, Wilson Tito Crivellari Damasceno*, Jorge Luiz dos Santos**
ASPECTOS REPRODUTIVOS DE ELASMOBRÂNQUIOS, CAPTURADOS NA PESCA DE ARRASTO DE PEQUENO PORTE DO CAMARÃO SETE-BARBAS NA PRAIA DE PEREQUÊ (GUARUJÁ) E PONTA DA PRAIA (SANTOS) SÃO PAULO, BRASIL Talita Maris Vieira
Recursos pesqueiros: passado, presente e perspectivas. Jorge Lins
Recursos pesqueiros: passado, presente e perspectivas Jorge Lins Laboratório rio de Biologia Pesqueira Departamento de Oceanografia e Limnologia Universidade Federal do Rio Grande do Norte PRODUÇÃO MUNDIAL
RELAÇÃO ENTRE OS PESCADORES ARTESANAIS E LEGISLAÇÃO PESQUEIRA NO SUL DO RIO GRANDE DO SUL 1- INTRODUÇÃO
RELAÇÃO ENTRE OS PESCADORES ARTESANAIS E LEGISLAÇÃO PESQUEIRA NO SUL DO RIO GRANDE DO SUL SILVA 1, Ederson Pinto da; GRELLERT 2, Ana Paula; SOARES 3, Maria da Graça de Oliveira; PEREIRA 4, Maria Odete
Pesca predatória excessiva pode diminuir oferta e tamanho dos peixes nos rios da região
Pesca predatória excessiva pode diminuir oferta e tamanho dos peixes nos rios da região Registros são mais recorrentes no período do verão amazônico, quando cardumes se concentram em lagos e rios. Cinco
Espécie Indígena ou Autóctone Originária de um determinado País ou região. Espécie endémica Só existe numa determinada região ou País
Espécie Indígena ou Autóctone Originária de um determinado País ou região Espécie endémica Só existe numa determinada região ou País Espécie Exótica ou Alóctone Originária de um País diferente do actual
Atualmente são conhecidas mais de espécies atuais de animais vertebrados, com as mais diferentes formas e habitats.
III Unidade Definição Atualmente são conhecidas mais de 50000 espécies atuais de animais vertebrados, com as mais diferentes formas e habitats. Esses animais obtêm energia basicamente da alimentação e
ISSN PRODUÇÃO PESQUEIRA MARINHA E ESTUARINA DO ESTADO DE SÃO PAULO JANEIRO DE 2016 INSTITUTO DE PESCA SÃO PAULO SP BRASIL
INFORME PESQUEIRO DE SÃO PAULO ISSN 2359-2966 PRODUÇÃO PESQUEIRA MARINHA E ESTUARINA DO ESTADO DE SÃO PAULO JANEIRO DE 2016 NÚMERO 69 ABRIL 2016 INSTITUTO DE PESCA SÃO PAULO SP BRASIL GOVERNO DO ESTADO
INSTITUTO DE ESTUDOS DO MAR ALMIRANTE PAULO MOREIRA APRESENTAÇÃO BIÓL. EDUARDO FAGUNDES NETTO
I NS T IT U TO D E ES T U DO S D O M A R AL M I RA NTE PAUL O MO RE IR A 18/5/2008 MARINHA DO BRASIL INSTITUTO DE ESTUDOS DO MAR ALMIRANTE PAULO MOREIRA M A R I N H A D O B R A S I L 1 9 8 4 2 0 0 4 20
Modos de vida no município de Paraty Ilha do Araújo
Modos de vida no município de Paraty Ilha do Araújo Resultados gerais Janeiro 2011 Projeto Community-based resource management and food security in coastal Brazil (Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP)
A Atividades Piscatória
A Atividades Piscatória A Pesca é a captura e extração de peixes e outras espécies aquáticas do seu meio natural como invertebrados, crustáceos e moluscos. Ancestralmente, é uma das atividades económicas
O PAPEL DA DIVERSIFICAÇÃO DE RENDA NA ECONOMIA DAS FAMÍLIAS DE PESCADORES ARTESANAIS NA ILHA DOS MARINHEIROS - RIO GRANDE/RS.
O PAPEL DA DIVERSIFICAÇÃO DE RENDA NA ECONOMIA DAS FAMÍLIAS DE PESCADORES ARTESANAIS NA ILHA DOS MARINHEIROS - RIO GRANDE/RS. Resumo: O presente trabalho tem como objetivo compreender até que medida a
INSTRUÇÃO NORMATIVA N 53, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2005
INSTRUÇÃO NORMATIVA N 53, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2005 Estabelece o tamanho mínimo de captura de espécies marinhas e estuarinas do litoral sudeste e sul do Brasil. A MINISTRA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE, no
REQUERIMENTO. (Do Sr. Uldurico Pinto ) Senhor Presidente:
REQUERIMENTO (Do Sr. Uldurico Pinto ) Indica ao Poder Executivo, a criação de curso de Oceanografia da Universidade Federal da Bahia na cidade de Caravelas, tendo em vista o ecossistema de Abrolhos e diversos
INFORME TÉCNICO 06/2013
INFORME TÉCNICO 06/2013 Coordenadoria Técnica SINDIPI Assunto: Análise espaço-temporal das capturas incidentais de tartarugas marinhas na frota industrial de camarão-rosa. A presente análise foi realizada
A atuação do Projeto Mantas do Brasil e a interação entre a espécie Mobula birostris e os petrechos de pesca no litoral Brasileiro
A atuação do Projeto Mantas do Brasil e a interação entre a espécie Mobula birostris e os petrechos de pesca no litoral Brasileiro Luiza Pereira Gomes¹; Carlo Leopoldo B. Francini 1 ¹ Projeto Mantas do
Evolução dos vertebrados
PEIXES Evolução dos vertebrados PEIXES PULMONADOS AVES ÓSSEOS ANFÍBIOS RÉPTEIS CICLÓSTOMO PEIXES MAMÍFEROS CARTILAGINOSOS Peixe Primitivo (Lampreias e Feiticeiras) Características gerais Exclusivamente
As frotas de pesca caracterizam-se de acordo com:
As frotas de pesca caracterizam-se de acordo com: Tempo de permanência no mar. A dimensão das embarcações. O número de tripulantes. Assim, podemos classificar os tipos de pesca em: 1. Pesca Artesanal (de
Ordem Gadiformes. Ana Cristina Teixeira Bonecker Claudia Akemi Pereira Namiki Márcia Salustiano de Castro Paula Nepomuceno Campos
Ordem Gadiformes Ana Cristina Teixeira Bonecker Claudia Akemi Pereira Namiki Márcia Salustiano de Castro Paula Nepomuceno Campos SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros BONECKER, ACT., et al. Ordem
Biologia e Ecologia de polvo (para uma gestão sustentável) IPMA
Biologia e Ecologia de polvo (para uma gestão sustentável) Ciclo de vida Fases de Crescimento Incubação Idade (meses) -2-1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Eclosão 0.17cm comprimento e 0.0012g peso Até mais
PRÓ-TRANSPORTE - MOBILIDADE URBANA - PAC COPA 2014 - CT 318.931-88/10
AMPLIAÇÃO DA CENTRAL DE Simpl Acum Simpl Acum jul/10 a jun/11 jul/11 12 13 (%) (%) (%) (%) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1/11 AMPLIAÇÃO DA CENTRAL DE ago/11 Simpl Acum Simpl Acum Simpl Acum 14 set/11 15
Relações entre as anomalias de temperatura superficial do mar na costa sul brasileira e os desembarques de tainha (Mugil Platanus GÜ THER, 1880)
Relações entre as anomalias de temperatura superficial do mar na costa sul brasileira e os desembarques de tainha (Mugil Platanus GÜ THER, 188) Eduardo Tavares Paes 1 Monica Brick Peres 2 Douglas Francisco
Lagostas. Cavacos. J Fontes ImagDOP. F Cardigos - ImagDOP
Lagostas J Fontes ImagDOP As lagostas (Palinurus elephas) podem ser encontradas entre a superfície e os 70 metros de profundidade. Os sexos estão separados (ou seja, existem indivíduos machos e fêmeas)
Modos de vida no município de Paraty Praia do Sono
Modos de vida no município de Paraty Praia do Sono Resultados gerais Janeiro 2011 Projeto Community-based resource management and food security in coastal Brazil (Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP)
QUE DESENVOLVIMENTO PARA O SETOR PESQUEIRO: ECONÔMICO TRADICIONAL, SUSTENTÁVEL OU ECODESENVOLVIMENTO? Paula, Cristiano Quaresma de 1 1.
QUE DESENVOLVIMENTO PARA O SETOR PESQUEIRO: ECONÔMICO TRADICIONAL, SUSTENTÁVEL OU ECODESENVOLVIMENTO? Paula, Cristiano Quaresma de 1 1 Instituto de Ciências Humanas e da Informação ICHI/ FURG Av. Itália,
FUNDAMENTOS DA CIÊNCIA PESQUEIRA
FUNDAMENTOS DA CIÊNCIA PESQUEIRA Aula 01 Conceito e evolução da pesca Conhecer o conceito de pesca Identificar, com base nesse conceito, as principais características dessa atividade Compreender as transformações
DATA DIA DIAS DO FRAÇÃO DATA DATA HORA DA INÍCIO DO ANO JULIANA SIDERAL T.U. SEMANA DO ANO TRÓPICO 2450000+ 2460000+
CALENDÁRIO, 2015 7 A JAN. 0 QUARTA -1-0.0018 7022.5 3750.3 1 QUINTA 0 +0.0009 7023.5 3751.3 2 SEXTA 1 +0.0037 7024.5 3752.3 3 SÁBADO 2 +0.0064 7025.5 3753.3 4 DOMINGO 3 +0.0091 7026.5 3754.3 5 SEGUNDA
TRUTA-ARCO-ÍRIS (Onchorynchus mykiss)
TRUTA-ARCO-ÍRIS (Onchorynchus mykiss) Origem e distribuição Espécie originária da zona ocidental da América do Norte. Introduzida na Europa em finais do século XIX. Em Portugal introduzida para piscicultura
Confira o perfil de cada um dos setores segundo a divisão adotada pela CNM/CUT/CUT:
Mapeamento do Emprego e Desempenho da Indústria Metalúrgica do Brasil 1 O presente trabalho, elaborado pelos Técnicos da Subseção do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos),
Produção de peixes nativos: vocação do estado mato-grossense. Darci Carlos Fornari Genetic Fish Rise
Produção de peixes nativos: vocação do estado mato-grossense Darci Carlos Fornari --------------------- Genetic Fish Rise Produção de proteína no mundo: Produto Produção (Mil ton) Exportação** (mil ton)
GESTÃO DA CAÇA E DA PESCA
GESTÃO DA CAÇA E DA PESCA Teresa Ferreira (Responsável) Ano lectivo 2018/2019 OBJECTIVOS DA UC Saber como é efetuada a gestão da atividade de pesca e de caça: agentes, instrumentos e motivações. Conhecer
5 o ano Ensino Fundamental Data: / / Atividade de Matemática e Ciências Revisão Nome:
5 o ano Ensino Fundamental Data: / / Atividade de Matemática e Ciências Revisão Nome: Leia este texto para resolver as questões de 1 a 4. Existem cerca de 25 000 espécies de peixes de água doce no Brasil
A PRÁTICA DA PESCA ARTESANAL EM MOCAJITUBA - PAÇO DO LUMIAR, MARANHÃO
A PRÁTICA DA PESCA ARTESANAL EM MOCAJITUBA - PAÇO DO LUMIAR, MARANHÃO BOULLOSA, Clarissa Pinto¹, BITTENCOURT, Camila Ribeiro², RIBEIRO, Renato Pereira², MENDONÇA, Isabela dos Santos³, COSTA, Clarissa Lobato
Tamar Responde Nº 1. folder 15x15.indd 1 16/10/ :41:56
Tamar Responde Nº 1 folder 15x15.indd 1 16/10/2012 12:41:56 folder 15x15.indd 2 16/10/2012 12:41:59 Patrocínio oficial Coordenação folder 15x15.indd 3 16/10/2012 12:41:59 Tartaruga marinha é um réptil?
ASPECTOS DA BIOMETRIA, FISIOLOGIA E REPRODUÇÃO DE NEOCORBICULA LIMOSA (MOLLUSCA, BIVALVIA) NO LAGO GUAÍBA (PORTO ALEGRE, RS)
ASPECTOS DA BIOMETRIA, FISIOLOGIA E REPRODUÇÃO DE NEOCORBICULA LIMOSA (MOLLUSCA, BIVALVIA) NO LAGO GUAÍBA (PORTO ALEGRE, RS) Maria Mercedes Bendati Divisão de Pesquisa, Departamento Municipal de Água e
PORTARIA Nº 24, DE 15 DE MAIO DE 2018
Publicado em: 16/05/2018 Edição: 93 Seção: 1 Página: 5 Órgão: Presidência da República/Secretaria-Geral PORTARIA Nº 24, DE 15 DE MAIO DE 2018 Estabelece normas, critérios e padrões para o exercício da
Gymnotiformes. Gilmar Baumgartner Carla Simone Pavanelli Dirceu Baumgartner Alessandro Gasparetto Bifi Tiago Debona Vitor André Frana
Gymnotiformes Gilmar Baumgartner Carla Simone Pavanelli Dirceu Baumgartner Alessandro Gasparetto Bifi Tiago Debona Vitor André Frana SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros BAUMGARTNER, G., et al.
GRANDE JOGO NAVAL 2017 Pesca Sustentável
Boletim 1 INFORMAÇÕES GERAIS 1 - DATA O Grande Jogo Naval deverá ser realizado, preferencialmente, nos dias 22 e 23 de julho de. Recomenda-se que o Grande Jogo Naval congregue o maior número possível de
A ICTIOFAUNA DO PARQUE NACIONAL DA LAGOA DO PEIXE, RS, BRASIL. Loebmann, D.; Ramos, L. A. R.; Vieira, J. P.
A ICTIOFAUNA DO PARQUE NACIONAL DA LAGOA DO PEIXE, RS, BRASIL Loebmann, D.; Ramos, L. A. R.; Vieira, J. P. Curso de Pós-Graduação em Oceanografia Biológica. Departamento de Oceanografia - Fundação Universidade
. NAtRCIO AQUINO MENEZES
REVISTA BRASILEIRA DE ZOOLOGIA Revta bras. Zoo1., S. Paulo 2(1): 1-12 15.xii.1983 GUIA PRÁTICO PARA CONHECIMENTO E IDENTIFICAÇÃO DAS TAINHAS E PARATIS (PISCES, MUGILIDAE) DO LITORAL BRASILEIRO. NAtRCIO
A Economia Azul face às alterações climáticas. Manuela Bocayuva Carvalho
A Economia Azul face às alterações climáticas Manuela Bocayuva Carvalho Economia Azul * Conceito: promoção atividades econômicas por meio do uso e manejo inteligente e sustentável dos espaço marinho e
Supporting Information I
Journal of Integrated Coastal Zone Management / Revista de Gestão Costeira Integrada, 16(2):231-241 (2016) ://www.aprh.pt/rgci/pdf/rgci-593_fonseca.pdf DOI: 10.5894/rgci593 Fonseca et al. (2016) - O Papel
À mãe, esposo e filhos, pela compreensão nos momentos de minha ausência e incomensurável amor nos momentos de minhas aflições.
À mãe, esposo e filhos, pela compreensão nos momentos de minha ausência e incomensurável amor nos momentos de minhas aflições. ii DEDICATÓRIA À minha filha Thaís como lição de determinação e dedicação
Semana 18 do ano de 2014 (27 de abril a 03 de maio de 2014)
SALINIDADE* Semana 18 do ano de 2014 (27 de abril a 03 de maio de 2014) INFORMAÇÕES DO CORPO HÍDRICO LAGUNA ARARUAMA *REGISTROS /AVALIAÇÕES / OBSERVAÇÕES #1 Ponto - Praia do Tomé #2 Ponto - Praia do Excursionista
RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO Centro de Hidráulica e Hidrologia Prof. Parigot de Souza RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ RELATÓRIO TÉCNICO Nº 34 2012 COORDENAÇÃO
XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002
IMPACTO DAS VARIAÇÕES CLIMÁTICAS NA PRODUTIVIDADE DAS LAVOURAS DE CEBOLA E ARROZ IRRIGADO DOS MUNICÍPIOS DA RESTINGA DA LAGOA DOS PATOS - RS Jefferson Rodrigues dos Santos e-mail: santosrodri@yahoo.com.br
GRUPO DE ESTUDOS DE MAMÍFEROS AQUÁTICO DO RIO GRANDE DO SUL - GEMARS
GRUPO DE ESTUDOS DE MAMÍFEROS AQUÁTICO DO RIO GRANDE DO SUL - GEMARS O GEMARS - Grupo de Estudos de Mamíferos Aquáticos do Rio Grande do Sul, torna pública a presente chamada para a concessão de bolsas
-Oi Vô! Vamos pra água? -Calma! Ainda tem que pintar a canoa!
Sabedoria do mar Pesquisa: Fábio G. Daura Jorge, Biólogo. Leonardo L. Wedekin, Biólogo. Natália Hanazaki, Ecóloga. Roteiro: Maurício Muniz Fábio G. Daura Jorge Ilustração: Maurício Muniz Apresentação Esta
TABELA PRÁTICA PARA CÁLCULO DOS JUROS DE MORA ICMS ANEXA AO COMUNICADO DA-87/12
JANEIRO 2,8451 2,7133 2,4903 2,3303 2,1669 1,9859 1,7813 1,6288 1,4527 1,3148 1,1940 1,0684 FEVEREIRO 2,8351 2,6895 2,4758 2,3201 2,1544 1,9676 1,7705 1,6166 1,4412 1,3048 1,1840 1,0584 MARÇO 2,8251 2,6562
AVALIAÇÃO SAZONAL DE PESO, COMPRIMENTO E MATURAÇÃO DE Mugil curema, NO ESTUÁRIO DE SANTOS, SP
AVALIAÇÃO SAZONAL DE PESO, COMPRIMENTO E MATURAÇÃO DE Mugil curema, NO ESTUÁRIO DE SANTOS, SP Victor Carrozza Barcellini; Cristal Coelho Gomes; Vanessa Rocha; Gimel Zanin; Lucas Possati Campos; Daniela
RELAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS PARA ESTIMATIVA DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DA BAIA DE BABITONGA POR INTERPRETAÇÃO DE AEROFOTOGRAFIAS
RELAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS PARA ESTIMATIVA DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DA BAIA DE BABITONGA POR INTERPRETAÇÃO DE AEROFOTOGRAFIAS Beatriz WESTPHALEN-POMIANOSKI 1, Andréa Luiza LOPES 1, Cleberson de Lima MENDES
INSETOS-PRAGA NO BRASIL: LAGARTA-PRETA
INSETOS-PRAGA NO BRASIL: LAGARTA-PRETA BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS Soluções para um Mundo em Crescimento ÍNDICE Contexto Ocorrência Abrangência nacional Características Curiosidades Alerta 01 02 03 05 09 10
RELAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS PARA ESTIMATIVA DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DA BAIA DE BABITONGA POR INTERPRETAÇÃO DE AEROFOTOGRAFIAS
RELAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS PARA ESTIMATIVA DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DA BAIA DE BABITONGA POR INTERPRETAÇÃO DE AEROFOTOGRAFIAS BEATRIZ WESTPHALEN-POMIANOSKI 1*, ANDRÉA LUIZA LOPES 1, CLEBERSON DE LIMA MENDES
O estudo da associação entre a pesca da sardinha-laje (Opisthonema oglinum) com a precipitação no distrito de Diogo Lopes, Macau/RN.
O estudo da associação entre a pesca da sardinha-laje (Opisthonema oglinum) com a precipitação no distrito de Diogo Lopes, Macau/RN. Adriana Cláudia Câmara da Silva 1, Renilson Targino Dantas 2, José Gilvan
Edital Nº. 04/2009-DIGPE 10 de maio de 2009
Caderno de Provas RECURSOS PESQUEIROS Edital Nº. 04/2009-DIGPE 10 de maio de 2009 INSTRUÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA Use apenas caneta esferográfica azul ou preta. Escreva o seu nome completo
MARIA RITA MENDONÇA VIEIRA MORCEGOS E EDUCAÇÃO AMBIENTAL: POSSIBILIDADES DE ENSINO DIALÓGICO/PROBLEMATIZADOR E A CONSTRUÇÃO DE UMA NOVA PERCEPÇÃO
Serviço Público Federal Ministério da Educação Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Instituto de Física Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências Mestrado em Ensino de Ciências MARIA
Tipos de Ecossistemas Aquáticos
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS INTERDISCIPLINA FENÔMENOS DA NATUREZA II Tipos de Ecossistemas Aquáticos Dr. Cleber Palma Silva Dra. Edélti Faria Albertoni Lab. Limnologia Para
EQUIPE TÉCNICA EXECUTORAS: FURG: Coordenador: Paul Kinas. Gestora: Liana Slowitz. Gerente do banco de dados: Hugo Rodriguez. Bolsista: Aline Lipsky
EQUIPE TÉCNICA EXECUTORAS: FURG: Coordenador: Paul Kinas Gestora: Liana Slowitz Gerente do banco de dados: Hugo Rodriguez Bolsista: Aline Lipsky ARDEA Consultoria Ambiental S/S LTDA: Supervisor de campo:
Ordem Ophidiiformes. Ana Cristina Teixeira Bonecker Claudia Akemi Pereira Namiki Márcia Salustiano de Castro Paula Nepomuceno Campos
Ordem Ophidiiformes Ana Cristina Teixeira Bonecker Claudia Akemi Pereira Namiki Márcia Salustiano de Castro Paula Nepomuceno Campos SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros BONECKER, ACT., et al. Ordem
23/11/2009 A LARVICULTURA E ALEVINAGEM DO BIJUPIRÁ
A LARVICULTURA E ALEVINAGEM DO BIJUPIRÁ O ciclo de produção de alevinos do Bijupirá tem início nos tanques de maturação, onde as fêmeas e os machos são mantidos em instalações adequadas e altamente controladas.
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA E EVOLUÇÃO DA BIODIVERSIDADE - PUCRS. Norma de Apresentação de Dissertações e Teses
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA E EVOLUÇÃO DA BIODIVERSIDADE - PUCRS Norma de Apresentação de Dissertações e Teses A dissertação ou tese deve constituir trabalho de pesquisa original, em conformidade