Ecologia do Fogo 4/7/08 O FOGO. O fogo é

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Airton Almada de Sousa
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o calor e a energia libertados durante uma reacção química, em particular uma reacção de combustão.

1 Ecologia do Fogo O fogo é -!desenvolvimento simultâneo de calor e luz produzido pela combustão de certos corpos -!o calor e a energia libertados durante uma reacção química, em particular uma reacção de combustão. Processo contínuo auto-sustentado (após fonte externa de ignição) CO 2 + H 2 O + Energia Solar -> (C 6 H 10 O 5 ) n + O 2 - Fotossíntese (C 6 H 10 O 5 ) n + O 2 + calor (ignição) -> CO 2 + H 2 O + calor - Combustão 1

2 FACTORES AMBIENTAIS Características do combustível Quantidade, tamanho e forma, teor de humidade, continuidade espacial (horizontal e vertical) Clima Temperatura, precipitação, humidade relativa, vento Topografia Configuração do terreno, declive, elevação FONTES DE IGNIÇÃO Naturais Raios Vulcões Antropogénicas Negligência / Acidental Crime Fogo controlado 2

Tipos de Fogo Ground fires burn in natural litter, duff, roots or sometimes in high organic soils.

Surface fires may move rapidly. Ease of control depends on the fuel involved. Crown fires burn in the tops of trees.

Spotting can be produced by crown fires as well as wind and topographic conditions. Large burning embers are thrown ahead of the main fire.

3 Tipos de Fogo Ground fires burn in natural litter, duff, roots or sometimes in high organic soils. Once started they are very difficult to detect and control. Surface fires burn in grasses and low shrubs or in the lower branches of trees. Surface fires may move rapidly. Ease of control depends on the fuel involved. Crown fires burn in the tops of trees. Once started, they are very difficult to control because wind plays an important role in the fire behavior. Spotting can be produced by crown fires as well as wind and topographic conditions. Large burning embers are thrown ahead of the main fire. Once spotting begins, the fire will be very difficult to control. REGIME DE FOGO Padrão de ocorrência de fogos -!Frequência -!Intensidade -!Dimensão -!Época -!Tipo de fogo Fogo - modelou comunidades vegetais - permanência das espécies - estrutura da comunidade e desenvolvimento - composição - tipo de vegetação regime de fogo 3

4 REGIMES DE FOGOS NATURAIS E ECOSSISTEMAS Ecossistemas mediterrânicos 4

5 Fynbos Africa do Sul Matorral Chile Chaparral California Matos Portugal (S.Estrela) E AS PLANTAS Efeitos do fogo nas plantas Mortalidade Danos nos tecidos Aumento da vulnerabilidade a outras perturbações como insectos, fungos e agentes patogénicos 5

6 E AS PLANTAS RESISTÊNCIA (durante o fogo) -!Árvores com casca espessa -!Juvenis com crescimento rápido -!Raízes profundas -!Gomos protegidos por armadura de folhas E AS PLANTAS REGENERAÇÃO (após o fogo) Sprouters (regeneração vegetativa) 6

7 E AS PLANTAS REGENERAÇÃO (após o fogo) Seeders (sementes) PROMOÇÃO DE FOGO (antes do fogo) Material inflamável (e.g. agulhas de pinheiro e folhas de eucalipto) Retenção de ramos secos Estrutura baixa E AS PLANTAS Composição comunidades 7

8 E OS ANIMAIS Efeitos do fogo nos animais Mortalidade Destruição habitat Emigração / Imigração Comportamentos de defesa contra o fogo Refugio em abrigos no subsolo / troncos, Fuga E OS ANIMAIS 8

9 ALTERAÇÃO DO REGIME NATURAL DE FOGOS POR ACÇÃO HUMANA Floresta nativa Quercus spp. Uso humano da paisagem Desflorestação para pastos, campos agrícolas e obtenção de madeira e lenha Séc XIX Principal uso do solo: agricultura Séc XX - Investimento em florestação (pinheiro e eucalipto) ALTERAÇÃO DO REGIME NATURAL DE FOGOS POR ACÇÃO HUMANA Floresta nativa Quercus spp. Uso humano da paisagem Desflorestação para pastos, campos agrícolas e obtenção de madeira e lenha Séc XIX Principal uso do solo: agricultura Séc XX - Investimento em florestação (pinheiro e eucalipto) 9

10 ALTERAÇÃO DO REGIME NATURAL DE FOGOS POR ACÇÃO HUMANA Floresta nativa Quercus spp. Uso humano da paisagem Desflorestação para pastos, campos agrícolas e obtenção de madeira e lenha Séc XIX Principal uso solo: agricultura Alteração do regime de fogos mais frequentes, intensos e de maior extensão Alteração das composição das comunidades (alteração uso solo) Séc XX - Investimento em florestação (pinheiro e eucalipto) Alterações climáticas Migração para as cidades Abandono dos campos e florestas Florestas pirófitas maior risco incêndio Sucessão: campos matos floresta Fogo Custos indirectos da perda de floresta -!Erosão do solo e perda de nutrientes -!Aumento do risco de catástrofes naturais (cheias, deslize de terras) -!Purificação da água e ar -!Alteração do clima (escala local e global) -!Perda de biodiversidade -!etc 10

11 Homogeneização da paisagem e perda de biodiversidade Lloret et al

12 Fogo Agosto 2006 PNPG 4000 hectares Ramiscal Mezio Abril 2007 Mezio Ramiscal 12

13 13

14 14

15 Nov.2005 Jul.2007 Mai.2005 Interacção entre promotores de alterações da paisagem 15

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