Introdução à arquitetura do hardware

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Introdução à arquitetura do hardware"

Transcrição

1 Introdução à arquitetura do hardware Descodificação de endereços Núcleo do processador Microprogramação Arquitetura de Computadores Introdução à arquitetura do hardware 1

2 Espaço de endereçamento (com 16 bits) Espaço de endereçamento Processador Unidade de controlo Bus de endereços Bus de controlo Unidadede dados Bus de dados Memória H Periférico 1 Periférico 2 Periférico 3 Memória 2 FFFFH Arquitetura de Computadores Introdução à arquitetura do hardware 2

3 Diagrama de blocos RD WR Bus de endereços Processador Memória Periférico Descodificador de endereços CS1 CS2 Bus de dados Arquitetura de Computadores Introdução à arquitetura do hardware 3

4 Ciclo de bus com chip select Relógio Bus de endereços RD WR Chip select Bus de dados endereço dados Os chip selects são normalmente ativos a zero Os flancos ascendentes dos sinais de RD e WR devem ocorrer dentro do período ativo do chip select. Arquitetura de Computadores Introdução à arquitetura do hardware 4

5 Descodificação de endereços RD Bus de endereços WR Processador Memória Periférico Descodificador de endereços CS1 CS2 Bus de dados Cada dispositivo liga aos bits de menor peso do bus de endereços O descodificador de endereços liga aos bits de maior peso do bus de endereços. Arquitetura de Computadores Introdução à arquitetura do hardware 5

6 Mapa de endereços Supondo um processador de 8 bits com este mapa de endereços: Quantos bits deve ter no mínimo o bus de endereços? 24 Qual o espaço de endereçamento deste mapa de endereços? 16 MB Qual a capacidade da RAM? 2 MB Qual a capacidade da ROM? 8 MB Qual o espaço reservado para periféricos? 4 KB Qual o espaço livre? 6 MB 4 KB Quantos bits de endereço devem ligar a cada módulo de RAM? 20 E à ROM? 23 RAM 0 RAM 1 Periféricos ROM FFFFF FFFFF FFF FFFFFF Arquitetura de Computadores Introdução à arquitetura do hardware 6

7 Geração dos chip selects RAM 0 A20 A21 A22 A23 Decoder 1 para 8 RAM 1 Periféricos 0FFFFF FFFFF FFF A12..A19 ROM FFFFFF Arquitetura de Computadores Introdução à arquitetura do hardware 7

8 Geração dos chip selects A geração do chip select dos GRANDES dispositivos é geralmente simples e feita à medida. A geração do chip select dos dispositivos médios é geralmente feita com descodificadores que dividem o mapa de endereços em bocados iguais. A20 A21 A22 A23 Decoder 1 para 8 A12..A19 RAM 0 RAM 1 Periféricos A geração do chip select dos pequenos dispositivos é geralmente feita por discriminação de um bocado médio (com gates ou com outros descodificadores). Regra geral, não deve haver sobreposições. ROM FFFFF FFFFF FFF FFFFFF Arquitetura de Computadores Introdução à arquitetura do hardware 8

9 Descodificação com PROM Neste caso é possível programar os endereços em módulos de 4K. A23... A12 PROM (Programmable ROM) Em cada palavra da PROM, só um bit pode estar a 0. RAM 0 RAM 1 Periféricos ROM FFFFF FFFFF FFF FFFFFF Arquitetura de Computadores Introdução à arquitetura do hardware 9

10 Descodificação com PROM A PROM permite gerar tantos chip selects. quantos os bits da sua A12 largura.. A23 Em cada palavra, só pode. haver um bit a 0. Os bits de endereço da PROM ligam aos bits de maior peso do bus de endereços. PROM (Programmable ROM) RAM 0 RAM 1 Periféricos São precisos tantos bits quantos os requeridos pelo dispositivo de endereçamento mais fino (que ocupará apenas uma palavra da PROM). Os dispositivos maiores (RAM, por exemplo) ocuparão várias palavras da PROM com o bit da saída respetiva a 0. Zonas do espaço de endereçamento sem dispositivo têm a palavra respetiva com os bits todos a 1. ROM FFFFF FFFFF FFF FFFFFF Arquitetura de Computadores Introdução à arquitetura do hardware 10

11 Descodificação com PROM Neste exemplo, cada palavra da PROM corresponde a 4 K. A23 endereços do processador. (para bater certo com o A12 requerido pelos periféricos).. Quantas palavras deve ter a PROM? Qual o conteúdo da PROM? PROM (Programmable ROM) 4 K RAM 0 RAM 1 Periféricos ROM FFFFF FFFFF FFF FFFFFF ROM vazio periféricos vazio RAM 1 RAM a FFF 501 a 7FF a 4FF 100 a 1FF 000 a 0FF Mudar o mapa de endereços implica apenas substituir ou reprogramar a PROM (que deve ser EPROM, EEPROM, FLASH, etc). Arquitetura de Computadores Introdução à arquitetura do hardware 11

12 Descodificação mista Isto permite que a PROM seja 8 vezes mais pequena, com menos palavras repetidas. A12 A13 A14 A15... A23 PROM (Programmable ROM) Decoder 1 para 8 RAM 0 RAM 1 Periféricos ROM FFFFF FFFFF FFF FFFFFF Arquitetura de Computadores Introdução à arquitetura do hardware 12

13 Endereçamento de byte e de palavra A memória é vista como um vetor linear : de bytes (8 bits), ou de palavras do processador (N bits) Endereçamento de byte: Permite acesso direto a um byte Complica interface de memória (acesso aos bytes que não sejam o de menor peso de cada palavra) Espaço de endereçamento é menor PC e SP têm de variar de 2 em 2 (processador de 16 bits) ou de 4 em 4 (processador de 32 bits) 00H 01H 02H 03H 04H 00H 04H 08H 0CH 10H Endereçamento de palavra Endereçamento de byte ( P de 32 bits) Arquitetura de Computadores Introdução à arquitetura do hardware 13

14 Big-endian vs little-endian Exemplo 03 0F 0A 07 H 03 0F 0A 07 H 00H H H H H 8 9 A B 08H 8 9 A B 0CH 0CH 10H 10H Big-endian Little-endian Em ambos os casos, os inteiros representam-se com os bits de maior peso à esquerda. A diferença está na ordem pela qual os bytes aparecem. Arquitetura de Computadores Introdução à arquitetura do hardware 14

15 Big-endian vs little-endian Exemplo 03 0F 0A 07 H 03 0F 0A 07 H 00H 04H 08H 0CH 10H A B 00H 04H 08H 0CH 10H A 3 7 B Big-endian Little-endian No big-endian, o byte de maior peso está no byte com menor endereço (isto é, aparece primeiro quando se vai incrementando os endereços). No little-endian, é o byte de menor peso que aparece primeiro. Arquitetura de Computadores Introdução à arquitetura do hardware 15

16 Big-endian vs little-endian Exemplo 03 0F 0A 07 H 03 0F 0A 07 H 00H H H H H 8 9 A B 08H 8 9 A B 0CH 0CH 10H 10H Big-endian Little-endian Esta distinção só é importante: Ao aceder aos bytes individuais de uma palavra; Ao trocar dados entre computadores. Arquitetura de Computadores Introdução à arquitetura do hardware 16

17 Acessos à memória flexíveis Acesso desalinhado (32 bits, endereço 01H) Acessos alinhados em 8, 16 e 32 bits 00H 04H H 8 9 A B 0CH C D E F 10H Alguns processadores suportam: Acessos a bytes e a palavras de 16 bits e 32 bits (potências de 8 bits até à largura da palavra do processador). Cada instrução tem de indicar o tipo de acesso; Acessos desalinhados a palavras, em qualquer endereço, o que pode implicar dois acessos e corte e costura...). Arquitetura de Computadores Introdução à arquitetura do hardware 17

18 Bits de menor peso As memórias são geralmente feitas com chips (circuitos integrados) com largura de 8 bits, por isso são precisos: 2 em paralelo para fazer 16 bits. 4 em paralelo para fazer 32 bits. Os vários chips em paralelo podem ser acedidos simultaneamente em cada acesso, e é o processador que depois individualiza os bytes, se necessário. No endereçamento de byte, os bits de menor peso do bus de endereço não ligam à memória: num processador de 16 bits, A0 num processador de 32 bits, A1 e A0 Endereçamento de palavra 00H 01H 02H 03H 04H Endereçamento de byte ( P de 32 bits) 00H 04H 08H 0CH 10H Arquitetura de Computadores Introdução à arquitetura do hardware 18

19 Ligação de RAMs em paralelo RD Bus de endereços An..A2 An..A2 An..A2 An..A2 WR Processador RAM RAM RAM RAM Descodificador (32 bits) (8 bits) (8 bits) (8 bits) (8 bits) de endereços CS-RAM Bus de dados BS0 BS3 BS3..0 (Byte Select) Indica que bytes são acedidos. Arquitetura de Computadores Introdução à arquitetura do hardware 19

20 Voltemos ao PEPE-8 Objetivo: somar um número com todos os inteiros positivos menores que ele. soma = N + (N-1) + (N-2) soma 0 (inicializa soma com zero) 2. temp N (inicializa temp com N) 3. Se (temp < 0) salta para 8 (se temp for negativo, salta para o fim) 4. Se (temp = 0) salta para 8 (se temp for zero, salta para o fim) 5. soma soma + temp (adiciona temp a soma) 6. temp temp 1 (decrementa temp) 7. Salta para 4 (salta para o passo 4) 8. Salta para 8 (fim do programa) Arquitetura de Computadores Introdução à arquitetura do hardware 20

21 Só uma constante por instrução Decompôr com várias constantes em mais simples, cada uma só com uma constante. Já não há endereços e valores numéricos na mesma instrução). Usa-se um registo auxiliar (A) para guardar valores entre. 0 M[soma] 0 1 M[temp] N 0 A 0 1 M[soma] A 2 A N 3 M[temp] A 2 Se (M[temp] < 0) PC 7 4 (A < 0) : PC 12 3 Se (M[temp] = 0) PC 7 5 (A = 0) : PC 12 4 M[soma] M[soma] + M[temp] 5 M[temp] M[temp] 1 6 A A + M[soma] 7 M[soma] A 8 A M[temp] 9 A A 1 10 M[temp] A 6 PC 3 11 PC 5 7 PC 7 12 PC 12 Arquitetura de Computadores Introdução à arquitetura do hardware 21

22 Que operações são necessárias? Para correr o programa anterior, o hardware tem de suportar as seguintes operações: Operação Escrever uma constante no registo A A 0 Armazenar o registo A na memória Ler uma célula de memória e escrever no registo A Operação com o registo A e uma célula de memória como operandos M[soma] A A M[temp] Exemplo A A + M[soma] Operação com o registo A e uma constante como operandos A A 1 Salto incondicional PC 7 Salto condicional (A = 0) : PC 12 Arquitetura de Computadores Introdução à arquitetura do hardware 22

23 Arquitetura de base endereço de PC Memória de endereço de dados WR Memória de dados SEL_A ESCR_A MUX Registo A 1.º operando 2.º operando SEL_ALU ALU resultado da operação Arquitetura de Computadores Introdução à arquitetura do hardware 23

24 A M[endereço] endereço de PC Memória de endereço de dados WR Memória de dados SEL_A ESCR_A MUX Registo A 1.º operando 2.º operando SEL_ALU ALU resultado da operação Arquitetura de Computadores Introdução à arquitetura do hardware 24

25 M[endereço] A endereço de PC Memória de endereço de dados WR Memória de dados SEL_A ESCR_A MUX Registo A 1.º operando 2.º operando SEL_ALU ALU resultado da operação Arquitetura de Computadores Introdução à arquitetura do hardware 25

26 A A + M[endereço] endereço de PC Memória de endereço de dados WR Memória de dados SEL_A ESCR_A MUX Registo A 2.º operando SEL_ALU ALU resultado da operação Arquitetura de Computadores Introdução à arquitetura do hardware 26

27 A 0??? endereço de PC Memória de endereço de dados WR Memória de dados SEL_A ESCR_A MUX Registo A 1.º operando 2.º operando SEL_ALU ALU resultado da operação Arquitetura de Computadores Introdução à arquitetura do hardware 27

28 A constante endereço de Memória de Memória de dados PC constante WR SEL_B MUX_B SEL_A MUX_A ESCR_A Registo A 1.º operando 2.º operando SEL_ALU ALU resultado da operação Arquitetura de Computadores Introdução à arquitetura do hardware 28

29 A A + constante endereço de Memória de Memória de dados PC constante WR SEL_B MUX_B SEL_A MUX_A ESCR_A Registo A 1.º operando 2.º operando SEL_ALU ALU resultado da operação Arquitetura de Computadores Introdução à arquitetura do hardware 29

30 Salto (PC 7)??? endereço de Memória de Memória de dados PC constante WR SEL_B MUX_B SEL_A MUX_A ESCR_A Registo A 1.º operando 2.º operando SEL_ALU ALU resultado da operação Arquitetura de Computadores Introdução à arquitetura do hardware 30

31 PC constante endereço de Memória de Memória de dados ESCR_PC constante PC WR SEL_B MUX_B SEL_A MUX_A ESCR_A Registo A 1.º operando 2.º operando SEL_ALU ALU resultado da operação Arquitetura de Computadores Introdução à arquitetura do hardware 31

32 (A = 0) : PC constante SEL_PC (2 bits): não salta, salto incondicional, salto condicional (se A = 0 e se A < 0) Memória de Memória de dados endereço de constante PC SEL_PC WR SEL_B MUX_B ESCR_PC SEL_A MUX_A MUX_PC ESCR_A Registo A bit de maior peso º operando 2.º operando SEL_ALU ALU resultado da operação Arquitetura de Computadores Introdução à arquitetura do hardware 32

33 PEPE-8: com todos os sinais de controlo Memória de Memória de dados endereço de PC SEL_PC constante WR SEL_B MUX_B ESCR_PC SEL_A MUX_A MUX_PC ESCR_A Registo A bit de maior peso º operando 2.º operando SEL_ALU ALU resultado da operação Unidade de Controlo Unidade de Dados Processador (PEPE-8), versão preliminar Arquitetura de Computadores Introdução à arquitetura do hardware 33

34 PEPE-8: com opcodes Memória de Memória de dados opcode constante endereço de PC ROM de descodificação constante WR SEL_B MUX_B ESCR_PC MUX_PC SEL_PC SEL_A ESCR_A MUX_A Registo A 1 bit de maior peso º operando 2.º operando SEL_ALU ALU resultado da operação Unidade de Controlo Unidade de Dados Processador (PEPE-8) Arquitetura de Computadores Introdução à arquitetura do hardware 34

35 Linguagem assembly Categoria Transferência de dados Instrução assembly Significado Opcode Descrição em RTL LD valor Load (imediato) 00H A valor LD [endereço] Load (memória) 01H A M[endereço] ST [endereço] Store (memória) 02H M[endereço] A ADD valor Add (imediato) 03H A A + valor Operações aritméticas ADD [endereço] Add (memória) 04H A A + M[endereço] SUB valor Subtract (imediato) 05H A A valor Operações lógicas Saltos SUB [endereço] Subtract (memória) 06H A A M[endereço] AND valor AND (imediato) 07H A A valor AND [endereço] AND (memória) 08H A A M[endereço] OR valor OR (imediato) 09H A A valor OR [endereço] OR (memória) 0AH A A M[endereço] JMP endereço Jump 0BH PC endereço JZ endereço Jump if zero 0CH (A=0) : PC endereço JN endereço Jump if negative 0DH (A<0) : PC endereço Diversos NOP No operation 0EH Arquitectura de Computadores Introdução à arquitectura do hardware 35

36 Instrução LD [endereço] Memória de Memória de dados opcode constante endereço de ROM de descodificação constante PC WR SEL_B MUX_B ESCR_PC MUX_PC SEL_PC SEL_A ESCR_A MUX_A Registo A 1 bit de maior peso º operando 2.º operando SEL_ALU ALU resultado da operação Unidade de Controlo Unidade de Dados Processador (PEPE-8) Arquitetura de Computadores Introdução à arquitetura do hardware 36

37 Instrução ADD valor Memória de Memória de dados opcode constante endereço de ROM de descodificação constante PC WR SEL_B MUX_B ESCR_PC MUX_PC SEL_PC SEL_A ESCR_A MUX_A Registo A 1 bit de maior peso º operando 2.º operando SEL_ALU ALU resultado da operação Unidade de Controlo Unidade de Dados Processador (PEPE-8) Arquitetura de Computadores Introdução à arquitetura do hardware 37

38 Programação em assembly Programa em RTL 0 A 0 1 M[soma] A 2 A N 3 M[temp] A 4 (A < 0) : PC 12 5 (A = 0) : PC 12 6 A A + M[soma] 7 M[soma] A 8 A M[temp] 9 A A 1 10 M[temp] A 11 PC 5 12 PC 12 00H 01H 02H 03H 04H 05H 06H 07H 08H 09H 0AH 0BH 0CH Programa em assembly início: LD 0 ST [soma] LD N ST [temp] JN fim teste: JZ fim ADD [soma] ST [soma] LD [temp] SUB 1 ST [temp] JMP teste fim: JMP fim Arquitectura de Computadores Introdução à arquitectura do hardware 38

39 Agora um processador de 16 bits Já não faz uma instrução por ciclo de relógio Tem um ciclo de ações elementares por cada instrução Núcleo do processador endereços de dados dados endereços de dados Cache de Cache de dados Interface de memória endereços dados/ WR RD Memória principal (dados e ) Processador Arquitetura de Computadores Introdução à arquitetura do hardware 39

40 Ciclo do processador Unidade de controlo PC Banco de registos Busca instrução Descodifica Busca operandos (memória) (registos) Escreve resultado Unidade de Executa processamento de dados CLK Registo de instrução Controlo MPX endereços A B dados Unidade aritmética e lógica (ALU) F dados/instr. Interface de memória Bus end. Bus dados Bus contr. flags MPX Arquitetura de Computadores Introdução à arquitetura do hardware 40

41 Unidade de controlo CLK Registo de instrução Controlo PC flags Exemplo A Banco de registos MPX B Unidade aritmética e lógica (ALU) F MPX endereços MOV [R3], R1 Unidade de processamento RI M[PC] PC de dados PC + 2 R2 R1 M[R3] M[R3] R1 + R1 R2 dados dados/instr. MOV R2, [R3] ADD R1, R2 Interface de memória Bus end. Bus dados Bus contr. Arquitetura de Computadores Introdução à arquitetura do hardware 41

42 Estrutura do processador Registo de Banco de registos ALU MUX PC I-Cache Unidade de Controlo Gerador de constantes Unidade de exceções MUX Interface de memória REM D-Cache MUX NÚCLEO ACESSO À MEMÓRIA Portas tristate INT3 INT2 INT1 INT0 RESET WAIT BGT BRQ BA RD WR Barramento de endereços A15..A0 Barramento de dados D15..D0 Arquitetura de Computadores Introdução à arquitetura do hardware 42

43 Núcleo do processador Registo de I_SAIDA Cache de I_OK Exceções de busca I_BARR_END Para a Unidade de Exceções I_OK_M ESCR_RI REG_C M U X M U X SEL_A REG_A LE_USP ESCR_USP SEL_C PA_A IND_A PA_A BARR_A BARR_B Banco de Registos ENTR_RE IND_B SAIDA_RE LE_USP ESCR_USP SEL_RE PA_C BARR_C ESCR_C IND_C Gerador de constantes M U X SEL_OP_A 16 SEL_RE PA_C ESCR_C SEL_CONST M U X SEL_OP_B ALU BARR_A OP_ALU BARR_B SAZ, EXCESSO SAN, DIV0 SAC, SAV C_RE 1 M U X SEL_BARR_C SAIDA_ALU 5 Para a Unidade de Exceções OP_ALU D_LE D_ESCR Para a Unidade de Exceções D_BA Condições de salto (Z, NZ, N, NN, C, GT, LE, etc) 0 1 REM ESCR_REM D_ENTR D_LE D_ESCR D_BA D_BARR_END Cache de dados D_SAIDA D_OK PC +2 MUX 4 SEL_SALTO M U X Sinais de controlo NUM_EXC EXC_FIM Relógio MAP Unidade de Controlo EXC ESCR_RI Unidade de Exceções Fontes de exceções SALTA_PC Arquitetura de Computadores Introdução à arquitetura do hardware 43

44 Controlo microprogramado Entradas da unidade de controlo Bits de estado (flags) relógio Gerador do próximo endereço Registo de endereço de controlo Endereço da microinstrução microinstrução ROM com microprograma Próximo endereço Saídas para unidade de controlo Saídas para unidade de processamento de dados Arquitetura de Computadores Introdução à arquitetura do hardware 44

45 Controlo e circuito controlado X N ESCR_RA SHR_RA RA RB ESCR_RB DEC_RB nz MICRO_SALTO Z M U X 1 MPC +1 ROM de microcódigo ESCR_RA SHR_RA ESCR_RB DEC_RB MUX Z nz SEL_MICRO_SALTO Deslocar o registo X de N bits Arquitetura de Computadores Introdução à arquitetura do hardware 45

46 X N ESCR_RA SHR_RA RA RB ESCR_RB DEC_RB Micro- MICRO_SALTO nz Z programa M U X 1 MPC +1 ROM de microcódigo ESCR_RA SHR_RA ESCR_RB DEC_RB MUX2 2 SEL_MICRO_SALTO 0 1 Z nz Arquitetura de Computadores Introdução à arquitetura do hardware 46

47 Descodificação da instrução Registo de instrução opcode ROM de mapeamento Entradas da unidade de controlo Bits de estado (flags) Gerador do próximo endereço Endereço da microinstrução relógio Registo de endereço de controlo microinstrução ROM com microprograma Próximo endereço Saídas para unidade de controlo Saídas para unidade de processamento de dados Arquitetura de Computadores Introdução à arquitetura do hardware 47

48 I_SAIDA Cache de PC I_OK Exceções de busca I_BARR_END Para a Unidade de Exceções M U X +2 Registo de I_OK_M ESCR_RI REG_C Unidade de controlo ROM de Mapeamento M U X M U X SEL_A REG_A SEL_C I_OK_M LE_USP ESCR_USP m_bsc PA_A M U X IND_A PA_A BARR_A BARR_B Banco de Registos ENTR_RE IND_B SAIDA_RE LE_USP ESCR_USP SEL_RE Gerador de constantes m_exc1 PA_C BARR_C ESCR_C IND_C MICRO_SALTO M U X 16 M U X SEL_OP_A 16 SEL_RE PA_C ESCR_C SEL_CONST MP C +1 ROM de microcódigo M U X SEL_OP_B 3 ALU BARR_A OP_ALU BARR_B SAZ, EXCESSO SAN, DIV0 SAC, SAV C_RE 1 M U X SEL_BARR_C NUM_EXC SAIDA_ALU 5 Para a Unidade de Exceções 0 1 Sinais de controlo OP_ALU D_LE D_ESCR Para a Unidade de Exceções MUX D_BA Condições de salto (Z, NZ, N, NN, C, GT, LE, etc) 4 REM ESCR_REM SEL_SALTO EXC_FIM D_ENTR D_LE D_ESCR D_BA D_BARR_END Cache de dados D_SAIDA D_OK Relógio Controlo MPC EXC ESCR_RI Unidade de Exceções Unidade de Controlo MAP 0 1 SALTA_MPC MUX SA0 SAN nsa0 SAZ nsaz SEL_MICRO_SALTO SALTA_PC Fontes de exceções Arquitetura de Computadores Introdução à arquitetura do hardware 48

49 Microprogramação Arquitetura de Computadores Introdução à arquitetura do hardware 49

Aula 14 Funcionamento de Processadores (Visão específica)

Aula 14 Funcionamento de Processadores (Visão específica) Aula 14 Funcionamento de Processadores (Visão específica) Com base nas aulas de Prof. José Delgado (autorizado) Anderson L. S. Moreira anderson.moreira@recife.ifpe.edu.br http://dase.ifpe.edu.br/~alsm

Leia mais

Funcionamento básico de um computador

Funcionamento básico de um computador Funcionamento básico de um computador Processador Unidade de dados Unidade de controlo Arquitetura de computador básica Linguagem assembly Exemplos Arquitetura de Computadores Funcionamento básico de um

Leia mais

Problemas de Arquitectura de Computadores IST - Taguspark 2016/2017 Endereçamento. Prob 3 8 a 12 de Abril de 2017 (semana 12)

Problemas de Arquitectura de Computadores IST - Taguspark 2016/2017 Endereçamento. Prob 3 8 a 12 de Abril de 2017 (semana 12) Problemas de Arquitectura de Computadores IST - Taguspark 2016/2017 Endereçamento. Prob 3 a 12 de Abril de 2017 (semana 12) 1 Objectivos Aprender a desenhar sistemas de memória e interfaces com periféricos

Leia mais

Arquitetura de Um Processador I

Arquitetura de Um Processador I Arquitetura de Um Processador I José Costa Introdução à Arquitetura de Computadores Departamento de Engenharia Informática (DEI) Instituto Superior Técnico 2013-11-08 José Costa (DEI/IST) Arquitetura de

Leia mais

RESOLUÇÃO. Identifique todas as folhas! Não escreva nada fora dos rectângulos

RESOLUÇÃO. Identifique todas as folhas! Não escreva nada fora dos rectângulos Teste de Arquitectura de Computadores LEIC, LERCI e LEE IST - Taguspark Profs responsáveis: José Delgado e Rui Rocha 2º Semestre 2004/2005 1º teste, turno B 2 de Abril de 2004 RESOLUÇÃO Início: 10H00 FIM:

Leia mais

Circuitos Sequenciais Escola Naval - Dep. Armas e Electrónica v

Circuitos Sequenciais Escola Naval - Dep. Armas e Electrónica v CIRCUITOS SEQUENCIAIS ESTRUTURA GERAL Varáveis de entrada Variáveis de saída Variáveis de estado Circ. combinatório Memória Circuito Combinatório Memória Actual Seguinte CIRCUITOS SEQUENCIAIS Exemplo :

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro Bacharelado em Ciência da Computação. Arquitetura de Computadores I. Organização Básica do Computador

Universidade Federal do Rio de Janeiro Bacharelado em Ciência da Computação. Arquitetura de Computadores I. Organização Básica do Computador Universidade Federal do Rio de Janeiro Bacharelado em Ciência da Computação Arquitetura de Computadores I Organização Básica do Computador Gabriel P. Silva Ementa Unidade 2: Organização Lógica e Funcional

Leia mais

Funcionamento básico de um computador

Funcionamento básico de um computador Funcionamento básico um computador Processador Unida dados Unida controlo Arquitetura computador básica Linguagem assembly Exemplos Arquitetura Computadores Funcionamento básico um computador Estrutura

Leia mais

Arquitetura de Um Processador III

Arquitetura de Um Processador III Arquitetura de Um Processador III José Costa Introdução à Arquitetura de Computadores Departamento de Engenharia Informática (DEI) Instituto Superior Técnico 2013-11-15 José Costa (DEI/IST) Arquitetura

Leia mais

Arquitectura de Computadores

Arquitectura de Computadores Nuno Cavaco Gomes Horta Universidade Técnica de Lisboa / Instituto Superior Técnico Sumário Introdução Unidade de Processamento Unidade de Controlo Conjunto de Instruções (CPU) Unidade de Entrada/Saída

Leia mais

1 REPRESENTAÇÃO DIGITAL DE INFORMAÇÃO Bases de Numeração Representação de Números em Base 2 5

1 REPRESENTAÇÃO DIGITAL DE INFORMAÇÃO Bases de Numeração Representação de Números em Base 2 5 PREFÁCIO 1 REPRESENTAÇÃO DIGITAL DE INFORMAÇÃO 1 1.1 Bases de Numeração 3 1.1.1 Representação de Números Inteiros em Base b 3 1.1.2 Representação de Números em Base 2 5 1.1.3 Representação de Números Fraccionários

Leia mais

PARTE II - CONJUNTO DE INSTRUÇÕES ARQUITETURA DE COMPUTADORES ANTONIO RAMOS DE CARVALHO JÚNIOR

PARTE II - CONJUNTO DE INSTRUÇÕES ARQUITETURA DE COMPUTADORES ANTONIO RAMOS DE CARVALHO JÚNIOR PARTE II - CONJUNTO DE INSTRUÇÕES ARQUITETURA DE COMPUTADORES ANTONIO RAMOS DE CARVALHO JÚNIOR Introdução Instruções são representadas em linguagem de máquina (binário) E x i s t e m l i n g u a g e n

Leia mais

NEANDERWIN. Algumas características do processador Neander são:

NEANDERWIN. Algumas características do processador Neander são: NEANDERWIN O NeanderWin é um simulador da máquina Neander, definida no livro do Raul F. Weber (UFRGS), Fundamentos de Arquitetura de Computadores, Ed. Sagra Luzzatto. A máquina original foi estendida aqui

Leia mais

EEC2104 Microprocessadores

EEC2104 Microprocessadores EEC2104 Microprocessadores Edição 2005/2006 Arquitectura de um microprocessador básico (Qual o hardware necessário para executar instruções e poder chamar subrotinas?) Uso da memória Guardar instruções

Leia mais

MICROPROCESSADORES 2º TESTE - A

MICROPROCESSADORES 2º TESTE - A MICROPROCESSADORES 2º TESTE - A Ano Lectivo: 2005/2006 Data: 8 de Maio de 2006 Ano Curricular: 1º Ano 2º Semestre Duração: 2h00 INFORMAÇÕES GERAIS 1. Identifique todas as folhas do enunciado com nome e

Leia mais

Todo processador é constituído de circuitos capazes de realizar algumas operações primitivas:

Todo processador é constituído de circuitos capazes de realizar algumas operações primitivas: Todo processador é constituído de circuitos capazes de realizar algumas operações primitivas: Somar e subtrair Mover um dado de um local de armazenamento para outro Transferir um dado para um dispositivo

Leia mais

Neander - características

Neander - características NEANDER x RAMSES (Ou porque da necessidade de upgrade :-) Texto original: ftp://ftp.inf.ufrgs.br/pub/inf108/ramses-instrucoes.ppt Neander - características Largura de dados e endereços de 8 bits Dados

Leia mais

Exercícios resolvidos (aula de 4 de Maio) Resolução:

Exercícios resolvidos (aula de 4 de Maio) Resolução: Exercícios resolvidos (aula de 4 de Maio) 1. Um microprocessador gera endereços de memória de 14 bits. Desenhe um mapa de memória dos seus endereços de memória fronteira especificados em hexadecimal. Uma

Leia mais

Sistemas Digitais (SD)

Sistemas Digitais (SD) Sistemas Digitais (SD) Máquinas de Estado Microprogramadas: Circuitos de Controlo, Transferência e Processamento de Dados Entradas de controlo Saídas de controlo Unidade de controlo Palavra de controlo

Leia mais

William Stallings Arquitetura e Organização de Computadores 8 a Edição

William Stallings Arquitetura e Organização de Computadores 8 a Edição William Stallings Arquitetura e Organização de Computadores 8 a Edição Capítulo 10 Conjuntos de instruções: Características e funções slide 1 O que é um conjunto de instruções? A coleção completa de instruções

Leia mais

SISTEMAS DIGITAIS (SD)

SISTEMAS DIGITAIS (SD) SISTEMAS DIGITAIS (SD) MEEC Acetatos das Aulas Teóricas Versão 3.0 - Português Aula N o 21: Título: Sumário: Memórias Circuitos e tecnologias de memória (RAM estática e dinâmica, ROM); Planos de memória;

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA Engenharia de Eletrónica e Telecomunicações e de Computadores e Engenharia Informática e de Computadores e Engenharia Informática, Redes e Telecomunicações INSTITUTO

Leia mais

Sistemas Processadores e Periféricos Aula 2 - Revisão

Sistemas Processadores e Periféricos Aula 2 - Revisão Sistemas Processadores e Periféricos Aula 2 - Revisão Prof. Frank Sill Torres DELT Escola de Engenharia UFMG Adaptado a partir dos Slides de Organização de Computadores 2006/02 do professor Leandro Galvão

Leia mais

09 Unidade de controlo. v0.1

09 Unidade de controlo. v0.1 09 Unidade de controlo v0.1 Introdução Um micro-processador pode consistir apenas em alguns elementos: ALU Registers Lógica de controlo (ou unidade de controlo) 18 December 2014 Sistemas Digitais 2 Lógica

Leia mais

Arquitectura de Computadores LEEC/MEEC (2006/07 2º Sem.)

Arquitectura de Computadores LEEC/MEEC (2006/07 2º Sem.) Arquitectura de Computadores LEEC/MEEC (2006/07 2º Sem.) Nuno Cavaco Gomes Horta Universidade Técnica de Lisboa / Instituto Superior Técnico Sumário Introdução Unidade de Processamento Conjunto de Instruções

Leia mais

X Y Z A B C D

X Y Z A B C D 29) A seguinte tabela verdade corresponde a um circuito combinatório de três entradas e quatro saídas. Obtenha a tabela de programação para o circuito em um PAL e faça um diagrama semelhante ao apresentado

Leia mais

Arquitectura de Computadores RECUPERAÇÃO DO 1º TESTE

Arquitectura de Computadores RECUPERAÇÃO DO 1º TESTE Arquitectura de Computadores RECUPERAÇÃO DO 1º TESTE Ano Lectivo: 200/2009 Data: 6 de Janeiro de 2006 INFORMAÇÕES GERAIS Duração: 2h00 1. Mantenha na secretária apenas a sua identificação e uma caneta

Leia mais

Computador Cleópatra

Computador Cleópatra ORGANIZAÇÃO E ARQUITETURA DE COMPUTADORES Computador Cleópatra Interface Hardware e Software Alexandre Amory Edson Moreno 2 / 9 Nas Aulas Anteriores Vimos como descrever e implementar circuitos combinacionais

Leia mais

ção de Computadores I

ção de Computadores I Universidade Federal de Pelotas Instituto de Física e Matemática Departamento de Informática Bacharelado em Ciência da Computação Arquitetura e Organizaçã ção de Computadores I Aula 2 1. Projeto da Arquitetura

Leia mais

Introdução à Arquitetura de Computadores

Introdução à Arquitetura de Computadores Introdução à Arquitetura de Computadores 2013/2014 1º Semestre 2º Teste 1 de Fevereiro de 2014 Duração: 1h30 - O teste é sem consulta, apenas tem disponível o anexo que lhe deverá ter sido entregue com

Leia mais

Sistemas Digitais (SD) Memórias

Sistemas Digitais (SD) Memórias Sistemas Digitais (SD) Memórias Aula Anterior Na aula anterior: Exemplo (Moore) Projecto de circuitos sequenciais baseados em contadores 2 Planeamento SEMANA TEÓRICA 1 TEÓRICA 2 PROBLEMAS/LABORATÓRIO 15/Fev

Leia mais

Processador. Processador

Processador. Processador Departamento de Ciência da Computação - UFF Processador Processador Prof. Prof.Marcos MarcosGuerine Guerine mguerine@ic.uff.br mguerine@ic.uff.br 1 Processador Organização básica de um computador: 2 Processador

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA Engenharia de Eletrónica e Telecomunicações e de Computadores e Engenharia Informática e de Computadores INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA 1.º Trabalho

Leia mais

Arquitetura de Computadores. Ciclo de Busca e Execução

Arquitetura de Computadores. Ciclo de Busca e Execução Arquitetura de Computadores Ciclo de Busca e Execução Ciclo de Busca e Execução Início Buscar a próxima instrução Interpretar a instrução Executar a instrução Término Funções realizadas pela UCP Funções

Leia mais

ção de Computadores I

ção de Computadores I Universidade Federal de Pelotas Instituto de Física e Matemática Departamento de Informática Bacharelado em Ciência da Computação Arquitetura e Organizaçã ção de Computadores I Aula 4 1. Projeto da Arquitetura

Leia mais

ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES

ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES Organização de Computadores ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES Curso: Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação Ano: 2011 Instrução Precisam ser entendidas pelo processador Precisam ser decodificadas e

Leia mais

FCA - Editora de Informática xxix

FCA - Editora de Informática xxix Índice das Figuras Fig. 1.1 - O computador como sistema de processamento de informação... 5 Fig. 1.2 - Estrutura básica de um computador... 7 Fig. 1.3 - Arquitectura básica de um computador... 7 Fig. 1.4

Leia mais

ULA (ALU) - UNIDADE DE ARITMÉTICA E LÓGICA

ULA (ALU) - UNIDADE DE ARITMÉTICA E LÓGICA FATEC SP - Análise e Desenvolv. De Sistemas - Ambiente Operacional PÁG. 1 II) ELEMENTOS DE HARDWARE: DIAGRAMA DE BLOCOS DE UM COMPUTADOR 1) CPU - UNIDADE CENTRAL DE PROCESSAMENTO RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO

Leia mais

Memória de dados interna

Memória de dados interna Memória de dados interna A MD interna na família 51 proporciona 128 bytes ou 256 bytes de MD interna (conforme a versão do componente) Os endereços 0 a 7FH incluem os bancos de registos R0 a R7, posições

Leia mais

Elementos Físicos do SC e a Classificação de Arquiteturas

Elementos Físicos do SC e a Classificação de Arquiteturas Elementos Físicos do SC e a Classificação de Arquiteturas IFBA Instituto Federal de Educ. Ciencia e Tec Bahia Curso de Analise e Desenvolvimento de Sistemas Arquitetura de Computadores 9 e 10/40 Prof.

Leia mais

Organização de Computadores

Organização de Computadores Organização de Computadores Aula 28 Operação da Unidade de Controle Rodrigo Hausen 17 de novembro de 2011 http://cuco.pro.br/ach2034 1/44 Apresentação 1. Bases Teóricas 2. Organização de computadores...

Leia mais

A utilização de elementos de memória como as ROM s permitem realizar a implementção de circuitos combinatórios: ROM Dados = OUT S

A utilização de elementos de memória como as ROM s permitem realizar a implementção de circuitos combinatórios: ROM Dados = OUT S Sequenciadores A utilização de elementos de memória como as ROM s permitem realizar a implementção de circuitos combinatórios: Endereços = IN S ROM Dados = OUT S Se num circuito sequêncial as saídas são

Leia mais

Memórias. EL68E Sistemas Embarcados. Tecnologias de Memórias. Conceitos. Profs. Douglas Renaux e Hugo Vieira Neto

Memórias. EL68E Sistemas Embarcados. Tecnologias de Memórias. Conceitos. Profs. Douglas Renaux e Hugo Vieira Neto EL68E Sistemas Embarcados Profs. Douglas Renaux e Hugo Vieira Neto Memórias Tecnologias de Memórias Voláteis x Não-Voláteis Estáticas x Dinâmicas Tipos: ROM PROM EPROM Flash SRAM SDRAM DDR Conceitos Organização

Leia mais

Arquitectura de Computadores

Arquitectura de Computadores Arquitectura de Computadores Fundamentos (9, 10.1 a 10.3) José Monteiro Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores Departamento de Engenharia Informática (DEI) Instituto Superior Técnico

Leia mais

Conjunto de Instruções

Conjunto de Instruções Conjunto de Instruções IFBA Instituto Federal de Educ. Ciencia e Tec Bahia Curso de Analise e Desenvolvimento de Sistemas Arquitetura de Computadores 20 e 21/30 Prof. Msc. Antonio Carlos Souza Referências

Leia mais

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADASS

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADASS A ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADASS Ciência da Computação 1ª. Série Introdução à Organização de Computadores A atividade prática supervisionada (ATPS) é um método de ensino- de atividades aprendizagem

Leia mais

O Computador Neander Neander - Computador Hipotético Didático

O Computador Neander Neander - Computador Hipotético Didático Neander - Computador Hipotético Didático [Weber 2001] Fundamentos de Arquitetura de Computadores. Raul Weber - Ed. Sagra. Site - ftp://ftp.inf.ufrgs.br/pub/inf107/ Arquitetura: características gerais Largura

Leia mais

William Stallings Organização de computadores digitais. Capítulo 14 Operação da Unidade de Controle

William Stallings Organização de computadores digitais. Capítulo 14 Operação da Unidade de Controle William Stallings Organização de computadores digitais Capítulo 14 Operação da Unidade de Controle Microoperações o A execução de um programa em um computador se faz através: o do ciclo de Busca e Execução.

Leia mais

Microcontrolador 8051:

Microcontrolador 8051: Microcontrolador 8051: Fonte: CORRADI 2009 O Microcontrolador 8051: Começou a ser produzido no início da década de 80, pela Intel; Hoje é fabricado por várias empresas e com muitas variações; Atualmente,

Leia mais

NOTAS DE AULA NE7720 SISTEMAS DIGITAIS - II AULA

NOTAS DE AULA NE7720 SISTEMAS DIGITAIS - II AULA AULA 17 - Nível de Transferência entre Registradores RTL. Livro texto, pág.242 a 276 e apostila de fluxo de dados. 1. Introdução:.Continuação projeto RTL. Exemplo 5.2: Medidor de distância baseado em raio

Leia mais

Arquitetura e Organização de Computadores

Arquitetura e Organização de Computadores Arquitetura e Organização de Computadores Unidade Central de Processamento (CPU) Givanaldo Rocha de Souza http://docente.ifrn.edu.br/givanaldorocha givanaldo.rocha@ifrn.edu.br Baseado nos slides do capítulo

Leia mais

Disciplina: Arquitetura de Computadores

Disciplina: Arquitetura de Computadores Disciplina: Arquitetura de Computadores Estrutura e Funcionamento da CPU Prof a. Carla Katarina de Monteiro Marques UERN Introdução Responsável por: Processamento e execução de programas armazenados na

Leia mais

SSC510 Arquitetura de Computadores 1ª AULA

SSC510 Arquitetura de Computadores 1ª AULA SSC510 Arquitetura de Computadores 1ª AULA REVISÃO DE ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES Arquitetura X Organização Arquitetura - Atributos de um Sistema Computacional como visto pelo programador, isto é a estrutura

Leia mais

ARQUITETURA E ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES A UNIDADE LÓGICA ARITMÉTICA E AS INSTRUÇÕES EM LINGUAGEM DE MÁQUINA

ARQUITETURA E ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES A UNIDADE LÓGICA ARITMÉTICA E AS INSTRUÇÕES EM LINGUAGEM DE MÁQUINA ARQUITETURA E ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES A UNIDADE LÓGICA ARITMÉTICA E AS INSTRUÇÕES EM LINGUAGEM DE MÁQUINA Prof. Dr. Daniel Caetano 2012-2 Objetivos Conhecer o processador Compreender os registradores

Leia mais

O COMPUTADOR POR DENTRO

O COMPUTADOR POR DENTRO 1 2 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO O COMPUTADOR POR DENTRO Ensino Recorrente 3 4 O CPU constitui o orgão central do computador. As suas características determinam, em grande medida, a performance global do sistema.

Leia mais

Organização e Arquitetura de Computadores I

Organização e Arquitetura de Computadores I Universidade Federal de Campina Grande Departamento de Sistemas e Computação Curso de Bacharelado em Ciência da Computação Organização e Arquitetura de Computadores I Organização e Arquitetura Básicas

Leia mais

Arquitectura de Computadores 2006/2007 2º Semestre 2º Teste (A) - 15/06/2007. Folha de Respostas

Arquitectura de Computadores 2006/2007 2º Semestre 2º Teste (A) - 15/06/2007. Folha de Respostas Arquitectura de Computadores 2006/2007 2º Semestre 2º Teste (A) - 15/06/2007 Número: Nome: INSTRUÇÕES: - A duração da prova é de 2 horas. - Responda apenas nesta Folha de Respostas ; nada mais será recebido.

Leia mais

ção de Computadores II

ção de Computadores II Universidade Federal de Pelotas Instituto de Física e Matemática Departamento de Informática Bacharelado em Ciência da Computação Arquitetura e Organizaçã ção de Computadores II Aula 2 2. MIPS monociclo:

Leia mais

Arquitectura de Computadores

Arquitectura de Computadores Arquitectura de Computadores Ano Lectivo de 2008/2009 2 o Semestre 1 o Teste 20 de Abril de 2009 Duração: 1h30+0h30 - O teste é sem consulta, apenas tem disponível o anexo que lhe deverá ter sido entregue

Leia mais

Hardware e Software. Prof. Paulo Cesar F. de Oliveira, BSc, PhD

Hardware e Software. Prof. Paulo Cesar F. de Oliveira, BSc, PhD Prof. Paulo Cesar F. de Oliveira, BSc, PhD 1 Seção 1.1 Hardware 2 Unidades Funcionais Processador / U C P Unidade Lógica e Aritmética Unidade de Controle Registradores Memória Principal Dispositivos de

Leia mais

Introdução. Num micro-processador a informação é guardada em registos. Para isso precisamos de muitos registos, isto é memória em massa

Introdução. Num micro-processador a informação é guardada em registos. Para isso precisamos de muitos registos, isto é memória em massa 10 Memória v02 Introdução Num micro-processador a informação é guardada em registos Estes são definidos com grupos de FFs tipo D Além da informação precisamos de guardar também as instruções do próprio

Leia mais

CPU Implementação. Multiciclo. Prof. Carlos Bazilio

CPU Implementação. Multiciclo. Prof. Carlos Bazilio CPU Implementação Multiciclo Prof. Carlos Bazilio bazilio@ic.uff.br Até então, tínhamos t... Problemas com Implementação Monociclo Ciclo de clock tem o mesmo tamanho para todas as instruções implementadas;

Leia mais

Microcontrolador 8051

Microcontrolador 8051 Microcontrolador 8051 Inicialmente fabricado pela INTEL, atualmente fabricado por várias empresas; Possui uma grande variedade de dispositivos, com diversas características, porém compatíveis em software;

Leia mais

2. A influência do tamanho da palavra

2. A influência do tamanho da palavra PROCESSAMENTO 1. Introdução O processador é o componente vital do sistema de computação, responsável pela realização das operações de processamento (os cálculos matemáticos etc.) e de controle, durante

Leia mais

1. Considere um processador super-pipelined com 4 estágios (IF,ID,EX,WB), a operar à frequência de 1GHz, e com as seguintes caracteristicas:

1. Considere um processador super-pipelined com 4 estágios (IF,ID,EX,WB), a operar à frequência de 1GHz, e com as seguintes caracteristicas: 1. Considere um processador super-pipelined com 4 estágios (IF,ID,EX,WB), a operar à frequência de 1GHz, e com as seguintes caracteristicas: unidades funcionais pipelined com as seguintes latências: 1

Leia mais

Microprocessadores MICROPROCESSADORES. Unidade de Processamento. Sumário

Microprocessadores MICROPROCESSADORES. Unidade de Processamento. Sumário MICROPROCESSADORES Nuno Cavaco Gomes Horta Universidade Técnica de Lisboa / Instituto Superior Técnico Sumário Introdução Unidade de Controlo Conjunto de Instruções Unidade Central de Processamento (CPU)

Leia mais

Histórico de desenvolvimento de computadores Prof. Luís Caldas Aula 02 Processador de uso geral

Histórico de desenvolvimento de computadores Prof. Luís Caldas Aula 02 Processador de uso geral Processador de uso geral 1. Introdução: Um sistema digital completo é constituído de uma unidade controle e o bloco operacional. Na figura a seguir alguns elementos externos necessários para completar

Leia mais

Arquitectura de Computadores LEEC/MEEC (2006/07 2º Sem.)

Arquitectura de Computadores LEEC/MEEC (2006/07 2º Sem.) LEEC/MEEC (2006/07 2º Sem.) Nuno Cavaco Gomes Horta Universidade Técnica de Lisboa / Instituto Superior Técnico Sumário Introdução Unidade de Controlo Conjunto de Instruções Unidade Central de Processamento

Leia mais

O estudo da arquitectura de computadores efectua-se com recurso à Abstracção

O estudo da arquitectura de computadores efectua-se com recurso à Abstracção ARQUITECTURA DE COMPUTADORES O estudo da arquitectura de computadores efectua-se com recurso à Abstracção Podemos ver um computador de várias formas. Para um utilizador normalmente o computador é a aplicação

Leia mais

Sistemas Processadores e Periféricos Aula 1 - Revisão

Sistemas Processadores e Periféricos Aula 1 - Revisão Sistemas Processadores e Periféricos Aula 1 - Revisão Prof. Frank Sill Torres DELT Escola de Engenharia UFMG Adaptado a partir dos Slides de Organização de Computadores 2006/02 do professor Leandro Galvão

Leia mais

Universidade Federal de Campina Grande Departamento de Sistemas e Computação Curso de Bacharelado em Ciência da Computação.

Universidade Federal de Campina Grande Departamento de Sistemas e Computação Curso de Bacharelado em Ciência da Computação. Universidade Federal de Campina Grande Departamento de Sistemas e Computação Curso de Bacharelado em Ciência da Computação Organização e Arquitetura de I Organização e Arquitetura Básicas B de (Parte II)

Leia mais

SRAM Static RAM. E/L Escrita Leitura. FPM DRAM Fast Page Mode EDO DRAM Extended Data Output SDRAM Synchronous DDR SDRAM Double Data Rate RDRAM Rambus

SRAM Static RAM. E/L Escrita Leitura. FPM DRAM Fast Page Mode EDO DRAM Extended Data Output SDRAM Synchronous DDR SDRAM Double Data Rate RDRAM Rambus TIPOS DE MEMÓRIA RAM Random Access Memory E/L Escrita Leitura SRAM Static RAM DRAM Dynamic RAM FPM DRAM Fast Page Mode EDO DRAM Extended Data Output SDRAM Synchronous DDR SDRAM Double Data Rate RDRAM Rambus

Leia mais

Registradores na Arquitetura MIPS. 29/4/2016 MIPS - Instruction Set Architecture

Registradores na Arquitetura MIPS. 29/4/2016 MIPS - Instruction Set Architecture Registradores na Arquitetura MIPS 29/4/2016 MIPS - Instruction Set Architecture 1 Mapa de Memória da Arq. MIPS 2 GB 2 GB 256 MB 64 KB 2 GB 64 KB 256 4 MB 4 MB 29/4/2016 MIPS - Instruction Set Architecture

Leia mais

Arquitetura de Computadores

Arquitetura de Computadores Arquitetura de Computadores Componentes básicos de um computador Memória Processador Periféricos Barramento O processador (ou microprocessador) é responsável pelo tratamento de informações armazenadas

Leia mais

Evolução da arquitetura básica

Evolução da arquitetura básica Evolução da arquitetura básica Processamento em estágios (com pipeline) Caches emória virtual Arquitetura de Computadores Evolução da arquitetura básica 1 A microprogramação é sequencial A microprogramação

Leia mais

Linguagem de Montagem do NeanderX

Linguagem de Montagem do NeanderX Universidade Estácio de Sá Curso de Informática Arquitetura de Computadores Linguagem de Montagem do NeanderX 11.5.2006 Geração Programa Executável Linguagens de Programação As linguagens de programação

Leia mais

NEANDERWIN - Resumo operacional

NEANDERWIN - Resumo operacional NEANDERWIN - Resumo operacional Sumário Listagem geral das instruções... 2 NOP... 2 LDI imed... 2 STA ender... 2 LDA ender... 3 ADD ender... 3 SUB ender... 3 OR ender... 4 AND ender... 4 NOT... 4 JMP ender...

Leia mais

1. A pastilha do processador Intel possui uma memória cache única para dados e instruções. Esse processador tem capacidade de 8 Kbytes e é

1. A pastilha do processador Intel possui uma memória cache única para dados e instruções. Esse processador tem capacidade de 8 Kbytes e é 1. A pastilha do processador Intel 80486 possui uma memória cache única para dados e instruções. Esse processador tem capacidade de 8 Kbytes e é organizado com mapeamento associativo por conjuntos de quatro

Leia mais

Capítulo 14. Expandindo as portas de comunicação 8031 com a PPI Interface PPI 8255

Capítulo 14. Expandindo as portas de comunicação 8031 com a PPI Interface PPI 8255 Capítulo 14 Expandindo as portas de comunicação 8031 com a PPI 8255 Como discutido ao longo do livro, o 8031 deixa 8 bits para controle genérico de dispositivos. Em situações nas quais se necessita um

Leia mais

Esta pseudomáquina foi criada em homenagem ao homem de Neandertal, o antecessor do homo sapiens.

Esta pseudomáquina foi criada em homenagem ao homem de Neandertal, o antecessor do homo sapiens. Documentação Neander C O Neander C O computador hipotético Neander Características Modos de endereçamento Conjunto de instruções Obtendo o Neander C Compilando o Neander C Executando o Neander C Programando

Leia mais

Organização de Computadores

Organização de Computadores Organização de Computadores Aula 25 Conjunto de Instruções: Modos de Endereçamento e Formatos Rodrigo Hausen 11 de novembro de 2011 http://cuco.pro.br/ach2034 1/26 Apresentação 1. Bases Teóricas 2. Organização

Leia mais

William Stallings Arquitetura e Organização de Computadores 8 a Edição. Capítulo 12 Estrutura e função do processador

William Stallings Arquitetura e Organização de Computadores 8 a Edição. Capítulo 12 Estrutura e função do processador William Stallings Arquitetura e Organização de Computadores 8 a Edição Capítulo 12 Estrutura e função do processador slide 1 Estrutura da CPU CPU precisa: Buscar instruções. Interpretar instruções. Obter

Leia mais

Adriano J. Holanda FAFRAM. 4 e 11 de maio de 2012

Adriano J. Holanda FAFRAM. 4 e 11 de maio de 2012 Memória Adriano J. Holanda FAFRAM 4 e 11 de maio de 2012 Trilha Introdução Hierarquia da memória Memórias RAM Memória ROM Introdução Arquitetura de Von Neumann Memória Aritmética Controle E/S Unidade central

Leia mais

Organização de Computadores (revisão) André Tavares da Silva

Organização de Computadores (revisão) André Tavares da Silva Organização de Computadores (revisão) André Tavares da Silva andre.silva@udesc.br Conceitos Básicos Microcomputador é um sistema computacional que possua como CPU um microprocessador. Microprocessador

Leia mais

Instruções de Máquina

Instruções de Máquina Instruções de Máquina Operação básica (primitiva) que o hardware é capaz de executar diretamente Conjunto de bits que indica ao processador uma operação que ele deve realizar O projeto de um processador

Leia mais

Introdução aos Computadores Introdução à Ciência de Computadores Outubro 2011 1 / 16

Introdução aos Computadores Introdução à Ciência de Computadores Outubro 2011 1 / 16 Introdução aos Computadores Introdução à Ciência de Computadores Nelma Moreira Departamento de Ciência de Computadores da FCUP Outubro 2011 Introdução aos Computadores Introdução à Ciência de Computadores

Leia mais

ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES CAPÍTULO 6: PROCESSADORES. Prof. Juliana Santiago Teixeira

ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES CAPÍTULO 6: PROCESSADORES. Prof. Juliana Santiago Teixeira ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES CAPÍTULO 6: PROCESSADORES Prof. Juliana Santiago Teixeira julianasteixeira@hotmail.com INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO O processador é o componente vital do sistema de computação, responsável

Leia mais

CONJUNTO DE INSTRUÇÕES

CONJUNTO DE INSTRUÇÕES CONJUNTO DE INSTRUÇÕES 1 CARACTERÍSTICAS DE INSTRUÇÕES DE MÁQUINA Quando um programador usa uma linguagem de alto-nível, como C, muito pouco da arquitetura da máquina é visível. O usuário que deseja programar

Leia mais

COMPUTADOR. Adão de Melo Neto

COMPUTADOR. Adão de Melo Neto COMPUTADOR Adão de Melo Neto 1 PROGRAMA É um conjunto de instruções LINGUAGEM BINÁRIA INTRODUÇÃO Os caracteres inteligíveis não são A, B, +, 0, etc., mas apenas zero(0) e um (1). É uma linguagem de comunicação

Leia mais

Agrupamento de Escolas Miradouro de Alfazina (171839) Tecnologias da Informação e Comunicação AULA 3 4

Agrupamento de Escolas Miradouro de Alfazina (171839) Tecnologias da Informação e Comunicação AULA 3 4 AULA 3 4 Sumário Identificar os componentes elementares de hardware e de software de um computador e/ou dispositivos eletrónicos similares, explorando o seu funcionamento; Reconhecer a necessidade de manter

Leia mais

Memórias Parte 1. SEL-0415 Introdução à Organização de Computadores. Aula 4. Prof. Dr. Marcelo Andrade da Costa Vieira

Memórias Parte 1. SEL-0415 Introdução à Organização de Computadores. Aula 4. Prof. Dr. Marcelo Andrade da Costa Vieira Departamento de Engenharia Elétrica - EESC-USP SEL-0415 Introdução à Organização de Computadores Memórias Parte 1 Aula 4 Prof. Dr. Marcelo Andrade da Costa Vieira Memória Semicondutora Elemento Básico

Leia mais

Eletrônica Digital. Prof. Gilson Yukio Sato sato[at]utfpr[dot]edu[dot]br

Eletrônica Digital. Prof. Gilson Yukio Sato sato[at]utfpr[dot]edu[dot]br Eletrônica Digital Prof. Gilson Yukio Sato sato[at]utfpr[dot]edu[dot]br Memórias Semicondutoras Prof. Gilson Yukio Sato sato[at]utfpr[dot]edu[dot]br Memórias Digitais Magnética Fitas K7, discos 3½, etc

Leia mais

Arquitetura de Computadores Unidade Central de Processamento CPU

Arquitetura de Computadores Unidade Central de Processamento CPU Arquitetura de Computadores Unidade Central de Processamento CPU CPU Funções realizadas pelo processador: Função controle Responsável pela busca, interpretação e controle da execução das instruções, bem

Leia mais

Processamento e Linguagem de Máquina. O processador Programação Assembler (Linguagem de Máquina)

Processamento e Linguagem de Máquina. O processador Programação Assembler (Linguagem de Máquina) Processamento e Linguagem de Máquina O processador Programação Assembler (Linguagem de Máquina) O PROCESSADOR Literatura Tanenbaum e Stallings Abordagens similares mas divergentes Foco maior em funcionamento

Leia mais

UNIVERSIDADE PAULISTA (UNIP) Curso de Engenharia Mecatrônica Disciplina: Microprocessadores e Microcontroladores (MM) LISTA III

UNIVERSIDADE PAULISTA (UNIP) Curso de Engenharia Mecatrônica Disciplina: Microprocessadores e Microcontroladores (MM) LISTA III UNIVERSIDADE PAULISTA (UNIP) Curso de Engenharia Mecatrônica Disciplina: Microprocessadores e Microcontroladores (MM) LISTA III Orientações: Esta lista de Exercícios deve ser entregue juntamente com a

Leia mais

Prof. Benito Piropo Da-Rin. Arquitetura, Organização e Hardware de Computadores - Prof. B. Piropo

Prof. Benito Piropo Da-Rin. Arquitetura, Organização e Hardware de Computadores - Prof. B. Piropo Prof. Benito Piropo Da-Rin Usadas predominantemente na MP devido às suas características: Permitem acesso apenas através do endereço. Ocupam pouco espaço. Grande quantidade de bits podem ser armazenados

Leia mais

Família 8051 (introdução) 2011/1

Família 8051 (introdução) 2011/1 Família 8051 (introdução) 2011/1 Refresh Microprocessador vs. microcontrolador. Periféricos built-in. Single-chip computer 2 Objetivos Histórico Modelos da família original Principais características Diagrama

Leia mais

Barramentos: interface e temporização

Barramentos: interface e temporização Barramentos: interface e temporização Os barramentos (endereços, dados, controlo) são o meio de comunicação entre o microcontrolador e o exterior A nossa análise deste assunto incidirá sobre dois tipos

Leia mais

Introdução aos Microcontroladores PIC

Introdução aos Microcontroladores PIC Introdução aos Microcontroladores PIC 1ª parte João M. P. Cardoso Universidade do Algarve Microcontroladores PIC Empresa: Microchip Technology Inc. Várias famílias PIC12XX, PIC16XX, PIC17XX, PIC18XX Linha

Leia mais

Conjunto de Instruções (ISA) I

Conjunto de Instruções (ISA) I Conjunto de Instruções (ISA) I José Costa Introdução à Arquitetura de Computadores Departamento de Engenharia Informática (DEI) Instituto Superior Técnico 2013-10-16 José Costa (DEI/IST) Conjunto de Instruções

Leia mais