Perspectivas Teóricas sobre o Protagonismo Jovem na Geração de Conteúdo 1 Eric de CARVALHO 2. Faculdade Cásper Líbero, São Paulo, SP
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- Manuella Ventura Brunelli
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1 Perspectivas Teóricas sobre o Protagonismo Jovem na Geração de Conteúdo 1 Eric de CARVALHO 2 Faculdade Cásper Líbero, São Paulo, SP Resumo Até o advento da internet, o jovem era um receptor da mídia tradicional, recebendo notícias divulgadas por instituições da imprensa por meio da mídia massiva. A sociedade em vias de midiatização lhe permite deixar seu papel de receptor e assumir o protagonismo no processo comunicacional, por meio da produção e difusão de informação por suas redes sociais a partir de sua interpretação dos fatos. Uma análise do processo de midiatização do dispositivo comunicacional pelos cidadãos a partir da perspectiva nórdica da midiatização em relação com a visada hermenêutica da Escola de Konstanz. Palavras-chave: midiatização; geração de conteúdo; estética da recepção; hermenêutica; comunicação. Juventude e geração de conteúdo O advento das mídias digitais transformou a natureza do processo comunicacional: de um modelo unilateral, baseado na transmissão de uma mensagem de um emissor para um receptor, se tornou um modelo de circulação da comunicação, na qual os elementos do processo se comunicam contínua e simultaneamente. Nesse modelo, o jovem deixa seu papel passivo no processo comunicativo, interagindo com o emissor da mensagem. A própria mensagem no processo comunicacional adquiriu novas características, assumindo um caráter de fluxo contínuo de informações em constante atualização. As mídias digitais permitiram, também, a produção colaborativa de conteúdo, de forma que instituições da mídia e seus públicos interagentes podem produzir textos e imagens em conjunto, por meio de um processo contínuo de fluxo de informações e reorganização em obras coletivas. De fato, esse cenário permite que qualquer pessoa 1 Trabalho apresentado no GP Comunicação e Culturas Urbanas, XVII Encontro dos Grupos de Pesquisas em Comunicação, evento componente do 40º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. 2 Doutor em Ciências da Comunicação pela ECA-USP, professor da pós-graduação de Marketing e Comunicação Publicitária e da graduação de Publicidade e Propaganda e coordenador do Centro Interdisciplinar de Pesquisa da Faculdade Cásper Líbero. ecarvalho@casperlibero.edu.br 1
2 devidamente equipada possa ser a produtora e difusora de seu próprio conteúdo. Essa perspectiva permite uma mudança de um paradigma no qual poucas instituições detinham a possibilidade de difusão de seu conteúdo para um paradigma no qual qualquer pessoa equipada pode fazê-lo. A possibilidade de curadoria, produção, edição e difusão de imagens por meio de ambientes digitais permitiu ao jovem divulgar suas imagens no ambiente de rede, adquirindo um alcance nunca dantes atingido, permitindo que suas opiniões sejam conhecidas por um grande público e promovendo, assim, sua inserção social. Esse paradigma mediado por tecnicidades pode ser analisado sob a perspectiva da midiatização, um fenômeno cultural que possibilita tanto a difusão de textos e imagens disponibilizados na rede quanto a produção e compartilhamento de conteúdo de própria autoria. Esse potencial de difusão estimula o aumento do fluxo de imagens em rede, incentivando o aumento da oferta de imagens geradas e difundidas pelo cidadão comum enquanto simultaneamente promove o surgimento de conteúdo de uma imensa diversidade gerado a partir de diversas ópticas a partir do repertório cultural de cada produtor de conteúdo. Essa perspectiva permite a inserção social do jovem enquanto uma voz passível de ser ouvida pelo Outro ao mesmo tempo em que promove uma superoferta de imagens geradas que provocam uma hipertrofia do olhar do cidadão contemporâneo. Essas distintas perspectivas para o mesmo fenômeno serão analisadas sob um olhar para as mudanças do processo comunicacional, a partir da perspectiva da midiatização, em relação com a diversificação de perspectivas das imagens geradas sob a óptica da estética da recepção segundo a Escola de Konstanz. A perspectiva da midiatização Essa perspectiva tem como campo de estudo a transformação na relação estrutural entre a mídia e diferentes esferas da sociedade e sua influência mútua na construção de processos comunicacionais entre instituições sociais e a vida cotidiana. A perspectiva do processo de midiatização também apresenta particularidades que o situam como método privilegiado de análise de processos com lógicas próprias. 2
3 A midiatização diz respeito às transformações estruturais de longa duração na relação entre a mídia e outras esferas sociais. Em contraste à mediação, que lida com o uso da mídia para práticas comunicativas específicas em interação situada, a midiatização preocupa-se com os padrões em transformação de interações sociais e relações entre os vários atores sociais, incluindo os indivíduos e as organizações. Desta perspectiva, a midiatização envolve a institucionalização de novos padrões de interações e relações sociais entre os atores, incluindo a institucionalização de novos padrões de comunicação mediada (HJARVARD, 2014, p.24). Hjarvard, em sua óptica, entende que a mediação se aplica apenas a práticas comunicativas específicas, portanto não é passível de generalização para aplicação em outros casos. Para o autor, teorias por demais generalistas também não permitem analisar um processo em sua especificidade. A teoria de midiatização se aproxima de uma teoria de médio alcance: não explica qualquer processo comunicacional no mundo e na história, pois sua análise depende do contexto sociocultural em que é situado e tampouco se limita a interações sociais especificamente situadas. Daí seu uso para analisar processos comunicacionais com lógicas específicas. É necessário enfatizar que sua noção de mediação se limita a uma perspectiva teórica que integra produção, produto e audiência em estudos de comunicação, enquanto que a noção de mediação comunicativa da cultura cunhada por Martín-Barbero engloba a dinâmica de produção, usos e apropriações de conteúdos e sua composição textual que urdem o tecido da cultura. Na perspectiva latino-americana, as mediações se estabelecem como o espaço entre produção e recepção de sentidos, lógicas industriais e usos cotidianos que mediam a comunicação. De volta à noção de midiatização de Hjarvard, o autor enfatiza uma abordagem institucional do conceito de midiatização, como um processo estruturante de práticas culturais e, ao mesmo tempo, interagente com a lógica dessas práticas. Sob essa perspectiva, processos institucionais passam a assimilar formatos tecnológicos e a adotar uma lógica de mídia para sua organização. Como exemplo, temos a instituição dos Correios, de logística de correspondências; com o advento de avanços tecnológicos, seu processo foi midiatizado. Inicialmente, tendo seu modelo de negócios colocado em risco pelo aumento do uso de s e outras formas de comunicação digital, agora a instituição desenvolveu novos processos (e aprimorou antigos) para se adequar a uma lógica de mídia. Hoje, os Correios oferecem um serviço de entrega que permite rastrear remotamente a localização de uma encomenda enviada, assim como ter a confirmação da entrega na hora exata do recebimento pelo destinatário. Esses benefícios do serviço 3
4 seguem a lógica do correio eletrônico ( ), com os quais as pessoas (remetentes e destinatários) já estão acostumadas a se comunicar (devido ao uso e larga escala dessas mídias) e, portanto, asseguram tranquilidade, confiança e familiaridade aos seus usuários. Essa adequação de uma instituição com lógicas próprias se subordinando à lógica de mídia caracteriza o processo de midiatização. Ele se concentra nos padrões gerais das práticas dentro de um contexto institucional específico, não numa miríade de variações de interação situada. Ao mesmo tempo, uma abordagem institucional insiste em um embasamento empírico para a generalização e construção de teoria, e, portanto, permanece cética de declarações de escala macro sobre a influência universal da mídia na cultura e na sociedade independentemente do contexto. Como tal, a teoria da midiatização deveria apoiar a construção de teorias de médio alcance, ou seja, propostas que lidam com a influência da mídia dentro de domínios ou subdomínios institucionais particulares (como a política ou o entretenimento infantil) em um dado contexto histórico e sociocultural (HJARVARD, 2014, p.27). Para o autor (2004), o processo de midiatização pode ser direto ou indireto. A midiatização direta impacta sobre as ritualidades referentes à própria prática cultural da instituição midiatizada; tecnicidades emergentes permitem que atividades exercidas presencialmente passem a ser exercidas por meio de interação com um meio. A midiatização direta refere-se às situações em que uma atividade antes não-mediada se converte em uma forma mediada, ou seja, a atividade é realizada através da interação com um meio (HJARVARD, 2012, p.66). O exemplo dos Correios citado anteriormente é bastante adequado: novas tecnicidades interferem nos processos dessa instituição; o envio de mensagens, seu acompanhamento e recebimento são acompanhados pelo uso de aparatos tecnológicos, de forma que a própria instituição está mudando sua estrutura e processos. Já a midiatização indireta se caracteriza pela presença de elementos e lógicas essencialmente midiáticas nos processos de instituições, embora eles não necessitem fundamentalmente ser intermediados por um meio. Como exemplo é possível citar a presença de personagens da Turma da Mônica (marca infantil licenciada) nos muros, paredes e brincadeiras de escolas maternais. Esses espaços orientados para a educação infantil permeiam suas atividades com a presença de personagens midiáticos provenientes do setor de entretenimento infantil. A própria presença dessas personagens nos espaços das escolas interfere sobre suas atividades de cunho educacional, assim como impacta crianças e professores envolvidos. Ambas as formas de midiatização não possuem uma 4
5 relação de importância entre si; trata-se de dois fenômenos igualmente relevantes que demonstram a crescente influência da mídia sobre as demais instituições sociais. Segundo a abordagem institucionalista da midiatização, acima defendida por Hjarvard, essa se trata da perspectiva adequada para estudo das lógicas de geração de conteúdo, um domínio institucional particular histórica e socialmente contextualizado. Essa abordagem permite analisar a operação de dispositivos comunicacionais midiatizados, que promovem a produção e difusão de textos e imagens em qualquer hora, local ou situação por meio de uma mediação virtual por aplicativos, sites ou outras plataformas digitais, promovendo a midiatização direta de diversas instituições sociais, como será analisado adiante. Aplicado à lógica de produção de conteúdo, o processo de midiatização se manifesta de ambas as formas, direta e indireta. A midiatização direta da produção de conteúdo ocorre quando instituições como grupos de imprensa coletam informações, produzem imagens e textos informativos que seguem a lógica das redes, como, por exemplo, na diagramação de colunas como em um website e na difusão de notícias em redes sociais. A midiatização indireta é manifesta quando o gerador de conteúdo utiliza de imagens de produtos midiáticos para gerar seu conteúdo, como, por exemplo, por meio de memes e gifs (imagens animadas). Em complemento a essa perspectiva, apesar de diferentes abordagens, a visada socioconstrutivista da midiatização se volta às práticas da comunicação cotidiana e enfoca a construção comunicativa em transformação da cultura e da sociedade (HEPP, 2014, p. 47). A midiatização da produção de conteúdo ocorre por meio do uso de tecnicidades que permitem a geração e difusão de imagens e textos produzidos por um indivíduo. O papel social antes restrito à imprensa ganha novos atores sociais a partir do momento em que essas tecnicidades permitem a um cidadão comum se tornar o provedor de notícias em suas redes sociais. Hepp propõe aproximações entre as abordagens institucionalista e socioconstrutivista da midiatização, reconhecendo as características de ambas como complementares ao processo da midiatização: instituições e sociedade se inter-relacionam influenciando um ao outro. O intuito desse tipo de pesquisa é investigar a inter-relação entre a mudança da comunicação midiática e a transformação sociocultural como parte das práticas de comunicação cotidianas, e como a alteração dessas práticas está relacionada à construção da realidade comunicativa em mudança (HEPP, 2014, p. 49). 5
6 A pesquisa sobre midiatização possui como objeto a própria transformação da realidade comunicativa e social. Hepp apresenta duas modalidades dessa pesquisa para análise da transformação das configurações comunicativas: a pesquisa diacrônica e a pesquisa sincrônica de midiatização. A pesquisa diacrônica tem caráter histórico e cultural, comparando as configurações comunicativas ao longo de períodos de tempo. Como exemplo, Hepp cita o mundo midiatizado da família e como ele mudou em períodos de tempo diferentes. A modalidade sincrônica da pesquisa não enfatiza o caráter histórico, mas, sim, a observação do que o autor chama de ondas de midiatização, momentos em que essas configurações mudam afetando várias instituições sociais, tais como a onda da digitalização que influencia a mudança de processos em toda sociedade. Ambas as modalidades não se excluem, mas se complementam. Cada uma delas exige uma organização específica entre técnicas, natureza de dados e dos resultados buscados na pesquisa. No que tange à produção de conteúdo, a maior influência do processo de midiatização é promover a potencialidade da geração, curadoria e divulgação de conteúdos por um cidadão adequadamente equipado. As fontes de informação para a sociedade deixam de ser concentradas por poucas instituições para se tornarem pulverizadas entre diversos atores sociais, possibilitando a divulgação de um maior número de pontos de vista acerca de qualquer tema noticiado. Essa pluralidade e diversidade de pontos de vista também evidenciam a articulação entre fatos e olhares interpretativos e analíticos dos geradores desses conteúdos, evidenciando o aspecto autoral desse processo comunicacional midiatizado. A perspectiva da estética da recepção O aspecto autoral de um conteúdo gerado a partir da interpretação de fatos por seu autor é passível de análise sob a perspectiva da estética da recepção. Esse é um termo surgido nos anos 60 na Universidade de Konstanz, na Alemanha, para designar uma poética gerada por uma experiência estética: ao invés de centrar a análise do processo comunicativo no emissor ou na mensagem, concentra o foco da análise na recepção. Hans Robert Jauss, um dos principais idealizadores dessa poética, propôs um direcionamento da análise para o receptor no momento da fruição de uma obra literária, considerando a sua interpretação desse texto uma nova poética. Segundo a pesquisadora Maria Teresa Cruz, 6
7 O traço mais significativo desta mudança é, talvez, o de sugerir a passagem de uma poiesis para uma aisthesis, isto é, a passagem de uma problemática da produção (...), para uma problemática da recepção e do confronto da obra, em consonância com o sentido original da aisthesis grega e, mais tarde, da estética kanthiana (CRUZ, 1986, p. 57). Dessa forma, imagens midiáticas podem ser geradas a partir da apropriação cultural de imagens originais que são ressignificadas de acordo com o repertório cultural de seu autor. A lógica da produção de memes, por exemplo, se baseia na edição de imagens a partir do acréscimo de texto ou mesmo de hibridação da imagem original com outras imagens, gerando um novo produto midiático. Esse processo expressa o caráter de obra aberta de imagens midiatizadas. Poderia ser considerada uma obra aberta segundo conceito de Umberto Eco, pois permite diferentes interpretações para cada fruidor, resultadas da articulação dos elementos plásticos da obra reelaborados com o repertório pessoal do receptor. Sob essa perspectiva, um meme pode ser considerado uma manifestação artística de caráter coletivo, pois envolve a co-autoria entre criador da imagem original e autor da imagem gerada a partir de sua ressignificação. Neste sentido, portanto, uma obra de arte, forma acabada e fechada em sua perfeição de organismo perfeitamente calibrado, é também aberta, isto é, passível de mil interpretações diferentes, sem que isso redunde em alteração de sua irreproduzível singularidade. Cada fruição é, assim, uma interpretação e uma execução, pois em cada fruição a obra revive dentro de uma perspectiva original. (ECO, 1991, p. 40). Embora originalmente elaborada para se referir à obra literária, a reflexão de Umberto Eco se aplica ao gênero híbrido do meme e demais conteúdos gerados a partir de imagens midiatizadas, no qual seu processo criativo é realizado pelo autor da imagem original em relação com os autores dos conteúdos apropriados, por meio da ressignificação das imagens matrizes. A apropriação da imagem e a produção de novos sentidos pelo receptor remetem ao pensamento de Paul Ricoeur, cuja visão da hermenêutica se desloca de seu sentido de análise de uma obra para uma interpretação cujo sentido foi atribuído pelo receptor, um deslocamento do texto para o contexto ou, em termo utilizado pelo autor, do texto à ação. A proposta de seu discípulo Martín-Barbero é um deslocamento do olhar dos meios às mediações, considerando a fruição do receptor como elemento fundamental da análise da comunicação. Como observado por Laan Mendes de Barros (2008), na análise do processo comunicacional, mais do que a atitude explicativa ou descritiva 7
8 dos fenômenos midiáticos, é preciso enxergar a dimensão interpretativa que se dá no contexto das leituras, marcadas por um diversificado leque de mediações (BARROS, 2008, p.143). As propostas de Ricoeur e Martín-Barbero reconhecem a capacidade poética por meio da estética do receptor. A partir desta leitura, imagens e textos da mídia mudam de sentido ao serem apropriados: da apropriação se tornam ação. O objeto de pesquisa deste artigo corrobora com a leitura de Ricoeur: uma imagem da mídia (um produto midiático) é apropriada pelo receptor e tornada ação por meio da geração de conteúdo midiatizado. Sob a perspectiva do autor, um meme ou conteúdo gerado, fixa e dá forma à mensagem por ele idealizada. Uma vez concretizada, não expressa mais o que pretendia originalmente, pois a atribuição de sentido cabe ao receptor. Ao gerar um conteúdo a partir da ressignificação de uma imagem midiatizada, o receptor se apropria do mundo do texto e se desapropria de uma visão de si. De fato, o que deve ser interpretado, num texto, é uma proposição de mundo, de um mundo tal como posso habilitá-lo para nele projetar um de meus possíveis mais próprios (RICOEUR, 1983, p. 56). Além do aspecto da fruição pelo receptor, a própria forma da apropriação da imagem influi em sua poética, pois pode permitir interpretações diferentes da mensagem que seu usuário pretende transmitir. A poética pelo autor de uma obra, no caso, de um conteúdo gerado, nem sempre consegue expressar o que intencionou. Umberto Eco reflete sobre a distância entre a experiência poética do autor e estética do receptor. (...) uma poética serve para entendermos o que o artista pretendia fazer, e não necessariamente o que fez; quer dizer que, além da poética explícita pela qual o artista nos comunica como gostaria de construir sua obra, existe uma poética implícita, que se manifesta através do modo como a obra foi efetivamente construída; e talvez esse modo possa ser definido em termos que não coincidam de todo com os apresentados pelo autor. (ECO, 1991, p.268). Cabe esclarecer que o conceito de historicidade presente na estética do receptor se refere a interpretações possíveis de uma obra que sofre mudanças de significados com o decorrer da História. Obras que foram criadas sob uma intenção poética e tiveram diferentes leituras com o passar dos anos, como é o caso da Torre Eiffel, construída em 1889 para ser exposta em uma Exposição Universal com o intuito de simbolizar o progresso tecnológico na arquitetura, hoje é reconhecida como um símbolo da França. A alteração de seu significado ocorreu por efeito de mudanças de contextos históricos e culturais. Maria Teresa Cruz afirma que 8
9 Se numa hermenêutica tradicional o sentido permanecia como uma espécie de propriedade privada do autor, que o crítico devia zelosamente preservar, numa estética da recepção a multiplicidade dos leitores (por oposição à singularidade do autor) autoriza a diversidade das leituras, dentro de uma ou várias situações históricas, apenas coagidas por uma esburacada malha do texto que se caracteriza precisamente pelo apelo ao leitor através dos seus espaços em branco (CRUZ, 1986, p. 65). A perspectiva da estética da recepção enfatiza a interpretação de obras por seus receptores. Seu sentido é ressignificado a partir de múltiplas leituras histórica e culturalmente contextualizadas. Aplicada à lógica de geração de conteúdo a partir de apropriação cultural de imagens midiatizadas, sofre maior influência dos efeitos do tempo e contexto, pois se referem a fatos históricos recentes, que perdem sua relevância à medida em que o tempo passa. Dessa forma, uma obra sofre diversas interpretações sob o efeito do tempo a partir da mudança de contexto histórico que afeta seu significado. A internet como local de protagonismo jovem Como exposto até o momento, o fenômeno da midiatização da geração de conteúdo adquiriu grande proporção a partir da expansão do acesso a internet. Ela permitiu ao jovem gerar e compartilhar conteúdo, desenvolvendo sua potencialidade de gestor de informação. Adepto de uma visão otimista sobre a potencialidade da comunicação em rede sobre o tecido social, os estudos de Manuel Castells se orientam para a análise de uma sociedade em rede que articula processos sociais com o aumento do uso de computadores e o advento da internet. Segundo o autor, ao final dos anos 90 e meados dos anos 2000, As redes interativas de computadores estão crescendo, criando novas formas e canais de comunicação, moldando a vida e sendo moldadas por ela (CASTELLS, 1999, p.25). Seu olhar para a cultura digital tem como foco as potencialidades da cultura digital sobre processos socioculturais, tais como a política. Essa perspectiva se afasta da noção homogeneizante de cibercultura, relacionando o tecido social e a sociedade em rede como esferas interligadas. O cenário articulado em rede permite a comunicação entre pessoas, reprodução de ideias, dos valores e de comportamentos. Segundo Castells, (...) cada vez mais, as pessoas estão organizadas não simplesmente em redes sociais, mas em redes sociais mediadas por computador (CASTELLS, 2003, p.110); o autor também acredita que o 9
10 papel mais importante da internet na estruturação das relações sociais é sua contribuição para o novo padrão de sociabilidade baseado no individualismo. Essa organização em rede permite que uma pessoa devidamente equipada tenha outras pessoas como públicos interagentes de seu conteúdo gerado e compartilhado por meio de suas mídias digitais. A rede se torna local de circulação da comunicação entre pessoas geradoras de informação e permite a inserção social de um público outrora afônico. Cabe lembrar que o conteúdo gerado é sempre fruto de uma hibridação de imagens midiatizadas com o repertório cultural de seu gestor. A perspectiva da estética da recepção evidencia que um conteúdo é ressignificado a cada momento que é interpretado por um receptor. A natureza híbrida desse conteúdo midiatizado é própria da internet. Lemos analisa a relação entre tecido social e sociedade em rede: O termo está recheado de sentidos mas podemos compreender a cibercultura como a forma sociocultural que emerge da relação simbiótica entre a sociedade, a cultura e as novas tecnologias de base microeletrônica que surgiram com a convergência das telecomunicações com a informática na década de 70. Antes de ser uma cultura pilotada (de kubernetes, cibernética) pela tecnologia, trata-se, ao meu ver, de uma relação que se estabelece pela emergência de novas formas sociais que surgiram a partir da década de sessenta (a sociabilidade pós-moderna) e das novas tecnologias digitais (LEMOS, 2003, p. 11). Segundo o autor, a sociedade em rede possui uma lógica recombinante que permite ao usuário da internet que crie (ou recrie, ou mescle) conteúdo e o compartilhe em rede a qualquer momento, atualizando as características de uma sociedade permeada por uma cultura híbrida. Ele afirma que o hibridismo não é característica exclusiva da cibercultura, tratando-se de fenômeno social antigo, mas adquire novo alcance, velocidade e proporção nesse estágio. Sob sua óptica, novas tecnologias podem ser vetores de estabelecimento de vínculos sociais, além de permitir a recombinação de informação sob os mais diversos formatos, como texto, imagem ou formatos audiovisuais. Assim, enquanto a internet possibilita a inserção social de seu usuário, estimulando a midiatização da geração de conteúdo e lhe permitindo que compartilhe suas opiniões e pensamentos e interaja com sua rede de pessoas com quem é conectado, ela também promove uma multiplicação de vozes, que projetam diversos olhares e perspectivas, cada qual estabelecido sobre a interpretação de um gerador de conteúdo sobre um fato. Esses conteúdos serão compartilhados em rede entre pessoas que deles se apropriarão à sua maneira, sob sua perspectiva, o que evidencia as características híbrida e hermenêutica da circulação da comunicação em rede. 10
11 Trata-se de uma importante ferramenta para a comunicação dos jovens, em especial, uma vez que lhes confere a possibilidade de gerar o conteúdo de seu interesse e estabelecer trocas com um público interagente. Esse cenário era bastante diferente antes do advento da internet, quando essa categoria era marginalizada quanto às suas representações na mídia massiva. Hoje, uma visada otimista revela um cenário de imenso potencial, no qual qualquer pessoa minimamente equipada pode gerar, editar e compartilhar conteúdo e ainda interagir com sua audiência, no sentido estrito do termo, possibilitando a vozes até então caladas, como a da categoria citada, se pronunciarem e projetarem suas visões de mundo para debate em rede, a partir da constante interação e ressignificação das imagens hibridizadas geradas. Historicamente, trata-se de um momento privilegiado para a promoção do protagonismo jovem na sociedade. REFERÊNCIAS BARROS, L.M. Das poéticas da mídia às estéticas da recepção. Contribuições aos debates sobre energia, meio ambiente e comunicação social. In: MEDINA, C.C.A.(Org.) e MEDINA, S. (Org.). Energia, meio ambiente e comunicação social. São Paulo: Mega Brasil, Cultura das mídias e mediações culturais. In: BARROS, L.M.; KUNSCH, D. A. Comunicação: ciência, saber ou arte? Questões de teoria e epistemologia. São Paulo: Plêiade, BRAGA, J.L. Sobre mediatização como processo interacional de referência. In Anais XV Encontro Nacional da Compós. Bauru: PPGCOM-UNESP/Compós. 2006a pp.1-16.grupo de Trabalho comunicação e sociabilidade. Acesso em 19/07/ A sociedade enfrenta sua mídia: dispositivos sociais de crítica midiática. São Paulo: Paulus, CASTELLS, M. A galáxia da internet. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, CRUZ, M.T. A Estética da Recepção e a crítica da razão absoluta. Revista de Comunicação e Linguagens. Lisboa: Centro de Estudos de Comunicação e Linguagens, ECO, Umberto. Obra Aberta. Forma e indeterminação nas poéticas contemporâneas. 8ª. edição. São Paulo: Perspectiva, ESCOSTEGUY. A. C.; JACKS, N. Comunicação e recepção. São Paulo: Hacker Editores, FAUSTO NETO, A. As bordas da circulação... Alceu. v n.20 - p jan./jul Acesso em 17/11/ Fragmentos de uma analítica da midiatização. Matrizes, São Paulo, v.1, n.2, p , abr
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