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1 E S C O L A S U P E R I O R D E G E S T Ã O D E T O M A R GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE GESTÃO DE EMPRESAS GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO BANCÁRIA AUDITORIA E FISCALIDADE CONTABILIDADE GERAL II Sebenta nº 01

2 Plano de Estudos da Sebenta nº 01 Classe 2 Terceiros 1. Introdução 2. A compra e venda 3. Estudo da letra 4. Critérios de valorimetria 5. Conta 21 Clientes 6. Conta 22 Fornecedores 7. Conta 28 Ajustamentos de dívidas a receber CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 2 de 57

3 1. I N T R O D U Ç Ã O Dois Grupos: Dívidas Activas / Dívidas Passivas Acréscimos e Diferimentos Classificar Prazo de Vencimento Natureza das operações a arrumação das contas desta classe obedece à concepção que se apresenta no esquema seguinte, a qual pretende atender simultaneamente às diferentes espécies de entidades e às diversas naturezas de operações (POC) CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 3 de 57

4 1. Operações relacionadas com vendas de bens e prestações de serviços, respeitantes à actividade da empresa ENTIDADES Estado e Outros Entes Públicos Empresas do Grupo Empresas Associadas e Outras Participantes e Participadas Restantes Accionistas (Sócios) Pessoal Outros CONTAS DEBITADAS a a a a a a Adiantamentos efectuados, com preços fixados previamente ENTIDADES Estado e Outros Entes Públicos Empresas do Grupo Empresas Associadas e Outras Participantes e Participadas Restantes Accionistas (Sócios) Pessoal Outros CONTAS DEBITADAS 37/447 37/447 37/447 37/447 37/447 37/447 a a a a a a Adiantamentos efectuados, sem preços fixados previamente Estado e Outros Entes Públicos Empresas do Grupo ENTIDADES Empresas Associadas e Outras Participantes e Participadas Restantes Accionistas (Sócios) Pessoal Outros CONTAS DEBITADAS 229/ / / / / /2619 CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 4 de 57

5 12. Outras operações relativas a dívidas a terceiros ENTIDADES Estado e Outros Entes Públicos Empresas do Grupo Empresas Associadas e Outras Participantes e Participadas Restantes Accionistas (Sócios) Pessoal Outros CONTAS DEBITADAS / / Operações relacionadas com compras de bens e obtenção de serviços respeitantes à actividade da empresa ENTIDADES Estado e Outros Entes Públicos Empresas do Grupo Empresas Associadas e Outras Participantes e Participadas Restantes Accionistas (Sócios) Pessoal Outros CONTAS CREDITADAS a a a a a a Adiantamentos obtidos, com preços fixados previamente ENTIDADES Estado e Outros Entes Públicos Empresas do Grupo Empresas Associadas e Outras Participantes e Participadas Restantes Accionistas (Sócios) Pessoal Outros CONTAS CREDITADAS CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 5 de 57

6 16. Adiantamentos obtidos, sem preços fixados previamente ENTIDADES Estado e Outros Entes Públicos Empresas do Grupo Empresas Associadas e Outras Participantes e Participadas Restantes Accionistas (Sócios) Pessoal Outros CONTAS CREDITADAS Outras operações relativas a dívidas a terceiros ENTIDADES Estado e Outros Entes Públicos Empresas do Grupo Empresas Associadas e Outras Participantes e Participadas Restantes Accionistas (Sócios) Pessoal Outros CONTAS CREDITADAS / /9 268 Embora as contas de terceiros sejam consideradas na generalidade dentro desta classe, existem também contas em que se relevam operações com terceiros nas classes 3 e 4, designadamente as contas 37, 41 e 44 (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 238/91). CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 6 de 57

7 Quadro Síntese Operações Contas da Classe 2 Movimentadas Grupo Natureza A Débito A Crédito Vendas de bens e prestações de serviços 21 Clientes (subc. 211 a 218) Compras de bens e serviços p/ a actividade da empresa 22 Fornecedores (subc. 221 a 228) TRANSACÇÕES CORRENTES INVESTIMENTOS E DESINVESTIMENTOS OPERAÇÕES FINANCEIRAS DISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS OUTRAS OPERAÇÕES QUADRO -SÍNTESE DE MOVIMENTAÇÃO DAS CONTAS DA CLASSE 2 - TERCEIROS Adiantamentos de clientes - com preço pré-fixado 269 Adiantamentos p/ c/ de vendas Adiantamentos de clientes - sem preço pré-fixado 219 Adiantamentos de clientes Adiantamentos a fornecedores - com preço pré-fixado 37 Adiantamentos p/ c/ compras Adiantamentos a fornecedores - sem preço pré-fixado 229 Adiantamentos a fornecedores Compras de Imobilizado 261 Fornec. imobil. (subc. 2611) Vendas de imobilizados 268 Devedores e credores diversos Adiantamentos p/ c/ imobilzados - com preço pré-fixado 447 a 449 Adiant. p/ c/ imobilizados Adiantamentos p/ c/ imobilzados - sem preço pré-fixado 2619 Adiant. a fornec. imobilizados Concessão de empréstimos de financiamento 413 Emprést. de financiamento Concessão de empréstimos correntes 25 ou 26 (tendo em conta a entidade) Obtenção de empréstimos (bancários, obirgacionistas e outros) 23 Empr. obtidos (subc. 231 a 239) Obtenção de empréstimos junto dos accionistas (sócios) 25 Accionistas (sócios) (subc. 25x1)(1) Subscrição no capital da empresa 264 Subscritores de capital Subscrição de obrigações emitidas pela empresa 266 Obrigacionistas Subscrições, pela empresa, de acções, quotas e outros títulos 265 Cred. p/ subscriç. não liberadas Adiantamentos por conta de lucros 25 Accionistas (subc. 25x2)(1) Atribuição de resultados (mas não disponíveis) 25 Accionistas (sócios) (subc. 25x3)(1) Distribuição de resultados (já disponíveis) 25 Accionistas (sócios) (subc. 25x4)(1) Contribuições, impostos e taxas liquidadas 24 Estado e outros entes públicos Acrécimos de custos e proveitos 271 Acréscimos de custos 273 Acréscimos de proveitos Outras operações relativas a dívidas de e a terceiros 25 ou 26 (tendo em conta a entidade) 25 ou 26 (tendo em conta a entidade) CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 7 de 57

8 2. A C O M P R A E V E N D A Nota de encomenda é emitida pelo comprador, sendo nela especificada a mercadoria que este pretende adquirir, assim como os prazos de entrega e pagamentos desejáveis, as quantidades pretendidas, os preços (quando conhecidos) e outras indicações que se considerem úteis. Guia de remessa é emitida pelo vendedor e enviada conjuntamente com as mercadorias vendidas. Factura emitida pelo vendedor, constitui o documento base de compra e venda a crédito, mencionando todos os elementos ligados à transacção efectuada (n.º de encomenda do comprador, n.º guia de remessa, quantidades, designações, preços unitários e totais das mercadorias, descontos efectuados, encargos debitados, IVA, etc.). Vendas a dinheiro serve simultaneamente de factura e de recibo. Nota de débito serve para uma entidade debitar um certo valor a outrém, originando um aumento da dívida deste último (sendo devedor) ou uma diminuição do seu crédito (sendo credor). Exemplo: debitar encargos de compra, despesas com serviços bancários, etc., aos devedores. Nota de crédito tem função inversa da nota de débito. É utilizada normalmente na devolução de vendas. CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 8 de 57

9 3. E S T U D O D A L E T R A É um título de crédito através do qual uma determinada pessoa ou entidade (o sacador) ordena a outrém (sacado) o pagamento de uma certa importância (valor nominal da letra), a si ou a outra pessoa ou entidade (tomador), numa determinada data (vencimento). O sacador corresponde, normalmente, ao credor, enquanto que o sacado corresponde ao devedor. Intervenientes necessários/iniciais: OS INTERVENIENTES NA LETRA Sacador a pessoa que ordena o pagamento; Sacado a pessoa que recebe a ordem de pagar; Tomador ou beneficiário a pessoa a quem o pagamento deve ser efectuado; Aceitante o sacado que, por declaração escrita na letra, reconhece a obrigação de a pagar. Intervenientes acessórios/secundários: Avalista pessoa que garante o cumprimento da obrigação aceite pelo sacado; Avalisado pessoa a quem é garantida a obrigação de pagar, caso o não faça; Endossante pessoa que transmite a propriedade da letra e respectivos direitos. CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 9 de 57

10 OPERAÇÕES DA LETRA SAQUE Corresponde à emissão da letra (sacar uma letra), ou seja, ordenar a alguém (sacado) o pagamento de uma certa quantia na data de vencimento. O aceitante da letra poderá optar por uma letra domiciliada (seja paga na sede, agência ou dependência de qualquer instituição bancária, por crédito da conta de depósitos à ordem do aceitante) ou vulgar. ENDOSSO Consiste na transmissão da letra a outrém pelo tomador ou portador (só é possível às letras que contenham a cláusula à ordem). A entidade que transmite a letra por endosso designa-se endossante; aquela que a recebe por endosso, endossado. A transmissão por endosso corresponde ao pagamento de uma dívida por meio de letra, daí que o endossado seja, geralmente, credor do endossante. Este último fica obrigado perante os endossados posteriores. ACEITE É dado pelo sacado e consiste na declaração da responsabilidade deste pelo pagamento da letra na data de vencimento (assinatura do sacado na face da letra). Após ter aceite a letra o sacado passa a designar-se aceitante, sendo responsável pelo pagamento daquela no vencimento. As letras à vista (não se indica a época de pagamento) não são passíveis de aceite. CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 10 de 57

11 DESCONTO Realiza-se nos bancos comerciais e consiste numa realização antecipada do seu valor, possibilitando ao portador realizar o valor da letra antes da data do seu vencimento, pagando-se, para tal, os juros e encargos relativos ao período compreendido entre a data da apresentação a desconto e a de vencimento. Os encargos suportados pelo desconto de letras são: - juros: incidem sobre o valor nominal da letra e são calculados com base no período compreendido entre a data de desconto e a data de vencimento da letra, mais dois dias (prazo para apresentação à cobrança); - comissão de cobrança: incide sobre o valor nominal da letra; - imposto de selo: incide sobre o juro e comissão de cobrança (tx. 9%); - outras despesas: despesas diversas tais como portes, telefonemas, etc.. O portador apresenta a letra a desconto, e sendo aceite pela instituição de crédito, é-lhe depositado na conta de depósitos à ordem, o valor nominal da letra deduzindo de todos os encargos referidos (valor líquido de desconto). Não havendo nada estipulado em contrário, o portador deverá debitar e cobrar do aceitante as despesas que lhe foram deduzidas pela instituição de crédito (o aceitante deverá exigir o comprovativo da nota de desconto do banco ao portador). Vn valor nominal da letra a desconto Vo valor actual ou valor líquido de desconto Sabe-se que: Vo = Vn Encargos de Desconto em que Encargos de Desconto = J + Com. Cob. + I + D Os encargos do desconto são dados pela diferença: Vn Vo CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 11 de 57

12 REFORMA Consiste na substituição de uma letra antes do seu vencimento, por outra ou outras com vencimento posterior, pelo facto de o aceitante não poder liquidar, no todo ou em parte, o valor nominal da letra na data de vencimento. Numa reforma podem ocorrer duas situações: - reforma parcial - o aceitante paga uma parte do valor nominal da letra antiga, aceitando uma nova letra pelo restante. - reforma total o aceitante substitui a letra antiga, na sua totalidade, por uma nova, não pagando qualquer quantia. Ao aceitante são debitadas não só as despesas verificadas com a operação (portes de devolução, encargos fiscais,...) como também todos os encargos bancários a suportar pelo desconto da nova letra. RECÂMBIO A letra é apresentada, no vencimento, ao aceitante para que este proceda ao seu pagamento. Duas situações podem ocorrer: - o aceitante paga a letra terminando, assim, a sua vida e função - o aceitante recusa-se ao pagamento da letra, sendo esta devolvida ao sacador por incobrabilidade. Tal devolução por falta de pagamento constitui o recâmbio. O recâmbio de letras não cobradas comporta sempre despesas que devem ser debitadas ao aceitante (na sua totalidade) se a responsabilidade de tal facto lhe for imputada. CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 12 de 57

13 PROTESTO Consiste numa acção levada pelo portador da letra motivada pela falta de aceite ou falta de pagamento. O protesto por falta de: - aceite: deverá efectuar-se durante os prazos fixados para a apresentação do aceite; - pagamento: deverá efectuar-se num dos dois dias úteis seguintes àqueles em que a letra é pagável (a letra é pagável até ao limite máximo de dois dias úteis seguintes à data de vencimento), o protesto deverá efectuar-se no terceiro ou quarto dias úteis seguintes à data de vencimento. Pelos encargos do protesto deverá responsabilizar-se o aceitante ou devedor, devendo os seus débitos serem considerados de cobrança duvidosa. Na falta de aceite ou pagamento cada endossado pode exercer os seus direitos de acção contra os endossantes que o precedem, o sacador e outros co-obrigados (direito de regresso). As empresas utilizam um registo de letras a receber e letras a pagar, onde constam todos os elementos que lhe são inerentes. CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 13 de 57

14 4. C R I T É R I O S D E V A L O R I M E T R I A Dívidas de e a Terceiros As operações em moeda estrangeira são registadas ao câmbio da data considerada para a operação, salvo se o câmbio estiver fixado pelas partes ou garantido por uma terceira entidade. À data do balanço, as dividas de ou a terceiros resultantes dessas operações, em relação às quais não exista fixação ou garantia de câmbio, são actualizadas com base no câmbio dessa data Como princípio geral, as diferenças de câmbio resultantes da actualização referida em são reconhecidas como resultados do exercício e registadas nas contas 685 «Custos e perdas financeiros - Diferenças de câmbio desfavoráveis» ou 785 «Proveitos e ganhos financeiros - Diferenças de câmbio favoráveis». Tratando-se de diferenças de câmbio favoráveis resultantes de dívidas a médio e longo prazo, deverão ser diferidas, caso existam expectativas razoáveis de que o ganho é reversível. Estas serão transferidas para a conta 785 no exercício em que se realizaram os pagamentos ou recebimentos, totais ou parciais, das dívidas com que estão relacionadas e pela parte correspondente de cada pagamento ou recebimento Relativamente às diferenças de câmbio provenientes de financiamentos destinados a imobilizações, admite-se que sejam imputadas a estas somente durante o período em que tais imobilizações estiverem em curso Quando as importâncias das dívidas a pagar forem superiores às correspondentes quantias arrecadadas, a diferença pode ser levada ao activo, sendo registada na conta 272 «Acréscimos e diferimentos - Custos diferidos» À semelhança do que acontece com as outras provisões, as que respeitam riscos e encargos não devem ultrapassar as necessidades. A actualização preconizada abrange os seguintes vectores: - créditos e débitos a curto prazo - créditos e débitos e médio e longo prazo - débitos relacionados com o imobilizado CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 14 de 57

15 Créditos e débitos a curto prazo Taxa de câmbio na data da operação < Taxa de câmbio na data do balanço * 21.1 * 78.5 Taxa de câmbio na data da operação > Taxa de câmbio na data do balanço 22.1 * * Créditos e débitos a médio e longo prazos Deve atender-se a dois aspectos distintos: - a variação cambial revela uma certa tendência de mercado, que a torna irreversível sendo, neste caso, o seu movimento igual nos créditos e débitos a curto prazo; - a variação cambial não apresenta aquela tendência de mercado, tornando-a reversível, neste caso deve ser contabilizada na conta 27 CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 15 de 57

16 Variação cambial ocasional (reversibilidade do resultado) Taxa de câmbio na data da operação < Taxa de câmbio na data do balanço 68.5 ** 22.1 * 21.1 * Taxa de câmbio na data da operação > Taxa de câmbio na data do balanço 68.5 ** 22.1 * 21.1 * * - poderá movimentar-se outra conta de dívidas a pagar/receber. ** CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 16 de 57

17 Se na data da elaboração do balanço, consideramos uma variação cambial ocasional, no momento do pagamento/cobrança dos débitos/créditos vencidos, os registos a efectuar são: Taxa de câmbio na data do balanço > Taxa de câmbio na data do pagamento 22.1 * 11/ / * CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 17 de 57

18 Taxa de câmbio na data do balanço < Taxa de câmbio na data do pagamento 22.1 * 11/ / * CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 18 de 57

19 5. C O N T A C L I E N T E S CONTA 21 - CLIENTES A conta 21, segundo o POC, regista os movimentos com os compradores de mercadorias, de produtos e de serviços, e contabilisticamente debita-se pelos aumentos das dívidas a receber e credita-se pelas suas diminuições. Em resumo 21 - Clientes - Vendas a crédito (facturas) - Notas de débito - Cobrança s/ clientes - Notas de crédito (incluindo devolução de vendas) - Adiantamentos O saldo é normalmente devedor podendo excepcionalmente ser credor. Para efeitos de balanço esta conta deverá ser decomposta nos seus elementos activos compostos pelos saldos devedores das suas subcontas, e nos seus elementos passivos compostos pelos saldos credores das suas subcontas. CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 19 de 57

20 SUBCONTA 21.1 CLIENTES C/C Regista todo o movimento corrente efectuado pela empresa com os seus clientes. Debita-se pelos aumentos das dívidas correntes (comprovadas apenas por facturas, notas de débito/lançamento mas não por títulos de crédito) dos clientes, credita-se pelas diminuições das mesmas. Em resumo: Clientes C/C - Facturas emitidas - Pagamento - Notas de débito (encargos c/ clientes: fretes, - Saques de letras/outros títulos de crédito seguros, encargos - Notas de crédito bancários, etc) - Devolução de - Anulação de letras vendas (reforma, devolução, - Dívidas de cobrança duvidosa recâmbio) - Anulação de Adiantamentos - Desconto comercial Do ponto vista informativo e de análise, existe todo o interesse de registar todas as transacções na respectiva conta corrente de cada um dos clientes. CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 20 de 57

21 Pelas vendas a prazo de mercadorias e/ou serviços da empresa / 72 Pelos recebimentos de clientes 11 / Pela devolução de mercadorias CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 21 de 57

22 Descontos FINANCEIROS dizem respeito a descontos obtidos/concedidos em pagamentos, nomeadamente de pronto pagamento e de antecipação de pagamento Descontos COMERCIAIS todos os que não sejam de pagamento, obtidos/concedidos na compra/venda de mercadorias tais como: rappel, bónus, desconto de quantidade, de revenda, etc. VENDAS (incluídos na factura) Desconto Financeiro A 11 / / 72 C B 686 A entradas monetárias B valor do desconto C valor de vendas Desconto Comercial D / 72 D D valor líquido de desconto CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 22 de 57

23 (extra-factura) Desconto Financeiro E E E valor do desconto Desconto Comercial F 718 / F F valor do desconto CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 23 de 57

24 SUBCONTA 21.2 CLIENTES TÍTULOS A RECEBER De acordo com o POC, inclui as dívidas de clientes que estejam representadas por títulos ainda não vencidos. O saque de letras e outros títulos por motivo de vendas registado a débito da conta em epígrafe pode ser contabilizado a crédito de subconta «Clientes» diferente da de 211 «Clientes, c/c». Aquando do pagamento ou amortização da letra, será creditada a conta 211 e simultaneamente eliminado o movimento anteriormente descrito. De modo análogo, o desconto das mesmas letras e títulos pode ser contabilizado a crédito de subconta «Clientes» diferente de 212 «Clientes - Títulos a receber», devendo, no entanto, fazer-se a respectiva transferência para esta logo que se tome conhecimento da sua extinção, por pagamento, reforma ou anulação. Para efeitos de balanço, os saldos das contas credoras atrás referidas serão abatidos aos saldos de 211 «Clientes, c/c» e 212 «Clientes - Títulos a receber», respectivamente. Consideram-se títulos em carteira aqueles de que a empresa é portadora, isto é, não foram transmitidos a qualquer outra entidade, quer a título de desconto (bancos), quer a título de endosso, ou outro. CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 24 de 57

25 SAQUE Vn Vn ENDOSSO Na escrita do endossante verifica-se uma saída de letras a receber Vn 22.1 * 21.2 Vn Na escrita do endossado verifica-se uma entrada de letras a receber Vn Vn A recepção de uma letra por endosso tem o mesmo tratamento contabilístico do saque (o cliente liquida a sua dívida por meio de uma letra). ACEITE Vn Vn CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 25 de 57

26 DESCONTO Vo Vn E Vn valor nominal da letra descontada E encargos do desconto Vo valor actual ou líquido de desconto: Vo = Vn E Sendo suportados pelo cliente os encargos do desconto, far-se-á uma nota de débito que na data do seu envio E E CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 26 de 57

27 REFORMA Na reforma parcial devemos considerar três momentos para efeito de registo contabilístico: - pedido de reforma por parte do cliente que, sendo aceite, irá originar o lançamento de anulação da letra que atingiu a data de vencimento; - amortização de parte do valor da dívida devendo efectuar-se o lançamento da correspondente entrada de fundos; - emissão da nova letra, com ou sem encargos incluídos, a que corresponderão lançamentos correntes de saque e de encargos. Na reforma total não haverá lugar a amortização de parte do valor da dívida e como tal, à correspondente entrada de fundos. Vo valor nominal da letra a reformar A amortização a efectuar pelo devedor (aceitante) E encargos da nova letra (debitados separadamente ao aceitante) E encargos incluídos na nova letra Vn valor nominal da nova letra, sem incluir encargos. Será Vn = Vo A V n valor nominal da nova letra, incluindo encargos. Será V n = Vo A + E CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 27 de 57

28 Anulação da letra a reformar Vo /12/Terceiros * Vo * tendo sido descontada deverá movimentar-se a conta depósitos à ordem aquando da sua devolução ou, enquanto esta não se verificar uma conta de terceiros. Amortização da parte do Vo A 11/ A Saque da nova letra sem encargos incluídos pelos encargos E E pelo saque Vn = Vo - A Vn = Vo - A A conta 21.1 fica com um saldo devedor correspondente aos encargos debitados CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 28 de 57

29 Saque da nova letra com encargos incluídos pelos encargos E' E' pelo saque V'n = Vo - A + E' Vn = Vo - A + E' A conta 21.1 fica saldada, visto que os encargos que lhe haviam sido debitados terem sido creditados no saque da nova letra. CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 29 de 57

30 No caso de reforma de letras descontadas, verifica-se normalmente, o desfasamento entre a data de reforma e a data de devolução da letra antiga. Para evitar o saldo credor existe o interesse em constituir uma conta Credores por letras reformadas e não devolvidas a creditar na data da reforma e a debitar no momento da sua devolução. Anulação do saque Vn Vn Devolução a letra Vn Vn CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 30 de 57

31 RECÂMBIO Vn valor nominal da letra recambiada D despesas de recâmbio Quando da devolução da letra pela instituição de crédito A letra havia sido descontada no banco Vn Vn + D D 68.8 Sendo suportados pelo cliente os encargos do recâmbio, far-se-á uma nota de débito que na data do seu envio D D CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 31 de 57

32 A letra estava em carteira mas havia sido enviada à cobrança através do banco Vn Vn D D Sendo suportados pelo cliente os encargos do recâmbio, far-se-á uma nota de débito que na data do seu envio D D CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 32 de 57

33 PROTESTO As despesas de protesto devem ser debitadas directamente ao cliente. Pelo protesto de letra em carteira Vn Vn No caso de letras descontadas não será efectuado o lançamento Pelas despesas de protesto P /12 P No caso de letras descontadas, faz-se novamente o lançamento pelo valor nominal da letra protestada. Pela transferência do saldo da conta Vn + P Vn + P Como o protesto corresponde a uma acção judicial movida sobre o cliente para recebimento do seu débito, assim a sua dívida deverá ser considerada de cobrança duvidosa CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 33 de 57

34 Em síntese Clientes Títulos a Receber - Saques - Endossos a terceiros - Endossos de - Desconto terceiros - Reforma (anulação) - Cobrança - Protesto (letras em carteira) O seu saldo é sempre devedor e indica-nos o montante das letras em carteira. Através de um registo auxiliar é possível obter o montante das letras emitidas sobre clientes e ainda não vencidas (traduz a verdadeira responsabilidade da empresa como garante de pagamento de tais títulos). O saque de letras e outros títulos por motivo de vendas registado a débito da conta 21.2 pode ser contabilizado a crédito de uma subconta de clientes diferente da CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 34 de 57

35 SUBCONTA 21.8 CLIENTES DE COBRANÇA DUVIDOSA Devem ser transferidas as dívidas de clientes cuja cobrança se apresenta duvidosa (quer estejam ou não em litígio), ou seja, quando se levantarem dúvidas e reservas sobre a sua cobrabilidade dos créditos créditos de cobrança duvidosa Após a transferência, três casos se pode verificar: 1. O cliente paga a dívida na sua totalidade A 11/ A A pelo valor amortizado não havendo ajustamento constituído Não existe qualquer regularização a efectuar havendo ajustamento constituído B B B pelo valor do respectivo ajustamento constituído CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 35 de 57

36 2. O cliente paga a dívida parcialmente A 11/ A A pelo valor amortizado não havendo ajustamento constituído B B B pelo valor não amortizado CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 36 de 57

37 - 2.2 havendo ajustamento constituído valor não amortizado > valor do ajustamento C C C pelo valor do respectivo ajustamento constituído D D D pela diferença entre o valor não amortizado e o valor do ajustamento valor não amortizado < valor do ajustamento E E E pelo valor não amortizado F F F pela diferença entre o valor do ajustamento e o valor não amortizado CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 37 de 57

38 3. O cliente não paga a dívida 3.1 não havendo ajustamento constituído B B B pelo valor não amortizado 3.2 havendo ajustamento constituído valor não amortizado > valor do ajustamento C C C pelo valor do respectivo ajustamento constituído D D D pela diferença entre o valor não amortizado e o valor da provisão E E 3.2. CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 38 de 57

39 Em conformidade com o critério fiscal (IRC), são considerados créditos de cobrança duvidosa quando: Artigo 35.º Provisão para créditos de cobrança duvidosa PROVISÕES - CRÉDITOS DE COBRANÇA DUVIDOSA 1 - Para efeitos da constituição da provisão prevista na alínea a) do n.º 1 do artigo anterior, são créditos de cobrança duvidosa aqueles em que o risco de incobrabilidade se considere devidamente justificado, o que se verifica nos seguintes casos: a) O devedor tenha pendente processo especial de recuperação de empresa e protecção de credores ou processo de execução, falência ou insolvência; b) Os créditos tenham sido reclamados judicialmente; c) Os créditos estejam em mora há mais de seis meses desde a data do respectivo vencimento e existam provas de terem sido efectuadas diligências para o seu recebimento. 2 - O montante anual acumulado da provisão para cobertura de créditos referidos na alínea c) do número anterior não pode ser superior às seguintes percentagens dos créditos em mora: a) 25% para créditos em mora há mais de 6 meses e até 12 meses; b) 50% para créditos em mora há mais de 12 meses e até 18 meses; c) 75% para créditos em mora há mais de 18 meses e até 24 meses; d) 100% para créditos em mora há mais de 24 meses. 3 - Não são considerados de cobrança duvidosa: a) Os créditos sobre o Estado, Regiões Autónomas e autarquias locais ou aqueles em que estas entidades tenham prestado aval; b) Os créditos cobertos por seguro, com excepção da importância correspondente à percentagem de descoberto obrigatório, ou por qualquer espécie de garantia real; c) Os créditos sobre pessoas singulares ou colectivas que detenham mais de 10% do capital da empresa ou sobre membros dos seus órgãos sociais, salvo nos casos previstos nas alíneas a) e b) do n.º 1; d) Os créditos sobre empresas participadas em mais de 10% do capital, salvo nos casos previstos nas alíneas a) e b) do n.º 1. CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 39 de 57

40 SUBCONTA 21.9 ADIANTAMENTOS DE CLIENTES O POC diz-nos que, esta conta regista as entregas feitas à empresa relativas a fornecimentos a efectuar a terceiros, cujo preço não esteja previamente fixado. Pela emissão da factura, estas verbas serão transferidos para as respectivas contas na rubrica 211 «Clientes - Clientes, c/c». Quando o preço estiver fixado, o registo das entregas adiantadas deverá ser efectuado na conta 26.9 Adiantamentos por conta de vendas. Independentemente do valor da transmissão definitiva, o adiantamento deve ser anulado pela sua totalidade, por crédito da conta A conta 21.9 terá um saldo credor ou nulo, sendo evidenciada no passivo na respectiva rubrica adiantamento anulação do adiantamento O saldo da conta 21.1 dá-nos a situação do cliente para com a empresa. Sendo: - saldo devedor: o adiantamento cobriu apenas parte da venda; - saldo nulo: o adiantamento coincidiu com o valor da venda; - saldo credor: o adiantamento foi superior ao valor da venda. CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 40 de 57

41 6. C O N T A F O R N E C E D O R E S A conta 22, segundo o POC, regista os movimentos com os vendedores de bens e de serviços, com excepção dos destinados ao imobilizado. Engloba todas as dívidas a pagar, resultantes da compra de bens e serviços utilizados ou consumidos pela empresa no exercício da sua actividade corrente. Sendo uma certa sociedade simultaneamente compradora e vendedora de bens e serviços da empresa, deverão ser abertas contas diferentes para cada uma das situações; em clientes, no primeiro caso e, em fornecedores no segundo caso. Em resumo 22 - Fornecedores - Pagamentos - Notas de crédito de fornecedores - Devoluções de compras - Saldo inicial - Facturas de fornecedores - Notas de débito de fornecedores O seu saldo é geralmente credor, sendo representado no passivo dentro da rubrica de dívidas a terceiros. No entanto, acontece muitas vezes algumas das suas contas divisionárias apresentarem saldos devedores devendo, neste caso, serem representados no activo na correspondente rubrica de dívidas de terceiros. CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 41 de 57

42 SUBCONTA 22.1 FORNECEDORES C/C Engloba as dívidas resultantes de aquisição já recepcionadas e conferidas e que não estejam tituladas Em resumo: Fornecedores C/C - Pagamentos - Saldo inicial - Notas de crédito de fornecedores - Facturas de fornecedores - Devoluções de compras - Notas de débito de fornecedores - Aceite de letras e outros títulos - Anulação de letras e outros títulos - Anulação de adiantamentos Do ponto vista informativo e de análise, existe todo o interesse de registar todas as transacções na respectiva conta corrente de cada um dos fornecedores. CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 42 de 57

43 Pelos pagamentos a fornecedores / 12 Pelas compras a prazo de bens e serviços 31 / Pela transferência das facturas em recepção e conferência Pelas notas de débito enviadas pelos fornecedores CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 43 de 57

44 COMPRAS (incluídos na factura) Desconto Financeiro A / 12 B 786 C A valor ilíquido B saídas monetárias C valor do desconto D Desconto Comercial D D valor líquido de desconto CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 44 de 57

45 (extra-factura) Desconto Financeiro E E E valor do desconto F Desconto Comercial F F valor do desconto CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 45 de 57

46 SUBCONTA 22.2 FORNECEDORES TÍTULOS A PAGAR Inclui as dívidas a fornecedores que se encontrem representadas por letras ou outros títulos de crédito. POC O movimento das letras a pagar deve ser registado num livro próprio registo de letras a pagar. Genericamente, podem resumir-se a três, as fases de movimento das letras e outros títulos a pagar ACEITE Vn Vn Vn pelo valor nominal da letra Vn PAGAMENTO / 12 Vn CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 46 de 57

47 REFORMA A reforma ocorre sempre que não haja disponibilidade financeira para liquidação total da letra aceite, no seu vencimento. Anulação da letra a reformar Vn Vn Valor entregue para amortização do aceite antigo A / 12 A A amortização efectuada pelo sacado Aceite de uma nova letra com vencimento posterior sem encargos incluídos Pela nota de débito do sacador relativa aos encargos E E E encargos da nova letra Pelo novo aceite Vo Vo Vo valor do novo aceite Vo = Vn A CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 47 de 57

48 Aceite de uma nova letra com vencimento posterior com encargos incluídos Pela nota de débito do sacador relativa aos encargos E E E encargos da nova letra Pelo novo aceite Vo Vo Vo valor do novo aceite Vo = Vn A + E CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 48 de 57

49 Quando se procede à aquisição da letra, far-se-á o lançamento a seguir C / 12 C C custo da letra Em síntese: Fornecedores - Títulos a Pagar - Pagamento de letras aceites - Anulações (reformas) - Saldo inicial - Aceites a fornecedores O saldo será sempre credor ou nulo e representa o total das responsabilidades por títulos a pagar aos fornecedores CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 49 de 57

50 SUBCONTA 22.8 FORNECEDORES FACTURAS EM RECEPÇÃO E CONFERÊNCIA Respeita às compras cujas facturas, recebidas ou não, estão por lançar na conta 221 «Fornecedores - Fornecedores, c/c» por não terem chegado à empresa até essa data ou não terem sido ainda conferidos. Será debitada por crédito da conta 221, aquando da contabilização definitiva da factura. POC Pelas facturas recebidas e não conferidas, ou cuja chegada se aguarde 31 / Pela contabilização definitiva da factura (após estar devidamente conferida) A conta 22.8 deve apresentar um saldo credor ou nulo CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 50 de 57

51 SUBCONTA 22.9 ADIANTAMENTOS A FORNECEDORES Regista as entregas feitas pela empresa com relação a fornecimentos a efectuar por terceiros, cujo preço não esteja previamente fixado. Pela recepção da factura, estas verbas serão transferidas para as respectivas contas na rubrica 221 «Fornecedores - Fornecedores, c/c». POC Sempre que as entregas adiantadas correspondam a bens ou serviços com preços previamente fixados, deverá utilizar-se a conta 37 Adiantamentos por conta de compras. A conta 22.9 é uma conta do activo, visto que apresenta sempre saldo devedor ou nulo. Pela entrega adiantada ao fornecedor / 12 Quando do fornecimento (recepção da factura), além do lançamento da compra, far-se-á CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 51 de 57

52 7. C O N T A 2 8 A J U S T A M E N T O S D E D Í V I D A S A R E C E B E R A conta 28, segundo o POC, destina-se a fazer face aos riscos da cobrança das dívidas de terceiros. Os ajustamentos serão efectuados através da conta 666 Ajustamentos de dívidas a receber, sendo reduzidos ou anulados através da conta 7722 Reversões de ajustamentos de dívidas de terceiros, quando deixarem de existir as situações que os originaram. Os ajustamentos de dívidas a receber representam meios contabilísticos com vista a cobrir eventuais prejuízos de montante incerto, resultante da falta de recebimento de dívidas. Em conformidade com o critério fiscal, para que as provisões para cobrança duvidosa sejam aceites como custos fiscais, será necessário: - cobrir dívidas a receber resultantes da actividade normal; As dividas a receber resultantes de actividade normal da empresa, são as realizadas em consequência das suas transmissões de bens ou prestações de serviços (transacções correntes). Na prática corresponde aos saldos devedores das contas de clientes e fornecedores. - as dívidas serem consideradas de cobrança duvidosa; - sejam evidenciadas, como tal, na contabilidade. A conta 28 se movimenta: - a crédito: pela constituição e reforço do seu montante - a débito: pela redução do seu montante que poderá resultar das reposições e anulações 28 - Ajustamentos de Dívidas e Receber Redução Constituição Reforço O seu saldo será sempre nulo ou credor. CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 52 de 57

53 As principais características desta provisão são: 1 Se pode tratar duma provisão específica ou genérica: - específica: calculada sobre a dívida de cada cliente em particular - genérica: aplicadas percentagens sobre um conjunto de dívidas em mora (ex.: 25% sobre as dívidas em mora entre 6 e 12 meses) 2 Se trata de um ajustamento redutor ou corrector do activo porquanto o seu montante representa valores previstos na não realização de activos (dividas de terceiros). Para efeitos de balanço ele será reduzido às contas do activo para as quais foi constituída. CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 53 de 57

54 FASE DE MOVIMENTO CONTAS A MOVIMENTAR FASE CARACTERIZAÇÃO A DÉBITO A CRÉDITO Constituição ou Reforço Tem lugar no fim de cada exercício económico e consiste na criação de provisão (quando não exista) ou no seu aumento (quando existindo, é insuficiente perante as perdas previstas em face das dívidas de cobrança duvidosa (1) Anulação ou Reposição A anulação ou reposição terá lugar nas seguintes situações: 1 - A provisão constituída excede a perda estimada 2 - Deixou de se verificar o facto para o qual a provisão havia sido constituída 3 - Tendo-se verificado o prejuízo para o qual se havia constituído uma provisão, aquele foi inferior ao previsto, pelo que a provisão se vai apresentar excessiva 4 - Fiscalmente, não forma aceites a totalidade das provisões constituídas pela empresa, pretendendo esta contabilizar o correspondente excesso (1) Para ser considerada como custo fiscal, o valor acumulado da provisão para cobrança duvidosa deverá corresponder aos seguintes montantes: - dívidas sobre entidades sobre as quais esteja pendente processo de recuperação de empresa e protecção de credores ou processo de execução, falência ou insolvência; - dívidas reclamadas judicialmente; - dívidas em mora, nas seguintes percentagens: 25 % das dividas em mora há mais de 6 meses e até 12 meses; 50 % das dividas em mora há mais de 12 meses e até 18 meses; 75 % das dividas em mora há mais de 18 meses e até 24 meses; 100 % das dividas em mora há mais de 24 meses. CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 54 de 57

55 Relativamente ao seu movimento do exercício, os reforços, constituições, anulações ou reversões fazem parte do resultado operacional. Também no n.º 21 do Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados, se prevê a elaboração dum quadro de todos os ajustamentos existentes, evidenciando-se: - Saldo no início do exercício - Reforços (ou constituição) no exercício - Reposições e anulações - Saldo no fim do exercício. Contas Saldo Inicial Movimento do Exercício Reposição e Reforço Anulação Saldo Final Ajustamentos de dívidas a receber Dívidas de clientes... CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 55 de 57

56 SUBCONTA 281 DÍVIDAS DE CLIENTES Visa fazer face aos riscos da cobrança das dívidas de clientes Critério adoptado: ÓPTICA FISCAL Constituição ou Reforço Reposição/Anulação CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 56 de 57

57 SUBCONTA 288 OUTRAS DÍVIDAS DE TERCEIROS Apesar das limitações fiscais devem constituir-se provisões para cobertura de créditos não resultantes da actividade normal, caso se mostre necessário, pois só assim é possível transmitir uma imagem verdadeira e apropriada da situação financeira e dos resultados das operações da empresa. Constituição ou Reforço Reposição/Anulação CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 57 de 57

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