A PAISAGEM vs A MARCA COMERCIAL NO MERCADO DO VINHO. Ana LAVRADOR
|
|
- Luiz Gustavo Bonilha Monteiro
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 A PAISAGEM vs A MARCA COMERCIAL NO MERCADO DO VINHO Ana LAVRADOR e-geo, FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS Universidade Nova de Lisboa, Avenida de Berna, 26 C, Lisboa, ana.lavrador@sapo.pt RESUMO Neste artigo compara-se o valor da paisagem com o da marca comercial, na promoção de vinho. Utilizaram-se dois inquéritos, um dirigido aos consumidores e um outro direccionado aos produtores de cinco emblemáticas regiões vitivinícolas de Portugal: Vinhos Verdes,,, e. Advoga-se que a qualidade do vinho está intimamente ligada à qualidade da paisagem. Nesse sentido, uma promoção que dê visibilidade à paisagem e um consumo que atenda ao vinho como produto de um terroir, são mais valias para a qualificação de ambos vinho e paisagem. Ajuda também a criar uma identidade para o vinho, a qual contraria a padronização decorrente das regras do mercado global, beneficiando a sua afirmação no mercado nacional e mundial. No caso das regiões com maior tradição vinhateira, o uso da paisagem é ainda particularmente útil ao desenvolvimento turístico. Complementarmente, apresenta-se uma avaliação às preferências dos consumidores e interesses dos produtores acerca de suportes e signos iconográficos usados das imagens promocionais, bem como são relacionados lugares de procura com lugares de divulgação/venda de produtos vínicos, a fim de verificar o ajustamento do mercado. PALAVRAS-CHAVE: consumidores, produtores, marketing. INTRODUÇÃO Neste artigo compara-se o valor da paisagem com o da marca comercial, nos actos de compra e de venda de produtos vínicos relativos a cinco emblemáticas regiões demarcadas de Portugal: Vinhos Verdes,,, e. Defende-se que uma promoção que dê mais visibilidade à paisagem e um consumo que atenda ao vinho como produto de um terroir são mais valias para a qualificação do vinho e das paisagens, assim como promovem o desenvolvimento das regiões. Com efeito, a nova ordem económica inerente à globalização, tem vindo a alterar significativamente o mercado vínico mundial, implicando profundas mudanças no consumo, na produção e nas paisagens. No plano do consumo, desde a década de 60 que, na Europa, se verifica uma redução média no consumo de vinho (0,65% ao ano, OIV, 2005), acompanhada por um aumento da procura de qualidade 1. Paralelamente, o consumo tem vindo a aumentar fora das regiões de produção, atingindo hoje 90,9% do mercado mundial (Bianchi de Aguiar, 2006). Pela produção, desenvolveram-se novas regiões no Novo Mundo (sobretudo EUA, Chile, Brasil, Argentina, Austrália, África do Sul e Nova Zelândia) e nos países do grupo PECO (Europa Central e Oriental), cujos elevados volumes de produção e reduzidos preços de venda exercem uma forte 1 Em Portugal, as transformações são mais relevantes desde a adesão à Comunidade Económica Europeia, em
2 concorrência aos vinhos europeus, provocando desequilíbrios crescentes na balança comercial europeia 2. Face ao exposto, a Política Agrícola Comum (PAC) estimulou a especialização da produção por regiões, de que são paradigma as Denominações de Origem Controlada (DOC). A estas últimas associa-se uma forte compressão da área de vinha acompanhada por uma importante redução dos volumes produzidos 3. Associa-se também um aumento do rendimento unitário da área de vinha e uma aposta na qualificação do vinho, ligados a uma crescente dependência tecnológica, a qual motiva desemprego rural e abandono. Na paisagem emergem impactos negativos - como a simplificação do mosaico agrário, a modificação dos sistemas de cultura tradicionais e de armação do terreno (na viticultura de montanha/forte declive), erosão do solo e contaminações químicas, comprometendo valores patrimoniais e ambientais - que descaracterizam e empobrecem as regiões vitivinícolas. Ora, se a Europa não consegue competir com o Mundo em termos de volume de produção e nalguns casos, em qualidade, um dos seus trunfos é possuir paisagens históricas de grande carácter (genuinidade 4, unicidade) e sustentabilidade - que conferem potencialidades únicas às regiões vitivinícolas e tipicidade ao vinho, de grande valor comercial - como registado na Declaração de Cork, 1992 (CE, 2000), e legislação subsequente 5. A paisagem é ainda um meio facilitador da implementação de uma estratégia multifuncional, aconselhada na exploração dos domínios rurais (Reg. CE 1258/99, do Conselho, de 17 de Maio, de 1999). 1. A ORGANIZAÇÃO DOS INQUÉRITOS E OS UNIVERSOS EM AVALIAÇÃO Para esta investigação realizaram-se dois inquéritos, a fim de abranger as duas dimensões estruturantes que regulam o mercado: a procura, no sentido das escolhas dos consumidores, e a oferta, representada nas opções de marketing dos produtores. Pela parte dos consumidores, o inquérito integra produtores, técnicos e população em geral, e segue um critério de abrangência, pois envolve as três dimensões fundamentais do mercado (Simões, 2006): a) a escolha do vinho avaliam-se aspectos sócio-culturais atribuídos ao vinho e valorizados na sua compra; b) a promoção do vinho confrontam-se preferências relativas à utilização da 2 Entre 1990 até 2004, as importações extra-comunitárias subiram de para milhões de hectolitros (5,9 vezes), contra um aumento das exportações extra-comunitárias de somente milhões de hectolitros (CE, 2006, in Bianchi de Aguiar, 2006). 3 No espaço europeu, nos finais dos anos 80 início dos 90, foram arrancados mais de 1 milhão de hectares de vinha, passando-se de um máximo próximo dos 280 milhões de hectolitros, atingido na segunda metade da década de 70, a um mínimo no final de século, cerca de 191 milhões de hectolitros (OIV, 2003 e Comissão Europeia, in Bianchi de Aguiar, 2006). 4 No sentido de resultante das condições biofísicas de uma região. 5 Financiamento descentralizado aos produtores (Reg 1782/03 CE, do Conselho, 29 de Setembro 2003); apoios adicionais nos Sítios da Rede Natura 2000 (Reg. 1290/05 CE, do Conselho, 21 de Junho 2005). 2
3 paisagem e atributos ligados à marca comercial; c) a comercialização do vinho - analisam-se meios de conhecimento de novos produtos vínicos e lugares de compra. Avaliam-se ainda preferências na representação iconográfica da paisagem e da marca comercial. No total, formularam-se 54 questões, repartidas por 4 Grupos e exploradas por escolha múltipla. Integram-se ainda 5 questões abertas, viabilizando o acréscimo de informações consideradas relevantes pelos inquiridos. O universo comporta 470 respondentes, na sua maioria (89%) com idades entre os 20 e os 60 anos, em boa parte com elevado grau de escolaridade (47%), profissões qualificadas (43%) e ligadas ao sector vitivinícola (35%, dos quais 15% são produtores), o que pode representar um perfil de consumidor mais exigente face à qualidade do vinho e mais apto a reconhecer valor à sua origem. Por parte da oferta, utilizou-se um inquérito adicional dirigido ao marketing dos produtores 6. O questionário está organizado em 4 Grupos de questões, dois dirigidos à promoção e os outros dois à divulgação. No final de cada Grupo, deixou-se uma questão em aberto para informações adicionais. No total inquiriram-se 92 produtores (76 privados e 16 adegas cooperativas), distribuídos da seguinte forma pelas cinco regiões demarcada em estudo: (RDD) - 20 privados e 2 cooperativas; - 14 privados e 7 cooperativas; Vinhos Verdes - 18 privados e 1 cooperativa; - 13 privados e 3 cooperativas; - 11 privados e 3 cooperativas. As respostas de ambos inquéritos sofreram tratamento descritivo e representação gráfica. 2. AS PREFERÊNCIAS DOS CONSUMIDORES Os respondentes encontram no carácter genuíno da bebida (média=69%) e na tradição (média=66%) as principais justificações para o consumo de vinho. Muitos consideram ainda o vinho um alimento saudável, quando bebido com moderação (média=49%). Obtiveram menor número de respostas dimensões de cariz mais simbólico, como a associação do vinho à festa (média=38%) ou à sensualidade (média=25%), o que talvez se possa ligar à presença da bebida no quotidiano dos respondentes 7. Comparando as regiões, os consumidores da RDD 8, do e do são quem mais valoriza a tradição e a genuinidade (72% para as duas primeiras regiões e 70% para o ), sendo que no é ainda dado particular destaque ao valor alimentar do vinho e benefícios para a saúde (63%), menos considerados nas demais regiões (Vinhos Verdes 50% e 40%, na RDD, e ) (Figura 1). 6 O inquérito aos produtores foi realizado em quintas, adegas, lojas do vinho e/ou eventos promocionais. 7 Em resposta aberta, quatro inquiridos referem o consumo de vinho como um hábito alimentar. 8 Para facilitar a leitura, designam-se as regiões demarcadas sem a sigla DOC e substitui-se a DOC Porto/ por RDD. 3
4 Sensualidade Festa Nutrição/Saúde Hist./Tradição Genuínidade % Figura 1 Motivos para o consumo de vinho Na escolha do vinho, a relação qualidade/preço é determinante (média=73%), sobretudo por parte dos respondentes ao questionário dirigido ao (77%) 9. Verificase também algum equilíbrio entre a preferência por vinhos portugueses (média=60%) e a escolha de castas regionais (média=45%), embora metade dos inquiridos assumam consumir vinhos de outras proveniências (média=53%), ou resultantes de castas estrangeiras de qualidade comprovada (média=39%). No respeitante à qualidade, menos de metade dos respondentes atendem à certificação (média=47%), menos ainda se beirões (35% e 27% ). Contam pouco o nome/prestígio da marca (média=32%) e as informações do contra-rótulo (média=30%). Existe ainda alguma dissociação entre acto de compra e a intenção de apoiar a economia da região (média=40%), sendo os minhotos quem mais atende à proveniência do vinho (61%), representativo da sua postura regionalista 10 (Figura 2). Contra-rótulo Nome Marca Qld. Casta Econ. Região Casta Regional Certificação Experimentação Vinhos Portug. Qld./Preço % Figura 2 A marca comercial na escolha do vinho Existe uma grande diversidade de opinião, sobretudo por parte dos respondentes da RDD e, relativamente aos atributos iconográficos e simbólicos das imagens utilizadas na promoção da marca comercial, destacando-se: a heráldica (média=35%), mais relevante no (54%); seguida de imagens que 9 Por resposta aberta foram: a constância da qualidade; o rótulo; o aconselhamento e a casta Baga. 10 Estereótipo comprovado noutra parte da dissertação (Lavrador Silva, 2008, Cap. V). 4
5 reflectem sofisticação (média=33%) e dos logótipos (média=25%). Há menor apetência por representações mais estilizadas (média=21%) e mitologia (média=20%) 11 (Figura 3). Mitologia Modernidade Logótipos Sofisticação Heráldica % Figura 3 - Atributos iconográficos e simbólicos associados à marca comercial valorizados na escolha do vinho A paisagem compete com as características enológicas e outros atributos ligados à marca na escolha de um vinho, sobretudo no caso dos consumidores ligados à RDD e. Existe um forte consenso em torno do património monumental (média=94%), das áreas naturais ou semi-naturais (matas, matos, corredores ripícolas, mortórios, outros, média=91%) e do mosaico vitícola 12 (média=79%). São menos apelativas as adegas tradicionais (média=56%), as quintas, solares e montes (média=54%), a vinha estreme (média=45%), mais valorizada pelos consumidores alentejanos (59%) 13 e o património vernacular (média=37%), mesmo na RDD onde é reconhecido como elemento fulcral da identidade duriense (Lavrador Silva, 2008, Cap. V). Os inquiridos encontram pouco interesse nas adegas modernas (média=13%) 14, melhor aceites na (17%) e no (15%), a fazer justiça aos importantes investimentos efectuados nessas regiões (Lavrador Silva, 2008, Cap. III e Cap. IV). Constitui uma surpresa o facto das quintas e solares, na região dos Vinhos Verdes (48%), e os montes (47%), no, serem relativamente pouco valorizados na promoção, face ao valor que lhes foi atribuído enquanto símbolos da identidade dessas regiões (Lavrador Silva, 2008, Cap. V) (Figura 4). 11 Em resposta aberta destacam-se: a tradição; a originalidade; a simplicidade do rótulo; a utilização da arte, havendo quem afirme não ligar a imagens promocionais. 12 Vinha em consociação ou associada a outras culturas agrícolas e/ou florestais. 13 Os mares de vinha são símbolos da identidade regional alentejana (Lavrador Silva, 2008, Cap. V). 14 Os inquiridos consideram as adegas modernas pouco integradas na paisagem e/ou com falta qualidade arquitectónica (Lavrador Silva, 2008, Cap. V). 5
6 Adegas mod. Ptm. Vernacular Vinha estreme Quintas/solares/montes Adegas trad. Mosaico vitícola Áreas. Naturais Ptm. Monumental % Figura 4 A paisagem na escolha do vinho A maioria dos consumidores prefere imagens realistas (fotográficas) na representação da paisagem (média=52%), a desfavor das imagens estilizadas (média=24%) ou que evocam ambiências (média=21%). Valorizam-se sobretudo elementos da videira (parra ou bago, média=77%), a cor ocre e vermelha das folhas no Outono e o verde da folhagem de Verão (média=76%). Possuem menos adeptos, a textura das cepas (média=52%) e as imagens de trabalhos na vinha e/ou adega (média=50%) (Figura 5). Ambiência Estilo Vindimas/lagar Realismo Textura Cor Parra/bago % Figura 5 - Atributos simbólicos e iconográficos associados à paisagem valorizados na escolha do vinho 3. AS APOSTAS DOS PRODUTORES Divergindo dos consumidores, os produtores centram os seus esforços promocionais nos seguintes atributos: qualidade enológica (média=71%); certificação (média=67%) e castas de qualidade reconhecida 15 (média=64%) em particular a casta Alvarinho (74%), na Sub-região Monção (DOC Vinhos Verdes), muito valorizadas face 15 Consideram-se como castas de qualidade reconhecida as recomendadas e aconselhadas para região, de acordo com a legislação. 6
7 às restantes castas regionais (média=37%). Confrontando regiões, os maiores defensores da qualidade enológica são os produtores do (95%) e do (86%) e pela certificação sobressaem os produtores da (91%) e do (79%). Salienta-se o facto dos produtores bairradinos serem os que menos valorizam as castas regionais (33%), o que deprecia a casta Baga, símbolo da identidade regional (Lavrador Silva, 2008, Cap. IV e V). No respeitante ao contra-rótulo, mais de metade dos produtores reconhece-lhe vantagens, em particular a indicação do uso de medidas agro-ambientais (média=56%), sobretudo os produtores bairradinos (81%), o que é de louvar face à sua utilidade na defesa da qualidade do vinho e da paisagem. É também significativo o interesse pelo nome e notoriedade da marca comercial (média=53%), nomeadamente pelos produtores alentejanos (79%), bairradinos (75%) e do (66%). Já a sinonímia foi considerada menos relevante na promoção (média=19%), mormente por produtores durienses (6%) e minhotos (5%) (Figura 6). Sinonímia Castas regionais Nome da casa Agro-ambientais Castas reconhecidas Certificação Qld. Enológica % Figura 6 - A marca comercial nas intenções de marketing dos produtores Na promoção da marca comercial, os logótipos (e outras expressões artísticas - design, pintura, desenho, azulejaria, outros) são importantes para os produtores (média=50%), sobretudo bairradinos (69%). A utilização da heráldica é também significativa (média=31%), embora ainda aquém das expectativas dos consumidores (média=35%, ponto 2). Pouco exploradas face ao interesse dos consumidores figura a qualidade alimentar e os benefícios para a saúde (média=26% vs. média=49%, pelos consumidores, ponto 2). Outra dimensão promocional pouco valorizada pelos produtores é a associação do vinho a vivências festivas (média=19%; produtores do 10%) muito aquém da apreciação dos consumidores (média=38%, ponto 2) e a mitologia (média=5%, um pouco mais valorizada pelos produtores do 14% e RDD 9%, vs. média=20%, pelos consumidores, ponto 2). (Figura 7). 7
8 Mitologia Festa Saúde Heráldica Logótipos % Figura 7 - Atributos simbólicos e iconográficos relativos à promoção da marca comercial Quanto ao uso da paisagem na promoção, os produtores privilegiam a vinha estreme (média=70%), sobretudo os beirões ( - 88% e - 81%), posição hiper valorizada face às preferências dos consumidores (respectivamente, 37% e 46%, ponto 2) e desfasada da realidade das paisagens dessas duas regiões, marcadas pela associação da vinha à floresta. Com efeito, só para o (79%), domínio dos mares de vinha, existe maior justificação para essa escolha. Em relação a todos os outros elementos da paisagem verifica-se um deficit promocional, nomeadamente: a) o património monumental, o atributo mais valorizado pelos consumidores (média=94%, ponto 2), tem pouca aceitação por parte dos produtores (média=18%), sobretudo os do (13%) e da RDD (9%), embora melhor cotado pelos produtores alentejanos (43%); b) as quintas, solares e montes detêm fraco interesse promocional (média=32%, vs. 54% pelos consumidores, ponto 2), em particular para os produtores alentejanos (14%), havendo maior sintonia no mercado minhoto (42% pelos produtores vs. 48% pelos consumidores); b) o mosaico vitícola está subaproveitado pelos produtores (média=18% vs. média=79%, pelos consumidores), especialmente da (13%); c) as adegas são depreciadas (modernas, média=16%; tradicionais, média=15%), sobretudo por minhotos e bairradinos (zero respostas para as adegas tradicionais), por ventura fruto da tipologia das mesmas em áreas de minifúndio pequenas, anexadas às casas e, muitas vezes, pouco cuidadas. Os produtores do e da RDD são mais sensíveis às adegas tradicionais (respectivamente 38% e 24%), contrariamente aos alentejanos que preferem as adegas modernas (36%), fazendo jus ao diferente historial da cultura da vinha nessas regiões; d) a divergência de mercado é máxima para as áreas naturais ou naturalizadas (média=7% produtores vs. média=91%, consumidores) e património venacular (média=5% vs. 37% consumidores), incluindo produtores durienses (12%) e minhotos (5%), muito aquém da sua importância simbólica para a identidade dessas regiões (Lavrador Silva, 2008, Cap. V) (Figura 8). 8
9 Ptm. Vernacular Áreas Naturais Adegas trad. Adegas mod. Mosaico vitícola Pat. Monumental Quintas/solares/montes Vinha estreme % Figura 8 A paisagem nas intenções promocionais dos produtores Na promoção da paisagem, e à semelhança dos consumidores, os produtores valorizam as imagens realistas (média=66%), em detrimento das estilizadas (média=32). A cor das folhas (média=18%), a textura das vides (média=14%) e as ambiências (média=7%) estão subvalorizadas face ao potencial que lhes é reconhecido pelos consumidores (médias 77%, 52% e 22%, respectivamente, ponto 2). No cômputo geral, os produtores durienses e alentejanos voltam a mostrar maior ecletismo na selecção dos atributos promocionais (Figura 9). Ambiência Textura Cor Estilizada Realista % Figura 9 - Atributos simbólicos e iconográficos relativos à promoção da marca comercial 4. LUGARES DE PROCURA E COMERCIALIZAÇÃO DO VINHO Os resultados revelam que, em boa parte, os consumidores tomam conhecimento de novos produtos vínicos através do conselho dos amigos (média=64%), de revistas da especialidade (média=59%) e da publicidade em supermercados (média=50%). Estão subaproveitados pelos consumidores: a) as informações dos postos das Rotas do Vinho (média=19% vs. 58% produtores, 71% produtores alentejanos); as feiras dos vinhos (média=46% vs. 79% promoção 9
10 efectuada em feiras nacionais e 61% internacionais 16 ); as provas vínicas (média=38%, vs. 77% produtores); as visitas às adegas (média=33% vs. 52% produtores) e a Internet (média=23% vs. 63% produtores). Por parte dos produtores existe pouca divulgação na televisão relativamente às expectativas dos consumidores (média=2% vs. 30% atenção dos consumidores). Os outdoors foram mencionados através de uma resposta aberta, pontuando a sua existência, porventura a sua eficácia promocional. CONSIDERAÇÕES FINAIS Este estudo revela que existem importantes divergências entre as escolhas dos consumidores e o marketing dos produtores, que devem ser alvo de atenção. Os consumidores reconhecem o vinho como um produto cultural das regiões, embora desliguem essa dimensão da escolha, muito dependente da relação qualidade/preço em prejuízo da proveniência, da qualidade enológica, da certificação e das castas. A paisagem rivaliza com a marca e as características enológicas, sobretudo no caso dos consumidores ligados à RDD e. No âmbito da paisagem, regista-se contudo uma desarticulação entre o elevado valor atribuído a alguns elementos patrimoniais das regiões - caso das adegas tradicionais, quintas e património vernacular, marcas de identidade na RDD, DOC Vinhos Verdes e DOC - e a sua menor valorização enquanto ícones promocionais. O marketing dos produtores está sobretudo centrado na qualidade enológica, na certificação, nas castas de qualidade reconhecida e na marca comercial, em particular no caso do e da. No âmbito da categoria marca, o facto dos produtores desvalorizarem o uso de sinonímias e de não atribuírem a devida atenção às indicações do contra-rótulo merecem mais investigação. Em geral, existe um débito promocional da paisagem face ao valor que os consumidores lhe reconhecem, a que se soma falta de critério na selecção dos elementos da paisagem representados. Com efeito, há uma sobrevalorização da vinha estreme que, à excepção do, não representa o padrão de ocupação do solo mais característico das regiões. No plano iconográfico, na representação da paisagem é dada preferência a imagens realistas, se bem que os produtores da RDD e do se tenham revelado mais ecléticos. Na representação da marca comercial é aceite maior liberdade criativa, sobretudo pelos produtores beirões, tendo-se revelado mais conservadores os minhotos e os durienses. No respeitante a lugares de divulgação e/ou venda de vinho, os produtores alentejanos figuram como os mais agressivos na promoção em supermercado e 16 No e a participação em feiras nacionais e internacionais é praticamente equivalente. 10
11 grandes superfícies, os lugares de compra mais procurados pelos consumidores, que subaproveitam feiras, eventos comerciais e provas. Os produtores beirões e alentejanos são quem mais aposta na Internet como meio de divulgação e venda de vinho. Um grande número de produtores ainda está fora desse circuito promocional, assim como a maioria dos consumidores. BIBLIOGRAFIA Bianchi-de-Aguiar, F., (2006). Os vinhos europeus sob a ameaça do Novo Mundo. Revista da Associação Portuguesa de Horticultura (APH), 86 (2006): CE, Convenção Europeia da Paisagem, Actas do Conselho da Europa, Estrasburgo. Comission Européenne, (2000). Indicators for the integration of environmental concerns into the Common Agricultural Policy. COM (2000) 20, Bruxelas. Lavrador Silva, A., (2008). Paisagens de Baco, Identidade, Mercado e Desenvolvimento. Estudo de percepção e de representação aplicado às Regiões Demarcadas: Vinhos Verdes,,, e. Tese de doutoramento, Universidade de Évora, Portugal. Simões, O. (2006). A Vinha e o Vinho no Século XX, Ed. Celta, Portugal. 11
PAISAGENS DE BACO. Identidade, Mercado e Desenvolvimento. Regiões Demarcadas: Vinhos Verdes, Douro, Dão, Bairrada e Alentejo
PAISAGNS D BAC Identidade, Mercado e Desenvolvimento Regiões Demarcadas: Vinhos Verdes, Douro, Dão, Bairrada e Alentejo Ana Lavrador ana.lavrador@sapo.pt dições Colibri 2011 PAISAGM CNCIT MULTIFACTAD INTGRADR
O ENOTURISMO. Conceito:
Conceito: O conceito de enoturismo ainda está em formação e, a todo o momento, vão surgindo novos contributos; Tradicionalmente, o enoturismo consiste na visita a vinhas, estabelecimentos vinícolas, festivais
O que é o Portugal 2020?
O que é o Portugal 2020? Portugal 2020 é o novo ciclo de programação dos fundos europeus, que substitui o antigo QREN (Quadro Estratégico de Referência Nacional). Foi acordado entre Portugal e a Comissão
Valorizar os produtos da terra. Melhorar a vida das nossas aldeias. documento síntese para consulta e debate público 9 Fev 2015
PROGRAMA VISEU RURAL Valorizar os produtos da terra Melhorar a vida das nossas aldeias documento síntese para consulta e debate público 9 Fev 2015 CONSELHO ESTRATÉGICO DE VISEU Apresentação. O mundo rural
IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA PROTECÇÃO DOS PRODUTOS TRADICIONAIS PORTUGUESES
IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA PROTECÇÃO DOS PRODUTOS TRADICIONAIS PORTUGUESES A valorização comercial dos produtos agrícolas e dos géneros alimentícios que, ou pela sua origem ou pelos seus modos particulares
XX CONGRESSO ENGENHARIA 2020 UMA ESTRATÉGIA PARA PORTUGAL 17 a 19 de outubro de 2014 ALFÂNDEGA DO PORTO
XX CONGRESSO ENGENHARIA 2020 UMA ESTRATÉGIA PARA PORTUGAL 17 a 19 de outubro de 2014 ALFÂNDEGA DO PORTO Desenvolvimento Rural, Agricultura, Florestas e Sustentabilidade 17 de outubro de 2014 / GPP Eduardo
(1) A importância do pequeno médio viticultor português com a mudança de paradigma
(1) A importância do pequeno médio viticultor português com a mudança de paradigma (2) A EU é o mais importante produtor de vinho com 175m hl/ano. Em valores representa: 45% do superficie viticola, 65%
Valorização do Potencial Industrial do Alto Minho: Plano de Ação & Instrumentos de Financiamento 2015-2020 Cluster Vitivinicultura - João Pereira
Valorização do Potencial Industrial do Alto Minho: Plano de Ação & Instrumentos de Financiamento 2015-2020 Cluster Vitivinicultura - João Pereira 29 de Junho de 2015 Escola Superior de Tecnologia e Gestão,
O TURISMO NO ESPAÇO RURAL 2005
O TURISMO NO ESPAÇO RURAL 2005 Elaborado por: Maria Julieta Martins Coordenado por: Teresinha Duarte Direcção de Serviços de Estudos e Estratégia Turísticos Divisão de Recolha e Análise Estatística Índice
INTRODUÇÃO objectivo
INTRODUÇÃO O tema central deste trabalho é o sistema de produção just-in-time ou JIT. Ao falarmos de just-in-time surge de imediato a ideia de produção sem stocks, inventários ao nível de zero, produção
Proposta de Alteração da Lei de Bases do Sistema Educativo
Proposta de Alteração da Lei de Bases do Sistema Educativo Parecer da Federação Académica do Porto A participação de Portugal na subscrição da Declaração de Bolonha em Junho de 1999 gerou para o Estado
BARÓMETRO PME COMÉRCIO E SERVIÇOS 4º TRIMESTRE 2013 DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS
DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS 14 DE ABRIL 2014 BARÓMETRO PME COMÉRCIO E SERVIÇOS PRINCIPAIS RESULTADOS 1.1 - EVOLUÇÃO DO VOLUME DE NEGÓCIOS Volume de Negócios no 4º Trimestre de 2013 (t.v.h.) Aumentou em 42,5%
DOCUMENTO DE CONSULTA PÚBLICA
DOCUMENTO DE CONSULTA PÚBLICA N.º 8/2010 Projecto de Orientação Técnica relativa ao desenvolvimento dos sistemas de gestão de riscos e de controlo interno das entidades gestoras de fundos de pensões 31
Comunidade Intermunicipal da Beira Interior Sul
Comunidade Intermunicipal da Beira Interior Sul 1. Identificação do Recurso Endógeno e do Território Alvo PROVERE Beira Baixa: Terras de Excelência : Conjugar a valorização do território, dos produtos
O ALOJAMENTO NO TERRITÓRIO DOURO ALLIANCE - EIXO URBANO DO DOURO
O ALOJAMENTO NO TERRITÓRIO DOURO ALLIANCE - EIXO URBANO DO DOURO Vila Real, Março de 2012 ÍNDICE INTRODUÇÃO... 4 CAPITULO I Distribuição do alojamento no Território Douro Alliance... 5 CAPITULO II Estrutura
PROJECTO DE LEI N.º 179/IX ALARGA O REGIME DE INCENTIVOS FISCAIS À I&D EMPRESARIAL. Exposição de motivos
PROJECTO DE LEI N.º 179/IX ALARGA O REGIME DE INCENTIVOS FISCAIS À I&D EMPRESARIAL Exposição de motivos Nos últimos seis anos conseguiu-se um verdadeiro take-off da I&D empresarial reflectido nos resultados
COMERCIALIZAÇÃO E MARKETING DE PRODUTOS ALIMENTARES DE QUALIDADE (DOP) QUEIJO SERRA DA ESTRELA
Ovinicultura Actividade Tradicional e de Futuro 1.º Encontro Jovem Produtor de Queijo Serra da Estrela COMERCIALIZAÇÃO E MARKETING DE PRODUTOS ALIMENTARES DE QUALIDADE (DOP) QUEIJO SERRA DA ESTRELA Maria
AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DO CLIENTE NOS SERVIÇOS SAGRA ONLINE
AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DO CLIENTE NOS SERVIÇOS SAGRA ONLINE Relatório de Apreciação Ref.ª IT 08/82/2007 1. Introdução No Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio (COTR) a qualidade é encarada como
Análise de Preferências - Estudos para Criação e Desenvolvimento de Produtos ou Serviços
Análise de Preferências - Estudos para Criação e Desenvolvimento de Produtos ou Serviços 1- Enquadramento O Serviço: Analisar as preferências dos consumidores e identificar os trade-offs que fazem nas
Estudos de Imagem e Notoriedade
Estudos de Imagem e Notoriedade 1- Enquadramento O Serviço: Relatórios Avaliação da Imagem e Notoriedade das organizações, bem como da força de marca e posicionamento face à concorrência. Para que Serve:
ASSOCIAÇÃO DOS ESCANÇÕES DE PORTUGAL
ASSOCIAÇÃO DOS ESCANÇÕES DE PORTUGAL Concurso de Vinhos do Crédito Agrícola Vinhos Brancos e Tintos -2014- Regulamento Lisboa, 06 de Outubro de 2014 Concurso de Vinhos do Crédito Agrícola Regulamento 1-
Oportunidades a explorar
Oportunidades a explorar 1. Candidatura ao reconhecimento da Dieta Mediterrânica de PORTUGAL (liderada por Tavira) 2. Notoriedade do ALGARVE nos principais mercados turísticos europeus [Reino Unido, Alemanha,
O CONTRIBUTO DA PEQUENA AGRICULTURA FAMILIAR PARA A COESÃO DOS TERRITÓRIOS
O CONTRIBUTO DA PEQUENA AGRICULTURA FAMILIAR PARA A COESÃO DOS TERRITÓRIOS ANTÓNIO REALINHO, ADRACES LISBOA 27-10-2014 2 PESO DA AGRICULTURA FAMILIAR EM PORTUGAL 80% da mão-de-obra agrícola é assegurada
IVº CongressoNacional dos Economistas. A Comunidade Portuguesa no Estrangeiro um Activo na Promoção Externa
IVº CongressoNacional dos Economistas Lisboa,19-21 Outubro 2011 A Comunidade Portuguesa no Estrangeiro um Activo na Promoção Externa Fernanda Ilhéu e Catarina Casquilho Dias Importância do tema Equilibrar
Maria João Carneiro mjcarneiro@ua.pt Diogo Soares da Silva diogo.silva@ua.pt Vítor Brandão vmbrandao@ua.pt Elisabete Figueiredo elisa@ua.
Maria João Carneiro mjcarneiro@ua.pt Diogo Soares da Silva diogo.silva@ua.pt Vítor Brandão vmbrandao@ua.pt Elisabete Figueiredo elisa@ua.pt Universidade de Aveiro, Portugal Avaliar os discursos sobre o
Observatório da Criação de Empresas. Observatório da Criação de Empresas
Observatório da Criação de Empresas O Observatório da Criação de Empresas é um projecto desenvolvido pelo IAPMEI, com a colaboração da Rede Portuguesa de Centros de Formalidades das Empresas (CFE), que
ESTUDO SOBRE A IMPORTÂNCIA E EVOLUÇÃO DA CONSULTORIA RH EM PORTUGAL
ESTUDO SOBRE A IMPORTÂNCIA E EVOLUÇÃO DA CONSULTORIA RH EM PORTUGAL Duarte Albuquerque Carreira, Coordenador editorial da revista Pessoal (da.carreira@moonmedia.info) João d Orey, Diretor Executivo da
METALOMECÂNICA RELATÓRIO DE CONJUNTURA
METALOMECÂNICA RELATÓRIO DE CONJUNTURA 1. Indicadores e Variáveis das Empresas A indústria metalomecânica engloba os sectores de fabricação de produtos metálicos, excepto máquinas e equipamento (CAE )
Enquadramento Turismo Rural
Enquadramento Turismo Rural Portugal é um País onde os meios rurais apresentam elevada atratividade quer pelas paisagens agrícolas, quer pela biodiversidade quer pelo património histórico construído o
Apoios ao Turismo Lições do QREN, desafios e oportunidades
Apoios ao Turismo Lições do QREN, desafios e oportunidades Piedade Valente Comissão Diretiva do COMPETE Sintra, 9 de outubro de 2014 Agenda da Competitividade (2007-2013): instrumentos de apoio eficiência
Comissão Vitivinícola Regional Alentejana
Comissão Vitivinícola Regional Alentejana Regulamento Interno da Rotulagem da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana 21 de Janeiro de 2013 (Revisto a 2 de Maio de 2013) O presente Regulamento estabelece
PROVERE - ZONA DOS MÁRMORES CARACTERIZAÇÃO
PROVERE - ZONA DOS MÁRMORES CARACTERIZAÇÃO A Estratégia de Eficiência Colectiva (EEC) PROVERE Zona dos Mármores assume como foco temático o aproveitamento do recurso endógeno mármore, com uma abrangência
Programa de Desenvolvimento Rural 2014 2020 Seminário A PAC rumo a 2020: fazer face aos desafios da sustentabilidade João Marques DSPP 19 de Abril de 2013 1 1 Programação do Desenvolvimento Rural 2014-2020
RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
RELATÓRIO DE GESTÃO 2012 NATURTEJO EMPRESA DE TURISMO - EIM MARÇO, CASTELO BRANCO 2013 Nos termos legais e estatutários, vimos submeter a apreciação da assembleia Geral o Relatório de Gestão, as contas,
Uma estratégiacom o objectivoúnicode contribuirpara fixar população no interior do seu território.
TAGUS, 20 de Janeiro de 2015 20 anos Uma estratégiacom o objectivoúnicode contribuirpara fixar população no interior do seu território. Combater o exodo rural e abandono da activiade agro- Combater o exodo
estão de Pessoas e Inovação
estão de Pessoas e Inovação Luiz Ildebrando Pierry Secretário Executivo Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade Prosperidade e Qualidade de vida são nossos principais objetivos Qualidade de Vida (dicas)
RETRATO DO TURISMO RURAL PELO SEBRAE NACIONAL
RETRATO DO TURISMO RURAL PELO SEBRAE NACIONAL PEC Nordeste - 2015 Evelynne Tabosa dos Santos Gestora Estadual do Programa de Turismo do Ceará TURISMO NO BRASIL - HISTÓRICO Atividade presente na Constituição
Enoturismo em Portugal 2014. Caraterização das empresas e da procura
Enoturismo em Portugal 2014 Caraterização das empresas e da procura Edição 2015 ÍNDICE Sumário Executivo Caraterização das Empresas Promoção de Serviços Procura das (2014) 3 4 5 7 O Enoturismo em Portugal
INTERCAMPUS Inquérito a Turistas Maio de 2015 EVENTOS DE SURF. Com o apoio de:
EVENTOS DE SURF 1 Com o apoio de: Índice 2 1 Análise Síntese 4 2 Resultados 7 1. Caracterização da amostra 8 2. Satisfação 15 4. Regressar e recomendar 20 3 Metodologia 23 Contextualização do Projecto
Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios
Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte
A importância do Agronegócio no contexto da Economia Nacional. Divanildo Monteiro (divanildo@utad.pt)
A importância do Agronegócio no contexto da Economia Nacional Divanildo Monteiro (divanildo@utad.pt) Complexo Agroflorestal em Portugal Complexo agro-florestal: território, economia e sociedade 70% do
VALOR DOS DIREITOS DE PROPRIEDADE INTELECTUAL NO SECTOR CULTURAL E CRIATIVO
VALOR DOS DIREITOS DE PROPRIEDADE INTELECTUAL NO SECTOR CULTURAL E CRIATIVO A presente Nota Estatística visa apresentar informação relativa ao valor dos direitos de propriedade intelectual 1 no sector
PLANO DE PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA NO CONSUMO (PPEC) REVISÃO DAS REGRAS
PLANO DE PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA NO CONSUMO (PPEC) REVISÃO DAS REGRAS Intervenção do Senhor Presidente da CIP Confederação da Indústria Portuguesa, Eng.º Francisco van Zeller, na Audição Pública (CCB, 04/04/2008)
GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS
GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS I. INTRODUÇÃO O Governo apresentou ao Conselho Económico e Social o Projecto de Grandes Opções do Plano 2008 (GOP 2008) para que este Órgão, de acordo com
Comemoração dos 30 Anos APAF Análise Financeira: alicerce do mercado de capitais e do crescimento económico Intervenção de boas vindas
Comemoração dos 30 Anos APAF Análise Financeira: alicerce do mercado de capitais e do crescimento económico Intervenção de boas vindas Exm.ªs Senhoras, Exm.ºs Senhores É com prazer que, em meu nome e em
FrontWave Engenharia e Consultadoria, S.A.
01. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA 2 01. Apresentação da empresa é uma empresa criada em 2001 como spin-off do Instituto Superior Técnico (IST). Desenvolve tecnologias e metodologias de inovação para rentabilizar
INSTITUTO SUPERIOR DE LÍNGUAS E ADMINISTRAÇÃO Pós-Graduação de CONSULTORIA EMPRESARIAL ESTUDO DE CASO. Módulo.: CONSULTORIA EM MARKETING
INSTITUTO SUPERIOR DE LÍNGUAS E ADMINISTRAÇÃO Pós-Graduação de CONSULTORIA EMPRESARIAL ESTUDO DE CASO «Vinho do Porto» Módulo.: CONSULTORIA EM MARKETING (Feliciana Polaco Paulo Farinha Pedro Jacinto) Março
INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA
Indicadores CNI INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA Momento difícil da indústria se reflete nos investimentos Intenção de investimento para 2015 é a menor da pesquisa Em 2014, 71,8% das empresas investiram 7,9
Norma Nr.016 / 1999 de 29/12 REVOGA AS NORMAS N.º 10/96-R E N.º 11/97-R
Norma Nr.016 / 1999 de 29/12 REVOGA AS NORMAS N.º 10/96-R E N.º 11/97-R AVALIAÇÃO DOS TERRENOS E EDIFÍCIOS DAS EMPRESAS DE SEGUROS E DOS FUNDOS DE PENSÕES Considerando que, de acordo com a regulamentação
RELATÓRIO DE CONJUNTURA AEP / GABINETE DE ESTUDOS
HOTELARIA RELATÓRIO DE CONJUNTURA AEP / GABINETE DE ESTUDOS Julho de 2005 A actividade da hotelaria insere-se na CAE 55 Alojamento e Restauração, que, por sua vez, integra o sector do turismo, um dos sectores
Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020
Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Medida 1 INOVAÇÃO Ação 1.1 GRUPOS OPERACIONAIS Enquadramento Regulamentar Artigos do Regulamento (UE) n.º 1305/2013, do Conselho e do Parlamento
nº 3 Novembro 2009 MERCADOS O VINHO NOS E.U.A. BREVE CARACTERIZAÇÃO DO SECTOR
nº 3 Novembro 29 MERCADOS O VINHO NOS E.U.A. BREVE CARACTERIZAÇÃO DO SECTOR O VINHO NOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA BREVE CARACTERIZAÇÃO DO SECTOR Índice 1. INTRODUÇÃO 2 2. PRODUÇÃO 3 3. EXPORTAÇÃO 5 4.
Perguntas Frequentes
Perguntas Frequentes 1. Qual o diploma que estabelece o regime de constituição, gestão e funcionamento do mercado organizado de resíduos (MOR), nos termos do n.º 2 do artigo 62.º do Decreto-Lei n.º 178/2006,
Manual do Revisor Oficial de Contas. Directriz de Revisão/Auditoria 835
Directriz de Revisão/Auditoria 835 Abril de 2006 Certificação do Relatório Anual sobre os Instrumentos de Captação de Aforro Estruturados (ICAE) no Âmbito da Actividade Seguradora Índice INTRODUÇÃO 1 4
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS
24 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS Os mercados de capitais na Europa e no mundo exigem informações financeiras significativas, confiáveis, relevantes e comparáveis sobre os emitentes de valores mobiliários.
Estudo sobre os diplomados pelo ISCTE-IUL. Perspectiva das Entidades Empregadoras
Estudo sobre os diplomados pelo ISCTE-IUL Perspectiva das Entidades Empregadoras Julho 2011 Ficha Técnica ISCTE Instituto Universitário de Lisboa Edição Gabinete de Estudos, Avaliação, Planeamento e Qualidade
Bolsas ES Jovem / Optimus Alive. FAQ s
Bolsas ES Jovem / Optimus Alive FAQ s I FINALIDADE DO PROGRAMA ES JOVEM 1. Qual é a finalidade do programa ES Jovem? Este programa tem como finalidade dar a conhecer o setor da economia social aos jovens,
Turismo no Espaço Rural. A oferta e a procura no TER
A oferta e a procura no TER 2007 Índice Introdução Capacidade de alojamento Estimativa de dormidas Taxas de ocupação-cama Anexos 2 Introdução. Em 2007 estavam em funcionamento em Portugal 1.023 unidades
REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE GABINETE DO PRIMEIRO-MINISTRO
REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE GABINETE DO PRIMEIRO-MINISTRO Alocução de Sua Excelência Kay Rala Xanana Gusmão Primeiro-Ministro da República Democrática de Timor-Leste por ocasião da Primeira Conferência
PROJECTO DE LEI N.º 757/X ESTABELECE MEDIDAS DE INCENTIVO À PARTILHA DE VIATURAS
Grupo Parlamentar PROJECTO DE LEI N.º 757/X ESTABELECE MEDIDAS DE INCENTIVO À PARTILHA DE VIATURAS Exposição de motivos Existiam 216 milhões de passageiros de carros na UE a 25 em 2004, tendo o número
Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul.
Pesquisa A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Introdução Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e políticas capazes de ampliar a inserção da mulher no mercado de trabalho.
TURISMO. o futuro, uma viagem...
TURISMO o futuro, uma viagem... PLANO NACIONAL DO TURISMO 2007-2010 OBJETIVOS Desenvolver o produto turístico brasileiro com qualidade, contemplando nossas diversidades regionais, culturais e naturais.
Programa Operacional Regional Alentejo 2014/2020. Identidade, Competitividade, Responsabilidade
Programa Operacional Regional Alentejo 2014/2020 Identidade, Competitividade, Responsabilidade ACORDO DE PARCERIA Consagra a política de desenvolvimento económico, social, ambiental e territorial Define
Custos de Gestão e Produção do Sobreiro
www.unac.pt união da floresta mediterranica Custos de Gestão e Produção do Sobreiro ContaSB1. Outubro 213 No âmbito do Projeto CORKNOW-HOW: CONHECIMENTO SUBERÍCOLA EM REDE foi desenvolvida uma ferramenta
LUZ AO FUNDO DO TÚNEL TALVEZ SÓ EM 2013. As previsões do Euroconstruct para o sector da construção e da reabilitação em Portugal.
LUZ AO FUNDO DO TÚNEL TALVEZ SÓ EM 2013 As previsões do Euroconstruct para o sector da construção e da reabilitação em Portugal Vítor Cóias 1. INTRODUÇÃO Nas últimas décadas a construção em Portugal tem
MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000)
MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) Ao longo do tempo as organizações sempre buscaram, ainda que empiricamente, caminhos para sua sobrevivência, manutenção e crescimento no mercado competitivo.
FICHA DE INTERNACIONALIZAÇÃO AZEITE
FICHA DE INTERNACIONALIZAÇÃO AZEITE CENÁRIO DE ANTECIPAÇÃO BREVE CARATERIZAÇÃO DIAGNÓSTICO O ANÁLISE INTERNA - PONTOS FORTES O ANÁLISE INTERNA - PONTOS FRACOS O ANÁLISE EXTERNA - OPORTUNIDADES OU OPORTUNIDADES
Figurativa: aquela constituída por desenho, figura ou qualquer forma estilizada de letra e número, isoladamente.
MARCA O que é marca? É um sinal visualmente perceptível, usado para identificar e distinguir certos bens e serviços produzidos ou procedentes de uma específica pessoa ou empresa. As marcas podem ser: Nominativa:
Projeto de Cooperação PRODER Um outro Algarve
Projeto de Cooperação PRODER Um outro Algarve As três Associações de Desenvolvimento Local do Algarve, no âmbito do PRODER, estão a cooperar para criar uma marca regional para o Turismo de Natureza, uma
HOTELARIA RELATÓRIO DE CONJUNTURA
HOTELARIA RELATÓRIO DE CONJUNTURA AEP / GABINETE DE ESTUDOS Julho de 2006 A actividade da hotelaria insere-se na CAE 55 Alojamento e Restauração, que, por sua vez, integra o sector do turismo, um dos sectores
10º LEVANTAMENTO DE SAFRAS DA CONAB - 2012/2013 Julho/2013
10º LEVANTAMENTO DE SAFRAS DA CONAB - 2012/2013 Julho/2013 1. INTRODUÇÃO O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), realiza sistematicamente
PRÉMIOS MORNINGSTAR DIÁRIO ECONÓMICO 2012 OBJETIVO
PRÉMIOS MORNINGSTAR DIÁRIO ECONÓMICO 2012 OBJETIVO O objectivo dos Prémios Morningstar consiste em seleccionar os fundos e gestoras que mais valor proporcionaram aos participantes neste tipo de fundos,
10º FÓRUM DE ECONOMIA. Política Cambial, Estrutura Produtiva e Crescimento Econômico: fundamentos teóricos e evidências empíricas para o Brasil
10º FÓRUM DE ECONOMIA Política Cambial, Estrutura Produtiva e Crescimento Econômico: fundamentos teóricos e evidências empíricas para o Brasil Eliane Araújo São Paulo, 01 de outubro de2013 Objetivos Geral:
CANDIDATURAS ABERTAS:
Resumo das candidaturas aos Sistemas de Incentivos QREN CANDIDATURAS ABERTAS: Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico Tipologia de Projectos Abertura Encerramento Individuais
Programa de Desenvolvimento Rural
Programa de Desenvolvimento Rural PDR 2020 do Continente Terra no Horizonte 2014-2020 Tavira, 13 Março 2014 1 2 Panorama Principais constatações Atuação Constrangimentos e Necessidades 3 Arquitetura 4
Capítulo 1- Agências de Viagem
Capítulo 1- Agências de Viagem 1.1- Quadro Sinótico Relativamente ao D.L. n.º 199/2012, de 24 de agosto, transcrito de seguida, os seus artigos n.º s 2, 3, 4, 5 e 6 foram omitidos neste trabalho. Neles
COMPETITIVIDADE E INTERNACIONALIZAÇÃO
COMPETITIVIDADE E INTERNACIONALIZAÇÃO 21-4-2015 UNIÃO EUROPEIA REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA Fundos Europeus Estruturais e de Investimento Índice A. Madeira 14-20 Instrumentos de Apoio ao tecido empresarial.
FEDERAÇÃO NACIONAL DAS COOPERATIVAS DE CONSUMIDORES, FCRL
COMENTÁRIOS DA FENACOOP PROCEDIMENTOS DE MUDANÇA DE COMERCIALIZADOR As cooperativas de consumo são, nos termos da Constituição e da Lei, entidades legítimas de representação dos interesses e direitos dos
ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE EMPRESAS PETROLÍFERAS
ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE EMPRESAS PETROLÍFERAS Comparação dos preços dos combustíveis entre Julho de 2008 e Janeiro de 2011 No passado mês de Dezembro, bem como já no corrente ano, foram muitos os Órgãos
COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS RECOMENDAÇÃO DA COMISSÃO
PT PT PT COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Bruxelas, 30.4.2009 C(2009) 3177 RECOMENDAÇÃO DA COMISSÃO que complementa as Recomendações 2004/913/CE e 2005/162/CE no que respeita ao regime de remuneração
MATÉRIAS SOBRE QUE INCIDIRÁ CADA UMA DAS PROVAS DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
MATÉRIAS SOBRE QUE INCIDIRÁ CADA UMA DAS PROVAS DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Prova de: GEOGRAFIA Conteúdos: 1. A posição de Portugal na Europa e no Mundo 1.1. A constituição do território nacional 1.2.
CICLO DE CRIATIVIDADE E DE INOVAÇÃO EMPRESARIAL. Mercado de Produtores Mostra de Produtos Inovadores Ateliês Concursos Workshops
CICLO DE CRIATIVIDADE E DE INOVAÇÃO EMPRESARIAL Mercado de Produtores Mostra de Produtos Inovadores Ateliês Concursos Workshops Os produtos da terra constituem um pilar estruturante no desenvolvimento
Cursos de Formação em Alternância na Banca Relatório de Follow-up 2010-2013 Lisboa e Porto
Cursos de Formação em Alternância na Banca Relatório de Follow-up 2010-2013 Lisboa e Porto Outubro de 2015 Índice 1. Introdução... 3 2. Caraterização do Estudo... 4 3. Resultado Global dos Cursos de Lisboa
I N C E N T I V O S A O E M P R E E N D E D O R I S M O Page 1. Incentivos ao EMPREENDEDORISMO
I N C E N T I V O S A O E M P R E E N D E D O R I S M O Page 1 Incentivos ao EMPREENDEDORISMO Abril 2015 I N C E N T I V O S A O E M P R E E N D E D O R I S M O Pag. 2 ÍNDICE 1. Enquadramento... 3 2. Criação
CONJUNTO COMERCIAL CENTRO COMERCIAL DE PORTIMÃO
CONJUNTO COMERCIAL CENTRO COMERCIAL DE PORTIMÃO RELATÓRIO DE CONFORMIDADE AMBIENTAL DO PROJECTO DE EXECUÇÃO (RECAPE) SUMÁRIO EXECUTIVO JULHO DE 2008 Inovação e Projectos em Ambiente 1 ÍNDICE 1 INTRODUÇÃO...
FACULDADE DE DIREITO
FACULDADE DE DIREITO FACULDADE DE DIREITO SUMÁRIO A. Mestrado e Pós-Graduação em Direito em Língua Chinesa Língua veicular: Língua Chinesa Área de especialização: Variante em Ciências Jurídicas B. Mestrado
Cork Information Bureau 2015. Informação à Imprensa 28 de Agosto de 2015. EXPORTAÇÕES DE CORTIÇA CRESCEM 7,8% (1º. Semestre 2015) apcor.
Informação à Imprensa 28 de Agosto de 2015 EXPORTAÇÕES DE CORTIÇA CRESCEM 7,8% (1º. Semestre 2015) apcor.pt Exportações de Cortiça crescem 7,8% As exportações portuguesas de cortiça registaram, no primeiro
Estratégia Europeia para o Emprego Promover a melhoria do emprego na Europa
Estratégia Europeia para o Emprego Promover a melhoria do emprego na Europa Comissão Europeia O que é a Estratégia Europeia para o Emprego? Toda a gente precisa de um emprego. Todos temos necessidade de
4. CONCLUSÕES. 4.1 - Principais conclusões.
4. CONCLUSÕES Neste último Capítulo da nossa investigação iremos apresentar as principais conclusões deste estudo, como também as suas limitações e sugestões para futuras investigações. 4.1 - Principais
O Mercado como instrumento de conservação da Mata Atlântica. Consumo Responsável, Compromisso com a Vida!
Mercado Mata Atlântica Reserva da Biosfera da Mata Atlântica O Mercado como instrumento de conservação da Mata Atlântica Consumo Responsável, Compromisso com a Vida! Apresentação O Programa "Mercado Mata
Consultadoria, Pesquisas de Mercado e Opinião
Pesquisas de Mercado Online 1. Apresentação O que é a Pesquisadireta? A Pesquisadireta é uma empresa de pesquisas de opinião e mercado exclusivamente online. De uma forma rápida e flexível, sua empresa
Promover Competências no Sector Alimentar
Promover Competências no Sector Alimentar José António Rousseau Congresso da Nutrição e Alimentação Porto, 28 e 29 de Maio 2009 Promover Competências no Sector Alimentar Distribuição APED Alguns factos
Uma reflexão sobre Desenvolvimento Económico Sustentado em Moçambique
Uma reflexão sobre Desenvolvimento Económico Sustentado em Moçambique Carlos Nuno Castel-Branco carlos.castel-branco@iese.ac.mz Associação dos Estudantes da Universidade Pedagógica Maputo, 21 de Outubro
Empreendedor: Estas variáveis identificadas serão utilizadas na Ficha 7_3 Análise Interna
Empreendedor: Projeto: Data: Versão Nesta Ficha de trabalho deverá proceder à análise da envolvente, que consiste na primeira fase da análise estratégica, também conhecida por análise PESTL. Para tal,
ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000
ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário Gestão da Qualidade 2005 1 As Normas da família ISO 9000 ISO 9000 descreve os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade e especifica
Barómetro Regional da Qualidade Avaliação das Atitudes e Conhecimentos dos Residentes sobre a Qualidade. Enquadramento.
Avaliação das Atitudes e Conhecimentos dos Residentes sobre a Qualidade 2011 Entidade Promotora Concepção e Realização Enquadramento Vice-Presidência Avaliação das Atitudes e Conhecimentos dos Residentes