ECOFISIOLOGIA DA VIDEIRAaaa
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- Aline Lopes Silva
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1 a ECOFISIOLOGIA DA VIDEIRAaaa Desenvolvimento ontogênico da videira Prof. Leonardo Cury Bento Gonçalves, RS 1
2 Desenvolvimento ontogênico! Ontogenia = Mudanças morfológicas ocorridas desde a germinação/brotação à senescência de um indivíduo;! Idade Fisiológica: grau de vigor e/ou deterioração observado na planta (individual);! Idade Cronológica: observações temporais na morfologia e na fisiologia das plantas. 2
3 Desenvolvimento ontogênico 3
4 Desenvolvimento ontogênico 4
5 Desenvolvimento ontogênico 5
6 Desenvolvimento ontogênico 6
7 Etapas do desenvolvimento ontogênico! Primeira etapa no desenvolvimento (idade) ontogênica:! Determinada pela incapacidade em formar flores e reproduzir-se sexualmente;! Segunda etapa no desenvolvimento (idade) ontogênica:! Estado adulto determinado pela capacidade plena de reprodução sexual. 7
8 Etapas do desenvolvimento ontogênico! Plantas ontogenicamente maduras dividem-se em três sub-estados de idade fisiológica:! Vegetativo ou Vigoroso: Planta vigorosa (primeiros anos do vinhedo);! Maduro ou Produtivo: Vigor moderado (duração variável (cultivar x ambiente x manejo));! Envelhecimento ou Decréscimo: Baixo vigor e capacidade de produção (flores com poucos frutos).! As três condições podem ocorrer em qualquer idade cronológica e estes estádios podem ser regulados, antecipados ou retardados;! A viticultura moderna procura encurtar o vegetativo, prolongando o produtivo evitando a debilidade da planta. 8
9 Sub-estados de idade fisiológica - Vegetativo! Período de crescimento vegetativo e formação das videiras conforme o sistema de condução adotado;! Período varia de acordo com o manejo, clima, porta-enxerto e cultivar utilizada;! Praticamente sem produção;! Duração de 1 a 3 anos. 9
10 Sub-estados de idade fisiológica - Produtivo! Período de desenvolvimento produtivo com aumento crescente em produtividade e qualidade enológica;! Período varia de acordo com o manejo, clima, porta-enxerto e cultivar utilizada;! Duração de 7 a 10 anos;! 10 ao 40 ano se alcança a estabilidade de produção e a expressão máxima do potencial produtivo. 10
11 Sub-estados de idade fisiológica - Decréscimo! Redução considerável na produtividade do vinhedo;! Contudo, um possível incremento na qualidade enológica das bagas. 11
12 Etapas do desenvolvimento ontogênico 12
13 Período vegetativo: ciclo anual! Segunda etapa no desenvolvimento (idade) ontogênica:! Estado adulto, determinado pela capacidade plena de reprodução sexual;! Ciclo anual (equilibrado), inclui grande crescimento em primavera, decresce no verão e cessa no outono;! Encerra ou inicia pós período de recesso no inverno. 13
14 Período reprodutivo: ciclo anual! Inicia com a diferenciação da inflorescência na primavera e seu desenvolvimento no verão; 14
15 Ciclo anual - GS 360 (Fuchigami & Nee, 1987) Indução de gemas mistas (preparação) 15
16 Ciclo anual - GS 360 (Fuchigami & Nee, 1987) Ciclo de desenvolvimento anual 16
17 Fenologia! Identificação dos estádios (etapas) e estados (condição) fenológicos de desenvolvimento;! Sistema E-L (Eichorn y Lorenz, 1977);! Sistema BBCH (adaptação Eichorn y Lorenz, 1977) (mono/dicotiledôneas);! Sistema E-L simplificado (Lorenz (1995); Coombe, 1995) mais utilizados em viticultura;! Mudanças x Tempo:! Gema inchada e gema cotonosa dependem do clima (inverno);! Maturação de colheita depende do regime hídrico, nutrição e decisão enológica;! Queda das folhas depende do regime hídrico, nutrição, incidência de doenças e geadas de outono. 17
18 Estado principal 0 - Desenvolvimento da gema Eichern & Lorenz (1977) e Lorenz et al. (1995) 01/00 - Dormência hibernal; 02 Gema inchada; 03/05 Gema cotonosa; 05 Gema em ponta verde; 06 Brotação verde (rosada). 18
19 Estado principal I Desenvolvimento das folhas Eichern & Lorenz (1977) e Lorenz et al. (1995) 07/11 Primeira folha separada; 09/13 Duas a três folhas separadas; 12/15 Quatro a seis folhas separadas. 19
20 Estado principal 5 Emergência da inflorescência Eichern & Lorenz (1977) e Lorenz et al. (1995) 15/55 Alongamento da inflorescência, flores conectadas; 17/57 Inflorescência desenvolvida, flores separadas. 20
21 Estado principal 6 Floração Eichern & Lorenz (1977) e Lorenz et al. (1995) 19/61 Início da florescimento, primeiras caliptras liberadas; 21/63 Florescimento inicial, 25% das caliptras liberadas; 23/65 Pleno florescimento, 50% das caliptras liberadas; 25/68 Fim do florescimento, 80% das caliptras liberadas; 27/71 Frutificação, bagas começam a crescer. 21
22 Estado principal 7 Desenvolvimento do fruto Eichern & Lorenz (1977) e Lorenz et al. (1995) 29/73 Bagas com 4-6 mm, cachos começam a descer; 31/75 Bagas com 7-10 mm, cachos na posição normal; 33/77 Bagas começam a tocar-se. 22
23 Estado principal 8 Maturação das bagas Eichern & Lorenz (1977) e Lorenz et al. (1995) 35/81 Início da maturação das bagas, virada de cor; 38/89 Bagas ao fim da maturação fisiológica, colheita. 23
24 Estado principal 9 Senescência dos sarmentos Eichern & Lorenz (1977) e Lorenz et al. (1995) 41/91 Pós-colheita; 43/93 50% de folhas caídas, maturação dos sarmentos; 47/97 fim da queda das folhas. 24
25 OBRIGADO PELA ATENÇÃO? 25
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