DIREITO PREVIDENCIÁRIO PARA EMPRESAS. Noções Gerais

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1 DIREITO PREVIDENCIÁRIO PARA EMPRESAS Noções Gerais

2 Cindy Fernandes Gouveia Advogada, especialista em Direito Previdenciário Empresarial Cindy Fernandes Gouveia

3 Qual é a importância do Direito Previdenciário para a Empresa? No atual cenário de crise econômica, tanto os grandes quanto os pequenos empregadores vêm tentando diariamente a redução de custos, e bons impactos desta economia podem ser encontrados no Direito Previdenciário, que até hoje foi dispensável ao empregador. Isto acontece por que, o Direito Previdenciário, é o elo entre o Direito Tributário, pois trata de alíquotas, e o Direito do Trabalho, haja vista que a maior onerosidade ao empregador encontra-se no acidente de trabalho.

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5 A Gestão dos Afastados Primeiro ponto a ser abordado é a necessidade de uma efetiva gestão dos trabalhadores que estão afastados, seja por benefício previdenciário ou acidentário. Sabemos que existem as seguintes modalidades de benefício por incapacidade: 1. Auxílio-Doença Previdenciário (B31) e Acidentário (B91); 2. Aposentadoria por Invalidez Previdenciária (B32) e Acidentária (B92); 3. Auxílio-Acidente Previdenciário (B34) e Acidentário (B94). Entretanto, qual é a importância de um controle destes benefício?

6 A Gestão dos afastados, pode ser feita com a junção de departamentos, ou quando se trata de um empregador pequeno, através da junção de pessoas. Para que seja efetivo, é necessário o acompanhamento do desenvolvimento da patologia desde o primeiro atestado médico entregue na empresa. A partir daí, a empresa terá controle de quantos empregados estão afastados, e com isto, automaticamente onerando a folha de pagamento.

7 Em um primeiro momento, é importante verificar qual é o cotidiano da empresa, se ela já possui um procedimento de entrega de atestados, análise do médico do trabalho, entre outros. Neste momento, é importante desenhar um organograma/checklist para seguimento de todo empregado:

8 1. Entrega de atestado; 2. Análise do médico do trabalho; 3. Afastamento inferior a 15 dias, houve retorno ao trabalho? 4. Afastamento superior a 15 dias, o médico do trabalho fez o encaminhamento para o INSS? 5. A empresa possui condições de realizar os agendamentos de perícia médica do INSS? 6. Se sim, de que forma o empregado será informado da data? Se não, de que forma terá notícia da data da perícia?

9 Após o exame pericial, o empregado entregou ao empregador o comunicado de decisão do benefício? A empresa teve acesso à consulta ao site da Previdência Social para verificar a situação do afastamento? Verificou-se o caráter previdenciário ou acidentário do benefício? Em se tratando de acidente do trabalho, típico ou de trajeto, foi feito algum registro no SESMT?

10 Houve a emissão de CAT? A empresa possui um prontuário médico do empregado, onde conste documentos importantes como, exame admissional, periódicos, outros atestados médicos? No caso de acidente de trabalho, o empregador está recolhendo o FGTS? Entre outros pontos;

11 Percebe-se que este trabalho é feito pelo Departamento Pessoal, em conjunto com Ambulatório Médico e SESMT (Serviço Especializado em Engenharia e Segurança do Trabalho), e que cada um possui sua importância no procedimento da gestão. Para saber mais sobre o SESMT, é necessário verificar a NR 4, e lembrando desde já, que caso haja um desfalque no número de empregados registrados para o setor, entre eles, Técnicos em Segurança do Trabalho, Engenheiro do Trabalho, Enfermeira do Trabalho, a empresa pode ser autuada, e condenada ao pagamento de multa salgada, sem prejuízo da contratação dos empregados faltantes. No caso de grandes empresas, um setor de Serviço Social também pode colaborar e muito nesta gestão.

12 A gestão de afastados é importante para controles como: 1. Sinistros em convênio médico; 2. Abandonos de emprego; 3. Limbo jurídico previdenciário/ Emparedamento; 4. Benefícios de caráter acidentário; 5. Depósito de Fundo de Garantia por Tempo de Serviço; 6. Controle do FAP Fator Acidentário de Prevenção; 7. Possibilidade de defesa em uma Ação Regressiva do INSS em face do empregador, pelo pagamento de benefício acidentário; 8. Acompanhamento de casos de Reabilitação Profissional.

13 Benefícios Acidentários Como mencionado, os benefícios podem ser concedidos em caráter acidentário, ou seja, Auxílio- Doença Acidentário (B91), Aposentadoria por Invalidez Acidentária (B92), Auxílio-Acidente Acidentário (B94), e até mesmo Pensão por Morte Acidentária (B93). Entretanto, antes de verificarmos quais as possibilidades do empregador frente aos benefícios acidentários, é importante conceituarmos o que vem a ser acidente de trabalho, nos termos da Lei 8.213/91:

14 Benefícios Acidentários Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entidades mórbidas: I - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social; II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação mencionada no inciso I.

15 Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei: I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação; II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em conseqüência de: a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho; b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao trabalho; c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho; d) ato de pessoa privada do uso da razão; e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior;

16 III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade; IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho: a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa; b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito; c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de seus planos para melhor capacitação da mão-de-obra, independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado; d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado. 1º Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o empregado é considerado no exercício do trabalho.

17 Enquadramento dos benefícios acidentários O enquadramento dos benefícios em caráter acidentário pode ocorrer de 3 formas diversas, conforme dispõe a IN 31/2008 do INSS: Art. 3º O nexo técnico previdenciário poderá ser de natureza causal ou não, havendo três espécies: I - nexo técnico profissional ou do trabalho, fundamentado nas associações entre patologias e exposições constantes das listas A e B do anexo II do Decreto nº 3.048, de 1999; II - nexo técnico por doença equiparada a acidente de trabalho ou nexo técnico individual, decorrente de acidentes de trabalho típicos ou de trajeto, bem como de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele relacionado diretamente, nos termos do 2º do art. 20 da Lei nº 8.213/91 III - nexo técnico epidemiológico previdenciário, aplicável quando houver significância estatística da associação entre o código da Classificação Internacional de Doenças-CID, e o da Classificação Nacional de Atividade Econômica-CNAE, na parte inserida pelo Decreto nº 6.042/07, na lista B do anexo II do Decreto nº 3.048, de 1999;

18 I - nexo técnico profissional ou do trabalho, fundamentado nas associações entre patologias e exposições constantes das listas A e B do anexo II do Decreto nº 3.048, de 1999; IV - Berílio e seus compostos tóxicos 1.Neoplasia maligna dos brônquios e do pulmão (C34.-) 2.Conjuntivite (H10) 3.Beriliose (J63.2) 4.Bronquite e Pneumonite devida a produtos químicos, gases, fumaças e vapores ("Bronquite Química Aguda") (J68.0) 5.Edema Pulmonar Agudo devido a produtos químicos, gases, fumaças e vapores ("Edema Pulmonar Químico") (J68.1) 6.Bronquiolite Obliterante Crônica, Enfisema Crônico Difuso ou Fibrose Pulmonar Crônica (J68.4) 7.Dermatite de Contato por Irritantes (L24.-) 8.Efeitos Tóxicos Agudos (T56.7) fabricação de lâmpadas fluorescentes, indústrias eletroeletrônicas, indústrias aeronáuticas, na manufatura de produtos de berílio e em trabalho de soldagens

19 II - nexo técnico por doença equiparada a acidente de trabalho ou nexo técnico individual, decorrente de acidentes de trabalho típicos ou de trajeto, bem como de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele relacionado diretamente, nos termos do 2º do art. 20 da Lei nº 8.213/91 Acidentes típicos: Este é o tipo de acidente mais comum, e acontece dentro da empresa durante o horário de expediente. É o caso, por exemplo, de quando o trabalhador cai de uma escada ou se machuca ao manusear um equipamento pesado. Ou ainda, são os acidentes que acontecem dentro ou fora da empresa, devido ao exercício do trabalho, que a lei assemelha aos acidentes de trabalho típico. De trajeto: Acontece durante o percurso do trabalhador de sua casa até o local de trabalho, tanto no início e final do expediente quando no horário de almoço.

20 NTEP - nexo técnico epidemiológico previdenciário, aplicável quando houver significância estatística da associação entre o código da Classificação Internacional de Doenças-CID, e o da Classificação Nacional de Atividade Econômica-CNAE, na parte inserida pelo Decreto nº 6.042/07, na lista C do anexo II do Decreto nº 3.048, de 1999;

21 Como verificar o caráter acidentário? A empresa pode verificar de duas formas: 1- Através da consulta no site da Previdência Social:

22 2 Através do comunicado de decisão entregue pelo segurado:

23 Importante: Através da Gestão de Afastados, a empresa consegue verificar de antemão o número do benefício, pois a perícia médica pode ser agendada pelo departamento pessoal/ RH, que terá acesso ao comprovante de requerimento:

24 Com o número de benefício em mãos, fica muito mais fácil verificar a situação em que se encontra:

25 Como verificar qual foi o nexo atribuído? Através do Comunicado de decisão:

26 Ou ainda:

27 Ou ainda:

28 O que fazer? Para cada nexo, uma ação: Nexos - 2º artigo 20 da Lei 8.213/91 (acidentes típicos ou de trajeto), ou agravamentos da Lista A e B. NTEP - 3º do artigo 337 do Decreto 3.048/99 Recurso sem efeito suspensivo, nos moldes dos parágrafos 1º dos artigos 4º e 5º da IN 31/2008. Contestação administrativa nos moldes do artigo 7º da IN 31/2008.

29 Particularidades: No caso dos Recursos, é possível fazer o agendamento no site da Previdência, entretanto, este será realizado como se fosse pelo segurado, pois não existe agendamento de recursos para empresas. No caso das Contestações, não existe agendamento, sendo protocolada com senha comum de protocolo, basta informar que se trata da contestação do NTEP. Em ambos os casos, as agências recebem, sem qualquer problema. No caso dos advogados, o protocolo pode ser feito no guichê do advogado, conforme a ACP e Memorando Circular Conjunto 16/DIRAT/PFE/DIRBEN/INSS.

30 O que demonstrar ao INSS? É necessário demonstrar através do Recurso ou da Contestação, a intenção do empregador em garantir ao segurado as melhores e mais salubres condições de trabalho possíveis. Caso o empregado possua qualquer outro motivo que possa ter desencadeado a doença/patologia, informe ao perito ou ao julgador, ELES NÃO SABEM!

31 Como comprovar? PPP Perfil Profissiografico Previdenciário; LTCAT Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho; PCMSO Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional; PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais; Campanhas internas sobre os riscos; Laudo Circunstanciado do Médico do Trabalho da Empresa, dentre outros.

32 IMPORTANTE! O benefício de caráter acidentário gera ao segurado a estabilidade disposta no artigo 118 da Lei nº 8.213/91: Art O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente.

33 IMPORTANTE! Além disto, nos casos de concessão do benefício acidentário, é garantido o depósito do FGTS! Assim, a contestação administrativa não desonera somente o FAP, mas exime a empregadora de obrigações acessórias, ou seja, também existe o reflexo a curto prazo.

34 O trabalho gera resultados?

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38 E se ele não retornar ao trabalho após a cessação do benefício? Veja a Súmula 32 do TST: Súmula nº 32 do TST ABANDONO DE EMPREGO (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e Presume-se o abandono de emprego se o trabalhador não retornar ao serviço no prazo de 30 (trinta) dias após a cessação do benefício previdenciário nem justificar o motivo de não o fazer.

39 E a CAT? De acordo com a Lei 8.213/91 (art.22), a CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) deve ser emitida até o dia útil subsequente ao acidente, e em caso de óbito, de imediato, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o limite máximo do salário de contribuição. Podem realizar a emissão deste documento: o próprio acidentado; seus dependentes; a entidade sindical competente; o médico que o assistiu, ou; qualquer autoridade pública.

40 Quando o segurado vai passar pela perícia médica com o documento, certamente retornará com o benefício em caráter acidentário, e este é o motivo da resistência das empresas em emiti-lo. Entretanto, sua emissão deve ser realizada após a análise da situação em que ocorreu o acidente, de forma que a empresa deve realizar uma investigação com a união dos departamentos mencionados na gestão dos afastados. A CAT pode ser emitida nas modalidades: típico, trajeto e doença. No caso das doenças, se forem reconhecidas pelo NTEP, a empresa está isenta do pagamento da multa, conforme artigo 21-A da Lei 8.213/91. A própria IN 31/2008 dispõe ser possível a concessão de benefício de caráter acidentário sem a emissão do documento.

41 Seguro do CAT?

42 Perceba que a estabilidade de que trata o artigo 118 da Lei 8.213/91 dispõe sobre a necessidade de percepção do auxílio doença acidentário para que faça jus a este direito: Art O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente. Não há disposição legal que afirme que a simples emissão da CAT gera estabilidade, que não raro é respeitada pelos empregadores por falta de conhecimento.

43 Reabilitação Profissional Serviço garantido ao segurado, que deveria ser realizado pelo INSS, que joga a responsabilidade para o empregador. Art. 89. A habilitação e a reabilitação profissional e social deverão proporcionar ao beneficiário incapacitado parcial ou totalmente para o trabalho, e às pessoas portadoras de deficiência, os meios para a (re)educação e de (re)adaptação profissional e social indicados para participar do mercado de trabalho e do contexto em que vive. (Lei 8.213/91) Isto acontece por que a Lei 8.213/91 dispõe acerca de uma cota para reabilitados e deficientes: Art. 93. A empresa com 100 (cem) ou mais empregados está obrigada a preencher de 2% (dois por cento) a 5% (cinco por cento) dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, habilitadas, na seguinte proporção: I - até 200 empregados...2%; II - de 201 a %; III - de 501 a %; IV - de em diante....5%.

44 Reabilitação Profissional Isto acontece por que a Lei 8.213/91 dispõe acerca de uma cota para reabilitados e deficientes: Art. 93. A empresa com 100 (cem) ou mais empregados está obrigada a preencher de 2% (dois por cento) a 5% (cinco por cento) dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, habilitadas, na seguinte proporção: I - até 200 empregados...2%; II - de 201 a %; III - de 501 a %; IV - de em diante....5%.

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46 Estabilidade na Reabilitação Profissional 1 o A dispensa de pessoa com deficiência ou de beneficiário reabilitado da Previdência Social ao final de contrato por prazo determinado de mais de 90 (noventa) dias e a dispensa imotivada em contrato por prazo indeterminado somente poderão ocorrer após a contratação de outro trabalhador com deficiência ou beneficiário reabilitado da Previdência Social. (art. 93 da LB)

47 SAT e FAP Para a proteção dos acidentes, tanto o segurado quanto a empresa arcam mensalmente com o SAT Seguro Acidente de Trabalho, conforme a Lei 8.212/91: Art. 22. A contribuição a cargo da empresa, destinada à Seguridade Social, além do disposto no art. 23, é de: II - para o financiamento do benefício previsto nos arts. 57 e 58 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, e daqueles concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho, sobre o total das remunerações pagas ou creditadas, no decorrer do mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos: a) 1% (um por cento) para as empresas em cuja atividade preponderante o risco de acidentes do trabalho seja considerado leve; b) 2% (dois por cento) para as empresas em cuja atividade preponderante esse risco seja considerado médio; c) 3% (três por cento) para as empresas em cuja atividade preponderante esse risco seja considerado grave

48 O enquadramento da atividade pode ser verificado através do Decreto 3.048/99, em seu anexo V:

49 Entretanto, verificando que os empregadores eram negligentes diante da saúde ocupacional dos empregados, o Governo Federal criou o FAP. O fator acidentário é um multiplicador, que varia de 0,5 a 2 pontos, a ser aplicado às alíquotas de 1%, 2% ou 3% da tarifação coletiva por subclasse econômica, incidentes sobre a folha de salários das empresas para custear aposentadorias especiais e benefícios decorrentes de acidentes de trabalho. O FAP varia anualmente. É calculado sempre sobre os dois últimos anos de todo o histórico de acidentalidade e de registros acidentários da Previdência Social, por empresa. Pela metodologia do FAP, as empresas que registrarem maior número de acidentes ou doenças ocupacionais, pagam mais. Por outro lado, o Fator Acidentário de Prevenção aumenta a bonificação das empresas que registram acidentalidade menor. No caso de nenhum evento de acidente de trabalho, a empresa paga a metade da alíquota do SAT/RAT. (

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51 Adicional de SAT para Aposentadoria Especial Dispõe o artigo 57 da Lei 8.213/91 (Aposentadoria Especial): 6 o O benefício previsto neste artigo será financiado com os recursos provenientes da contribuição de que trata o inciso II do art. 22 da Lei n o 8.212, de 24 de julho de 1991, cujas alíquotas serão acrescidas de doze, nove ou seis pontos percentuais, conforme a atividade exercida pelo segurado a serviço da empresa permita a concessão de aposentadoria especial após quinze, vinte ou vinte e cinco anos de contribuição, respectivamente.

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53 Importante! Todos os anos, o Ministério da Previdência oportuniza a Contestação do FAP que lhe foi atribuído para o próximo ano, sendo a abertura de tal prazo divulgado através de Portarias Interministeriais que explicam como o procedimento acontecerá. Desde 2014 esta contestação é eletrônica. Da decisão da Contestação do FAP, cabe recurso, também eletrônico para a Secretaria de Previdência SPREV, onde deverão ser mencionados os motivos pelos quais aquele determinado benefício não se enquadra no caráter acidentário.

54 Referências Bibliográficas

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