DEPARTAMENTO DE JUDÔ DO RECREIO DA JUVENTUDE
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- Thomas Valente Fraga
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1 DEPARTAMENTO DE JUDÔ DO RECREIO DA JUVENTUDE MANUAL DE JUDÔ Sensei(s): Miguel Augusto Kuse (2 Dan) Giovani Cruz (2 Dan) versão: 1.4/2010
2 A História do Judô: Jigoro Kano, que era pequeno e fraco por natureza, começou a praticar o ju-jitsu aos 18 anos pelo propósito de não ser dominado por sua fraqueza física. Ele aprendeu atemi-waza (técnicas de percussão), e katame-waza (técnicas de domínio) do estilo ju-jitsu Tenjin-shin-yo Ryu e nague-waza (técnicas de arremesso) do estilo de ju-jitsu Kito Ryu. Baseado nestas técnicas ele aprofundou seus conhecimentos tomando como base a força e a racionalidade. Além disso, criou novas técnicas para o trei namento de esportes competitivos, mas também pelo cultivo do caráter. Adicionando novos aspectos ao seu conhecimento do tradicional ju-jitsu o professor Kano fundou o Instituto Kodokan,com a educação física, a competição e o treinamento moral como seus objetivos. Com o estabelecimento do Dojô Kodokan, em 1882, e com 9 alunos, Jigoro Kano começou seus ensinamentos do judô. Fundação do Instituto Kodokan: O prof. Kano estabeleceu o Instituto Kodokan em 1882, época em que o dojô (local de treino) tinha apenas 12 tatamis e o número de alunos era nove. O ju-jitsu foi substituído pelo judô pela razão de que enquanto "jitsu" significa técnica o "do" significa caminho, este último podendo ter dois significados: o de um caminho em que você anda e passa e o de uma maneira de viver. Como meio de ensino, no Kodokan, Jigoro Kano adotou o randori, kata e métodos catequéticos, adicionando educação física ao treinamento intelectual e à cultura moral. A harmonia desses três aspectos de educação constituem a educação ideal pela qual o judô será ensinado. Ao redor do ano 20 da era Meiji (1887), o judô tinha dominado o ju-jitsu, que foi varrido de vários países. O princípio do "JU", do judô, passou a significar o mesmo que na frase "gentileza é mais importante que obstinação". Kodokan 1882 Kodokan a partir de 1934 Página 2
3 Dados Biográficos do Prof. Jigoro Kano: 28/10/ Data de nascimento Ingressa na Universidade Imperial de Tóquio Torna-se aluno do Mestre Fukuda (Jujitsu) Funda o primeiro clube de basebol do Japão Licenciado em letras Torna-se aluno da escola de Kito (Jujitsu), Forma-se em Ciências Estéticas e Morais Em fevereiro, funda a sua Escola da qual deu o nome Judô Kodokan - Em agosto é nomeado professor no Colégio dos Nobres Nomeado adido do Palácio Imperial Nomeado vice-presidente do Colégio dos Nobres Viaja à Europa como Adido da Casa Imperial Torna-se Presidente do Butokukai (Centro de estudo de artes militares) Elabora os três primeiros Katas de Judô Torna-se membro do Comitê Olímpico Internacional, como primeiro representante do Japão Eleito presidente da Federação Desportiva do Japão Passa a Ter assento na Câmara Alta do Parlamento Japonês Nomeado Professor Honorário da Escola Normal Superior de Tóquio Participa da Assembléia Geral dos Jogos Olímpicos de Amsterdã 04/05/ Morre a bordo do navio que transportava ao Cairo onde se realizava a Assembléia geral do Comitê Internacional dos Jogos Olímpicos. JUDÔ Prof. Jigoro Kano 1910 KODOKAN Página 3
4 Evolução Cronológica do Judô: Fundação do Judô Kodokan Histórica competição entre artes marciais, inclusive o Judô da qual vence o Judô Kodokan, passando assim, a ser praticado pela polícia Japonesa O Judô chega aos Estados Unidos O Judô chega à França Jigoro Kano torna-se colaborador do Barão Pierre de Coubertin no movimento Olímpico, permanecendo até a sua morte Primeira competição entre França e Inglaterra Fundação da União Européia de Judô Fundação da União Asiática de Judô Primeira Competição na Inglaterra com a participação da Argentina Fundação da União Panamericana de Judô Primeiro Campeonato Brasileiro de Judô Primeiro Campeonato Mundial de Judô em Tóquio. Primeira participação do Brasil em um campeonato Internacional; o segundo Campeonato Panamericano Fundação da União Oceânica de Judô Fundação da Federação Paulista de Judô Fundação da União Africana de Judô O judô é aceito nos jogos Olímpicos de Tóquio, com apenas três categorias Fundação de Confederação Brasileira de Judô. Até então, o judô era regido pela Confederação Brasileira Pugilismo O judô passa a ser definitivamente esporte olímpico. PRINCÍPIO DO JUDÔ: O princípio fundamental do Judô é o equilíbrio. Há no corpo humano uma vertical onde ele se assenta e uma vez inclinado ao lado tende a perder o equilíbrio para que todo o peso possa unificar nesta vertical, desabando-se assim. É baseado na gravidade. Explicando-se melhor, tomemos um copo comum. O copo permanece de pé uma vez na linha da gravidade, inclinando-se e soltando-se ele perderá o equilíbrio e cairá. No homem o centro de gravidade está situado em qualquer parte do corpo. O Judô ensina como deslocar o centro da gravidade. Quando um homem caminha, conforme dá o passo o homem perde o equilíbrio mas a perna que vai para frente serve de suporte. Experimente anular o suporte: o homem desaba violentamente porque não conseguiu recuperar a linha da gravidade sobre si. O conhecimento do equilíbrio, e como perturbá-lo, é o segredo do Judô. Página 4
5 O Judô no Brasil: Em 1904, Koma ao lado de Sanshiro Satake, saiu do Japão. Seguiram então para os Estados Unidos, México, Cuba, Honduras, Costa Rica, Panamá, Colômbia, Equador, Peru (onde conheceram Laku, mestre em ju-jitsu que dava aulas para a polícia peruana), Chile, onde mantiveram contato com outro lutador, (Okura), Argentina (foram apresentados a Shimitsu) e Uruguai. Ao lado da troupe que a eles se juntou nos países sul-americanos, Koma exibiu-se pela primeira vez no Brasil em Porto Alegre em meados de Seguiram depois para o Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Recife, São Luís, Belém (em outubro de 1915) e finalmente Manaus, no dia 18 de dezembro do mesmo ano. A passagem pelas cidades brasileiras foi marcada apenas por rápidas apresentações. Por sua elegância e semblante sempre triste, Mitsuyo Maeda ganhou o apelido de Conde Koma durante o período que ficou no México.A primeira apresentação do grupo japonês em Manaus, intermediado pelo empresário Otávio Pires Júnior, em 20 de dezembro de 1915, aconteceu no teatro Politeama. Foram apresentadas técnicas de torções, defesas de agarrões, chaves de articulação, demonstração com armas japonesas e desafio ao público. Com o sucesso dos espetáculos, os desafios contra os membros da equipe multiplicaram. Maeda (à esq.) com o Prof. Jigoro Kano JUDÔ Página 5
6 O Judô no Rio Grande do Sul: Não foram encontrados registros da prática do judô neste período, no Estado Nas festividades do Centenário da Revolução Farroupilha, em Porto Alegre, Aloísio Bandeira de Melo (Professor Loanzi),participa de demonstrações de Luta. Década de 1940 As práticas de luta em Porto Alegre ainda se confundiam em estilos nomenclaturas sem que se possa afirmar que o judô de Kano estivesse realmente representado. Década de 1950 Nos anos cinqüenta o judô e o jiu-jitsu eram ensinados por pessoas com formação duvidosa e muitas vezes vinculados a outras formas de luta. Alguns destes professores vieram para o RS com o objetivo de ganhar dinheiro em desafios e demonstrações. A prática era muitas vezes confundida com o ju jitsu e não existia uma federação ou outro órgão que organizasse o judô no Estado. Não encontramos registros sobre a formação dos responsáveis pela divulgação do judô no RS neste período. Sabe-se apenas que alguns deles teriam aprendido judô no Japão (Takeo Yano, Teruo Obata, Conde Koma etc,) outros no Rio de Janeiro, São Paulo ou outros lugares for do RS (Aloísio Bandeira de Melo, Bugre Ubiraja Marimom de Lucena e outros) Takeo Yano inicia aulas de Judô no Hotel Majestic, sendo esta possivelmente a primeira turma de alunos de Judô no Rio Grande do Sul. Chega a Porto Alegre, retornando de viagens internacionais o paraibano Aloísio Bandeira de Melo. Suas aulas eram inicialmente ministradas na sede do Esporte Clube Cruzeiro que era localizada na rua dos Andradas. Recentemente chegado do Japão, Teruo Obata inicia a dar aulas de Judô no Estado. Em 1969, tornar-se-ia membro fundador da Federação Gaúcha de Judô. Neste período ministravam aulas em Porto Alegre dois professores japoneses, Takeo Yano que teria vindo para apresentações e lutas de ringue e Teruo Obata, imigrante. Enquanto Yano ministrava classes no Esporte Clube Ruy Barbosa, Obata criou clubes de Judô no Círculo Social Israelita e no Leopoldina Juvenil. Yano saiu de Porto Alegre alguns anos depois, possivelmente para o Rio de Janeiro enquanto Obata fundou a academia Tokyo de judô que foi referência de qualidade técnica por muitos anos no RS. Registra-se ainda nesse período as presenças de Justino Vianna no Ginásio Esparta e Januário Dias Rezende o português- que sendo comerciante, dono de um restaurante e de um açougue recebeu o Esporte Clube Ruy Barbosa do Japonês Yano, em troca de dívidas e então convidou Loanzi para ministrar aulas no local. Nesta época as diferenças entre o judô e o Jiu-jitsu não estavam bem definidas e as competições tinham muitas vezes o nome da antiga arte e a direção técnica destes pioneiros (Maduro, 1999) Realizou-se no Rio de Janeiro, nas dependências do Tijuca Tênis Clube, sob a direção da Confederação Brasileira de Pugilismo o 1 Campeonato Brasileiro de Judô (12-14/10/1954), com a presença de uma delegação do Rio Grande do Sul que se sagrou terceira colocada por equipes. Os atletas que representaram o estado foram: João Graef, Teodoro Mascarenhas, Roberto Schames, Daly Volkmann, Teodor Saibro Neto, Nelson Cardoso e como treinador Januário Dias Rezende (Amaro Jr., 1954) Atletas gaúchos realizam estágio em São Paulo-SP, na academia de Ryuzo Ogawa. Participaram desse estágio Newton Cardoso, Osvaldo Monteiro dos Santos e Delamar Teixeira da Silva e lá mesmo receberam a faixa preta. Página 6
7 Década de 1960 Este período ainda é caracterizado pela dificuldade de diferenciar o judô de Kano de outras formas de luta. A criação de um departamento de judô na Federação Gaúcha de Pugilismo e a sua posterior desvinculação para a criação a Federação gaúcha de Judô em 1969, foi possivelmente o principal fato desta década. A inclusão do Judô dentro dos conteúdos da disciplina de Ataque e Defesa na Universidade Federal do Rio Grande do Sul- UFRGS inicia o processo de formação acadêmica no judô no Estado (MADURO, 1999). Foi referida a passagem de Chiaki Ishii por Porto Alegre, porém a data não é exata (ESCANDIEL, 2002) A Escola Superior de Educação Física da UFRGS (atualmente Escola de Educação Física-ESEF) inicia aulas de Judô sob a orientação do Prof. Bugre Ubirajara Marimom de Lucena, gaúcho que havia treinado Judô no Rio de Janeiro na Academia do Prof. Cordeiro e com ele inicia-se a fase de formação acadêmica dos professores de judô no Estado. Muitos professores de judô do RS fizeram lá a sua formação tanto na graduação quanto em pós-graduação, entre eles Carlos Matias de Azevedo, Fernando Machado de Lemos e Francisco Xavier de Vargas Neto (TRUZ e colaboradores, 2005) Chega ao Rio Grande do Sul Shunji Inata, um dos melhores atletas brasileiros na época e ministra aulas de Judô no clube SOGIPA de Porto Alegre-RS (Zimermann, 2005). O Judô torna-se Esporte Olímpico Chega ao Rio Grande do Sul, radicando-se em Porto Alegre, Naoshige Ushijima que se tornou um dos grandes formadores de judocas do RS. Ministrou aulas em diversos locais, como por exemplo, a Sociedade Gondoleiros, Base Aérea de Canoas, SOGIPA, entre outros. Suas constantes viagens ao Japão contribuíram para uma constante atualização de seus alunos. Álvaro Garcia Pacheco sagrou-se Campeão Brasileiro Juvenil na cidade de Pelotas. Ushijima retornou definitivamente ao Japão em 1998 (depoimento oral de Nunes) Criada a Federação Gaúcha de Judô-JGJ em 11/03 no Círculo Social Israelita que constou com a participação de mais quatro clubes: Sociedade Gondoleiros, Sociedade Vila América, Judô Clube Porto Alegrense e Judô Clube Metropolitano. A entidade passa a ser presidida por Ricardo Rodrigues Gaston até o ano de 1983 (Ata de Fundação da FGJ, documento original). Década de 1970 Esta década se caracteriza pela consolidação do Judô no Estado e do reconhecimento da sua Federação como o órgão que regula o sistema de competições e graduações no RS. A Federação Gaúcha de Judô, que já teria sido fundada no ano anterior é aceita, em 04 de setembro de 1970 como entidade filiada a Confederação Brasileira de Judô. A década de 1970 no estado teve a supremacia dos atletas de Pelotas na classe Sênior. Sob forte influência de Paulo Brod destacaram-se entre outros Elbio Guimarães, Marco Antonio Brizolara de Freitas, Manoel Felipe dos Reis Alves (Maneca), Adilson, Gilson entre outros. Nacionalmente poucos resultados marcaram este período Atleta Francisco Xavier de Vargas Neto é o primeiro atleta do RS a conquistar uma medalha em campeonatos brasileiros na categoria sênior (Vice-Campeão peso Pena) Chegada ao RS de Manoel Aparecido Lacerda graduado em São Paulo é considerado por muitos como o responsável pela organização da Arbitragem de Judô no Rio Grande do Sul. Entre outros serviços prestados ao Judô Gaúcho foi um dos responsáveis pelo desenvolvimento do judô em Caxias do Sul-RS Francisco Vargas Neto, atleta e professor de judô da SOGIPA, faz estágio de treinamento no Japão na Universidade de Tenri e participa de treinamentos na Escola de Isao Okano Seiki-juku Celso Palma, atleta da Sociedade Gondoleiros vence o Campeonato Brasileiro Juvenil sendo um dos primeiros títulos nacionais de atletas gaúchos. Página 7
8 1978 Francisco Xavier de Vargas Neto é o primeiro atleta do RS a ser convocado para a seleção brasileira universitária na qualidade de reserva para participar do Campeonato Mundial Universitário no Rio de Janeiro. A Escola de Educação Física da UFRGS organiza o primeiro Curso de Pós-Graduação em Treinamento Desportivo aplicado ao Judô de onde surgem os primeiros trabalhos de Pós graduação em judô no Rio Grande do Sul Atletas da Seleção Gaúcha, liderados pelo Prof. Francisco Xavier de Vargas Neto Técnico da SOGIPA e da Seleção Gaúcha, fazem estágio de treinamento da CBJ Kangueiko (significa treinamento de inverno e foi uma dos primeiros encontros promovidos pela CBJ deste nível) em Ipatinga-MG, com atletas de todo o Brasil e professores japoneses. Os atletas da SOGIPA: João Matias Ebsem Jr., Cléo Getúlio Saldanha, Ricardo Manoel de Oliveira Borges, Marco Antonio Brizolara de Freitas de Pelotas e Celso Palma do Gondoleiros participaram dos treinos. Década de 1980 Aparecem os primeiros resultados gaúchos em competições internacionais, com destaque para as mulheres. Estes resultados foram fruto do trabalho liderado por César Hernandez que iniciou com o Judô feminino no estado na década de 1970, primeiramente no Esporte Clube Ruy Barbosa e depois na Academia Stylo Iara Mary Cunha atleta da Academia Stylo, participa do primeiro Campeonato Mundial de Judô em New York, tornado-se a primeira gaúcha a representar o Brasil em um Campeonato Mundial Rosimere Salvador da Associação dos Amigos do Centro Estadual de Treinamento Esportivo AACETE de Porto Alegre, sagrou-se Vice-Campeã Pan-americana na categoria Pesado no IV Campeonato Pan-americano Feminino, realizado na cidade de Salinas, Porto Rico, sendo a primeira gaúcha a conquistar uma classificação internacional representando a Seleção Brasileira de Judô Ricardo Manoel de Oliveira Borges e Alexandre Velly Nunes, atletas da SOGIPA fazem estágio de treinamento no Japão, na Universidade Kokushikan, através dos contatos de Naoshige Ushijima Eliane Pintanel da Academia Stylo (-56kg) e Rosimere Salvador atleta da AACETE (+72kg), conseguem medalhas de Bronze no V Campeonato Pan-americano Feminino realizado em Buenos Aires. Década de 1990 Este período caracteriza-se por resultados significativos dos atletas gaúchos em competições nacionais e diversas participações internacionais representando o Brasil. Vinda ao Estado de professores japoneses e de outros países que trouxeram a sua contribuição para o desenvolvimento do Judô do Rio Grande do Sul além do um maior intercâmbio dos professores gaúchos Diogo Ferri Chamun, atleta da SOGIPA participa do Campeonato Mundial de Judô em Barcelona na Espanha A Escola de Educação Física da UFRGS adquire a primeira área com Tatames sintéticos do Brasil, os mesmos utilizados na Olimpíada de Barcelona Prof. Makoto Inokuma, membro da Kodokan, vem a Porto Alegre para um estágio patrocinado pela Fundação Japão em convênio estabelecido pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, o Consulado do Japão em Porto Alegre e a SOGIPA. Página 8
9 1994 O Consulado do Japão em nova solicitação da Fundação Japão promove a vinda a Porto Alegre de um grupo de professores e atletas da Seleção Japonesa; eles ficam durante uma semana e são recebidos na UFRGS e na SOGIPA. Entre eles destaca-se o Campeão Olímpico em Los Angeles 1984, Yoshiyuki MATSUOKA. Nesta visita a FGJ fica com duas caixas de material como livros, fitas e uniformes para judô (judogui) para serem distribuídos (Depoimento oral Nunes) O Atleta Alexandre Garcia participa como titular da Seleção Brasileira na Olimpíada de Atlanta. Depois de vários anos radicado em São Paulo-SP, Garcia passa a ser o primeiro gaúcho que representa o Brasil em Jogos Olímpicos no Judô, neste período Garcia representava a SOGIPA. Carlos Espanha atleta gaúcho e que iniciou no Judô no RS com o Prof. Elbio Guimarães já havia representado o Brasil em diversos eventos internacionais, porém a sua carreira esportiva foi vinculada ao Rio de Janeiro, onde desenvolveu o seu judô Atletas Gaúchos participam do Torneio Cidade de Paris: Alessandro Borguetti e João Derly Jr., atletas da SOGIPA e Fabrício Cadore da UFRGS. Ana dos Santos, atleta da Universidade Luterana do Brasil-ULBRA, participa do Campeonato Pan-americano. Feminino e classifica-se em 5o.lugar. Luciano Fialho da SOGIPA e Alexandre Garcia, novamente em radicado em SP, participam do Campeonato Mundial Universitário em Praga, República Checa (JUDOBRASIL, 2005; MADURO, 1999; Depoimento oral Nunes) Alexandre Velly Nunes, Professor e treinador da UFRGS participa do Curso de Treinadores de Judô da Universidade de Leipzig na Alemanha, com patrocínio do Governo Alemão e auxílio do Governo do Estado do Rio Grande do Sul Fabrício Lusa Cadore atleta da UFRGS, Daniel Rodrigues Pires (5o.lugar) e Felipe Varga da SOGIPA representam o Brasil na Universísade de Palma de Maiorca. Rosângela Conceição atleta Gaúcha radicada em São Paulo também participa da competição Desde o ano 2000 o judô no RS vem diminuindo o número de atletas filiados e que, portanto em condições de participar das competições da Federação. No campeonato estadual de 2004 apenas 31 entidades participaram, sendo que poucos meses depois apenas 18 entidades estavam em condições de votar na eleição da diretoria da FGJ. Uma liga de judô foi formada e muitas entidades migraram para esta outra organização. O judô gaúcho sofre com um escândalo financeiro e organizacional e apesar disso a situação vence as eleições. Ainda assim, o Rio Grande do Sul atinge seu melhor resultado internacional. O Estado incluiu diversos atletas na Seleção Brasileira com uma participação em Jogos Olímpicos de uma atleta formada e radicada no RS e recentemente no último Campeonato Mundial, no qual dois atletas eram gaúchos, um deles sagrou-se Campeão Mundial Sênior Participação da atleta da SOGIPA, Mariana Martins, nos Jogos Olímpicos de Sydney na categoria 48kg. Mariana com 17 anos foi a atleta mais jovem. da competição na modalidade, não obteve classificação participando de dois combates onde foi derrotada por duas medalhistas. Mariana ainda foi 3o.lugar no Campeonato Pan-americano Sênior. João Derly Jr., atleta da SOGIPA, torna-se Campeão Mundial Júnior, sendo que o RS ainda consegue um terceiro lugar com Moacyr Mendes Junior. Derly ainda conquista o terceiro lugar no Campeonato Mundial Universitário Atleta da SOGIPA, João Derly Jr. participa do Campeonato Mundial de Munique na categoria 60kg. A partir deste ano o Treinador da UFRGS, Professor Alexandre Velly Nunes integra a Comissão Técnica da Seleção Brasileira de Judô, na qualidade de Preparador Físico permanecendo na função até Página 9
10 2002 Atleta da SOGIPA, João Derly Jr., Campeão dos Jogos Sul-Americanos é flagrado no teste de doping e perde a medalha que havia conquistado. Trata-se do primeiro caso positivo de um atleta brasileiro desta modalidade A SOGIPA único clube do RS a participar da liga Nacional Interclubes, chega as finais da competição, desbancando favoritos de Rio, São Paulo e Minas Gerais. A equipe de São Caetano-SP vence a competição nos dois anos Neste ano, apesar de certo declínio geral da modalidade no Estado, um gaúcho torna-se o primeiro campeão mundial de judô na classe Sênior. João Derly Jr. da SOGIPA conquista o Campeonato Mundial sendo escolhido o melhor atleta da competição Este ano é o mais brilhante de toda a história do Judô Brasileiro, onde tivemos os Jogos Panamericanos no Rio de Janeiro, com os títulos dos atletas da Sogipa João Derly e Tiago Camilo, e fechando o ano com chave de ouro os dois atletas tabém foram Campeões Mundiais no Rio de Janeiro, onde João Derly sagrou-se Bi Campeão Mundial, e Tiago Camilo depois de ganhar todas suas 7 lutas por ipom, foi justamente escolhido o melhor atleta da competição. O Judô no Recreio da Juventude: O Judô foi introduzido pelos Senseis Delamar Teixeira da Silva e Osvaldo Monteiro dos Santos, por meados de Desde então muitos professores e judokas contribuíram para a formação de mais de 60 faixas pretas e para o engrandecimento deste departamento, que é muito bem quisto por todos no meio do judô, sendo um dos clubes mais respeitados do Rio Grande do Sul e do Brasil. Entre outros senseis, alguns se destacaram pelo tempo e pela eficácia de seus ensinamentos, senseis como Manoel Lacerda, Darci Pacheco Mandelli, Satoru Ibihara, Paulo Kawamura, Fernando Kuse, Osvaldo Monteiro dos Santos, entre outros. Principais Títulos Gerais por Equipe: - 4 vezes Campeão Geral de Seleções 1987/88/94/95 (Seleção A do RS composta por atletas do RJ); - Campeão Geral do Torneio El País Montividéo Uruguai 1991; - Vice Campeão Geral do Torneio Rio de la Plata Buenos Aires Argentina 1997; - Vice Campeão, 3º e 5º colocado Geral do Torneio Anual Hombu Budokam São Paulo 2002/04/03. - Mais de 400 Troféus por equipes em Competições Estaduais, Nacionais e Internacionais. Principais Títulos Individuais: - Mais de 100 convocações de atletas do RJ para seleção Gaúcha em diversas categorias; - 5 atletas convocados para a Seleção Nacional em diversas categorias. Página 10
11 TÍTULOS INTERNACIONAIS CONQUISTADOS A PARTIR DE 1985* N. Nome do Atleta Ano Nome da competição Classificação Cláudio Lopes Leonardi Marçal Duarte Velho Cláudio Lopes Leonardi Ricardo Augusto Casali Miguel Augusto Kuse Pietro Felice T. Nesello Diogo Luis Bossle Caon Marcelo Nicola Branchi Christian Correa Mello Henrique R. Gregoletto Carlos H. S. B. Almeida Marcelo Nicola Branchi Diogo Luis Bossle Caon Diego Santos Dal Col Marcelo Nicola Branchi Torneio Internac. França Camp. Sulameric. Junior Camp. Panameric. Junior II Copa Kodokan Internac. Camp. Panameric. Juvenil IX Copa Rio Internacional IX Copa Rio Internacional IX Copa Rio Internacional IX Copa Rio Internacional IX Copa Rio Internacional IX Copa Rio Internacional Camp. Sulamer. Pré Juv. Camp. Panamer. Pré Juv. X Copa Rio Internacional X Copa Rio Internacional Terceiro Lugar Terceiro Lugar Campeão Terceiro Lugar Vice Campeão Campeão Vice Campeão Vice Campeão Vice Campeão Terceiro Lugar Terceiro Lugar Campeão Vice Campeão Vice Campeão Quinto Lugar CAMPEÕES BRASILEIROS*: N. Nome do Atleta Ano Fernando Luiz Brito Kuse Osvaldo Monteiro dos Santos Cláudio Lopes Leonardi Mauricio Mariani Marçal Duarte Velho Rafael Ruaro De Meneghi Ricardo Corazza Wisintainer Luis Gustavo Sonda Fabrício Miguel Ricardo Augusto Casali Miguel Augusto Kuse Daniel Camassola Giovani Cruz Felipe Miguel Fábio Scopel Vanin Fernando da Silva Oro Fabiano Brandalise Tonietto Bruno Valter Bossle Caon Christian Correa de Mello Gabriel Vinicius Susin Jandir Angeli Filho Gabriel Vergani Vanessa Derossi Henrique da Rosa Gregoletto Diogo Luis Bossle Caon 1987/88/92/94/95 (Técnico) 1987/88/94/95 (Técnico) 1987/89/90/ /96/97/98 (1997 em duas classes) /94 (1994 em duas classes) / Página 11
12 RELAÇÃO DE FAIXAS PRETAS*: N Nome Fernando Luiz Brito Kuse Darci Pacheco Mandelli Jorge Larré Bossardi Paulo Roberto Andrade da Silva Ricardo Augusto Casali Edson Pedro Berti Miguel Augusto Kuse Giovani Cruz Matheus Cunha Lima Gustavo Giacomet Grazziotin Humberto Tolotti Cláudio Lopes Leonardi Voltaire Camargo Paulo Roberto Tiburri (In Memorian) Paulo Mitsuo Kawamura Gustavo Nora Calcagnotto Marçal Duarte Velho Mauricio Mariani Rafael Ruaro De Meneghi Rogério Sonda Ricardo Corazza Wisintainer Amílcar Duarte Velho Fabrício Miguel Fernando Nora Calcagnotto Mariovaldo Mondin Lucien Cauê Pasquali Jair Rippel Junior Vinicius Tomasi Ribeiro Jeferson Schmith Guilherme Balestro Boff Diego Damaceno da Costa Gustavo Mandelli Frederico Segalla Neto Marcelo Luis Grando Pinson Pedro Moacir Peres Orabe Eduardo José Grando Pinson Samir Titouche Roncada Tomas Masaaki Uchida Japão Felipe Miguel Diego Rodrigues da Silva Fabio Romani Fabio Scopel Vanin Rafael Fernando Susin Pablo Gautério Cavalcanti Fernando da Silva Oro Werner Luis Kaplan Graduação Roku Dan VI Dan Yon Dan IV Dan Yon Dan IV Dan Yon Dan IV Dan Ni Dan II Dan Ni Dan II Dan Ni Dan II Dan Ni Dan II Dan Ni Dan II Dan Ni Dan II Dan Ni Dan II Dan Ni Dan II Dan Ano Dezembro/03 Dezembro/98 Dezembro/04 Dezembro/04 Dezembro/97 Dezembro/00 Dezembro/03 Dezembro/03 Dezembro/03 Dezembro/03 Dezembro/03 Dezembro/91 Dezembro/80 Dezembro/80 Dezembro/88 Dezembro/89 Dezembro/89 Dezembro/89 Dezembro/90 Dezembro/90 Dezembro/90 Dezembro/90 Dezembro/90 Dezembro/92 Dezembro/92 Dezembro/92 Dezembro/94 Dezembro/94 Dezembro/97 Dezembro/97 Dezembro/97 Dezembro/97 Dezembro/98 Dezembro/98 Dezembro/98 Dezembro/98 Dezembro/98 Dezembro/98 Dezembro/99 Dezembro/99 Dezembro/99 Dezembro/99 Dezembro/99 Dezembro/00 Dezembro/00 Dezembro/00 Página 12
13 N Nome Guilherme Luis Casali Jandir Angeli Filho Vanessa Derossi Gabriel Vinicius Susin Tales Caregnato da Silva Alexandre Scopel Vanin Christian Correa de Mello Diego Caberlon Santini Bruno Valter Bossle Caon Ricardo Espíndola Silva Rafael Nicola Branchi Marcelo Nicola Branchi Tiago Subtil Santi Luiz Roberto Shoji Brem de Almeida Alexsandro Ismael Ferraro Victor Celjar De Lazzer Nelso Olmi Junior Diogo Luis Bossle Caon Artur Caregnato da Silva Carlos Henrique S. B. de Almeida Jonas Eduardo Boschetti Henry Luciano Maggi Gabriela Paim Graduação Ano Dezembro/00 Dezembro/00 Dezembro/00 Dezembro/01 Dezembro/01 Dezembro/01 Dezembro/01 Dezembro/01 Dezembro/02 Dezembro/02 Dezembro/04 Dezembro/04 Dezembro/04 Dezembro/04 Dezembro/04 Dezembro/04 Dezembro/04 Dezembro/05 Dezembro/06 Dezembro/06 Dezembro/07 Dezembro/07 Dezembro/08 * Dados levantados até Página 13
14 BENEFÍCIOS NA PRÁTICA DO JUDÔ: Desenvolve a agilidade, equilíbrio, velocidade, coordenação e a flexibilidade; Desenvolve a disciplina; Desenvolve a capacidade de analisar a realidade que o cerca; Desenvolve os valores como: honestidade, humildade, solidariedade, respeito, etc; Fortalece a parte espiritual; Diminui os níveis de ansiedade e aumento nos níveis de concentração; Desenvolve a coordenação motora, condição cárdio respiratória e muscular. Prepara para uma convivência harmônica em seu ambiente social; Molda beneficamente o físico, a mente e o caráter; Especificamente em idade pré-escolar, as crianças estão descobrindo o mundo, seu corpo e suas capacidades. Nesta idade é muito importante a estimulação psicomotora da criança. Através do judô a criança pode experimentar movimentos novos e diferentes; pode melhorar a coordenação motora; consegue ter um domínio corporal melhor para executar os movimentos e consegue ampliar o seu "acervo" motor com essas experiências. Essa possibilidade de conhecer novos movimentos, melhorar a coordenação e explorar o domínio corporal, tem uma influência direta com aprendizado escolar. Geralmente, crianças com bom domínio corporal, boa imagem motora e que exploram suas habilidades corporais, melhoram a sua auto-estima, sua autoconfiança e consequentemente isso reflete positivamente no rendimento escolar. A faixa etária pré-escolar, que pode chegar até os 7 anos, é a idade em que a criança está mais apta para receber e assimilar os estímulos, tanto motores como intelectuais. Por isso crianças que tem estimulação positiva nesta idade, muito possivelmente, serão adultos com bom desenvolvimento motor, dinâmicos, ponderados, sociáveis, enfim pessoas de bom senso. Além disso, o Judô consegue interferir no caráter do praticante, uma vez que esta arte tem sua filosofia voltada para o bem estar físico, mental e social. O Judô também auxilia àquelas crianças que são extremamente tímidas e tem dificuldade de socialização. Apesar de ser uma modalidade individual, o Judô prioriza o trabalho em grupo, a amizade e a disciplina. O Judô, neste caso, deve ser usado como um meio para desenvolver a criança, tendo como objetivo final vencer a timidez e melhorar os relacionamentos. Outro cuidado que se deve ter com a prática, não só desta modalidade, mas de todas, é com a competição precoce. O objetivo maior nesta idade é incentivar e fazer com que a criança tome gosto pela atividade física e pela modalidade. Por isso é importante que a mesma participe de torneios e festivais, porém os pais e professores não devem incentivar a rivalidade nem cobrar demais o desempenho de seus filhos. O incentivo dos pais e professores após a competição é mais importante que o próprio resultado. O Judô atua desta forma como um meio para auxiliar o desenvolvimento das crianças, e sua prática deve refletir em casa, na escola e na vida social, possibilitando que seus praticantes tenham uma vida harmoniosa com seus semelhantes. Página 14
15 praticar Judô devemos obedecer as seguintes regras: Manter o Boletim Escolar com boas notas; Respeitar os superiores, os mais velhos e os colegas; a. O instrutor deve ser sempre tratado com respeito; b. O instrutor deve ser sempre referido por "Sensei"; 3 Cumprimentar corretamente ao entrar e sair do Dojô (Academia) e do Chiai Jô (Àrea de trei no); 4 Manter silêncio no Dojô para uma boa concentração; 5 Procure não interromper o treino por razões desnecessárias. Se precisar perguntar algo, aguarde um momento adequado; 6 Não chame ou interrompa o Sensei enquanto ele estiver ensinando; 7 Estar atento às instruções do Sensei (Professor); 8 Ao receber instruções pessoalmente, permaneça quieto até que o Sensei complete sua expli cação. Depois se incline e agradeça; 9 Não fique fazendo comparações entre seu Sensei com outros. Cada instrutor tem características únicas a serem compartilhadas; 10 Se você chegar atrasado para o treino, aguarde do lado de fora do tatame até que o instrutor autorize-o a entrar; 11 Todos os alunos devem já estar alinhados em posição antes do Sensei adentrar o tatame; 12 Procure não ficar ocioso durante o treino. Se não estiver treinando, sente-se formalmente e aguarde sua vez; 13 Entre no dojo com pensamento positivo. Não existe local para pessimismo no dojo. A pratica de judô tem que ser sempre algo prazeroso. 14 Anéis, relógios ou outros acessórios não devem ser usados durante o treino pois podem machucar você ou seu companheiro; 15 Procurar ser humilde, honesto, disciplinado, educado e polivalente, para ir em busca da perfeição; 16 Sair durante as aulas somente em casos de extrema necessidade, com a devida permissão do Sensei; 17 Conservar o Dojô sempre limpo e em ordem; 18 Manter o Judogui (Uniforme) sempre limpo; 19 Manter seu corpo sempre asseado e as unhas bem aparadas; 20 Não treinar em outras academias sem a devida autorização dos Senseis. 1 2 Página 15
16 O ESPÍRITO DO JUDÔ: AQUELE QUE PRATICA O JUDÔ NÃO SE APERFEIÇOA PARA LUTAR, LUTA PARA SE APER FEIÇOAR. CONHECER-SE É DOMINAR-SE, DOMINAR-SE É TRIUNFAR. JUDOCA É O QUE POSSUI: INTELIGÊNCIA PARA COMPREENDER AQUILO QUE LHE ENSINAM; PACIÊNCIA PARA ENSINAR AQUILO QUE APRENDEU AOS SEUS SEMELHANTES, E FÉ PARA ACREDITAR NAQUILO QUE NÃO COMPREENDE. QUEM PENSA EM PERDER JÁ ESTÁ VENCIDO. SOMENTE SE APROXIMA DA PERFEIÇÃO QUEM A PROCURA COM CONSTÂNCIA, COM SABEDORIA E SOBRETUDO COM MUITA HUMILDADE. SABER CADA DIA UM POUCO MAIS E USÁ-LO TODOS OS DIAS PARA O BEM, ESSE É O CAMINHO DOS VERDADEIROS HOMENS. QUANDO VERIFICARES COM TRISTEZA QUE NÃO SABES NADA, TERÁS FEITO O PRIMEIRO PROGRESSO NO APRENDIZADO. NUNCA TE ORGULHES DE HAVER VENCIDO UM ADVERSÁRIO: O QUE VENCESTE HOJE PODERÁ DERROTAR-TE AMANHÃ. A ÚNICA VITÓRIA QUE PERDURA É A QUE SE CONQUISTA SOBRE A PRÓPRIA IGNORÂNCIA. NAS ÁGUAS DO RIO DA VIDA CHEGA MAIS LONGE QUEM NADA COMO DEVE, QUANDO DEVE E ATÉ ONDE DEVE. O CORPO É UMA ARMA CUJA EFICÁCIA DEPENDE DA PRECISÃO COM QUE SE USA A INTELIGÊNCIA. VIVE EM PAZ COM OS TEUS SEMELHANTES. É SOMENTE ATRAVÉS DA AJUDA MÚTUA E DAS CONCESSÕES RECÍPROCAS QUE UM ORGANISMO AGRUPANDO INDIVÍDUOS EM NÚMERO GRANDE OU PEQUENO PODE ENCONTRAR SUA HARMONIA PLENA E REALIZAR VERDADEIROS PROGRESSOS. A SIMPLICIDADE É A CHAVE DE TODA ARTE SUPERIOR, DA VIDA E DO JUDÔ. SUTILEZA NA TÉCNICA E FINURA NA ESTÉTICA SÃO ÚTEIS PARA A EFICÁCIA DA ARTE, MAS ESCAPAM A QUALQUER DESCRIÇÃO. A DERROTA NA COMPETIÇÃO E NO TREINAMENTO NÃO DEVE SER UMA FONTE DE DESÂNIMO OU DE DESESPERO. É SINAL DE NECESSIDADE DE UMA PRÁTICA MAIOR E DE ESFORÇOS REDOBRADOS. O JUDÔ NÃO DEVE SER REVESTIDO POR UM RÓTULO NACIONAL, RACIAL, POLÍTICO, PESSOAL OU SECTÁRIO. O JUDÔ PODE SER CONSIDERADO COMO UMA ARTE, OU UMA FILOSOFIA DE EQUILÍBRIO, BEM COMO UM MEIO PARA CULTIVAR O SENTIDO E O ESTADO DE EQUILÍBRIO. O ADVERSÁRIO É UM PARCEIRO NECESSÁRIO AO PROGRESSO; A VIDA DA HUMANIDADE BASEIA-SE NESTE PRINCÍPIO. QUANDO SE PERCEBE A POTÊNCIA DO JUDÔ, COMPREENDE-SE QUE NÃO SE PODE USÁ-LO LEVIANAMENTE, POIS ELE PODE SER TÃO PERIGOSO QUANTO UMA ESPADA DESEMBAINHADA. A MAIOR GLÓRIA NÃO ESTÁ EM NUNCA CAIRMOS, MAS EM NOS LEVANTAR TODAS AS VEZES QUE CAIRMOS. APRENDA A CONHECER A SI MESMO; DOMINAR-SE PARA DEPOIS DOMINAR OS OUTROS. A VITÓRIA VEM DA VONTADE DE FAZER TUDO CERTO, DO INÍCIO AO FIM; DE NÃO SE PERMITIR ERROS, DE DAR DE SI O MÁXIMO ABSOLUTO. Página 16
17 CÓDIGO MORAL: GENTILEZA É RESPEITAR OS OUTROS CORAGEM - É FAZER O QUE É JUSTO SINCERIDADE É SE EXPRESSAR SEM OCULTAR SEUS SENTIMENTOS HONRA É MANTER A PALAVRA MODÉSTIA É FALAR DE SI SEM VAIDADE RESPEITO SEM RESPEITO NÃO HÁ CONFIANÇA AUTOCONTROLE É FICAR QUIETO QUANDO A RAIVA AFLORA AMIZADE É O MAIS PURO DOS SENTIMENTOS HUMANOS O JUDÔ É O BUQUÊ DE TODAS ESSAS FLORES! GRADUAÇÃO: 8º KYU Mukyu Faixa Branca 7º KYU Shitikyu Faixa Cinza 6º KYU Rokyu Faixa Azul 5º KYU Gokyu Faixa Amarela 4º KYU Yonkyu Faixa Laranja 3º KYU Sankyu Faixa Verde 2º KYU Nikyu Faixa Roxa 1º KYU Ikyu Faixa Marrom DAN 1º DAN Shodan Faixa Preta 2º DAN Nidan Faixa Preta 3º DAN Sandan Faixa Preta 4º DAN Yondan Faixa Preta 5º DAN Godan Faixa Preta 6º DAN Rokudan Faixa Vermelha e Branca 7º DAN Shitchidan Faixa Vermelha e Branca 8º DAN Ratchidan Faixa Vermelha e Branca 9º DAN Kyodan Faixa Vermelha 10º DAN Judan ou Jodan Faixa Vermelha Página 17
18 Pontuação: O objetivo é conseguir ganhar a luta valendo-se dos seguintes pontos: Wazari - meio ponto, dois wazari valem um ippon e termina o combate logo após o segundo wazari. Um Wazari é um "Ippon" que não foi realizado com perfeição. Ippon - ponto completo, o nocaute do judô, finaliza o combate no momento deste golpe. Um Ippon se realiza quando o oponente cai com as costas no chão, ao término de um movimento perfeito. Números em Japonês: ITI - 01 DYU-ITI- 11 NI-DYU-ITI - 21 SAN DYU ITI 31 SHI DYU IT 41 NI - 02 DYU-NI - 12 NI-DYU-NI - 22 SAN DYU NI 32 SHI DYU NI- 42 SAN - 03 DYU-SAN - 13 NI-DYU-SAN - 23 SAN DYU SAN 33 SHI DYU SAN 43 SHI(YON) - 04 DYU-SHI - 14 NI-DYU-SHI - 24 SAN DYU SHI 34 SHI DYU SHI 44 GÔ - 05 DYU-GÔ - 15 NI-DYU-GÔ - 25 SAN DYU GÔ 35 SHI DYU GÔ 45 RÔKU - 06 DYU-RÔKU - 16 NI-DYU-RÔKU - 26 SAN DYU RÔKU 36 SHI DYU RÔKU 46 SHITI - 07 DYU-SHITI - 17 NI-DYU-SHITI - 27 SAN DYU SHITI 37 SHI DYU SHITI 47 HATI - 08 DYU-HATI - 18 NI-DYU-HATI - 28 SAN DYU HATI 38 SHI DYU HATI - 48 KYU - 09 DYU-KYU - 19 NI-DYU-KYU - 29 SAN DYU KYU 39 SHI DYU KYU- 49 DYU - 10 NI-DYU - 20 SAN-DYU 30 SHI DYU - 40 GÔ DYU 50 RÔKU DYU 60 SHITI DYU 70 HATI DYU - 80 KYU DYU - 90 HIAKU NI KYAKU 200 SAN KYAKU 300 YON KYAKU 400 GO KYAKU 500 ROP KYAKU 600 SHITI KYAKU HAP KYAKU 800 KYU KYAKU 900 ISSEN ITI MAN DYU MAN Página 18
19 Nomenclaturas usuais nas aulas em Japonês: RITSU-I - posição em pé SEI-ZÁ - posição ajoelhado ZAI - posição sentado SHIZEN-TAI - posição natural SHIZEN-HONTAI - posição natural fundamental MIGUI-SHIZENTAI - posição natural direita HIDARI-SHIZENTAI - posição natural esquerda JIGÔ-TAI - posição de defesa JIGÔ-HONTAI - posição de defesa fundamental MIGUI-JIGÔ-TAI - posição de defesa direita HIDARI-JIGÔ-TAI - posição de defesa esquerda SHINTAI - Formas de movimentação AYUMI-ASHI - Passo normal SURI-ASHI - Passo normal arrastado (sem tirar os pés do chão) TSUGUI-ASHI - Passo seguido TAI-SABAKI - Movimento de esquiva KUMI-KATA - Maneira de segurar, formas de pegada MIGUI-KUMI - Pegada de direita HIDARI-KUMI - Pegada de esquerda KUZUSHI - Desequilíbrio TSUKURI - Preparo KAKÊ - execução, finalização. MIGUI Direita HIDARI Esquerda MAE Frente USHIRO Atrás TORI - Executante ativo,(aplica a técnica) UKE - Executante passivo(recebe a técnica) KEIKÔ Treinamento UCHIKOMI- - Treinamento de técnicas RANDORI - Treinamento livre SHIAI- Treinamento de luta, competição HAJIMÊ - Iniciar, começar SOREMADÊ - Terminar, acabar MATÊ- r SHIAI - Competição YOSHI Continuar OSSAE-KOMI - Imobilização TOKETÁ - Imobilização desfeita HIKI-WAKE - Empate SONO-MAMA r/imóvel O Grande TOKUI WAZA Técnica preferida KO Pequeno GARI Varrida/Gancho UDE Braço KANSETSU - Articulação TE Mão TATE De pé/em pé Página 19
20 DEPARTAMENTO DE JUDÔ Conhecimentos necessários para prestar exame para a Faixa Cinza Shiti Kyu (7º) JU Suave DÔ Caminho Criado e desenvolvido pelo Shihan (Mestre) Jigoro Kano, com o objetivo de se ter um esporte que pudesse ser praticado por todos sem o risco de lesões ou perigo de vida. A partir do estudo de artes marciais como o Ju Jitsu, o Shihan Jigoro Kano desenvolveu o Judô. Fundou o primeiro Dojô de Judô do mundo, em 1882, com o nome de Instituto de Judô Kodokan (Academia do Caminho Suave). Ainda hoje é o maior centro de Judô do mundo, o berço, onde praticam japoneses e atletas de várias partes do mundo, que objetivam o aperfeiçoamento de seu nível técnico e cultural. Shihan Jigoro Kano nasceu em 28/10/1860, no distrito de Hyogo. Era de baixa estatura, medindo escassos 1,50 mts. e seu peso era proporcional á sua altura, pesando não mais que 50 Kg.. Shihan Jigoro Kano veio a falecer de febre amarela em 04/05/1938 aos 77 anos quando voltava de uma viagem a bordo de um navio. O Judô no Brasil: As primeiras práticas de Judô no Brasil aconteceram por intermédio do discípulo do Shihan Jigoro Kano, Mitsuyo Maeda (Conde Koma), que fez pequenas apresentações em circos, mercados públicos de Porto Alegre RS, em meados de A partir daí, Conde Koma difundiu o Judô por outras partes dos Brasil, como em São Paulo,Pará, Amazonas,etc. O Judô no Recreio da Juventude: O Judô foi introduzido pelos Senseis Delamar Teixeira da Silva e Osvaldo Monteiro dos Santos, em meados de Desde então muitos professores e judokas contribuíram para a formação de mais de 60 faixas pretas e para o engrandecimento deste departamento, que é muito bem quisto por todos no meio do judô, sendo um dos clubes mais respeitados do Rio Grande do Sul e do Brasil. Entre outros senseis, alguns se destacaram pelo tempo e pela eficácia de seus ensinamentos, senseis como Manoel Lacerda, Darci Pacheco Mandelli, Satoru Ibihara,Paulo Kawamura,Fernando Kuse, Osvaldo Monteiro dos Santos,entre outros. Conhecimentos Teóricos: 1- Saudações: Hei Ho Em Pé: Hitsu Rei ou Tachi - Rei Ajoelhado: Za Rei 2- Ukemis Amortecimento de Quedas Mae Ukemi Amortecimento de queda para frente Yoko Ukemi Amortecimento de queda para os lados Ushiro Ukemi - Amortecimento de queda para trás Zempo Kaiten Ukemi - Amortecimento de queda com rolamento 3- Sala de Treinamento Dojô Área de Treinamento Chiai Jô Página 20
21 4- Vestimenta do Judoka (Uniforme) - Judogui Casaco Wagui Faixa Obi Calça Shitabaki ou Zubon Chinelo Zori 5- Técnicas de Projeção ou Arremesso Nage Waza - Classificação da Técnica 1- De Ashi Barai (Varredura do Pé Avançado) 2- O Goshi (Grande Golpe de Quadril) 3- Seoi Nage (Arremesso por sobre o ombro com um ou dois braços) Te Waza (Mão) 6- Técnicas de Solo Katame Waza - Classificação da Técnica 1- Hon Kesa Gatame AQUELE QUE PRATICA O JUDÔ NÃO SE APERFEIÇOA PARA LUTAR, LUTA PARA SE APERFEIÇOAR. (Jigoro Kano) Página 21
22 DEPARTAMENTO DE JUDÔ Conhecimentos necessários para prestar exame para a Faixa Azul Roko Kyu (6º) Conhecimentos Teóricos: 1- Saudações: Hei Ho Em Pé: Hitsu Rei ou Tachi - Rei Ajoelhado: Za Rei 2- Ukemis Amortecimento de Quedas Mae Ukemi Amortecimento de queda para frente Yoko Ukemi Amortecimento de queda para os lados Ushiro Ukemi - Amortecimento de queda para trás Zempo Kaiten Ukemi - Amortecimento de queda com rolamento 3- Local Adequado para Prática de Judô: Sala de Treinamento Dojô Área de Treinamento Chiai Jô 4- Vestimenta do Judoka (Uniforme) - Judogui Casaco Wagui Faixa Obi Calça Shitabaki ou Zubon Chinelo Zori 5- Técnicas de Projeção ou Arremesso Nage Waza - Classificação da Técnica 1- De Ashi Barai (Varredura do Pé Avançado) 2- O Soto Gari (Grande Aparada Externa) 3- O Goshi (Grande Golpe de Quadril) 4- O Uchi Gari ( Grande Ceifada pelo interior) 5- Seoi Nage (Arremesso por sobre o ombro com um ou dois braços) Te Waza (Mão) Página 22
23 6- Técnicas de Solo Katame Waza - Classificação da Técnica 1- Hon Kesa Gatame 2- Yoko Shiho Gatame 3- Kami Shiho Gatame 7- Histórico do Judô: 1- O Judô no Mundo O que significa JUDÔ? -Sua Fundação Fundador etc O Judô no Brasil Ano da vinda Quem Trouxe etc O Judô no Recreio da Juventude Ano de Fundação Fundadores etc... SABER CADA DIA UM POUCO MAIS E USÁ-LO TODOS OS DIAS PARA O BEM, ESSE É O CAMINHO DOS VERDADEIROS HOMENS. (Jigoro Kano) Página 23
24 DEPARTAMENTO DE JUDÔ Conhecimentos necessários para exame para a Faixa Amarela Go Kyu (5º) Conhecimentos Teóricos: 1- Saudações: Hei Ho Em Pé: Hitsu Rei ou Tachi - Rei Ajoelhado: Za Rei 2- Posturas Shizei: Posição de Sentido Tyoko Ritsu Posição Natural Básica Shizen Hon Tai ou Shizen Tai Posição Natural Direita Migui Shizen Tai Posição Natural Esquerda Hidari Shizen Tai Posição Defensiva Básica Jigô Hon Tai ou Jigô Tai Posição Defensiva Direita Migui Jigô Tai Posição Defensiva Esquerda Hidari Jigô Tai 3- Deslocamento sobre o Shiai Jô Shintai com o Uke (Ayumi Kata ): Tsugui Ashi Passes quase emendados - Acompanhando Ayumi Ashi Passos Normais Suri Ashi Passos Arrastados 4- Movimentos de Corpo Em duplas Tai Sabaki: Mae Sabaki esquivas com movimentos para frente (Tori Puxa) Yoko Sabaki esquivas com movimentos para os lados Mawari Sabaki esquivas com movimentos em círculo Ushiro Sabaki esquivas com movimentos para trás (Tori Empurra) 5- Amortecimento de Quedas: Mae Ukemi Amortecimento de queda para frente Yoko Ukemi Amortecimento de queda para os lados Ushiro Ukemi - Amortecimento de queda para trás Zempo Kaiten Ukemi - Amortecimento de queda com rolamento 6- Técnicas de Projeção ou Arremesso Nage Waza Classificação da Técnica 1 Kyo Day Ik Kyo 1- De Ashi Barai (Varredura do Pé Avançado) 2- Hiza Guruma ( Roda de Joelho) 3- Sassae Tsuri Komi Ashi (Golpe de suspensão com o pé de apoio) Ashi Waza 4- Uki Goshi (Projeção de quadril flutuante meio quadril) 5- O Soto Gari (Grande Aparada Externa) 6- O Goshi (Grande Golpe de Quadril) 7- O Uchi Gari ( Grande Ceifada pelo interior) 8- Seoi Nage (Arremesso por sobre o ombro com 1 ou 2 braços) Te Waza (Mão) Página 24
25 7- Renraku Henka Waza Ataques Combinados ( Golpes em Sequência ): 1- De Ashi Barai 2- Sassae Tsuri Komi Ashi O Soto Gari O Soto Gari 8- Kaeshi Waza Contra Golpes (Contra Ataques): 1- O Soto Gari 2- De Ashi Barai O Soto Gari Tsubame Gaeshi (De Ashi Barai) 9- Técnicas de Solo Katame Waza - Classificação da Técnica 1- Hon Kesa Gatame 2- Yoko Shiho Gatame 3- Kami Shiho Gatame 4- Kusure Kesa Gatame 5- Demonstrar a Posição Defensiva quando em Katame Waza (solo) 10- Histórico do Judô: 1- O Judô no Mundo O que significa JUDÔ? -Sua Fundação Fundador etc O Judô no Brasil Ano da vinda Quem Trouxe etc O Judô no Recreio da Juventude Ano de Fundação Fundadores etc... A MAIOR GLÓRIA NÃO ESTÁ EM NUNCA CAIRMOS, MAS EM NOS LEVANTAR TODAS AS VEZES QUE CAIRMOS. (Jigoro Kano) Página 25
26 DEPARTAMENTO DE JUDÔ Conhecimentos necessários para exame para a Faixa Laranja Yon Kyu (4º) Conhecimentos Teóricos: 1-A Técnica é Composta de Quatro Fases: Kuzushi Desequilíbrio Tsukuri Preparação Kake Projeção Zanchin Finalização ( postura final ) 2- Hapô No Kuzushi Desequilíbrio em oito direções: Mae Kuzushi Desequilíbrio para frente Migui Mae Kuzushi Desequilíbrio para frente à direita Hidari Mae Kuzushi Desequilíbrio para frente à esquerda Migui Yoko Kuzushi Desequilíbrio para lateral à direita Hidari Yoko Kuzushi Desequilíbrio para lateral à esquerda Ushiro Kuzushi - Desequilíbrio para trás Migui Sumi Ushiro Kuzushi - Desequilíbrio para trás à direita Hidari Sumi Ushiro Kuzushi - Desequilíbrio para trás à esquerda 3- Demonstrar Conhecimentos sobre: Fusegui Defesa em Né Waza Nogare Kata Escapada de imobilização em Né Waza 4- Ukemis: Mae Ukemi Amortecimento de queda para frente Yoko Ukemi Amortecimento de queda para os lados Ushiro Ukemi - Amortecimento de queda para trás Zempo Kaiten Ukemi - Amortecimento de queda com rolamento 5- Posições usadas no Chiai Jô: Ritsui Em pé Tyoku Ritsu Posição de Sentido Sei Za Ajoelhado Kioshi Ajoelhado com um joelho só (postura de Katame No Kata) Zai Sentado Tyu Goshi Agachado Página 26
27 6- Técnicas de Projeção ou Arremesso Nage Waza - Classificação da Técnica 1 Kyo Day Ik Kyo 1- De Ashi Barai (Varredura do Pé Avançado) 2- Hiza Guruma ( Roda de Joelho) 3- Sassae Tsuri Komi Ashi (Golpe de suspensão com o pé de apoio) Ashi Waza 4- Uki Goshi (Projeção de quadril flutuante meio quadril) 5- O Soto Gari (Grande Aparada Externa) 6- O Goshi (Grande Golpe de Quadril) 7- O Uchi Gari (Grande Ceifada pelo interior) 8- Seoi Nage (Arremesso por sobre o ombro com 1 ou 2 braços) Te Waza (Mão) 2 Kyo Day Ni Kyo 1- Ko Soto Gari (Pequena Pernada Externa) 2- Ko Uchi Gari (Pequena Ceifada Interna) 3- Koshi Guruma (Roda ou Ratação de Quadril) 4- Tsuri Komi Goshi (Golpe de Quadril Suspenso) 5- Okuri Ashi Barai (Rasteira Acompanhante ou Ação Rápida do Pé) Ashi Waza 6- Tai Otoshi (Derrubada de Corpo) Te Waza (Mão) 7- Harai Goshi (Varrida com o Quadril) 8- Uchi Mata (Golpe nas Virilhas) 7- Renraku Henka Waza Ataques Combinados ( Golpes em Sequência ): 1- De Ashi Barai 2- Sassae Tsuri Komi Ashi 3- Ko Uchi Gari 4- Uchi Mata O Soto Gari O Soto Gari O Uchi Gari Ko Uchi Gari 8- Kaeshi Waza Contra Golpes (Contra Ataques): 1- O Soto Gari 2- De Ashi Barai 3- De Ashi Barai 4- Uchi Mata O Soto Gari Tsubami Gaeshi (De Ashi Barai) Tai Otoshi Tai Otoshi 9- Técnicas de Solo Katame Waza - Classificação da Técnica 1- Hon Kesa Gatame 2- Yoko Shiho Gatame 3- Kami Shiho Gatame 4- Kusure Kesa Gatame 5- Makura Kesa Gatame 6- Ushiro Kesa Gatame (Gyaku) 7- Kata Gatame 10- Shime Waza Técnica de Estrangulamento: Hadaka Jime 4 formas QUEM PENSA EM PERDER, JÁ ESTÁ VENCIDO. (Jigoro Kano) Página 27
28 DEPARTAMENTO DE JUDÔ Conhecimentos necessários para exame para a Faixa Verde San Kyu (3º) Conhecimentos Teóricos: Formas de Pegadas Kumi Kata: 1-Sode Manga: Sode Guti Boca da Manga Naka Sode Meio da Manga (altura do cotovelo) Oku Sode Fundo da Manga (altura da axila) 2-Eri Gola: Naka Eri Meio da Gola Oku Eri Fundo da Gola Ushiro Eri Em Cima da Gola (atrás do pescoço) Mon Dokorô Nas Costas (prócimo a faixa por cima do ombro) 3- Hapô No Kuzushi Desequilíbrio em oito direções: Mae Kuzushi Desequilíbrio para frente Migui Mae Kuzushi Desequilíbrio para frente à direita Hidari Mae Kuzushi Desequilíbrio para frente à esquerda Migui Yoko Kuzushi Desequilíbrio para lateral à direita Hidari Yoko Kuzushi Desequilíbrio para lateral à esquerda Ushiro Kuzushi - Desequilíbrio para trás Migui Sumi Ushiro Kuzushi - Desequilíbrio para trás à direita Hidari Sumi Ushiro Kuzushi - Desequilíbrio para trás à esquerda 4- Técnicas de Projeção ou Arremesso Nage Waza - Classificação da Técnica 1 Kyo Day Ik Kyo 1- De Ashi Barai (Varredura do Pé Avançado) 2- Hiza Guruma (Roda de Joelho) 3- Sassae Tsuri Komi Ashi (Golpe de suspensão com o pé de apoio) Ashi Waza 4- Uki Goshi (Projeção de quadril flutuante meio quadril) 5- O Soto Gari (Grande Aparada Externa) 6- O Goshi (Grande Golpe de Quadril) 7- O Uchi Gari (Grande Ceifada pelo interior) 8- Seoi Nage (Arremesso por sobre o ombro com 1 ou 2 braços) Te Waza (Mão) Página 28
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