Escola Nacional de Bombeiros Direção Pedagógica julho 2016.

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2 Este texto tem por objetivo apoiar os estagiários no estudo das matérias que fazem parte do módulo de Técnicas de Salvamento e Desencarceramento, complementando o estudo do Manual de Formação Inicial do Bombeiro Salvamento e Desencarceramento com atualização de alguns conceitos. EDIÇÃO: Escola Nacional de Bombeiros Direção Pedagógica julho MAQUETIZAÇÃO E ILUSTRAÇÕES: Victor Hugo Fernandes

3 U N I D A D E M500U1 Salvamento sistematizado SESSÃO 1 Conceitos, organização e equipamentos PROGRAMA Acidente, salvamento e encarceramento; Tipos de encarceramento; Desencarceramento de vítimas; Organização das operações de socorro; Equipamento de desencarceramento. ObjetivoS ESPECÍFICOS No final da sessão os estagiários deverão ser capazes de: Definir acidente, salvamento e encarceramento; Classificar o salvamento em acidentes rodoviários; Categorizar os diferentes tipos de encarceramento; Explicar o conceito de desencarceramento; Descrever os princípios do estacionamento defensivo; Enumerar e descrever as zonas de trabalho associadas à organização de um acidente; Reconhecer as diferentes funções de uma equipa de desencarceramento; Distinguir as tarefas a executar pelos elementos de uma equipa de salvamento e desencarceramento; Identificar diversos tipos de equipamento de desencarceramento.

4 1. Acidente, salvamento e encarceramento Um acidente pode definir-se como o evento inesperado ou indesejável que causa danos ou perdas a um número reduzido de indivíduos e/ou danos reduzidos ou limitados em estruturas. Esta definição, porém, não se aplica, exclusivamente aos acidentes rodoviários. Na verdade, o termo acidente deve ser utilizado para identificar todos os eventos do dia-a-dia que obrigam à intervenção de socorro por parte dos corpos de bombeiros, como por exemplo, os incêndios. Os acidentes resultam, muitas vezes, no salvamento de pessoas, isto é, retirar alguém de uma situação de perigo, procurando, não só salvar, mas também garantir a qualidade de vida da vítima. No caso dos acidentes rodoviários, os salvamentos podem classificar-se da seguinte forma: Salvamento ligeiro: quando é efetuado em veículos ligeiros; Salvamento médio: quando é efetuado em veículos ligeiros de nove lugares, de mercadorias e mistos; Salvamento pesado: quando é efetuado em veículos pesados de mercadorias; Salvamento especial: quando é efetuado em veículos pesados de passageiros. O salvamento de pessoas em acidentes rodoviários está diretamente ligado ao encarceramento, isto é, à situação em que a vítima do acidente se encontra confinada a um espaço do qual não pode sair pelos seus próprios meios, quer devido a lesões sofridas, quer por estar presa nas estruturas envolventes. 2. Tipos de encarceramento São três os tipos de encarceramento que podem resultar de um acidente: Encarceramento mecânico; Encarceramento físico tipo I; Encarceramento físico tipo II. O encarceramento mecânico é a situação em que a vítima, embora possa não apresentar lesões, está impossibilitada de sair pelos seus próprios meios devido à deformação do veículo. Por seu lado, o encarceramento físico tipo I, é a situação em que a vítima apresenta lesões que requerem a criação de espaço adicional para que, em condições de segurança, lhe sejam prestados os cuidados pré-hospitalares necessários à sua estabilização e a extração seja o mais controlada possível. Quanto ao encarceramento físico tipo II, é a situação em que a vítima apresenta lesões devido ao contacto físico com as estruturas do veículo, que podem incluir a penetração de componentes no corpo da vítima. Fig. 1. Ilustração iconográfica dos três tipos de encarceramento.

5 Quando as vítimas se encontram encarceradas, devem ser efetuadas manobras de desencarceramento, isto é, de extração de vítimas encarceradas, retirandoas nas mesmas condições ou em condições mais estáveis, do que aquelas em que se encontravam quando as ações de socorro se iniciaram. 3. Desencarceramento de vítimas A organização das operações de socorro é determinante na qualidade do socorro prestado e divide-se em: 4. Organização das operações de socorro Organização do local do acidente (teatro de operações); Organização da equipa de desencarceramento. No primeiro caso, O primeiro veículo a chegar ao local deve assumir um estacionamento defensivo, por forma a proteger a equipa de socorro e os envolvidos no acidente, colocando-se: A um mínimo de 15 metros antes do acidente; Em posicionamento defensivo (estacionamento feito no sentido do trânsito). Para se exercer controlo sobre o local do acidente, é necessário que se estabeleçam as seguintes zonas de intervenção, que envolvem a área do acidente: Zona de sinistro (ou zona de trabalho interior); Zona de apoio (ou zona de trabalho exterior). A zona de sinistro, também designada por zona de trabalho interior, é uma área imaginária de mais ou menos cinco metros, em redor da área do acidente, à qual só têm acesso: A equipa de desencarceramento; A equipa pré-hospitalar. Todos os destroços devem ser removidos para fora desta zona. Por seu lado, a zona de apoio, também designada por zona de trabalho exterior, de amplitude variável e adaptável à configuração do acidente, nunca inferior à zona de sinistro, é a área definida pelo chefe de equipa, que engloba: Depósito de destroços; Equipamento de desencarceramento; Equipamento pré-hospitalar; Equipamento complementar. No local do acidente comparecem todos os meios de socorro que intervêm na operação, como: Equipa de desencarceramento; Equipa pré-hospitalar; Forças de segurança; Meios complementares especializados (reboques, etc.).

6 A equipa de desencarceramento é composta por seis bombeiros designados e numerados da seguinte forma: Chefe de equipa (n.º 1); Operadores de ferramentas (n.º 2 e n.º 3); Assistente de segurança (n.º 4); Socorrista (n.º 5); Assistente geral (n.º 6). Fig. 2. Ilustração iconográfica dos elementos da equipa de desencarceramento. Ao chefe de equipa (n.º1) que, preferencialmente deve estar identificado para que seja facilmente reconhecido, compete: Efetuar o reconhecimento; Formular o plano de ação; Chefiar os elementos da sua equipa; Ser o elemento de referência para as outras equipas que intervêm. Os operadores de ferramentas (n.º 2 e n.º 3) executam todas as manobras técnicas: Estabilização do(s) veículo(s) e cargas; Operação com as ferramentas; Abertura de acessos; Criação de espaço. Ao assistente de segurança (n.º 4) compete: Efetuar o reconhecimento com o chefe de equipa, de modo a avaliar os aspetos de segurança; Controlar os riscos; Zelar pela segurança das vítimas, equipa de socorro e curiosos; Controlar a estabilização, remover os destroços e aplicar as proteções nos pontos agressivos. O socorrista (n.º 5) é o elemento de referência para a vítima, competindo-lhe: Estabelecer contacto com a vítima o mais precocemente possível; Efetuar o exame da vítima; Prestar os cuidados pré-hospitalares; Proceder à extração; Colaborar com a equipa pré-hospitalar. 6

7 Ao assistente geral (n.º 6) compete: Preparar a área de equipamento; Providenciar o equipamento aos operadores; Garantir o funcionamento do grupo energético e demais equipamento; Atuar em caso de incêndio. O quadro seguinte resume a distribuição de tarefas pelo pessoal da equipa de desencarceramento: A utilização de equipamento de desencarceramento requer treino adequado. O conhecimento geral do manuseamento e características do equipamento permite rentabilizá-lo e operar em segurança. 5. Equipamento de desencarceramento O equipamento de desencarceramento agrupa-se da seguinte forma: Equipamento hidráulico; Equipamento pneumático; Equipamento mecânico. Para além destes conjuntos de equipamento e de acordo com o Regulamento de Especificações Técnicas de Veículos e Equipamentos Operacionais dos Corpos de Bombeiros, existem, ainda, o equipamento de estabilização e o equipamento diverso.

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9 SESSÃO 2 Método SAVER PROGRAMA Fases do método SAVER ; Fase 1 - Reconhecimento; Fase 2 - Estabilização e controlo de riscos; Fase 3 - Abertura de acessos; Fase 4 - Cuidados pré-hospitalares; Fase 5 - Criação de espaço; Fase 6 - Extração; Fase 7 - Avaliação e treino; Método SAVER aplicado aos veículos pesados. ObjetivoS ESPECÍFICOS No final da sessão o estagiário deverá ser capaz de: Identificar os princípios associados à fase do reconhecimento; Descrever os princípios associados à fase da estabilização e controlo dos riscos; Reconhecer os princípios associados à fase da abertura de acessos; Identificar os princípios associados às fases dos cuidados pré-hospitalares e da criação de espaço; Descrever os princípios associados à fase da extração; Definir os princípios associados à fase da avaliação e treino; Enumerar os procedimentos do Método SAVER em veículos pesados.

10 1. Fases do método SAVER O método SAVER (Systematic Approach to Vital Emergency Response), consiste na abordagem sistematizada em resposta a situações de emergência, através das sete fases seguintes: Reconhecimento; Estabilização e controlo de riscos; Abertura de acessos; Cuidados pré-hospitalares; Criação de espaço; Extração; Avaliação e treino. Fig. 3. Fases do método SAVER. 2. Fase 1 - Reconhecimento O reconhecimento inicia-se na receção do pedido de socorro, na qual se procura identificar: Localização do acidente; Veículos (número e tipo); Vítimas (número e lesões aparentes); Riscos presentes. E prossegue na aproximação ao local do acidente, onde se deve avaliar: Posicionamento dos veículos de socorro; Condições de segurança do local; Necessidade de meios adicionais. Continua no local do acidente, de modo a: Garantir a segurança da equipa; Distribuir as tarefas a realizar; Efetuar o ponto de situação. Com o reconhecimento, pretende-se identificar todos os riscos e solicitar apoio específico, em caso de necessidade. 10

11 A estabilização e controlo de riscos tem por objetivo: Garantir a segurança no local do acidente para: Equipas de socorro; Vítimas; Curiosos. Criar as condições de segurança: Em redor do veículo acidentado; No interior do veículo acidentado. 3. Fase 2 - Estabilização e controlo de riscos Com vista à segurança no local do acidente e à minimização dos riscos, devem ser adotadas as seguintes medidas: Utilizar equipamento de proteção individual; Adotar o estacionamento defensivo; Organizar o local do acidente; Afastar os curiosos. A criação de condições de segurança pressupõe: Estabilização do local; Estabilização dos veículos acidentados; Estabilização progressiva. A estabilização do local implica controlar os riscos existentes antes de o salvamento se iniciar. São exemplos: Controlar o risco de incêndio; Estabilizar postes ou árvores em risco de queda. A estabilização dos veículos é fundamental para prevenir lesões causadas por movimentos desnecessários dos veículos. São exemplos: Anular o efeito de suspensão; Prevenir ativação dos sistemas de segurança do veículo; Estabilizar um veículo em plano inclinado. Ter em atenção que, para veículos em posições diferentes, devem ser utilizados métodos e equipamentos diferentes. Por outro lado, na aplicação do material de estabilização, garantir que a sua aplicação não interfere na operação de salvamento. A estabilização progressiva procura garantir a completa estabilização durante a operação de salvamento. São exemplos: Verificar a estabilização durante as operações; Estabilizar um veículo capotado; Estabilizar uma carga durante e após a sua movimentação. 11

12 4. Fase 3 - Abertura de acessos A abertura de acessos tem por objetivo colocar o socorrista ou equipa pré-hospitalar junto da vítima, utilizando o caminho mais fácil e seguro: Através das janelas; Através das portas/teto de abrir. Na abertura de acessos, quando se utiliza equipamento de desencarceramento, inicia-se a abertura pelo ponto mais distante da vítima. 5. Fase 4 - Cuidados pré-hospitalares A fase de cuidados pré-hospitalares visa manter a vítima na mesma ou em melhor condição do que aquela em que se encontrava no início da operação de socorro. Atuar na fase de cuidados pré-hospitalares envolve: Efetuar a avaliação da vítima (ABCDE); Estabelecer prioridades; Efetuar os protocolos adequados à condição clínica da vítima. A avaliação da vítima implica: A Via aérea; B Ventilação; C Circulação; D Disfunção neurológica; E Exposição com controlo de temperatura. Fig. 4. Avaliação da vítima. Na fase de cuidados pré-hospitalares, o chefe de equipa define o plano de ação com base nas indicações sobre o estado clínico da vítima dadas pelo responsável da equipa pré-hospitalar. Este, por seu lado, mantém o chefe da equipa de desencarceramento informado do estado clínico da vítima e comunica possíveis alterações do tempo disponível para a criação de espaço. A comunicação entre os membros da equipa deve ter em conta o seguinte: Não gritar; Falar calmamente na presença das vítimas; Utilizar preferencialmente linguagem gestual; Ter em atenção que pode ser necessário interromper as operações (período de silêncio). 12

13 A criação de espaço tem por objetivos: 6. Fase 5 - Criação de espaço Prestar os cuidados pré-hospitalares de forma continuada; Remover as vítimas do veículo com o menor número de movimentos possível. A criação de espaço desenvolve-se em simultâneo com a fase 4, cuidados préhospitalares. Na criação de espaço há uma constante negociação entre o responsável da equipa pré-hospitalar e o chefe da equipa de desencarceramento. Quando se atua na criação de espaço: As ações devem seguir o plano estabelecido, que deve ser do conhecimento de toda a equipa; Devem ser tidos em conta o tempo e as necessidades. O objetivo será aliar a qualidade da manobra ao tempo disponível Qualitempo isto é, otimizar o tempo disponível face ao estado clínico da vítima, ou seja, o estado clínico da vítima influencia as técnicas e o espaço a criar. As técnicas de criação de espaço são as seguintes: Remoção do tejadilho (parcial/total); Abertura forçada da porta pela fechadura; Abertura forçada da porta pelas dobradiças. Levantamento do tablier; Afastamento do tablier; Abertura do painel lateral; Abertura da 3.ª porta; Abertura à retaguarda em concha; Abertura lateral em concha. A extração de vítimas é uma fase que requer a coordenação de um médico ou de técnico de emergência pré-hospitalar mais diferenciado. É essencial que as vítimas não sejam extraídas antes de serem prestados os cuidados necessários à sua estabilização. 7. Fase 6 - Extração A extração de uma vítima implica a comunicação permanente entre a equipa e o chefe. As ordens para movimentar a vítima devem ser definidas previamente, nomeadamente quanto à direção da movimentação e ao espaço que a vítima vai percorrer. É necessário garantir que toda a equipa compreendeu as indicações antes de movimentar a vítima. Na extração podem ser utilizadas as seguintes opções: Extração controlada; Extração rápida; Extração imediata. Fig. 5. Tipologias de extração. 13

14 A extração controlada é efetuada quando as condições clínicas da vítima permitem ter tempo para proceder à necessária criação de espaço e prestação dos cuidados pré-hospitalares adequados. A extração rápida efetua-se quando não é possível estabilizar o ABC da vítima no local, mas a situação permite criar algum espaço para se proceder à extração. A extração imediata é efetuada quando existe compromisso de ABC sem resolução (ex.: paragem cardiorrespiratória), pelo que a vítima tem que ser imediatamente removida do veículo para lhe serem prestados os cuidados pré-hospitalares adequados. A presença de perigo para a equipa de socorro ou para a vítima é também um indicador para este procedimento. A extração imediata deve ser: Executada de forma a prevenir novas lesões; Considerada como a última opção. Ter em atenção que não é possível de executar perante um encarceramento físico tipo II. 8. Fase 7 Avaliação e treino A avaliação deve ser efetuada, preferencialmente no local com todos os intervenientes, salientando-se: O que correu bem; O que fazer de forma diferente; Lições para o futuro. O treino deve contemplar os seguintes aspetos: Ser multidisciplinar; Recorrer a vítimas simuladas; Utilizar veículos deformados; Envolver comunicações. 9. Método SAVER aplicado aos veículos pesados Os veículos pesados de mercadorias, classificam-se da seguinte forma: Camião (com ou sem reboque); Semirreboque (trator e galera); Veículos especiais (ex: transporte de cavalos, transporte de ferro, gruas). Os veículos pesados de mercadorias possuem as seguintes características: Cabina avançada com zonas de deformação limitadas; Habitáculo reforçado; Revestimento da cabina (fibra de vidro, polyester); Dormitório na cabina; Estrutura da cabina reforçada; Dobradiças resistentes e de difícil acesso; 14

15 Airbags (opcional); Baterias (diferentes localizações); Depósitos de combustível (grande capacidade); Líquido de arrefecimento do motor (grande capacidade); Dispositivo de acoplamento (semirreboques); Sistema de travões (bloqueio do veículo). Um em cada onze acidentes fatais envolve veículos pesados de mercadorias, que envolvem uma grande quantidade de energia cinética. Quanto ao mecanismo de lesão, a maior probabilidade vai para o encarceramento físico tipo II. Na cabina dos veículos pesados de mercadorias podem identificar-se as seguintes partes: Barra de reforço Pilar A Coluna de direção Pilar B Barra de reforço Para-choques Degrau Fig. 6. Estrutura do veículo pesado de mercadorias. Na fase 1 reconhecimento, é necessário ter em conta o seguinte: Verificar o compartimento de carga (refrigeração); Desligar o motor (perguntar ao condutor se possível); Carga e documentação (em caso de dúvida confirmar pela guia de transporte); Veículo tombado NÃO abrir o compartimento de carga; Localizar as baterias; Confirmar a presença de outros passageiros (dormitório na cabina). Quanto à fase 2 estabilização e controlo de riscos, deve ser verificada a altura do veículo para identificar a necessidade de plataforma e, ainda, os perigos específicos na cabina, como: Máquina de café; Televisor; Ar condicionado/aquecimento; Circuito elétrico ( V); Armas de fogo carregadas. 15

16 Na fase 3 abertura de acessos, quanto à remoção de portas, ter em atenção: As dobradiças; O peso; O risco de queda (altura). Na fase 4 cuidados pré-hospitalares, é necessário avaliar os mecanismos de lesão - na generalidade lesões torácicas, abdominais e nos membros inferiores - e o espaço da cabina. Na fase 5 criação de espaço, o afastamento parcial do tablier, implica: Corte na barra de reforço do tablier; Colocar extensor-ram entre pilares em tensão; Corte inferior no pilar A; Corte superior no pilar A; Atenção às estruturas reforçadas. Por vezes, é necessário remover o tejadilho pela retaguarda. Na fase 6 extração, face aos condicionalismos da altura, as vítimas são imobilizadas em plano duro, em cima da plataforma, para se proceder à sua deslocação. 16

17 U N I D A D E M500U2 Operações de salvamento e desencarceramento SESSÃO 1 Estabilização de veículos PROGRAMA Sistemas de segurança ativos e passivos; Estrutura dos veículos ligeiros; Veículos diferenciados; Componentes dos veículos; Segurança na ação; Estabilização de veículos; Estabilização dos sistemas passivos de segurança. ObjetivoS ESPECÍFICOS No final da sessão os estagiários deverão ser capazes de: Identificar os sistemas de segurança de um veículo e a sua forma de funcionamento; Enumerar as diferentes partes de um veículo; Citar os procedimentos em acidente rodoviários com veículos de diferentes formas de propulsão; Definir os tipos de vidros existentes num veículo e as diferentes formas de os trabalhar; Definir os princípios da estabilização de veículos nas diversas posições; Citar o material de estabilização; Descrever os princípios de estabilização dos sistemas passivos de segurança. 17

18 1. Sistemas de segurança ativos e passivos Os veículos são concebidos por forma a garantir a máxima proteção possível aos seus ocupantes em caso de acidente, pelo que estão providos de sistemas de segurança, que podem ser: Fig. 7. Sistemas de segurança São sistemas de segurança ativos: ABS (Anti-lock Braking System); ASR (Anti-Slip Regulation); ESP (Electronic Stability Program). São sistemas de segurança passivos estáticos: Zonas de deformação; Sistemas defletores de energia; Estrutura que não permite a penetração do habitáculo; Bancos traseiros em HSLA. Quanto aos sistemas de segurança passivos dinâmicos, identificam-se: Sistemas de proteção lateral (SIPS side impact protection system); Sistemas de proteção da cabeça (HPS head protection system); Cortina de impacto lateral (ITS inflated tubeless structure). 2. Estrutura dos veículos ligeiros Nos veículos ligeiros podem identificar-se as seguintes partes: Fig. 8. Estrutura de veículo ligeiro. Fonte: adaptado de Volvo Car Group 18

19 De entre os veículos diferenciados, podem identificar-se os veículos ligeiros a gás natural, que é armazenado em reservatórios na bagageira. 3. Veículos diferenciados Nos veículos pesados de passageiros (autocarros), o reservatório encontra-se no tejadilho. Este tipo de veículos classificam-se em: Bi-fuel (gasolina e gás natural); Dual-fuel (gasóleo e gás natural); Dedicado (gás natural). Quanto aos veículos híbridos, elétricos e a combustível líquido, não se deve manusear o módulo de baterias. Os vidros que equipam os veículos podem ser do tipo laminado ou do tipo temperado. 4. Componentes dos veículos Para manusear os vidros, utilizam-se as seguintes técnicas: Quebrar (punção quebra vidros); Remover (cortando as borrachas); Cortar (serras adequadas). A quebra de vidros aplica-se ao vidro temperado. A remoção de vidros é feita através do corte das borrachas. Por seu lado, o corte de vidros é utilizado no vidro laminado. Os vidros são removidos para permitir o acesso e progredir na criação de espaço. Os airbags podem ser encontrados nos seguintes locais: Volante; Porta luvas; Portas; Encostos de cabeça; Junto aos pedais; Coluna do volante; Bancos; Pilares; Tejadilho. A ativação dos airbags tem as seguintes consequências: Ruído intenso (140 a 180 db); Pode induzir crise asmática (pós e gases); Queimaduras provocadas por partículas em combustão e por fricção; Lesões faciais provocadas por óculos ou pelas mãos; Penetração de corpos estranhos na boca; Fraturas dos pulsos provocadas pela projeção dos membros superiores; Lesões do ouvido interno provocadas pela onda de choque; 19

20 Possibilidade de lesões crânio-encefálicas e/ou vertebro-medulares como resultado da falha de contacto ou contacto parcial do airbag com o ocupante do veículo. Os pré-tensores dos cintos de segurança têm como finalidade fixar o ocupante do veículo ao banco no momento do embate. Existem dois tipos de pré-tensores dos cintos de segurança: Sistema mecânico; Sistema pirotécnico. Os pré-tensores dos cintos de segurança podem possuir limitador de força G, que tem como finalidade evitar que a energia libertada para o habitáculo no momento da colisão, seja absorvida pelo ocupante do veículo que se encontra fixo ao banco. Estes dois sistemas de segurança acionam a uma velocidade pré estabelecida: A menos de 35 Km/h, apenas o pré-tensor do cinto de segurança; Entre 35 a 45 Km/h, o airbag de pequeno volume + o pré-tensor do cinto de segurança; A mais de 45 Km/h, o airbag de grande volume + o pré-tensor do cinto de segurança. 5. Segurança na ação É essencial que o pessoal utilize o equipamento de proteção individual (EPI), incluindo capacete, proteção ocular, botas e luvas de trabalho sobre luvas de latex. Quem estiver no interior do veículo deve ser resguardado com a proteção maleável. Por outro lado, a proteção rígida deve ser sempre colocada entre o objeto a cortar e quem estiver dentro do veículo. 6. Estabilização de veículos A estabilização do veículo visa assegurar que a equipa ou a vítima não sofrem lesões durante a operação de desencarceramento. Antes de efetuar a estabilização é necessário garantir que está disponível equipamento suficiente. Na estabilização de veículos deve-se ter em atenção os seguintes pontos mínimos de estabilização: Veículo assente nas quatro rodas: quatro pontos de estabilização; Veículo tombado lateralmente: quatro pontos de estabilização; Veículo capotado: seis pontos de estabilização. Na estabilização podem ser utilizados os seguintes materiais e equipamentos: Calços, blocos e cunhas; Almofadas pneumáticas e macacos mecânicos; 20

21 Guincho manual (Tirfor) e cintas de lona; Barrotes ou escoras; Extensores. Na estabilização dos sistemas passivos de segurança, deve ser tido em conta o seguinte: 7. Estabilização de sistemas passivos de segurança Não colocar nada nem ninguém entre o airbag não ativado e a vítima; Ter atenção ao sistema de energia auxiliar, desligando a bateria quando possível; Ter atenção à desativação de todos os dispositivos elétricos e à ativação do sistema de alarme; Manter as seguintes distâncias mínimas de segurança na abordagem inicial: Passageiro: 90cm; Volante: 60cm; Lateral: 30cm. Desligar os equipamentos de comunicações; Aplicar a proteção do airbag; Avisar aquando da utilização de ferramentas hidráulicas em locais estratégicos. Com a leitura do acidente pretende-se determinar quais as possíveis lesões da vítima como resultado das forças e movimentos envolvidos e baseia-se na cinemática e na mecânica do movimento. Na leitura do acidente deve considerar-se: 8. Abordagem às vítimas encarceradas Leitura do acidente Pré-impacto; Impacto; Pós-impacto. Através da leitura do acidente e antes de tocar na vítima, é possível prever 90% das lesões, tendo em conta: O tipo de colisão; A possível velocidade; As deformações dos veículos; A utilização do cinto de segurança; A localização da vítima mais grave. Um corpo em repouso permanecerá em repouso e um corpo em movimento permanecerá em movimento a não ser que seja atuado por uma força exterior 9. Mecânica do movimento Isaac Newton 21

22 A energia não pode ser criada ou destruída, mas sim alterada na sua forma. A energia é transformada quando o movimento tem início ou é interrompido, podendo assumir a forma de energia mecânica, térmica, elétrica ou química. A conjugação entre a massa e a velocidade vai definir a energia cinética, que é igual a metade da massa vezes o quadrado da velocidade: Exemplo: E C = 1/2 m x v 2 Qual a energia cinética envolvida num embate sabendo que uma pessoa de 85 kg se desloca a 40 km/h? Resposta: E C = unidades de energia. Se aumentarmos a massa em 10 kg: (85kg+10kg) x 40Kg => 47,5kg x 1600km/h => E C = unidades de energia (+ 10,53%) Se aumentarmos a velocidade em 10 km/h: 85kg x (40km/h+10km/h) => 42,5kg x 2500km/h => unidades de energia (+ 156,25%) 10. Colisão nos acidentes rodoviários A energia libertada numa colisão é inicialmente absorvida pela estrutura do veículo. Se a quantidade de energia libertada for superior à capacidade de absorção das zonas de deformação do veículo, o resultado é a invasão do habitáculo. Quanto maior for a invasão do habitáculo, maior é a quantidade de energia transmitida à vítima. Na verdade, são quatro as colisões sofridas pela vítima: 1.ª colisão: veículo / vítima contra o obstáculo; 2.ª colisão: vítima contra o interior do veículo; 3.ª colisão: órgãos internos contra a estrutura óssea; 4.ª colisão: contra reação ao impacto. 11. Indicadores de gravidade A gravidade de uma colisão pode ser identificada através dos seguintes indicadores: Colisão a velocidade inferior a 35 km/h, sem cinto de segurança; Colisão a velocidade superior a 45 km/h, com cinto de segurança; Veículo afastado a mais de sete metros para além do ponto de colisão; Invasão do habitáculo pelas rodas ou motor; Deformação do volante; Deformação do habitáculo: Mais de 35 cm do lado da vítima; Mais de 50 cm do lado oposto; Recuo do eixo dianteiro do veículo; Marca no para-brisas (estrela), causada pela vítima; Cabelos e/ou sangue no espelho retrovisor; 22

23 Veículo capotado; Vítima projetada do veículo; Encarceramento físico do tipo II; Deformação do habitáculo na longarina, no tejadilho, no pilar B. O conceito de período de ouro refere que o tempo útil para o tratamento definitivo na unidade hospitalar varia de vítima para vítima, de acordo com as lesões apresentadas. 12. Prestação de socorro à vítima encarcerada A atuação pré-hospitalar é crucial neste processo. A avaliação e estabilização da vítima não deve exceder os 10 minutos. Na prestação de socorro à vítima encarcerada, devem ser seguidos os seguintes procedimentos: Verificar as condições de segurança; Avaliar o estado de consciência; Garantir a permeabilização da via aérea e estabilizar a coluna cervical; Pesquisar se a ventilação está presente e é adequada, se necessário administrar oxigénio; Pesquisar sinais de circulação, controlar qualquer hemorragia externa grave e pesquisar sinais evidentes de choque; Avaliar o nível de consciência; Expor a vítima, considerando a possibilidade de hipotermia. 23

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